Bubaque, 20 nov 17 (ANG) – Os pescadores do sector de Bubaque queixaram ao Presidente da República de actos de discriminação de que são alvos em relação aos turistas no exercício das suas actividades.
Segundo o pescador José da Silva, que falava num encontro com o chefe de Estado, a pedido da Associação dos Pescadores e Mulheres “Bideiras”, os nacionais são proibidos de pescar nas zonas declaradas Parques Naturais, enquanto os turistas estrageiros o fazem sem qualquer problema e mediante pagamento de 10 mil francos CFA por individuo.
“Caso um pescador nacional for apanhado a multa que se aplica é de 750 mil Francos CFA”, ilustrou este pescador que acrescenta que os motores fora de bordo das botes utilizadas pelos turistas são dez vezes mais barulhentas que os das embarcações dos homens de faina.
José da Silva, que reconhece a necessidade da existência dos referidos parques naturais para o bem do ecossistema marinho, questionou no entanto das contrapartidas que a população local deve beneficiar.
De acordo com ele, a área em que podem exercer suas actividades são exíguas em relação ao montante que pagam para as licenças de pesca, 260 mil francos, de navegação , além dos 1000 fcfa que lhes são exigidos diariamente pelo Instituto Marítimo para poderem ir pescar.
“Pedimos a intervenção do Presidente da República para que o peixe possa chegar ao mercado à um preço razoável”, disse José da Silva que solicitou ainda uma câmara de produção de gelo para conservação do pescado em Bubaque.
Em resposta, José Mário Vaz prometeu instalar um contentor frigorífico dentro de 30 dias para apoiar os pescadores e mulheres “bideiras” em Bubaque.
O Chefe de Estado disse que nas próximas semanas o Ministério da Agricultura vai enviar técnicos para identificar o local onde deverá ser instalada a referida câmara e aconselhou aos futuros beneficiários para nomearem quem vai administrá-la, o responsável para a manutenção e um outro ligado a comercialização.
O Presidente da República reconheceu que existem muitas dificuldades no sector da pesca artesanal mas prometeu que o Estado vai criar condições necessárias para que possam exercer melhor as suas actividades.
“O meu desejo é de a população ter acesso ao pescado num preço razoável”, manifestou José Mário Vaz que prometeu voltar-se à problemática do mar assim que terminar o projecto “Mon na Lama”. “Depois de concluído este projecto será a vez de “Mon na Iagu”, disse.
ANG/JAM/SG
segunda-feira, 20 de novembro de 2017
Pescas - Pescadores de Bubaque denunciam descriminação e cobranças excessivas de taxas
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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Guiné-Bissau desceu uma posição no Índice Ibrahim
A Guiné-Bissau desceu uma posição para o 43.º lugar no Índice Ibrahim de Boa Governação Africana (IIGA), apesar de ter acelerado a tendência positiva, segundo o relatório hoje divulgado.
Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.
Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.
O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.
Os indicadores com melhor desempenho incluem a independência judicial, a investigação à corrupção, a participação da sociedade civil, a capacitação das mulheres na política, a integração regional, as infraestruturas de transportes, campanhas sobre saúde pública e tratamento de HIV.
No sentido contrário, estão os indicadores sobre o acesso à justiça, corrupção de burocracia, serviços da polícia, proteção contra a discriminação, participação política das mulheres, gestão orçamental, política fiscal e prioridades na redução da pobreza.
Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.
O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o sector privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.
A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.
Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.
NAOM
Apesar de ter perdido o 42.º lugar para a República do Congo, o país manteve a pontuação de 41,3 pontos num total de 100 pontos e é considerado estar em crescimento acelerado.
Segundo o relatório, o país tem vindo a registar progresso desde 2007, que acelerou nos últimos cinco anos.
O estudo de 2017 regista melhorias significativas nas categorias de Participação e Direitos Humanos e de Desenvolvimento Humano, mostra uma recuperação em Segurança e Estado de Direito, mas desaceleração em Desenvolvimento Económico Sustentável.
Os indicadores com melhor desempenho incluem a independência judicial, a investigação à corrupção, a participação da sociedade civil, a capacitação das mulheres na política, a integração regional, as infraestruturas de transportes, campanhas sobre saúde pública e tratamento de HIV.
No sentido contrário, estão os indicadores sobre o acesso à justiça, corrupção de burocracia, serviços da polícia, proteção contra a discriminação, participação política das mulheres, gestão orçamental, política fiscal e prioridades na redução da pobreza.
Lançado pela primeira vez em 2007 pela Fundação Mo Ibrahim, o Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação nos países africanos através da compilação de dados estatísticos.
O objetivo é informar os cidadãos, governos, instituições e o sector privado com base em dados concretos e quantificados que avaliam a provisão de bens e serviços públicos e os resultados das políticas para assim estimular o debate sobre o desempenho da governação.
A informação é recolhida junto de 36 fontes oficiais, das quais quase um terço são africanas, tendo este ano aumentado para 100 o número de indicadores.
Estes são usados para criar 14 subcategorias, que, por sua vez, formam quatro categorias: Segurança e Estado de Direito; Participação e Direitos Humanos; Desenvolvimento Económico Sustentável e Desenvolvimento Humano.
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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Robert Mugabe aceita resignar ao cargo de presidente. Carta está assinada
O presidente assinou a carta de renúncia em troca de imunidade.
O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, terá aceitado resignar ao cargo em que se encontra há 37 anos e, segundo a CNN, já terá escrito a sua carta de renúncia.
De acordo com a televisão norte-americana, uma fonte familiar garantiu que como moeda de troca terá sido exigida imunidade para Mugabe e para a sua mulher.
Recorde-se que o casal foi detido na semana passada pelas autoridades do país durante uma ação político-militar que teve as características de um golpe de Estado.
Além do presidente e da sua esposa, foram também detidos ou colocados sob prisão domiciliária grande parte dos membros do executivo.
Ontem, numa comunicação ao país, Mugabe não só não renunciou ao cargo, que ocupa há 37 anos, como ainda se comprometeu a "melhorar as condições sociais e materiais" dos zimbabueanos.
O partido ZANU-PF fez saber, então, que avançaria com um processo de destituição caso Mugabe não resignasse até esta segunda-feira de manhã.
No discurso, transmitido pela televisão pública, Robert Mugabe não fez qualquer menção à demissão dentro do partido e reafirmou que irá liderar o congresso partidário marcado para os dias 12 a 17 de dezembro.
Horas antes de Robert Mugabe discursar, o ex-militar Chris Mutsvangwa, líder de uma associação de veteranos de guerra, disse que poderão ocorrer mais protestos nas ruas caso o político não renunciasse e receia que os militares possam fazer uso das armas contra o povo do Zimbabué.
Além de ter demitido Mugabe, o partido ZANU-PF nomeou o antigo vice-Presidente, Emmerson Mnangagwa, como novo líder e candidato para as próximas eleições presidenciais.
NAOM
O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, terá aceitado resignar ao cargo em que se encontra há 37 anos e, segundo a CNN, já terá escrito a sua carta de renúncia.
De acordo com a televisão norte-americana, uma fonte familiar garantiu que como moeda de troca terá sido exigida imunidade para Mugabe e para a sua mulher.
Recorde-se que o casal foi detido na semana passada pelas autoridades do país durante uma ação político-militar que teve as características de um golpe de Estado.
Além do presidente e da sua esposa, foram também detidos ou colocados sob prisão domiciliária grande parte dos membros do executivo.
Ontem, numa comunicação ao país, Mugabe não só não renunciou ao cargo, que ocupa há 37 anos, como ainda se comprometeu a "melhorar as condições sociais e materiais" dos zimbabueanos.
O partido ZANU-PF fez saber, então, que avançaria com um processo de destituição caso Mugabe não resignasse até esta segunda-feira de manhã.
No discurso, transmitido pela televisão pública, Robert Mugabe não fez qualquer menção à demissão dentro do partido e reafirmou que irá liderar o congresso partidário marcado para os dias 12 a 17 de dezembro.
Horas antes de Robert Mugabe discursar, o ex-militar Chris Mutsvangwa, líder de uma associação de veteranos de guerra, disse que poderão ocorrer mais protestos nas ruas caso o político não renunciasse e receia que os militares possam fazer uso das armas contra o povo do Zimbabué.
Além de ter demitido Mugabe, o partido ZANU-PF nomeou o antigo vice-Presidente, Emmerson Mnangagwa, como novo líder e candidato para as próximas eleições presidenciais.
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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Há três Presidentes africanos que estão no poder ainda há mais tempo do que Mugabe
Teodoro Obiang é presidente da Guiné Equatorial desde 1979
MARIO CRUZ
Em África há três países com Presidentes instalados no poder há mais de três décadas. O mais velho tem 84 anos e é Presidente há 35 anos. O mais antigo no cargo tem 75 e está no poder há 38 anos. O mais jovem deste estranho podium tem 73 anos e é Presidente do seu país há 31
Nos 54 países que formam o continente africano, há três homens que estão à frente do destino dos seus países há mais tempo do que Robert Mugabe, embora este seja mais velho do que qualquer um deles. Teodoro Obiang, Paul Bya e Yoweri Museveni, estão há mais tempo na Presidência da Guiné-Equatorial, Camarões e Uganda, do que Mugabe na do Zimbabwe.
Na verdade, quando o ditador Obiang depôs o tio num golpe de Estado sangrento em 1979, o Zimbabwe ainda não exisitia como país soberano — e Mugabe era o líder da luta contra a minoria branca da então Rodésia do Sul, liderada por Ian Smith.
O octogenário Paul Biya é o segundo homem a ocupar o cargo de Presidente dos Camarões, desde que a antiga colónia francesa conquistou a independência em 1960.
Este país partilha a fronteira sul com a Guiné-Equatorial que tem como línguas oficial o castelhano, francês e portugês; recorde-se que a CPLP tornou-se membro da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) em 2014, após uma conturbada polémica.
O casal Chantal e Paul Biya com o ex-Presidente da França François Hollande, durante a visita deste último a Yaoundé (capital dos Camarões, em 2015
ALAIN JOCARD /GETTY IMAGES
Em fevereiro de 2016 houve eleições no Uganda e... Yoweri Museveni sudeceu a Yoweri Museveni, no ano em que completava 30 anos de poder.
A vitória de Museveni não agradou a muitos ugandeses para quem a “paz não vale tudo para quem quer liberdade”. Há uma geração conhecida como “filhos de Museveni” — por serem jovens que nasceram após a sua chegada ao poder em 1986.
Estes jovens estão cada vez “cada vez mais frustrados com a incapacidade do Governo em gerar empregos”. Dados oficiais dizem que um terço dos jovens não encontra emprego, número contrariado por organizações não-governamentais, que o estimam muito mais alto. “A verdade é que todos os anos há mais 500 mil universitários recém-formados a entrar na força de trabalho nacional e a engrossar as fileiras de frustrados, que não encontram saída profissional adequada”.
José Eduardo dos Santos na última fase do seu mandato
PAULO NOVAIS/LUSA
Até ao momento nenhum destes líderes se pronunciou sobre o clima de tensão no Zimbabwe, liderado por Robert Mugabe, o quarto Presidente há mais tempo no poder no continente africano, neste momento.
Recorde-se que ainda há menos de três meses [em agosto] Obiang partilhava o recorde do tempo de presidência com José Eduardo dos Santos — ambos chegaram à liderança dos destinos dos seus países em 1979: Obiang na sequência de um golpe, Santos sucedendo a Agostinho Neto.
Expresso.sapo.pt
MARIO CRUZ
Em África há três países com Presidentes instalados no poder há mais de três décadas. O mais velho tem 84 anos e é Presidente há 35 anos. O mais antigo no cargo tem 75 e está no poder há 38 anos. O mais jovem deste estranho podium tem 73 anos e é Presidente do seu país há 31
Longévité au pouvoir des chefs d'Etat africains #AFP
Nos 54 países que formam o continente africano, há três homens que estão à frente do destino dos seus países há mais tempo do que Robert Mugabe, embora este seja mais velho do que qualquer um deles. Teodoro Obiang, Paul Bya e Yoweri Museveni, estão há mais tempo na Presidência da Guiné-Equatorial, Camarões e Uganda, do que Mugabe na do Zimbabwe.
Na verdade, quando o ditador Obiang depôs o tio num golpe de Estado sangrento em 1979, o Zimbabwe ainda não exisitia como país soberano — e Mugabe era o líder da luta contra a minoria branca da então Rodésia do Sul, liderada por Ian Smith.
#EquatorialGuinea is missing its #dictator. He has not appeared in public since news about a visit to a Hospital in # Brazil. Is he alive?
O octogenário Paul Biya é o segundo homem a ocupar o cargo de Presidente dos Camarões, desde que a antiga colónia francesa conquistou a independência em 1960.
Este país partilha a fronteira sul com a Guiné-Equatorial que tem como línguas oficial o castelhano, francês e portugês; recorde-se que a CPLP tornou-se membro da CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa) em 2014, após uma conturbada polémica.
O casal Chantal e Paul Biya com o ex-Presidente da França François Hollande, durante a visita deste último a Yaoundé (capital dos Camarões, em 2015
ALAIN JOCARD /GETTY IMAGES
Em fevereiro de 2016 houve eleições no Uganda e... Yoweri Museveni sudeceu a Yoweri Museveni, no ano em que completava 30 anos de poder.
A vitória de Museveni não agradou a muitos ugandeses para quem a “paz não vale tudo para quem quer liberdade”. Há uma geração conhecida como “filhos de Museveni” — por serem jovens que nasceram após a sua chegada ao poder em 1986.
I auctioned and bought a bull at Shs10m and also contributed Shs400m to the cause, of which Shs90m was cash. I later donated the bull to Bishop Joseph Franzelli.
Estes jovens estão cada vez “cada vez mais frustrados com a incapacidade do Governo em gerar empregos”. Dados oficiais dizem que um terço dos jovens não encontra emprego, número contrariado por organizações não-governamentais, que o estimam muito mais alto. “A verdade é que todos os anos há mais 500 mil universitários recém-formados a entrar na força de trabalho nacional e a engrossar as fileiras de frustrados, que não encontram saída profissional adequada”.
José Eduardo dos Santos na última fase do seu mandato
PAULO NOVAIS/LUSA
Até ao momento nenhum destes líderes se pronunciou sobre o clima de tensão no Zimbabwe, liderado por Robert Mugabe, o quarto Presidente há mais tempo no poder no continente africano, neste momento.
Recorde-se que ainda há menos de três meses [em agosto] Obiang partilhava o recorde do tempo de presidência com José Eduardo dos Santos — ambos chegaram à liderança dos destinos dos seus países em 1979: Obiang na sequência de um golpe, Santos sucedendo a Agostinho Neto.
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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ADEBAYOR REVELA QUE PENSOU MATAR-SE PORQUE TODOS NA FAMÍLIA LHE PEDIAM DINHEIRO
Avançado do Basaksehir revela mais pormenores sobre relacionamento difícil.
Adebayor revela que pensou matar-se porque todos na família lhe pediam dinheiro Foto: Getty Images
A riqueza acumulada por Emmanuel Adebayor ao longo da carreira quase que se transformou numa maldição devido à ganância de familares próximos. A situação chegou a um ponto em que o avançado togolês terá equacionado o suicídio.
"Senti vontade de me matar muitas vezes e mantive sempre isso em segredo anos a fio. Sinto-me mal por as coisas terem chegado a este ponto, mas fico aliviado por falar sobre isto", adiantou Adebayor em declarações ao site da revista francesa 'So Foot', revelando mais pormenores sobre a relações familiares conturbadas que vive, depois de em 2014 ter sugerido que a mãe lhe tinha rogado uma praga e que um dos irmãos, Rotimi, lhe roubara vários pertences.
"A minha carreira de futebolista chegará ao fim dentro de três ou quatro anos, mas o meu nome de família continuará comigo para sempre - bem como todas as pessoas. Tudo se torna difícil de suportar quando estás a trabalhar no duro de forma a tirares a tua família da pobreza e ainda assim eles se colocam contra ti. Disse sempre aos meus irmãos mais novos que somos manipulados pelas nossas famílias", acrescentou o avançado, encerrando:
"Mudei de número de telefone várias vezes de forma a que a minha família não me pudesse contactar. Eles telefonavam-me não para saber como é que eu estava e sim para exigir dinheiro. Foi assim quando me lesionei ao serviço do Tottenham: telefonaram quando estava a fazer um exame para saberem se eu podia pagar a escolha dos filhos - ao menos que me perguntassem primeiro como estava a minha saúde!'"
Depois de representar vários clubes de topo como Monaco, Arsenal, Manchester City, Real Madrid e Tottenham, Adebayor está agora ao serviço dos turcos do Basaksehir.
Record.pt
Adebayor revela que pensou matar-se porque todos na família lhe pediam dinheiro Foto: Getty Images
A riqueza acumulada por Emmanuel Adebayor ao longo da carreira quase que se transformou numa maldição devido à ganância de familares próximos. A situação chegou a um ponto em que o avançado togolês terá equacionado o suicídio.
"Senti vontade de me matar muitas vezes e mantive sempre isso em segredo anos a fio. Sinto-me mal por as coisas terem chegado a este ponto, mas fico aliviado por falar sobre isto", adiantou Adebayor em declarações ao site da revista francesa 'So Foot', revelando mais pormenores sobre a relações familiares conturbadas que vive, depois de em 2014 ter sugerido que a mãe lhe tinha rogado uma praga e que um dos irmãos, Rotimi, lhe roubara vários pertences.
"A minha carreira de futebolista chegará ao fim dentro de três ou quatro anos, mas o meu nome de família continuará comigo para sempre - bem como todas as pessoas. Tudo se torna difícil de suportar quando estás a trabalhar no duro de forma a tirares a tua família da pobreza e ainda assim eles se colocam contra ti. Disse sempre aos meus irmãos mais novos que somos manipulados pelas nossas famílias", acrescentou o avançado, encerrando:
"Mudei de número de telefone várias vezes de forma a que a minha família não me pudesse contactar. Eles telefonavam-me não para saber como é que eu estava e sim para exigir dinheiro. Foi assim quando me lesionei ao serviço do Tottenham: telefonaram quando estava a fazer um exame para saberem se eu podia pagar a escolha dos filhos - ao menos que me perguntassem primeiro como estava a minha saúde!'"
Depois de representar vários clubes de topo como Monaco, Arsenal, Manchester City, Real Madrid e Tottenham, Adebayor está agora ao serviço dos turcos do Basaksehir.
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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Qualidade de vida das crianças em declínio "drástico"
No Dia Mundial da Criança, a UNICEF revela que em 37 países os menores de idade vivem sem perspetivas. Guiné-Bissau é um dos países onde é mais difícil escapar à pobreza, aponta relatório.
Crianças do Sudão do Sul são as que mais estão sujeitas ao declínio na qualidade de vida, diz UNICEF (Foto de arquivo/2015)
Cerca de 180 milhões de crianças em 37 países estão mais propensas atualmente do que há 20 anos a viver em extrema pobreza, a sair da escola ou sofrer uma morte violenta, aponta um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado nesta segunda-feira (20.11), dia em que se assinala mais um aniversário da Convenção dos Direitos da Criança.
A instabilidade social, o conflito e a má governança estão entre as principais causas do declínio da qualidade de vida para uma em cada 12 crianças – num total de 2,2 mil milhões – no mundo, revela o relatório.
Os declínios mais expressivos foram observados no Sudão do Sul, onde decorre uma guerra civil sangrenta e onde as crianças vivem pior do que a geração anterior nas três categorias verificadas pela UNICEF.
"Embora a última geração tenha visto amplos ganhos sem precedentes em padrões de vida para a maioria das crianças do mundo, o facto de que uma minoria esquecida de crianças tenha sido excluída disso – sem culpa própria ou de suas famílias – é uma farsa", disse Laurence Chandy, diretora de dados, pesquisa e política da UNICEF.
Pobreza: Guiné-Bissau entre os países onde as pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia (Foto de arquivo/2013)
Perspetivas negativas
Entre os 14 países onde as perspetivas para escapar à pobreza são menores, o relatório da UNICEF destaca a Guiné-Bissau. O país registou um aumento no número de cidadãos que vivem com menos de 1,90 dólares por dia. Na lista também aparecem os Camarões, Costa do Marfim, Zâmbia e Zimbabué.
As mortes violentas entre crianças e jovens menores de 19 anos aumentaram em sete países: República Centro-Africana, Iraque, Líbia, Sudão do Sul, Síria, Ucrânia e Iémen – todos os países que enfrentam grandes conflitos.
Em relação à educação, a participação na escola primária teve um declínio em 21 países, incluindo a Tanzânia, devido a fatores como a crise económica, rápido crescimento populacional e os impactos de conflitos internos.
O relatório foi divulgado para coincidir com o Dia Mundial da Criança, que marca a adoação da Convenção dos Direitos da Criança, em 1989, pela Organização das Naçoes Unidas (ONU).
Dw.com/pt
Crianças do Sudão do Sul são as que mais estão sujeitas ao declínio na qualidade de vida, diz UNICEF (Foto de arquivo/2015)
Cerca de 180 milhões de crianças em 37 países estão mais propensas atualmente do que há 20 anos a viver em extrema pobreza, a sair da escola ou sofrer uma morte violenta, aponta um relatório do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), divulgado nesta segunda-feira (20.11), dia em que se assinala mais um aniversário da Convenção dos Direitos da Criança.
A instabilidade social, o conflito e a má governança estão entre as principais causas do declínio da qualidade de vida para uma em cada 12 crianças – num total de 2,2 mil milhões – no mundo, revela o relatório.
Os declínios mais expressivos foram observados no Sudão do Sul, onde decorre uma guerra civil sangrenta e onde as crianças vivem pior do que a geração anterior nas três categorias verificadas pela UNICEF.
"Embora a última geração tenha visto amplos ganhos sem precedentes em padrões de vida para a maioria das crianças do mundo, o facto de que uma minoria esquecida de crianças tenha sido excluída disso – sem culpa própria ou de suas famílias – é uma farsa", disse Laurence Chandy, diretora de dados, pesquisa e política da UNICEF.
Pobreza: Guiné-Bissau entre os países onde as pessoas vivem com menos de 2 dólares por dia (Foto de arquivo/2013)
Perspetivas negativas
Entre os 14 países onde as perspetivas para escapar à pobreza são menores, o relatório da UNICEF destaca a Guiné-Bissau. O país registou um aumento no número de cidadãos que vivem com menos de 1,90 dólares por dia. Na lista também aparecem os Camarões, Costa do Marfim, Zâmbia e Zimbabué.
As mortes violentas entre crianças e jovens menores de 19 anos aumentaram em sete países: República Centro-Africana, Iraque, Líbia, Sudão do Sul, Síria, Ucrânia e Iémen – todos os países que enfrentam grandes conflitos.
Em relação à educação, a participação na escola primária teve um declínio em 21 países, incluindo a Tanzânia, devido a fatores como a crise económica, rápido crescimento populacional e os impactos de conflitos internos.
O relatório foi divulgado para coincidir com o Dia Mundial da Criança, que marca a adoação da Convenção dos Direitos da Criança, em 1989, pela Organização das Naçoes Unidas (ONU).
Dw.com/pt
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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CULTURA - 10 fatos sobre a educação japonesa de causar inveja no resto do mundo
O povo japonês é famoso por sua inteligência, saúde, educação e bem-estar.
Mas o que torna essa nação tão diferente do resto do mundo?
Nós descobrimos a resposta: o Japão possui um sistema educacional extremamente diferenciado e interessante.
1. Boas maneiras antes do conhecimento
Nas escolas japonesas, os estudantes não fazem prova até alcançarem a quarta séria (10 anos de idade). Fazem apenas alguns pequenos testes.
Acredita-se que o objetivo para os três primeiros anos de escola não é julgar o conhecimento da criança, mas sim estabelecer boas maneiras e desenvolver seu caráter.
As crianças são ensinadas a respeitar as outras pessoas e serem gentis com os animais e com a natureza.
Elas também aprendem sobre generosidade, compaixão e empatia. Além de autocontrole, coragem e justiça.
2. O ano letivo começa em 1º de abril
O primeiro dia de aulas coincide com um dos fenômenos naturais mais bonitos do Japão: a época da flor de cerejeira!
O ano acadêmico dos japoneses é dividido em três trimestres e os alunos possuem férias de 6 semanas durante o verão, além de pausas de duas semanas durante a primavera e inverno.
3. A maioria das escolas japonesas não contrata faxineiros, os próprios alunos cuidam da limpeza
Nas escolas japonesas, os próprios estudantes são responsáveis pela limpeza das salas de aulas, corredores, lanchonetes e banheiros.
O sistema educacional japonês acredita que exigir que os alunos cuidem da limpeza da escola os ensinará a trabalhar em equipe e a ajudar-se mutualmente.
Além disso, o tempo e esforço gastos na tarefa de limpeza faz com que as crianças respeitem o próprio trabalho e o trabalho dos outros.
4. Nas escolas japonesas, o almoço escolar é fornecido em um cardápio padronizado e é comido na sala de aula.
O sistema educacional japonês quer garantir que seus alunos comam de forma equilibrada e saudável.
Nas escolas públicas, o almoço é feito segundo um cardápio padronizado desenvolvido por chefs especializados e profissionais da saúde.
Todos os colegas de classe comem na sala de aula junto ao professor. Isso ajuda-os a construírem relacionamentos positivos.
5. Oficinas pós-aula são muito comuns no Japão
Para entrar em uma boa escola secundária, é comum que as crianças japonesas entrem em escolas preparatórias ou participem de oficinas depois da aula.
No Japão, é muito comum ver grupos de crianças retornando de suas atividades extracurriculares no final da noite.
Os alunos japoneses têm um dia escolar de 8 horas e ainda estudam durante feriados e aos finais de semana. Neste país, quase nenhum aluno é reprovado durante a escola primária ou secundária.
6. Além dos assuntos tradicionais, os estudantes japoneses também aprendem caligrafia japonesa e poesia
A caligrafia japonesa, ou Shodô, envolve mergulhar uma escova de bambu na tinta e usá-la para escrever hieróglifos em papel de arroz.
Para os japoneses, Shodô é uma arte que não é menos popular do que a pintura tradicional.
Haiku, por outro lado, é uma forma de poesia que usa expressões simples para transmitir emoções profundas aos leitores. Ambas as classes ensinam as crianças a respeitar sua própria cultura e tradições seculares.
7. Quase todos os alunos devem usar uniforme
Quase todas as escolas japonesas exigem que seus alunos usem uniforme.
O tradicional uniforme escola japonês consiste em um estilo militar para os meninos e uma roupa de marinheiro para as meninas.
A política de uniforme tem como objetivo eliminar as barreiras sociais entre os alunos, além de promover um senso de comunidade entre os estudantes.
8. A taxa de presença escolar no Japão é de 99,9%
Estudantes japoneses não costumam faltar às aulas. Além disso, cerca de 91% dos alunos do Japão informaram que nunca, ou quase nunca, ignoraram o que o professor lecionou.
Qual outro país do mundo pode se orgulhar tanto de tais estatísticas?
9. Uma única prova determina o futuro dos estudantes japoneses
No fina do ensino médio, os alunos japoneses fazem uma prova para escolher onde fazer faculdade. E essa faculdade tem um requisito de pontuação nessa prova.
Cerca de 76% dos japoneses continuam os estudos após o ensino médio.
Não é de se admirar que o período de preparação para essa prova seja apelidado pelos japoneses de “inferno de exame”.
10. Os anos de faculdade são os melhores na vida de uma pessoa
Tendo passado pelo “inferno de exame”, os estudantes japoneses fazem uma pequena pausa antes de começar a faculdade.
No Japão, muitos consideram a faculdade como a melhor época da vida e alguns conhecem o período como “férias antes do trabalho”.
E você? Concorda com o sistema de ensino japonês? Compartilhe sua opinião com a gente
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Mas o que torna essa nação tão diferente do resto do mundo?
Nós descobrimos a resposta: o Japão possui um sistema educacional extremamente diferenciado e interessante.
1. Boas maneiras antes do conhecimento
Acredita-se que o objetivo para os três primeiros anos de escola não é julgar o conhecimento da criança, mas sim estabelecer boas maneiras e desenvolver seu caráter.
As crianças são ensinadas a respeitar as outras pessoas e serem gentis com os animais e com a natureza.
Elas também aprendem sobre generosidade, compaixão e empatia. Além de autocontrole, coragem e justiça.
2. O ano letivo começa em 1º de abril
O primeiro dia de aulas coincide com um dos fenômenos naturais mais bonitos do Japão: a época da flor de cerejeira!
O ano acadêmico dos japoneses é dividido em três trimestres e os alunos possuem férias de 6 semanas durante o verão, além de pausas de duas semanas durante a primavera e inverno.
3. A maioria das escolas japonesas não contrata faxineiros, os próprios alunos cuidam da limpeza
Nas escolas japonesas, os próprios estudantes são responsáveis pela limpeza das salas de aulas, corredores, lanchonetes e banheiros.
O sistema educacional japonês acredita que exigir que os alunos cuidem da limpeza da escola os ensinará a trabalhar em equipe e a ajudar-se mutualmente.
Além disso, o tempo e esforço gastos na tarefa de limpeza faz com que as crianças respeitem o próprio trabalho e o trabalho dos outros.
4. Nas escolas japonesas, o almoço escolar é fornecido em um cardápio padronizado e é comido na sala de aula.
O sistema educacional japonês quer garantir que seus alunos comam de forma equilibrada e saudável.
Nas escolas públicas, o almoço é feito segundo um cardápio padronizado desenvolvido por chefs especializados e profissionais da saúde.
Todos os colegas de classe comem na sala de aula junto ao professor. Isso ajuda-os a construírem relacionamentos positivos.
5. Oficinas pós-aula são muito comuns no Japão
Para entrar em uma boa escola secundária, é comum que as crianças japonesas entrem em escolas preparatórias ou participem de oficinas depois da aula.
No Japão, é muito comum ver grupos de crianças retornando de suas atividades extracurriculares no final da noite.
Os alunos japoneses têm um dia escolar de 8 horas e ainda estudam durante feriados e aos finais de semana. Neste país, quase nenhum aluno é reprovado durante a escola primária ou secundária.
6. Além dos assuntos tradicionais, os estudantes japoneses também aprendem caligrafia japonesa e poesia
A caligrafia japonesa, ou Shodô, envolve mergulhar uma escova de bambu na tinta e usá-la para escrever hieróglifos em papel de arroz.
Para os japoneses, Shodô é uma arte que não é menos popular do que a pintura tradicional.
Haiku, por outro lado, é uma forma de poesia que usa expressões simples para transmitir emoções profundas aos leitores. Ambas as classes ensinam as crianças a respeitar sua própria cultura e tradições seculares.
7. Quase todos os alunos devem usar uniforme
Quase todas as escolas japonesas exigem que seus alunos usem uniforme.
O tradicional uniforme escola japonês consiste em um estilo militar para os meninos e uma roupa de marinheiro para as meninas.
A política de uniforme tem como objetivo eliminar as barreiras sociais entre os alunos, além de promover um senso de comunidade entre os estudantes.
8. A taxa de presença escolar no Japão é de 99,9%
Estudantes japoneses não costumam faltar às aulas. Além disso, cerca de 91% dos alunos do Japão informaram que nunca, ou quase nunca, ignoraram o que o professor lecionou.
Qual outro país do mundo pode se orgulhar tanto de tais estatísticas?
9. Uma única prova determina o futuro dos estudantes japoneses
No fina do ensino médio, os alunos japoneses fazem uma prova para escolher onde fazer faculdade. E essa faculdade tem um requisito de pontuação nessa prova.
Cerca de 76% dos japoneses continuam os estudos após o ensino médio.
Não é de se admirar que o período de preparação para essa prova seja apelidado pelos japoneses de “inferno de exame”.
10. Os anos de faculdade são os melhores na vida de uma pessoa
Tendo passado pelo “inferno de exame”, os estudantes japoneses fazem uma pequena pausa antes de começar a faculdade.
No Japão, muitos consideram a faculdade como a melhor época da vida e alguns conhecem o período como “férias antes do trabalho”.
E você? Concorda com o sistema de ensino japonês? Compartilhe sua opinião com a gente
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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BISPO DE BISSAU PEDE GUINEENSES PARA SE INSPIRAREM NO LEGADO DE DOM SETTIMO FERRAZZETTA PARA ENFRENTAR A CRISE POLÍTICA
O Bispo da Diocese de Bissau, Dom José Camnaté Na Bissing, pediu este domingo, 19 de Novembro 2017, os guineenses para se inspirarem no legado de Dom Settimo Arturo Ferrazzetta para melhor enfrentar a crise política do país. “Um ser humano não pode ser avaliado pelo que produz, mas deve ser acolhido e amado pela sua dignidade por isso todos os cidadãos devem contribuir para um mundo justo e fraterno”, lançou o Bispo de Bissau.
José Camnaté Na Bissing falava perante milhares de fiéis durante a homilia da Missa do encerramento das celebrações dos 40 anos da criação da Diocese de Bissau sob lema “A Igreja deve indicar a todos o Caminho da Verdade, da Justiça, da Concórdia e do Diálogo Permanente”, realizada no Seminário Menor em Bissau.
Camnaté Na Bissign disse que é importante saber viver o tempo presente de modo digno, aguardando assim a “Vinda do Senhor”.
O responsável máximo da Igreja Católica da Guiné-Bissau, enalteceu as boas obras do primeiro Bispo de Bissau durante 22 anos (seu antecessor), na implantação das missões católicas em todo o território nacional, acolhimento de várias congregações missionárias estrangeiras, introdução de línguas e instrumentos locais na Igreja, diálogo inter-religioso, promoção de justiça social.
“O Primeiro Bispo da Guiné-Bissau, Dom Settimo Arturo Farrazzetta, procurou concretizar na sua vida o ensinamento da palavra de Deus e sempre utilizava essas palavras “A Verdade Vos Libertará”, por isso que gostaria de centrar a nossa meditação sobre a sua figura, não só para recordar dele, mas também e sobretudo para encontrar na sua vida e obra a inspiração necessária e a coragem para enfrentar a atual situação política do país que continua ser inquietante”
A celebração ainda foi marcada com a ordenação de dois padres diocesanos nomeadamente, Victor Pereira e Mateus Ernesto Djata e um diácono, Eduardo Indeque da congregação “Preciosíssimo de Sangue de Cristo.
Participaram na cerimónia da celebração dos 40 anos da criação de Diocese de Bissau que juntou milhares de fiéis de diferentes paróquias das dioceses de Bissau e Bafatá, Bispos da Sub-região, representantes do Governo, da Assembleia Nacional Popular, partidos políticos, corpos diplomáticos, líderes das comunidades muçulmanas e evangélicas do país.
Dom José Lampra Cá, Bispo Auxiliar de Bissau anunciou que a “Conferência Episcopal” que congrega as dioceses da Mauritânia, Senegal, Cabo-Verde e Guiné-Bissau, que esteve reunido em Bissau [de 13 a 18 de novembro], escolheu, para 3 anos, Dom José Camnaté Na Bissing como Presidente do Conselho desta organização católica que reúne anualmente Bispos para discutir a vida da Igreja e situação económica e social dos respetivos países. Camnaté sucede o arcebispo de Dakar Dom Benjamin Ndiaye na presidência da conferência.
A comunidade cristã católica da Guiné-Bissau conta atualmente com duas Dioceses [Bissau e Bafatá], cerca de 40 paróquias e seis dezenas de padres nacionais.
Por: Aguinaldo Ampa
Fotos: Marcelo Na Ritche
OdemocrataGB
José Camnaté Na Bissing falava perante milhares de fiéis durante a homilia da Missa do encerramento das celebrações dos 40 anos da criação da Diocese de Bissau sob lema “A Igreja deve indicar a todos o Caminho da Verdade, da Justiça, da Concórdia e do Diálogo Permanente”, realizada no Seminário Menor em Bissau.
Camnaté Na Bissign disse que é importante saber viver o tempo presente de modo digno, aguardando assim a “Vinda do Senhor”.
O responsável máximo da Igreja Católica da Guiné-Bissau, enalteceu as boas obras do primeiro Bispo de Bissau durante 22 anos (seu antecessor), na implantação das missões católicas em todo o território nacional, acolhimento de várias congregações missionárias estrangeiras, introdução de línguas e instrumentos locais na Igreja, diálogo inter-religioso, promoção de justiça social.
“O Primeiro Bispo da Guiné-Bissau, Dom Settimo Arturo Farrazzetta, procurou concretizar na sua vida o ensinamento da palavra de Deus e sempre utilizava essas palavras “A Verdade Vos Libertará”, por isso que gostaria de centrar a nossa meditação sobre a sua figura, não só para recordar dele, mas também e sobretudo para encontrar na sua vida e obra a inspiração necessária e a coragem para enfrentar a atual situação política do país que continua ser inquietante”
A celebração ainda foi marcada com a ordenação de dois padres diocesanos nomeadamente, Victor Pereira e Mateus Ernesto Djata e um diácono, Eduardo Indeque da congregação “Preciosíssimo de Sangue de Cristo.
Participaram na cerimónia da celebração dos 40 anos da criação de Diocese de Bissau que juntou milhares de fiéis de diferentes paróquias das dioceses de Bissau e Bafatá, Bispos da Sub-região, representantes do Governo, da Assembleia Nacional Popular, partidos políticos, corpos diplomáticos, líderes das comunidades muçulmanas e evangélicas do país.
Dom José Lampra Cá, Bispo Auxiliar de Bissau anunciou que a “Conferência Episcopal” que congrega as dioceses da Mauritânia, Senegal, Cabo-Verde e Guiné-Bissau, que esteve reunido em Bissau [de 13 a 18 de novembro], escolheu, para 3 anos, Dom José Camnaté Na Bissing como Presidente do Conselho desta organização católica que reúne anualmente Bispos para discutir a vida da Igreja e situação económica e social dos respetivos países. Camnaté sucede o arcebispo de Dakar Dom Benjamin Ndiaye na presidência da conferência.
A comunidade cristã católica da Guiné-Bissau conta atualmente com duas Dioceses [Bissau e Bafatá], cerca de 40 paróquias e seis dezenas de padres nacionais.
Por: Aguinaldo Ampa
Fotos: Marcelo Na Ritche
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segunda-feira, novembro 20, 2017
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GRUPO NETOS DE BANDIM CELEBRA DEZASSETE ANOS DE DIPLOMACIA CULTURAL
[REPORTAGEM] O grupo cultural guineense, ‘Netos de Bandim’, celebra os 17 (dezassete) anos de cultura, diplomacia cultural e promoção da imagem positiva da Guiné-Bissau além-fronteiras. Em Janeiro deste ano, 2017, tornou-se membro do ‘Festival Internacional de Dança’.
Na data do seu 17° aniversário a 12 de Novembro 2017, o grupo inaugurou o seu escritório funcional no bairro de Bandim, periferias da capital Bissau.
Os equipamentos do referido escritório, segundo os responsáveis do grupo, foram doados pelo projeto – Casa de Oportunidade, financiado pela União Europeia, através de Projeto de Apoio dos Atores Não Estatais (UE-PAANE) por intermédio do Instituto Padre António Vieira (IPAV), no quadro de realização da primeira Edição de Academia ‘UBUNTU na Guiné Bissau’.
Criado no dia 12 de Novembro do ano 2000 e batizado com o nome de Grupo Cultural “Netos de Bandim” tem como finalidade de criar um ambiente de integração sociocultural para as crianças e jovens do bairro de Bandim, no contexto pós guerra civil de 7 de junho de 1998.
“Este núcleo tinha como principal objectivo a integração social de crianças de jovens (grupos de riscos advindos da situação de pobreza vivida pela generalidade das famílias do bairro de Bandim), oferecendo-lhes um espaço de convívio e partilha de boas práticas de cidadania através da música e da dança. Deste então o grupo reúne-se diariamente nas instalações da escola comunitária da Zona-5 no bairro de Bandim-1 (que ruiu durante as chuvas de 2010)”, lê-se numa nota do historial do grupo enviada à redação do jornal O Democrata.
Sob coordenação do ativista cultural, Ector Diogenes Cassamá (Negado), o grupo cresceu ao longo dos anos, ganhando grande notoriedade na divulgação da música tradicional e da dança tradicional da Guiné-Bissau a nível nacional e internacional. Por outro lado o grupo introduziu os componentes de teatro e poesia como forma de transmitir a sua mensagem.
Hoje, a maioria das crianças que constituíram a estrutura inicial do grupo já são jovens e adultos que assumem responsabilidades organizacionais dentro do grupo, mas os ‘Netos de Bandim’ conta com a participação de jovens de toda a cidade de Bissau.
Os responsáveis do grupo cultural de momento no país elegeram como prioridade: continuar a ser aquela organização que luta pela prevenção e combate à exclusão social entre as crianças e jovens, integrando a necessidade de salvaguarda, valorização, e divulgação do património cultural guineense.
NETOS DE BANDIM COMBATE EXCLUSÃO SOCIAL NA GUINÉ-BISSAU
Os ‘Netos de Bandim’ lutam pelo combate à exclusão social, através de apoio sociocultural e económico direcionado às crianças, jovens e suas famílias, podendo assim dividir as sua actividades em dois pólos.
Todas as atividades desenvolvidas no seio do grupo têm uma grande componente educacional no sentido de garantir as boas práticas de cidadania. Exemplo disso é a forma como a maioria das crianças tratam Ector Diógenes Cassamá como um “Encarregado de Educação”. E os pais das crianças confiam nele a responsabilidade de agente educacional.
A elevada responsabilidade do grupo obrigou aos responsáveis a arranjar um médico [amigo do grupo], que se disponibilizou para consultar qualquer criança sempre que for necessário e acompanhá-la no processo de recuperação. Quando a família não tem meios financeiros, o grupo suporta os custos do tratamento. O grupo promove entre os jovens os temas relacionados com a saúde sexual e reprodutiva, encaminhando-os para as consultas de planeamento familiar nos centros de saúde mais próximos, principalmente Centro de Saúde de Bandim e do bairro vizinho, Belém.
Para integrar-se no grupo Netos de Bandim como membro, é preciso que o candidato seja uma criança ou jovem e tem tem que ser estudante, ou seja, tem que estar a frequentar a escolar. Neste particular, os responsáveis do grupo, cientes das dificuldades económicas vividas pelas famílias, garantem o suporte económico para que as crianças mais desfavorecidas, membros do grupo, possam frequentar à escola.
O grupo exige das crianças e jovens a apresentarem bons resultados escolares para que possam participar nos espetáculos culturais. Para apoiar os jovens que já estão numa fase mais avançada do seu percurso académico, está-se a criar um programa de apadrinhamento dos estudos universitários, algo que já acontece com alguns estudantes.
Ainda no capítulo da educação, o grupo desenvolve um curso de alfabetização para os pais e encarregados de educação dos seus membros e para a comunidade onde a escola está inserida.
NETOS DE BANDIM APOSTA NA CULTURA PARA CONSTRUIR A PAZ
O grupo elegeu a ‘Salvaguarda, valorização, e a divulgação do património cultural guineense como principal veiculo para a construção da paz na Guiné-Bissau e no mundo’ como lema.
Ao longo dos seu dezassete anos de existência o grupo promoveu vários intercâmbios entre grupos culturais de Bissau, como também com as comunidades mais rurais para aprofundar o conhecimento sobre a expressão de vários grupos étnicos que compõem o mosaico cultural guineense.
“Acreditamos que para desmitificar as diferenças e dissolver os conflitos étnicos, é necessário que as crianças aprendam os significados das expressões próprias de cada etnia e as assuma com um sentimento de pertença e orgulho, pois fazem parte da identidade cultural de todos os guineenses”, informa o documento enviado a redação do semanário O Democrata.
Neste sentido, os responsáveis do grupo garantiram que ‘é possível verificar que os vários elementos do grupo representam a essência de todo o mosaico multicultural da Guiné-Bissau, já que pertencem e divulgam os hábitos de folclore dos vários grupos étnicos do país’.
“Assim trabalhamos para promover a Paz na Guiné-Bissau, sensibilizando as comunidades para a beleza da diferença, divulgando o conhecimento sobre um Povo”.
O grupo dinamiza várias atividades neste âmbito incluindo teatros radiofónicos com sentido educacional, para a mudança de comportamentos sociais; colaboração com organizações não-governamentais na sensibilização comunitária. O grupo trabalhou varias vezes com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em programas de sensibilização para a paz nos quarteis militares do país.
NETOS DE BANDIM, VENCEDOPR DO FESTIVAL INTERNACIONAL EM 2010
Dezassete anos de êxitos, apesar de algumas dificuldades, o grupo foi vencedor de várias edições do Desfile Nacional do Carnaval da Guiné-Bissau. Em 2010 foi vencedor do Festival Cultural Internacional, em Kanila, na República da Gâmbia, onde competiu com grupos culturais oriundos de vários países da África Ocidental.
A internacionalização começou a ser consolidada, em 2011. O grupo foi convidado a participar nas festividades do carnaval em algumas cidades do Estado de São Paulo – Brasil. Dois anos depois, em 2013 iniciou-se no solo brasileiro um projeto cultural denominado Africanizando Marília, que visa promover a cultura africana e afro-brasileira por meio de intercâmbio cultural entre artistas e públicos da cidade de São Carlos, Marília e demais outras do interior de Estado de São Paulo, Brasil.
Neste evento, Africanizando Marília, o grupo ministrou palestras e workshops sobre a dança e percussão guineense, também apresentou um espetáculo sobre a diversidade étnica da Guiné-Bissau. Esteve ainda na segunda edição de Africanizando Marília que decorreu estre os dias 17 de outubro à 26 de novembro de 2014, em Marília, Campinas e nas outras cidades.
O grupo procura estabelecer uma comunicação transversal com a população guineense e não só, através da arte e da cultura, promovendo sessões de sensibilização, de intercâmbio, de manifestação e divulgação da criatividade em diferentes cenários socioculturais contribuindo assim para uma sociedade mais rica e pacífica, sem pôr de lado a promoção e divulgação da cultura nacional dentro e fora do território guineense.
“Criamos o espírito e a dinâmica cultural no seio das crianças, adolescentes, jovens e a população em geral. Também, proporcionamos momentos de intercâmbio entre as crianças de diferentes horizontes culturais, assim como organizamos e realizamos festivais culturais de diferentes grupos étnicos do país. Atuamos nas campanhas de sensibilizações sobre a Cultura da PAZ, IST/Sida, paludismo, cólera, etc, em colaboração com os parceiros. Em suma, promovemos a formação, a assistência social, o lazer, a tutela e a valorização de patrimónios históricos, tradicionais, artísticos e culturais”, explica-se ainda o mesmo documento.
Uma brilhante trajetória internacional: o grupo esteve em Cabo Verde (2011), no Senegal (2010, Dakar), Brasil (2011, 2013, 2014, 2015 e 2016), Portugal (2016, no Festival de Periferias em Sintra. Ainda esteve em solo luso duas vezes em 2017, nos meses de Março e Setembro nas comemoração da independência com a diáspora guineense em Lisboa. Atuou também este ano, 2017, em França e Espanha. Um dos pontos mais altos do grupo foi a sua inscrição, em janeiro deste ano, como membro no Festival Internacional de Dança.
NETOS DE BANDIM PRETENDE RESGATAR A CULTURA GUINEENSE
Recordamos aos leitores que em 2015, Negado revelou numa entrevista à equipa de reportagem do jornal O Democrata que o sonho do grupo é de um dia tornar-se numa instituição cultural com grande dimensão que possa trabalhar no resgate dos valores culturais da Guiné-Bissau que, na visão dos responsáveis da organização, já estão em fase de extinção ou do esquecimento. Resgatá-los, trazendo-as para o presente, para de seguida internacionalizá-los. Negado disse que é nessa ordem de ideia que a sua organização esta a esforçar-se, começando com os próprios meios a fazer turnés internacionais.
Todavia, acreditou que a nível internacional o grupo poderá conseguir um parceiro que o ajude a crescer ainda mais.
O grupo ‘Netos de Bandim’ pretende colocar a cultura guineense no alto nível no planeta, sendo ela a maior riqueza que o país tem, num ranking muito alto a nível internacional, apontando como prova a participação do grupo no festival de Kanilai. De entre os 14 países participantes, o grupo nacional saiu como vencedor daquele evento cultural oeste africano.
Para Ector Diógenes Cassamá, baseando no conceito da organização como é o caso do ‘Netos de Bandim’ – “o nosso objetivo é ver a nossa imagem além-fronteiras sempre transportando aquilo que de bom o país tem. Para também facilitar a vida do próprio grupo, pedimos ao Estado da Guiné-Bissau para custear, pelo menos, uma turné internacional, porque isso pode abrir-nos as portas para o mundo. Vai permitir ainda que o grupo seja conhecido a nível internacional, assim como poderemos atrair a atenção de vários investidores na área cultural.”
Este responsável cultural assegurou que se a organização que coordena fizesse uma turné internacional, através das parcerias que criaria, talvez quando houvesse eventos internacionais, as pessoas poderiam contactar os Netos de Bandim para participar. Talvez os parceiros poderiam custear as deslocações do grupo sem que o mesmo pedisse 100 (Cem) francos ao Estado.
Por: Sene Camará
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