sexta-feira, 17 de maio de 2024

Nigéria: Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

© Reuters
Por Lusa  17/05/24 
 Polémico casamento coletivo de 100 jovens órfãs na Nigéria foi suspenso

Um tribunal nigeriano suspendeu um controverso casamento coletivo promovido por um político do estado do Níger (centro), no qual pretendia casar 100 raparigas órfãs, confirmou hoje uma fonte judicial à agência espanhola EFE.

O casamento, marcado para sexta-feira, 24 de maio, estava a ser promovido por Abdul Malik Sarkindaju, presidente da Assembleia do estado do Níger, de maioria muçulmana, o qual garantiu aos meios de comunicação locais que nenhuma das raparigas tinha menos de 18 anos.

O político tinha descrito o casamento como um gesto humanitário para apoiar as raparigas - cuja idade exata a EFE não conseguiu determinar -, que tinham perdido os pais em ataques de homens armados que ameaçam a região.

A notícia do casamento provocou indignação no país, especialmente na sociedade civil, com muitas vozes a classificarem-no como uma violação dos direitos das raparigas.

Em particular, a ministra nigeriana dos Assuntos das Mulheres, Uju Kennedy-Ohanenye, condenou a iniciativa e ameaçou ir a tribunal para a impedir.

Uma fonte do seu departamento, que pediu o anonimato, confirmou hoje à EFE que a ministra acabou por recorrer ao tribunal, o qual emitiu uma providência cautelar para impedir o casamento.

"O juiz Abdullahi Mikaili, do Tribunal Superior do Níger, concedeu a providência cautelar com o argumento de que o casamento planeado das 100 raparigas viola os seus direitos", disse a fonte.

Em resposta a este movimento, o Conselho de Imames do Estado do Níger criticou na quarta-feira a ministra, acusando-a de ter feito um gesto islamofóbico.

De acordo com os clérigos, não há nada de negativo em patrocinar casamentos de pobres ou órfãos.

A organização Muslim Rights Concern (MURIC) também criticou a "decisão dura e precipitada" da ministra sobre a questão, considerando que "está totalmente fora do âmbito do seu ministério".

"A tentativa da ministra de demonizar nos meios de comunicação social o casamento de uma centena de meninas pobres e órfãs, em grande parte traumatizadas depois de terem perdido os seus pais devido ao banditismo e à insurgência brutal e sangrenta, revelou a sua ignorância da cultura e das tradições do norte muçulmano", criticou a organização.

A organização acusou ainda Kennedy-Ohanenye de ter "falta de empatia, compaixão e respeito pela cultura e tradições de outras pessoas".

Os casamentos em massa são comuns no norte da Nigéria, onde não é raro ver casamentos de raparigas com apenas nove anos de idade.

De acordo com um relatório da UNICEF, de 2023, a África Subsariana é a região onde o casamento infantil representa a maior ameaça para as raparigas, com países como a Nigéria a liderar este flagelo que encurta a sua educação ou as isola do seu ambiente, entre outros problemas.

Uma em cada três raparigas casa-se antes dos 18 anos na África Subsariana, onde se situam sete dos 10 países do mundo com maior prevalência de casamentos precoces na população total.

Leia Também: Nigéria. Marcado casamento 'em massa' de 100 jovens (e gerou indignação)  

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.

© Lusa
Por Lusa   17/05/24 
 Zelensky autoriza mobilização de condenados por delitos menores
O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, assinou hoje um decreto que permite que os condenados por delitos menores sejam libertados condicionalmente para servir nas forças armadas.


A medida controversa surge numa altura em que as autoridades ucranianas têm vindo a explorar formas de reforçar a capacidade militar e renovar o pessoal destacado nas linhas da frente há mais de dois anos e dois meses.

A nova legislação foi aprovada numa altura em que a Ucrânia enfrenta uma nova ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, junto à fronteira com a Rússia.

O Parlamento ucraniano aprovou no início de maio uma lei que exclui os condenados por crimes graves, como homicídio, violação ou violação da segurança nacional.

Também exclui os altos funcionários acusados de crimes de corrupção.

Os reclusos que desejem beneficiar da nova medida devem ter estado na prisão durante pelo menos três anos antes do termo da pena e devem apresentar um pedido formal de alistamento no exército.

O acordo terá de ser dado pelo comandante da unidade militar em causa, segundo a agência espanhola Europa Press.

Em seguida, terão de se submeter a um exame psicológico e a um controlo médico.

A iniciativa surgiu como forma de resolver os graves problemas de mobilização que a Ucrânia enfrenta nesta altura da guerra.

A lei marcial que ainda vigora no país proíbe os homens entre os 18 e os 60 anos de saírem do território ucraniano, o que não impediu muitos deles de o fazerem.

O Governo aprovou outras medidas controversas para resolver o problema, como a cessação da prestação de serviços consulares a pessoas em idade militar que residem no estrangeiro.

Zelensky também assinou hoje uma alteração legislativa que prevê o aumento das multas por incumprimento da ordem de mobilização, as quais podem agora ascender a dezenas de milhares de grivnas.

Guiné-Bissau: Conferência de imprensa do Frente Popular.

 

 Rádio Capital Fm   17.05.2024

 


Putin oferece energia barata e vantagens a investidores chineses

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Por Lusa  17/05/24 
O Presidente russo, Vladimir Putin, ofereceu hoje à China a possibilidade de se abastecer com energia a preços acessíveis e prometeu vantagens para as empresas do país asiático que invistam em território russo.

"A Rússia está pronta e é capaz de fornecer à economia, às empresas, às cidades e às aldeias da China energia, luz e calor a preços acessíveis e respeitadores do ambiente, de forma ininterrupta e fiável", afirmou Putin, no seu discurso de abertura da oitava Expo Rússia-China, na cidade de Harbin, província de Heilongjiang, no nordeste chinês.

O Presidente russo sublinhou que a parceria entre os dois países no setor energético, que considerou um "apoio fiável ao mercado mundial da energia", continuará a crescer no futuro.

Saudando o interesse das empresas chinesas em produzir na Rússia, Putin disse que oferecerá aos investidores "vantagens económicas, assistência e apoio" e a utilização da tecnologia do país e "pessoal altamente qualificado".

O Presidente russo voltou a enaltecer a relação comercial entre Moscovo e Pequim, numa altura em que ambos os países estão sujeitos a sanções económicas e taxas alfandegárias punitivas impostas por terceiros devido à guerra da Ucrânia, no caso do primeiro, e por razões comerciais, no caso do segundo.

"Penso que podemos estar orgulhosos dos resultados dos nossos laços económicos", afirmou Putin.

O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).

Pequim tornou-se o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, incluindo bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho.

No seu discurso, Putin invocou a fraternidade entre os dois países face aos inimigos externos, num contexto de crescente pressão do Ocidente sobre ambas as nações.

Ele sublinhou a participação dos soldados soviéticos na libertação da China da invasão japonesa em 1945, um dia depois de ter reunido com o Presidente chinês, Xi Jinping, em Pequim, num encontro frente a frente que frustrou as esperanças ocidentais de que Pequim pressionasse Moscovo a travar a guerra na Ucrânia.

Esta é a segunda visita de Putin à China em menos de um ano, após a sua deslocação em outubro de 2023.

Leia Também: Xi e Putin juntos? Trump diz que estão reunidos para "causar danos"   


Leia Também: Russos intercetam mais de 100 drones. Mãe e filho morreram...    Ataque gerou um incêndio numa refinaria. 

 

Leia Também: A Coreia do Norte lançou vários mísseis balísticos de curto alcance ao largo da sua costa oriental, esta sexta-feira.  

COMUNICADO À IMPRENSA DO MOVIMENTO ...17 DE MAIO DE 2024


Antibióticos: A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.

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Por Lusa  17/05/24 
 "Ameaça". OMS atualiza lista de bactérias resistentes a antibióticos
A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou hoje uma lista de 15 bactérias que considera uma ameaça à saúde humana devido à sua crescente resistência aos antibióticos e apelou ao desenvolvimento de novos tratamentos.


A lista é uma atualização da que foi feita em 2017 e, com esta publicação, a OMS alerta mais uma vez para o perigo da crescente resistência antimicrobiana de certos patógenos.

Segundo a OMS, a resistência aos antibióticos causa cerca de 1,27 milhões de mortes diretas anuais e contribui para mais 4,19 milhões de outras mortes.

As 15 bactérias são classificadas em três categorias prioritárias (média, alta e crítica), sendo que, na última delas, a mais urgente, a OMS colocou quatro patógenos: acinetobacter baumannii, Mycobacterium tuberculosis e dois tipos de enterobactérias resistentes aos tratamentos com as classes de antibióticos carbapenem e cefalosporina.

"[Estas bactérias] Representam grandes ameaças globais devido ao seu grande impacto e à sua capacidade de resistir aos tratamentos e transmitir essa resistência a outras bactérias", destacou, em comunicado, a organização.

As bactérias de alta prioridade incluem a salmonela e a shigella, com elevada incidência, segundo a OMS, nos países em desenvolvimento, e outras que frequentemente causam infeções em locais onde os serviços de saúde são prestados, como a pseudomonas aeruginosa ou a staphylococcus aureus.

Outras bactérias da lista colocam desafios aos sistemas de saúde, incluindo infeções persistentes e resistência múltipla aos antibióticos, que requerem investigação e intervenções de saúde pública, destaca a OMS.

"Desde que a lista foi publicada pela primeira vez, em 2017, a ameaça da resistência antimicrobiana intensificou-se, minando a eficácia de numerosos antibióticos e colocando em risco muitos avanços na medicina moderna", alertou a chefe do departamento antimicrobiano da OMS, Yukiko Nakatani.

A resistência antimicrobiana ocorre quando bactérias, vírus, fungos ou parasitas deixam de responder aos medicamentos, agravando doenças e aumentando o risco de contágio, mortalidade e gravidade de certas patologias, um problema que é parcialmente causado pelo abuso de antibióticos em muitos pacientes.

Um relatório recente da OMS revelou que durante a pandemia de covid-19 houve uso excessivo de antibióticos por pacientes hospitalizados com esta doença, o que pode ter exacerbado a resistência antimicrobiana.

Embora apenas 8% dos pacientes hospitalizados com covid-19 também apresentassem infeções bacterianas que exigiram a administração de antibióticos, esses medicamentos foram prescritos em três em cada quatro doentes (75%).

Leia Também: Hospital de Penafiel coloca 80 doentes em isolamento contaminados por bactéria  

Novo estudo sobre Lucy: e se a mais "famosa" ancestral caminhasse como os humanos?

Reconstrução do Australopithecus afarensis "Lucy", no "Neanderthal Museum", na Alemanha.
Por sicnoticias.pt

Lucy foi desenterrada na Etiópia em 1974. O esqueleto estava 40% completo e com 47 dos 207 ossos intactos. Especialistas da Universidade de Cambridge recriaram os músculos das pernas em 3D.

Lucy, a humana ancestral mais "famosa do mundo", devia conseguir andar de pé como os humanos, sugere uma nova investigação. Os especialistas da Universidade de Cambridge fizeram uma reconstrução em 3D aos músculos das pernas. Os resultados ajudam a esclarecer a evolução do movimento físico nos humanos.

Semelhante a um macaco e da espécie Australopithecus afarensis, Lucy viveu em África há mais de três milhões de anos. Foi desenterrada na Etiópia em 1974. O esqueleto estava 40% completo e com 47 de 207 ossos intactos, o que permitiu conhecer melhor a sua biologia em comparação a qualquer outro fóssil da época. Quando foi encontrada, os arqueólogos estavam a ouvir "Lucy In The Sky With Diamonds", dos The Beatles. Foi, por isso, "batizada" de Lucy.

Devia ser uma jovem adulta quando morreu, com pouco mais de um metro de altura e menos de 30 quilos, apontaram os investigadores. Alguns cientistas defendem que andava "agachada como macacos", enquanto outros acreditavam que os seus movimentos eram mais parecidos aos de humanos.

Quase 50 anos depois, os músculos dos membros inferiores foram recriados em 3D, numa investigação da Universidade de Cambridge, liderada por Ashleigh Wiseman. A recriação a 36 músculos em cada perna foi possível a partir de dados de cicatrizes musculares e de uma ressonância magnética.

Universidade de Cambridge

Os resultados sugerem que Lucy, com um rosto de macaco e um cérebro menor, conseguia endireitar as articulações dos joelhos, ficar de pé e andar como o "ser humano moderno". O estudo revela que os músculos das pernas eram duas vezes maiores do que os nossos. Ou seja, apesar dos músculos das pernas adequados para morar em árvores, os joelhos permitiam andar totalmente direita.

    "Os músculos de Lucy indicam que ela era tão hábil em andar sobre duas pernas como nós", diz Ashleigh Wiseman, citada pela Sky News.

A investigação da Universidade de Cambridge foi publicada esta quarta-feira na revista Royal Society Open Science. Os resultados ajudam a esclarecer como o movimento físico evoluiu nos humanos, dizem os cientistas, citados pela Sky News.

Estados Unidos: A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta noite um projeto de lei para obrigar a Casa Branca a enviar para Israel um carregamento de armas que a administração do presidente Joe Biden travou na semana passada.

© Drew Angerer/Getty Images
Por Lusa 17/05/24 
 Câmara dos Representantes aprova projeto para enviar armas a Israel
A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou esta noite um projeto de lei para obrigar a Casa Branca a enviar para Israel um carregamento de armas que a administração do presidente Joe Biden travou na semana passada.


O projeto foi aprovado por 224 votos a favor e 187 contra. Dezasseis congressistas democratas apoiaram o projeto que tenta anular o critério de Biden, apesar de a liderança do partido ter promovido o voto contrário.

Biden já anunciou que se o texto for aprovado no processo legislativo -- que também exige a aprovação do Senado, de maioria democrata -- usará o seu poder de veto para neutralizar a iniciativa.

"Opomo-nos veementemente às tentativas de restringir a capacidade do presidente de distribuir assistência de segurança dos Estados Unidos de acordo com a política externa e com os objetivos de segurança nacional dos Estados Unidos", refere a Casa Branca em comunicado.

O mais provável é que Biden não tenha que usar o poder de veto, já que o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, disse que não tem intenção de submeter o texto a votação.

Numa conferência de imprensa antes da votação, o presidente da Câmara dos Representantes, o republicano Mike Johnson, afirmou que "está claro que Biden e Schumer viraram as costas a Israel".

Os republicanos, que controlam a câmara baixa, apresentaram este projeto depois de se saber, na semana passada, que a Casa Branca tinha impedido um envio de armas para Israel para evitar uma incursão militar no enclave de Rafah.

O carregamento retido consiste em 3.500 bombas, na maioria com grande poder de destruição. Numa entrevista posterior, Biden admitiu que morreram civis em Gaza como consequência do uso de armas norte-americanas.

A medida foi muito criticada pelos republicanos e por alguns setores do Partido Democrata alinhados com Israel.

Além de obrigar o governo a entregar "imediatamente" as armas a Israel, o projeto de lei aprovado na câmara baixa do Congresso também prevê congelar os orçamentos do Pentágono, do Departamento de Estado ou do Conselho de Segurança Nacional até que o envio seja efetuado.

Guiné-Bissau: PRS ganha uma força com vista à restruturar o partido para o próximo embate eleitoral.

Por: Júlio Honório Bedam  Rádio Capital Fm 17.05.2024

Guiné-Bissau: Os alunos da Liceu Nacional Kwame Nkruma, estão preocupados com atraso na conclusão das obras em curso naquele estabelecimento do ensino.


Por: Carabulai Cassamá  Rádio Capital Fm   16.05.2024

O Hamas lamentou hoje declarações do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que criticou o grupo islamita de dar pretextos, com o seu ataque em 07 de outubro a Israel, para a atual ofensiva na Faixa de Gaza.

© Mustafa Hassona/Anadolu Agency via Getty Images
Por Lusa  16/05/24 
Hamas diz em resposta a Abbas que Israel não precisa de pretextos
O Hamas lamentou hoje declarações do presidente da Autoridade Palestiniana, Mahmud Abbas, que criticou o grupo islamita de dar pretextos, com o seu ataque em 07 de outubro a Israel, para a atual ofensiva na Faixa de Gaza.


"Lamentamos as observações feitas pelo presidente da Autoridade Palestiniana durante a Cimeira [da Liga] Árabe em Manama", disse em comunicado o grupo palestiniano, que lançou um ataque terrorista em Israel no dia 07 de outubro de 2023, provocando quase 1.200 mortos e cerca de 250 reféns.

Para o Hamas, numa reação às declarações de Abbas, "o inimigo sionista não espera por pretextos para cometer os seus crimes".

A operação lançada em 07 de outubro, segundo o Hamas, "foi o episódio mais importante na luta do povo palestiniano contra a ocupação" dos seus territórios, sublinhando que tem insistido repetidamente na ideia de se alcançar "unidade nacional" entre as diversas fações.

Nesse sentido, afirma que se tem mostrado flexível em todas as fases para fortalecer uma "frente interna" e "unificar as fileiras nacionais face aos perigos que afligem" a causa comum.

"Estes acontecimentos aproximam-nos da liberdade e da autodeterminação", destaca o Hamas, defendendo que os ataques a Israel conseguiram colocar a causa palestiniana acima de outras prioridades.

O presidente da Autoridade Palestiniana afirmou hoje que "a operação militar efetuada unilateralmente pelo Hamas (...) deu a Israel mais pretextos e justificações para atacar a Faixa de Gaza".

Abbas disse que a recusa do Hamas em acabar com a divisão interna "serviu o plano de Israel", antes de 07 de outubro, para "perpetuar a separação da Faixa de Gaza da Cisjordânia e de Jerusalém".

Serviu também para "impedir a criação de um Estado palestiniano e enfraquecer a Autoridade Palestiniana e a Organização de Libertação da Palestina", referiu.

O ataque desencadeou a atual guerra entre Israel e o Hamas, com uma ofensiva militar israelita que matou mais de 35.200 pessoas na Faixa de Gaza, segundo o governo do enclave tutelado pelo grupo extremista.

O Hamas controla a Faixa de Gaza desde 2007, quando expulsou do enclave palestiniano o partido Fatah, de Abbas, após conflitos armados entre as duas partes na sequência da vitória do Hamas nas eleições em 2006.

Numa outra declaração, o Hamas expressou hoje gratidão aos Estados-membros da Liga Árabe pela declaração conjunta em que demonstraram o seu apoio à população palestiniana face aos ataques israelitas e às aspirações de liberdade e independência da população.

Da mesma forma, apelou a todos os "países árabes irmãos" para que tomem "as medidas necessárias" para forçar Israel a "parar a agressão, retirar o seu exército de toda a Faixa de Gaza, incluindo a passagem de Rafah [no sul do enclave], levantar o cerco e permitir o regresso dos deslocados e a reconstrução".

Leia Também: "A operação militar efetuada unilateralmente pelo Hamas (...) deu a Israel mais pretextos e justificações para atacar a Faixa de Gaza", disse Abbas na cimeira da Liga Árabe em Manama, capital do Bahrein, citado pela agência francesa AFP.  

DECERTO PRESIDENCIAL № 16/2024: Senhora Maria da Conceição Nobre Cabral, nomeada Embaixadora Extraordinária e Plenipotenciária da República da Guiné-Bissau, nos Estados Unidos da América.


quinta-feira, 16 de maio de 2024

COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS _16.05.2024






NATO: "Rússia não tem números necessários para alcançar um avanço estratégico"

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Por Lusa  16/05/24 
A NATO revelou hoje que a Rússia não tem capacidade militar suficiente para uma grande progressão na Ucrânia, depois de uma reunião no quartel-general da Aliança Atlântica, em Bruxelas.
Mundo

"A Rússia não tem os números necessários para alcançar um avanço estratégico, não acreditamos nisso e, em concreto, não tem as competências e a capacidade para o fazer", disse o Comandante Supremo Aliado para a Europa (SACEUR), Christopher G. Cavoli, em conferência de imprensa conjunta com o presidente do Comité Militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), Rob Bauer.

As tropas russas "têm a capacidade para fazer ligeiros avanços e é isso que tem acontecido", admitiu o general norte-americano.

Já Rob Bauer disse que "as circunstâncias não se alteraram ao ponto de a Ucrânia querer avançar para uma negociação" para um cessar-fogo.

"A reunião entre [Vladimir] Putin [Presidente russo] e Xi [Jinping, Presidente da China] não alterou as circunstâncias", completou, numa altura em que as tropas russas estão a reconquistar alguns zonas de Kharkiv.

O presidente do Comité Militar da Aliança Atlântica assegurou "que o apoio está a caminho" da Ucrânia e que vários países reafirmaram a intenção de continuar a apoiar o país invadido há dois anos, mas apenas referiu o que já era conhecido, como um terceiro sistema de defesa antiaéreo Patriot disponibilizado pela Alemanha.

Leia Também: A coordenadora humanitária da ONU na Ucrânia, Denise Brown, condenou hoje ataques russos em Kherson, no sul do país, e em Kharkiv, no nordeste, lembrando que os civis vítimas destas ações militares "não são alvos".  

 

Leia Também: O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou hoje sanções contra dois cidadãos e três entidades da Rússia por facilitarem transferências de armas da Coreia do Norte para Moscovo, em violação do bloqueio internacional imposto a Pyongyang.   

 

Leia Também: A Dinamarca vai enviar um novo pacote de ajuda militar no valor de 5,6 mil milhões de coroas dinamarquesas (750 milhões de euros) à Ucrânia, anunciou hoje o ministro dos Negócios Estrangeiros dinamarquês, Lars Lokke Rasmussen.   

 

Nigéria. Marcado casamento 'em massa' de 100 jovens (e gerou indignação)

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Por Notícias ao Minuto  16/05/24

A cerimónia deverá acontecer no dia 24 de maio. Contudo, a ministra nigeriana para os Assuntos das Mulheres avançou com uma providência cautelar ao tribunal para a impedir.

Há um plano em curso feito por líderes religiosos e um legislador estatal para casar 100 raparigas e jovens mulheres numa cerimónia em massa na próxima semana, mais precisamente no dia 24 de maio, na Nigéria. Esta decisão gerou indignação e um grupo de defesa de direitos humanos lançou uma petição.

Os planos foram revelados pela primeira vez pelo presidente da assembleia nacional do estado do Níger.

Abdulmalik Sarkindaji disse que as raparigas e jovens mulheres eram órfãs, após os pais terem sido mortos em ataques de raptores que vagueiam pelo norte do país, e comprometeu-se a pagar os dotes aos noivos, reporta a agência Reuters.

O grupo Concerned Nigerian Citizens lançou uma petição - que reuniu mais de 7.000 assinaturas - na qual defende que o governo nigeriano deveria dar prioridade à sua educação, em vez de as forçar a casar.

"Exigimos uma ação imediata para acabar com os casamentos forçados e, em vez disso, implementar medidas que permitam a estas raparigas ter uma vida digna e gratificante", refere o grupo.

Entretanto, a ministra nigeriana dos Assuntos das Mulheres, Uju Kennedy-Ohanenye, revelou que iria avançar com uma providência cautelar ao tribunal para impedir a cerimónia e determinar as idades das jovens noivas, que são desconhecidas.

De recordar que os casamentos com jovens, muitas vezes menores de idade, são comuns no norte da Nigéria, onde os níveis de pobreza são mais elevados do que mais a sul.

Ao abrigo da lei federal, a idade legal para casar é 18 anos, mas os estados nigerianos podem estabelecer a sua própria idade.

Leia Também: O número de mortos no ataque a uma mesquita com um explosivo de fabrico local, na madrugada de quarta-feira, no estado nigeriano de Kano, subiu de oito para 11, disse hoje uma fonte policial.  

A Guiné-Bissau, através do ministério das Pescas assina o acordo de pesca com a União Europeia.

 Rádio Capital Fm   16.05.2024

 

Declaração à imprensa, após ao ato da assinatura do acordo de pesca, entre a Guiné-Bissau, e a União Europeia.  16.05.2024  👇

 Rádio Capital Fm

Política - Presidente da República diz que o país tem dinheiro para fazer eleições

Bissau, 16 Mai 24 ANG – O Presidente da República disse hoje que o país tem dinheiro para fazer  eleições legislativas, mas que o Governo tem que ter dispositivos para realizar o acto eleitoral.

Umaro Sissoco Embaló que falava  após  presidir a reunião ordinária do Conselho de Ministros, reiterou  que fazer eleições é questão de soberania e não de dinheiro.

Presidente da República Umaro Sissoco Embaló anuncia realização das  eleições legislativas antecipadas e as presidenciais em 2025  Radio TV Bantaba 👆

O chefe de Estado referiu que as eleições legislativas passadas foram financiadas à 100 por cento pelo país, e que as próximas serão igualmente financiadas pelo Tesouro Público guineense.

 ″Vamos para as eleições legislativas e penso que o presidente da Guiné-Bissau é eleito por um período de cinco anos. Estou nos meus quatro anos de mandato,  quer dizer que vou terminar o meu mandato em 2025, e quando lá  chegamos também vamos para as eleições presidenciais sem problemas.″disse Umaro Sissoco Embaló

Questionado se já tem uma data para as elições legislativas,o PR disse que quando o Governo terminar as atualizações  dos cadernos eleitorais vai convidar os partidos políticos com representações parlamentar para verem juntos a data que será marcada para o escrutínio ainda este ano. 

ANG/MI/ÂC//SG

Sociedade - Governo pede cancelamento de manifestações agendadas para sábado

Bissau, 16 Mai 24 (ANG) - O Governo  pediu hoje aos cidadãos e promotores de duas manifestações, agendadas para sábado, para que “abdiquem” de sair à rua e de desafiar a Ordem Pública.

O apelo foi transmitido, em conferência de imprensa, pelo comissário nacional da Polícia de Ordem Pública, Salvador Soares, que alegou não existirem “condições de segurança” para a realização de duas manifestações em simultâneo.

Declaração a Imprensa do Comissário Nacional da POP Salvador Soares.  Sobre marcha projectado para Frente Popular no próximo Sábado  Radio TV Bantaba ☝
Em causa estão duas marchas promovidas por diferentes movimentos, convocadas para sábado à mesma hora e com o mesmo percurso e local de concentração- a Chapa de Bissau.

Uma das manifestações foi convocada por uma denominada Frente Popular, constituída por várias organizações, que diz querer “resgatar a democracia” na Guiné-Bissau e que declara  que o país está a viver “uma experiência absolutista” concentrada no Presidente, Umaro Sissoco Embaló.

A outra manifestação foi convocada pelo movimento “Respeito pela Autoridade do Estado”, que apoia Sissoco Embaló, e que se diz ser  contra “anarquia” e defende que o sentimento do povo deve ser expresso no voto e não com “insultos”.

Os promotores de ambas as iniciativas garantem ter entregado às entidades competentes a informação sobre as respetivas manifestações, mas o comissário nacional da Polícia disse hoje que as autoridades “de forma oficial, não têm nenhum documento dos promotores".

“É com grande preocupação que soubemos, através das redes sociais e alguns órgãos de comunicação social, das manifestações convocadas por dois movimentos que têm ideologias diferentes, no mesmo dia, à mesma hora e no mesmo local”, disse  Salvador Soares. 

ANG/DW-África

Presidente da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios, Lassana Sambú em conferência de imprensa sobre a campanha de Cajú e, o preço ao produtor nas primeiras semanas de escoamento de caju para Bissau.

Radio Voz Do Povo

Partido Luz (PLGB)Em conferência de imprensa

 Radio Voz Do Povo

Instituto Nacional de Meteorologia da Guiné-Bissau, faz restituição das previsões sazonais de precipitações, agro-climáticas e hidrológicas.

 Rádio Capital Fm  16.05.2024

Exército ucraniano diz ter impedido "avanço" russo na região de Kharkiv

© ROMAN PILIPEY/AFP via Getty Images
Por Lusa  16/05/24 
O exército ucraniano indicou hoje que travou o "avanço" russo em algumas áreas da região de Kharkiv, no nordeste do país, onde a Rússia lançou um ataque surpresa na sexta-feira, ocupando novos territórios.

"A situação na zona de Kharkiv continua complicada e está a desenvolver-se de forma dinâmica. As nossas forças de defesa conseguiram estabilizar parcialmente a situação", disse o porta-voz das forças ucranianas na região, Nazar Voloshin, descreve a agencia internacional AFP.

Numa declaração televisiva, Nazar Voloshin garantiu que o avanço da Rússia foi, em algumas áreas, "interrompido".

"O avanço do inimigo em algumas áreas e localidades foi interrompido, mas [a Rússia] ainda está a tentar criar as condições para novos avanços", disse o responsável.

Leia Também: O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e membros do Governo deslocaram-se hoje a Kharkiv, no nordeste da Ucrânia, onde a Rússia tem em curso uma ofensiva militar de grande escala.  

Pequim: Xi Jinping recebeu Putin com honras militares antes de reunião. O vídeo

© Reprodução Kremlin
Por Lusa  16/05/24 

O Presidente chinês, Xi Jinping, recebeu hoje o homólogo russo, Vladimir Putin, no Grande Palácio do Povo, em Pequim, junto à Praça Tiananmen, numa cerimónia de boas-vindas com honras militares.

Putin foi recebido com guarda de honra, salvas de canhão e o hino dos dois países tocado por uma banda militar. Os dois líderes passaram em revista a guarda de honra antes de iniciarem o encontro à porta fechada, segundo imagens transmitidas em direto pela televisão estatal chinesa CGTN.

Pode ver um vídeo do momento na galeria Aqui👈.

O líder russo chegou depois das 04h00 locais (21h00 de quarta-feira, em Lisboa) para uma visita que se prolongará até sexta-feira.

A viagem ocorre após a tomada de posse de Putin para um quinto mandato e a recente viagem de Xi Jinping à Europa, onde o líder chinês enfrentou renovada pressão para persuadir o homólogo russo a pôr fim à ofensiva na Ucrânia.

A visita ocorre também um dia depois de o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, ter anunciado em Kiev um montante adicional de dois mil milhões de dólares (1,83 mil milhões de euros) para ajudar a Ucrânia a adquirir armas e a aumentar a capacidade de produção da sua própria indústria militar.

Trata-se da segunda visita de Putin a Pequim em menos de um ano, após a sua participação no Fórum da Iniciativa Faixa e Rota, em outubro de 2023.

Para o líder chinês, a visita será uma oportunidade de mostrar que a afinidade com Putin não comprometeu a sua capacidade de manter relações com o Ocidente, especialmente depois de Washington ter pedido a Pequim que não fornecesse componentes que pudessem ser utilizados na guerra.

A China, que não condenou a invasão, negou ter laços militares com a Rússia, mas apelou à realização de uma conferência "reconhecida por todas as partes" para retomar as negociações de paz.

O comércio entre China e Rússia registou, em 2023, um crescimento homólogo de 26,3%, para 240 mil milhões de dólares (223 mil milhões de euros).

Pequim tornou-se o maior mercado para o petróleo e gás russos e uma importante fonte de importações, incluindo bens de dupla utilização civil e militar, que mantêm a máquina militar russa operacional, apesar de a China ter banido a venda de armamento ao país vizinho.

Nos últimos meses, a secretária do Tesouro e o secretário de Estado norte-americanos, Janet Yellen e Antony Blinken, visitaram a China e advertiram os dirigentes e instituições financeiras chinesas para a imposição de sanções contra todos os bancos que facilitarem pagamentos à máquina de guerra russa.

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Na sua primeira visita oficial como presidente reeleito, Vladimir Putin visita a China. Helena Ferro Gouveia sublinha, antes de mais, a convergência dos objetivos estratégicos dos dois países que estão a trabalhar para a "desdolarização da economia mundial", ou seja, para atacar a hegemonia norte-americana. "A amizade sem limites entre a China e a Rússia parece estar muito sólida", conclui a comentadora.


EUA retiram Cuba da lista de países que não cooperam contra o terrorismo

© Reuters
Por Lusa 15/05/24 

O governo norte-americano retirou Cuba da lista de países que não cooperam plenamente com os esforços antiterroristas, indicou o Departamento de Estado à agência Efe.

"As circunstâncias para a certificação de Cuba como um país que não coopera plenamente com os esforços antiterroristas (NFCC, na sigla em inglês) mudaram de 2022 para 2023", assinalou.

O governo norte-americano recordou que a recusa de Cuba em colaborar com a Colômbia nos pedidos de extradição de membros da guerrilha do Exército de Libertação Nacional (ELN) levou à certificação NFCC de Cuba em 2022.

O Departamento de Estado sublinhou que os Estados Unidos e Cuba retomaram a cooperação policial em 2023, inclusive na luta contra o terrorismo. "Portanto, o Departamento determinou que continuar a certificar Cuba como um 'país que não coopera totalmente' já não era apropriado."

O Governo cubano considerou insuficiente a decisão dos Estados Unidos de retirar Cuba da referida lista.

"Os Estados Unidos acabam de admitir o que é do conhecimento de todos: que Cuba colabora plenamente com os esforços contra o terrorismo", disse o ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodriguez, na rede social X (antigo Twitter), em referência à decisão do Departamento de Estado.

Ao mesmo tempo, Rodriguez insistiu em exigir que o governo norte-americano retire Cuba "da lista arbitrária com a qual designa os países que supostamente patrocinam o terrorismo" e deixe de "aplicar as medidas económicas coercivas que acompanham esta designação injusta".

A inclusão de Cuba na lista norte-americana de países patrocinadores do terrorismo em janeiro de 2021 foi uma das últimas decisões da administração liderada por Donald Trump (2017-2021) antes de deixar o poder.
 

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