terça-feira, 4 de outubro de 2022

PAIGC: Raimundo Pereira diz "estar preocupado com a falta de diálogo interno"

 PAIGC: Raimundo Pereira diz "estar preocupado com a falta de diálogo interno" e exige a realização do Congresso.

Raimundo Pereira um dos candidatos a liderança do PAIGC entegou hoje (04.10) uma carta  a Comissão organizadora do X Congresso Ordinário dos libertadores.👇

@Radio TV Bantaba  Oct 4, 2022

Leia Também:

O antigo Presidente de transição deposto pelo o golpe de Estado de 2012, depositou hoje a sua candidatura para liderar o PAIGC nos próximos quatro anos.

Perante jornalistas na sede dos libertadores em Bissau, Pereira aponta Diálogo interno para solucionar caso do militante Bolom Conté.

Rádio Jovem Bissau

Ministro do comércio e indústria acusa alguns operadores económicos por falta de vontade na estabil.

Ministro do comércio e indústria acusa alguns operadores económicos por falta de vontade na estabilização de preço dos produtos no mercado. 

Abas Djaló falava em Gabú durante o encontro que manteve segunda-feira 03.10.2022, com os comerciantes sobre subida constante de preço dos produtos da primeira necessidade.👇

 

@ Radio TV Bantaba  Oct 4, 2022

Burkina Faso: Manifestantes protestam contra visita de delegação da CEDEAO e França

Apoiantes da nova junta militar no poder protestam contra a CEDEAO e a França em Ouagadougou,Burkina Faso, 4 Outubro 2022

VOA Português  outubro 04, 2022

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chefia a delegação da CEDEAO

OUAGADOUGOU - Dezenas de pessoas manifestaram-se nesta terça-feira, 4, em Ouagadougou contra a visita de uma delegação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para avaliar a situação no Burkina Faso alguns dias após um segundo golpe militar em oito meses.

A delegação da CEDEAO é chefiada pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa.

Com bandeiras russas e palavras de ordem a favor de Moscovo, os manifestantes mostraram a sua hostilidade à CEDEAO e à França.

"Não à interferência da CEDEAO", "França fora", "Juntos, digamos não à França" e "Viva a cooperação Rússia-Burkina", foram algumas das palavras-de-ordem proferidas pelos manifestantes.

A delegação da CEDEAO chegou na manhã hoje ao país e deve reunir-se a qualquer momento com o novo homem forte do país, o capitão Ibrahim Traoré, soube a AFP junto de uma fonte oficial.

"Esta missão é um contacto com as novas autoridades da transição no quadro do acompanhamento que beneficia o nosso país", por parte dos seus vizinhos da África Ocidental, declarou em nota de imprensa o capitão Traoré, que destituiu na sexta-feira passada o tenente-coronel Paul -Henri Sandaogo Damiba, que também chegou ao poder através de um golpe militar em Janeiro.

Ibrahim Traoré lembrou na ocasião aos manifestantes que "todos os que praticarem actos susceptíveis de perturbar o bom funcionamento da missão da CEDEAO estarão sujeitos ao rigor da lei".

Antes da manifestação, pequenos grupos bloquearam estradas no centro de Ouagadougou para protestar contra a visita da delegação e pediram que as redes sociais fossem invadidas com mensagens hostis à Comunidade.

Durante o fim de semana, prédios diplomáticos e prédios representativos dos interesses da França foram atacados por manifestantes favoráveis ao capitão Traoré.

 Missão da CEDEAO ao Burkina Faso no âmbito da Presidência guineense da CEDEAO

GUERRA NA UCRÂNIA: A Europa vai enfrentar "riscos inéditos" nos seus fornecimentos de gás este inverno, depois de a Federação Russa ter cortado as suas exportações por gasoduto, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).

© Reuters

Por LUSA  03/10/22 

AIE. UE enfrenta "riscos inéditos" no fornecimento de gás este inverno

A Europa vai enfrentar "riscos inéditos" nos seus fornecimentos de gás este inverno, depois de a Federação Russa ter cortado as suas exportações por gasoduto, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).

A estes riscos junta-se uma potencial concorrência com a Ásia pelo gás transportado por navio, já escasso e caro.

A agência, baseada em Paris, adiantou no seu relatório trimestral que os membros da União Europeia poderiam ter de reduzir o seu consumo em até 13%, no caso de uma suspensão total do fornecimento proveniente da Federação Russa.

Muita desta redução do consumo teria de assentar no comportamento individual dos consumidores, como reduzir o aquecimento, bem como na conservação de energia por indústrias e serviços públicos.

A União Europeia decidiu na sexta-feira impor uma redução no consumo de eletricidade de cinco por cento durante as horas de maior consumo.

Apenas parte do gás russo continua a chegar à Europa, através de gasodutos que passam pela Ucrânia e Eslováquia pelo Mar Negro, via Turquia, para a Bulgária.

Duas outras rotas, sob o Mar Báltico para a Alemanha e através da Bielorrússia e Polónia, foram encerradas.

Outro desconhecido pode ser uma tardia vaga de frio invernal, que pode ser particularmente complicada, uma vez que as reservas de gás subterrâneas fluem mais vagarosamente no fim da época, devido à existência de menos gás e menos pressão nas cavernas de armazenamento.

A União Europeia tem a sua capacidade de armazenamento preenchida em 88%, acima do seu objetivo de 80% antes do inverno. Mas a AIE assume que seria preferível 90% no cenário de um corte de fornecimento pelos russos.

As empresas na Europa já estão a reduzir o seu consumo de gás, por vezes abandonando simplesmente atividades intensivas em energia, como a produção de aço ou fertilizantes, enquanto pequenas empresas, como padarias, estão a sentir agravamentos severos dos seus custos.

Os preços elevados do gás, que é usado para aquecer casas, gerar eletricidade e um conjunto de processos industriais estão a alimentar uma inflação de 10% nos 19 Estados membros da União Europeia que usam o euro e a minar tanto o poder de compra que vários economistas preveem uma recessão entre o fim deste ano e o início do próximo.

Os europeus estão a procurar compensar o problema com o fornecimento de gás russo com o recurso ao gás natural liquefeito, mais caro, importado por navio de países como EUA ou Qatar e por compras acrescidas à Noruega e ao Azerbaijão, importações estas que chegam por gasoduto.

O objetivo é impedir que os níveis de armazenamento desçam tanto que forcem os governos a racionar o gás para as empresas.

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa recebeu hoje em audiência o Encarregado de Negócios da Embaixada de Portugal, na pessoa do Cônsul, a quem entregou formalmente o documento do terreno cedido pela Câmara Municipal de Bissau para a Construção da Escola Portuguesa, no âmbito da cooperação bilateral.

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

O encontro serviu ainda para, a Chefe da Diplomacia abordar as  seguintes questões :

* Entrada em vigor da nova lei sobre facilitação de vistos;

* Os processos dos estudantes que continuam a aguardar visto, tendo em conta o início fas aulas; 

* As persistentes queixas sobre as dificuldades no processo de agendamento para os pedidos de vistos e autenticação.


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

França 🇫🇷!: Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, manteve um encontro com o seu homólogo Francês Emanuel Macron, para analisar a efetividade de sanções impostas pela CEDEAO.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, ENCONTRA-SE EM PARIS, ONDE MANTEVE NO ELISEU UM ENCONTRO DE TRABALHO COM O SEU HOMÓLOGO FRANCÊS EMANUEL MACRON, NUMA VIAGEM  QUE ESTÁ RELACIONADA COM A SITUAÇÃO PREVALECENTE NO MOMENTO ACTUAL EM BURKINA FASO E IGUALMENTE NO MALI E GUINÉ-CONAKRY.

O PRESIDENTE SISSOCO EMBALÓ DESDOBRA-SE EM INCESSANTES VIAGENS DE CONSULTAS COM VISTA A FAZER CUMPRIR AS RECOMENDAÇÕES SAÍDAS DA CIMEIRA DA CEDEAO REALIZADA EM ACCRA/GHANA E DE CONSEGUIR OBTER OS APOIOS POLÍTICOS DOS PAÍSES MEMBROS PERMANENTES DO CONSELHO DE SEGURANÇA.

03 de Outubro de 2022

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional /  Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló  

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O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló foi recebido ao início da tarde, no Eliseu, pelo Presidente Emmanuel Macron. © Presidência da República da Guiné-Bissau.

Texto por: RFI  03/10/2022

O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló, que assegura a presidência rotativa da CEDEAO, encontrou-se esta segunda-feira, 3 de Outubro, em Paris, com o homólogo francês, Emmanuel Macron, para analisarem a situação política no Burkina Faso, na sequência do golpe de Estado de sexta-feira.

O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló foi recebido ao início da tarde, no Eliseu, pelo Presidente Emmanuel Macron. O recente golpe de Estado no Burkina Faso terá sido um dos assuntos abordados pelos dois líderes políticos.

A Guiné-Bissau está preocupada com a situação política no Burkina Faso, palco de um golpe de Estado na sexta-feira passada. O capitão Ibrahim Traoré, de 34 anos, assumiu o poder que até então estava nas mãos de uma Junta Militar chefiada pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Paul-Henri Sandaogo Damiba Damiba tinha afastado do poder, em Janeiro deste ano, Marc Roch Kaboré, Presidente eleito, a quem acusa de inoperância perante os ataques de insurgentes fundamentalistas à população civil.

A chefe da diplomacia guineense, Suzi Barbosa, que também preside ao conselho de ministros da CEDEAO, viajou para Ouagadougou para se encontrar com os novos dirigentes da junta militar.

A Guiné-Bissau, que preside actualmente a CEDEAO, organiza nos próximos dias 13 e 14 de Outubro uma cimeira sobre Segurança na África Ocidental, em Dacar, Senegal,  um envento que poderá contar com a presença do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron. 

Cabo-verdianos com 3.600 bolsas para universidades no país e estrangeiro

© Lusa

Por LUSA  03/10/22

Cerca de 3.600 cabo-verdianos vão receber bolsas de estudo no ensino superior em Cabo Verde e em instituições estrangeiras suportadas pelo Estado, anunciou hoje o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na abertura do novo ano académico.

"A ação social escolar continuará a ser, também, a nossa aposta. Falo da ação social académica, das bolsas se estudos - neste ano letivo 2022/2023 são mais 1.200 novos bolseiros, totalizando 3.600, no país e no estrangeiro -, das residências para os estudantes, proporcionando mais e melhores condições a todos, e possamos ter estudantes com maior inclusão no ensino superior", afirmou Ulisses Correia e Silva.

O chefe do Governo, que participou, no campus da Universidade de Cabo Verde (UniCV) na Praia, na cerimónia de abertura do novo ano académico, afirmou que a educação, e particularmente o ensino superior, é "um setor estratégico para o desenvolvimento do país".

"Onde nos próximos tempos vai haver um forte investimento nas áreas da investigação, da ciência, para aumentarmos o nível da produção, quer da investigação aplicada, quer do conhecimento. O trabalho que vem sendo feito, e continuará a ser nossa aposta, é garantir a sustentabilidade das instituições do ensino superior com qualidade, com a criação de um quadro de políticas públicas, em diálogo e comparticipação com as instituições, as universidades e os institutos. Sabemos da situação de dificuldade que a maior parte vive e é preciso encontrar um quadro de solução", acrescentou.

Atualmente, o ensino superior em Cabo Verde está concentrado nas ilhas de Santiago (Praia e Assomada) e de São Vicente, cenário que o primeiro-ministro garantiu que vai mudar já durante este ano académico.

"Estamos já num processo, como orientação estratégica muito clara, de fazer com que o ensino superior chegue às ilhas, através da transformação digital, através de especializações, que possa aproveitar a vocação regional das ilhas", afirmou.

Acrescentou que o polo universitário de Geociências e Vulcanologia da UniCV na ilha do Fogo "está a ser preparado para ser implementado", e que o Instituto de Ciências Agrárias em Santo Antão "irá iniciar o seu funcionamento" neste ano académico.

"E outras situações serão analisadas para podermos chegar lá onde há necessidade e procura de ensino superior. Não, necessariamente, com a criação e construção de mais universidades nas ilhas, mas levar o ensino superior através da transformação digital, com aulas presenciais e à distância e criar um mecanismo que depende agora da capacidade de implementação das universidades", concluiu.


Leia Também: Primeiro campo de concentração em Cabo Verde à espera de ser museu

QUATRO PESSOAS PRESAS SOB SUSPEITA NO ENVOLVIMENTO DA MORTE DA ADOLESCENTE DE 17 ANOS

Por: Iaia Quadé  radiosolmansi.net

A Polícia Judiciária procedeu, hoje, a detenção 4 pessoas suspeitas no envolvimento da morte de um adolescente de 17 anos, ocorrida numa “barraca” de excisão na cidade de Buba, sul do país.

Esta informação foi avançada por uma pessoa que pediu anonimato, mas que nos garantiu que entre os presos estão 2 pessoas proprietários das ´barracas` e dois responsáveis pelos excisados (lambés) e que neste momento estão na esquadra da Polícia em Buba.

Estas 4 pessoas foram presas depois de muitas horas de audição e na sequência de uma ordem de prisão aos suspeitos, enquanto de apuram as causas da morte do adolescente que, segundo relatos, foi levado ao hospital e onde o médico apenas foi confirmar o óbito.

O caso criou polémica no seio da família da vítima e o pai pediu que seja feita a justiça. No mesmo dia, a RSM ouviu o médico que esteve de serviço e que recebeu o adolescente já morto, limitando a confirmar que a vítima chegou ao hospital já em cadáver e com ferimentos de catanas no corpo.

O clinico diz que não se pode confirmar a causa da morte sem uma autopsia, mas o certo é que a vítima apresentava hematomas e alguns sinais de tortura.

Enquanto isso, a mesma fonte contou ao repórter da RSM, que uma outra criança que também estava nas mesmas condições, e a receber tratamentos médico no hospital de Buba, está fora do perigo de vida até neste momento já teve alta médica.

Ainda na zona sul, houve uma outra operação policial, na sequência, disse uma outra fonte à RSM, uma rapariga de 13 anos que foi submetida ao casamento forçado, encontra-se já está nas mãos das autoridades policiais.

A força de segurança já está a tentar apurar a responsabilidade junto dos pais da vítima, mas não efetuou nenhuma detenção.

UCRÂNIA: Kyiv rompe novas defesas russas na região de Kherson

© Getty Images

Por LUSA  03/10/22 

As forças ucranianas romperam as defesas de Moscovo na região de Kherson, admitiram hoje militares russos, uma conquista que desfere um duro golpe numa das quatro regiões anexadas pela Rússia em pleno conflito.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconheceu que "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar na nossa defesa", acrescentando que as tropas russas continuam a tentar resistir à contra-ofensiva de Kyiv na região de Kherson.

Kherson é uma das quatro regiões anexadas por Moscovo na semana passada, após um referendo apressado orquestrado pelo Kremlin a que a maioria da comunidade internacional não reconhece validade.

A apropriação de zonas da Ucrânia pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ameaça levar o conflito para um nível mais perigoso, de que é sintoma o pedido da Ucrânia para aderir à NATO, logo a seguir ao anúncio das anexações.

No campo de batalha, os meios de comunicação social ucranianos destacaram hoje uma imagem de tropas ucranianas a exibir bandeiras na vila de Khreshchenivka, na região de Kherson, onde as tropas ucranianas aparentemente romperam as linhas russas.

De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas estão a tentar impedir as pessoas de abandonar a cidade de Kherson, facilitando apenas escassas permissões especiais para quem mostra intenção de sair.

Para o sucesso militar ucraniano nesta região, contribuíram os foguetes múltiplos HIMARS, fornecidos pelos EUA e que permitiram atingir repetidamente a ponte principal sobre o rio Dnieper, em Kherson, e uma barragem que serviu como uma segunda travessia principal.

Apesar dos ataques bem-sucedidos às linhas de abastecimento, as operações ofensivas ucranianas no sul foram mais lentas e menos bem-sucedidas do que no nordeste, já que o terreno aberto expõe facilmente as forças de ataque ao fogo de artilharia e aos ataques aéreos russos.

Ainda assim, especialistas em Defesa fiéis a Moscovo reconheceram que a Ucrânia tem soldados mais qualificados, apoiados por fortes unidades de tanques de guerra.

Um oficial russo instalado na região de Kherson, Kirill Stremousov, admitiu, num vídeo divulgado na Internet na manhã de hoje, que as forças ucranianas continuam a avançar, embora garanta que as forças de Moscovo continuam a resistir e que o "sistema de defesa da Rússia está a funcionar".

No domingo, a Rússia atacou a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros alvos, com 'drones', enquanto a Ucrânia retomava o controlo total de uma cidade estratégica do leste.

Num discurso esta madrugada, Zelensky referiu a libertação da cidade de Lyman, que os russos usaram como um importante centro logístico e de transporte na linha da frente, no nordeste da Ucrânia.

"A história da libertação de Lyman, na região de Donetsk, tornou-se popular nos 'media'. Mas o sucesso dos nossos soldados não se limita a Lyman", garantiu Zelensky.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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© Reuters

Notícias ao Minuto 03/10/22 

O anúncio deste segundo Memorando foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

A União Europeia assinou, esta segunda-feira, um novo pacote de apoio à Ucrânia no valor de cinco mil milhões de euros. 

O anúncio deste pacote de apoio financeiro foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

Dombrovskis referiu, no Twitter, que está “satisfeito em assinar [um] segundo Memorando de Entendimento com a Ucrânia desde que a Rússia começou sua guerra brutal”.

"Entregaremos a primeira parte em meados de outubro, as próximas duas partes no final do ano", explicou ainda o Comissário. 

O primeiro-ministro ucraniano Denys Shymal agradeceu a ajuda através de uma publicação feita no Twitter, em que se diz "grato" à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e Dombrovskis por "tal decisão".

NOVO DIRETOR-GERAL DAS CONTRIBUIÇÕES E IMPOSTOS, DGCI ENTRA EM FUNÇÕES

 Ministério das Finanças

O novo Diretor-geral das Contribuições e Impostos, DGCI, Henrique Horta iniciou formalmente esta segunda-feira, (03.10) as suas funções.

Presidiu a cerimónia de passagem de testemunha, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ, na presença dos Secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata e do Tesouro, Mamadu Baldé, respectivamente.

Também, assistiram o acto Secretário geral do Ministério das Finanças, Vençã Mendes, Director do Gabinete do Ministro das Finanças, Economista, Santos Fernandes e  altos funcionários da DGCI.

Na ocasião, o Ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, realçou as virtudes do DGCI cessante Danso Yala, defende a continuidade das reformas e mudanças no sector.

"Apelo maior empenho dos funcionários na mobilização  das receitas para o tesouro", referiu Ilídio Vieira TÉ, pedindo maior colaboração dos trabalhadores.

Novo Diretor-geral das Contribuições e Impostos, Henrique Horta substituiu no Danso António Yala.

GUINÉ-BISSAU: Mais de 2.800 professores da Guiné-Bissau, cuja contratação havia sido suspensa, foram reintegrados e já vão receber o salário de outubro, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense, em comunicado.

Por LUSA  03/10/22 

Governo da Guiné-Bissau reintegra mais de 2.800 professores

Mais de 2.800 professores da Guiné-Bissau, cuja contratação havia sido suspensa, foram reintegrados e já vão receber o salário de outubro, anunciou hoje o Ministério das Finanças guineense, em comunicado.

"O Governo ordenou no passado mês de setembro a suspensão de pagamento de salários aos professores novos ingressos referentes ao ano letivo de 2021/2022 num total de 2.849. Depois de apurar certas contratações irregulares, o Governo decidiu conceder ao Ministério da Educação o limite máximo de 15.000 professores efetivos, o que permitiu a reintegração daquele grupo de professores novos ingressos", refere-se no comunicado.

O Ministério das Finanças explica que nos últimos seis meses lançou, no âmbito da reforma do setor público acordada com o Fundo Monetário Internacional e outros parceiros, uma série de ações para corrigir e fazer um controlo rigoroso da massa salarial na Administração Pública.

"O Ministério das Finanças informa que aquele grupo de professores novos ingressos referidos vão começar a usufruir os seus ordenados a partir deste mês com execução retroativa dos sete meses atrasados e que serão pagos em cada remuneração corrente", refere-se.

No comunicado, o Ministério das Finanças salienta que "estão em curso pagamentos de dois meses dos sete em atraso àquele grupo de professores", acrescenta.

O Governo da Guiné-Bissau anunciou em setembro a suspensão dos contratos de novos ingressos no setor da saúde e educação.

Na semana passada, a Frente Social, que junta os dois sindicatos do setor da saúde e os dois sindicatos da educação, manifestaram-se em frente ao Palácio do Governo, em Bissau, contra a polémica suspensão dos novos ingressos, aumento do custo de vida, os subsídios milionários dos governantes e abuso de poder.

Em declarações aos jornalistas, Yoyo João Correia, presidente do Sindicato Nacional dos Enfermeiros, Técnicos de Saúde e Afins da Guiné-Bissau, disse esperar chegar a um acordo com o Governo antes da greve marcada para os setores entre 10 e 14 de outubro.


Justiça - Aberta enfermaria no Centro de Detenção da PJ de Bandim


 Bissau, 03 out 22(ANG) – A ministra de Justiça e dos Direitos Humanos, procedeu hoje a inauguração de uma enfermaria no Centro de Detenção da Polícia Judiciária(PJ), de Bandim.

Na ocasião, Teresa Alexandrina da Silva disse que, o acto insere-se nas actividades que a instituição que dirige está a levar a cabo no âmbito das comemorações do Dia Nacional da Justiça que se assinala no próximo dia 12 de Outubro.

A governante disse que já instituiram uma Comissão Organizadora do evento que está a trabalhar nesse sentido, na qual propuseram a realização de várias actividades dentre as quais a criação de uma enfermaria no Centro Prisional de Bandim.

“Quando assumimos o pelouro da Justiça, visitamos o Centro de Detenção de Bandim e ficamos muito sensibilizados com a situação que encontramos os prisioneiros”, disse.

Adiantou que, a partir da referida visita que efectuou em conjunto com o ministro de Saúde, o secretário de Estado do Tesouro e saíram com o propósito de trabalhar no sentido de minimizar algumas carências encontradas ao nível do Centro Prisional.

Teresa Alexandrina da Silva sublinhou que neste momento está na forja a elaboração de um Plano Nacional de Saúde para o sector de prisão que ainda não foi concluído e daí que decidiram com meios próprios iniciar com o projecto da enfermaria.

Perguntada se a iniciativa vai ser alargada para outros Centros Prisionais do país, a governante respondeu que sim, tendo em conta que a população prisional não se limita somente na capital Bissau, porque existe igualmente em Bafatá e Mansoa.

“Portanto o próximo passo, já dentro em breve vamos alargar a iniciativa para outros Centros Prisionais”, disse.

A enfermaria do Centro Prisional da PJ de Bandim vai contar com uma médica e um enfermeiro que serão os pessoais afectos aquela instituição judicial.

ANG/ÂC

GUERRA NA UCRÂNIA: Parlamento russo ratifica tratados de anexação de regiões ucranianas

© Reuters

Por LUSA  03/10/22 

A Duma, câmara baixa do parlamento russo, ratificou hoje os tratados de anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporijia, todas em território ucraniano, assinados na sexta-feira pelo Presidente Vladimir Putin.

As leis de ratificação foram votadas uma a uma e receberam o apoio unânime dos deputados russos, que aplaudiram o resultado da votação, realizada de modo eletrónico.

Putin formalizou na sexta-feira em Moscovo a anexação destas quatro regiões ucranianas, áreas parcialmente ocupadas pela Rússia no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

As quatro regiões representam cerca de 15% do território da Ucrânia, ou cerca de 100.000 quilómetros quadrados, um pouco mais do que a dimensão de países como a Hungria e Portugal ou um pouco menos do que a Bulgária, segundo a agência espanhola EFE.

A Federação Russa, que tem mais de 147 milhões de habitantes, ultrapassará os 150 milhões com estas anexações.

Uma grande parte dos países e das organizações da comunidade internacional condenou estas anexações, dizendo que são o resultado de "falsos referendos", comprometendo-se a não reconhecer qualquer validade a esta decisão.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,4 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Leia Também: Ucrânia. Kyiv diz manter ofensiva na região de Kherson, no sul do país

 Palavras para Quê...?

POLÍCIA JUDICIÁRIA ENCERRA MAIS DE QUARENTA FARMÁCIAS COM LICENÇAS FALSAS

Por pjguinebissau.com

A Polícia Judiciária (PJ) desencadeou a operação “HIGIA” que levou ao encerramento de mais de 40 farmácias em Bissau e no interior do país que funcionavam com licenças falsas.

A Diretora nacional Adjunta da PJ, Cornélia Vieira Té, explicou na sua declaração aos jornalistas que atualmente a polícia leva a cabo a nível de todo o país a operação denominada “HIGIA” focada aos estabelecimentos farmacêuticos, porque segundo a diretora, “há uma proliferação das farmácias no país a funcionarem com licenças falsas e no contrabando de medicamentos de origem duvidosa”.

Informou que no quadro da operação foram detidos altos funcionários do ministério da Saúde Pública ligados à autoridade reguladora das farmácias, bem como a inspeção geral das atividades em saúde (IGAS), por fortes suspeitas de corrupção, peculato, falsificação de documentos e usurpação de funções.

“Estamos a levar acabo esta operação “HIGIA”, porque estamos preocupados com grande proliferação das farmácias, a própria condição de importação, transporte e distribuição dos medicamentos. Em várias farmácias que passamos, constatamos algumas irregularidades em termos da legalidade, como também a entrada dos medicamentos junto das farmácias que é tão duvidosa, razão pela qual criamos uma equipa que está a trabalhar nesse assunto” sublinhou.

Vieira Té disse que a saúde pública está em primeiro lugar, sendo assim qualquer que possa consubstanciar indícios de criminalidade será objeto de pronta aturada investigação.

BRASIL - Os eleitores voltam as urnas no dia 30 de outubro para escolher entre Lula e Bolsonano.

Radio TV Bantaba

A atriz Babetida Sadjo, radicada na Bélgica, está no seu país natal, Guiné-Bissau, para tentar ajudar a internacionalizar o setor cinematográfico do país.

© Getty Images

Por LUSA  03/10/22 

Atriz guineense quer criar festival de cinema em Bissau

A atriz Babetida Sadjo, radicada na Bélgica, está no seu país natal, Guiné-Bissau, para tentar ajudar a internacionalizar o setor cinematográfico do país.

"Temos de empurrar o nosso país com a nossa cultura. Temos um povo maravilhoso, com o coração mais bonito do mundo", disse a atriz à Lusa que tem como "meta de vida" realizar "um grande festival de cinema" na Guiné-Bissau.

Em Bissau para "beber da cultura original" do país que pretende ajudar, Babetida Sadjo será a única atriz guineense com trabalhos publicados na plataforma Netflix, onde falou também em crioulo da Guiné-Bissau, numa produção belga.

Nascida em Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, em 1983, Babetida saiu do país com a família aos 12 anos para o Vietname e de lá para a Bélgica onde, em 2007 frequentou Arte Dramática, no Conservatório Real de Bruxelas.

Babedita iniciou o percurso artístico ainda em Hanói, no Vietname, no teatro escolar, género que continuou a desenvolver na Bélgica, já no âmbito profissional, antes de entrar para o mundo do cinema.

A atriz nascida na mesma terra do fundador das nacionalidades da Guiné-Bissau e Cabo Verde, Amílcar Cabral, considerou, em declarações à Lusa, que um dos pontos altos da sua carreira é a sua participação na série televisiva Into The Night.

Babetida lembra "com muito orgulho" o facto de ter falado o crioulo da Guiné-Bissau nessa série que contou com duas temporadas na primeira produção belga naquela plataforma de streaming.

"A cena em que falei o crioulo deu-se num momento em que os personagens tinham de falar a sua língua. Éramos de diferentes países. Disseram-me que a minha personagem tinha vindo da Bélgica. Disse-lhes que não. Que eu vim da Guiné-Bissau e falei por breves instantes o meu crioulo", enfatizou Babetida Sadjo.

A atriz guineense foi considerada pela rádio australiana Power100 uma das 100 personagens negras mais influentes da Lusofonia e ainda uma das mais proeminentes atrizes da sua geração, uma distinção feita pela plataforma cultural online Bantumen.

Mesmo com todas as distinções, Babedita disse que nunca se esqueceu das suas origens, procurando levar consigo o nome e a cultura da Guiné-Bissau.

Babetida está em Bissau para contactos com pessoas do mundo da sétima arte que a própria considera incipiente, mas "com um potencial enorme" e também com as autoridades às quais quer apresentar a ideia de um festival.

Paralelamente, a atriz nascida em Bafatá está em contactos com as mulheres para produzir e apresentar uma peça de teatro em Bissau e ainda a escrever o seu próximo filme, já que decidiu também contar histórias que a façam "beber da cultura" da Guiné-Bissau e mostrá-la ao mundo.

"Estou a andar por Bissau. No outro dia fui ao mercado do Bandim, fui à Chapa de Bissau e quando regressei ao hotel escrevi neste dia 10 páginas. É muito diferente escrever um filme sobre a Guiné-Bissau a partir da Bélgica por exemplo. Aqui sentes o cheiro dos locais, do ambiente, olhas e tocas nas pessoas", sublinhou Babetida Sadjo.

Longe da produção que passa na Netflix, apenas acompanhado de um familiar, Babetida diz que se sente à vontade nos locais onde tem visitado, ainda que praticamente ninguém a conheça naqueles meios.

"Tiro os saltos altos, tiro o bâton e essas coisas, ponho os meus chinelos no pé e visto uma roupa nossa e está tudo bem", observou a atriz, mãe de duas crianças que um dia gostaria de trazer à Guiné-Bissau sobretudo para conhecerem a sua Bafatá natal.

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Por LUSA 03/10/22 

Ministra da Guiné-Bissau no Burkina Faso no quadro da CEDEAO

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chega hoje ao Burkina Faso no âmbito de uma missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) para a paz e estabilidade no país, refere, em comunicado, a organização.

Segundo o comunicado, com data de domingo, Suzi Barbosa, que preside também ao conselho de ministros da CEDEAO, lidera uma missão que inclui o antigo Presidente do Níger e mediador da organização para o Burkina Faso Mahamadou Issoufou e o presidente da comissão, Omar Alieu Tuarey.

O comunicado assinado pelo presidente em exercício da CEDEAO e chefe de Estado da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, refere que a organização "continua a acompanhar com preocupação" a situação no país e felicita as várias partes por chegarem a um acordo para "evitarem confrontos violentos e um banho de sangue".

Umaro Sissoco Embaló pede também à população do Burkina Faso para resolver conflitos pelo "diálogo e não pela violência" e exige às autoridades do país o cumprimento dos compromissos assumidos com a CEDEAO.

Na sexta-feira, militares liderados pelo capitão Ibrahim Traoré, anunciaram que destituíram o tenente-coronel, Paul-Henri Sandaogo Damiba, líder da Junta Militar que, em janeiro passado, havia dado um golpe de Estado contra o Presidente eleito, Marc Roch Kaboré.

Damiba apresentou como motivo para a tomada do poder por militares por alegada incapacidade de Kaboré em lidar com a luta do país contra os jihadistas islâmicos e Traoré acusou o líder da Junta da mesma fraqueza.

No domingo, Paul-Henri Sandaogo Damiba aceitou afastar-se do poder.

INTELIGÊNCIA BRITÂNICA: "Temos de corrigir e não repetir": Putin reconhece erros da mobilização

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Notícias ao Minuto  03/10/22 

Relatório da Inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido destaca que o reconhecimento de falhas por parte da presidência russa denota "a disfunção da mobilização em sua primeira semana".

O novo relatório da Inteligência do Ministério da Defesa do Reino Unido destaca o reconhecimento de Vladimir Putin de erros cometidos com o anúncio da mobilização parcial, o que denota "a disfunção da mobilização em sua primeira semana". 

De acordo com a Inteligência britânica, o presidente russo dirigiu-se ao Conselho Nacional de Segurança russo no dia 29 de setembro, uma semana depois do anúncio que levou milhares a fugir do país, e assumiu "erros". 

"Muitas questões estão a ser levantadas durante a campanha de mobilização, e temos de corrigir prontamente os nossos erros e não repeti-los", terá dito o líder russo. 

Segundo a Inteligência, os russos "quase certamente recrutaram alguns funcionários que estão fora das definições reivindicadas por Putin e pelo Ministério da Defesa". Aponta também que as autoridades locais podem não ter ter claro qual o objetivo ou raciocínio da campanha de mobilização.  

O relatório indica ainda que pode estar a haver dificuldades em providenciar treino e em encontrar oficiais que liderem novas unidades militares.

BRASIL: Lula da Silva e Bolsonaro disputam 2.ª volta das presidenciais no Brasil

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Notícias ao Minuto  03/10/22 

O candidato Luís Inácio Lula da Silva e o atual chefe de Estado brasileiro vão disputar a segunda volta das eleições presidenciais do Brasil, que decorre a 30 de outubro.

Segundo os dados oficiais, Lula da Silva obteve 47,85% dos votos na primeira volta enquanto Bolsonaro teve 43,70%, quando estão contabilizadas 96,93% das secções eleitorais.

Com estes resultados parciais, a eleição está agora "matematicamente definida" e obriga a uma segunda volta, pode ler-se na página eletrónica em que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está a divulgar os resultados parciais.

Para além de Lula da Silva e Bolsonaro, os 156 milhões de eleitores chamados às urnas tiveram a possibilidade de votar em Ciro Gomes, Simone Tebet, Luís Felipe D'Ávila, Soraya Tronicke, Eymael, Padre Kelmon, Leonardo Pericles, Sofia Manzano e Vera Lúcia como candidatos às presidenciais brasileiras.

domingo, 2 de outubro de 2022

BRASIL: Bolsonaro lidera intenções de voto (com 2% das urnas apuradas)

© Lusa

Por LUSA  02/10/22 

O candidato Jair Bolsonaro lidera as intenções de voto nas eleições presidenciais, com 48,37% dos votos, seguido de 41,37% de votos de Lula da Silva, quando estão contados 1,08% dos votos válidos.

Depois, bem mais atrás, está Simone Tebet, com 5,22%, e Ciro Gomes, com 3,64%, que também concorrem às eleições presidenciais no maior país lusófono.

Os primeiros números do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) começaram a ser divulgados assim que as urnas fecharam, e revelam ainda apenas 1% dos votos já contabilizados, pelo que são apenas uma primeira indicação.

As urnas de voto fecharam hoje às 17h00 (21h00 em Lisboa) no Brasil, numas eleições gerais altamente polarizadas entre o Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, e o ex-chefe de Estado Lula da Silva.

Em Lisboa, as urnas fecharam pelas 20g00, após o encerramento ser prolongado devido à forte afluência.

No Brasil, a votação pode continuar em mesas de voto onde ainda haja pessoas na fila para votar depois da hora de encerramento.


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IIº Congresso do MADEM-G15, Apresentação das Resolução finais

 Radio TV Bantaba

Primeira declaração do Braima Camara à Imprensa após a sua reeleição ao coordenador nacional do MADEM-G15



 Radio TV Bantaba 

GUINÉ-BISSAU: Encerramento IIº Congresso do Movimento para Alternância Democrática, Braima Camará reeleito Coordenador nacional do MADEM-G15 para um mandato de quatro anos.

Radio TV Bantaba 

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Por LUSA  02/10/22

O coordenador nacional do Movimento para a Alternância Democrática da Guiné-Bissau (Madem-G15) afirmou, este domingo, que a "hora da mudança chegou" e apelou aos militantes para trabalharem para que o partido vença as eleições legislativas de 18 dezembro.

"Lanço um grande apelo a todos os congressistas e todos os militantes do partido para que cada um de nós passe a mensagem no seu bairro ou tabanca, setor e região, de que chegou a hora da mudança e que o Madem-G15 conta com cada guineense para contribuir para a alternância democrática e dar a vitória ao Madem-G15 nas próximas eleições legislativas de 18 de dezembro", disse Braima Camará.

O coordenador nacional do Madem-G15 discursava na sessão de encerramento do segundo congresso do partido, que decorreu entre sexta-feira e hoje e ficou marcado pela morte do presidente honorário Luís Oliveira Sanca.

Braima Camará explicou que o Madem-G15 precisa de vencer para concertar o país, para que seja uma "terra boa para todos os seus filhos".

"Essa é a razão fundamental da existência do Madem-G15 e isso explica a razão da adesão incondicional dos filhos da Guiné-Bissau nas estruturas do partido, porque há uma vontade de mudar a Guiné-Bissau, Madem-G15 encarnou essa vontade e por assume a responsabilidade de conduzir os destinos desta terra nos próximos anos", afirmou Braima Camará, que foi este domingo reeleito coordenador nacional por mais quatro anos.

Dedicado ao tema "Consolidar o partido, promover a unidade nacional e desenvolver a Guiné-Bissau", o congresso, que termina este domingo, reuniu mais de dois mil delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, desde sexta-feira, para escolher a sua nova liderança e definir estratégia para as legislativas antecipadas, marcadas para 18 de dezembro.

Braima Camará, que liderou o partido desde a sua criação, em 2018, e que conseguiu ser o segundo mais votado nas legislativas de 2019, foi o único a anunciar oficialmente a sua candidatura.

BURKINA FASO: Líder da Junta de Burkina-Faso apresenta finalmente a demissão após golpe

© Lusa

Por LUSA  02/10/22 

O líder da Junta Militar em Burkina-Faso, Paul-Henri Sandaogo Damiba, apresentou finalmente a sua demissão, depois de ter recusado a renúncia na sequência do golpe de Estado da passada sexta-feira.

Ouagadougou, 02 out 2022 (Lusa) -- O líder da Junta Militar em Burkina-Faso, Paul-Henri Sandaogo Damiba, apresentou finalmente a sua demissão, depois de ter recusado a renúncia na sequência do golpe de Estado da passada sexta-feira.

A saída de Damiba fora exigida na capital, Ouagadougou, por centenas de manifestantes que se pronunciaram a favor da chegada do poder do capitão Ibrahim Traoré, que se autoproclamou novo líder da Junta Militar.

Após a mediação entre os dois rivais, conseguida por líderes religiosos e comunitários, "o próprio Presidente Paul-Henri Sandaogo Damiba propôs a sua renúncia, para evitar confrontos com graves consequências humanas e materiais", pode ler-se num comunicado de imprensa assinada por várias figuras relevantes do Burkina-Faso.

Em Ouagadougou, a tensão tem sido elevada, desde que soldados liderados por Traoré anunciaram a deposição da Junta Militar, mas Damiba começou por recusar apresentar a sua renúncia.

No sábado, Damiba pediu aos autores do golpe de Estado para "evitar uma guerra fratricida, de que o Burkina Faso não precisa", alegando os problemas associados a atos de violência 'jihadista' que assola o país desde 2015.

Num comunicado de imprensa este domingo divulgado pelos militares pró-Traoré, informa-se que o capitão passa, desde este dia, a ser "responsável pelo tratamento dos assuntos atuais, até à tomada de posse do Presidente que venha a ser designado pelas forças vivas da nação".

O comunicado não indica a data para essas eleições.

Num discurso proferido perante cerca de 30 diretores de diversos ministérios, Traoré pediu desculpas pelo incómodo provocado em Ouagadougou pelos soldados por si liderados, nas últimas horas.

"Aconteceu porque algumas coisas não estavam a funcionar bem", explicou o novo líder da Junta Militar.

Algumas dezenas de manifestantes apoiando Ibrahim Traoré reuniram-se no exterior da Embaixada francesa em Ouagadougou, incendiando barreiras de proteção e atirando pedras para dentro do edifício diplomático, onde se posicionavam militares franceses.

Num comunicado de imprensa lido por um dos seus familiares, Traoré, que estava ao seu lado, pediu aos manifestantes para que evitem "qualquer acto de violência e vandalismo (...) contra a Embaixada francesa ou contra a base militar francesa" em Ouagadougou.

Esta reação popular deve-se ao facto de muitos manifestantes pedirem a saída de Damiba, mas também o fim da presença militar francesa no Sahel, bem como da cooperação militar com a Rússia.

A influência de Moscovo tem crescido em vários países africanos de língua francesa nos últimos anos, particularmente no Mali e na República Centro-Africana.

O tenente-coronel Damiba, agora oficialmente deposto, também chegou ao poder, em janeiro, num golpe de Estado que derrubou o Presidente Roch Marc Christian Kaboré, acusado de ineficácia no combate à violência 'jihadista'.


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