Antigo representante do secretário-geral da ONU na Guiné-Bissau diz que políticos devem deixar egoísmos e amor próprio.
O antigo presidente de São Tomé e Príncipe e ex-representante especial do secretário-geral das Nações Unidas na Guiné Bissau, Miguel Trovoada, diz que é preciso encontrar uma figura de consenso para assumir a liderança do próximo governo guineense, caso contrário a crise política irá persistir.
Em conversa nesta quinta-feira, 19, com jornalistas em São Tomé, Miguel trovoada pede aos políticos da Guiné Bissau para colocarem de lado os egoísmos e o amor próprio e a olharem para a situação do seu país.
Miguel Trovoada diz que consenso é urgente na Guiné-Bissau
sexta-feira, 20 de maio de 2016
Noticia de Rádio Galáxia de Pindjiguiti, Rádio Jovem, Rádio Nossa - Sexta-feira, 20 de Maio de 2016
Noticia de Rádio Galáxia de Pindjiguiti,
Rádio Jovem,
Rádio Nossa,
ETC..... Sexta-feira, 20 de Maio de 2016.
crise-politica-disputa-pela-lideranca-fragmenta-grupo-de-15-dissidentes-do-paigc-e-cria-impasse-com-prs
INFORMAÇÃO OU CONTRA INFORMAÇÃO ???????
quinta-feira, 19 de maio de 2016
Angola com a mais alta taxa de mortalidade infantil do mundo
OMS contraria versão oficial sobre esperança de vida.
Angola registou a mais alta taxa mortalidade do mundo em 2015 e a segunda pior taxa de esperança de vida à nascença, de acordo com o relatório de 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quinta-feira, 19, em Genebra, na Suíça.
Em 2015, 156,9 crianças até cinco anos morreram por cada 1.000 nascidas vivas, enquanto por cada 100 mil nados vivos morreram 477 mães.
Ao contrário do que revelou em Março o Governo angolano, ao anunciar que a esperança de vida à nascença é de 60,2 anos, com base no censo realizado em 2015, a OMS diz que ela não passa de 50,1 anos, a segunda pior do mundo.
No ano passado, a esperança de vida nas mulheres foi de 54 anos e de 50,9 anos nos homens, de acordo com o relatório divulgado hoje.
Quanto à expectativa de uma vida saudável à nascença, a OMS concluiu que ela é de apenas 45,8 anos, sem dúvida uma das mais baixas do mundo.
No toca ao acesso a fontes de água potável, aquela agência da ONU indica que Angola é o pior em África, com apenas 49 por cento da população a beneficiar-se desse bem, enquanto apenas 52 por cento tem o acesso a saneamento básico.
VOA.
Relacionado: Moçambique tem a mais alta taxa de suicídio em África
Angola registou a mais alta taxa mortalidade do mundo em 2015 e a segunda pior taxa de esperança de vida à nascença, de acordo com o relatório de 2016 da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgado nesta quinta-feira, 19, em Genebra, na Suíça.
Em 2015, 156,9 crianças até cinco anos morreram por cada 1.000 nascidas vivas, enquanto por cada 100 mil nados vivos morreram 477 mães.
Ao contrário do que revelou em Março o Governo angolano, ao anunciar que a esperança de vida à nascença é de 60,2 anos, com base no censo realizado em 2015, a OMS diz que ela não passa de 50,1 anos, a segunda pior do mundo.
No ano passado, a esperança de vida nas mulheres foi de 54 anos e de 50,9 anos nos homens, de acordo com o relatório divulgado hoje.
Quanto à expectativa de uma vida saudável à nascença, a OMS concluiu que ela é de apenas 45,8 anos, sem dúvida uma das mais baixas do mundo.
No toca ao acesso a fontes de água potável, aquela agência da ONU indica que Angola é o pior em África, com apenas 49 por cento da população a beneficiar-se desse bem, enquanto apenas 52 por cento tem o acesso a saneamento básico.
VOA.
Relacionado: Moçambique tem a mais alta taxa de suicídio em África
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quinta-feira, maio 19, 2016
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quinta-feira, maio 19, 2016
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China: No, we are not sending cans of human flesh to Africa
A meat stall at a market in Beijing. (How Hwee Young/European Pressphoto Agency) |
The misinformation in question? That China was taking dead bodies, marinating them, putting them in cans and then selling them in African supermarkets.
Chinese state media accused tabloids in Zambia of spreading the rumors, stating that "people with ulterior motives were attempting to destroy the long-standing partnership between Zambia and China." A number of blogs and other publications appeared to have picked up the stories from Facebook.
SHOCKING: The Chinese are sending canned human meat to Africa. read and share https://t.co/ZiMWJRXGiZ pic.twitter.com/H662y9gqhp
— Daily Post (@DailyPostZa) May 7, 2016
Some reports quoted people who allegedly worked in Chinese meat factories as saying that the practice had begun because China had run out of space to bury their dead or that Beijing reserved its good, nonhuman meat for more powerful countries.
Such rumors are, of course, untrue. As the hoax-busting website Snopes.com notes, the photographs shared online that purport to show "human flesh" were from a 2012 marketing stunt for the video-game Resident Evil 6.
However, the widespread coverage of the story in Chinese state media would suggest that the rumor had touched a nerve. Yang demanded an investigation by Zambia, prompting an apology from Zambian Deputy Defense Minister Christopher Mulenga. "The government of Zambia regrets the incident in view of the warm relations that exist between Zambia and China," Mulenga was quoted as saying by China's official Xinhua News Agency. "We shall make sure that relevant government authorities will take up the investigations and give a comprehensive statement."
China has long had deep business ties with Zambia, with Beijing funding important infrastructure projects in the country and seeking Zambia's natural resources to help sustain its own growing economy. However, China's spreading influence in Zambia has bred resentment among many locals, who accuse China of providing low wages and dangerous working conditions at its projects. There have been a number of scandals involving Chinese projects in Zambia, including an explosion at a factory in 2005 that killed more than 50 Zambian workers.
washingtonpost.
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quinta-feira, maio 19, 2016
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PRS "não vislumbra" acordo com o PAIGC
Victor Pereira, porta-voz do PRS |
Porta-voz exige que PAIGC cumpra a lei e critica campanha de insultos contra dirigentes do PRS.
O Partido da Renovação Social (PRS), o segundo mais votado nas eleições de 2014 na Guiné-Bissau, não deverá sentar-se tão cedo à mesa com o PAIGC para negociar um eventual Governo.
Os renovadores não gostaram da forma como a direcção do PAIGC vem tratando o partido e os seus dirigentes junto da opinião pública e exigem que o partido liderado por Domingos Simões Pereira respeite a lei.
A reacção do PRS surge a um comunicado do PAIGC que acusa o PRS de não ter comparecido a um encontro nesta terça-feira, 17, em que o partido da Independência pretendia apresentar o Pacto de Entendimento, tal como fez com os demais partidos.
“O PAICG teve 48 horas para reagir à demissão do Governo, mas convidou o PRS de domingo para segunda-feira para um encontro, sem que tivéssemos tempo de reunir os nossos órgãos, como se impõe num partido democrático”, conta Victor Pereira, porta-voz daquele partido, em declarações à VOA.
Além disso, continua Pereira, “a carta dirigida ao nosso presidente foi assinada pelo secretário nacional do PAIGC, o que é uma falta de respeito”, por parte de um partido que “tem de cumprir a lei e deixar a arrogância”
O porta-voz do PRS considera como condição sine qua non para qualquer encontro entre as duas principais forças políticas “o cumprimento da lei pelo PAIGC, nomeadamente o acórdão 3/2016, do Supremo Tribunal de Justiça, que determinou que a mesa da Assembleia Nacional Popular não tem competências para expulsar deputados”.
Victor Pereira, entretanto, não entende como pode o PRS aceitar as propostas do PAIGC, “um partido que coloca tudo na rua, oferecendo oito ministérios, para depois vir negociar”.
“Desde que começou esta crise o PAIGC tem feito uma estratégia de comunicação, caracterizada por ataques e insultos aos nossos dirigentes, e claramente não precisa do nosso apoio para nada”, explica o porta-voz do PRS que concluiu “não conseguir vislumbrar” qualquer acordo por agora.
O Presidente da República recebe amanhã os partidos políticos antes de indicar um novo primeiro-ministro.
VOA.
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quinta-feira, maio 19, 2016
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quarta-feira, 18 de maio de 2016
Encontrada uma das estudantes raptadas pelo Boko Haram
Uma das raparigas sequestradas pelo Boko Haram em 2014, em Chiboko, foi encontrada viva na Nigéria, divulga a BBC.
Passados dois anos, ativistas confirmaram que Amina Ali - uma das 276 raparigas rapatadas pelo Boko Haram em 2014 - foi encontrada viva por um grupo de vigilantes da floresta de Sambisa (Nigéria), perto da fronteira com os Camarões, divulga a BBC.
A jovem foi depois identificada por um guerrilheiro civil, que pertence a um grupo que ajuda a combater o Boko Haram. Fontes disseram à BBC “que a rapariga veio da vila de Mbalala, a sul de Chibok e que foi encontrada com um bebé.”
A 14 de Abril de 2014, o Boko Haram, grupo extremista muçulmano, atacou uma escola na cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria e raptou 276 raparigas que se estavam a preparar para o exame do final do ano.
Destas, 57 conseguiram escapar, mas nunca se obteve mais nenhuma informação sobre as restantes raparigas. Como o Notícias ao Minuto deu conta, em maio de 2014, cerca de 100 destas raparigas apareceram, posteriormente, num vídeo deste grupo extremista, a recitarem o Alcorão.
Noticiasaominuto
Passados dois anos, ativistas confirmaram que Amina Ali - uma das 276 raparigas rapatadas pelo Boko Haram em 2014 - foi encontrada viva por um grupo de vigilantes da floresta de Sambisa (Nigéria), perto da fronteira com os Camarões, divulga a BBC.
A jovem foi depois identificada por um guerrilheiro civil, que pertence a um grupo que ajuda a combater o Boko Haram. Fontes disseram à BBC “que a rapariga veio da vila de Mbalala, a sul de Chibok e que foi encontrada com um bebé.”
A 14 de Abril de 2014, o Boko Haram, grupo extremista muçulmano, atacou uma escola na cidade de Chibok, no nordeste da Nigéria e raptou 276 raparigas que se estavam a preparar para o exame do final do ano.
Destas, 57 conseguiram escapar, mas nunca se obteve mais nenhuma informação sobre as restantes raparigas. Como o Notícias ao Minuto deu conta, em maio de 2014, cerca de 100 destas raparigas apareceram, posteriormente, num vídeo deste grupo extremista, a recitarem o Alcorão.
Noticiasaominuto
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quarta-feira, maio 18, 2016
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"PAIGC tem de apresentar propostas e não cenários, apenas", diz porta-voz da Presidência guineense
Fernando Mendonça diz que "a bola está do outro lado".
O Presidente da Guiné-Bissau inicia nesta quinta-feira, 19, mais uma ronda de contactos com os partidos políticos e espera que o PAIGC apresente propostas concretas de como pretende garantir um Governo estável até ao fim da legislatura.
“A bola está do outro lado”, disse, em resumo, o conselheiro e porta-voz da Presidência da República à VOA, garantindo não haver ninguém que esteja mais interessado na estabilidade do país do que José Mário Vaz.
Fernando Mendonça afirmou que o prazo para a apresentação da proposta do PAIGC a José Mário Vaz esgotou-se na segunda-feira, 16, tendo o partido maioritário, segundo o porta-voz, falado apenas em cenários e dado a conhecer “um documento sem qualquer assinatura”, em referência ao Pacto de Estabilidade apresentado por Domingos Simões Pereira aos partidos políticos.
“Cabe ao PAIGC apresentar uma proposta duradoura e com garantias de que poderá assegurar a governabilidade do país até o fim da actual legislatura”, reiterou Mendonça.
Questionado sobre os apelos da comunidade internacional, nomeadamente da Comissão para a Construção da Paz na Guiné-Bissau das Nações Unidas, para a resolução da crise actual, Mendonça disse que "por motivos óbvios, Sua Excelência o Presidente da República é a pessoa mais interessada em conseguir uma solução.
Entretanto, concluiu Mendonça, "para usar uma linguagem mais simples a bola está do lado deles, que apresentem uma proposta de solução”.
O porta-voz da Presidência da República disse desconhecer a decisão que José Mário Vaz vai tomar depois de ouvir os partidos políticos amanhá.
VOA.
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quarta-feira, maio 18, 2016
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terça-feira, 17 de maio de 2016
Journalists are the principal cause of instability in Guine Bissau
The most deadly weapon use in destabilization of Guine Bissau is Journalism.
Journalists in Guine Bissau are more deadly than the Military GUN and Politician PEN altogether.
Journalists are the principal cause of instability in Guine Bissau.
They make use of Radio, Television and other media to misinform the entire population.
They spread lies and half truths to confuse and victimize the population.
The outgoing United Nation representative tried to alert the international community on the actual responsibility of crises in Guine Bissau when he said:
Guine Bissau creates rumors and become victim of the same rumors.
(Journalists are responsible for consciously spreading rumors created by POLITICIANS that are ready to pay BIG MONEY for the propaganda through Radios Television etc... And the CITIZEN becomes victim of the rumors).
As usual, Journalists will rapidly point accusation finger to either the Military or Politician as the cause of instability and remain blameless.
Guine Bissau urgently needs a new class of candid journalists to overcome these endless crises.
segunda-feira, 16 de maio de 2016
PAIGC oferece pastas ministeriais aos partidos com assento parlamentar
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segunda-feira, maio 16, 2016
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sábado, 14 de maio de 2016
CS da ONU diz pronto para tomar decisões sobre Guiné-Bissau
PAIGC critica secretário-executivo da CPLP
Os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas estão prontos para tomar medidas para ultrapassar a crise na Guiné-Bissau.
A informação foi revelada pelo embaixador do Egipto junto das Nações Unidas numa nota que, no entanto, não dá detalhes sobre eventuais medidas, destacando apenas a preocupação com a tensão política e institucional no país.
Abdellatif Aboulatta, que preside o Conselho de Segurança neste mês, emitiu a nota depois de o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz, ter demitido no dia 12 o segundo Governo do PAIGC em nove meses, o terceiro desde que em Agosto exonerou Domingos Simões Pereira.
Na sexta-feira, 13, Vaz começou a ouvir os partidos políticos com vista à formação de um novo Governo.
A demissão
O PAIGC criticou a decisão e voltou a defender a realização de eleições legislativas, enquanto o Presidente da República considerou que eleições antecipadas não resolvem o problema e são muito custosas para o país.
O PRS, principal partido na oposição, congratulou-se com a decisão de José Mário Vaz e, segundo o seu porta-voz Hélder Pereira, em declarações à VOA, o PAIGC tem a terceira oportunidade de formar um Governo com base alargada e sem excluir ninguém.
PAIGC critica secretário-geral da CPLP
A nível internacional, os Governos de Cabo Verde e Portugal dizem acompanhar com atenção a situação na Guiné-Bissau, enquanto o secretário-executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) Murade Murargy admitiu na sexta-feira que o país possa ter um novo Executivo sem o PAIGC, se tal trouxer estabilidade, até porque a organização não tem dinheiro para patrocinar novas eleições.
Em resposta, o partido vencedor das eleições em 2014 emitiu um comunicado em que acusa Murargy de "perder de vista a construção democrática", como "pressuposto fundamental para a paz e a estabilidade".
O PAIGC refere que os valores democráticos "não têm preço e se têm só o povo guineense pode fixar os respetivos valores".
O partido classifica a hipótese colocada por Murargy como "inconstitucional" e questiona: "como é que ousa fazer esta afirmação, nem que fosse simplesmente por respeito ao povo guineense, que merece todo a consideração dos seus irmãos e pares de língua portuguesa".
Para o PAIGC, o secretário-executivo da CPLP ficou cansado dos muitos problemas que a Guiné-Bissau lhe tem causado ao ponto de escolher o caminho mais curto e o que lhe parece mais barato", acrescenta o comunicado, que diz esperar que a actual presidência de Timor Leste da CPLP corrija "esta deriva de princípios e valores que só conseguimos atribuir ao cansaço e à alguma desatenção e fadiga" de Murade Murargy, que, recorde-se, está em fim de mandato.
VOA.
CPLP ACEITA NOVO GOVERNO SEM PAIGC SE TAL SE TRADUZIR EM PAZ E ESTABILIDADE - SECRETÁRIO-EXECUTIVO
O secretário-executivo da CPLP afirmou hoje que aceitaria um novo Governo sem o partido vencedor das legislativas (PAIGC) se tal permitir formar uma maioria estável e trazer paz e estabilidade, depois de o Presidente guineense ter demitido o Governo.
Em declarações à agência Lusa, Murade Murargy salientou que a exoneração decretada quinta-feira por José Mário Vaz ao executivo liderado por Carlos Correia, empossado em setembro de 2015, poderá levar a que a oposição do Partido da Renovação Social (PRS) e os 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - que se incompatibilizaram com a força política vencedora das eleições legislativas de 2013 -, possam formar uma nova maioria no Parlamento.
Murargy salientou que tudo está em aberto, apesar de não se prever a realização de novas eleições gerais no país (presidenciais e legislativas).
"Aparentemente, há duas saídas: ou convida o PAIGC a formar novo Governo, e aí terá dificuldades, ou então forma um Governo com uma nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC) que foram reintegrados e o PRS. Assim o Presidente teria base para formar novo Governo", disse.
Murargy excluiu a possibilidade de o país ir novamente para eleições gerais (as últimas foram a 13 de abril de 2014 e deram a maioria absoluta ao PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira), uma vez que quer os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer os parceiros internacionais "não estão disponíveis" para as financiar.
"O Presidente (José Mário Vaz) quer evitar eleições. Quer formar um novo Governo, porque sabe perfeitamente que, para novas eleições, agora, ninguém está disponível para financiar. Pelo menos a nível da CPLP não há nenhum país que esteja disposto a financiar eleições porque não temos capacidade para o fazer", defendeu.
Questionado pela Lusa sobre se, a haver eleições, ser grande a probabilidade de o PAIGC voltar a ganhar as legislativas e de José Mário Vaz perder a presidência, Murargy insistiu na "indisponibilidade" da comunidade internacional as financiar.
"Isso não sei. Os guineenses são quem tem de dizer isso. Eu não sei se (José Mário Vaz) perderia ou ganharia, não sei, mas são os guineenses que têm de decidir. Mas (a impossibilidade de realização das eleições) é do ponto de vista financeiro. Não há condições. Os países da CPLP estão com imensas dificuldades para poder dar um passo desses. Vamos aguardar, mais uma vez, o que vai acontecer", respondeu.
Salientando que segue "com muito interesse" o desenvolvimento político na Guiné-Bissau - "cada dia nos surpreende com recuos" -, o secretário-executivo da CPLP manifestou esperança de que a crise política não descambe para a violência.
"Desde que não haja escaramuças armadas, isso para nós é importante. Que haja diálogo político, que se consigam entender e encontrar uma solução para o país", realçou, admitindo que o representante especial da CPLP em Bissau, o diplomata brasileiro Carlos Moura, "está muito apreensivo".
"(A Guiné-Bissau) tem altos e baixos e esperemos que encontre uma saída, uma vez que a comunidade internacional pode ficar cansada com esta situação, que não conduz a que os guineenses tenham estado de espírito para desenvolver o país", alertou.
Lusa-sapo-pt
Em declarações à agência Lusa, Murade Murargy salientou que a exoneração decretada quinta-feira por José Mário Vaz ao executivo liderado por Carlos Correia, empossado em setembro de 2015, poderá levar a que a oposição do Partido da Renovação Social (PRS) e os 15 deputados do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) - que se incompatibilizaram com a força política vencedora das eleições legislativas de 2013 -, possam formar uma nova maioria no Parlamento.
Murargy salientou que tudo está em aberto, apesar de não se prever a realização de novas eleições gerais no país (presidenciais e legislativas).
"Aparentemente, há duas saídas: ou convida o PAIGC a formar novo Governo, e aí terá dificuldades, ou então forma um Governo com uma nova maioria a constituir no Parlamento, com base nos 15 deputados (do PAIGC) que foram reintegrados e o PRS. Assim o Presidente teria base para formar novo Governo", disse.
Murargy excluiu a possibilidade de o país ir novamente para eleições gerais (as últimas foram a 13 de abril de 2014 e deram a maioria absoluta ao PAIGC, liderado por Domingos Simões Pereira), uma vez que quer os Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) quer os parceiros internacionais "não estão disponíveis" para as financiar.
"O Presidente (José Mário Vaz) quer evitar eleições. Quer formar um novo Governo, porque sabe perfeitamente que, para novas eleições, agora, ninguém está disponível para financiar. Pelo menos a nível da CPLP não há nenhum país que esteja disposto a financiar eleições porque não temos capacidade para o fazer", defendeu.
Questionado pela Lusa sobre se, a haver eleições, ser grande a probabilidade de o PAIGC voltar a ganhar as legislativas e de José Mário Vaz perder a presidência, Murargy insistiu na "indisponibilidade" da comunidade internacional as financiar.
"Isso não sei. Os guineenses são quem tem de dizer isso. Eu não sei se (José Mário Vaz) perderia ou ganharia, não sei, mas são os guineenses que têm de decidir. Mas (a impossibilidade de realização das eleições) é do ponto de vista financeiro. Não há condições. Os países da CPLP estão com imensas dificuldades para poder dar um passo desses. Vamos aguardar, mais uma vez, o que vai acontecer", respondeu.
Salientando que segue "com muito interesse" o desenvolvimento político na Guiné-Bissau - "cada dia nos surpreende com recuos" -, o secretário-executivo da CPLP manifestou esperança de que a crise política não descambe para a violência.
"Desde que não haja escaramuças armadas, isso para nós é importante. Que haja diálogo político, que se consigam entender e encontrar uma solução para o país", realçou, admitindo que o representante especial da CPLP em Bissau, o diplomata brasileiro Carlos Moura, "está muito apreensivo".
"(A Guiné-Bissau) tem altos e baixos e esperemos que encontre uma saída, uma vez que a comunidade internacional pode ficar cansada com esta situação, que não conduz a que os guineenses tenham estado de espírito para desenvolver o país", alertou.
Lusa-sapo-pt
sexta-feira, 13 de maio de 2016
PGR impede saída de nove membros do Governo guineense demitido
Carta do PGR da Guiné-Bissau a impedir saída de membros do Governo |
Primeiro-ministro Carlos Correia está na lista.
O Procurador-Geral da República da Guiné-Bissau enviou nesta quinta-feira, 12, uma nota ao Serviço de Segurança do Estado a solicitar "os bons ofícios" daquele órgão para impedir a saída do território nacional de nove membros do Governo demitido ontem, 12, pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
A lista é encabeçada pelo primeiro-ministro Carlos Correia e dela constam Adiato Djaló Mandinga, Luis Manuel Cabral, Malal Sani, João Bernardo Vieira, Geraldo Martins, João Aníbal Pereira, Ildefonso Barros e Luís Aníbel Pereira, todos membros do Executivo cessante.
Na nota, António Sedja Man justifica a sua decisão "por se prender sobre elas um inquérito judicial em que foram consituidos supeitos".
Os casos se referem a eventuais actos de corrupção denunciados pelo próprio Presidente da República.
A decisão foi tomada ontem depois da demissão do Governo do PAIGC, chefiado por Carlos Correia.
Ainda não há reacções.
VOA
quinta-feira, 12 de maio de 2016
These before and after photos show the real effects of heroin use
The heroin and opioid abuse epidemic is hitting America hard with heroin use more than doubling in the past decade among young adults, according to the CDC. While the dire statistics tell the overarching story of the sweeping trend, photos of heroin abusers tell a more individualized side of the story.
The medical help website, New Health Advisor complied images of before and after photos of people who have abused heroin. The website also created a list of the physical changes heroin abuse can have on a person but nothing better documents these changes than the before and after photos of drug abusers.
Click through to see the shocking before and after images:
The main side effects heroin causes on appearance according to New Health Advisor are:
•Weight loss due to loss of appetite, or because a heroin abuser may not prioritize eating
•Painful abscesses caused by harmful chemicals
•Cellulite caused by repetitive piercing of skin through intravenous injections
•Scabs on the skin
•Dark spots on the face and body
•Serious tooth decay
The medical help website, New Health Advisor complied images of before and after photos of people who have abused heroin. The website also created a list of the physical changes heroin abuse can have on a person but nothing better documents these changes than the before and after photos of drug abusers.
Click through to see the shocking before and after images:
The main side effects heroin causes on appearance according to New Health Advisor are:
•Weight loss due to loss of appetite, or because a heroin abuser may not prioritize eating
•Painful abscesses caused by harmful chemicals
•Cellulite caused by repetitive piercing of skin through intravenous injections
•Scabs on the skin
•Dark spots on the face and body
•Serious tooth decay
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quinta-feira, maio 12, 2016
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segunda-feira, 9 de maio de 2016
Turistas ou Mercenarios?
EXCLUSIVO
O perigo mora em Bubaque. Doka Internacional captou a imagem de 27 avionetas e 3 helicopteros aterrando em Bubaque e com pessoas esquisitas e com certos materiais sinistros. A poucos minutos desloquei- me ao Regimento de Para Comandos e lhes facultei as imagens.
Turistas ou Mercenarios? No passado sabado 6 de Maio de 2016, Aeroporto de Bubaque estava inundado de Avionetas e Helicopteros com mais de uma centenas de pessoas. No entanto resta saber se sao turistas ou Mercenarios, e quem recebeu a receita do serviço prestado por tudo isto?
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segunda-feira, maio 09, 2016
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A "IMPRENSA" DA GUINÉ-BISSAU É CÚMPLICE DO GOVERNO NO QUE SE REFERE A CORRUPÇÃO
FONTE: DITADURRA DO PROGRESSO, obrigado irmão, estamos juntos nesta luta contra os bandidos!
É UMA GRANDE VERGONHA PARA IMPRENSA NO CAMINHO DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA. E É AMEAÇA A JUSTIÇA SOCIAL NA GUINE BISSAU. NESSE MOMENTO GUINE BISSAU NÃO TEM JORNALISTAS, PORQUE SÃO COMPRADOS PARA NÃO DISSEREM A VERDADE AO NOSSO POVO. NÃO INFORMAM COM A VERDADE, NEM COM ISENÇÃO, OBJECTIVIDADE E TRANSPARÊNCIA.
A COMUNICAÇÃO SOCIAL GUINEENSE ESTA A DESTRUIR A DEMOCRACIA, PORQUE OS GANANCIOSOS E MEDÍOCRES JORNALISTAS SÃO PAGOS PARA COBRIR OS CORRUPTOS NO GOVERNO. A INFORMAÇÃO VERGONHOSA QUE PASSA NOS RÁDIOS E NA TELEVISÃO É REFLEXO DA CUMPLICIDADE DOS JORNALISTAS CORRUPTOS E PIDESCAS COM SERVIÇOS DA INFORMAÇÃO. LIMITAM A PASSAR INFORMAÇÕES MANIPULADAS E SELECCIONADAS, NA BASE DA TRIAGEM DE MANDANTES DE SEUS PATRÕES. A SÚMULA DE INFORMAÇÃO QUE PASSAM É VERGONHOSA E SEM CREDITO PARA O POVO.
HOJE EM DIA AS PESSOAS NAO CONFIAM NAS NOTICIAS DA RADIO NACIONAL OU DA TELEVISÃO, PORQUE ESTÃO A PRESTAR MAU SERVIÇOS AO POVO. A CREDIBILIDADE QUE O POVO TINHA NO TEMPO DO JORNALISTA JOAQUIM LAMDIM JA SE PERDEU.
NO PASSADO HAVIA GRANDES JORNALISTAS QUE LUTARAM PELO BOM NOME DO JORNALISMO NA GUINE BISSAU.
DJARBAS LALAU, UM VERDADEIRO JORNALISTA QUE NAO ACEITOU A COMPRA DA SUA CONSCIENCIA. UM HOMEM DIGNO QUE ESTÁ A FAZER FALTA NA IMPRENSA NA GUINE BISSAU.
VIVA FILHOS DIGNOS DA GUINE BISSAU.
IAGU DARMA I KAPUDE PANHADO.
VIVA GUINE BISSAU.
OS JORNALISTAS SÃO PAGOS PARA ESCONDEREM A REALIDADE SOCIAL EM QUE A GUINE BISSAU SE ENCONTRA, ONDA DE GREVES DE SAÚDE E DA EDUCAÇÃO, POUCA COISA DIZEM E ATÉ ENTRAM A SENSIBILIZAR OS GREVISTAS PARA ABANDONAREM A GREVE. O GOVERNO FAZ DE CONTA QUE GOVERNA, MAS NÃO LIGA À GREVE.
É UMA GRANDE VERGONHA PARA IMPRENSA NO CAMINHO DA LIBERDADE E DA DEMOCRACIA. E É AMEAÇA A JUSTIÇA SOCIAL NA GUINE BISSAU. NESSE MOMENTO GUINE BISSAU NÃO TEM JORNALISTAS, PORQUE SÃO COMPRADOS PARA NÃO DISSEREM A VERDADE AO NOSSO POVO. NÃO INFORMAM COM A VERDADE, NEM COM ISENÇÃO, OBJECTIVIDADE E TRANSPARÊNCIA.
A COMUNICAÇÃO SOCIAL GUINEENSE ESTA A DESTRUIR A DEMOCRACIA, PORQUE OS GANANCIOSOS E MEDÍOCRES JORNALISTAS SÃO PAGOS PARA COBRIR OS CORRUPTOS NO GOVERNO. A INFORMAÇÃO VERGONHOSA QUE PASSA NOS RÁDIOS E NA TELEVISÃO É REFLEXO DA CUMPLICIDADE DOS JORNALISTAS CORRUPTOS E PIDESCAS COM SERVIÇOS DA INFORMAÇÃO. LIMITAM A PASSAR INFORMAÇÕES MANIPULADAS E SELECCIONADAS, NA BASE DA TRIAGEM DE MANDANTES DE SEUS PATRÕES. A SÚMULA DE INFORMAÇÃO QUE PASSAM É VERGONHOSA E SEM CREDITO PARA O POVO.
HOJE EM DIA AS PESSOAS NAO CONFIAM NAS NOTICIAS DA RADIO NACIONAL OU DA TELEVISÃO, PORQUE ESTÃO A PRESTAR MAU SERVIÇOS AO POVO. A CREDIBILIDADE QUE O POVO TINHA NO TEMPO DO JORNALISTA JOAQUIM LAMDIM JA SE PERDEU.
NO PASSADO HAVIA GRANDES JORNALISTAS QUE LUTARAM PELO BOM NOME DO JORNALISMO NA GUINE BISSAU.
DJARBAS LALAU, UM VERDADEIRO JORNALISTA QUE NAO ACEITOU A COMPRA DA SUA CONSCIENCIA. UM HOMEM DIGNO QUE ESTÁ A FAZER FALTA NA IMPRENSA NA GUINE BISSAU.
VIVA FILHOS DIGNOS DA GUINE BISSAU.
IAGU DARMA I KAPUDE PANHADO.
VIVA GUINE BISSAU.
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segunda-feira, maio 09, 2016
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quinta-feira, 14 de abril de 2016
Corrupção, tráfico de droga e violência contra mulheres e crianças violam direitos humanos na Guiné-Bissau
Departamento de Estado americano aponta o dedo à impunidade de funcionários do Governo.
A Guiné-Bissau continua a enfrentar uma preocupante corrupção das autoridades, volume elevado de tráfico de droga e violência e discriminação contra mulheres e crianças, denuncia o Relatório sobre os Direitos Humanos de 2015 divulgado nesta quarta-feira, 13, pelo Departamento de Estado americano.O documento apelida a corrupção como Grave “abuso dos direitos humanos”, exacerbada pela impunidade dos funcionários governamentais, bem como o seu suspeito envolvimento no tráfico de droga".
O relatório lembra que apesar de a lei guineense prever penas de até 10anos de prisão para a corrupção das autoridades, "o Governo não aplicou a lei eficazmente e funcionários de todos os ramos e todos os níveis do Executivo envolveram-se em práticas corruptas e não transparentes com impunidade”, nem a polícia consegue combater o fenómeno por não ter equipamentos e recursos.
No que toca ao tráfico de droga, o documento acusa membros da “administração civil e militar de dar apoio e disponibilizar o país e suas infra-estruturas de transporte ao comércio de estupefacientes”.
Neste sentido, pode-se ler que “o fracasso para interditar ou investigar suspeitas de tráfico de drogas contribuiu para a percepção do envolvimento das autoridades no narcotráfico”:
Na longa lista de situações consideradas violadoras dos direitos humanos apontadas pelo Governo americano inclui ainda detenções arbitrárias, más condições das prisões, falta de independência da justiça e de processos limpos, mutilação genital feminina, tráfico de pessoas,trabalho infantil e trabalho forçado para adultos e crianças.
O Departamento de Estado americano revela não ter havido relatos de desaparecimentos com motivação política, mas classifica de “pobres” as condições das cadeias, que não possuem segurança, água, ventilação adequada, iluminação e saneamento e assistência médica adequada.
“Na cadeia onde os presos ficam em prisão preventiva em Bissau, os detidos são alimentados pelas próprias famílias”, denuncia o relatório americano.
A violência doméstica, incluindo espancamento das esposa, é generalizada na Guiné-Bissau, de acordo com o documento que revela não haver “nenhuma lei que proíba a violência doméstica”.
O quadro não é diferente em relação às crianças que sofrem de violência generalizada, sem que as denúncias cheguem às autoridades. que, também generalizada.
Casamentos forçados na infância, pedofilia e pornografia infantis enformam a situação da infância na Guiné-Bissau, onde muitas crianças são enviadas pelos pais para viverem com parentes ou conhecidos, supostamente para terem melhores condições de vida, acabam por ser violadas, abusadas e exploradas.
Fonte: VOA.
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quinta-feira, abril 14, 2016
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quinta-feira, 24 de março de 2016
Supremo Tribunal de Justiça da Guiné-Bissau deixa tudo como está
STJ diz que não pode fiscalizar inconstitucionalidade das decisões judiciais.
O Supremo Tribunal de Justiça (STJ) da Guiné-Bissau recusou nesta quarta-feira, 23, deliberar sobre os pedidos de nulidade dos despachos do Tribunal de Relação de Bissau acerca da decisão da mesa da Assembleia Nacional Popular (ANP) de expulsar 15 deputados do PAIGC.Os 11 juízes do STJ indeferiram um pedido de inconstitucionalidade por considerarem que a lei guineense não permite ao Supremo fiscalizar "decisões judiciais eventualmente inconstitucionais".
A decisão do STJ mantém o impasse actual marcado por duas decisões diferentes de dois juízes do Tribunal de Relação de Bissau.
A 27 de Janeiro, um juiz aceitou a decisão da mesa da ANP de expulsar os 15 deputados afastados do PAICG por terem votado contra o programa do Governo de Carlos Correia a 23 de Dezembro e outro magistrado, a 8 de Fevereiro, anulou a liminar anterior e ordenou que os parlamentares assumissem o seu mandato.
Desde então, a mesa da ANP decidiu suspender os trabalhos do Parlamento até que o STJ decidisse os recursos, o que agora foi rejeitado.
Até agora não houve reacções à decisão do STJ.
Com esta decisão, a crise política guineense encerra mais um capítulo, mas continua sem solução.
O Presidente da República tem mantido contactos com as partes em conflito, mas enquanto o PAIGC e a mesa da ANP defendem que a expulsão dos 15 deputados é legal, o PRS e os 15 alinham com José Mário Vaz que, recentemente, propôs um acordo político, rejeitado também pelo partido maioritário.
Nas últimas semanas, o Conselho de Segurança da ONU, a Cedeao, a CPLP e a União Africana enviaram representantes a Bissau, mas essas iniciativas não resultaram em avanço.
VOA.
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quinta-feira, março 24, 2016
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quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
Crise política: JOSÉ MÁRIO VAZ AUSCULTA PARTIDOS POLÍTICOS
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quarta-feira, janeiro 27, 2016
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terça-feira, 26 de janeiro de 2016
PGR da Guiné-Bissau ouve dois ministros por indícios de corrupção
Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima Pedro Gomes acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas foi detido.
O ministro da Economia e das Finanças, Geraldo Martins, e a ministra da Solidariedade e de Luta contra Pobreza e antiga responsável da Saúde, Valentina Mendes, da Guiné-Bissau estão a ser ouvidos neste terça-feira pela Procuradoria Geral da República (PGR) sobre um alegado caso de corrupção.
Os conteúdos destas audiências ainda não são do domínio público, mas a VOA apurou que o Ministério Publico investigar os dois governantes por alegados indicios de actos de corrupção.
Entretanto, uma fonte do Governo que pediu o anonimato diz que tudo não passa de perseguições políticas orquestradas pelo Presidente da República, José Mário Vaz.
Na base desta acusação, a mesma fonte apresenta o facto de Geraldo Martins e Valentina Mendes serem figuras muito próximas de Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC.
Este caso antecede a prisão ontem do Chefe de Operações da Autoridade de Fiscalização Marítima (FISCAP), Pedro Gomes, acusado de obstruir a investigação em curso na Secretaria de Estado das Pescas, sob tutela de Idelfonso Barros, outra figura próxima de Simões Pereira.
O Ministério Público é dirigido por Antônio Sedja Man, que já foi Procurador-Geral da República e Secretário Executivo da Comissão Nacional de Eleições.
Ele foi nomeado há alguns meses depois de o Presidente José Mário Vaz ter demitido o então PGR Hermenegildo Pereira, por considerar que não estava à altura das exigências do cargo.
VOA
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terça-feira, janeiro 26, 2016
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quarta-feira, 20 de janeiro de 2016
Indira Cabral lamenta divisão do PAIGC
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quarta-feira, janeiro 20, 2016
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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016
PAIGC expulsa 14 deputados
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quinta-feira, janeiro 14, 2016
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quinta-feira, 31 de dezembro de 2015
Nigerian to unveil 'biggest' statue of Jesus in Africa
Lagos (AFP) - A Nigerian businessman is set to unveil what he says is Africa's largest statue of Jesus, describing it as a symbol of peace in a country wracked by Islamist insurgency.
Obinna Onuoha commissioned the 8.53 metre (28 foot) tall "Jesus de Greatest" statue in 2013, hiring a Chinese company to carve it out of white marble.
Standing barefoot with arms outstretched, the 40 ton statue will tower over St. Aloysius Catholic Church in the mainly Christian village of Abajah in Nigeria's southeastern state of Imo.
"It's going to be the biggest statue of Jesus on the continent," said Onuoha, the 43-year-old chief executive officer of an oil and gas distribution company.
"Definitely pilgrims will come."
Around 1,000 people are expected to attend the statue's unveiling on New Year's Day.
Onuoha said he has contacted the police just to be sure that it is not attacked or vandalised.
Nigeria, Africa's largest country with 170 million people, is split between a more prosperous Christian south and a poor Muslim north -- an uneasy balance that is sometimes a source of tension.
More than 17,000 people have been killed in Islamist group Boko Haram's six-year quest to create an independent state but the violence has been mainly confined to Nigeria's Muslim-majority north.
"We think religions can exist side by side," Onuoha said. "We hope that people can live in harmony."
Onuoha says he had a dream in 1997 to build a giant statue of Jesus.
When his 68-year-old mother fell seriously ill a few years ago, she made him promise that he would build a church if she survived.
He built it in Abajah, some 500 kilometres southeast of Lagos, and it is here that the "Jesus de Greatest" statue is located.
Reactions to the statue are mixed.
"It is clearly wrong," Emmanuel Lashiolola, a Catholic and former student in a seminary school, said.
"You do not unveil Jesus Christ. I hope somebody is not trying to use the ceremony to raise money."
But priest Paul Awowole said: "Liturgically, I do not think there is anything is wrong in unveiling the statue of Jesus Christ. It is to venerate and honour Jesus Christ."
Onuoha is just counting down the days until the statue makes its official public debut.
"The scaffolding is coming off as we speak," Onuoha said. "People driving by are already stopping to have a look."
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quinta-feira, dezembro 31, 2015
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quarta-feira, 30 de dezembro de 2015
The greatest degree of inner tranquility comes from the development of love and compassion.
The more we care for the happiness of others, the greater is our own sense of well-being.
The more we care for the happiness of others, the greater is our own sense of well-being.
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quarta-feira, dezembro 30, 2015
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terça-feira, 29 de dezembro de 2015
Contestatários "dão 24 horas" ao líder do maior partido da Guiné-Bissau para abandonar o cargo
Um grupo de dirigentes contestatários ao líder do PAIGC, principal partido da Guiné-Bissau, deram hoje 24 horas a Domingos Simões Pereira para abandonar o cargo, sob pena de acionarem mecanismos estatutários para o fazerem.
Em nome dos contestatários a Domingos Simões Pereira, José Saico Baldé, que se apresentou como dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), acusou Simões Pereira de "desvio de fundos, delapidação do erário público e desrespeito aos estatutos" do partido.
Baldé falava aos jornalistas à margem de uma conferência de imprensa promovida pelos dirigentes do PAIGC que contestam a liderança de Domingos Simões Pereira, entre os quais os deputados do partido que no passado dia 23 deste mês se abstiveram no momento dos debates do Programa do Governo no Parlamento.
"Somos dirigentes, militantes e simpatizantes do PAIGC preocupados com o mau comportamento do líder do partido que enganou toda gente em como era capaz de organizar o PAIGC", afirmou José Saico Baldé.
O grupo entende que o partido, que venceu as últimas eleições legislativas no país, com uma maioria absoluta, mas afetado por disputas internas, tem apenas 36 meses para se preparar para um novo embate eleitoral.
"Se Domingos Simões Pereira não se retirar (da liderança do PAIGC), vamos mostrar-lhe que não é ninguém", avisou José Saico Baldé.
Fonte da direção do PAIGC disse à Lusa que o partido não pretende reagir "por enquanto", remetendo qualquer posicionamento para depois das reuniões do ´bureau´ político, que hoje decorre, e do Comité Central, previsto para terça-feira.
Já numa nota lida à imprensa, o grupo de contestatários a Domingos Simões Pereira pediu ao Presidente guineense, José Mário Vaz, para que demita o atual executivo se no dia 05 de janeiro o primeiro-ministro, Carlos Correia, não voltar ao parlamento com o novo Programa do Governo.
A direção do PAIGC considera que o Programa do Governo foi aprovado na votação do passado dia 23 deste mês, porque 45 deputados votaram a favor do documento, nenhum votou contra e houve 56 abstenções.
Para o PAIGC, o regimento do Parlamento guineense diz que as abstenções não contam para o apuramento da maioria, posição rejeitada pelos contestatários para quem a "votação foi clara".
O Programa do Governo foi rejeitado pelo Parlamento, dizem os contestatários à direção do PAIGC pelo que, avisam, o primeiro-ministro, Carlos Correia, tem até dia 05 de janeiro para voltar a apresentar novo documento aos deputados, sob pena de ser demitido.
Lusa
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Contestatários de Domingos Simões Pereira dão ultimato de 24 horas
Parlamento da Guiné-Bissau “chumba” programa do Governo
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terça-feira, dezembro 29, 2015
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segunda-feira, 28 de dezembro de 2015
BOOKS: Why Africa Isn't Rising
In one of Africa's most celebrated surprises this year, Nigerian voters unseated President Goodluck Jonathan. The election of Muhammadu Buhari defied expectations of electoral fraud and violence, and his anticorruption platform sparked hopes for reform and economic growth.
Yet progress on both fronts has been slow and uneven. To understand why, pick up Tom Burgis's "The Looting Machine," a bracing look at why a continent blessed with one-third of the world's hydrocarbon and mineral wealth remains mired in poverty and dysfunction.
A former Africa correspondent for the Financial Times, Burgis goes beyond the tales of spectacular venality among Africa's "Big Men" -- the world's four longest-serving rulers are in African countries bursting with oil or minerals -- to explain how the continent's "resource curse" is sapping its development.
Nigeria is a case in point. Africa's biggest oil producer gets more than 90 percent of its foreign earnings and two-thirds of its tax revenue from oil exports. Yet there are many reasons why that hydrocarbon bounty is a mixed blessing.
For starters, it can drive up the value of a nation's currency, making other exports less competitive and imports more attractive. As Burgis points out, textiles used to be Nigeria's most important manufacturing industry. But cheaper Chinese imports smuggled in by Nigerian gangs (an illicit trade worth more than $2 billion a year) have devastated the industry -- one example of why Africa produces just 1.5 percent of global manufacturing output, despite its abundance of cheap labor.
Billions of dollars in oil revenues are also a tempting pot of money for bent politicians. One 2012 report said corruption had swallowed up $37 billion worth of Nigeria’s oil money over the last decade. That surpasses the annual economic output of more than half the nations in Africa as well as Nigeria’s annual federal budget.
Such corruption has other toxic effects. Dirty money from bribes and kickbacks has to be laundered, and because those doing the cleaning don't care so much about profit or productive investment, their infusions of cash distort the value of assets.
Nigeria’s reliance on oil for tax revenues also creates a perverse political dynamic: As Burgis puts it, "the ability of rulers of Africa's resource state to govern without recourse to popular consent." Instead of having to do right by taxpayers to win their votes, politicians focus on controlling and dispensing mineral wealth to bolster their patronage networks.
“Politics becomes a game of mobilizing one's ethnic brethren," Burgis notes -- a contest with dangerous destabilizing effects in Nigeria's fractious polity. In fact, as one Nigerian governor explains, if he failed to share the wealth, ill-gotten or otherwise, "I've got a big political enemy."
Nigeria is far from the exception. At least 20 African countries are what the International Monetary Fund calls “resource-rich”: that is, their natural resources account for more than one-quarter of exports. Risking limb if not life, Burgis gamely takes readers around some of them, from the coltan mines of the Democratic Republic of the Congo and Guinea's rich bauxite and iron ore deposits to the diamond fields of Zimbabwe.
Even as the names and histories of the different predatory leaders blur, one thing is clear: Their looting depends on an all-too-willing cast of outside partners, whether Western mining and oil companies that plunked down bribes and abetted massacres, shady Israeli middlemen or shell companies in the British Virgin Islands.
Particularly disquieting is Burgis's description of the unsavory role played by the World Bank's International Finance Corporation, which backed visibly corrupt, environmentally destructive, or just plain inequitable oil and mining ventures in Chad, Guinea and Ghana -- all countries it was supposed to be helping.
If Burgis's book were to be made into a movie, though, the star villain would have to be Samuel Pa, the bespectacled, bearded Zelig behind some of the continent’s most dubious recent resource deals. Over the course of several decades, Pa parlayed the connections he made as a Chinese intelligence operative and arms merchant into a sprawling, secretive consortium based in Hong Kong known as the 88 Queensway Group, not to mention a spot on the U.S. Treasury’s sanctions list.
Western criticism of China's growing presence in Africa, Burgis writes, nonetheless carries a "distinct whiff of hypocrisy" that might make even King Leopold blush. Moreover, ordinary Africans stand to gain much from the $1 trillion or so that Chinese entities will reportedly plow into their continent by 2025.
That said, the tale of Pa and Queensway, which has its tentacles wrapped around oil holdings in Angola and Nigeria, diamond mines in Zimbabwe, and agriculture in Mozambique (to name just a few of its ventures), reeks of sulfur and brimstone. As several seasoned African mining executives told Burgis, the Queensway Group reminded them of Cecil John Rhodes, the forerunner of those who "use the conquest of natural resources to advance political power and vice versa."
One of the best hopes for curbing this rapacity and corruption may be to impose greater transparency on Africa’s outside business partners. The U.S. Securities and Exchange Commission, for instance, recently proposed a rule requiring U.S.-listed oil, gas and mining companies to publish details of their payments to governments.
Even China may see the writing on the wall. A few months after Burgis's book came out this year, he reported that Pa had been detained in one of China's deepening anti-corruption probes. Guess that scotches the prospect of any Pa Scholarships in the future.
Bloomberg LP
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segunda-feira, dezembro 28, 2015
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sexta-feira, 25 de dezembro de 2015
FELIZ NATAL
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sexta-feira, dezembro 25, 2015
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