domingo, 30 de junho de 2024

Investigador: Indústria dos raptos está a "tornar-se uma pandemia na África do Sul"

© Getty Images
Por Lusa  30/06/24 
Willem Els, coordenador do programa de Crime Organizado e Terrorismo no Institute for Security Studies (ISS) sul-africano, considerou, em declarações à Lusa, que a indústria de raptos está a "tornar-se uma pandemia na África do Sul".

O investigador admitiu não ter informações específicas sobre o sequestro de um pequeno empresário português no início da semana nos arredores de Joanesburgo, mas sublinhou não apenas o "forte crescimento" desta atividade criminosa na África do Sul, onde "está realmente a ficar fora de controlo", como as suas fortes ligações a Moçambique.

A prática de raptos para obtenção de resgates "está realmente a ficar fora de controlo na África do Sul, que tem já, de longe, a maior taxa de raptos entre os países africanos" sublinhou, e é uma das mais elevadas do mundo, com cerca de 9,57 raptos por cada 100.000 habitantes, de acordo com o relatório de 2024 da organização World Population Review.

"Não verifiquei pormenores sobre este último cidadão português raptado, mas demos já conta [no ISS] de uma ligação bastante forte entre o rapto de pessoas falantes de língua portuguesa na África do Sul e Moçambique", acrescentou o especialista do instituto de análise sul-africano.

"A máfia em Moçambique é muito forte, rapta pessoas falantes de português aqui na África do Sul, e por isso defendemos recentemente a necessidade de cooperação transfronteiriça para travar os raptos em ambos os países", afirmou Willem Els.

Borges Nhamirre, antigo jornalista da Bloomberg e atualmente colaborador do ISS em Maputo, especialista em questões relacionadas com o crime organizado e terrorismo, foi o autor do estudo referido por Els, publicado pelo instituto sul-africano em março de 2023.

Segundo este investigador, os sindicatos de crime organizado a operar no eixo Maputo-Gauteng-KwaZulu Natal - as duas maiores províncias sul-africanas -- reclamam a grande maior parte do volume financeiro obtido pela indústria dos raptos nos dois países.

"Em termos de volume financeiro, os raptos associados ao eixo Maputo-Gauteng -- que podem incluir a participação de atores paquistaneses e indianos -- são responsáveis pela maior soma de dinheiro resultante dos resgates", afirmou à Lusa.

A África do Sul registou mais de 16.000 sequestros em 2023, começou por ilustrar o especialista moçambicano, "mas menos de 20 raptos movimentaram a maior parte do dinheiro, porque os alvos são empresários".

A escala e visibilidade destes raptos têm vindo a "inspirar pequenos grupos criminosos, num efeito dominó", acrescentou Nhamirre, levando à atual situação de "descontrolo", descrita por Els.

"A situação é muito complicada na África do Sul, porque já não são só estes sindicatos de crime organizado a atuar, começamos agora a ter gangues imitadores, porque este crime é muito lucrativo", disse o analista sul-africano.

De acordo com os dois investigadores, esta prática "transfronteiriça", que começou por afirmar-se em Moçambique há mais de uma década -- Nhamirre recordou a "grande manifestação contra os raptos em outubro de 2013, que quase paralisou a cidade de Maputo" -- tem como principais mandantes cidadãos moçambicanos de origem asiática e pertencentes a essa comunidade em Moçambique, e conta com participação decisiva de agentes das polícias de ambos os países.

"Para ser bem-sucedido, o que qualquer sindicato de crime organizado tem primeiro de fazer é comprometer um ator estatal, e o primeiro ator estatal que normalmente é comprometido é a polícia", disse Els.

Nhamirre descreve a organização destas redes criminosas em três níveis: "o dos que mandam, que são empresários que gozam de grande influência e impunidade, têm muito dinheiro, conseguem movimentar-se facilmente, e vivem entre Maputo, África do Sul e Dubai - ou seja, podem estar baseados em Maputo ou na África do Sul, mas as suas famílias, esposas e filhos, estão no Dubai ou algures nos Emirados Árabes Unidos".

O segundo nível, o intermédio, faz a ligação entre os mandantes e os operacionais. "Alguns intermediários estão na cadeia e fazem esses trabalhos a partir das prisões, que usam como local seguro para fazer as chamadas telefónicas, movimentar dinheiro e tudo mais", descreve o analista moçambicano.

Os atores do último nível, o dos "operativos", "são normalmente agentes da polícia, no ativo ou desvinculados", concluiu Nhamirre.

Ambos os investigadores apontam a falta de "provas" que permita ligar esta atividade ao financiamento do terrorismo, como em outras regiões do mundo e do continente africano.

Els admitiu que "o nexo entre o terrorismo e o crime organizado transnacional é grande, um alimenta o outro, usam os recursos semelhantes para movimentar dinheiro, etc.".

"Portanto, sim, os grupos terroristas podem estar a usar a indústria de raptos como fonte de financiamento, embora não tenhamos provas disso na África do Sul. Mas é plausível", disse.

Nhamirre, por outro lado, sublinhou que essa tem sido uma narrativa das autoridades moçambicanas para a qual "não há quaisquer provas até agora".

Os dois investigadores apontaram recomendações semelhantes ou complementares para atacar a "pandemia", incluindo uma "efetiva" cooperação transfronteiriça.

Els considera que um dos caminhos -- apresentado recentemente às autoridades sul-africanas, que recorreram ao aconselhamento do ISS para definir as "prioridades" do novo titular das polícias, que deverá ser conhecido em breve - é o da criação de equipas multidisciplinares "na reação ao crime", que envolvam a participação do setor da segurança privada.

A polícia sul-africana, à semelhança da moçambicana, perdeu muito capital humano e competências especializadas para as empresas privadas de segurança e precisa de uma restruturação profunda, sendo que "demorará anos até que a polícia reúna as competências à disposição do setor privado", sublinhou.

"Enquanto estiver a ser restruturada, a polícia, assumindo a liderança, como o impõe a Constituição sul-africana, deve trabalhar com equipas multidisciplinares integrando o setor privado. Neste momento, penso que essa é a única solução para combater este tipo de coisas", concluiu.

Nhamirre apontou igualmente para a necessidade de uma grande reforma, tanto em Moçambique como na África do Sul, nos setores de defesa e segurança", que lhes proporcione uma "inteligência efetiva".

"Precisamos de uma reforma profunda no setor de defesa e segurança com um objetivo final de remover o crime organizado do Estado, que está junto e cresce dentro dele. Dizer que está infiltrado é pouco para a realidade de Moçambique e da África do Sul", disse.

"Por causa desta realidade é que Moçambique e África do Sul estão na lista cinzenta do GAFI" - Grupo de Ação Financeira, organismo intergovernamental que tem como objetivo o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, com sede na OCDE em Paris, disse.

"Esse branqueamento de capitais, no caso de Moçambique e da África do Sul, relacionam-se com atividades criminosas, que incluem os raptos. Estamos a assistir ao colapso das instituições, com efeitos nefastos para os cidadãos e para os empresários e empresas", afirmou.

Leia Também: Onda de raptos atinge comunidade portuguesa na África do Sul 



Meninas cantam batuco contra violência sexual em Cabo Verde

© Getty Images
Por Lusa 30/06/24 
Kellysa tem 11 anos e já sabe fazer a sua própria `txabeta´, principal instrumento do género musical 'batuco', que toca com as amigas para dizer não à violência sexual contra crianças em Cabo Verde.

"Eu aprendi a fazer [a txabeta] com a minha mãe", relata à Lusa Kellysa Lopes, que faz um embrulho com dois panos, um saco de plástico e improvisa o instrumento de percussão, herdado do tempo colonial para contornar a proibição do regime aos tambores.

Está pronta para mais um ensaio com as amigas, num barracão de madeira, forrado com uma rede verde, que é um dos pontos de encontro e de diversão da localidade de Praia Baixo, no concelho de São Domingos, sudeste da ilha de Santiago.

No mês de julho, celebra-se o Dia do Batuco (31 de julho), mais uma razão para caprichar.

Kellysa Lopes é uma das 15 integrantes do grupo "Criança Flor de Revolução", que nasceu em novembro, uma ideia de Ângela Nunes, uma peixeira de 33 anos, que quer dar voz às próprias crianças para chamarem a atenção contra a violência sexual que muitas sofrem no país.

"Escolhemos este tema porque há muitas crianças a serem violadas", disse a batucadeira mirim, que acredita não haver casos na sua zona, mas fica perturbada quando vê as notícias "na televisão".

De acordo com o relatório sobre a situação da justiça (de agosto de 2022 a julho de 2023), os processos por crimes sexuais registados pelo Ministério Público cabo-verdiano (635) diminuíram 18,2% no último ano judicial e quase metade continuam a ser por abusos sexuais contra crianças.

Já este ano, o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, enquadrou a violência sexual contra menores entre as "nódoas" do país, que espera que sejam banidas "definitivamente".

O grupo de Praia Baixo é formado apenas por meninas, dos oito aos 15 anos, da localidade piscatória, com cerca de 1.400 habitantes, e que fica a 30 minutos de carro da Praia, capital do país.

"Elas têm muito empenho, gostam, então decidimos criar um grupo", disse a mentora da iniciativa, que quer que os miúdos também toquem e cantem o batuco, mas "têm vergonha", e por enquanto são apenas espectadores dos ensaios.

"O batuco é uma tradição que encontrei em Cabo Verde e não quero que morra", apontou a líder, que também tem duas filhas no grupo, e que já compôs oito músicas, apelando igualmente à responsabilidade parental.

Outra batucadeira é Cleireane Fernandes, de 13 anos, que faz de tudo no grupo: canta, dança e batuca numa 'txabeta" feita com pele sintética, normalmente utilizada para forrar sofás e que emite um som com maior qualidade.

"Sinto-me muito feliz por estar a cantar com as minhas colegas. Quero continuar com o batuco", prometeu a menina, que estuda no 7.º ano, e que, tal como a amiga, quer ser hospedeira de aviação ou cantora.

Com cerca de 14 mil habitantes espalhados por 21 localidades, São Domingos tem 23 grupos de batuco, mas somente o de Praia Baixo é formado por crianças.  

A iniciativa é aplaudida pela presidente da Assembleia Municipal do concelho, Felismina Moreno, natural de outra zona (Lora) e que ajudou o grupo a mobilizar as 'txabetas'.  

"As crianças estão a dar um contributo inestimável que nos faz pensar em grande com esse grupo", referiu à Lusa.

Cabo Verde instituiu há dois anos o dia 31 de julho como Dia Nacional do Batuco, manifestação cultural secular que nasceu na ilha de Santiago, essencialmente apresentada por mulheres, conhecidas como batucadeiras.

Combina percussão, canto e dança: a mulher canta sobre o dia-a-dia, mas também sobre política e cultura, por vezes em tom crítico.

Com a proibição do uso de tambores durante o período colonial, as mulheres passaram a 'batucar' em peças de tecido, denominadas de "txabeta", tradição que ainda se mantém.

Segundo as autoridades, o arquipélago conta com mais de 100 grupos -- há outros na ilha do Maio -, com mais de 1.000 pessoas, incluindo alguns homens.


Nigéria: Pelo menos 18 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em vários ataques suicidas, incluindo durante um casamento, na cidade de Gwoza, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, disseram as forças de segurança locais.

© Reuters
Por Lusa  30/06/24
Ataques suicidas causam pelo menos 18 mortos em cidade da Nigéria
Pelo menos 18 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em vários ataques suicidas, incluindo durante um casamento, na cidade de Gwoza, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, disseram as forças de segurança locais.


Os ataques de sábado não foram até agora reivindicados por qualquer grupo. Mas o método é semelhante a outros levados a cabo pelo movimento Boko Haram, muito ancorado nesta região da Nigéria que faz fronteira com os Camarões.

Um ataque suicida matou inicialmente seis pessoas num casamento, disse a polícia.

Um bombista suicida, carregando um bebé às costas, detonou explosivos entre os convidados que festejavam logo após terem comparecido a um casamento na cidade de Gwoza, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da polícia Nahum Kenneth Daso.

"Por volta das 15h00, ocorreu a primeira explosão de uma bomba em Gwoza, desencadeada por uma bombista suicida no meio de um casamento", disse o chefe dos serviços de emergência locais, Barkindo Saidu, que se encontrava em Gwoza durante os ataques.

"Até agora, 18 pessoas, incluindo crianças, homens, mulheres e mulheres grávidas, foram mortas nos ataques", disse Saidu.

O responsável acrescentou que há 48 feridos graves e dois ligeiros, sendo que 19 vítimas "gravemente feridas" foram transportadas em quatro ambulâncias para a capital regional, Maiduguri, enquanto 23 aguardam transporte.

Enquanto as orações fúnebres pelas vítimas do atentado bombista no casamento continuavam, uma mulher "entrou a correr e detonou outro dispositivo que causou inúmeras vítimas", referiu Saidu.

Poucos minutos depois, ocorreu uma explosão "de outro dispositivo por uma adolescente" em redor do hospital geral da cidade de Gwoza, acrescentou o chefe dos serviços de emergência locais.

Um membro da milícia que ajuda o exército na cidade e que confirmou os múltiplos ataques suicidas disse que dois milicianos e um soldado também foram mortos num outro ataque suicida contra um posto de segurança, num relato que não foi ainda confirmado por uma fonte oficial.

O Boko Haram tomou Gwoza em 2014 e declarou-a capital do seu califado, depois de ter tomado parte do estado de Borno.

A cidade foi retomada pelo exército da Nigéria, com a ajuda de forças do Chade, em 2015, mas o grupo fundamentalista islâmico continua a lançar ataques a partir das montanhas com vista para a cidade, na fronteira com os Camarões.

A violência do Boko Haram, que dura há 15 anos, fez mais de 40 mil mortos e desalojou cerca de dois milhões no nordeste da Nigéria.

O conflito alastrou aos vizinhos Níger, Camarões e Chade, dando origem à criação de uma coligação militar regional para combater os islamistas, a Força Conjunta Multinacional, composta pelos exércitos dos quatro países.

Embora o Boko Haram tenha perdido terreno nos últimos anos, os combatentes do grupo continuam a atacar regularmente as comunidades rurais na Nigéria.

Leia Também: Exército da Nigéria reclama ter matado mais de 850 alegados terroristas 


Guiné-Bissau: Gestor portuário Félix Nandunge eleito presidente do PRS

Por Lusa  30/06/24
A ala do Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau contestatária à direção elegeu hoje o gestor portuário Félix Nandungue líder desta formação política, anunciou Maurício Sanca, da comissão eleitoral do primeiro congresso extraordinário.

De acordo com Sanca, Nandungue arrecadou 679 votos favoráveis dos 753 delegados inscritos ao congresso de sábado.

Os candidatos inicialmente posicionados para disputar a liderança do PRS com Nangungue, Ribana Inqueck e Aladje Sonco, desistiram do processo antes da votação, assinalou ainda Maurício Sanca.

"Félix Nandungue foi, assim, eleito presidente do PRS no decurso do primeiro congresso extraordinário que decorreu sob o lema: Congresso para a reposição da legalidade, reforço da unidade e coesão interna no seio do PRS", referiu um outro membro do partido, Ufé Vieira, ao ler a ata final da reunião.

No discurso de consagração, Nandungue prometeu privilegiar o diálogo "com vista à reconciliação interna" do PRS, anunciou que o partido "vai continuar" a participar no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau e exortou os militantes do partido a respeitarem os estatutos.

Félix Nandungue é gestor portuário, tendo por diversas vezes exercido as funções de diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), uma das principais empresas públicas do país, posição que ocupa atualmente.

O PRS encontra-se abalado com uma crise interna ao ponto de, em dois dias, realizar outros tantos congressos extraordinários de alas divergentes, uma leal ao presidente interino, entretanto, eleito líder do partido, Fernando Dias, e esta que agora elegeu Félix Nandungue para o mesmo posto.

Fernando Dias foi eleito presidente do PRS na madrugada de sábado.

Dias acusa a ala que elegeu Félix Nandungue presidente do PRS de estar "a reboque" do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, enquanto o grupo que hoje terminou o seu congresso extraordinário acusa Fernando Dias de desrespeito pelos estatutos do partido.

Um dos fundadores do PRS, Ibraima Sory Djalo, tem afirmado que as disputas no seio do partido serão resolvidas nos tribunais "para determinar quem realmente manda".

A ala que elegeu Nandungue líder do partido autointitula-se de "Os Inconformados" com a direção do PRS.

Leia Também: I Broksa ou i Afetéré? ...Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê?  
 

Veja Também:  Contagem de Votos de Primeiro congresso extraordinário organizado pela Comissão para Gestão Transitória do PRS  

sábado, 29 de junho de 2024

Nos próximos três meses, a Guiné-Bissau poderá dispor de grande quantidade de ovos produzidos localmente, para além de batatas e outros produtos agro-horticulas.

O anúncio foi feito pelo Sócio Administrador da Agro-Safim durante a vista do Representante do BOAD na Guiné-Bissau. A deslocação organizada pelo Presidente da CCIAS serviu para realçar os esforços do setor privado em dinamizar o setor Agronegocios para garantir auto-suficiência alimentar.

Radio Voz Do Povo


I Broksa ou i Afetéré? ...Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê?

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo.

Folclore no dito congresso extraordinário do dito partido da renovação social foi uma gargalhada de engasgar!

Irmãos, procurei humildemente responder algumas perguntas no privado, porém, vou deixar aqui uma reflexão sobre o assunto, Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê? Porque o STJ só vai receber e reconhecer um Presidente eleito num congresso ordinário e não extraordinário

O STJ sabe que Fernando Dias não pode alegar um lapso temporal. Sori Djaló, não tem legitimidade de convocar o congresso extraordinário e muito menos ordinário, neste contexto, os inconformados podem SIM atacar resultado do congresso extraordinário no STJ

É a responsabilidade dos delegados inconformados do partido impugnarem o congresso extraordinário se for verdade de que, o mandato do Presidente Alberto Nambeia terminou?! Caso contrário, congresso extraordinário ainda tem lugar. 

Conclusão:
Extraordinário, dizem! Mas devia ser ordinário!
Cidadão atento, tu bem sabes que, por ali, se navega por conveniência!
Jurisprudência é para quem tem cérebros.
Como é que um pseudo-partido, mais desorganizado do que nunca pode renovar uma sociedade?
Só pode ser uma brincadeira de muito mau gosto!
Ali, cussa tôna tem mais na Guiné-Bissau!
Tenha um bom proveito na leitura do pequeno texto e faça a sua crítica sobre o meu pensamento. Um óptimo fim-de-semana.
Saturday 29 June
11:02.
- UK- Londres.
Juvenal Cabi Na Una.

 

Veja Também:

È badjuda I militante PAIGC mas I bai congresso Di Fernando Dias suma delegado ela I mora na Luanda filado k casa DSP mas I filha De ex-comandante De guarda nacional  Sadjo sisse que ta mora na missira.

@Abel Djassi

Umaro Embaló preside a juramento da bandeira de "batalhão anti-golpe"

Por Lusa  29/06/24
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, presidiu hoje à cerimónia de juramento de bandeira nacional de 620 novos militares que batizou com o nome "batalhão anti-golpe".

O juramento dos novos militares decorreu numa parada militar na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, onde se submeteram a um treino intensivo durante 45 dias.

Os novos militares são elementos que serviam nas diferentes estruturas de defesa e segurança mas que ainda não tinham jurado fidelidade à bandeira da Guiné-Bissau.

O batalhão conta com 583 elementos do corpo de segurança da presidência da República, formados no Congo Brazzaville, China, Mauritânia, Marrocos, Ruanda, Turquia, Uganda e Chade.

"A partir de hoje esta vossa incorporação é denominada Biague Na Ntan, incorporação anti-golpe", defendeu Umaro Sissoco Embaló.

Biague Na Ntan é o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas a quem o Presidente guineense tem enaltecido o seu papel "na defesa da democracia" no país.

Umaro Sissoco Embaló observou que os militares hoje incorporados nas Forças Armadas, ao jurarem a bandeira nacional, "passam a ter mais responsabilidades com o país".

O chefe de Estado guineense exortou os novos militares a continuarem vigilantes para que não haja "mais desordem" para que os cidadãos possam "viver na paz como em qualquer outro país do mundo".

Sissoco Embaló voltou a frisar a ideia que sempre defende de separação entre os militares e os políticos, notando que estes "não podem entrar no quartel" em democracia.

"O poder conquista-se nas urnas e não através de golpe de Estado", enfatizou Embaló.

Trinta e sete dos novos militares compõem a banda de música das Forças Armadas.

Trump pede libertação da prisão de todos os assaltantes do Capitólio

© Justin Lane-Pool/Getty Images
Por Lusa  29/06/24
O ex-Presidente dos EUA e candidato republicano à reeleição, Donald Trump, pediu a libertação da prisão de todos os assaltantes do Capitólio em janeiro de 2021 e a suspensão de todos os processos em curso.

O Supremo Tribunal limitou significativamente as condições das acusações de obstrução à justiça pelas quais eram acusados.

O Tribunal, que tomou um rumo conservador graças a nomeações feitas por Trump quando estava na Casa Branca, decidiu na sexta-feira que, para estabelecer a acusação de obstrução à justiça, era necessário mostrar que o réu em questão queria alterar ou destruir documentos oficiais, colocando assim o ónus da prova na acusação.

Atualmente, existem 250 arguidos do assalto ao Capitólio acusados de obstrução, aos quais se juntam outros 52 em que o arguido em causa foi condenado apenas por este crime e, deste número, 27 estão atualmente presos, segundo o Departamento de Justiça.

Esta sexta-feira, durante um comício em Chesapeake, no Estado da Virgínia, Trump descreveu os detidos como "reféns" e exigiu a sua libertação imediata.

O ex-Presidente, acusado de ter instigado o assalto de 06 de janeiro de 2021, depois de questionar o resultado da sua derrota eleitoral para Joe Biden, instou o Governo a "libertar os reféns de 06 de janeiro agora, por tudo o que passaram".


Irão promete "guerra aniquiladora" contra Israel caso ataque o Líbano

© AFP via Getty Images
Por Lusa  29/06/24 
O Irão prometeu hoje retaliar contra Israel, caso o país avance com uma ofensiva de "grande escala" contra o Hezbollah no Líbano.


Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a missão iraniana com a Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque disse que se Israel "embarcar numa agressão militar de grande escala" no Líbano, seguir-se-á "uma guerra aniquiladora".

Assim, avisou que todas as opções estão agora em cima da mesa, incluindo o envolvimento de todos os membros do eixo de resistência, que inclui o Irão e os seus aliados.

Após o ataque lançado, em 07 de outubro, pelo Hamas contra Israel, o Hezbollah abriu uma frente no orte de Israel, em apoio ao movimento palestiniano.

Deste então, registaram-se combates, quase diários, nas zonas fronteiriças.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que Israel não quer uma guerra com o Hezbollah no Líbano, mas vincou que o seu país tem "capacidade de devolver o Líbano à idade da pedra" em caso de conflito.

Leia Também: União Europeia apela para moderação na fronteira entre Israel e o Líbano 


1 Congresso Extraordinário para Reposição da legalidade reforço da unidade e coesão interna no PRS

 

 Radio Voz Do Povo

Presidente da República Umaro Sissoco Embaló preside a cerimónia de juramento de bandeira de forças republicanos

Presidência da República da Guiné-Bissau

"Hoje, ao jurarem defender a nossa pátria, assumem um compromisso sagrado com a nação. 
Que a coragem, a disciplina e o amor ao nosso país guie cada um de vocês nesta nobre missão. 
Juntos, construíremos um futuro de paz e prosperidade para todos os guineenses." 
General Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas | Cerimónia Juramento de Bandeira da 15ª Incorporação Militar
 Cerimónia de Juramento da Bandeira da 15ª Incorporação Militar(II). 

Pelo menos 30 mortos em manifestações anti-governamentais no Quénia

© BRIAN ONGORO/AFP via Getty Images)
Por Lusa  29/06/24 
Pelo menos 30 pessoas foram mortas nas manifestações anti-governamentais de terça-feira no Quénia, de acordo com um balanço publicado hoje pela Human Rights Watch, o mais elevado de sempre num dia de protestos que se transformou em caos.

A ONG chegou a este número com base em "relatos de testemunhas oculares, informações publicamente disponíveis e registos hospitalares e funerários".

Um relatório anterior do organismo oficial de proteção dos direitos humanos (KNHRC) estimava em 22 o número de pessoas mortas no país. O Grupo de Trabalho para a Reforma da Polícia, um grupo de ONG locais que inclui a secção queniana da Amnistia Internacional, declarou que, até à noite de 25 de junho, tinha contabilizado 23 mortes "causadas por disparos da polícia".

As autoridades não deram qualquer explicação sobre este dia mortífero, que ficou marcado, em particular, pela invasão do Parlamento por manifestantes, pouco depois de os deputados terem votado o muito criticado projeto de orçamento para 2024-25, que introduzia aumentos de impostos.

De acordo com a HRW, os seus investigadores viram 26 corpos de manifestantes em várias morgues de Nairobi e outras investigações "mostram que a polícia matou pelo menos três pessoas na cidade de Eldoret, uma pessoa em Nakuru e uma em Meru", afirmou a ONG num comunicado.

Tal como várias outras ONG, a HRW acusou a polícia de disparar munições reais, nomeadamente contra a multidão reunida em frente ao Parlamento, e apelou "às autoridades quenianas para que investiguem rapidamente, mas de forma credível e transparente, os abusos cometidos pela polícia".

A HRW também relatou o testemunho de um ativista dos direitos humanos que afirmou que 22 pessoas foram mortas por "soldados" em Githurai, a cerca de 20 quilómetros a norte de Nairobi.

"Disparar diretamente contra multidões sem justificação, incluindo quando os manifestantes estão a tentar fugir, é totalmente inaceitável ao abrigo do direito queniano e internacional", afirmou Otsieno Namwaya, diretor associado da HRW para África, no comunicado.

Depois de duas manifestações pacíficas em 18 e 20 de junho, o terceiro dia do movimento "Occupy Parliament", lançado nas redes sociais para se opor ao projeto de orçamento 2024-25 do Governo liderado pelo Presidente William Ruto, que prevê a introdução de novos impostos, registou vários incidentes violentos.

O protesto foi fortemente mobilizado no seio da "Geração Z" (jovens nascidos por volta do ano 2000), antes de arrastar quenianos de todas as idades. O slogan anti-impostos tornou-se anti-Governo.

Na quarta-feira, o Presidente Ruto anunciou a retirada do projeto de orçamento votado pelo Parlamento.

Só agora que o Desgoverno não presta porque o PR é Ditador ?!

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo
Cidadão atento, como vês, nestas circunstâncias, é possível confiar nesta gente corrupta de SEMPRE, que na verdade querem o desenvolvimento da Guiné-Bissau? Só agora que o Desgoverno não presta porque o PR é Ditador ?!

A Guiné-Bissau, tornou-se num negócio familiar!
Outrora, eram todos eles no desgoverno ilegal e tinham todas as suas famílias no aparelho do Estado a trabalhar! Mas, afinal a Guiné-Bissau tornou-se numa em empresa familiar e exclusiva! Já estão a falar sobre igualdade como princípio jurídico, não demora muito, o dito político mais malandro vai chegar com seu discurso sobre evolução histórica do princípio da igualdade:
- a época pré-constitucional
- a época constitucional: a igualdade perante a lei; a igualdade real ou social, mas ele não é um democrata. Eu pensava que o (sacerdote) vazio ia fazer discurso ontem no congresso sobre o papel dos direitos fundamentais de natureza económica e social? O (businessman ) frustrado em Portugal em paralelo e não sabe dizer nada se não pedir a Deus, eu imaginava que ele ia marcar presença no congresso confuso e falar sobre a importância dos direitos fundamentais no constitucionalismo contemporâneo!! 

O dito intelectual (maconheiro) que neste momento se encontra na América Latina vai aparecer com discurso sobre disciplina científica, da igualdade formal à igualdade social no Estado contemporâneo? Ou vai surgir com os mesmos argumentos de Marechal, porque estudou contrainteligência, geopolítica e antropológica?

Conclusão
O nosso povo não aguenta mais essa gente.
O.C.D - E.R.
NÓS SOMOS ALTERNATIVAS PARA O PAÎS.
Saturday 29 June
09:43.
- UK- Londres .
Juvenal Cabi Na Una.

Tudo apto para primeiro congresso extraordinário de PRS

Marcado para hoje, o partido de Kumba Yala irá realizar no ilhéu de Gardete seu primeiro congresso extraordinário, onde os delegados irão escolher novo presidente do partido! Desfilam-se 3 candidatos: Félix Nandungue, Fransual Dias, Ribana Nam Nkek

Por  Estamos a Trabalhar

Guiné-Bissau: Congresso dos "inconformados" após eleição de Fernando Dias no PRS

CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO
Por Lusa  29/06/24 
O denominado grupo dos "inconformados" do Partido de Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau convocou para hoje um congresso, que se segue a outro em que Fernando Dias foi eleito presidente.

O até agora presidente interino reuniu 748 do universo de 901 militantes no primeiro congresso extraordinário do partido, na sexta-feira, que se prologou pela noite dentro, e no qual obteve mais de 600 votos, numa eleição que disputou com Albino Nhasse, um militante de base.

A reunião foi marcada imediatamente a seguir ao anúncio da convocação, para hoje, de num congresso por parte do grupo que contesta a liderança interina de Fernando Dias.

Na base da contestação dos "inconformados" estava a exigência da realização de um congresso extraordinário "para eleger um novo presidente" do PRS, o partido do antigo presidente da Guiné-Bissau, Kumba Ialá (1953--2014).

O PRS está a ser liderado por Fernando Dias de forma interina desde fevereiro de 2023, apôs a morte do presidente eleito, Alberto Nambeia.

Mesmo depois de a direção interina ter decidido e realizado o congresso extraordinário, os contestatários anunciaram que mantêm o congresso que convocaram para hoje.

O grupo dos "inconformados", que conta com vários dirigentes do PRS, é liderado pelo atual ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, e pelo veterano e membro fundador do partido, Ibraima Sory Djaló.

Fernando Dias tem alegado que tem a maioria do partido e que "a guerra" por parte dos "inconformados" está a ser feita "por encomenda do Presidente Sissoco Embaló" para levar o PRS a apoiar um segundo mandato.

A direção de Fernando Dias exortou os membros do partido a abandonarem o Governo de iniciativa presidencial.

Imediatamente a seguir, o ministro da Saúde, Domingos Malú, apresentou a demissão do Governo e foi exonerado do cargo pelo Presidente da República.

A demissão do ministro do PRS seguiu-se a outras três de governantes da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau.

O partido do antigo primeiro-ministro, Nuno Nabiam, retirou o apoio a Sissoco Embaló e, consequentemente saíram do executivo os ministros da Cultura, Juventude e Desporto, Augusto Gomes, e da Energia, Valentino Infanda, assim como o secretário de Estado da Juventude, Garcia Biifa Bedeta.

Leia Também: Fernando Dias eleito presidente do Partido da Renovação Social de Bissau 


Editorial do New York Times pede a Biden que "abandone corrida" à Casa Branca

The New York Times
SIC Notícias

Joe Biden engoliu palavras, não terminou certas frases e ficou a olhar para o vazio. Assim esteve - irreconhecível - o democrata durante o debate televisivo contra o adversário Donald Tump. O primeiro frente a frente aconteceu a cinco meses das eleições presidenciais.


O conselho editorial do prestigiado jornal norte-americano New York Times apelou na sexta-feira ao Presidente Joe Biden para se retirar da corrida à Casa Branca, após o seu desastroso debate do dia anterior contra Donald Trump.

Num editorial publicado na sexta-feira à noite intitulado "Para servir o país, o presidente Biden deve abandonar a corrida" à Casa Branca, o New York Times descreveu Joe Biden como "a sombra de um líder", depois de o Presidente de 81 anos ter "falhado o seu próprio teste".

    "O sr. Biden tem sido um presidente admirável. Sob a sua liderança, a nação prosperou e começou a enfrentar uma série de desafios a longo prazo, e as feridas abertas pelo Sr. Trump começaram a cicatrizar", começa por escrever o New York Times.

"Mas o maior serviço público que Biden poderia prestar hoje seria anunciar que não se recandidata", pode ler-se ainda.

Irreconhecível, Joe Biden engoliu palavras, não terminou certas frases e ficou a olhar para o vazio durante o duelo televisivo de quinta-feira contra o seu antecessor republicano.

O conselho editorial deste jornal reúne editorialistas de renome e deve refletir os valores dos 'media'.

O debate provocou um sobressalto político entre os democratas devido ao mau desempenho de Biden, com muitos analistas tradicionalmente alinhados com este partido a apelarem à sua substituição como candidato nas eleições de 05 de novembro.

Joe Biden, admitiu na sexta-feira não falar, nem debater, "tão bem como antes", mas advogou que está apto para mais quatro anos de mandato, após uma atuação muito criticada no debate presidencial de quinta-feira.

    "Dou-lhes a minha palavra. Não concorreria novamente se não acreditasse, com todo o meu coração e toda a minha alma, que posso fazer este trabalho", disse o Presidente dos Estados Unidos aos seus apoiantes em Raleigh, na Carolina do Norte, um estado que "pretende vencer".

As declarações de Biden surgem na sequência de uma performance muito criticada por analistas num debate contra o seu rival republicano, Donald Trump, na noite de quinta-feira, o primeiro entre ambos antes das eleições de novembro.

Esta não é a primeira vez que Biden e Trump se enfrentam num debate televisivo: o primeiro do ciclo eleitoral de 2020, quando o republicano perdeu a Casa Branca, atraiu mais de 73 milhões de norte-americanos.

No entanto, o debate de setembro de 2016 entre Hillary Clinton e Trump durante as eleições de 2016 foi o mais visto na história do país, com mais de 84 milhões de telespetadores.

Trump irrompeu na cena política nacional há sete anos, depois de derrotar Hillary Clinton, ex-secretária de Estado e representante da elite política democrata.

sexta-feira, 28 de junho de 2024

Meteorologistas em alerta para oceano sobreaquecido a sul de Cabo Verde


Meteorologistas americanos estão em alerta com as "temperaturas recordes" registadas este ano à superfície do Atlântico, a sul de Cabo Verde, porque podem originar furacões mais cedo que o normal.
Meteorologistas em alerta para oceano sobreaquecido a sul de Cabo Verde

© Lusa
Notícias ao Minuto

28/06/24 21:14 ‧ Há 3 mins por Lusa

Mundo Cabo Verde

"As temperaturas recordes à superfície do Atlântico podem alimentar uma ou duas tempestades do tipo Cabo Verde na próxima semana", lê-se no portal sobre o clima ligado à Universidade de Yale, nos EUA.

Estes sistemas de baixas pressões têm o nome do arquipélago lusófono por nascerem perto dele, mas o impacto sente-se nas caraíbas e américas, depois de se transformarem em furacões, ao atravessarem o Atlântico em direção a oeste, entre agosto e setembro.

Desta vez, a variação nos termómetros fez com que alguns modelos de previsão meteorológica disparassem o alerta para uma possível formação ciclónica já na próxima semana, lê-se no Yale Climate Connections.

"A temperatura da superfície do mar está perto de um recorde, cerca de 28 graus centígrados", calor que fornece ainda mais energia ascendente (baixa pressão) às correntes de ar quente (ondas tropicais) oriundas do interior do continente africano.

Nos últimos anos, o estudo do mar e atmosfera tem permitido a Cabo Verde contribuir para investigações sobre as mudanças climáticas e avaliar a influência na origem de furacões -- por exemplo, através do Centro de Investigação Oceanográfica do Mindelo (Ocean Science Center Mindelo - OSCM), na ilha de São Vicente.

As autoridades cabo-verdianas divulgaram há uma semana a previsão sazonal, apontando para chuvas "acima do normal" entre julho e setembro e uma "boa campanha agrícola", mas alertando para tempestades (na origem de depressões) que podem atingir o arquipélago até outubro.

Leia Também: Ativistas detidos no Reino Unido por suspeitas de planearem protestos

Israel vai receber trabalhadores estrangeiros para substituir palestinianos

© Nasser Ishtayeh/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Por Lusa  28/06/24 
Israel aprovou a incorporação de até 6400 trabalhadores estrangeiros para substituir a mão-de-obra de palestinianos, que viram as autorizações de trabalho canceladas após o início da guerra em Gaza, em 07 de outubro de 2023.

A informação foi hoje divulgada, em comunicado, pelo gabinete do primeiro-ministro israelita e visa os setores do comércio, infraestruturas e serviços.

A ofensiva israelita teve um impacto negativo na economia do país, onde se registou escassez de trabalhadores em áreas como a construção, a agricultura e o comércio, onde a maioria dos trabalhadores eram palestinianos.

Só nos serviços e comércio, mais de 5000 palestinianos trabalhavam em Israel antes do início da invasão terrestre.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, fez regressar ao enclave palestiniano e à Cisjordânia ocupada a maioria dos habitantes de Gaza que se encontravam em território israelita a trabalhar quando o Hamas perpetrou os ataques de 07 de outubro.

Desde então, o governo hebreu assinou acordos bilaterais com países como a Índia e a Tailândia para colmatar esta falta de mão-de-obra, uma vez que precisa de pelo menos 92 mil trabalhadores.

A chegada de imigrantes do Sudeste Asiático a Israel já era comum antes da guerra.

Em abril, um primeiro grupo de 70 trabalhadores indianos chegou a Israel, onde recebem um salário de cerca de 1600 dólares por mês, a contrastar com o equivalente a 300 dólares que auferem na Índia.


Desvinculação na APU-PDGB: O Ex-Coordenador do Fórum dos Quadros da Asssembleia do Povo Unido, Partido Democrático da Guiné-Bissau _ APU-PGB, Timóteo Sabá Mbundé anuncia a desvinculação do PARTIDO.

Sabá Mbundé foi Ministro do Ensino Superior  e Investigação Científica e Reitor da Universidade Amílcar Cabral.

 CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO

Por  Radio Voz Do Povo

O primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

© Thierry Monasse/Getty Images
Por Lusa  28/06/24
 Kyiv anuncia entrega de defesas antiaéreas e mísseis pelos EUA e 8 países
O
primeiro-ministro da Ucrânia, Denis Shmigal, anunciou hoje que os Estados Unidos e oito países europeus estão dispostos a entregar em breve novos sistemas de defesa antiaérea, para além de mísseis Patriot e NASAMS.

Os parceiros internacionais escutaram-nos. Convencemo-los de que fortalecer a defesa aérea da Ucrânia é a primeira prioridade”, indicou, citado pelos ‘media’ ucranianos.

De acordo com Shmigal, a Itália vai enviar o seu segundo sistema SAMP-T, capaz de intercetar mísseis balísticos, enquanto a Alemanha disponibilizará veículos blindados antiaéreos Gepard e mísseis teleguiados IRIS-T.

Shmigal precisou que os mísseis Patriot chegarão em maior quantidade devido à entrega de países como os Estados Unidos, Alemanha, Roménia, Dinamarca, Países Baixos, Espanha e Noruega. Assinalou ainda que a Súecia enviará à Ucrânia dois aviões de vigilância por radar.

“Vai permitir detetar objetivos aéreos incluindo de território inimigo, e prepararmo-nos melhor para repelir os ataques”, susteve.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais, que também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kiev têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais, que começaram entretanto a concretizar-se.

Leia Também: Zelensky afirma que está a trabalhar num plano para colocar fim à guerra 


Presidente da Comissão de Gestão do PRS Ibraima Sory Djaló em conferência de imprensa

Por Radio TV Bantaba

1° Congresso Extraordinário do PRS liderado por Fernando Dias, único candidato.

Por  Radio Voz Do Povo

Mali: Organizações políticas e associativas do norte do Mali denunciaram o assassínio de 120 civis por militares malianos e mercenários do grupo russo Wagner desde maio passado.

© Maksim Konstantinov/SOPA Images/LightRocket via Getty Images
Por Lusa  28/06/24 
 Mali. Organizações denunciam assassínio de 120 civis
Organizações políticas e associativas do norte do Mali denunciaram o assassínio de 120 civis por militares malianos e mercenários do grupo russo Wagner desde maio passado.


O porta-voz do Quadro Estratégico Permanente (CSP, a autoridade de facto pró-independência no norte do Mali, região conhecida como Azawad), Mohamed Ould Ramadan, assegurou à agência EFE que só entre os dias 15 e 21 deste mês estas forças mataram um total de 30 civis e detiveram outros 40.

A mesma fonte explicou que estes assassínios tiveram lugar nas aldeias de Touzek, Tanaynayt e Tidjoranchitan, na província de Kidal; em Tadjalalt, Tinaghay e Fassanfass, em Gao, e em Djaloubé, situada na província de Timbuktu.

Ould Ramadan deu como exemplo destas violações o assassínio de 10 civis no dia 20 deste mês em Abeibara, situada em Kidal e especificou que algumas dessas pessoas tinham sido detidas pelas forças malianas e pelos mercenários do grupo Wagner, tendo sido posteriormente encontradas mortas.

O coletivo CSP, criado em 2021, reúne os grupos do norte que assinaram o acordo de paz de Argel de 2015, que prevê uma maior autonomia para o norte do Mali após a guerra que eclodiu em 2012 entre as forças do norte do país e o Governo central.

Por seu lado, a associação Kal Akal, ativa na defesa dos direitos humanos no norte do Mali, afirmou num relatório recente que um total de 90 civis foram mortos naquela zona em maio passado em execuções sumárias.

A associação afirmou que esta é a parte visível dos massacres cometidos pelo exército e por Wagner, lamentando não dispor dos instrumentos necessários para efetuar um balanço exaustivo de todas as violações do direito à vida no norte do Mali.

O mais mortífero dos massacres foi perpetrado no dia 19 na aldeia de Amassine, em Kidal, onde as tropas malianas e as milícias russas mataram em execuções sumárias e queimaram 30 civis.

De acordo com o relatório, no dia 25, as mesmas forças mataram oito civis na aldeia de Aghazraghan, na zona de Ménaka, no nordeste do país.

No relatório denuncia-se que as tropas malianas e os mercenários russos não só matam e detêm civis, como também organizam operações alargadas para saquear os seus bens.

Este país da volátil região do Sahel, governado por uma junta militar golpista desde 2020, que se apoiou no grupo Wagner para as suas operações antiterroristas, é palco de ataques contínuos do Estado Islâmico (EI) e da filial local da Al-Qaida, denominada Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GAIM).

Nos últimos meses, as reações imprecisas e indiscriminadas do exército maliano, apoiado por mercenários do grupo russo Wagner, conduziram também a massacres entre as fileiras da população civil, denunciados por instituições como a ONU.

De acordo com o Projeto de Dados sobre Localização e Eventos de Conflitos Armados (ACLED), que monitoriza a violência em todo o mundo, entre maio de 2023 e maio de 2024, 4.394 pessoas foram mortas no Mali em eventos violentos por grupos não estatais e 2.277 por forças estatais.


União Europeia: Mais de 100 mil estrangeiros expulsos da UE no primeiro trimestre

© Bernd Wüstneck/picture alliance via Getty Images
Por Lusa   28/06/24 
Um total de 103.515 cidadãos de países terceiros receberam ordem de expulsão da União Europeia (UE), no primeiro trimestre de 2024, um recuo homólogo de 7% segundo dados hoje divulgados pelo Eurostat.

Entre janeiro e março, 30.570 foram reenviados para outro país na sequência de uma ordem de expulsão, uma subida de 11% face ao mesmo período de 2023.

De acordo com os dados do serviço estatístico da UE, na comparação com o trimestre anterior, nos primeiros três anos do ano, o número de ordens de expulsão diminuiu 2% e o de reenvios de pessoas cresceu 6%.

Entre os cidadãos de países terceiros a quem foi ordenado que abandonassem o território de um Estado-membro, a maior percentagem foi de argelinos e marroquinos (7% cada), seguidos de turcos (6%) e de sírios e georgianos (5% cada).

A França (34.190), a Alemanha (15.400) e a Bélgica (6.965) foram os Estados-membros que mais estrangeiros expulsaram e ainda a França (4.205), a Alemanha (3.950) bem como a Suécia (3.135) apresentaram os maiores números de pessoas que efetivamente foram para outro país.

Director de Operações da Orange para a África e Médio Oriente Apresenta Cumprimentos ao Presidente da República e Anuncia Novas Iniciativas


 Presidência da República da Guiné-Bissau