Tobias Rasmusser |
“Constatamos que a fraca campanha da comercialização da castanha de caju teve um impacto negativo na economia guineense cujo crescimento ficou a quem dos níveis que marcaram anos anteriores “,disse.
O chefe da missão do FMI informou ainda que em termos das finanças públicas ouve também uma quebra nas receitas e como consequência uma pressão sobre o défice orçamental, salientando que trocaram impressões com as autoridades guineenses sobre as medidas que devem ser tomadas para ir contra essa pressão, bem como reforçar as receitas públicas.
Segundo Tobias Rasmusser tais medidas incluemm, por exemplo, o reforço dos mecanismos de cobrança coerciva de impostos atrasados das empresas ao tesouro, frisando que, se estas medidas foram implementadas poderão ajudar a reduzir a pressão sobre o défice orçamental.
“Continuaremos a trabalhar com o Governo para a implementação destas medidas, e também na preparação do Orçamento para 2019. Já se preparou um diploma em matéria fiscal a ser submetido a Assembleia Nacional Popular. Uma vez aprovado reforça a administração fiscal e consequentemente a cobrança das receitas”, assegurou.
Questionado sobre os números da baixa da economia em consequência da fraca comercialização de caju deste ano, o chefe de missão do FMI, frisou que ao abrigo do programa, havia para o primeiro trimestre de 2018 uma meta de arrecadação de receita fiscal que ficou dez por cento abaixo da meta estabelecida.
Falando do aumento de salário na função pública prevista para mês de Setembro disse que devia ser inscrito no Orçamento para 2019.
Disse que este aumento traduz, de alguma forma, o aumento de custos razão pela qual diz que há que ver como tratar este aumento de custos, e contrabalançado em sede do projecto de orçamento para o próximo ano que ainda não está em avaliação.
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