"Nós como democratas e legalistas achamos que este é um passo muito importante”, reconheceu o presidente interino Fernando Dias considerando ainda que a outra parte deve reconsiderar-se e voltar aos órgão do partido.
Por Radio Voz Do Povo
Por Radio Voz Do Povo
Por SIC Notícias 16/06/2024
As forças de segurança conseguiram libertar dois guardas que tinham sido hoje sequestrados por seis presos durante um motim numa prisão na cidade de Rostov.
Já foram libertados os dois guardas prisionais que foram feitos reféns por membros do Daesh num centro de detenção da região de Rostov, no sul da Rússia.
Durante a manhã, foram ouvidos vários tiros perto do centro de detenção. Os sequestradores foram mortos, depois das forças especiais terem entrado no centro de detenção.
"Os criminosos foram mortos. Os guardas que tinham sido feitos reféns foram libertados e estão bem", disse, em comunicado, o Serviço Penitenciário Federal da Rússia (FSIN, na sigla em russo).
Fontes dos serviços de emergência citadas pela agência noticiosa Interfax adiantaram que os sequestradores tinham exigido uma carro e autorização para sair da prisão como condição para libertar os reféns.
Em causa estão, segundo a agência noticiosa oficial TASS, seis reclusos com ligações à organização jihadista Estado Islâmico (EI) que tinham sido condenados a 18 anos de prisão em dezembro de 2023 por vários crimes de terrorismo, nomeadamente por estarem a preparar um ataque com um carro armadilhado contra o Supremo Tribunal de Justiça da República Russa de Karachaevo-Circasia.
O incidente que levou à tomada de reféns ocorreu no Centro de Detenção n.º 1, na cidade de Rostov do Don, a capital regional.
A Rússia tem sido alvo de vários ataques reivindicados pela organização jihadista.
Em 22 de março, homens armados abriram fogo numa sala de concertos perto de Moscovo, matando pelo menos 144 pessoas e ferindo centenas. Foi o ataque mais mortífero em solo russo desde 2004.
Por Fernando Casimiro
Constitucionalmente, o Presidente da República não tem relacionamento institucional com os partidos políticos, mas sim, com os Órgãos de Soberania do Estado.
O Presidente da República pode convocar os partidos políticos representados na Assembleia Nacional Popular, sempre que necessário, para ouvir suas opiniões sobre assuntos explicitamente elencados na Constituição da República da Guiné-Bissau.
É uma relação consequente e não usual, entre o Presidente da República e os Partidos políticos!
Qualquer dia um partido político vai retirar confiança política ao presidente de um outro partido, porque acha que o pode fazer...
Nenhum partido político pode retirar confiança política a nenhum dos Órgãos de Soberania da República.
Pode sim, retirar a confiança política a um seu militante ou dirigente, mesmo sendo deputado da nação, mas ainda assim, não lhe retira o mandato de Deputado.
Didinho 15.06.2024
© Sefa Karacan/Anadolu via Getty Images
Por Notícias ao Minuto 15/06/24
O presidente russo
prometeu terminar a guerra na Ucrânia e começar negociações, caso Kyiv
retirasse as tropas das regiões anexadas por Moscovo e desistisse de
aderir à NATO. A proposta foi criticada por todo o Ocidente, mas o
Presidente da República português recusou comentar.
O presidente russo, Vladimir Putin, prometeu um "cessar-fogo" na Ucrânia, caso Kyiv começasse a retirar as suas tropas das regiões anexadas por Moscovo e desistisse dos seus planos de adesão à aliança transatlântica NATO. A proposta foi prontamente criticada pelo Ocidente, que a considerou ser "inaceitável", além de um "ultimato".
Em declarações aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, na sexta-feira, Putin afirmou que, "assim que Kyiv (...) iniciar a retirada efetiva das tropas [das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporíjia] e notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO", daria imediatamente "ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações".
A proposta de Putin não foi imediatamente comentada pela Ucrânia mas, na sua conta na rede social X (Twitter), o conselheiro da Presidência ucraniana, Mykhailo Podolyak, considerou-a "contrária ao bom senso".
"Temos de nos livrar destas ilusões e deixar de levar a sério as 'propostas' da Rússia, que são contrárias ao bom senso", afirmou. "Não existem novas propostas de paz por parte da Rússia. A entidade Putin simplesmente formulou o 'pacote padrão do agressor' que já ouvimos muitas vezes".
Mais tarde, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, descreveu a proposta como um "ultimato" integrado na "nova onda no nazismo russo". "O que podemos dizer sobre este ultimato? Não é diferente de outros que ele já fez antes", afirmou, durante a cimeira do G7, em Itália.
Já este sábado, durante um discurso na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que decorre na Suíça, Zelensky defendeu que Putin "tem de mudar o seu registo de ultimatos" e considerou que "se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra".
Também o secretário-geral da NATO considerou que a proposta de Putin "não foi feita de boa-fé" e que é, pelo contrário, no sentido de "mais agressão" da Ucrânia. "Aquilo não é uma proposta para a paz, é apenas para mais agressão, mais ocupação. Não foi feita de boa-fé", declarou numa conferência de imprensa, na sexta-feira, em Bruxelas.
O responsável defendeu ainda que "não é a Ucrânia que tem de retirar tropas do território ucraniano" e que a proposta "demonstra que o único objetivo da Rússia é controlar a Ucrânia".
Por seu turno, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, defendeu que "dependerá da Ucrânia" decidir "quando será possível" um acordo de paz com a Rússia, sublinhando que qualquer acordo deverá respeitar as normas de Direito Internacional.
"Esta guerra tem um agressor, que é a Rússia, e uma vítima, que é a Ucrânia. O povo ucraniano tem o direito de defender os seus filhos, as suas casas e as suas cidades", frisou ainda, na sua intervenção na Cimeira para a Paz na Ucrânia.
Pelos Estados Unidos, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional da Casa Branca, Adrienne Watson, frisou, na sexta-feira, que "não há nenhum país no mundo que possa dizer seriamente" que a proposta "é aceitável ao abrigo da Carta da ONU, do direito internacional, da moralidade básica ou do bom senso" e acusou Putin de colocar um "preço" na paz: a ocupação de "ainda mais território ucraniano".
Já este sábado, a vice-presidente norte-americana, Kamala Harris, afirmou que a proposta de Putin não é uma negociação, mas sim "uma rendição" de Kyiv às "violações descaradas" por parte da Rússia à Carta das Nações Unidas.
"Ontem, Putin apresentou uma proposta, mas temos de dizer a verdade: ele não está a apelar a negociações, está a apelar à rendição. Os Estados Unidos estão do lado da Ucrânia, não por caridade, mas porque é do nosso interesse estratégico", disse Kamala Harris no início da primeira sessão plenária da Cimeira para a Paz na Ucrânia.
Entre outros críticos da proposta estão o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell.
Borrell criticou a ideia do presidente russo e considerou que o agressor "não pode ditar as condições para um cessar-fogo". "As exigências inaceitáveis de Putin pretendem legitimar a invasão e minar os esforços de paz enquanto a Rússia se reforça e prepara para uma longa guerra. O agressor não pode ditar as condições para um cessar-fogo", escreveu Borrell na plataforma social X, acrescentando que "a agressão constante da Rússia contra a Ucrânia mostra que [Moscovo] não tem qualquer interesse real na paz".
Por sua vez, o chanceler alemão, Olaf Scholz, afirmou que em causa está uma proposta que pretende criar "uma paz ditada". "O que precisamos não é de uma paz ditada, mas sim de uma paz justa e equitativa, que tenha em conta a integridade e a soberania da Ucrânia", afirmou o líder alemão em entrevista à estação televisiva ARD, citado pela agência France-Presse (AFP).
Já o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, defendeu que a Cimeira para a Paz na Ucrânia deve enviar à Rússia "uma mensagem muito clara" de que há princípios inegociáveis, nomeadamente o respeito pela soberania de um país.
"Qualquer solução que valide a agressão ou a anexação violenta não será sustentável, apenas conduzirá a um mundo mais instável e perigoso", disse.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, foi mais longe e exortou Zelensky a apresentar as suas condições de paz com a Rússia "a partir de uma posição de força".
"A partir de uma posição de força, temos de trabalhar com o presidente Zelensky para estabelecer os princípios de uma paz justa e duradoura, com base no direito internacional e na Carta das Nações Unidas", disse na Cimeira para a Paz.
Marcelo Rebelo de Sousa recusa "pronunciar-se" sobre a proposta
Por cá, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, escusou, este sábado, a comentar a proposta de cessar-fogo apresentada pelo homólogo russo.
"Não me vou pronunciar sobre isso. Seria fazer o contrário da minha presença aqui. Aqui o objetivo é trabalhar para a paz com paciência, naturalmente reafirmando pontos de princípio que são fundamentais na posição portuguesa, mas deixando correr o resto desta conferência", considerou o chefe de Estado, em declarações à imprensa à margem da Cimeira para a Paz na Ucrânia.
Moscovo lamenta resposta "não construtiva" do Ocidente
O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, lamentou a resposta do Ocidente à proposta, considerando as reações de "natureza não construtiva".
"Temos assistido a um grande número de reações oficiais, todas elas de natureza não construtiva", disse Peskov, segundo a Europa Press, que cita a agência noticiosa russa TASS.
A proposta surge numa altura em que decorre a Cimeira para a Paz na Ucrânia, na Suíça. A China, um dos grandes aliados de Moscovo e vista como intermediária fundamental para futuras conversações de paz, rejeitou participar na cimeira dada a ausência da Rússia, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.
O objetivo da reunião, organizada pela Suíça na sequência de um pedido nesse sentido do presidente ucraniano, é "inspirar um futuro processo de paz", tendo por base "os debates que tiveram lugar nos últimos meses, nomeadamente o plano de paz ucraniano e outras propostas de paz baseadas na Carta das Nações Unidas e nos princípios fundamentais do direito internacional".
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O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, salientou, este sábado, que o homólogo russo, Vladimir Putin, “tem de mudar o seu registo de ultimatos”, ao mesmo tempo que se mostrou agradecido aos líderes mundiais que marcam presença na Cimeira para a Paz na Ucrânia, que durará até domingo.
“Putin tem de mudar o seu registo de ultimatos para um registo de que a maioria do mundo quer, com uma paz justa”, disse, durante o seu discurso de abertura, ao mesmo tempo que apontou que “se a Rússia estivesse interessada na paz, não haveria guerra”.
O chefe de Estado ucraniano assegurou estar “agradecido a estes líderes que vieram até à Suíça para começar as negociações para uma paz duradoura”, tendo recordado que “são centenas as pessoas que, infelizmente, foram afetadas por esta guerra”.
“Ninguém tinha o direito de ameaçar o mundo com armas nucleares. Ninguém tinha o direito de raptar as crianças de outra nação. Ninguém tinha o direito de prejudicar a paz”, disse.
Zelensky apontou ainda que a Ucrânia está disponível para “ouvir todas a propostas”, pretendendo “apostar em três elementos essenciais do processo de fórmula para a paz”.
“Esperamos com isso chegar a um acordo e chegar a um plano de ação para cada ponto dessa fórmula”, disse.
Entre esses pontos está a “libertação de prisioneiros e de deportados, adultos e crianças, militares e civis, cujas vidas foram afetadas pela guerra”. Isto porque, sublinhou, “um mundo unido é um mundo de paz”.
Por diversas ocasiões, Moscovo deplorou a realização de uma conferência baseada no plano de paz apresentado em finais de 2022 por Zelensky, que prevê na sua versão inicial uma retirada das tropas russas do território ucraniano, compensações financeiras por parte das autoridades russas e a criação de um tribunal para julgar os responsáveis russos. O Kremlin também acusou a Suíça de perder a neutralidade ao alinhar-se com as sanções europeias.
A China, um dos grandes aliados de Moscovo e vista como intermediária fundamental para futuras conversações de paz, rejeitou participar na cimeira dada a ausência da Rússia, tendo Zelensky acusado Pequim de trabalhar em conjunto com o Kremlin para sabotar a conferência, ao pressionar países para não participarem.
Entre os participantes - cerca de metade dos quais da Europa - contam-se a vice-presidente dos Estados Unidos, Kamala Harris, o chanceler alemão, Olaf Scholz, e o presidente francês, Emmanuel Macron. Portugal estará representado na conferência pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e pelo ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel.
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À Margem da 31ª Reunião Anual do Banco Africano de Exportação e Importação (Afreximbank), o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, atualmente líder da Troika da CEDEAO (Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental), manteve um encontro com o ex-presidente do Níger, Mamadou Issoufou.
A reunião teve como foco questões de interesse global e os desafios que a África Ocidental e o Sahel enfrentam, com destaque para a crise política no Níger, marcada pela detenção do presidente deposto Mohamed Bazoum e a evolução do processo de transição.
Presidência da República da Guiné-Bissau
Presidência da República da Guiné-Bissau
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Por SIC Notícias 15/06/2024
Como o poder está a transformar a religião na China
Minaretes retirados das mesquitas, mesquitas destruídas e crianças proibidas de entrar nos espaços religiosos, o cenário repete-se em todas as comunidades muçulmanas da China.
Nos últimos anos, aumentaram as restrições e cresceu o silêncio no norte da China. São poucos os que aceitam falar com os jornalistas, a minoria prefere esconder-se.
Numa zona rural, um pequeno grupo de fiéis, conta o que se passa à Sky News.
“Disseram que não são permitidos estilos ocidentais e árabes. Temos de construir mesquitas de estilo chinês”, explica Lao He. “As pessoas estão um pouco perturbadas, mas não se pode fazer nada em relação à política nacional. Temos de obedecer”, acrescenta.
Por toda a aldeia há indícios do que aconteceu: vestígios de símbolos árabes arrancados e pilares seculares onde outrora existiam minaretes. Num local a mesquita desapareceu por completo.
As crianças estão proibidas de entrar em mesquitas, mas Pequim insiste que respeita a liberdade religiosa. No entanto, a equipa da SKY News foi vigiada e ameaçada enquanto fazia a reportagem. Um homem ameaçou chamar os aldeões para atacarem os jornalistas.
Drones que salvam animais selvagens na Alemanha
Todos os anos, dezenas de crias morrem ou ficam feridas na época das colheitas na Alemanha. Os agricultores usam cães, alarmes ou fumo para afastar os animais dos campos, mas nada tem sido eficaz 100% eficaz. O problema parece ter agora uma solução.
Antes de entrarem as máquinas, os campos são percorridos por drones com câmaras térmicas que detetam as crias escondidas.
O aparelho demora pouco menos de dez minutos para sobrevoar o campo de seis hectares e meio, o equivalente a nove campos de futebol. Os pontos brancos no ecrã indicam seres vivos. Assim, os animais selvagens podem ser salvos antes da ceifa.
De acordo com o Ministério da Agricultura, os voos de drones salvam quase 2500 vidas todos os anos, o Estado disponibiliza 100 mil euros para este efeito.
O "Influencer de Deus" que está prestes a tornar-se santo
Na igreja de Sint-Quintinus, em Zonhoven, na Bélgica, entre as estátuas de santos com longas vestes e cruzes, está a estátua de um rapaz com calçado de desporto e um tablet debaixo do braço. Carlos Acutis é o seu nome.
A imagem de Carlo Acutis tem lugar de destaque e devotos que a visitam com frequência. O britânico que cresceu em Milão e adorava internet e programação.
Nos seus sites, tentava divulgar a fé católica, mas em 2006, aos 15 anos, morreu de leucemia. Pouco tempo depois aconteceu um milagre, de acordo com a reportagem da VTM, e o Vaticano beatifica Acutis. Para ser santo era preciso um segundo milagre e ele aconteceu na Costa Rica, explica o padre Wim Simons.
Carlo Acutis vai ser canonizado em breve e tornar-se o primeiro santo adolescente da Igreja Católica. Acutis foi um dos patronos da Jornada Mundial da Juventude de Lisboa e poderá ser o padroeiro da Internet.
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