sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló presidiu hoje a sessão extraordinária do Conselho de Ministros, a primeira após os acontecimentos do passado dia 01 de Fevereiro. A reunião teve lugar na Presidência da República.
Sublevação militar - Sissoco Embaló acusa três narcotraficantes de tentativa de golpe em Bissau
Bissau, 11 Fev 22(ANG) - O Presidente da República acusou o ex-chefe da Marinha Bubo Na Tchuto e outros dois homens - condenados nos EUA por tráfico de droga -, de serem os responsáveis pelo ataque ao Palácio do Governo, a 1 de Fevereiro.
Umaro Sissoco Embaló citou à imprensa os nomes do ex-contra-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, líder da Marinha na primeira década dos anos de 2000, Tchamy Yalá, também ex-oficial, e Papis Djemé.
Os três acusados foram detidos após os acontecimentos da semana passada, segundo o chefe de Estado guineense.
"Não estou a dizer que são os políticos que estão por trás disto, mas a mão que carrega as armas é de pessoas ligadas aos grandes cartéis de drogas", disse Umaro Sissoco Embaló.
O Presidente da República lembrou que todos os três homens tiveram problemas com a justiça norte-americana.
Os homens foram presos em abril de 2013 por agentes da DEA a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental.
De acordo com a justiça norte-americana, os agora acusados tinham negociado, nos meses anteriores à detenção, com investigadores norte-americanos que se faziam passar por representantes de narcotraficantes sul-americanos, a importação para a Guiné-Bissau de cocaína que seria depois distribuída pela América do Norte e pela Europa.
José Américo Bubo Na Tchuto foi assinalado como traficante de droga pelo Tesouro dos Estados Unidos, tendo sido condenado em 2016 a quatro anos de prisão em Nova Iorque. Já Tchamy Yala e Papis Djemé foram condenados em 2014, também em Nova Iorque, a cinco e seis anos e meio de prisão, respetivamente. Desde então, regressaram à Guiné-Bissau.
No dia 1 de Fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram 11 mortos.
O Presidente Sissoco considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a "gente relacionada com o tráfico de droga".
Estradas de acesso e saída de Bissau patrulhadas por militares
Por LUSA 11/02/22
As estradas de acesso a Bissau e de saída da capital guineense, bem como de entrada nas cidades e povoações do interior da Guiné-Bissau encontram-se sob vigilância militar.
Desde a saída de Bissau, a partir da zona do aeroporto Osvaldo Vieira, passando por Safim, Bula, São Vicente e Ingoré, localidade próxima à fronteira com o Senegal, militares guineenses armados montaram postos de controlo onde exigem que todos os ocupantes de veículos desçam e apresentem documentos de identificação.
De forma demorada, os veículos são inspecionados, sobretudo, as bagageiras.
Um agente do Comando Norte da Guarda Nacional no posto de controlo de São Vicente disse à Lusa que a mesma operação ocorre em todas as vias de acesso do país, após homens armados terem atacado o Palácio do Governo, onde se encontrava o Presidente da República e membros do Governo, em 01 de fevereiro.
A mesma fonte precisou que têm ordens para revistar os veículos, analisar os documentos à "procura de pessoas envolvidas na tentativa de golpe de Estado".
As forças armadas suspeitam que alguns dos militares e polícias envolvidos nos ataques ao Palácio do Governo guineense poderão estar a tentar fugir em direção às florestas de Casamansa, no Senegal, precisou a mesma fonte.
Os militares recomendam que os motoristas circulem com "velocidade moderada" e parem sempre que encontrarem postos de controlo que são sinalizados com uma corda a atravessar a estrada nas duas bermas.
No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.
O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a "gente relacionada com o tráfico de droga".
O porta-voz do Governo adiantou no sábado, em conferência de imprensa, que o ataque foi feito por militares, paramilitares e que estarão envolvidos elementos dos rebeldes de Casamansa, bem como várias personalidades, que não especificou.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou, entretanto, uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país
Que a sua sexta feira seja abençoada...
A cada nova manhã, nasce junto uma nova chance.
Que a sua sexta feira seja abençoada.
JORNALISTA MAIMUNA BARI É EVACUADA HOJE PARA LISBOA
Por Odemocratagb.com
A jornalista da Rádio Capital, Maimuna Bar, será evacuada esta sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022, para Lisboa, onde deverá ser submetida a um diagnóstico mais especializado, anunciou Fátima Tchuma Camará, vice-presidente do SINJOTECS para os órgãos públicos.
A jornalista, que se encontra hospitalizada no Hospital Principal Militar em Bissau, ficou ferida na tentativa de fuga ao ataque à Rádio Capital, no dia 7 do mês em curso.
Em entrevista telefónica ao jornal O Democrata, Tchuma Camará destacou a sensibilidade do cônsul da e da secretária do embaixador de Portugal na Guiné-Bissau pela prontidão em responder à solicitação do SINJOTECS para emissão de visto para Bari.
“Foi-nos pedido apenas o relatório médico, a marcação de uma consulta médica em Portugal e o passaporte de Maimuna Bari. De meditado acionamos diligências junto de uma pessoa em Portugal e conseguimos uma consulta no mesmo dia”, informou.
Fátima Tchuma Camará anunciou que Maimuna Bari deveria ter sido evacuada na quinta-feira (10.02), mas, segundo o boletim clínico dos médicos que a assistem no Hospital Militar, não pode viajar sozinha, por contrair também uma fratura na zona do quadril.
Perante estes fatos e condicionalismos, Bari terá que ser evacuada acompanhada de um médico assistente e um familiar (a irmã), porque tem dificuldades em se locomover.
“Mas a irmã foi mais ágil do que o médico assistente e acreditamos que poderá concluir todo o processo de documentação ainda hoje e seguir a viagem com a Maimuna Bari sem o médico”, frisou e disse que a jornalista já tem o visto emitido pela embaixada e bilhete de passagem de avião pago pela direção executiva da Rádio Capital.
Lamentou que tenha visto Maimuna numa situação deplorável, que chega a não reconhecer pessoas com quais, em estado normal antes do ataque, não tinha fronteiras.
“Não pude conter lágrimas, quando uma senhora cheia de vida começou a não nos reconhecer, por estar inconsciente. Foi a partir desse momento que tomamos a iniciativa de tomar diligências para salvar a vida da nossa colega e companheira da trincheira” , enfatizou.
A vice-presidente do SINJOTECS para os órgãos públicos agradeceu os apoios recebidos de algumas ONG´S e instituições, da embaixada de Portugal e de pessoas singulares para evacuação da jornalista Maimuna Bari.
Por: Filomeno Sambú
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Sabia que em média 203 pessoas beneficiam diariamente de Serviços gratuitos (medicamentos etc.. ) no Hospital Simão Mendes?
Ministério da Saúde Pública
Sabia que em média 203 pessoas beneficiam diariamente de Serviços gratuitos (medicamentos etc.. ) no Hospital Simão Mendes?
De Julho de 2020 a Janeiro 2022 foram em torno de 115 mil cidadãos Guineenses beneficiários.
Uma das funções do Estado é garantir a redistribuição, o projecto de gratuitidade é resultante de uma parceria entre o Ministério da Saúde Pública, o Ministério das Finanças e a ONG AIDA.
O bem-estar da população Guineense é a nossa prioridade.
quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022
Sua Excelência Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló congratulou-se hoje com a tomada de posse do guineense Ladislau Mbassa, como Juiz do Tribunal da UEMOA.
O ex-Procurador Geral da República foi indigitado por Sua Excelência Presidente da República para ocupar esse posto na organização regional.
Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje em audiência o Secretariado, Quadros e Técnicos do MADEM-G15 que vieram transmitir solidariedade ao Chefe de Estado pelos acontecimentos do dia 01 de Fevereiro.
O Presidente da República General de Exército Umaro Sissoco Embaló recebeu hoje em audiência de cortesia o Sr. Mahamat Saleh Annadif - Representante Especial do Secretário-geral das Nações Unidas para África do Oeste e Sahel.
Guiné-Bissau: Custa acreditar que ainda haja pessoas com cultura de matar
Por LUSA 10/02/22
O Presidente da Guiné-Bissau afirmou hoje que lhe custa acreditar que ainda haja pessoas no país com "cultura de matar" e considerou que a tentativa de golpe de Estado de 01 de fevereiro "foi uma terça-feira negra".
Umaro Sissoco Embaló fez estas considerações ao receber os votos de solidariedade dos funcionários e colaboradores da Presidência da República, à semelhança do que tem acontecido com diversas franjas da sociedade guineense.
"É pena, mas custa-me acreditar que ainda possamos ter pessoas com essa cultura de violência, de matar alguém", declarou o Presidente guineense, depois de ouvir "votos de solidariedade e de fidelidade" transmitidos por Fernando Delfim da Silva, conselheiro presidencial e antigo chefe da diplomacia do país.
O chefe de Estado afirmou ainda que os atacantes do palácio do Governo, numa altura em que presidia à reunião do Conselho de Ministros, poderiam ter tido êxito caso tivessem apenas a intenção de fazer um golpe de Estado.
"Se a intenção deles era apenas fazer um golpe de Estado talvez poderiam ter ajuda de Deus, mas como queriam matar o Presidente, membros do Governo e inocentes, não tiveram êxito", defendeu Embaló, voltando a frisar que "ninguém tem o direito de matar ninguém".
O Presidente afirmou ainda que aprecia o "gesto humano" dos funcionários e colaboradores da Presidência da República.
Em nome dos funcionários, militares e colaboradores, Fernando Delfim da Silva, ex-representante da Guiné-Bissau nas Nações Unidas, deixou uma promessa de "lealdade a toda a prova" para com o chefe de Estado e a sua família e pediu ao Presidente que tenha "coragem e sangue-frio" perante a situação do país.
No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.
O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a "gente relacionada com o tráfico de droga".
O porta-voz do Governo adiantou no sábado, em conferência de imprensa, que o ataque foi feito por militares, paramilitares e que estarão envolvidos elementos dos rebeldes de Casamansa, bem como várias personalidades, que não especificou.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou, entretanto, uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país
União Europeia condena qualquer tipo de violência na Guiné-Bissau
A embaixadora da União Europeia (UE) na Guiné-Bissau, Sónia Neto, afirmou hoje que a organização condena qualquer tipo de violência e que a defesa dos direitos humanos faz parte do princípio basilar do projeto europeu
“Aposição da União Europeia e dos seus Estados-membros, como sabem, condenamos qualquer tipo de violência. É inequívoca a nossa defesa dos direitos humanos, que fazem parte do princípio basilar do projeto europeu”, disse Sónia Neto, quando questionada pela Lusa sobre os apelos das organizações da sociedade civil e dos direitos humanos guineenses.
A Liga Guineense dos Direitos Humanos (LGDH) endereçou hoje uma carta ao secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e ao presidente da União Africana, Macky Sall, na qual a organização pede uma “intervenção mais enérgica e vigorosa da comunidade internacional sob pena de contribuir indiretamente para a instabilidade permanente, com consequências sub-regionais”.
Na carta a organização de defesa dos direitos humanos acusa as autoridades políticas do país de alegado “recurso sistemático a métodos ilegais tais como violência policial, intimidações, detenções arbitrárias, raptos e espancamento de jornalistas, ativistas cívicos e opositores políticos”.
“Temos estado a dialogar com quem nos procura”, sublinhou a embaixadora da União Europeia, que falava após um encontro com o chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, acompanhada dos embaixadores de Portugal, José Caroço, de Espanha, Antonio Zavala, e de França, Terence Wills.
Antes, Sónia Neto já tinha novamente manifestado a solidariedade da UE e dos seus Estados-membros ao atentado do passado dia 01 contra o chefe de Estado e o Governo.
“Consideramos que a cultura da violência não deve fazer parte da democracia e, portanto, é nossa firme convicção que devemos unir forças e reafirmar o nosso apoio à estabilidade do país, ao diálogo no pleno respeito do princípio da democratização, da boa governação e do respeito pelos direitos humanos e apoiar inequivocamente o desenvolvimento sustentável do país, porque o povo assim o merece”, disse.
“Um povo que merece toda a nossa admiração pela sua resiliência, pela paz, pelos direitos humanos, pela democracia, pela liberdade de imprensa”, sublinhou.
Também hoje, o representante especial do secretário-geral das Nações Unidas para a África Ocidental, Mahamat Saleh Annadif, reforçou a solidariedade da ONU com o Governo e o Presidente guineense, sublinhando que é “inaceitável que haja mais um golpe de Estado na sub-região” e que “é preciso fazer tudo para que a Guiné-Bissau não regrida”.
Sobre o encontro com o chefe de Estado guineense, Sónia Neto afirmou que serviu também para falar sobre a próxima cimeira entre a União Europeia e a União Africana, que vai decorrer em Bruxelas em 17 e 18 de fevereiro.
A cimeira, segundo a embaixadora, será uma “oportunidade única para estabelecer as bases de uma parceria renovada e mais profunda”.
A presidente da Comissão Europeia anunciou hoje, no Senegal, um plano de investimentos para África que mobilizará cerca de 150 mil milhões de euros, o primeiro plano regional no quadro da nova estratégia de investimento da União Europeia.
Por LUSA
Partido da Renovação Social (PRS), em conferência de imprensa sobre atual situação do país
Guiné-Bissau. Partidos felicitam envio de força da CEDEAO
Notícias ao Minuto 10/02/22
Os partidos políticos e movimentos que apoiam o Governo e o Presidente da República da Guiné-Bissau felicitaram hoje a decisão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental de envio de uma força de estabilização para o país.
O Fórum de partidos, movimentos e personalidades contra a tentativa de golpe, ocorrida na semana passada, "felicita vivamente a recente cimeira de chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, na qual se recomenda o envio de uma força de estabilização", refere, em comunicado à imprensa.
Os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram na semana passada enviar uma força de apoio à estabilização para a Guiné-Bissau.
"A conferência, tendo em conta os últimos desenvolvimentos, decidiu o envio de uma força de apoio à estabilização do país", refere o comunicado final da cimeira, que reafirma a condenação da tentativa de golpe de Estado e o apoio ao Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló.
No comunicado, o fórum, que inclui, entre outros, o Partido de Renovação Social (PRS), o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), a Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderado pelo primeiro-ministro Nuno Gomes Nabiam, e o Partido da Nova Democracia (PND), deixa também críticas ao posicionamento do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).
Segundo o Fórum, num "passado recente", o PAIGC era quem "mais defendia, politizava e utilizava a seu favor as forças presentes da CEDEAO", referindo-se à força de interposição, denominada Ecomib, que esteve estacionada no país entre 2012 e 2020.
No comunicado, o Fórum afirma também que qualquer tentativa de "desestabilizar a paz, arduamente negociada e conseguida através de acordos legalmente firmados com as mais diversas entidades, não triunfará".
O Fórum sublinha também que os partidos e movimentos que o integram condenam qualquer insurreição que vise a "decapitação de um regime democraticamente eleito".
Os partidos e movimento do Fórum lembram que nada substitui o diálogo e que "há espaço e pontes suficientemente disponíveis para que se estabeleçam diálogos construtivos" para alcançar a paz.
"Os guineenses já estão suficientemente divididos para que novas e infelizes aventuras venham, de novo, perturbar a paz precária que temos vindo a viver, com as constantes perturbações nos setores tão ou mais estruturantes que outros, como sejam os da educação e saúde", refere.
Os partidos e movimentos do Fórum "encorajam todas as forças políticas da Nação guineense a enveredarem pelo único caminho de acesso ao poder: a via das urnas, através de eleições democráticas, transparentes, justas e livres, nos períodos constitucionalmente previstos".
No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Nabiam, e de que resultaram oito mortos.
O Presidente considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado que poderá também estar ligada a "gente relacionada com o tráfico de droga".
O porta-voz do Governo adiantou no sábado, em conferência de imprensa, que o ataque foi feito por militares, paramilitares e que estarão envolvidos elementos dos rebeldes de Casamansa, bem como várias personalidades, que não especificou.
O Estado-Maior General das Forças Armadas guineense iniciou, entretanto, uma operação para recolha de mais indícios sobre o ataque, que foi condenado pela comunidade internacional.
A Guiné-Bissau é um dos países mais pobres do mundo, com cerca de dois terços dos 1,8 milhões de habitantes a viverem com menos de um dólar por dia, segundo a ONU.
Desde a declaração unilateral da sua independência de Portugal, em 1973, sofreu quatro golpes de Estado e várias outras tentativas que afetaram o desenvolvimento do país
Obstáculos nunca podem ser um empecilho para o crescimento de qualquer que seja o centro hospitalar, é necessário incentivar, motivar e engajar a equipa. Por isso, o nosso parabéns a toda equipe que está labutando dia após dia para melhorar o funcionamento do sistema público de saúde Guineense...
Por Hospital Nacional Simão Mendes
Obstáculos nunca podem ser um empecilho para o crescimento de qualquer que seja o centro hospitalar, é necessário incentivar, motivar e engajar a equipa. Por isso, o nosso parabéns a toda equipe que está labutando dia após dia para melhorar o funcionamento do sistema público de saúde Guineense.
Hoje a nossa mensagem vai para os utentes (doentes), sendo assim vamos conhecer alguns deveres.
1. O utente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive.
2. O utente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correto diagnóstico e adequado tratamento.
3. O utente tem o dever de respeitar os direitos dos outros utentes, bem como os dos profissionais de saúde com os quais se relacione.
4. O utente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.
5. O utente tem o dever de respeitar as regras de organização e funcionamento dos serviços de saúde.
6. O utente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar ativamente na redução de gastos desnecessários.