sábado, 18 de maio de 2024

DETENÇÃO DA PRESIDENTE DA AJPDH

Por AJPDH GW
  A Direção Executiva da Associação Juvenil para Promoção e Defesa dos direitos humanos (AJPDH) denúncia a detenção ilegal da sua presidente, MANSATA MÔNICA BARBOSA SILÁ conjuntamente com outras individualidades que estavam no espaço verde na sequência da Marcha organizada hoje pela Frente Popular que congrega as organizações da sociedade civil Guineense e sindicatos.
  A presidente foi levada para um lugar incerto numa viatura de marca #4905 CH.
 AJPDH exorta às autoridades a competentes no sentido de libertarem o mais rápido a todos os que foram detidos e, responsabilizando ao Ministro do Interior e da Ordem Pública sobre futuras consequências .
Departamento da Comunicação e Visibilidade
18.05.2024

 

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As forças de segurança detiveram nas primeiras horas de hoje dia 18 de maio de 2024, o Sr. Armando Lona Coordenador da Frente Popular, Mansata Mónica Barbosa Silá Presidente de Associação Juvenil para a Promoção dos Direitos Humanos e alguns membros das organizações da sociedade civil.

Sobre o assunto, a LGDH vai promover uma conferência de imprensa as 10h30 na sua sede nacional

Por  LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

Portugueses estão a gastar o dobro em medicamentos para combater a obesidade

Por cnnportugal.iol.pt,  18/05/2024
Nenhum dos três fármacos autorizados em Portugal tem comparticipação. Só no ano passado, foram gastos mais de 9 milhões de euros

De acordo com os dados avançados pelo Público, em 2023, a substância mais prescrita foi o liraglutido (de nome comercial Saxenda). “Apesar de ser um medicamento caro (custa em média 245 euros e dá para um mês), as vendas têm vindo a subir de forma explosiva: em 2021 foram gastos nas farmácias 2.168.613,46 euros com este medicamento, em 2023 essa despesa disparou para os 7.144.739,48 euros. E só nos primeiros quatro meses deste ano a despesa é já de 3.882.879,96 euros”, escreve o jornal.
A segunda substância mais comprada pelos portugueses que querem tratar a obesidade é a combinação de bupropiom com naltrexona (nome comercial Mysimba). Em 2024, foram gastos 1.637.266,60 euros contra 1.201.022,44 euros no ano anterior, valor que se tem mantido relativamente estável.

Em queda está a despesa com o orlistato (nome comercial Xenical). No ano passado, foram gastos 511.835,60 euros. Em 2019 este era um dos medicamentos mais usados, tendo então sido gastos 915.684,52 euros nas farmácias.

Nenhum destes três medicamentos tem comparticipação. Médicos e pacientes pressionam o Governo a decidir eventual comparticipação. 

A Primeira-Dama, Dinísia Reis Embaló, recebeu em audiência os governadores das diversas regiões do país, no âmbito dos preparativos para a celebração do 1º de junho, dia Internacional da Criança.

Nesta ocasião, a Primeira-Dama enfatizou a importância de envolver todas as regiões para garantir que as celebrações sejam inclusivas e alcancem o maior número possível de crianças e reforçou o compromisso em apoiar as iniciativas voltadas para o desenvolvimento e proteção das crianças, realçando: "Devemos garantir que cada criança tenha a oportunidade de crescer num ambiente seguro, saudável e cheio de oportunidades".

Presidência da República da Guiné-Bissau

Portugal: Detido em Cascais com mais de 3 mil doses de droga (e quase 20 mil euros)... Vai ser presente a tribunal este sábado.

© GNR
Por Notícias ao Minuto  18/05/24

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve na sexta-feira, um homem de 27 anos por tráfico de estupefacientes no concelho de Cascais.

Segundo comunicado a que o Notícias ao Minuto teve acesso, no decorrer de uma ocorrência que dava conta de um roubo recorrendo a arma de fogo, "os militares da Guarda encetaram diligências policiais que permitiram detetar o produto estupefaciente".

A ação culminou com a apreensão de 2.917 doses de canábis; 469  doses de haxixe; 201 doses de anfetaminas sob forma de cristais; 32.90 gramas de cogumelos alucinogénios; 40 pastilhas de ecstasy; 19.279.31 euros em numerário; 237 sacos de embalar a vácuo e uma balança de precisão.

O indivíduo foi detido e será presente este sábado, dia 18 de maio, no Tribunal Judicial de Cascais, para aplicação das medidas de coação, revela ainda a missiva.

PAIGC APÓS PERDER HEGEMONIA MILITAR, LANÇA PLANO B e C

Por Carlos Sambu
Quem lidou com PAIGC sabe que antigamente e, até recentemente resolvia seus assuntos na “bala” calava e mandava na midia, perseguia quem se atrevia pronunciar a palavra democracia, não aceitava quaisquer organização! Mesmo depois da queda do artigo 4! Continuou usando métodos na base da força…

Chega a data 7 de junho, nunca mais esse PAIGC teve domínio da “força real” todos seus intentos por via da força, saiu-lhe pela culatra e rapidamente acionou o plano B! Criou, invadiu e instalou seus agendas na sociedade civil com guinda clara de abater partidos e personalidades que lhe incomoda! E, vão funcionando como quartéis da reserva de PAIGC aliás, organização da sociedade civil, organismo não governamentais, movimentos sociais muitos são PAIGCs disfarçados, mas que foram descobertos com a penúltima empreitada que foi desplante de criar um tal de MCCI e, doravante vem com pomposo “ FRENTE POPULAR” a propósito ninguém deve levar essa organização como algo sério…

O plano C, foi instrumentalizar e politizar a nossa Diáspora, que antes era exemplo e tinha cultura como alicerce! Mas, hoje se reduziu em ofensas, marchas encomendadas e extremismo político’
Por: Carlos Sambu

Arábia Saudita regista momento histórico com 1.º desfile em fato de banho

© FAYEZ NURELDINE/AFP via Getty Imagess
Por Lusa  18/05/24 
Modelos desfilaram esta sexta-feira em fatos de banho pela primeira vez na Arábia Saudita, num evento sem precedentes neste país muçulmano ultraconservador, onde as mulheres não eram autorizadas a sair sem a longa abaya preta.

Com braços e pernas a descoberto, as modelos desfilaram à beira de uma piscina com criações da designer marroquina Yasmina Q.

"Quando chegamos, percebemos que um desfile de fatos de banho na Arábia Saudita era um momento histórico, porque foi a primeira vez", destacou a designer à agência France-Presse (AFP).

O desfile aconteceu no segundo dia da Red Sea Fashion Week, que está em estreia e decorre num grande hotel de luxo na ilha de Ummahat Alshaikh, na costa oeste da Arábia Saudita, acessível apenas por barco ou hidroavião.

Berço do wahhabismo, uma interpretação puritana do Islão, a Arábia Saudita lançou reformas sociais nos últimos anos, sob o príncipe herdeiro Mohammed bin Salman, aliviando as restrições impostas às mulheres e abrindo a sua economia ao entretenimento.

O maior exportador mundial de petróleo é há muito associado à repressão às mulheres devido às regras muito rigorosas que lhes são impostas, como a proibição de conduzir e a obrigação de usar a abaya, um vestido tradicional muçulmano que cobre as mulheres da cabeça aos pés.

Estas restrições foram levantadas há alguns anos, mas a lei do estatuto pessoal, que entrou em vigor em 2022, ainda inclui disposições discriminatórias contra as mulheres.

"É verdade que este país é muito conservador, mas tentámos mostrar fatos de banho elegantes que representassem o mundo árabe", contou Yasmina.

"Esta é a primeira vez que um desfile de moda de praia acontece na Arábia Saudita, mas por que não? É possível e temos isso aqui", realçou Shouq Mohammed, um influenciador de moda sírio, que compareceu no desfile.

Raphael Simacourbe, influenciador francês também presente, garantiu que o desfile foi "um grande sucesso" no contexto saudita.

"É muito corajoso da parte deles fazer isto atualmente, então estou muito feliz em participar", apontou.



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O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, recebeu em audiência a comissão organizadora do Salão de Bancos e de Pequenas e Médias Empresas da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA).

Na ocasião, foi anunciado  a realização da 10ª edição do evento no nosso país. 

O Salão de Bancos e PME da UEMOA constitui um espaço importante de intercâmbio, dedicado às instituições financeiras e empresas dos Estados membros da UEMOA e os seus parceiros. Este evento proporciona uma plataforma para discutir inovações, oportunidades de financiamento e parcerias estratégicas no setor empresarial.

Presidência da República da Guiné-Bissau
 

sexta-feira, 17 de maio de 2024

ONU saúda decisão do FMI que desbloqueia 80 mil milhões para países pobres

© Getty Images
Por Lusa  17/05/24
 
O secretário-geral das Nações Unidas elogiou hoje a decisão do FMI de permitir a alocação, pelos Estados membros, dos Direitos Especiais de Saque, afirmando que pode desbloquear 80 mil milhões de dólares em ajuda ao desenvolvimento.

"Esta é uma etapa importante e inovadora para a expansão do financiamento para o desenvolvimento sustentável", comentou António Guterres, citado num comunicado de imprensa hoje divulgado pela ONU sobre a decisão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de permitir a utilização deste capital, conhecido pela sigla inglesa SDR.

Em causa está a possibilidade de os bancos vocacionados para financiar o desenvolvimento poderem receber dos Estados membros do FMI as verbas que não estão a ser usadas desde a alocação de 650 mil milhões de dólares, cerca de 597 mil milhões de euros, feita no seguimento da pandemia da covid-19, que poderão agora transformar-se em até 80 mil milhões de dólares, ou 73,5 mil milhões de euros, segundo a ONU.

Estas verbas, que resultam de uma alocação de 'novo capital' do FMI que foi distribuído pelos países membros do fundo consoante a sua quota, acabaram por beneficiar os países mais ricos, já que têm uma quota maior no Fundo.

O que a administração do FMI agora decidiu é que, do ponto de vista contabilístico, essas verbas possam ser canalizadas para bancos de desenvolvimento ou outros detentores prescritos de SDR e, ao mesmo tempo, manterem-se contabilizadas nas contas desses países.

"Este tipo de capital é um recurso financeiro com maturidade perpétua que possui características tanto de capital, como de dívida", explica-se no comunicado da ONU, que dá conta que a iniciativa do FMI "pode desbloquear imediatamente até 80 mil milhões de dólares em recursos extremamente necessários para os países em desenvolvimento, incluindo ajuda para enfrentar a crise climática".

No comunicado, Guterres apela aos países que não estão a usar esses SDR para os redirecionarem para bancos multilaterais de desenvolvimento, que os vão comprar e depois alavancar no mercado financeiro para aumentar os empréstimos concessionais aos Estados mais pobres.

O Presidente guineense afirmou hoje que está a devolver o orgulho aos cidadãos com as obras de requalificação urbana em Bissau e que, em quatro anos de mandato, fez mais do que nos primeiros 45 anos da independência.

Com Lusa  17/05/24 
 PR guineense diz estar a devolver orgulho dos cidadãos na capital do país
O Presidente guineense afirmou hoje que está a devolver o orgulho aos cidadãos com as obras de requalificação urbana em Bissau e que, em quatro anos de mandato, fez mais do que nos primeiros 45 anos da independência.

Sissoco Embaló falava no lançamento das obras de reconstrução da avenida do Brasil, que liga o mercado do Bandim ao bairro de Chão de Papel, Varela, no centro de Bissau.

Aquela estrada, com uma extensão de cerca de um quilómetro, estava praticamente inutilizável devido ao seu avançado estado de degradação.

O Presidente guineense aproveitou a ocasião para comentar as obras realizadas nos últimos quatro anos e ainda anunciar outras para o interior do país e "muitas outras" para Bissau, para que seja uma cidade "cada vez mais confortável e bonita".

"Até 2020, Bissau não representava o nosso orgulho nacional, Bissau não representava a nossa autoestima nacional. Até 2020, Bissau era uma cidade triste, uma cidade feia, uma cidade sem esperança, uma cidade abandonada", declarou.

O chefe de Estado guineense disse ser "um Presidente de realizações" e que a sua promessa "é um compromisso firme de fazer coisas concretas" no país.

"Crianças, jovens e famílias guineenses recuperaram o orgulho na sua cidade de Bissau, cidadãos estrangeiros que vivem em Bissau voltaram a gostar de Bissau", defendeu Umaro Sissoco Embaló.

 Cerimónia de lançamento de pedra para a habilitação da Av. do Brasil a partir de zona da Titininha. Presidência da República da Guiné-Bissau ...@CANAL FALADEPAPAGAIO


EUA: Homem que atacou marido de Nancy Pelosi condenado a 30 anos de prisão

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  17/05/24

Recorde-se que David DePape tinha considerado culpado em novembro de 2023.

O homem que atacou o marido da antiga presidente da Câmara dos Representantes dos EUA, Nancy Pelosi, durante uma invasão à casa do casal, foi condenado a 30 anos de prisão.

Ao que noticia o The New York Times, David DePape foi condenado por dois crimes federais: tentativa de rapto de um funcionário federal e agressão a um familiar direto de um funcionário federal.

Recorde-se que DePape tinha considerado culpado em novembro de 2023. Durante o julgamento, admitiu que tinha invadido a casa antiga líder da Câmara dos Representantes e realizado o ataque - como já tinha feito em entrevistas à polícia e aos meios de comunicação social.

No entanto, o homem alegou que nunca teve a intenção de magoar o marido de Nancy Pelosi, Paul Pelosi.

Nancy Pelosi era a Presidente da Câmara dos Representantes dos EUA na altura do ataque, o que suscitou receios de violência com motivações políticas no período que antecedeu as eleições intercalares de 2022.

Paul Pelosi relatou, na altura, que a invasão à casa do casal, no bairro de Pacific Heights, fazia parte de um plano para raptar Nancy Pelosi e interrogá-la sobre uma suposta conspiração corrupta liderada por ela e outras figuras liberais proeminentes.

A sentença aplicada pelo juiz foi ao encontro do que os procuradores pediram, que era de penas máximas para cada crime - 20 anos para a acusação de rapto e 30 anos para a acusação de agressão.

No entanto, negou pedido do Ministério Público para que dez anos dessas penas fossem cumpridos consecutivamente. Em vez disso, as penas serão cumpridas em simultâneo.

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EUA: Gato distinguido com diploma honorário de doutorado em 'gato-tura'

© Vermont State University
Notícias ao Minuto 17/05/24

Há cinco anos que Max vive com a tutora Ashley Dow perto da Universidade de Vermont, aventurando-se frequentemente no campus.

Um gato foi distinguido com um diploma honorário de doutorado em ‘gato-tura’ pela Universidade de Vermont, nos Estados Unidos, na véspera da formatura dos alunos da instituição, que ocorrerá na manhã de sábado.

“Max, o gato, é um membro querido da família Castleton há anos. O felino vive com os seus maravilhosos tutores na Seminary Street e adora socializar com amigos fora de Leavenworth", escreveu a instituição, na rede social Facebook.

E complementou: "Com um retumbante ronronar de aprovação do corpo docente, o Conselho de Curadores da Universidade Estatal de Vermont concedeu a Max Dow o prestigioso título de Doutor em Literatura, completo com todas as vantagens da erva-de-gato, arranhadores e caixas de areia."

Há cinco anos que Max vive com a tutora Ashley Dow naquela zona, aventurando-se frequentemente no campus da universidade.

O felino gosta de passear nas mochilas dos alunos e de dar apoio emocional, segundo contou a mulher ao Vermont Public.

“A dada altura, porque ele parou de ir ao campus, construíram-lhe um altar. Tinha velas e tudo. E uma fotografia de Max, que imprimiram e colocaram numa moldura”, contou.



Fórum da Juventude da Renovação Social Pro-Congresso do PRS convoca a imprensa para abordar sobre a situação interna do PARTIDO.

Ednilson Nambeia, Porta-voz do Fórum e Tcherno Djau, membro do Conselho Nacional falaram à imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Crise na CEDEAO? Presidente ganês pede a homólogo senegalês que ajude

© Lusa
Por Lusa   17/05/24 
O Presidente do Gana pediu hoje ao seu homólogo senegalês, que está de visita a Acra, para que desempenhe um papel na resolução da crise regional com o Mali, o Níger e o Burkina Faso, governados por juntas militares.

O Presidente do Senegal, Bassirou Diomaye Faye, esteve quinta-feira na Nigéria, onde se encontrou com o seu homólogo, Bola Ahmed Tinubu.

Hoje está em Acra e, tal como com Tinubu, discutiu a situação regional com Nana Akufo-Addo, o chefe de Estado ganês, e em especial a manutenção do Níger, do Mali e do Burkina Faso na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), que estes três países anunciaram abandonar no início do ano.

A eleição de Bassirou Diomaye Faye "tranquiliza todos os interessados no futuro democrático da nossa região e do nosso continente", declarou Nana Akufo-Addo à imprensa, após a reunião.

"Penso que ele vai-nos ajudar a resolver o grande problema que a CEDEAO enfrenta com a saída dos três países-chave: Níger, Burkina Faso e Mali", de modo a "encontrar uma forma de os trazer de volta à nossa comunidade", acrescentou.

Pan-africanista de esquerda, Faye, que aos 44 anos se tornou o mais jovem Presidente do Senegal, venceu as eleições presidenciais de 24 de março com a promessa de uma rutura com o sistema que considera ter sido encarnado pelo seu antecessor, Macky Sall, que provocou uma crise pré-eleitoral ao ordenar o adiamento das eleições presidenciais em fevereiro.

Desde a sua investidura, o chefe de Estado senegalês iniciou um périplo pelos países vizinhos que o levou à Mauritânia, Gâmbia, Guiné-Bissau e Costa do Marfim, bem como ao Gana e à Nigéria.

O Mali, o Níger e o Burkina Faso, cujos governos civis foram derrubados por sucessivos golpes militares desde 2020, formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES), sob a bandeira da soberania e do pan-africanismo.

NYC // MLL

Lusa/Fim

Brasil tem 11,4 milhões de jovens e adultos que não sabem ler nem escrever

© Lusa
Por Lusa  17/05/24 
O Brasil tem 11,4 milhões de pessoas que não sabem ler nem escrever, número superior ao da população de Portugal (10,3 milhões de pessoas), segundo um levantamento divulgado hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O dado faz parte do último Censo realizado no Brasil, que indicou que em 2022 havia 163 milhões de pessoas de 15 anos ou mais de idade, das quais 151,5 milhões sabiam ler e escrever um bilhete simples e 11,4 milhões não sabiam.

Segundo o IBGE, nestes grupos populacionais, a taxa de alfabetização no país sul-americano era de 93% em 2022 e a taxa de analfabetismo de 7%. No Censo 2010, as taxas de alfabetização e analfabetismo eram de 90,4% e 9,6% nas mesmas faixas etárias.

Os grupos de idade de 15 a 19 anos e de 20 a 24 anos tinham as menores taxas de analfabetismo (1,5%) e o de 65 anos ou mais permaneceu com a maior taxa (20,3%). Porém o grupo dos idosos teve a maior queda em duas décadas, passando de 29,4% em 2010 para 20,3% em 2022.

O órgão responsável pelas estatísticas do Governo brasileiro afirmou que as pessoas de cor ou raça branca e amarela com 15 anos ou mais de idade tiveram as menores taxas de analfabetismo, 4,3% e 2,5%, respetivamente.

Já as pessoas de cor ou raça preta (10,1%) e parda (8,8%), do mesmo grupo etário, tiveram taxas de analfabetismo mais que o dobro das dos brancos, e a de indígenas foi quase quatro vezes maior (16,1%).

Em fevereiro passado, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) Brasil considerou urgente atacar o problema do analfabetismo entre crianças numa faixa etária que não foi analisada pelo IBGE neste censo.

Segundo os dados disponíveis citados por esta agência da ONU, o analfabetismo afeta 56% das crianças de sete e oito anos no ensino público brasileiro.

A oficial de educação do Unicef no Brasil, Julia Ribeiro, disse à Lusa ser necessário que a sociedade não aceite mais "que uma criança até aos oito anos de idade não esteja alfabetizada".

"É mais que urgente endereçar esse problema, que já era um problema ainda antes da pandemia e que foi agravado pela pandemia", frisou.

"É preciso investir em estratégias que olhem para as crianças que estão agora em idade de alfabetização, mas que existam também ações com foco especial para aquelas que não conseguiram aprender durante a pandemia e ficaram para trás", concluiu.

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Nigéria: Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

© Reuters
Por Lusa  17/05/24 
 Polémico casamento coletivo de 100 jovens órfãs na Nigéria foi suspenso

Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

O casamento, marcado para sexta-feira, 24 de maio, estava a ser promovido por Abdul Malik Sarkindaju, presidente da Assembleia do estado do Níger, de maioria muçulmana, o qual garantiu aos meios de comunicação locais que nenhuma das raparigas tinha menos de 18 anos.

O político tinha descrito o casamento como um gesto humanitário para apoiar as raparigas - cuja idade exata a EFE não conseguiu determinar -, que tinham perdido os pais em ataques de homens armados que ameaçam a região.

A notícia do casamento provocou indignação no país, especialmente na sociedade civil, com muitas vozes a classificarem-no como uma violação dos direitos das raparigas.

Em particular, a ministra nigeriana dos Assuntos das Mulheres, Uju Kennedy-Ohanenye, condenou a iniciativa e ameaçou ir a tribunal para a impedir.

Uma fonte do seu departamento, que pediu o anonimato, confirmou hoje à EFE que a ministra acabou por recorrer ao tribunal, o qual emitiu uma providência cautelar para impedir o casamento.

"O juiz Abdullahi Mikaili, do Tribunal Superior do Níger, concedeu a providência cautelar com o argumento de que o casamento planeado das 100 raparigas viola os seus direitos", disse a fonte.

Em resposta a este movimento, o Conselho de Imames do Estado do Níger criticou na quarta-feira a ministra, acusando-a de ter feito um gesto islamofóbico.

De acordo com os clérigos, não há nada de negativo em patrocinar casamentos de pobres ou órfãos.

A organização Muslim Rights Concern (MURIC) também criticou a "decisão dura e precipitada" da ministra sobre a questão, considerando que "está totalmente fora do âmbito do seu ministério".

"A tentativa da ministra de demonizar nos meios de comunicação social o casamento de uma centena de meninas pobres e órfãs, em grande parte traumatizadas depois de terem perdido os seus pais devido ao banditismo e à insurgência brutal e sangrenta, revelou a sua ignorância da cultura e das tradições do norte muçulmano", criticou a organização.

A organização acusou ainda Kennedy-Ohanenye de ter "falta de empatia, compaixão e respeito pela cultura e tradições de outras pessoas".

Os casamentos em massa são comuns no norte da Nigéria, onde não é raro ver casamentos de raparigas com apenas nove anos de idade.

De acordo com um relatório da UNICEF, de 2023, a África Subsariana é a região onde o casamento infantil representa a maior ameaça para as raparigas, com países como a Nigéria a liderar este flagelo que encurta a sua educação ou as isola do seu ambiente, entre outros problemas.

Uma em cada três raparigas casa-se antes dos 18 anos na África Subsariana, onde se situam sete dos 10 países do mundo com maior prevalência de casamentos precoces na população total.

Leia Também: Nigéria. Marcado casamento 'em massa' de 100 jovens (e gerou indignação)  

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.

© Lusa
Por Lusa   17/05/24 
 Zelensky autoriza mobilização de condenados por delitos menores
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.


A medida controversa surge numa altura em que as autoridades ucranianas têm vindo a explorar formas de reforçar a capacidade militar e renovar o pessoal destacado nas linhas da frente há mais de dois anos e dois meses.

A nova legislação foi aprovada numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, junto à fronteira com a Rússia.

O Parlamento ucraniano aprovou no início de maio uma lei que exclui os condenados por crimes graves, como homicídio, violação ou violação da segurança nacional.

Também exclui os altos funcionários acusados de crimes de corrupção.

Os reclusos que desejem beneficiar da nova medida devem ter estado na prisão durante pelo menos três anos antes do termo da pena e devem apresentar um pedido formal de alistamento no exército.

O acordo terá de ser dado pelo comandante da unidade militar em causa, segundo a agência espanhola Europa Press.

Em seguida, terão de se submeter a um exame psicológico e a um controlo médico.

A iniciativa surgiu como forma de resolver os graves problemas de mobilização que a Ucrânia enfrenta nesta altura da guerra.

A lei marcial que ainda vigora no país proíbe os homens entre os 18 e os 60 anos de saírem do território ucraniano, o que não impediu muitos deles de o fazerem.

O Governo aprovou outras medidas controversas para resolver o problema, como a cessação da prestação de serviços consulares a pessoas em idade militar que residem no estrangeiro.

Zelensky também assinou hoje uma alteração legislativa que prevê o aumento das multas por incumprimento da ordem de mobilização, as quais podem agora ascender a dezenas de milhares de grivnas.

Guiné-Bissau: Conferência de imprensa do Frente Popular.

 

 Rádio Capital Fm   17.05.2024

 


Putin oferece energia barata e vantagens a investidores chineses

© Getty Images
Por Lusa  17/05/24 
O Presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu hoje à China a possibilidade de se abastecer com energia a preços acessíveis e prometeu vantagens para as empresas do país asiático que invistam em território russo.

"A Rússia está pronta e é capaz de fornecer à economia, às empresas, às cidades e às aldeias da China energia, luz e calor a preços acessíveis e respeitadores do ambiente, de forma ininterrupta e fiável", afirmou Putin, no seu discurso de abertura da oitava Expo Rússia-China, na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, no nordeste chinês.

O Presidente russo sublinhou que a parceria entre os dois países no setor energético, que considerou um "apoio fiável ao mercado mundial da energia", continuará a crescer no futuro.

Saudando o interesse das empresas chinesas em produzir na Rússia, Putin disse que oferecerá aos investidores "vantagens económicas, assistência e apoio" e a utilização da tecnologia do país e "pessoal altamente qualificado".

O Presidente russo voltou a enaltecer a relação comercial entre Moscovo e Pequim, numa altura em que ambos os países estão sujeitos a sanções económicas e taxas alfandegárias punitivas impostas por terceiros devido à guerra da Ucrânia, no caso do primeiro, e por razões comerciais, no caso do segundo.

"Penso que podemos estar orgulhosos dos resultados dos nossos laços económicos", afirmou Putin.

O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).

Pequim tornou-se o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, incluindo bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho.

No seu discurso, Putin invocou a fraternidade entre os dois países face aos inimigos externos, num contexto de crescente pressão do Ocidente sobre ambas as nações.

Ele sublinhou a participação dos soldados soviéticos na libertação da China da invasão japonesa em 1945, um dia depois de ter reunido com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, num encontro frente a frente que frustrou as esperanças ocidentais de que Pequim pressionasse Moscovo a travar a guerra na Ucrânia.

Esta é a segunda visita de Putin à China em menos de um ano, após a sua deslocação em outubro de 2023.

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COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO ...17 DE MAIO DE 2024


Antibióticos: A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.

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Por Lusa  17/05/24 
 "Ameaça". OMS atualiza lista de bactérias resistentes a antibióticos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.


A lista é uma atualização da que foi feita em 2017 e, com esta publicação, a OMS alerta mais uma vez para o perigo da crescente resistência antimicrobiana de certos patógenos.

Segundo a OMS, a resistência aos antibióticos causa cerca de 1,27 milhões de mortes diretas anuais e contribui para mais 4,19 milhões de outras mortes.

As 15 bactérias são classificadas em três categorias prioritárias (média, alta e crítica), sendo que, na última delas, a mais urgente, a OMS colocou quatro patógenos: acinetobacter baumannii, Mycobacterium tuberculosis e dois tipos de enterobactérias resistentes aos tratamentos com as classes de antibióticos carbapenem e cefalosporina.

"[Estas bactérias] Representam grandes ameaças globais devido ao seu grande impacto e à sua capacidade de resistir aos tratamentos e transmitir essa resistência a outras bactérias", destacou, em comunicado, a organização.

As bactérias de alta prioridade incluem a salmonela e a shigella, com elevada incidência, segundo a OMS, nos países em desenvolvimento, e outras que frequentemente causam infeções em locais onde os serviços de saúde são prestados, como a pseudomonas aeruginosa ou a staphylococcus aureus.

Outras bactérias da lista colocam desafios aos sistemas de saúde, incluindo infeções persistentes e resistência múltipla aos antibióticos, que requerem investigação e intervenções de saúde pública, destaca a OMS.

"Desde que a lista foi publicada pela primeira vez, em 2017, a ameaça da resistência antimicrobiana intensificou-se, minando a eficácia de numerosos antibióticos e colocando em risco muitos avanços na medicina moderna", alertou a chefe do departamento antimicrobiano da OMS, Yukiko Nakatani.

A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas deixam de responder aos medicamentos, agravando doenças e aumentando o risco de contágio, mortalidade e gravidade de certas patologias, um problema que é parcialmente causado pelo abuso de antibióticos em muitos pacientes.

Um relatório recente da OMS revelou que durante a pandemia de covid-19 houve uso excessivo de antibióticos por pacientes hospitalizados com esta doença, o que pode ter exacerbado a resistência antimicrobiana.

Embora apenas 8% dos pacientes hospitalizados com covid-19 também apresentassem infeções bacterianas que exigiram a administração de antibióticos, esses medicamentos foram prescritos em três em cada quatro doentes (75%).

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