sábado, 14 de maio de 2022
O Presidente da República, General de Exército, Umaro Sissoco Embaló, acompanhou o Presidente de Níger, Mohamed Bazoum que está de regresso à Niamey, após uma visita de 24 horas à Guiné-Bissau;
VLADIMIR PUTIN: Informações 'ultrassecretas' afirmam que Putin está em "estado terminal"
© Reuters
Memorando 'top-secret' foi enviado pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais: "Está muito doente com cancro no sangue".
Vladimir Putin, presidente da Rússia, estará muito doente e em "estado terminal". É, pelo menos, o que indicam informações 'ultrassecretas' que a revista 'New Lines' obteve através de um áudio de um oligarca próximo do chefe de Estado russo: "Está muito doente com cancro no sangue".
A revelação, que consta num memorando 'top-secret', foi enviada pela sede da agência de segurança nacional da Rússia - a FSB - a todos os diretores regionais.
Já Christo Grozev, do site de investigação Bellingcat, indica que o "memorando instrui os chefes regionais a não acreditarem nos rumores acerca da condição terminal do presidente", explica a SkyNews.
"Os diretores foram instruídos ainda a dissipar quaisquer rumores nesse sentido que se possam espalhar dentro das unidades locais do FSB. De acordo com uma fonte de uma das unidades regionais que viu o memorando, essa instrução sem precedentes teve o efeito oposto, com a maioria dos oficiais do FSB de repente a passar a acreditar que Putin realmente sofre de uma condição médica séria", é acrescentado.
De recordar que muitos têm sido os rumores sobre, por exemplo, a cara inchada de Vladimir Putin. Se muitos ainda guardam na memória imagens de um Putin cheio de vivacidade e em caricatas fotos onde mostrava ser um homem dado ao exercício, aos 69 anos, o presidente da Rússia mostra-se cada vez mais abatido - e com as feições disformes.
No desfile do Dia da Vitória, esta segunda-feira, Vladimir Putin foi visto com aquilo que será uma manta pelas pernas, facto amplamente apontado como uma evidência da sua decadência.
Veja Também:👇
Junta militar proíbe manifestações de rua na Guiné-Conacri
© CELLOU BINANI/AFP via Getty Images
Por LUSA 14/05/22
A junta militar no poder na Guiné-Conacri proibiu manifestações na via pública, dias após o parlamento de transição aprovar um período de três anos até ao regresso dos civis ao poder.
"Todas as manifestações na via pública que comprometam a calma social e a correta execução das atividades previstas no cronograma [de transição] estão proibidas até aos períodos de campanha eleitoral", avisou o Comité Nacional de União para o Desenvolvimento (CNDR, na sigla em francês), em comunicado publicado na sexta-feira à noite.
O CNRD é o órgão dirigente da junta que em 05 de setembro depôs o presidente Alpha Condé, ao fim de dez anos no poder.
"Para concretizar o cronograma da transição e da política de refundação iniciada em 05 de setembro de 2021, o CNRD convida todos os atores políticos e sociais a limitarem à sede das suas formações qualquer forma de manifestação ou agrupamento de natureza política", afirma o CNRD.
E avisa que qualquer violação destas regras "acarretará consequências judiciais para os seus autores".
O órgão principal da junta, dirigido pelo coronel Mamady Doumbouya, "reitera à opinião nacional e internacional que não é nem candidato a eleições nem próximo de um partido político".
O Conselho Nacional de Transição (CNT), o órgão legislativo criado pela junta, fixou na quarta-feira em três anos a duração da transição até ao regresso dos civis ao poder.
Esta decisão do CNT, que funciona como um parlamento de transição, deverá ser validada pelo coronel Dombouya em data não especificada.
Uma coligação formada pelo partido do ex-presidente Alpha Condé e formações da oposição negou ao órgão legislativo a prerrogativa de fixar a duração da transição.
Mamady Doumbouya proclamou-se chefe de Estado após depor Condé e prometeu entregar o poder a civis eleitos.
Em setembro, após o golpe de Estado, a Comunidade Económica dos Estados da Árfica Ocidental (CEDEAO) insistiu para que a transição fosse "muito curta" e que fossem organizadas eleições num período não superior a seis meses.
A CEDEAO suspendeu a Guiné-Conacri após o golpe e impôs-lhe sanções quando a junta se recusou a cumprir as suas exigências.
O secretário-geral da ONU, António Guterres, defendeu no início do mês que a junta militar deve entregar o poder a civis "no mais curto prazo".
G7 nunca reconhecerá fronteiras que Rússia pretende impôr pela força
© Lusa
Por LUSA 14/05/22
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 afirmaram hoje que o grupo nunca reconhecerá as fronteiras que a Rússia pretende impor pela força da guerra na Ucrânia.
"Não reconheceremos nunca as fronteiras que a Rússia está a tentar mudar com a sua intervenção militar", disseram os ministros, numa declaração difundida no âmbito de uma reunião de três dias em Wangels, no norte da Alemanha.
Na declaração, os chefes de diplomacia apelaram de novo à Bielorrússia para que "pare de facilitar a intervenção da Rússia e respeite os seus compromissos internacionais".
Os ministros dos Negócios Estrangeiros do G7 iniciaram, na quinta-feira, uma reunião de três dias em Schloss Weissenhaus, na costa do Mar Báltico, na Alemanha, país que ocupa atualmente a presidência anual rotativa do grupo.
Além da Alemanha, o G7 integra Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, com a União Europeia (UE) a participar também nas reuniões do grupo.
Os chefes da diplomacia dos países do G7 (as sete maiores economias mundiais) convidaram também os homólogos da Ucrânia e da Moldava a participar no encontro.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 6 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também: G7 vai dar 500 milhões à Ucrânia em ajuda militar
Inflação na Rússia atingiu 17,8% em abril, um máximo em dez anos
África 21 Digital com Lusa 14 DE MAIO DE 2022
A inflação acelerou em abril na Rússia e atingiu 17,8% em termos homólogos, a taxa mais alta desde 2002, segundo dados publicados pela agência de estatísticas Rosstat.
Em relação a abril de 2021, os preços dos alimentos dispararam 20,5%, com os cereais a subirem 35,5% e os frutos e legumes 33%.
Na comparação com o mês anterior (março), os preços subiram 1,6% em abril.
No conjunto do ano, a inflação poderá atingir 23%, antes de abrandar no próximo ano e de regressar ao objetivo de 4% em 2024, segundo o banco central russo.
A inflação, que tem disparado desde há meses, está associada à recuperação após a pandemia de covid-19 e ao aumento de preços das matérias-primas, aos quais se juntam agora as sanções ocidentais impostas à Rússia após a invasão da Ucrânia, em finais de fevereiro.
O banco central aumentou drasticamente a sua taxa diretora de juros para 20% após as primeiras sanções, mas depois optou por uma redução gradual. Atualmente está em 14%.
Mohammed bin Zayed eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos
Por sicnoticias.pt 14 Maio, 2022
O príncipe herdeiro do Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, foi hoje eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) pelo Conselho Supremo, sucedendo no cargo ao seu meio-irmão Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan, que morreu esta sexta-feira. “O Supremo Conselho Federal escolhe Mohamed bin Zayed como Presidente dos Emirados Árabes Unidos”, anunciou hoje a agência de notícias estatal dos Emirados WAM, citada pela agência espanhola EFE.
O príncipe herdeiro do Abu Dhabi, Mohammed bin Zayed, foi hoje eleito Presidente dos Emirados Árabes Unidos (EAU) pelo Conselho Supremo, sucedendo no cargo ao seu meio-irmão Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan, que morreu esta sexta-feira.
“O Supremo Conselho Federal escolhe Mohamed bin Zayed como Presidente dos Emirados Árabes Unidos”, anunciou hoje a agência de notícias estatal dos Emirados WAM, citada pela agência espanhola EFE.
Mohammed bin Zayed (conhecido como ‘MBZ’) assume formalmente o cargo depois de, em 2014, ter passado a desempenhar as principais tarefas de Estado, na sequência de um derrame cerebral sofrido por Sheikh Khalifa bin Zayed Al-Nahyan que o afastou da vida pública e do processo de tomada de decisões.
O novo Presidente, que acompanhou a passagem da pobreza à prosperidade dos EAU, tem procurado transformar o país numa das maiores potências regionais, a nível militar, económico e político.
Com o seu meio-irmão, que morreu aos 73 anos de idade, acompanhou a ascensão do seu país no cenário internacional nas últimas duas décadas.
A sua aberta e férrea luta contra o islamismo e o extremismo religioso — dentro e fora das fronteiras dos EAU — levaram-no a intervir na repressão dos protestos pró-democracia no Golfo Pérsico em 2011, considerando que se tratava de um terreno fértil para ideias radicais.
Entre as suas principais preocupações está o receio de desestabilização no país ou na região, o que levou ‘MBZ’ a avançar com uma ampla campanha de detenções contra dissidentes.
Mohammed bin Zayed nasceu em 11 de março de 1961, no Emirado do Abu Dhabi, antes de o seu pai, Zayed Bin Sultan al Nahyan, unificar os sete emirados que compõem os EAU.
Entusiasta de aviões de combate e de armas, assume agora formalmente os destinos de um país com 9,8 milhões de habitantes que pretende colocar no mapa como uma potência militar.
Segundo a WAM, o Governo dos EAU declarou “luto oficial e bandeiras a meia haste” por 40 dias. Neste âmbito foi ainda decidida uma suspensão de três dias de trabalho em todos os ministérios e no setor privado.
Rússia surpreendida com saída da Siemens ao fim de 170 anos
▲O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido "terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa" LUKAS BARTH/EPA
Observador.pt 14 mai 2022
Moscovo manifestou "a sua grande surpresa" pela Siemens sair do mercado russo. Decisão foi "inesperada" e "bastante estranha", sendo que o grupo tecnológico estava na Rússia desde o tempo dos czares.
A Federação Russa exprimiu esta sexta-feira “a sua grande surpresa” pela decisão do grupo tecnológico e industrial alemão Siemens de sair do mercado russo por causa da decisão do Kremlin de ordenar a invasão da Ucrânia.
“Quanto à cooperação com a Siemens, na realidade é uma diferença grande para nós, porque a empresa está presente no mercado russo há mais de 150 anos”, desde o tempo da Rússia czarista”, disse o ministro do Comércio e Indústria, Denis Manturov.
Acrescentou que a decisão foi “inesperada” e que lhe pareceu “bastante estranha”.
O ministro russo recordou que, perante as sanções impostas à Federação Russa, Moscovo permitiu importações paralelas de produtos sem a autorização dos titulares da propriedade intelectual.
O presidente e administrador-delegado da Siemens, Roland Busch, afirmou na quinta-feira que a empresa tinha decidido “terminar de forma ordenada as suas atividades na Federação Russa”, onde estava desde há quase 170 anos.
Nigéria: Presidente "condena fortemente" lapidação de uma estudante
Por LUSA 14/05/22
O Presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, "condenou fortemente" o apedrejamento até a morte de uma estudante cristã no noroeste da Nigéria, acusada de blasfémia contra o profeta Maomé, um dia depois de apelos à calma da parte dos líderes religiosos.
O apedrejamento até à morte da estudante ocorreu no estado de Sokoto, onde a 'sharia' (lei islâmica) está em vigor juntamente com a legislação comum, como noutros Estados do norte do país, predominantemente muçulmano e conservador.
Dezenas de estudantes da Shehu Shagari School apedrejaram na quinta-feira a estudante Deborah Samuel e depois queimaram o corpo após lerem um comentário que ela colocou nas redes sociais e que consideraram ofensivo para o profeta Maomé.
Hoje, Muhammadu Buhari "condenou fortemente" esse ato de violência que classificou como "preocupante" e pediu à população que respeite a lei.
"Ninguém tem o direito de fazer justiça com as próprias mãos neste país. A violência nunca resolveu e nunca resolverá nenhum problema", disse Buhari, num comunicado.
Dois suspeitos de participarem na lapidação foram detidos, segundo a polícia.
O sultão de Sokoto, Muhammadu Sa'ad Abubakar, a mais alta autoridade espiritual dos muçulmanos nigerianos, e o influente bispo católico de Sokoto, Mathew Hassan Kukah, apelaram na quinta-feira à calma após o assassínio da estudante.
"O Conselho do Sultanato condenou o incidente [...] e instou as agências de segurança a levarem à justiça os autores deste incidente injustificável", disse Abubakar, também através de um comunicado.
O sultão, que também lidera o Conselho Inter-Religioso da Nigéria para a Harmonia Inter-Religiosa (NIREC, na sigla em inglês), pediu que "todos permaneçam calmos e garantam a coexistência pacífica" no país.
O bispo católico Kukah também denunciou o apedrejamento até à morte, invocando um "choque profundo".
"Pedimos às autoridades que investiguem esta tragédia e garantam que todos os culpados sejam levados à justiça", disse.
Um vídeo partilhado nas redes sociais mostra a estudante morta, com o rosto a sangrar, usando um vestido rosa, deitada no chão cercada por dezenas de grandes pedras atiradas pelos agressores.
A polícia disse que todos os suspeitos identificados neste vídeo serão presos.
A Nigéria, país de 215 milhões de habitantes que se divide quase em partes iguais entre o norte, predominantemente muçulmano, e o sul, maioritariamente cristão, é um dos países mais religiosos do mundo.
No Islão, a blasfémia, sobretudo contra Maomé, é punível com a morte sob a 'sharia', introduzida em 2000 em 12 estados do norte da Nigéria.
Os tribunais islâmicos, que operam em paralelo com o sistema de justiça, já proferiram sentenças de morte por adultério, blasfémia ou homossexualidade, mas nenhuma execução ocorreu até agora.
Dois muçulmanos foram condenados à morte em 2015 e 2020 por tribunais islâmicos por blasfémia contra Maomé.
Leia Também: Dezenas de reféns raptados na Nigéria usados como escudos humanos
Rússia ameaça atacar todo o território com mísseis desde o mar Negro
© Maxar Technologies
Por LUSA 14/05/22
A Ucrânia acusou esta sexta-feira a Rússia de ameaçar todo o território ucraniano com ataques de mísseis, ao criar uma base ofensiva na Ilha Zmiinyi, no mar Negro, e de tentar destabilizar a situação na região separatista da Transnístria.
O porta-voz do Comando Operacional do Sul da Ucrânia, Vladyslav Nazarov, denunciou, através da rede social Telegram, que há quatro navios de guerra russos e dois submarinos no mar Negro, carregados com mais de 30 mísseis Kalibr.
Estes equipamentos militares representam uma ameaça de ataques com mísseis em todo o território ucraniano, alertou Nazarov, citado pela agência de notícias local Ukrinform.
Os serviços de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia divulgaram esta sexta-feira que as forças russas têm planos para implantar sistemas de mísseis de defesa aérea Pantsir e sistemas de mísseis terra-ar Tor-M2 na Ilha da Serpente (Ilha Zmiinyi), no mar Negro.
Vladyslav Nazarov acusou ainda as "forças invasoras" de continuarem a promover provocações na Transnístria.
"Houve uma tentativa de incendiar uma delegação da polícia militar em Tiraspol e um ataque falso a um depósito de petróleo. Sacudir a região deve criar uma base para acusar a Ucrânia de invadir o território da autoproclamada república", referiu Nazarov.
A Transnístria, uma estreita faixa de terra que faz fronteira com a Ucrânia e com uma população de cerca de 470.000 habitantes, anunciou a sua separação da Moldova após uma curta guerra civil no início dos anos 1990.
Nazarov assegurou também que as Forças Armadas da Ucrânia estão a garantir uma situação estável na região de Odessa.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Leia Também:
Por LUSA 14/05/22
O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, lembrou esta sexta-feira que, embora os ucranianos estejam a fazer todos os possíveis para derrotar a Rússia, ninguém "pode prever quanto tempo a guerra vai durar".
"[O final] dependerá, infelizmente, não apenas do nosso povo, que já está a dar o máximo", salientou o chefe de Estado ucraniano, durante o discurso diário em vídeo, dirigido à nação.
O ministro ucraniano da Defesa também referiu esta sexta-feira que a guerra contra a Rússia não tem um fim rápido à vista, considerando que as armas fornecidas pelos ocidentais demorarão a virar o conflito a favor da Ucrânia.
Por outro lado, o chefe dos serviços ucranianos de informações militares disse hoje, em entrevista à Sky News, que acredita na evolução favorável da guerra contra a Rússia, que levará a um ponto de viragem em meados de agosto e ao seu final, até ao fim do ano.
Zelensky voltou a frisar que o curso da guerra depende também "dos aliados, dos países europeus e de todo o mundo livre".
Apesar de agradecer a todos os que estão a trabalhar para fortalecer as sanções contra a Rússia e aumentar o apoio militar e financeiro à Ucrânia, Zelensky reforçou que esta "é a única receita para proteger a liberdade diante a invasão russa".
"E, para os países ocidentais, isso não é simplesmente uma despesa. Não se trata de uma contabilidade, é acerca do futuro", acrescentou.
As forças ucranianas retomaram cidades e vilas que tinham sido conquistadas pelas tropas russas, estando agora a decorrer trabalhos para restaurar a eletricidade, a água canalizada, comunicações e serviços sociais, assegurou.
O Presidente da Ucrânia revelou ainda que as forças ucranianas derrubaram esta sexta-feira o 200.º avião de guerra, russo, salientando as "perdas pesadas" que Moscovo já sofreu em tanques, veículos blindados, helicópteros e 'drones'.
"E para quê? Para que a estátua de Lenine possa ficar um pouco mais em Genichesk, temporariamente ocupada? Não há e não pode haver outro resultado para a Rússia", assegurou.
Em abril, as forças russas restauraram a estátua de Lenin em Genichesk, uma cidade na região sul de Kherson, no sudeste da Ucrânia.
Volodymyr Zelensky apontou ainda que a Ucrânia está envolvida em "negociações muito difíceis" para tentar retirar os combatentes feridos presos na siderúrgica de Azovstal, em Mariupol.
"Estamos a falar de um grande número de pessoas. Claro que estamos a fazer de tudo para retirar todos, cada um dos nossos defensores. Já chamamos todos aqueles que podem ser considerados os mediadores mais influentes do mundo", apontou o chefe de Estado ucraniano, numa referência à intervenção do secretário-geral da ONU, António Guterres, que permitiu retirar do complexo industrial centenas de civis.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já matou mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.
A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de seis milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.
Declarações conjuntas dos Presidentes da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló edo Subêmo Mohamed Bazoum
O Chefe de Estado de Níger, Mohamed Bazoum no Palácio da Republica da Guiné-Bissau.
Presidente em exercício da Câmara do Comércio, Agricultura e Serviços _ CCIAS_ Mama Samba Embalo.
Presidente em exercício da Câmara do Comércio, Agricultura e Serviços _ CCIAS_ Mama Samba Embalo, falava está sexta-feira (13.05) numa conferência de imprensa. Após uma viagem do trabalho a Benin ainda igualmente disse sobre da presente campanha de castanha de cajú, afirma que não deve haver a rotura.👇
sexta-feira, 13 de maio de 2022
CEDEAO, entre os desafios da estabilidade política e a integração económica
Conferência da CEDEAO, Praia, Cabo Verde
Por voaportugues.com
PRAIA - Juristas, académicos e outros especialistas dos países membros da Comunidade Económica da África Ocidental (CEDEAO) reuniram-se em Cabo Verde para afinar agulhas com vista a um maior desempenho e promoção da função judicial de interpretação e aplicação dos textos comunitários, bem como garantir o respeito dos direitos humanos de maneira eficiente.
Depois de golpes de Estado no Mali, Guiné Conacri e Burkina Faso, algumas questões são levantadas sobre o verdadeiro papel da organização sub-regional africana na defesa das Instituições democráticas.
Alguns participantes ouvidos pela VOA, consideram que a CEDEAO, fundada há mais de 40 anos com o objectivo da integração e desenvolvimento económico, tem feito a sua caminhada de forma aceitável, mas entendem que a mesma deve reforçar os mecanismos e ser mais incisiva na aplicação e cumprimento das normas que emana.
Koffi Attoh-Mensah, advogado do Togo, Praia, Cabo Verde
Para o advogado togolês Koffi Attoh-Mensah, a integração pressupõe a observância de critérios principais, como a governança e o desenvolvimento que implica o Estado de direito e a democracia, a integração económica com programas eficientes comuns e a integração jurídica que permita igualmente aos Estados criarem normas que defendam os interesses gerais e não individuais.
"Temos que compreender que não há outro caminho se não felicitar a integração, envolvendo as populações, e a CEDEAO pode fazer algo mais, deve implementar regras que façam que os governantes dos países membros respeitem... isso funciona noutras organizações como a União Europeia onde as normas comunitárias são respeitadas... então devemos criar chapéus de valores e princípios ao nível dos nossos estados e estes valores serem firmados nas nossas constituições e cada um respeita-los na plenitude", advoga Atotoh-Mensah.
José Agnelo Sanches, economista e consultor cabo-verdiano, Praia, Cabo Verde
No momento em que se reforçam mecanismos para o funcionamento do mercado de livre comércio africano, coloca-se também a pergunta se continuará a fazer sentido ou não , o papel da CEDEAO na integração económica e desenvolvimento dos respectivos países membros.
O economista e consultor cabo-verdiano Agnelo Sanches diz que uma coisa não impede a outra, mas se completam, e realça, neste caso; a importância das Organizações das diferentes sub-regiões na consolidação da própria União Africana.
"Há sim uma actuação de complementaridade porque a nível do continente africano estamos a falar de uma cooperação inter-estados e prevê-se um mercado no futuro... a meu ver penso que o que irá contribuir para esse mercado são as integrações regionais", conclui aquele economista.
PR de Cabo Verde pede "soluções sustentáveis e duradouras"
Na abertura do encontro na segunda-feira, 9, o Presidente cabo-verdiano, pediu "soluções sustentáveis e duradouras" para as crises políticas na região de defendeu e intransigência perante qualquer forma de subversão da normalidade político-constitucional.
"Não temos o direito de ser nem dúplices nem condescendentes. E isto aplica-se a todos, em todas as instituições e instâncias", afirmou José Maria Neves, que lamentou as situações de instabilidade política ou de disfunção no funcionamento normal das instituições em alguns Estados-membros, em referências aos golpes militares.
Chegada Da Sua Excelência MOHAMED BAZOUM, Presidente Da República Do Níger à República Da Guiné-Bissau, no âmbito de uma Visita de amizade e de Trabalho.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
Adesão da Suécia à Otan reduziria risco de conflito : Um relatório apresentado nesta sexta-feira aponta que a possível adesão da Suécia à OTAN reduziria o risco de conflito no norte da Europa. O país e a Noruega podem entrar para a Aliança Militar Atlântica.
UE com dificuldade em doar vacinas a África, diz responsável europeu
© Getty Images
Por LUSA 13/05/22
A União Europeia está a ter dificuldades em doar vacinas contra a covid-19 a países africanos, afirmou hoje o diretor da agência europeia para a segurança sanitária, referindo que "não as querem receber".
Pierre Delsaux declarou aos jornalistas à margem de uma visita ao Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge (INSA) que as doações de vacinas de estados-membros têm uma dificuldade: "Simplesmente, esses países não estão disponíveis para as receber"
"Se se falar com povos africanos, têm a ideia de que a covid-19 acabou e têm a ideia de já não é preciso ter vacinas. Estamos a dar o nosso melhor para dizer a esses países que ainda continuam a ter de vacinar a população. Estamos dispostos a dar-lhes as melhores vacinas do mundo, mas é uma mensagem difícil", declarou o diretor da Autoridade de Preparação e Resposta a Emergências Sanitárias, criada pela Comissão Europeia.
Parte do esforço passa por financiar nos países destinatários de doações campanhas para sugerir aos seus cidadãos "a importância e os benefícios" de se vacinarem.
A tarefa principal da agência é fazer os contratos de fornecimento de vacina aos estados-membros e apoiar a investigação dos estados-membros como Portugal, onde a HERA financiou a compra de um sequenciador genético que o INSA usa para analisar os códigos genéticos das amostras de vírus recolhidas em todo o país, um projeto no valor de 2,5 milhões de euros.
A missão é "preparar o dia em que haja uma nova pandemia", para a qual não há qualquer previsão, mas que poderá acontecer daqui a "cinco, dez, vinte anos", referiu.
"Mas detetar as ameaças não chega. Temos que investir em novas terapias e vacinas, ter contramedidas e capacidade suficiente para enfrentar uma nova crise", com stocks de máscaras ou outros equipamentos.
Atualmente, a agência também está a intervir junto dos refugiados ucranianos que estão a chegar a países da União Europeia, e que "podem ter que ser novamente vacinados para a covid-19".
Além disso, "alguns desses refugiados enfrentam doenças que não há necessariamente tanto na parte ocidental da Europa", frisou, exemplificando com a tuberculose, que "está mais disseminada na Ucrânia do que em outras partes da Europa".
"Não estou a dizer que todos têm a doença nem estou a dizer que todos têm que ser vacinados", ressalvou, afirmando que a tarefa da agência que dirige é garantir que os meios existem caso sejam precisos.
Guiné-Bissau: Força de estabilização da CEDEAO chega na terça-feira
© Lusa
Por LUSA 13/05/22
O primeiro contingente da força de estabilização da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) deverá chegar à Guiné-Bissau na terça-feira, dia 17, via terrestre, disse hoje à Lusa fonte militar guineense.
A força entrará no território guineense a partir do posto da fronteira com o Senegal, na localidade de São Domingos, referiu a fonte.
Uma delegação do Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau irá receber o contingente no posto da fronteira em São Domingos, precisou a fonte, notando que existe "total normalidade na operação".
Os primeiros militares serão conduzidos até Bissau para serem instalados no clube militar, indicou, precisando que o contingente total da força da CEDEAO deverá ser composto por 631 militares.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar uma força de estabilização para o país na sequência do ataque ao Palácio do Governo, em 01 de fevereiro, quando se encontrava a decorrer uma reunião do Conselho de Ministros com a presença do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, e o primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, ataque que o Presidente classificou como uma tentativa de golpe de Estado.
A chegada do primeiro contingente da força de estabilização ao país aconteceu numa altura em que o chefe de Estado se prepara, segundo o presidente da Assembleia Nacional Popular, Cipriano Cassamá, para dissolver o parlamento.
Umaro Sissoco Embaló ouviu hoje durante a manhã os partidos políticos e convocou o Conselho de Estado para segunda-feira.
Leia Também: Um grupo de juristas guineenses e um português lançam, esta quinta-feira, em Bissau o Observatório para a Cidadania e Segurança com o qual pretende "ajudar o Estado a tomar as melhores decisões", indicou à Lusa o presidente da organização, Gorky Medina.
Declarações do presidente em exercício do PRS Fernando Dias após encontro com Presidente da Republica na sequência da auscultação aos partidos políticos.
PR Umaro Sissoco Embaló recebe o PND no âmbito da auscultação dos partidos políticos.
APU_PDGB após encontro com o Presidente da Republica no quadro da auscultação aos partidos políticos.
Declarações de Luís Oliveira Sanca em representação do MADEM-G15 após encontro com o PR Umaro Sissoco Embaló na sequência da auscultação aos partidos políticos
Radio TV Bantaba