quinta-feira, 18 de agosto de 2022

EUA iniciam negociações para acordo comercial com Taiwan

© Gallo Images / Orbital Horizon/Copernicus Sentinel Data 2019

Por LUSA  18/08/22 

Os Estados Unidos estão a negociar um amplo acordo comercial com Taiwan, num sinal de apoio ao território, que é reivindicado por Pequim como uma província sua, apesar de funcionar como entidade política soberana.

O anúncio ocorre depois de Pequim ter realizado exercícios militares em torno de Taiwan, incluindo fogo real e lançamento de mísseis, na sequência da visita a Taipé da líder do Congresso dos Estados Unidos, Nancy Pelosi.

O gabinete do Representante do Comércio do Governo norte-americano não mencionou as tensões com Pequim, apontando apenas que as "negociações formais" visam aumentar a cooperação comercial e regulatória, o que implicará uma interação oficial mais próxima.

Na semana passada, o coordenador do Governo dos EUA para a região do Indo-Pacífico, Kurt Campbell, disse, aos jornalistas, que as negociações comerciais fazem parte dos esforços para "aprofundar os laços com Taiwan", embora tenha ressalvado que a política em relação ao território não mudou.

China e Taiwan vivem como dois territórios autónomos desde 1949, altura em que o antigo governo nacionalista chinês se refugiou na ilha, depois da derrota na guerra civil frente aos comunistas.

A ilha nunca fez parte da República Popular da China, mas o Partido Comunista Chinês quer a unificação política com o continente e ameaça usar a força, caso seja necessário.

Os Estados Unidos não têm relações oficiais com Taiwan, mas mantêm laços através da embaixada de facto no território, o Instituto Americano em Taiwan.

O governo do Presidente chinês, Xi Jinping, considera que os contactos oficiais com Taiwan, como a visita de Pelosi, no início de agosto, podem encorajar a ilha a declarar oficialmente independência.

Washington diz que não toma posição sobre o 'status' da China e Taiwan, mas que quer que a disputa seja resolvida de forma pacífica. O governo dos EUA é obrigado por lei federal a garantir que a ilha tem meios para se defender.

"Continuaremos a tomar medidas calmas e resolutas para manter a paz e a estabilidade, perante os esforços contínuos de Pequim para prejudicar a paz, e a apoiar Taiwan", disse Campbell, na semana passada.

Um segundo grupo de legisladores norte-americanos liderados pelo senador Ed Markey chegou a Taiwan no domingo e reuniu com a líder do território, Tsai Ing-wen.

Pequim anunciou uma segunda ronda de exercícios militares depois da chegada do grupo.

A China ainda não reagiu ao anúncio sobre as negociações comerciais, que vão abranger agricultura, direitos laborais, ambiente, tecnologia digital, o estatuto das empresas estatais e "políticas não comerciais", disse o escritório do Representante do Comércio dos EUA.

O comunicado não indicou quais são as autoridades envolvidas, mas disse que as negociações vão ser realizadas através do Instituto Americano e da embaixada informal de Taiwan em Washington, o Escritório de Representação Económica e Cultural de Taipé nos Estados Unidos.

As relações EUA-China atravessam o pior período, desde que as relações diplomáticas foram estabelecidas, em 1979, face a disputas sobre segurança, comércio e tecnologia, ou violações dos Direitos Humanos.

Os dois países travam uma guerra comercial há três anos, motivada pelas acusações de Washington de que a China apoia firmas estatais, enquanto cria obstáculos às concorrentes estrangeiras, e usurpa tecnologia, violando os compromissos de abertura de mercado.

O anterior presidente dos EUA Donald Trump impôs taxas alfandegárias punitivas sobre milhares de milhões de dólares de bens importados da China, em 2019, em resposta a reclamações sobre políticas comerciais da China que violam compromissos de livre comércio e ameaçam a liderança industrial dos EUA.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, deixou a maioria dessas taxas em vigor.

Taiwan, com 24 milhões de habitantes, é o nono maior parceiro comercial dos EUA e o 10.º maior mercado de exportação dos EUA, segundo dados do Governo norte-americano.

O Departamento de Estado norte-americano descreve o território como um "parceiro-chave dos EUA na região do Indo-Pacífico".

Taiwan é a principal fonte mundial de 'chips' semicondutores usados em telemóveis, dispositivos médicos, automóveis e eletrodomésticos, bem como componentes industriais usados por fábricas na China e em outros países asiáticos.


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As finalistas do 12.º ano do liceu SOS, trouxeram o livro de Honra, solicitando, uma pequena mensagem de incentivo para a nova etapa que lhes espera.

Com muito agrado o acolhimento foi caloroso com o ensejo das melhores  e maiores concretizações, para estas estudantes em particular, e todos os guineenses em geral.

 Braima Camará - Bá Di Povo

Guiné-Bissau. Motoristas ameaçam paralisar transportes públicos

Por LUSA  17/08/22 

A Federação das Associações dos Motoristas e Transportadores da Guiné-Bissau convocou uma greve entre os dias 22 e 26 de agosto, que poderá paralisar os transportes públicos no país, disse à Lusa o presidente da organização, Caram Cassamá.

Cassamá endereçou, esta quarta-feira, ao ministro dos Transportes, Aristides Ocante da Silva, uma carta com um pré-aviso de greve, "após vários esforços na tentativa de encontrar soluções credíveis e paz social no setor" dos transportes.

O líder dos motoristas e transportadores públicos da Guiné-Bissau afirmou que a greve também vai ocorrer na sequência de "incumprimentos de um memorando de entendimento" assinado com o Governo.

Em 2021, após ondas de greves dos transportadores públicos, as duas partes rubricaram um memorando ao abrigo do qual o Governo se comprometeu a acabar com as cobranças do Fundo Rodoviário (imposto de circulação) até que as estradas sejam reparadas, que a Polícia de Trânsito suspenda a cobrança de coimas na via pública, que os pagamentos sejam feitos num guichet e ainda que sejam reduzidas as operações stop.

"Tendo em conta o incumprimento do memorando de entendimento (...) e a falta de vontade do Governo vem a Federação anunciar a greve geral dos transportes terrestres a nível nacional a partir das 00 horas do dia 22 até o dia 26 de agosto de 2022", lê-se na carta que Caram Cassamá enviou ao ministro dos Transportes e a que a Lusa teve acesso.

Na mesma carta, Cassamá avisa que se o Governo não cumprir o memorando de entendimento, a greve poderá continuar "em ondas sucessivas".

Nos últimos dias, alguns transportadores públicos pararam os veículos em sinal de protesto contra uma gigantesca operação stop promovida pelos serviços de Viação e Transportes Terrestres, Alfândegas e Guarda Nacional para exigir um conjunto de documentação aos motoristas e aos carros.

Os transportadores que paralisaram as atividades acusaram as autoridades de lhes causar prejuízos com uma operação realizada em plena época das chuvas.

O diretor geral da Viação e Transportes Terrestres, André Deuna, refutou as críticas dos transportadores e salientou que tudo está a ser feito dentro da lei.


MADEM G15: Na continuação das visitas realizadas às Instituições, o Coordenador Nacional, Senhor Braima Camará, acompanhado pela sua delegação, realizou uma visita de cortesia à Câmara Municipal de Bissau, por ocasião da nomeação do senhor Fernando Mendes (Presidente) e Fernando Gomes (Vice-presidente).

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

WANEP-GB CONVIDA JUVENTUDE A ASSUMIR UM ENGAJAMENTO SÉRIO EM RELAÇÃO À POBREZA

JORNAL ODEMOCRATA  17/08/2022  

O responsável do programa de Alerta Precoce e Resposta da WANEP-GB, Nicolau Dautarim Gomes, convidou esta quarta-feira, 17 de agosto de 2022, a juventude guineense a assumir um engajamento sério para a inversão da situação da pobreza na Guiné-Bissau e trabalhar na construção de um futuro melhor.

Nicolau Dautarim Gomes falava no quadro de celebração da jornada mundial de juventude “solidariedade intergeracional na elaboração de políticas e manutenção da paz na África Ocidental, em particular na Guiné-Bissau”.

Gomes defendeu que a juventude deve refletir profundamente se será capaz de representar a Guiné-Bissau, “um país onde não há infraestruturas adequadas, nomeadamente saúde, educação segurança”.

Por sua vez, Ana Muscuta Turé, que estava a representar as pessoas com deficiência, convidou todas as gerações e a juventude a trabalharem em sinergia com o programa para impulsionar todas as atividades ligadas à juventude e ao desenvolvimento do país.

Ana Muscuta Turé realçou a necessidade de incluir as camadas mais vulneráveis nas atividades da juventude para o desenvolvimento da Guiné-Bissau.  

“Convido a todos os jovens, independentemente da condição física de cada um, a trabalhamos na inclusão das camadas mais vulneráveis nas atividades da juventude para o cumprimento dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável até 2030”, salientou.

A ativista apelou aos jovens a priorizarem a emancipação dos seus colegas, sobretudo no concernente à emigração clandestina.

Por: Carolina Djemé

Fotos: CD

Dirigentes do PAIGC convocados pelo Conselho Nacional de Jurisdição e Fiscalização estão em conferência de imprensa, para falar da situação do PARTIDO.

@Radio Bantaba  Aug 17, 2022

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 JORNAL ODEMOCRATA  17/08/2022  

Um grupo de quatro dirigentes do Partido Africano da Independência de Guiné e Cabo Verde (PAIGC) exigiu a conclusão do processo de audição pendente no Conselho de Jurisdição, antes da realização do Xº congresso do PAIGC, bem como o respeito pelas normas democráticas internas do partido.

A exigência foi feita esta quarta-feira, 17 de agosto de 2022, em conferência de imprensa, na qual o grupo revelou que o secretariado nacional do PAIGC decidiu emitir uma queixa contra os quatro dirigentes por suspeitas de estarem em conluio com militantes considerados “hostis ao PAIGC”.

O grupo foi ouvido no passado dia 29 de julho, mas até ao momento não foram conhecidas as decisões do conselho de jurisdição.

No processo, o Conselho de Jurisdição ouviu os militantes Mário Mussante, presidente da comissão política do Setor Autónomo de Bissau, Abulai Indjai, membro da comissão política da região de Quinará, Seco Coté, membro do secretariado sociopolítico do PAIGC e Carlos Nelson Sanó, secretário para assuntos jurídicos e governação parlamentar.

Abulai Indjai,  membro da comissão política da região de Quinará, denunciou que estão a ser alvos de um processo judicial interno, por  exercerem seus direitos democráticos, nomeadamente  participar e avaliar as moções apresentadas pelos pretendentes à liderança do PAIGC.

Indjai defendeu que a lealdade entre os militantes seja recíproca e que todos os candidatos sejam tratados em pé de igualdade, porque “um partido democrático não pode ir ao congresso apenas com um único candidato”

“Não somos traidores. Queremos é alternância no partido para que possa sair das guerras, ir ao congresso de forma transparente e enfrentar o embate eleitoral de uma forma saudável”, disse.

Por seu lado, o secretário para assuntos jurídicos e governação parlamentar, Carlos Nelson Sanó afirmou que o seu partido está a enfrentar uma “crise interna profunda” e considerou “intimidação” o processo movido pelo secretário nacional do partido contra os quatro dirigentes, embora tenha defendido debate de ideias entre os candidatos.

“Há uma dose de maldade neste processo e não se pode pensar que existe um único Deus no partido. Tem que haver manutenção da liderança e estabilização do poder. Tem que haver diálogo de forma a serem resolvidos os problemas internos para melhor enfrentarmos os embates eleitorais, ganharmos as eleições e governarmos o país”, frisou.

Dos quatro dirigentes visados e que aguardam a decisão do Conselho de Jurisdição, apenas   Mário Mussante, o presidente da comissão política do setor autónomo de Bissau, não esteve na conferência de imprensa.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: Marcelo Na Ritche

quarta-feira, 17 de agosto de 2022

RELATOR ONU -Trabalho na região chinesa de Xinjiang pode "equivaler à escravatura"

© Lusa

Por LUSA  17/08/22 

As minorias étnicas na região de Xinjiang estão a ser sujeitas a trabalhos, principalmente na agricultura e em unidades industriais, que podem "equivaler à escravatura", segundo um relatório de um especialista independente da ONU.

Num relatório publicado na terça-feira, o relator especial da ONU sobre formas contemporâneas de escravatura declarou que o Estado chinês organizou "dois sistemas" em que são utilizados trabalhos forçados, citando 'think tanks', relatórios de organizações não-governamentais (ONG) e depoimentos de vítimas.

O autor do relatório, Tomoya Obokata, menciona em primeiro lugar os "centros de educação e formação profissional", nos quais as minorias são "detidas e submetidas a colocações profissionais".

O segundo sistema relaciona-se com o programa de redução da pobreza e a "transferência de mão-de-obra local não qualificada" para Xinjiang ou mesmo para outros lugares da China.

"Esses programas podem criar oportunidades de emprego para minorias e melhorar os seus rendimentos", sublinhou o relator especial.

Mas, "a extensão dos poderes exercidos sobre os trabalhadores envolvidos (...) pode, em alguns casos, equivaler à escravatura", apontou.

O documento refere-se a "vigilância excessiva" sobre colaboradores, "restrições à circulação através do internamento", "ameaças, violência física e/ou sexual e outros tratamentos desumanos e degradantes".

No entanto, isso "merece mais análise independente", observou o relatório, que além de testemunhos de vítimas e investigações académicas independentes, inclui dados do Governo.

Os relatores especiais são especialistas independentes indicados pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, mas que não falam em nome da organização.

A região de Xinjiang, no noroeste da China, foi palco de ataques mortais contra civis, que as autoridades afirmam terem sido cometidos por separatistas islâmicos uigures - o principal grupo étnico da região.

O território, com três vezes o tamanho da França, passou está sob fortes medidas de vigilância há vários anos.

Várias investigações ocidentais acusam Pequim de ter colocado mais de um milhão de uigures e membros de outras etnias muçulmanas em "campos de reeducação", de impor "trabalhos forçados" e "esterilizações forçadas".

Os Estados Unidos e vários países declaram que está a ocorrer um "genocídio", situação que Pequim nega veementemente.

Durante uma rara visita à China em maio, Michelle Bachelet, alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, pediu a Pequim que evite medidas "arbitrárias" em Xinjiang, denunciando ainda "atos violentos de extremismo" na região.

No mês passado, o Presidente chinês, Xi Jinping, visitou Xinjiang pela primeira vez desde 2014, tendo elogiado os progressos socioeconómicos da região.


Leia Também: Human Rights Watch pede investigação sobre abusos étnicos em Xinjiang

Minuteman III. Estados Unidos testam míssil de longo alcance com capacidade nuclear para "tranquilizar aliados"

@CNN Brasil  A Força Aérea dos EUA testou nesta terça-feira (16) um míssil de longo alcance desarmado com capacidade nuclear, de acordo com o Comando de Ataque Global da Força Aérea.☝

 cnnportugal.iol.pt

Lançamento chegou a estar programado para 4 de agosto, mas foi adiado por causa da visita de Nancy Pelosi a Taiwan

A Força Aérea dos EUA lançou, esta terça-feira, um míssil de longo alcance com capacidade nuclear, avança a CNN Internacional. O míssil balístico desarmado intercontinental Minuteman III, que está equipado com um veículo de reentrada de teste, foi lançado da Base Aérea de Vandenberg, na Califórnia, e viajou 6,7 mil km até um campo de teste perto das Ilhas Marshall.

Em comunicado, a Força Aérea revela que o míssil foi lançado às 12:49 (hora local) para "demonstrar a prontidão das forças nucleares dos EUA e fornecer confiança na letalidade e eficácia da dissuasão nuclear do país”.

"Este lançamento de teste é parte da rotina e das atividades periódicas que pretendem demonstrar que a dissuasão nuclear dos EUA é segura, confiável e eficaz para travar as ameaças do século XXI e tranquilizar os nossos aliados. Estes testes aconteceram mais de 300 vezes antes e não são resultado dos acontecimentos mundiais atuais”, sublinha.

O coronel Chris Cruise, comandante do 576.º Esquadrão de Testes de Voo, acrescentou que "a pedra angular da segurança nacional" quer do país quer dos aliados é a "tríade nuclear".

“Este lançamento programado de teste é uma demonstração de como a frota de ICBM [míssil balístico intercontinental] da nossa nação ilustra a prontidão e fiabilidade do sistema de armas. Também é uma ótima plataforma para mostrar os conjuntos de habilidades e experiência de pessoal de manutenção de armas estratégicas e das equipas de mísseis que mantêm um vigilância inabalável para defender a pátria”, afirmou em comunicado.

Segundo o porta-voz da AF Global Strike Command, Steven Wilson, o lançamento estava programado para 4 de agosto, mas foi adiado por causa da visita de Nancy Pelosi a Taiwan.

O que é o míssil Minuteman III?

Os EUA testam regularmente o seu sistema de armas intercontinentais para verificar a sua precisão e confiabilidade. O Minuteman III (LGM-30G) é tradicionalmente conhecido como a única perna terrestre da tríade nuclear dos EUA, uma vez que é lançado desde o solo. As outras duas partes da tríade são o míssil balístico lançado por submarino Trident e as armas nucleares transportadas por bombardeiros estratégicos de longo alcance.

De acordo com a descrição disponível no site da Força Aérea norte-americana, este tipo de míssil guiado "é um sistema de armas estratégicas que utiliza um míssil balístico de alcance intercontinental".

"Os mísseis são dispersos em silos reforçados para proteção contra ataques e conectados a um centro de controlo de lançamento subterrâneo através de um sistema de cabos reforçados. As equipas de lançamento, compostas por dois oficiais realizam vigias de 24 horas por dia no centro de controlo de lançamento", lê-se nas caraterísticas do LGM-30G.

Segundo a mesma fonte, "a variedade de sistemas de comunicação" permite ainda que presidente e o secretário de Defesa tenham contacto direto e fiável com a equipa de lançamento. 

"Caso se perca a capacidade de comando entre o centro de controlo de lançamento e as instalações remotas de lançamento de mísseis, as aeronaves do centro de controlo de lançamento aéreo E-6B especialmente configuradas assumem automaticamente o comando e controlo do míssil ou mísseis isolados. As equipas de combate de mísseis aerotransportados totalmente qualificadas executariam as ordens do presidente."

Este tipo de mísseis foi criado no final dos anos 50, sendo que o míssil Minuteman I foi lançado no início da década de 60. Os mísseis foram recebendo melhorias ao longo dos anos, com programas de modernização que resultaram em novas versões com opções de alvo expandidas, precisão aprimorada e capacidade de sobrevivência.

O míssil pesa 36 toneladas e tem um alcance de 5.218 milhas (cerca de 8.400 quilómetros). Quanto à velocidade, o Minuteman III atinge os 24.136 km/h no limite e pode levar duas ou três ogivas. Estima-se que os EUA tenham mais de 400 mísseis Minuteman III.

Associações académicas: “GOVERNANTES DEVEM PARAR DE COMPRAR CARROS DE 50 MILHÕES DE FRANCOS CFA”

JORNAL ODEMOCRATA  17/08/2022  

O presidente da Plataforma Nacional das Associações Académicas do Ensino Médio e Superior da Guiné-Bissau (PNAAEMS-GB), Edimargo Francisco Indi, insurgiu-se contra os dirigentes do país e disse que os governantes e políticos com responsabilidade de garantir um ensino superior de qualidade, devem parar de comprar carros de 50 milhões de francos CFA com recurso ao erário público.

Adimargo Indi apelou o governo a interessar-se do ensino, investindo em recursos humanos e materiais e infraestruturas para melhorar a qualidade do ensino superior e diminuir a fuga dos jovens para o exterior.

O líder da PNAAEMS-GB falava  no lançamento da segunda edição do encontro das meninas universitárias de Cacheu “ projeto badjudas lanta pa desafia sociedade”, no qual disse ser possível colocar a  Guiné-Bissau em pé de igualdade com os outros países e ter melhores universidades, não somente na África ocidental mas também a nível mundial.

“Para resolver um fenómeno social, não se pode apenas envolver a camada que está a sofrer, mas também é necessário envolver toda a sociedade e pensar como atingir resultados desejáveis”, indicou, para de seguida afirmar que “não existe em nenhum fórum ou site que tenha publicado os reais problemas que as mulheres enfrentam, por isso  “a plataforma vai trabalhar porque é possível fazer algo”.

Por sua vez, a presidente da comissão organizadora, Elizabete Sabino Mango, disse que para mudar a mentalidade dos homens é necessário que sejam incluídos na luta pela igualdade das mulheres e participem nas discussões.

“Ser mulher é ser mãe, parceira, guerreira e protetora”, afirmou.

O evento de Cacheu congrega trezentos e cinquenta (350) participantes e visa  impulsionar, incentivar e encorajar a camada feminina  a enfrentar a formação profissional e a refletir sobre os constrangimentos culturais e sociais que impedem a emancipação das meninas bem como criar um espaço de reflexões e de partilha de opiniões com vista a aumentar o espírito crítico de consciência cidadã para os participantes.

Porː Noemi Nhanguan

Fotoː N.N 

Já deram início os trabalhos de reabilitação do Liceu Nacional Kwame Nkrumah.

A Rádio TV Bantaba constatou no local o progresso dos trabalhos em curso no principal e mais antigo Liceu do país.
A intervenção do Governo surge na sequência da degradação avançada do Liceu.
As obras terminam antes do início das aulas que em princípio devem iniciar em Setembro. 
Cerca de quatro mil alunos da sétima a décima segunda classe frequentam as aulas no liceu mais antigo do país.


terça-feira, 16 de agosto de 2022

Diretor-geral de viação: “OPERAÇÃO STOP REGISTOU 1700 CARROS NA VIAÇÃO À PROCURA DE DOCUMENTOS EXIGIDOS”

 JORNAL ODEMOCRATA  16/08/2022  

O diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres, André Deuna, revelou esta terça-feira, 16 de agosto de 2022, que a operação Stop desencadeada em Bissau há duas semanas resultou em um registo de 1700 proprietários de carros públicos e privados  que foram  regularizar a situação.

 A Operação conjunta de aferição de documentos rodoviários foi iniciada no dia 11 de agosto apenas  no Setor Autónomo de Bissau e integrou os agentes da Brigada da Ação Fiscal (BAF), Guarda Nacional de Trânsito, Viação, Fundo Rodoviário, Direção-geral das Contribuições  e Impostos, Controlo de Registro e Propriedade, Seguros e Inspeção.

De acordo com os dados avançados, foram apreendidos 162 veículos, deste número 15 sem despacho alfandegário e os restantes estão em falta de outros documentos.

Em conferência de imprensa, o diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres disse que não se pode exigir boas condições de estradas sem cumprir obrigações de pagamento do fundo, porque “o Estado não tem onde tirar dinheiro para a construção ou melhorar as estradas”.

“Estão a roubar o Estado porque trabalham todos os dias e não querem pagar”, afirmou, para de seguida assegurar que nenhum carro circulará  sem documentação exigida.

André Deuna revelou que está a ser  elaborada uma estratégia para melhor controlo das paragens dos transportes mistos, tendo em conta os constrangimentos registados durante a operação, denunciando que durante a operação   alguns motoristas ameaçavam os seus colegas que estavam a circular durante a operação do dia 11.

Deuna advertiu outros serviços que emitem documentos aos veículos a criarem condições para atender, com rapidez, seus públicos, principalmente no período das operações Stop, porque “é um período onde há sempre muita procura”.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M

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 JORNAL ODEMOCRATA  16/08/2022 

A Liga Guineense dos Clubes de Futebol (LGCF) aprovou um aumento na premiação do vencedor do Campeonato Nacional de Futebol da primeira divisão da Guiné-Bissau- “Guines-Liga” a partir da próxima época desportiva 2022-2023, que arranca no mês de novembro.

O vencedor da competição organizada pela LGCF vai receber a partir de agora 10 milhões de francos CFA em premiação. A informação foi transmitida esta terça-feira, 16 de agosto de 2022, ao Jornal O Democrata pelo presidente do órgão, Dembo Sissé.

Dembo Sissé revelou que a decisão foi aprovada num retiro de planificação para a nova época desportiva, que decorreu nas periferias de Bissau.

“Foi acertado durante o retiro que a premiação do vencedor do campeonato nacional da primeira divisão sairá de 7 milhões e meio para 10 milhões francos CFA. Estamos agora a trabalhar sobre o aumento da premiação do campeonato da segunda divisão fixado no valor de 5 milhões de francos CFA”, disse.

Sissé disse que os membros entenderam que o aumento da premiação pode elevar o nível da competição da Guines-Liga. Avançou a Liga está a trabalhar no capítulo de patrocínio  oficial do Campeonato Nacional por forma a assegurar o financiamento desse  valor nos próximos anos.

No retiro que decorreu no sábado, 14 de agosto, juntou os dirigentes da LGCF, a Federação de Futebol do país (FFGB) e associações filiais no organismo, foi aprovado também um orçamento de subvenção aos clubes da primeira e segunda divisão e a retoma da Taça da Liga em Futebol na próxima época. Os participantes aprovaram ainda a data para o sorteio do Campeonato Nacional da primeira e segunda divisão.

Questionado sobre o valor da subvenção aos clubes de futebol, o presidente do organismo disse que é prematuro avançar com os números, uma vez que o projeto está a ser trabalhado internamente, contudo, abriu a possibilidade dos clubes do interior receberem maior parte da fatia financeira.

Em relação à retoma da Taça da Liga no quadro da prova nacional para próxima época, Sissé afirmou que a competição vai permitir aos jogadores terem, no mínimo, 40 jogos no final da época desportiva. 

Eleito presidente LGCF em 2021, Sissé espera que a próxima época seja diferente das anteriores , porque “o desafio é muito grande à volta do órgão que dirige”.

A FFGB, os clubes e as associações desportivas definiram o mês  de novembro próximo para o início dos campeonatos da primeira e da segunda divisão. A decisão foi tomada durante a reunião do Congresso Ordinário do organismo que decorreu no mês passado em Bissau.

Por: Alison Cabral

Foto: AC

Estado-Maior General das Forças Armadas, iniciou está terça-feira (16.08), um seminário de formação em matéria de saúde operacional de quatro dias, destinado a 15 polícias militares.

PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ PARTIU ESTS MANHÃ EM VIAGEM PRIVADA PARA PORTUGAL.


Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Pelo menos 32 mortos e 44 feridos devido a fortes chuvas no Níger

© Getty Images

Por LUSA  16/08/22 

Pelo menos 32 pessoas morreram e 44 ficaram feridas pelas fortes chuvas que caem no Níger desde junho, que já afetaram mais de 66.000 pessoas, anunciaram as autoridades do país, de clima habitualmente seco.

Até 14 de agosto, um total de 32 pessoas morreram, 17 das quais devido ao desabamento das suas casas e as outras 15 por afogamento, segundo os dados dos serviços de Proteção Civil, citados pela agência France-Presse.

A Proteção Civil registou ainda 66.781 pessoas afetadas pelas chuvas e pelo menos 44 feridos.

Um balanço anterior, divulgado em 04 de agosto, referia 24 mortos e mais de 50.000 afetados.

As regiões mais afetadas são as de Zinder (centro-leste), Diffa (sudeste) e Tillabéry (sudoeste).

A capital, Niamey, normalmente mais afetada por chuvas e inundações, tem sido até agora poupada.

Nas zonas afetadas, as chuvas destruíram ou danificaram mais de 7.000 casas e provocaram a ruína de escolas, centros médicos, celeiros e lojas.

Apesar de ser de curta duração, normalmente entre junho e agosto ou setembro, a estação das chuvas tem-se tornado mortífera nos últimos anos, nomeadamente nas zonas desérticas do norte.

Em 2021, as fortes chuvadas causaram a morte a pelo menos 70 pessoas e afetaram mais de 200, segundo números oficiais e da ONU.

Neste país pobre e de clima muito seco, as más colheitas são geralmente devidas à seca.

"Em média, o Níger perde 40 mil milhões de francos cfa [cerca de 60 milhões de euros]" por ano "devido a inundações e secas", segundo Laouan Magagi, ministro nigerino de Ação Humanitária, responsável pela gestão de desastres.

Antes de ser um bom político é imperativo ser-se um bom ser humano.

 Braima Camará - Bá Di Povo

Tive conhecimento, que um dos nossos militantes de primeira hora, o Sr. Marcelino Moreira, morador no bairro de Djogoró, passou por momentos menos bons na sua vida.

Soube tardiamente, mas ainda fui a tempo de manifestar o meu apoio com um forte abraço de irmandade e, com um humilde gesto, dentro das minhas possibilidades.

MADEM-G15 é uma família para todos os momentos.

Nigéria reafirma determinação em acompanhar a Guiné-Bissau na sua estabilização e desenvolvimento. O chefe do Estado-maior da Marinha, contra almirante Hélder Nhanque agradece o Embaixador da Nigéria no país pelo gesto de deslocar o navio para Bissau.

 Radio TV Bantaba


Rússia admite ato de sabotagem em explosões na Crimeia

© Reuters

Por LUSA  16/08/22 

A Rússia admitiu que as explosões ocorridas hoje num depósito de munições do seu exército na península ucraniana da Crimeia, que anexou em 2014, foram um ato de sabotagem.

"Na manhã de 16 de agosto, um armazém militar na cidade de Dzhankoy, a capital do distrito com o mesmo nome, foi danificado em resultado de sabotagem", disse o Ministério da Defesa numa declaração citada pela agência russa TASS.

As explosões no armazém danificaram várias instalações civis, incluindo uma linha de alta tensão, subestações elétricas, a linha ferroviária e várias casas, de acordo com o comando russo.

"Não há feridos graves. Estão a ser tomadas as medidas necessárias para remediar as consequências da sabotagem", acrescentou o Ministério da Defesa, segundo a agência espanhola EFE.

O ministério não identificou os responsáveis pela sabotagem.

Num comunicado anterior, as autoridades russas disseram que o incidente ocorreu às 06:15 locais (04:15 em Lisboa).

Segundo o governador da Crimeia, Sergei Aksionov, que visitou o local, dois civis ficaram feridos e as autoridades evacuaram uma aldeia próxima por precaução.

Dzhankoy localiza-se a cerca de 90 quilómetros a norte de Simferopol, a capital da autoproclamada República da Crimeia, e próximo da Ucrânia.

O chefe da administração presidencial da Ucrânia, Andriy Yermak, saudou a ocorrência das explosões na Crimeia e prometeu a "completa libertação dos territórios ucranianos", numa declaração na rede social Telegram, citada pela agência francesa AFP.

Também o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podoliak se referiu ao incidente, escrevendo na rede social Twitter que "a manhã, perto de Dzhankoy, começou com explosões".

"A Crimeia do país normal é sobre o Mar Negro, montanhas, recreação e turismo, mas a Crimeia ocupada por russos é sobre explosões de depósitos de munições e um alto risco de morte para invasores e ladrões", acrescentou o conselheiro do Presidente Volodymyr Zelensky.

Este incidente surge uma semana após uma explosão de munições destinadas à aviação militar russa num depósito localizado no aeródromo militar de Saki, na Crimeia ocidental.

Estas explosões mataram uma pessoa e feriram outras.

A península ucraniana anexada por Moscovo tem estado na linha da frente da ofensiva militar russa contra o país vizinho, iniciada em 24 de fevereiro.

Os aviões russos descolam quase diariamente da Crimeia para atingir alvos em áreas sob o controlo de Kiev e várias áreas da península estão dentro do alcance das armas ucranianas.

Apesar do conflito, a Crimeia tem permanecido um importante destino de férias para muitos russos que continuam a desfrutar do verão nas suas praias.


Leia Também: Moscovo acusa sabotadores ucranianos de atacar central nuclear russa

Relator independente da ONU: Fundamentalistas controlam 75% do Mali

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Por LUSA  16/08/22 

Os grupos fundamentalistas islâmicos controlam cerca de 75% do território maliano, com o ressurgimento da violência extremista, segundo Alioune Tine, especialista independente das Nações Unidas.

Num comunicado de imprensa, as Nações Unidas anunciam que Alioune Tine, que chefiou o departamento da África Ocidental e Central da Amnistia Internacional, esteve recentemente 10 dias no Mali e as conclusões a que chegou, além do aumento da atividade fundamentalista, são que o país regista uma "rápida deterioração da situação dos direitos humanos" no país.

"Alioune Tine destacou o ressurgimento e a frequência de ataques e violências cometidos por grupos extremistas que atuam no norte do país, no centro e nos arredores da capital Bamaco. Esses grupos controlam 75% do território", refere expressamente o comunicado de imprensa.

Durante a visita ao Mali, Alioune Tine reuniu-se com as autoridades malianas, sociedade civil e associações de vítimas, organizações não-governamentais, diplomatas e agências das Nações Unidas.

Alioune Tine, que apresentará o seu relatório anual ao Conselho de Direitos Humanos em março de 2023, considera que a situação de segurança e direitos humanos se deteriorou de forma alarmante desde março de 2022.

"De acordo com a Missão de Paz das Nações Unidas no Mali (Minusma), foram mais de 1,3 mil violações e abusos de 01 de janeiro a 30 de junho, um aumento de cerca de 47% em relação ao ano anterior", acentua o comunicado.

Segundo Tine, os grupos extremistas armados "continuam a ser os principais autores de violações e abusos de direitos humanos no Mali, mas o alto número de violações atribuídas às forças de defesa e segurança malianas é muito preocupante".

O relator citou "fontes confiáveis" destacando que foram cometidas violações pelas forças de segurança malianas, acompanhadas por militares estrangeiros, embora as autoridades malianas continuem a negar relatos sobre operações militares conjuntas das suas forças de segurança e de contratados por uma empresa militar privada russa, que é identificada pelo Ocidente como tratando-se da Wagner.

Bamaco insiste que os cidadãos russos presentes no país são instrutores militares destacados no âmbito de uma cooperação bilateral, enuncia Tine, que acrescenta a este respeito: "independentemente do estatuto dos militares estrangeiros, o Mali deve, de acordo com as suas obrigações internacionais de direitos humanos, agir com a devida diligência para prevenir, investigar e punir violações e abusos de direitos humanos".

Relativamente à liberdade de imprensa e de expressão, Alioune Tine disse ter ficado "chocado com o encolhimento contínuo do espaço cívico, incluindo a censura da imprensa e a autocensura de jornalistas e outros profissionais de imprensa e representantes da sociedade civil "por receio de represálias".

Segundo o comunicado, Tine instou as autoridades malianas a permitirem o acesso às organizações e instituições nacionais e internacionais às áreas onde foram cometidas violações e abusos de direitos humanos, "para que possam investigar e denunciar situações de forma independente".

O especialista também defende que o Mali deve garantir que as vítimas recebam reparações justas e efetivas pelos danos que sofreram e pediu às autoridades de transição do Mali e aos parceiros internacionais que "reajustem urgentemente as respostas e estratégias de segurança que falharam em proteger efetivamente as populações civis e seus direitos humanos fundamentais".

Uma nota positiva é atribuída ao processo em curso "para restaurar a ordem constitucional no Mali e aplicar o Acordo de Paz e Reconciliação de 2015".

A junta militar ascende ao poder em Bamaco na sequência do golpe de Estado de 2020.

Alioune Tine destacou que o caminho para o regresso à ordem constitucional no Mali inclui a promulgação de uma nova lei eleitoral e o estabelecimento de uma comissão de redação da Constituição em junho de 2022.

Durante uma reunião para decidir sobre aspetos do acordo de paz realizado em agosto de 2022, chegou-se a um consenso sobre a integração de 26 mil ex-combatentes nas Forças Armadas e nos serviços do Estado.

No entanto, Tine alertou que o Mali enfrenta sérios desafios de segurança, pelo que recomenda que as autoridades malianas, a comunidade africana e a comunidade internacional "mantenham um diálogo construtivo para garantir a estabilidade e segurança do Mali, fortalecer os esforços para proteger a população civil e evitar o isolamento do país", além de insistir na urgência de apoiar a restauração da autoridade do Estado em todo o Mali.


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China anuncia novas medidas para estimular natalidade

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Por LUSA  16/08/22 

A China anunciou hoje novas medidas para incentivar as famílias a ter mais filhos, após ter aplicado rígidos controlos de natalidade durante mais de 30 anos, ao abrigo da política 'um casal, um filho'.

O país mais populoso do planeta enfrenta agora uma crise demográfica, com a força de trabalho a envelhecer, uma economia em desaceleração e o menor crescimento populacional em décadas.

Apesar de as autoridades terem abolido a política de filho único em 2016, permitindo até três crianças por casal, os nascimentos continuaram a diminuir nos últimos cinco anos.

Na terça-feira, o ministério da Saúde pediu ao Governo central e às autoridades locais que gastem mais em saúde reprodutiva e melhorem os serviços de assistência à infância. Esses serviços são em grande parte insuficientes no país.

As autoridades locais devem "pôr em prática medidas ativas de apoio à fertilidade", através de subsídios, deduções fiscais e melhores seguros de saúde, bem como educação, habitação e ajuda ao emprego para as famílias, defendeu o ministério.

As províncias também devem garantir que têm um número suficiente de creches até ao final do ano para crianças entre dois e três anos.

As cidades mais ricas da China já introduziram empréstimos para a habitação, incentivos fiscais, auxílios educacionais e até subsídios para encorajar as mulheres a terem mais filhos. As diretivas publicadas hoje parecem querer alargar esta política a todo o território.

A taxa de natalidade da China caiu, no ano passado, para 7,52 nascimentos por 1.000 pessoas, a menor desde que os registros começaram em 1949, segundo o Gabinete Nacional de Estatísticas chinês.

O maior custo de vida e propensão para famílias menores estão entre os motivos citados para esse declínio nos nascimentos. No início de agosto, as autoridades de saúde alertaram que a população da China vai diminuir até 2025.

Cerimônia de tomada de posse de Novo Diretor de serviço de apoio jurídico e contencioso de ministério da educação nacional


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Transportes terrestres - Federação de Motoristas pede demissão do ministro dos Transportes e Comunicações


Bissau, 15 Ago 22(ANG) – O presidente do Conselho de Representantes das Associações de Motoristas  pediu hoje a demissão do ministro dos Transportes e Comunicações e do Diretor-geral da Viação e Transportes terrestres aos quais responsabilizam pela realização da “Operação Stop”, durante três dias.Transportes terrestres - Federação de Motoristas pede demissão do ministro dos Transportes e Comunicações

Em conferência de imprensa realizada hoje, em reação a “operação stop” levada a cabo na semana passada, Abubacar Djaló  criticou  que a desorganização que se verifica no sector dos transportes terrestres se deve a culpa dos  dois responsáveis.

“Avisamos ao Presidente da República que, se não demitir o ministro dos Transportes e o Diretor-geral da Viação e Transportes Terrestres, vamos desencadear uma greve nunca vista no sector dos transportes, para exigir os nossos direitos”, disse Djaló.

Aquele responsável afirmou que já reuniram Conselho Diretivo da Federação e que este órgão já deu aval para se avançar com um Pré-Aviso de greve que durante a sua vigência não haverá nenhuma negociação.

O Secretário-geral da Federação, Caram Cassamá negou que a “Operação Stop” esteja a ser levada a cabo por todas as instituições ligadas à segurança rodoviária, contrariando afirmações de Maninho Fernandes, vice-presidente da Comissão Técnica de Automobilismo, da Direção-geral da Viação e Transportes Terrestres.

Cassamá disse que na referida operação, participam apenas três instituições, nomeadamente a Direção-geral da Viação e Transportes Terrestres, a Brigada da Guarda Nacional e da Polícia de Trânsito.

Informou que, em nenhuma legislação do país no sector dos transportes existe de que as Alfândegas devem participar nas ações de fiscalização nas estradas.

Acrescentou que há dois meses, os agentes do Fundo Rodoviário e das Finanças haviam saído às ruas para fazer as suas respectivas cobranças.

Na quinta-feira passada, com o início da Operação Stop, a Federação Nacional das Associações dos Transportes Terrestres orientou os seus associados para que parassem as suas viaturas em casa enquanto estivesse em curso a referida operação.

O que dirigentes da Federação dizem ser “um boicote” à Operação Stop levada a cabo pelo Governo, serviu de protesto ao alegado incumprimento, por parte do Governo, do memorando de Entendimento assinado em 2018.

No referido Memorando consta entre outros, o compromisso de  realização conjunta de “Operações Stop”, de três em três meses, a diminuição de postos de polícias nas estradas e a criação de um “Guichet único” para pagamento de todas as multas aplicadas aos motoristas. 

ANG/ÂC//SG

Dionísio Cumba aborda extinção do alto-comissariado de covid-19 e subsídios em atraso dos técnicos.

@Tabanka Digital  

PAIGC: Tribunal adia congresso pela segunda vez.

 Juízes de tribunal de relações pedem que seja respeitada as queixas apresentadas pelo requerente Bolom, sobre anulação de todo processo que antecede o X⁰ congresso do PAIGC

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