domingo, 12 de fevereiro de 2023
Ministro de estado de Agricultura e desenvolvemento Rural Aladje Botche Cande procedeu hoje (11.02.), em Mansôa na aldeia de N'GHANHE o lançamento da campanha Nacional de vacinação de animais 2022 _ 2023
sábado, 11 de fevereiro de 2023
SISMO NA TURQUIA: Sobe para 25.000 o número de mortos após terramoto na Turquia
POR LUSA 11/02/23
O número de mortos provocados pelos devastadores sismos que atingiram a Turquia e a Síria, na segunda-feira, ascende aos 25 mil, dos quais quase 22 mil foram contabilizados apenas em território turco, noticiou a agência EFE.
Com esta nova contagem, o número de feridos subiu para 85.380 nos dois países.
O Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, anunciou que o número de mortos na Turquia subiu para 21.848, enquanto o número de feridos é de 80.104.
Na contagem na Síria pouco mudou em relação aos números apresentados na véspera, tanto pelo governo do Presidente Bashar al-Assad quanto pelo grupo de resgate Capacetes Brancos, que atua em áreas de oposição ao regime no noroeste do país.
O número de mortos na Síria é de 3.553, dos quais 2.166 registaram-se nas zonas rebeldes.
Na Turquia, apesar de as equipas de resgate continuarem a trabalhar, nas últimas 24 horas apenas 67 pessoas foram encontradas com vida, incluindo um bebé de dois meses, enquanto o número de cadáveres recuperados sob os escombros está a crescer.
Mais de 13 milhões de pessoas viviam na área afetada em solo turco em dez províncias e teme-se que milhares de vítimas ainda se encontrem debaixo dos escombros.
Entre os sobreviventes, a situação é muito complicada. Um milhão de pessoas ficaram desalojadas - segundo dados oficiais - numa grande área do sudeste do território turco, que é maior que um país como Portugal.
Por outro lado, na Síria, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que mais de cinco milhões de pessoas foram afetadas em todo o país pelos sismos, enquanto mais de 300.000 "ficaram desalojadas" em apenas duas das províncias atingidas pelos terramotos.
Nas áreas opositoras do noroeste sírio, os Capacetes Brancos declararam hoje o fim das operações de busca por sobreviventes, depois de não encontrarem sinais de vida debaixo dos escombros desde quinta-feira.
Nessas zonas, chegou hoje um comboio com ajuda humanitária das Nações Unidas através de uma passagem fronteiriça com a Turquia, no terceiro carregamento enviado desde o sismo de segunda-feira e o primeiro com abastecimentos específicos para os afetados pelo sismo.
O primeiro comboio de ajuda humanitária da ONU chegou ao noroeste da Síria na última quinta-feira, quase quatro dias após os sismos que devastaram a região.
A Síria e a Turquia foram atingidas, na madrugada de segunda-feira, por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
GUERRA NA UCRÂNIA: Líder do Grupo Wagner diz que guerra pode durar mais dois anos
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Notícias ao Minuto 11/02/23
Se objetivos se estenderem ao rio Dnipro, guerra pode perdurar durante, pelo menos, mais três anos, diz o líder do grupo mercenário Wagner.
O líder do grupo mercenário Wagner disse, numa rara entrevista citada pela Reuters, que Moscovo pode demorar até dois anos para controlar todas as regiões do leste da Ucrânia, um dos principais objetivos de guerra do Kremlin.
Yevgeny Prigozhin afirmou que o plano da Rússia passa por controlar totalmente as regiões de Donetsk e Luhansk, que o Kremlin reconheceu como repúblicas da Rússia.
"Pelo que entendi, precisamos de isolar as repúblicas de Donetsk e Luhansk e, em princípio, isso vai agradar a todos por enquanto", disse o líder mercenário ao 'blogger' militar russo Semyon Pegov, num vídeo publicado na sexta-feira. Esta ação, avançou, pode demorar entre um ano e meio e dois anos.
"Se tivermos que chegar ao [rio] Dnipro, levará cerca de três anos", acrescentou Prigozhin, referindo-se a uma área maior que se estenderia até o vasto rio que corre de norte a sul dividindo a Ucrânia.
Na mesma entrevista, o líder do grupo Wagner disse ser fulcral ocupar a cidade ucraniana de Bakhmut, que tem sido fustigada com ataques russos nos últimos meses.
A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, causando a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, de acordo com os mais recentes dados da ONU. Segundo os mesmos dados, já morreram, pelo menos, 7.155 civis, aos quais se juntam 11.662 feridos.
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EUA: Conheça Paul Alexander, o homem que vive há 70 anos num 'pulmão de aço'... O homem, de 76 anos, desafiou as probabilidades e tem sobrevivido graças ao equipamento.
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Notícias ao Minuto 11/02/23
Quando o norte-americano Paul Alexander tinha apenas 6 anos de idade, em julho de 1952, foi-lhe diagnosticada poliomielite, uma infeção viral grave que pode afetar a medula espinhal, obrigando-o a passar a viver dentro de um 'pulmão de aço', paralisado do pescoço para baixo.
A esperança dos médicos não era muita, mas o homem de Dallas atirou as probabilidades pela janela fora e perdurou até aos nossos dias, atualmente com 76 anos de idade.
É, aliás, um recorde do Guinness, que considerou que Alexander é o homem que mais tempo viveu nessas condições.
Estes equipamentos consistem numa câmara selada equipada com uma bomba que aumenta e diminui a pressão do ar no interior. O paciente é colocado na câmara com a cabeça e o pescoço de fora através de uma vedação hermética e o aumento e a diminuição da pressão dentro da câmara expandem e contraem os seus pulmões, permitindo que continuem a funcionar corretamente, ainda quando os músculos do peito falham.
“Perdi tudo: a capacidade de me mexer, as minhas pernas não me seguravam e depois não conseguia respirar”, disse Paul, que não abandonou, no entanto, os sonhos de se tornar advogado.
Foi o primeiro aluno a formar-se numa escola secundária do Texas sem frequentar as aulas presencialmente e, mais tarde, formou-se na Universidade do Texas em 1978. Em 1984, conquistou ainda o grau de Doutor em Direito em 1984, exercendo a advocacia durante longos anos e administrando o seu próprio escritório de advogados.
Citado pelo The Mirror: “Faço a mesma coisa que toda a gente faz. Acordo, lavo a cara, escovo os dentes, faço a barba, tomo o pequeno-almoço... só preciso de um pouco mais de ajuda para fazer isso.”
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PENTÁGONO: Federação Russa perdeu metade dos carros de combate na Ucrânia
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POR LUSA 11/02/23
Metade dos carros de combate pesados russos foi destruída ou capturada na Ucrânia, estimou sexta-feira uma dirigente do Pentágono.
A Federação Russa "provavelmente perdeu metade da sua principal reserva de carros de combate em confrontos e capturas pelos ucranianos", disse Celeste Wallander, durante um evento em linha para o Center for a New American Security.
Esta estimativa de Wallander, que não avançou números sobre aquela perda de carros de combate, é feita quando a Ucrânia recebe promessas do envio destes carros por Estados ocidentais.
O Reino Unido indicou que os seus carros Challenger 2 serão entregues em março, a Alemanha e outros anunciaram a entrega dos Leopard 2 até abril e os EUA devem enviar depois Abrams.
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EUA lançam míssil balístico intercontinental desarmado em teste de defesa
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POR LUSA 11/02/23
Um míssil balístico intercontinental desarmado foi lançado desde a Califórnia para testar o sistema de defesa, revelou esta sexta-feira o Comando de Ataque Global da Força Aérea dos Estados Unidos.
O míssil Minuteman III descolou da Base da Força Espacial de Vandenberg às 23h01 de quinta-feira (07h01 de sexta-feira em Lisboa) e o seu veículo de reentrada viajou cerca de 6.800 quilómetros sobre o oceano Pacífico até Kwajalein Atoll, nas Ilhas Marshall, explicou a Força Aérea norte-americana em comunicado.
Embora este teste ocorra durante um momento de tensão nos EUA, perante os testes de mísseis da Coreia do Norte e o voo de um "balão-espião" chinês pelo território norte-americano, a Força Aérea assegurou que este se tratou de um lançamento de rotina.
"Estes testes ocorreram mais de 300 vezes antes, e este teste não é o resultado dos eventos mundiais atuais", sublinhou a força norte-americana no comunicado.
O sistema Minuteman III está em serviço há décadas e a Força Aérea dos EUA planeja substituí-lo por um novo míssil chamado Sentinel.
"Até que a capacidade total seja alcançada, em meados da década de 2030, a Força Aérea está empenhada em garantir que o Minuteman III continua a ser um dissuasor viável", destacou ainda.
Argentina preocupada com entrada de mulheres russas para dar à luz
© Lusa
POR LUSA 11/02/23
A Argentina está preocupada com o número de mulheres russas grávidas que entraram recentemente no país para dar à luz e obter um passaporte, alegando que três espiões russos detidos na Eslovénia eram cidadãos argentinos.
As autoridades de imigração proibiram esta semana seis mulheres russas grávidas de entrarem na Argentina - três na quarta e três na quinta-feira - que alegaram serem turistas, disse a diretora nacional de migração argentina, Florencia Carignano.
"A quantidade realmente é muito grande a cada dia. Só ontem à noite no último voo da Ethiopian [Airlines] entraram 33 cidadãs russas grávidas de aproximadamente 32, 33 e 34 semanas", disse Carignano, a uma televisão local.
Em 2022, 21.757 cidadãos russos entraram na Argentina, incluindo cerca de 10.500 mulheres grávidas e "os números aumentaram nos últimos meses", disse Carignano. "Nos últimos três meses, 5.819 mulheres que estavam para dar à luz entraram" na Argentina, revelou.
Algumas das seis mulheres a quem foi recusada a entrada esta semana, e que ficaram detidas no Aeroporto Internacional de Ezeiza, nos arredores de Buenos Aires, iniciaram processos judiciais.
"Essas mulheres, que não cometeram um crime, que não infringiram qualquer lei migratória, estão a ser privadas ilegalmente da sua liberdade", disse Christian Rubilar, advogada que representa três das seis mulheres.
Qualquer pessoa nascida em solo argentino recebe imediatamente a cidadania e ter um filho argentino acelera o processo de cidadania para os pais.
A justiça está a investigar se há algum tipo de organização criminosa a trazer mulheres russas para a Argentina, país que permite a entrada sem visto de cidadãos russos e que tem um sistema nacional de saúde gratuito para os argentinos.
A advogada Christian Rubilar acredita que existem criminosos que "estão a defraudar as pessoas [grávidas russas], aproveitando-se do desespero da guerra" na Ucrânia.
"Não temos nenhum problema com pessoas de qualquer nacionalidade que queiram vir morar na Argentina, que queiram criar os seus filhos aqui, que queiram investir na Argentina. O problema é que essas pessoas vêm, saem com passaporte e não voltam para a Argentina", disse Florencia Carignano.
No final de janeiro, as autoridades da Eslovénia detiveram três alegados espiões russos, com passaportes argentinos.
"Essas pessoas certamente vieram para ter filhos na Argentina", disse Florencia Carignano.
"Se não começarmos a controlar a quem damos passaportes, o que vai acontecer a nós, argentinos, é que vão começar a pedir vistos em todos os lugares e o passaporte não terá mais a confiança que tem em outros países", acrescentou, lembrando que os argentinos podem entrar em 171 países sem visto.
Mais de 24 mil mortos no sismo na Turquia e na Síria
Por cnnportugal.iol.pt, 11/02/23
Operações de resgate após o sismo em Kahramanmaras, na Turquia (EPA)
Equipas de emergência resgataram este sábado várias pessoas que estiveram soterradas sob escombros, em diferentes cidades da Turquia, durante mais de 120 horas
Mais de 24 mil pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira o sul da Turquia e a Síria, segundo balanços oficiais divulgados este sábado.
De acordo com a Afad, organismo de socorro turco, 20.665 cadáveres foram, até agora, retirados dos escombros na Turquia, e 3.553 corpos foram contabilizados na Síria, indica um balanço também oficial.
Estes números elevam para 24.218 o total de mortos nos dois países atingidos por um terramoto de magnitude 7,8 na escala de Richter, a que se seguiram várias réplicas, uma das quais de magnitude 7,5.
Equipas de emergência resgataram este sábado várias pessoas que estiveram soterradas sob escombros, em diferentes cidades da Turquia, durante mais de 120 horas.
Masallah Çiçek, uma mulher de 55 anos, foi resgatada com vida esta madrugada das ruínas do seu apartamento em Diyarbakir, no sudeste da Turquia, 122 horas após o terremoto.
A agência de notícias oficial turca Anadolu disse que a mulher estava ferida e foi hospitalizada, enquanto as equipas de resgate continuaram os trabalhos em busca de um outro possível sobrevivente sob os escombros do mesmo prédio.
Outro resgate foi transmitido ao vivo pelos canais de televisão turcos de madrugada, quando uma outra mulher, Violet Tabak, de 70 anos, foi retirada com vida de um prédio desabado em Kahramanmaras, no sul do país, 121 horas após o sismo.
No entanto, as esperanças de encontrar mais sobreviventes vão diminuindo a cada minuto que passa e os trabalhos de resgate já pararam em algumas áreas, com as equipas a começarem a remover os escombros.
A Afad, sob a tutela do Ministério do Interior da Turquia, indicou que cerca de 160 mil membros de equipas de busca e salvamento – incluindo equipas internacionais e ONG – estão a trabalhar nas áreas afetadas.
A equipa portuguesa de 53 elementos enviada para a Turquia já está a operar nas missões de busca e salvamento no país, avançou na sexta-feira o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.
O subsecretário-geral para os Assuntos Humanitários e Coordenador de Socorro de Emergência, Martin Griffiths, anunciou hoje uma doação especial de 25 milhões de dólares (23,3 milhões de euros) para reforçar os esforços de socorro na Síria.
Os recursos, provenientes do Fundo Central de Resposta a Emergências das Nações Unidas, vão tentar responder às necessidades mais urgentes das centenas de milhares de pessoas afetadas pelos terremotos, disse a ONU num comunicado.
Griffiths está em Gaziantep, no sul da Turquia, e desloca-se no domingo a Aleppo, no noroeste da Síria.
O Governo sírio anunciou na sexta-feira que vai aceitar ajuda internacional que será enviada para zonas controladas por forças rebeldes a partir de áreas sob o seu controlo.
Pyongyang - Desfile militar marcando o 75º aniversário do Exército do Povo da Coreia
Por Agência Central de Notícias da Coreia
O desfile militar dedicado ao 75º aniversário da fundação do Exército do Povo da Coreia (EPC) foi realizado em 8 de fevereiro na Praça Kim Il Sung, na capital Pyongyang da República Popular Democrática da Coreia.
Kim Jong Un, Secretário-geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, inspecionou a guarda de honra do EPC e as bandeiras das principais unidades das forças armadas da RPDC.
Membros da Organização Infantil a presentearam com buquês de flores.
Quando o hino nacional da RPDC soou, a bandeira nacional foi hasteada. Fogos de artifício estouraram e incontáveis balões de borracha subiram ao céu. 21 tiros de salva foram disparados ao som da música "Nossa pátria gloriosa".
O marechal Ri Pyong Chol revisou as unidades do desfile e o desfile do exército começou.
As colunas do corpo do exército passaram, prontas para a batalha no posto avançado de defesa da pátria. Seguiram-se as colunas das forças navais e aéreas, assim como as colunas das forças estratégicas simbolizando a força irredutível das forças armadas da nossa República e das operações especiais.
Em seguida foi o voo de desfile da Força Aérea Juche. Uma formação de aviões representando a estrela de cinco pontas e o número "75" passou pelo céu da praça, disparando saraivadas deslumbrantes.
As colunas simbolizando as unidades motorizadas da época da Guerra de Libertação da Pátria (1950~1953) entraram na praça, encabeçadas pela coluna de carroças carregadas com metralhadoras pesadas que cuspiram contra o inimigo nas batalhas de altura 351 e a de 1211, entre outras a coluna de motocicletas, a de canhões antitanque, a de canhões e a de tanques.
Seguiram-se as colunas das principais armas do EPC, demonstrando a modernidade e o poder da capacidade de defesa nacional, incluindo a coluna de tanques principais, a de canhões, a de mísseis táticos, a de mísseis de cruzeiro de longo alcance, as de unidades responsáveis pelo emprego de armas nucleares táticas e de mísseis balísticos intercontinentais.
MICROSOFT: Bill Gates: A ChatGPT "vai mudar o novo mundo"
© Getty Images
Notícias ao Minuto 10/02/23
A Microsoft anunciou que a tecnologia da OpenAI vai estar integrada no motor de busca Bing.
O filantropo e cofundador da Microsoft, Bill Gates, deu uma entrevista ao jornal alemão Handelsblatt (via Olhar Digital) onde se mostrou muito entusiasmado com a integração da tecnologia de Inteligência Artificial (IA) ChatGPT nos serviços da empresa.
“Até agora a IA conseguia ler e escrever, mas não conseguia entender o conteúdo. Os novos programas como o ChatGPT tornarão muitos trabalhos de escritório mais eficientes, ajudando a escrever faturas ou cartas. Isso vai mudar o nosso mundo”, afirmou Gates.
Recordar que a Microsoft anunciou recentemente a integração da tecnologia de IA da OpenAI no motor de busca Bing, com a qual a empresa espera rivalizar com o motor de busca da Google.
Leia Também: IA pode ser perigosa? Líder da Microsoft está cauteloso
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023
Já deu início a campanha de produção de arroz durante a época seca em bolanhas irrigadas em todo o país. O Ministro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural Aladje Botche Candé abriu a campanha no Centro de Pesquisa Orizicola de Contubuel, após a visita ao Centro Orizicola de Produção e Multiplicação de Sementes.
Presidente da República da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO deslocou-se hoje para a República Federativa da Nigéria na sua qualidade de Presidente da CEDEAO para discutir com as autoridades nigerianas questões que se prendem com as próximas eleições presidenciais e legislativas que terão lugar ainda neste mês de Fevereiro.
GUERRA NA UCRÂNIA: Banco Mundial dá 50 milhões para reparar rede de transportes
POR LUSA 10/02/23
O Banco Mundial anunciou hoje a aprovação de um novo projeto de reparação da rede de transportes da Ucrânia, ao qual destinará quase 50 milhões de euros.
O financiamento deste projeto virá do Fundo Fiduciário de Ajuda, Recuperação, Reconstrução e Reforma da Ucrânia (URTF), que foi criado pelo Banco Mundial para coordenar a subvenção para manter as funções do Governo da Ucrânia, fornecer serviços e ajudar o país.
Esta é a segunda operação de emergência apoiada pelo Banco Mundi
al aprovada nos últimos meses (a primeira foi em dezembro passado e focava-se na reparação das infraestruturas de saúde).
O Projeto Reparação da Infraestrutura Logística Essencial e Conectividade de Rede (RELINC) ajudará também a restaurar pontes e vias ferroviárias essenciais para reunir as comunidades e melhorar as ligações de transporte, mitigando os impactos das interrupções no transporte marítimo no Mar Negro.
Será apoiada a compra de pontes modulares, equipamentos e materiais para reparar rodoviárias danificadas e linhas ferroviárias vitais, para além de ajudar a financiar a compra de material ferroviário.
"Este projeto apoiará a entrega de ajuda e serviços essenciais às comunidades diretamente afetadas pela guerra e impulsionará a economia na Ucrânia", disse Anna Bjerde, vice-presidente do Banco Mundial para Europa e Ásia Central.
Segundo o Banco Mundial, mais de 2.100 aldeias, 51 vilas e 35 cidades em áreas que voltaram ao controlo do Governo ucraniano estão a sofrer interrupções nas redes de transporte.
Até ao momento, o Banco Mundial mobilizou mais de 18 mil milhões de euros em financiamento de emergência para a Ucrânia.
O Fanatismo, desemprego e a pobreza fez com que, os jovens enveredarem para o caminho da Política.
Entende a Coordenadora da "WANEP-GB" Rede Oeste Áfricana para Edificação de Paz na Guiné-Bissau.
Denise Dos Santos Indeque, na sua mensagem quinzenal.
Radio TV BantabaSINJOTECS reage o suposto silenciamento da Rádio Capital
Está Sexta-Feira (10-02), em conferência de imprensa, que antevê "O dia Mundial da RÁDIO " que se celebra 13 de Fevereiro em todo ano.
Indira Correia Balde, é a presidente de Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social.
Refire-se que, O Dia Mundial da Rádio celebra-se, anualmente, a 13 de fevereiro. Foi proclamado na 36. ª Conferência Geral da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), em 2011.
Radio TV BantabaMinistro de Estado da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Aladje Botche Candé em Carantaba no Centro Orizicola.
UCRÂNIA: Kyiv diz que intercetou 61 mísseis russos no ataque de hoje de manhã
© Lusa
POR LUSA 10/02/23
A Ucrânia afirmou ter intercetado 61 dos 71 mísseis disparados hoje pela Rússia contra o seu território, acrescentando que também abateu cinco 'drones' (aeronaves não tripuladas) de fabrico iraniano utilizados pelas forças de Moscovo.
"O inimigo [Rússia] disparou 71 mísseis Kh-101, Kh-555 e mísseis de cruzeiro Kalibr (...). As forças de defesa anti-aérea destruíram 61 mísseis", disse a Força Aérea da Ucrânia em comunicado.
De acordo com fontes militares ucranianas, o ataque russo atingiu várias infraestruturas essenciais ligadas ao setor energético em vários pontos do país.
Hoje de manhã, as autoridades ucranianas indicaram que o ataque tinha atingido, em particular, as regiões de Kharkiv (nordeste) e de Zaporijia (sul).
Também em Kyiv foram sentidas várias explosões, de acordo com os jornalistas da agência France-Presse (AFP) na capital ucraniana.
Após ter sido acionado o alarme de bombardeamento, a população civil da capital procurou refúgio nos corredores do metropolitano da cidade.
Até ao momento não há informações sobre eventuais vítimas do ataque "de grande escala" com mísseis da Rússia contra o território ucraniano.
Paralelamente, a Moldova denunciou a violação do espaço aéreo do país, que faz fronteira com a Ucrânia.
Segundo o Governo de Chisinau, dois mísseis lançados pela Rússia do Mar Negro cruzaram o espaço aéreo da Moldova antes de entrarem na Ucrânia.
Segundo Kyiv, a mesma situação ocorreu na Roménia, mas o Governo de Bucareste não confirma a passagem de mísseis russos sobre o país.
O ataque russo de hoje ocorre um dia depois do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, ter estado em Bruxelas e ter marcado presença no Parlamento Europeu e num Conselho Europeu extraordinário.
Antes da capital belga, onde pediu mais sanções contra a Rússia e mais armamento aos aliados ocidentais, Zelensky esteve no Reino Unido e em Paris.
A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro do ano passado, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).
Leia Também: Explosões em Kyiv após as sirenes terem soado na Ucrânia
ÁFRICA: Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali pedem readmissão na UA e na CEDEAO
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POR LUSA 10/02/23
Os chefes da diplomacia de Burkina Faso, Guiné-Conacri e Mali - Olivia Rouamba, Morissanda Kouyate e Abdoulaye Diop, respetivamente - realizaram uma cimeira em Ouagadougou, na qual acordaram unir esforços para tentar a reintegração na União Africana.
Num comunicado conjunto divulgado após a cimeira, que decorreu na capital do Burkina Faso, os três países afirmam que "coordenam esforços e levam a cabo iniciativas comuns para a retirada das medidas de suspensão e outras restrições", incluindo as sanções económicas impostas contra os três Estados que sofreram golpes de Estado.
Na nota referem também que as medidas da União Africana (UA) e da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) "afetam populações já afetadas pela insegurança e instabilidade política" e "privam" ambas as organizações "do contributo dos três países, necessário para vencer os grandes desafios".
Os ministros sublinham que estas medidas "representam um ataque contra a solidariedade sub-regional e africana, que representa o ponto essencial da integração, cooperação regional e continental".
Nesse sentido, lamentam que as sanções, "impostas mecanicamente" não tenham em conta "as causas profundas e complexas das mudanças políticas", referindo-se à agitação social que antecedeu a vaga de protestos nestes países devido ao aumento da insegurança e ao aprofundamento da crise económica e social.
"As decisões de suspensão impedem a participação destes países nos órgãos da CEDEAO e da UA, em particular naqueles que abordam grandes desafios, como a segurança, questões humanitárias e desenvolvimento económico duradouro", realçam ainda na declaração conjunta, assinada pelos três ministros.
Por isso, defendem "a procura de soluções endógenas para os desafios que estes países enfrentam", e manifestam-se dispostos a "analisar qualquer associação que respeite a sua soberania e responda às necessidades das suas populações".
"No quadro da luta contra a insegurança na faixa sahelo-sahariana, as delegações do Burkina, da Guiné e do Mali salientam a necessidade de conjugar os seus esforços e os dos países da sub-região e da região para fazer face a este flagelo", afirmam.
Nesse sentido, apelam à "coerência" nas ações "a nível regional, com base nas operações bilaterais já em curso", ao mesmo tempo que apontam a "institucionalização de um quadro permanente de concertação entre os três países" e o lançamento de "consultas políticas e diplomáticas de alto nível no eixo Bamako-Conacri-Ouagadougou."
Finalmente, reafirmam, os chefes da diplomacia dos três Estados reafirmam o seu "compromisso" com "os objetivos e princípios da CEDEAO e da UA" e de "responder às aspirações das populações" dos três países, incluindo com programas "para o desenvolvimento do comércio, transportes, obtenção de necessidades, transformação profissional, desenvolvimento rural, mineração, cultura, artes e luta contra a insegurança".
O Mali foi palco de dois golpes de Estado - em agosto de 2020 e maio de 2021-, especialmente devido ao aumento da insegurança, caso semelhante ao do Burkina Faso, que sofreu um golpe de Estado em janeiro de 2022, seguido de um outro em outubro para derrubar o então líder da junta militar.
No caso da Guiné-Conacri, o golpe de Estado de setembro de 2021 surge na sequência de um aumento da agitação popular e das críticas da oposição contra o então presidente, Alpha Condé, após este ter alcançado um terceiro mandato, apesar de a Constituição limitar seus mandatos a dois. No entanto, a expansão da ameaça do terrorismo do Sahel e no Golfo da Guiné também fez soar os alarmes em Conacri.