segunda-feira, 5 de junho de 2023

Sociedade civil da Guiné-Bissau considera votação "globalmente com êxito"

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POR LUSA   05/06/23 

As organizações da sociedade civil guineenses consideram a votação de hoje para as eleições legislativas na Guiné-Bissau como um processo globalmente com êxito e sem grandes incidentes.

Reunidas na célula de monitorização eleitoral, as organizações da sociedade civil felicitaram a Comissão Nacional de Eleições (CNE), o Ministério do Interior, os observadores internacionais e os parceiros de desenvolvimento do país pelos apoios e colaboração no trabalho de uma espécie de fiscalização interna do ato eleitoral.

A lei guineense não permite a observação eleitoral de agentes locais, mas nos últimos anos e com o apoio da comunidade internacional várias organizações da sociedade civil têm-se reunido em células para acompanhar e relatar as incidências dos processos eleitorais.

Para as eleições de hoje, a célula de monitorização eleitoral colocou no terreno 200 agentes que relataram "um bom desenrolar do ato da votação", disse Miguel de Barros, porta-voz da estrutura, na leitura da última declaração do dia à comunicação social.

"A análise destes relatórios permitiu-nos concluir que o processo iniciou-se bem, desenrolou-se bem e encerrou bem sem grandes incidentes", refere o comunicado.

A estrutura disse, contudo, terem sido constatadas em algumas mesas que os eleitores ainda se encontravam na fila de votação, mesmo após a hora do fecho das urnas, às 17:00 locais (mais uma hora em Lisboa).

Na segunda-feira, a célula de monitorização eleitoral da sociedade civil guineense promete uma conferência de imprensa para apresentar os detalhes de todos os dados recolhidos durante o processo eleitoral.

Cerca de 900 guineenses votaram hoje para a escolha de 102 deputados ao parlamento e, consequentemente, o novo Governo do país.

Concorreram às eleições, 20 partidos e duas coligações eleitorais.


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GUERRA NA UCRÂNIA: Rússia diz ter repelido "ofensiva em larga escala" da Ucrânia

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POR LUSA   05/06/23 

A Rússia disse hoje ter repelido uma "ofensiva em larga escala" ucraniana na região de Donetsk, no domingo, na qual 250 militares ucranianos foram mortos e dezenas de veículos de combate ucranianos foram destruídos.

Até ao momento, as autoridades ucranianas não confirmaram qualquer ofensiva em Donetsk, uma das quatro regiões do leste da Ucrânia que a Rússia anexou ilegalmente no outono passado.

"Na manhã de 04 de junho, o inimigo lançou uma ofensiva em grande escala em cinco setores da frente na direção de Yuzhnodonetsky", disse o Ministério da Defesa russo, em comunicado.

"O inimigo não alcançou o seu objetivo, não conseguiu", acrescentou. Na mesma nota, o Ministério indicou que o exército ucraniano liderou esta ofensiva com seis batalhões mecanizados e dois batalhões de tanques

O porta-voz do Ministério, Igor Konashenkov, disse que 250 militares ucranianos foram mortos e 16 tanques, três veículos de combate e 21 blindados ucranianos foram destruídos.

Um vídeo publicado pelo Ministério na plataforma Telegram mostra alegados veículos blindados ucranianos, filmados do ar, a serem destruídos pelas forças russas.

Numa rara menção à presença dos principais líderes militares da Rússia em operações no campo de batalha, Konashenkov disse que o chefe do Estado-Maior das Forças Armadas Russas, general Valery Gerasimov, "estava num dos postos de comando avançados".

A menção surgiu depois das críticas do chefe do grupo paramilitar russo Wagner, Yevgeny Prigozhin, de que os principais líderes militares não têm sido vistos na frente de batalha nem assumido o controlo ou responsabilidade pelas operações militares na Ucrânia.

Há meses que Kiev afirma estar a preparar-se para uma grande ofensiva contra as forças de ocupação de Moscovo, numa tentativa de reconquistar territórios perdidos desde a invasão russa, que começou em fevereiro de 2022.

Num vídeo divulgado no domingo, os líderes militares ucranianos disseram que não haveria qualquer anúncio público sobre o início da ofensiva.

A invasão militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro do ano passado -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia -- foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e a imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A guerra causou até agora a fuga de mais de 14,7 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,2 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados das Nações Unidas.


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domingo, 4 de junho de 2023

CNE ANUNCIA A DIVULGAÇÃO DOS RESULTADOS PROVISÓRIOS PARA QUARTA-FEIRA

 O DEMOCRATA    04/06/2023 

O Secretário Executivo Adjunto da Comissão Nacional de Eleições (CNE), Idriça Djaló, anunciou na noite deste domingo, 04 de junho de 2023, que os resultados eleitorais provisórios serão divulgados no dia 07 do mês em curso, próxima quarta-feira.

Idriça Djaló fez esse anúncio nas instalações da CNE quando falava dos resultados preliminares da votação deste domingo, admitindo que a votação foi encerrada às 17 horas, em toda extensão territorial nacional, e que não houve prejuízos no atendimento aos cidadãos eleitores que se encontravam em filas de espera.

Assegurou que no decurso das operações preliminares ao ato de votação, não se constatou situações que pudessem atrofiar o processo.

“Assistimos ao processo de votação com jornalistas, partidos e coligações de partidos, organizações da sociedade civil e observadores internacionais, que monitorizaram e acompanharam, passo a passo, o desenrolar do escrutínio foram recolhidas algumas informações e evidências de factos que foram devidamente avaliados e tratados. Alguns carecem de fundamento e se tornaram irrelevantes e outras, pontuais, relativas aos materiais eleitorais não sensíveis foram rápida e devidamente colmatadas”, assegurou.

Idriça Djaló informou que a CNE se confrontou com duas ou três situações que mereceram uma atenção minuciosa da instituição, nomeadamente a situação de eleitores cujos nomes não constavam do Caderno eleitoral, mas que eram portadores de cartões de eleitor, facto constatado em alguns distritos no Setor Autónomo de Bissau, mas que não se trataram apenas de problemas de índole informático, mas sim de falta de diligência de cidadãos eleitores  que não tiraram proveito do período de reclamação de forma a permitir que fossem corrigidas algumas irregularidades e omissões que,  eventualmente, teriam sido verificadas no período de inscrição de tais eleitores.

“A CNE socorreu-se, por intermédio de órgãos da comunicação social, para exortar a população a manter-se calma, serena e vigilante de forma a permitir que os princípios e valores da integridade eleitoral, granjeados pela Comissão Nacional de Eleições, sejam preservados enquanto conquistas democráticas. Portanto podemos afirmar que as eleições decorreram num clima de muita cordialidade, cooperação e solidariedade entre as partes e que acabaram por vincar os alicerces de uma eleição ordeira e pacífica como se constatou”, garantiu.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: Marcelo Na Ritche

GUINÉ-BISSAU: CEDEAO destaca "participação notável" acima de 70% nas eleições da Guiné

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POR LUSA   04/06/23 

O chefe da missão de observadores da CEDEAO, Jorge Carlos Fonseca, considerou que as eleições legislativas de hoje na Guiné-Bissau decorreram num ambiente de "tranquilidade e civismo" e destacou a "participação notável" acima de 70%. 

Em declarações à agência Lusa após o encerramento das urnas, às 17h00 locais (18h00 em Lisboa), o ex-presidente de Cabo Verde disse que, pelas "mais de duas dezenas" de mesas por que passou, ficou "bem impressionado", nomeadamente pela "boa convivência" entre delegados de partidos rivais.

"Houve pessoas que até usaram o esquema de colocarem pedras para marcarem o lugar antes das 7h00", hora a que começou a votação, disse o líder da missão da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Jorge Carlos Fonseca falou à Lusa na Unidade Escolar Dr. José Ramos-Horta, no bairro de Quelelé, na periferia da capital guineense, Bissau, onde já se tinha iniciado a contagem dos votos pelos delegados das mesas.

Sobre a participação eleitoral, referiu que pelo que viu "é superior a 70, 75% e em alguns casos acima de 80%, o que é notável, comparando, por exemplo, com um país como Portugal, ou mesmo Cabo Verde seriam votações extraordinárias. 

"Então isso demonstra uma vontade e uma vitalidade de participação dos guineenses para construir a democracia, construir o Estado de direito, o que sempre é muito louvável", acrescentou.

Jorge Carlos Fonseca alertou, no entanto, que "depois dos resultados podem surgir eventualmente outro tipo de problemas que já ultrapassam a natureza e função de uma missão de observação eleitoral".

Dizendo esperar que esses problemas não aconteçam e que "o resultado seja interessante e positivo", o ex-chefe de Estado cabo-verdiano ressalvou que não pode falar pela CEDEAO, mas aconselhou a organização a "estar atenta".

"Normalmente é o pós-eleições que tem gerado alguns problemas, vamos estar atentos e ver esperando o melhor", disse, acrescentando que "os problemas que poderão vir têm a ver mais com a gestão política, com as maiorias, com a formação do Governo, com a relação entre os atores políticos".

Questionado sobre se os confrontos no Senegal, após a condenação a dois anos de prisão do opositor Ousmane Sonko e que já provocaram pelo menos 16 mortos, poderão ter um efeito de contágio na Guiné-Bissau, Jorge Carlos Fonseca disse que não pode falar em nome da CEDEAO, mas considerou que o Senegal "é uma democracia consolidada", em termos africanos.

"É uma democracia de referência, tem instituições mais ou menos com solidez, não é um país onde haja tradição de golpes de Estado, de golpes de força e, portanto, espero que as coisas sejam resolvidas institucionalmente através do diálogo", concluiu.

Mais de 900 mil guineenses foram chamados hoje a eleger os 102 novos deputados do parlamento e o partido que irá formar Governo, entre 20 partidos e duas coligações.


Leia Também: Eleições na Guiné-Bissau. Votação em Dacar adiada devido a confrontos

Senegal corta acesso a Internet devido a protestos que mataram 16 pessoas

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Notícias ao Minuto    04/06/23 

O governo do Senegal cortou hoje o acesso à Internet móvel no país, devido aos protestos em que já morreram 16 pessoas, desencadeados pela condenação do opositor Ousmane Sonko, que o impede de disputar as eleições presidenciais de 2024.

"Devido à disseminação de mensagens de ódio e subversivas num contexto de perturbação da ordem pública em algumas localidades do território nacional, a Internet de dados móveis encontra-se temporariamente suspensa em algumas faixas horárias", informou o Ministério das Comunicações, Telecomunicações e Economia Digital através de um comunicado.

"As operadoras de telecomunicações são obrigadas a cumprir os requisitos notificados", acrescentou, algo que foi confirmado através da rede social Twitter pela empresa Orange.

O portal Netblocks também noticiou a interrupção do serviço neste país vizinho da Guiné-Bissau, e a agência espanhola Efe pôde verificar, em Dacar, as dificuldades no envio de mensagens através da aplicação de mensagens Whatsapp.

As autoridades senegalesas impuseram esta medida depois de já na quinta-feira terem restringido o acesso às redes sociais (como Twitter e Facebook), algo criticado por organizações como a Amnistia Internacional (AI) e a Repórteres sem Fronteiras, que considera que o trabalho dos jornalistas no Senegal está gravemente perturbado.

"As autoridades devem parar a máquina repressiva que visa silenciar qualquer forma de crítica ou voz dissidente e libertar os detidos por exercerem o seu direito à liberdade de expressão", declarou no sábado Samira Daoud, diretora regional da Amnistia Internacional para a África Ocidental e Central, criticando as detenções "arbitrárias" que têm ocorrido nos últimos meses.

Os protestos começaram na quinta-feira, quando foi anunciada a sentença de dois anos de prisão para o opositor Ousmane Sonko, por corrupção de menores, e continuaram na sexta-feira e, em menor grau e intensidade, no sábado na maioria dos bairros da capital senegalesa e nas principais cidades do país.

Os manifestantes ergueram barricadas com pneus e veículos em chamas, atiraram pedras contra as forças policiais e realizaram saques a lojas e edifícios públicos, enquanto a polícia usou gás lacrimogéneo.

A Cruz Vermelha senegalesa tratou cerca de 360 feridos resultantes dos violentos protestos em que também foram registadas 16 mortes, segundo os mais recentes dados oficiais, embora o partido de Sonko, Patriotas do Senegal pelo Trabalho, Ética e Fraternidade (Pastef), coloque o número de vítimas mortais em 19.

O líder da oposição foi julgado em 23 de maio, depois de ter sido acusado, no início de 2021, por uma jovem massagista de "violações repetidas" e "ameaças de morte", acusações das quais foi absolvido pelo tribunal, que o considerou culpado, no entanto, de corrupção de menores.

Sonko e a sua comitiva denunciaram a "instrumentalização" da justiça por parte de do Presidente, Macky Sall, que governa o país desde 2012, para o impedir de concorrer às eleições presidenciais marcadas para fevereiro de 2024.

Conhecido pelo seu discurso "antissistema", o líder da oposição critica a má governação, a corrupção e o neocolonialismo francês e tem muitos seguidores entre os jovens senegaleses.


CIPRIANO CASSAMÁ APELA OS PARTIDOS PARA ACEITAREM RESULTADO ELEITORAL

 O DEMOCRATA  04/06/2023  

O presidente da Assembleia Nacional Popular (ANP), Cipriano Cassamá, apelou este domingo, 04 de junho, aos partidos e coligações que disputam estas eleições legislativas para aceitarem os resultados saídos das urnas. 

Pediu também aos eleitores para votarem e escolherem o partido que vai dirigir o país nos próximos quatro anos. 

Cassamá falava à imprensa após exercer o seu direito cívico no círculo eleitoral 10 (Safim e Prábis ), região de Biombo, no norte da Guiné-Bissau.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) mobilizou três mil e quinhentos e vinte quatro (3.524) mesas de voto a nível de todo o território nacional e da diáspora. A diáspora África conta com 55 mesas e a Europa dispõe de 57 assembleias de voto. No total foram recenseadas para estas eleições legislativas 857.802 em todo o território nacional, enquanto na diáspora foram recenseadas 35.816 eleitores, totalizando 893.618 eleitores. 

O líder do Parlamento disse esperar que o escrutínio decorra da melhor maneira possível e de de forma credível, justa, regular e aceite para todos os partidos políticos que concorreram, aplaudindo aquele que ganhar para governar o país rumo ao desenvolvimento socioeconómico.

O líder do parlamento pediu a todas as formações políticas que não foram escolhidas pelo povo para aceitarem o resultado eleitoral, respeitando a vontade popular, porque é assim que se faz num estado de direito democrático.

“Devemos respeitar a escolha do povo, porque é soberano.

Os cidadãos devem sair em massa para procurar mesas de assembleia de votos para exercerem os seus direitos e deveres cívicos como sempre fizeram nas outras eleições. Este ano não sou candidato, porque fui proibido de candidatar-me por alguém que não vou chamar nome, mas ninguém pode impedir-me de continuar a ser elemento do partido para continuar a estar ao lado do povo que me fez chegar a esse lugar”, sublinhou. 

Por: Aguinaldo Ampa

‼ÚLTIMA HORA‼ Contam-se os votos dos guineenses

  DW Português para África 

O povo guineense já decidiu quem quer que governe o país nos próximos quatro anos e a nova configuração parlamentar. As urnas fecharam na maioria das assembleias de voto, tando dentro, como fora do país. Prossegue a contagem dos votos e a DW África está de olhos postos nesta fase crucial.

‼ Observação da CEDEAO: Vimos uma "eleição exemplar" ‼

O chefe da missão de observação eleitoral da CEDEAO, Jorge Carlos Fonseca, manifesta-se satisfeito com o que viu no terreno. O ex-Presidente de Cabo Verde destaca o civismo dos eleitores guineenses demonstrado ao longo deste domingo.


#guinebissaueleicoes2023

 DW Português para África

Florentino Mendes Pereira, cabeça de lista do PRS vota no Círculo 20_ Canchungo

 Radio Voz Do Povo 

GUINÉ-BISSAU: O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje, após votar em Gabu, leste da Guiné-Bissau, que não vai admitir desordem após as eleições legislativas de hoje e que "quem vencer é quem vai governar".

POR LUSA   04/06/23 

 Presidente guineense diz que não vai admitir desordem

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, disse hoje, após votar em Gabu, leste da Guiné-Bissau, que não vai admitir desordem após as eleições legislativas de hoje e que "quem vencer é quem vai governar". 


Em declarações aos jornalistas depois de ter votado em Gabu, a cerca de 250 quilómetros de Bissau, o chefe de Estado deixou recados à oposição, mas sem nunca se referir a nenhum partido específico. 

"Nós conhecemos pessoas que não aceitam os resultados eleitorais, mas isso já acabou. Comigo não acontecerá. O povo irá escolher em consciência e quem for escolhido é quem vai governar. Podem ficar descansados" disse, acrescentando que "aceitar resultados ou negar resultados é teatro".

Hoje, referiu que "ninguém está acima da justiça", acrescentando que todos os deputados que forem eleitos, "a começar pelo presidente do parlamento, até ao último deputado", deverão "responder à justiça" caso seja indiciados de algum crime.

"Ninguém pode se esconder atrás da imunidade", acrescentou, referindo-se ao pedido de levantamento de imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira na anterior legislatura e que foi recusada pelo Assembleia Nacional Popular.

Sobre a possibilidade de haver manifestações e violência nas ruas depois das eleições, Umaro Sissoco Embaló referiu-se ao conflito no vizinho Senegal, onde já morreram pelo menos 15 pessoas em confrontos entre apoiantes do opositor Ousmane Sonko e as forças de segurança, defendendo que aquele país "sempre teve a cultura da democracia".

Neste sentido, prometeu uma resposta caso haja desordem na Guiné-Bissau: "Vou-vos garantir uma coisa [...] que as pessoas saiam à rua. Só peço a Deus que assim seja [e é aí] que vão viver de uma vez por todas em paz. De uma vez por todas. Desordem aqui, não".

"Sonkos não pode haver aqui", disse, em alusão ao opositor senegalês, porque "aqui o King Jong Un é o Presidente", numa referência ao líder da Coreia do Norte.

"Se eu quiser chamar as pessoas à rua, vou parar à Guiné-Bissau. Digo, fora o Presidente 'Nino' Vieira, não existe nenhum político que surgiu como um fenómeno e carisma de Umaro Sissoco Embaló", referiu, acresentando que "o poder é divino, Deus é que dá poder às pessoas, não se procura o poder a todo o custo, de vida ou morte, não".

O chefe de Estado apelou ao povo para votar "com a maior serenidade e calma" e "livremente", considerando que este "é soberano para votar", mas afirmou: "Conhecemo-nos e sabemos quem engana o povo, aqueles que nos prometem coisas há muitos anos."

E nesse sentido, ele próprio prometeu que vai fazer várias obras na sua terra natal, onde tem a sua origem e a sua "base política".

"Estou a requalificar a cidade de Bissau, assim é que vamos fazer com Gabú e Bafatá. Iremos começar a receber voos internacionais aqui em Gabu, todas as pessoas que estão à volta do aeroporto serão indemnizadas", disse, referindo que pretende fazer coisas, "mas com políticos sérios".

Cerca de 900 mil guineenses escolhem hoje os 102 deputados do parlamento e o partido que irá formar Governo, nas sétimas legislativas desde a abertura ao multipartidarismo, em 1994.

Concorrem a estas eleições 20 partido e duas coligações.

As urnas encerram às 17h00 (18h00 em Lisboa) e estão no país cerca de 200 observadores internacionais, nomeadamente da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

‼ Eleições guineenses: Votação em Lisboa marcada por confusão ‼

 Os eleitores que votaram esta manhã na embaixada guineense em Lisboa enfrentaram uma longa fila e muita confusão. A CNE admitiu que não foi fácil gerir a situação, mesmo com a ajuda da polícia portuguesa.

#guinebissaueleicoes2023 

#guinebissaueleicoes2023: ‼ Botche Candé: "Peço a todos que aceitem a vontade do povo"

Botche Candé, líder do Partido dos Trabalhadores Guineenses (PTG) e atual ministro da Agricultura, votou esta manhã na cidade de Bafatá, leste da Guiné-Bissau. 

Apelou aos líderes políticos que aceitem os resultados da votação em curso. E espera uma sã convivência entre o Presidente Umaro Sissoco Embaló e quem for eleito.

 DW Português para África 


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As eleições guineenses são um momento de “celebração da democracia” para uma “estabilidade consistente” da Guiné-Bissau. Foi o que disse hoje Braima Camará, líder do MADEM-G15, após votar em Bissau acompanhado de apoiadores.


ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023: Primeira comunicação da Comissão Nacional das Eleições_CNE sobre a votação deste domingo nas legislativas.


@Radio Voz Do Povo 

Domingos Simões Pereira, cabeça de lista coligação PAI-TERRA RANKA, vota no Bairro de Luanda, CE 25 em Bissau.

 Radio Voz Do Povo 


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POR LUSA   04/06/23 

O líder da coligação Plataforma da Aliança Inclusiva (PAI) -- Terra Ranka disse hoje, depois de votar, que espera que nada condicione os guineenses de exercerem o seu direito de escolher "o melhor para o futuro do país".

A companhado da mulher, Paula Pereira, e de alguns dirigentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), que lidera a coligação PAI- Terra Ranka, Domingos Simões Pereira votou numa mesa perto da sua residência no bairro de Luanda, arredores de Bissau.

Em declarações aos jornalistas, Simões Pereira afirmou que votar "é um ato especial de liberdade" pelo que, disse, os guineenses não podem ficar indiferentes.

"O meu desejo é que todos os cidadãos exerçam este momento de liberdade e que não se sintam condicionados por nada, que não seja por medo, que não seja por preguiça, que não seja, muito menos, por alguma restrição, ou condicionamento dessa sua liberdade", observou.

Domingos Simões Pereira sublinhou ainda que os guineenses são convocados hoje para dizerem aquilo que pensam ser o melhor para o futuro do país, através da escolha dos governantes, notou.

O líder da coligação PAI -- Terra Ranka disse que por aquilo que constatou durante a campanha eleitoral, em que disse ter andado por todo o país e falado com todas as franjas sociais, acredita na determinação dos guineenses em "virar a página e olhar para o futuro com confiança"

Domingos Simões Pereira afirmou que até ao momento em que falava aos jornalistas, por volta das 10h40 minutos (11h40 em Lisboa) e pelas informações de que dispunha, tudo estava a decorrer dentro da normalidade, salvo "pequenos problemas aqui e ali", mas iam sendo sanados.

Questionado sobre se tinha algo a temer após a votação de hoje, Simões Pereira espera que ninguém vá brincar com a vontade expressa pelos guineenses na urna: "O único temor é a eventualidade de alguém querer brincar com a vontade expressa pelo povo guineense. Espero que tenhamos o bom senso para não incorrer nesse tipo de brincadeiras."

Sobre se vai ser candidato ao cargo de primeiro-ministro em caso de vitória eleitoral, o líder da coligação PAI -- Terra Ranka disse que a estrutura irá indicar a sua proposta.

Cerca de 900 mil guineenses escolhem hoje os 102 deputados ao parlamento e consequentemente o futuro governo do país. As urnas encerraram às 17h00 horas de Bissau (18h00 em Lisboa).


Leia Também: Guiné. É dia para que país possa ter "estabilidade consistente"

ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023: O CANDIDATO A PRIMEIRO MINISTRO DO MADEM-G15, BRAIMA CAMARÁ, EXERCEU O DIREITO AO VOTO HOJE PELAS 11H NA ASSEMBLEIA DE VOTO DO CE 24.



HORA TCHIGA PA NO TENE NO PRIMEIRO MINISTRO ELEITO


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DECLARAÇÃO DO MINISTRO DAS OBRAS PÚBLICAS HABITAÇÃO E URBANISMO DR. FIDELIS FORBS👇

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15


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POR LUSA   
04/06/23 

O líder do Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15), Braima Camará, apelou hoje ao voto dos guineenses nas legislativas da Guiné-Bissau para que o país possa "encontrar a estabilidade consistente e duradoura".

"Quero dizer aos meus concidadãos, aos meus irmãos guineenses, que hoje é um dia muito importante, um dia particular, o dia da celebração da democracia, da paz, para que possamos encontrar a estabilidade consistente e duradoura que o país quer", afirmou Braima Camará, cujo partido está no Governo.

O líder do Madem falava aos jornalistas no centro de Bissau, junto à Praça do Heróis Nacionais, onde exerceu o seu direito de voto.

"Aproveito para fazer um apelo para que todos os guineenses votem em massa para que não possa haver quaisquer dúvidas para quem quer que seja. Esta é vez da Guiné-Bissau, está é a hora da Guiné-Bissau, esta vai ser a consolidação da mudança, da revolução histórica, que o Madem começou em 2018", sublinhou Braima Camará.

O líder do Madem-G15 afirmou também estar otimista e fiel "ao povo da Guiné-Bissau e aos princípios e valores que norteiam a sã convivência" no país.

"Paz, estabilidade, diálogo inclusivo, tolerância, humildade, são os valores e princípios que o povo da Guiné-Bissau sempre comungou e eu partilho desses valores, é a razão da minha convicção, é a razão da minha presença aqui, chegou a vez do Madem", concluiu Braima Camará.

Nas últimas legislativas, realizadas em 2019 e que o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) venceu, o Madem-G15 foi a segunda força mais votada, obtendo 27 dos 102 deputados no parlamento.

O Madem-G15 passou a integrar o Governo em 2020, após o Presidente, Umaro Sissoco Embaló, ter demitido o executivo liderado pelo PAIGC e formado um novo.

Cerca de 900 mil guineenses escolhem hoje os 102 deputados ao parlamento e consequentemente o futuro governo do país.

As urnas abriram às 7h00 da manhã e encerraram às 17h00 horas de Bissau.


ELEIÇÕES LEGISLATIVAS 2023: PRESIDENTE DA REPÚBLICA VOTOU EM GABU.

General Umaro Sissoco Embalo, exerceu o seu direito de voto, na manhã de hoje 4 de junho.

I- Circulo Eleitoral- 16,  II- Distrito Eleitoral-85,  III- Mesa de Voto- 01.


 Presidência da República da Guiné-Bissau 

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Leia Também: As urnas para as eleições legislativas de hoje na Guiné-Bissau abriram às 07h00 locais (08h00 em Lisboa) para perto de 900 mil guineenses escolherem os 102 novos deputados e o partido que vai formar Governo.


TURQUIA: PRESIDENTE DA REPÚBLICA NA CERIMÓNIA DE INVESTIDURA DO PRESIDENTE DA TURQUIA, RECEP TAYYIP ERDOGAN.

 Presidência da República da Guiné-Bissau     03.06.2023