quinta-feira, 22 de maio de 2014

Novo Presidente José Mário Vaz quer fazer valer a lei na Guiné-Bissau


No domingo (18.5), José Mário Vaz (PAIGC) venceu a segunda volta da eleição presidencial contra Nuno Nabiam. Promete acabar com a instabilidade e a corrupção, além de promover a justiça na Guiné-Bissau.

Rigor é a palavra de ordem que caracteriza José Mário Vaz, candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC). O futuro Presidente de 57 anos de idade se diz um batalhador e um defensor acérrimo do trabalho.

Nigéria Tropas norte-americanas em busca de meninas sequestradas


Cerca de 80 militares norte-americanos foram destacados para o Chade em busca das 200 raparigas sequestradas na Nigéria pelo grupo radical islâmico Boko Haram há mais de um mês, anunciou hoje o presidente dos EUA.

Numa carta enviada ao Congresso, o Presidente Barack Obama informou que as tropas foram enviadas "como parte dos esforços dos EUA para localizar e apoiar o regresso a salvo das mais de 200 raparigas que foram sequestradas na Nigéria".

"Este grupo vai providenciar apoio à operação de informação secreta, vigilância e reconhecimento aéreo em missões sobre o norte da Nigéria e as áreas circundantes. A força militar vai permanecer no Chade até que o seu apoio na resolução da situação de sequestro já não seja necessário", acrescentou Barack Obama.

O Presidente dos EUA realçou que a decisão foi tomada à luz da segurança nacional e dos interesses de política externa.

De acordo com o Washington Post, o Pentágono havia já recentemente enviado uma equipa de oito peritos para a capital nigeriana, onde se juntaram a mais de outros 20 especialistas norte-americanos, de modo a ajudar nas buscas pelas duas centenas de raparigas desaparecidas.

Na terça-feira, o porta-voz do Departamento de Defesa dos EUA, John Kirby, equiparou as buscas a procurar "uma agulha na selva".

No mesmo dia, o Governo da Nigéria negou que as mais de 200 raparigas sequestradas pelos radicais islâmicos Boko Haram permaneçam no bosque de Sambisa, base de operações do grupo, suspeitando que terão sido divididas em grupos distribuídos pelo país.

"Não existem indícios que demonstrem que as nossas raparigas continuam no bosque. Também não existem indícios de que tenham sido retiradas do país", declarou o ministro da Informação, Labaran Maku, numa entrevista à televisão na segunda-feira e reproduzida pelo diário local The Punch.

O grupo militante Boko Haram tem levado a cabo uma série de atentados na Nigéria, o mais recente dos quais hoje, quando 30 pessoas morreram no norte do país.

O ataque, na localidade de Shawa, ocorreu um dia depois de um atentado com duas viaturas armadilhadas ter feito pelo menos 118 mortos na cidade de Jos, no centro do país.

Testemunhas citadas pelo jornal nigeriano 'Leadership' relataram que um grupo de homens armados atacou Shawa durante a madrugada e, durante várias horas, matou habitantes, saqueou e incendiou casas.
noticiasaominuto

quarta-feira, 21 de maio de 2014

Guiné-Bissau União Europeia felicita novo Presidente eleito


A União Europeia (UE) felicitou hoje José Mário Vaz, que venceu a segunda volta das presidenciais na Guiné-Bissau, segundo os resultados preliminares divulgados na terça-feira pela Comissão Nacional de Eleições.

"Na sequência do anúncio pela comissão eleitoral dos resultados das eleições presidenciais, queremos estender as nossas felicitações a José Mário Vaz, que segundo os resultados preliminares obteve uma clara vitória", segundo um comunicado do porta-voz da chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton.

O porta-voz reiterou ainda as declarações de Ashton que, na segunda-feira, tinha felicitado o povo guineense pela forma como decorreu o ato eleitoral, sublinhando que este "demonstrou mais uma vez o seu sentido de responsabilidade e o seu compromisso com a democracia tendo votado pacífica e massivamente na segunda volta das eleições presidenciais".

Michael Mann, no comunicado, salientou ainda que a missão de observação da UE às eleições, no terreno desde março, "concluiu que o escrutínio decorreu de forma transparente e ordeira e no respeito pela legislação".

A missão continuará na Guiné-Bissau para analisar processos de queixas e até à publicação dos resultados finais.

A Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau anunciou na terça-feira que José Mário Vaz, candidato apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e antigo ministro das Finanças do Governo deposto no golpe de Estado de abril de ter vencido as eleições presidenciais com 61,9% dos votos.

Por seu lado, o candidato Nuno Nabian recolheu 38,1 por cento, tendo a taxa de participação sido de 78,2%.

Nabian ainda não decidiu sobre a apresentação de uma impugnação aos resultados.

Na primeira volta a adesão dos eleitores tinha sido de 89,29% e nas legislativas, realizadas no mesmo dia, a taxa de participação foi de 88,57%.

Presidenciais guineenses: Organizações internacionais dão nota positiva

Não obstante alguns incidentes a missão de observação eleitoral da CEDEAO considera que a segunda volta da eleição presidencial foi realizada de forma livre, justa, transparente e credível.


Nas avaliações preliminares feitas por missões de observação eleitoral da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), da União Africana (UA) e da Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), notou-se a uniformização de posições quanto ao clima político que animou a segunda volta das eleições presidenciais do Domingo passado.

Joaquim Chissano, antigo Presidente de Moçambique, é chefe da Missão de Observação da União Africana para eleições na Guiné-Bissau: “Apesar de alguns incidentes de campanha, de algumas tentativas de influenciar indevidamente os órgãos eleitorais e de algumas irregularidades no processo de votação, o processo eleitoral guineense de 2004, até este ponto, em que ainda falta o apuramento e o anúncio dos resultados, foi pacífico, livre, justo, transparente e, portanto, plenamente credível.

A missão de observadores da União Africana, composta de 38 membros, apela também aos dos candidatos presidenciais, aos partidos que os apoiam, e a todos os simpatizantes e seguidores, para que permitam a Comissão Nacional de Eleições de cumprir e concluir o seu mandato e que utilizem todas as vias legais para resolver eventuais reclamações e que, terminando o processo, aceitem os resultados. O mesmo defendeu a CEDEAO, organização que suportou estas eleições, acrescentando ainda para que os dois candidatos e seus apoiantes reconheçam os resultados e na eventualidade de não conformarem que usem os canais legais para fazer valer os seus direitos.

Não obstante alguns incidentes registados, a missão de observação eleitoral da CEDEAO, constituída por 120 membros e chefiada pelo antigo presidente da Libéria, Amos Sawyer, considera ainda que a segunda volta da eleição presidencial foi realizada de forma livre, justa, transparente e credível. Concluiu, entretanto, que não houve o registo de nenhum caso relacionado com fraude nos centros de votação. 

Para a Comunidade dos Países da Língua Portuguesa (CPLP), a segunda volta das eleições presidenciais de 18 de Maio respeitou, na sua generalidade, os princípios e procedimentos internacionais, o que permite concluir que as mesmas foram livres, credíveis e transparentes.

Contudo, pela Voz do chefe da Missão, Leonardo Simão, lamenta os incidentes ocorridos nas medições da cidade de Bafatá, leste do país, em que alguns activistas políticos do PAIGC foram agredidos.
Enfim, as Missões de Observadores Internacionais deram nota positiva ao escrutínio da segunda volta das eleições presidenciais, cujos resultados provisórios serão anunciados nas próximas horas pela CNE.
VOA

Bandeiras e "t-shirts" de PM deposto na festa de José Mário Vaz

As bandeiras e "t-shirts" do candidato do PAIGC à presidência da Guiné-Bissau em 2012, que com o golpe de Estado da altura ficaram fechadas, foram hoje libertadas.


A vitória de José Mário Vaz nas eleições presidenciais de domingo está a ser festejada pelas ruas de Bissau com "t-shirts" e bandeiras com a foto de Carlos Gomes Júnior e até há quem diga que um e outro são o mesmo.

"Jomav e Cadogo é igual", disse à Lusa Gil Tavares, de 28 anos, usando os nomes abreviados pelos quais são conhecidos os dois homens do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC).

"Cadogo tem que voltar porque é um homem trabalhador e o povo gosta dele. Se Jomav ganha, Cadogo também ganha", refere Gil, ao falar do primeiro-ministro deposto no golpe de 2012, quando já concorria à presidência e que desde então reside fora do país.

Num dos antigos escritório de Carlos Gomes Júnior, junto a Bissau velho, alguém começou a distribuir as bandeiras e "t-shirts" a meio da tarde.

Rapidamente uma pequena multidão passou a concentrar-se ali, seguindo depois em cortejo festivo, avenida acima, até à Praça dos Combatentes de Liberdade da Pátria -- em frente ao Palácio Presidencial e à sede do PAIGC, zona repleta de banquinhos e de comes e bebes, prontos para o convívio.

São sobretudo jovens que ocupam as ruas de Bissau em festa, gritando vivas, a cantar, dançar e a entoar "Jomav", o outro nome do Presidente eleito, por entre o barulho de buzinas.

Em alguns bairros, os tachos e panelas são usados para marcar o ritmo.

Gibi Seidi, 32 anos, segue pelas ruas num dos grupos que festeja a vitória e diz esperar que o novo Presidente crie postos de trabalho.

"Nós precisamos de trabalhar. É isso que espero de Jomav", referiu.

Dutche Pereira, 22 anos, também quer emprego e acrescentou outros pedidos: "escola aberta e desenvolvimento".

"Tenho confiança no Jomav", acrescentou Gil Tavares, que criticou a decisão do candidato Nuno Nabian de impugnar os resultados eleitorais.

"Não pode ser assim. Toda a gente sabe que o Jomav ganhou com 61 por cento dos votos", referiu, convicto da informação.

Augusto Mendes, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE), anunciou hoje que José Mário Vaz obteve 61,9 por cento dos votos na segunda volta das eleições presidenciais, realizada no domingo, enquanto Nuno Nabian recolheu 38,1 por cento.

O candidato derrotado anunciou hoje através da sua direção de campanha que vai recorrer às "instâncias competentes" para impugnar os resultados.
http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=739019&tm=7&layout=121&visual=49

Eleições Nuno Nabian vai impugnar resultados na Guiné-Bissau


O candidato derrotado na segunda volta das eleições presidenciais da Guiné-Bissau, Nuno Nabian, vai impugnar os resultados hoje anunciados pela Comissão Nacional de Eleições (CNE), anunciou a direção de campanha em comunicado.

A direção de campanha refere que vai proceder "à impugnação perante as instâncias competentes, nomeadamente a CNE e os tribunais, porquanto em muitas regiões do país e mesas de assembleia de voto foram registadas fraudes graves que põem em causa a transparência e a justeza do processo e dos resultados eleitorais".

Sem especificar, remete para uma conferência de imprensa marcada para quarta-feira, às 11:00 (12:00 em Lisboa), na sede de campanha - antigo edifício da União Desportiva Internacional de Bissau (UDIB).

"Os resultados que foram apresentados pela CNE não estão em conformidade com os resultados que nós temos. Vamos ver isso melhor, mas eu penso que somos vencedores das eleições", declarou entretanto Nabian.

O candidato falava aos jornalistas no final de uma reunião no Palácio da Presidência onde estavam também o seu adversário, José Mário Vaz, o presidente de transição, Serifo Nhamadjo, o primeiro-ministro de transição, Rui de Barros, o futuro primeiro-ministro, Domingos Simões Pereira e os chefes militares.

O encontro serviu para as partes apresentarem as suas ideias sobre o programa de reforma do setor militar e o futuro do relacionamento entre as autoridades eleitas e as chefias das forças armadas, notou o presidente de transição, Serifo Nhamadjo.

José Mário Vaz foi eleito presidente da República da Guiné-Bissau, de acordo com os resultados provisórios hoje anunciados por Augusto Mendes, presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

José Mário Vaz obteve 61,9 por cento dos votos na segunda volta das eleições presidenciais, realizada no domingo, enquanto o candidato Nuno Nabian recolheu 38,1 por cento.

terça-feira, 20 de maio de 2014

JOMAV VENCE ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS COM 61,9% CONTRA 38,1% DO ENG.º NUNO GOMES NABIAM.


O candidato do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde, José Mário Vaz, foi eleito Presidente da República da Guiné-Bissau, de acordo com os resultados provisórios anunciados esta terça-feira pelo Presidente da Comissão Nacional de Eleições (CNE).

De acordo com Augusto Mendes da CNE, José Mário Vaz obteve 61.9 por cento dos votos, na segunda volta das eleições presidenciais contra 38.1 por cento do seu adversário, o candidato independente Nuno Gomes Nabiam.

Com a eleição de José Mário Vaz, o PAIGC vence tanto as eleições, como as legislativas que tiveram lugar no último mês de Abril, quando elegeu 57, dos 102 deputados na Assembleia Nacional Popular (ANP).

Estas eleições marcam o final do período de transição na Guiné-Bissau, depois do golpe militar de 12 de Abril que surgiu na sequência das eleições presidenciais antecipadas de 2012, após o falecimento do então Presidente da República, Malam Bacai Sanhá.

Mas, a segunda volta que deveria colocar frente à frente Carlos Gomes Jr. do PAIGC e o recentemente falecido líder do PRS, Kumba Ialá, nunca chegou de acontecer, devido à rejeição dos resultados da primeira volta. O desentendimento e o clima de mal-estar consequente acabaram por resultar no golpe de estado de 12 de Abril.

Na altura, a classe militar guineense justificou o golpe de estado com a presença das tropas angolanas, através da missão que ficou a ser conhecida pela MISSANG.

Com os resultados anunciados hoje, as autoridades nacionais e a comunidade internacional esperam a conclusão do período de transição na Guiné-Bissau.

Resta saber se o candidato derrotado, Nuno Gomes Nabiam, vai reconhecer os resultados anunciados pela CNE.

Mas, ainda esta terça-feira, o Presidente da República promoveu encontros separados com os dois candidatos presidenciais para apelar o reconhecimento dos resultados eleitorais.

Deus Abençoe a Guiné Bissau ! Deus Abençoe José Mário Vaz!

Estudo Guiné e Angola entre os dez países mais perigosos para se nascer


A Guiné-Bissau e Angola estão entre os dez países mais perigosos para se nascer, com taxas de mortalidade neonatal superiores a 45 recém-nascidos por cada mil nascimentos, revela um estudo hoje publicado pela revista The Lancet.

Numa série especial sobre a mortalidade neonatal, que reúne o contributo de 54 especialistas de 28 instituições em 17 países, a revista científica diz apresentar o quadro mais claro de sempre sobre as hipóteses de sobrevivência de um recém-nascido e os passos que devem ser tomados para reduzir as mortes de bebés.

A tabela dos países mais arriscados para recém-nascidos é liderada pela Serra Leoa, com 49,5 bebés em cada mil a morrerem antes dos 28 dias.

Nos nove países que se seguem há oito africanos -- Somália, Guiné-Bissau, Angola, Lesoto, República Democrática do Congo, Mali República Centro Africana e Costa do Marfim - e o Paquistão.

Com 45,7 recém-nascidos mortos em cada mil nascimentos em 2012, a Guiné-Bissau é o terceiro país mais perigoso para se nascer, seguido de Angola, com uma taxa de mortalidade neonatal de 45,4.

A diferença entre os dois países está nos progressos alcançados, já que a Guiné-Bissau reduziu a sua taxa de mortalidade neonatal em 22% entre 1990 e 2012, enquanto em Angola a taxa apenas caiu 12% no mesmo período.

Há a acrescentar que 29,6 em cada mil partos na Guiné-Bissau foram de nados-mortos, enquanto em Angola a taxa de nados-mortos é de 23,9 em cada mil.

Moçambique é outro país lusófono entre os 30 piores de 162 países classificados, com uma taxa de mortalidade neonatal de 30,2 por cada mil nascimentos e uma taxa de nados-mortos de 28,1.

Ainda assim, o país reduziu a sua taxa de mortalidade neonatal em 44% entre 1990 e 2012.

Timor-Leste surge na 117.ª posição dos 162 países analisados, com 24,4 em cada mil bebés a morrerem antes de completarem quatro semanas de vida e 13,2 em cada mil a nascerem sem vida.

Segue---se São Tomé e Príncipe, que tem uma taxa de mortalidade neonatal de 19,9 em cada mil nascimentos e onde 21,9 em cada mil nascimentos resulta num nado-morto.

Com uma taxa de mortalidade neonatal de 10 e 14,5 nados mortos em cada mil nascimentos, Cabo Verde é o país africano lusófono com melhores resultados, embora, tal como São Tomé e Príncipe, não surja classificado no ranking global.

Cabo Verde é também o país lusófono africano com maiores progressos, já que a taxa de mortalidade neonatal caiu 53% entre 1990 e 2012.

Finalmente, o Brasil tem uma taxa de mortalidade neonatal de 9,2, taxa que registou uma queda de 68% desde 1990.

No estudo, os investigadores lamentam também que muitos dos bebés que morrem até às 28 semanas não chegam a ser registados, o que reflete "a aceitação do mundo de que estas mortes são inevitáveis".

"Este fatalismo, falta de atenção e falta de investimento são os motivos por detrás do lento progresso na redução da mortalidade neonatal e de um progresso ainda mais lento na redução dos nados mortos. Na realidade, estas mortes são quase todas evitáveis", diz a coordenadora da investigação, Joy Lawn, da Escola de Higiene e Medicina Tropical de Londres.

Segundo os dados divulgados, a Guiné-Bissau está entre os dez países onde é menos provável que uma criança esteja registada ao chegar ao primeiro aniversário.

Com efeito, apenas 14% dos bebés guineenses são registados antes de completarem um ano de idade. Em Angola, a percentagem de bebés com menos de um ano registados é de 21%, enquanto em Moçambique é de 29%.
noticiasaominuto.com

Declaração do porta-voz da Alta Representante da União Europeia


Declaração do porta-voz da Alta Representante da União Europeia, Sra. Catherine Ashton, na sequência da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau.

No âmbito da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau, o Porta-voz da Alta Representante para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança e Vice-Presidente da Comissão, Sra. Catherine Ashton, fez hoje a seguinte declaração:
«Felicitamos o povo da Guiné-Bissau, que demonstrou, mais uma vez, o seu sentido de responsabilidade e o seu empenho na democracia votando de forma pacífica e em número elevado, durante a segunda volta das eleições presidenciais em 18 de Maio.

Todos os actores políticos e militares devem respeitar a vontade do povo. O processo eleitoral tem de decorrer com total transparência e equidade. A Alta Representante está confiante de que qualquer contestação dos resultados será resolvida através das vias legais adequadas. A missão de observação eleitoral da União Europeia, liderada pelo deputado do Parlamento Europeu, Sr. Krzysztof Lisek, apresentará brevemente a sua declaração preliminar sobre o processo eleitoral.

Estas eleições constituem um marco fundamental na via da democracia e da estabilidade, pois só com a existência de um Governo legítimo, reconhecido pelo povo, se pode proporcionar a estabilidade necessária para relançar o desenvolvimento do país. A Alta Representante apela a todos os partidos a trabalharem em conjunto a fim de de prosseguir as transformações necessárias para reconstruir o país e colocá-lo na senda do progresso.

A União Europeia está empenhada em apoiar os cidadãos da Guiné-Bissau a prosseguir este objetivo. A União Europeia reafirma o seu pleno apoio à CEDEAO, às Nações Unidas, à União Africana, à CPLP e a outros parceiros internacionais, para a continuação dos esforços no intuito de ajudar o país a avançar para a estabilidade política e a normalidade constitucional.»

Guiné-Bissau: Organizações internacionais destacam civismo nas eleições presidenciais

Os guineenses votaram ontem na segunda voltas das eleições presidenciais entre José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam.

Enquanto se espera pelo anúncio dos resultados por parte da Comissão Nacional de Eleições, as reacções já começaram a surgir.

Depois de um dia de votação, de modo geral, caracterizado por civismo dos eleitores, mas atraiçoado pelas agressões físicas e ameaças registadas em Bafatá, no leste do país, contra activistas políticos do PAIGC, a nossa intervenção de hoje vai centrar-se nas avaliações preliminares das entidades nacionais e internacionais envolvidas no processo.

A UEMOA, União Económica e Monetária Oeste Africana, pela voz do seu Chefe de Missão de Observação Eleitoral, Lancina Dosso, destacou a importância do acto, sobretudo pela forma ordeira como os eleitores afluíram as urnas. Em análise, estima que o escrutinio apresentou um quadro total de transparência e serenidade.

Falando ainda de reacções, o Movimento Nacional da Sociedade Civil disse hoje, em comunicado, que as eleições decorreram num clima de tranquilidade, civismo e no respeito de lei, tendo registado uma participação significativa dos eleitores. A Sociedade Civil guineense confirma que o povo guineense, mais uma vez, demostrou a sua maturidade e responsabilidade. Apela, por conseguinte, a todos os atores políticos e cidadãos no sentido de contribuírem na manutenção de um clima de paz, tanto assim que exortar aos concorrentes e seus apoiantes para a aceitação dos resultados eleitorais a serem proclamados pela Comissão Nacional de Eleições.

Caso existirem situações possíveis de reclamações, conclui o Movimento Nacional da Sociedade Civil guineense, que sejam feitas através de mecanismos e órgãos competentes. Condenar também o acto de violência registada na região de Bafatá. E a propósito exige que seja instaurado inquérito por forma a identificar os autores da referida acção e consequente responsabilização dos mesmos, fim de citação.
VOA

Guiné-Bissau expectante quanto ao desfecho da segunda volta

O apuramento dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau poder-se-á prolongar por vários dias. Entretanto as missões de observação eleitoral começam os respectivos pronunciamentos acerca da forma como decorreu a votação. Esta globalmente terá sido ordeira e com menor mobilização do eleitorado do que na primeira volta.

Os incidentes denunciados por ambas as candidaturas em Bafatá, no leste da Guiné-Bissau, não deveriam beliscar a credibilidade do escrutínio, de acordo com os observadores presentes no terreno.

A UEMOA, nomeadamente, a Organização económica e monetária da África ocidental, considerou hoje que as eleições foram livres, transparentes e credíveis.

António Mascarenhas Monteiro, líder da missão de observação da Organização internacional da francofonia, e antigo presidente cabo-verdiano, felicita a forma como os guineenses se comportaram ao longo do processo eleitoral.

A CEDEAO, Comunidade económica dos Estado da África ocidental, deu também nota positiva a esta segunda volta e admitiu, mesmo, melhorias na organização relativamente à primeira.

Paulo Lima, responsável pela comunicação da representação da comissão da CEDEAO em Bissau, elogiou a alegada maior eficácia observada no escrutínio de ontem.

Liliana Henriques, enviada especial às eleições guineenses, ouviu também a análise de Fafali Koudawo, reitor da Universidade Colinas do Boé e de Rui Jorge, dirigente da organização "Acção cidadã".

Os guineenses escolhiam o seu futuro presidente entre os dois finalistas desta segunda volta: José Mário Vaz, antigo ministro das finanças, apoiado pelo PAIGC, Partido africano para a independência da Guiné e Cabo Verde, e o independente Nuno Nabian, engenheiro do sector da aviação, apoiado pelo PRS, Partido da renovação social.

Estas eleições devem marcar o regresso à ordem constitucional, após o golpe de Estado de 12 de Abril de 2014 que derrubou o governo de Carlos Gomes Júnior.

Ele fora, por sinal, o candidato mais votado na primeira volta das eleições presidenciais da altura, um golpe que inviabilizou, assim, a segunda volta desse escrutínio.

A CEDEAO instaurou desde então autoridades de transição para preparar-se as eleições actuais, autoridades não reconhecidas por vários dos parceiros internacionais do país, caso da União Europeia.

A organização de integração regional e Timor Leste foram dois actores principais para viabilizar as eleições guineenses que agora ocorreram.
RFI

segunda-feira, 19 de maio de 2014

Relatório FAO Consumo mundial de peixe duplicou nas últimas décadas

O consumo mundial de peixe duplicou entre 1960 e 2012 graças à aquacultura, segundo um relatório da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) hoje publicado.


De acordo com o relatório "O Estado das Pescas e da Aquacultura no Mundo", a produção pesqueira e de aquacultura a nível mundial foi de 158 milhões de toneladas em 2012, cerca de 10 milhões de toneladas a mais do que em 2010.

Além disso, o consumo de peixe per capita aumentou de 10 quilos na década de 1960 para mais de 19 quilos em 2012.

A origem deste aumento está no rápido crescimento da aquacultura, incluindo as atividades dos pequenos produtores, justifica a FAO, que destaca também que, desde que geridos de forma sustentável, os oceanos do mundo têm um papel importante a desempenhar na criação de empregos e na alimentação mundial.

A percentagem da produção pesqueira utilizada para consumo humano aumentou de cerca de 70 por cento na década de 1980 para um nível recorde de mais de 85% (136 milhões de toneladas) em 2012.

No relatório destaca-se também que o peixe já representa quase 17% do consumo de proteína no mundo -- chegando aos 70% em alguns países costeiros e insulares.

A FAO estima que a pesca e a aquacultura são o sustento de 10 a 12% da população mundial.

Segundo o relatório, a produção mundial de pesca de captura manteve-se estável em cerca de 80 milhões de toneladas em 2012.

A produção mundial de aquacultura registou um nível recorde de mais de 90 milhões de toneladas em 2012, incluindo quase 24 milhões de toneladas de plantas aquáticas. A China foi responsável por mais de 60% desta produção.

O peixe continua a ser um dos alimentos mais comercializados a nível mundial, tendo atingido o valor de cerca de 130 mil milhões de dólares em 2012, um número que provavelmente vai continuar a aumentar, estima a FAO.

O papel do peixe estará em destaque na Segunda Conferência Internacional sobre Nutrição, organizada conjuntamente pela FAO e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 19 a 21 de novembro de 2014, em Roma.
noticiasaominuto

Guiné-Bissau: 2ª volta das presidenciais sem incidentes graves

Primeiros resultados conhecidos ao fim da tarde de segunda-feira. Abstenção aumentou "por causa da campanha de caju"

ELEIÇÕES 2014

Por: Okutó Pisilon

Caros compatriotas!

Em breve, o Eng.º Nuno Gomes Nabiam será anunciado como o próximo Presidente da República da Guiné-Bissau. O PAIGC e o seu candidato-arguido, trapaceiro, José Mário Vaz, estão em desespero total. Os bandidos não conseguem navegar em águas límpidas. O povo vota com tranquilidade e transparência enquanto os urubus procuram inverter, à seu favor, a vontade do povo expresso nas urnas tentando aliciar, na “secretaria”, os elementos da CNE. Ainda, por cima, assistimos a dita comunidade internacional a aplaudir tais atitudes patranhentas que não abonam para a paz e estabilidade do nosso povo mártir.  Fazem-no em nome dos interesses obscuros, procurando colocar fantoches no poder, ao seu serviço, na nossa terra.


Deixo-vos, em parte, a lista dos nomes dos malfeitores “apanhados com a boca na botija”, somas avultadas de dinheiro com objetivo de aliciar os agentes da Comissão Nacional de Eleições. Trata-se, antes de mais, de uma ponta do iceberg sobre a longa teia da máfia que vem operando no nosso país:

1-      Baciro Dja (3º VICE-PRESIDENTE DO PAIGC e foi apanhado em Bafatá)  
2-      Fofana Queita (foi apanhado no Bairro Militar circulo 29)
3-       Enfamara Sonco.
4-      Matilde Indeque (os 4 primeiros elementos são deputados da nação recentemente eleitos).
5-      Mamadu Boi Djaló.
6-      Danca Dundé.
7-      Negui Bangura.
8-      Bubacar Sani.
9-      José Rui.
10-   Cadidjatu Djaló.
11-   Filomena Danif. 
12-    Paulo Alvarenga.
13-   BOCHÉ CANDÉ (apanhado em Gabú), antigo pau-mandado do ex-primeiro ministro Cadogo Júnior.


 DEUS ABENÇOE A GUINÉ-BISSAU!
http://bambaramdipadida.blogspot.com/2014/05/eleicoes-2014_19.html

Já se contam os votos na Guiné-Bissau


O PAIGC denunciou agressões durante o dia, mas agora não há notícia de incidentes.

As mesas de voto fecharam este domingo sem incidentes na Guiné-Bissau.

Depois da denúncia de agressões a elementos do PAIGC, o apuramento dos resultados da segunda volta das eleições presidenciais decorre de forma serena.

A direção de campanha do candidato presidencial guineense Nuno Nabian explicou que os incidentes ocorridos em Bafatá foram consequência de tentativas de aliciamentos à população por parte de "algumas individualidades"

Segundo a comissão nacional de eleições, é esperado um aumento da abstenção.

A primeira volta das presidenciais, a 13 d Abril, decorreu sem qualquer incidente. Nesta segunda volta participam José Mário Vaz e Nuno Nabian.

domingo, 18 de maio de 2014

Guiné-Bissau: Segunda volta das presidenciais decorre de modo ordeiro


A Guiné-Bissau escolhe hoje um novo chefe de estado na segunda volta das eleições presidenciais opondo José Mário Vaz a Nuno Gomes Nabiam.

É uma eleição que marca o termo de dois anos de um período de transição que começou com o golpe de estado de 12 de Abril de 2012.

As urnas abriram as 7 horas de manhã em todo o território nacional. Houve uma participação ordeira dos eleitores que logo cedo dirigiram-se as mesas de voto.

Muitos esperam que estas eleições marquem o início de uma nova era para a Guiné-Bissau. É caso do eleitor Miguel de Barros que acredita no começo de uma etapa de estabilização e de reconstrução do país. 

Os dois candidatos votaram logo nas primeiras horas e em locais diferentes. Nuno Gomes Nabiam, além de apelar à participação massiva dos eleitores, acredita naturalmente na sua vitória e, em consequência, disse que vai reconhecer qualquer resultado que sair das urnas. 

Enquanto isso, o candidato José Mário Vaz, logo após ter exercido o seu direito de voto, prometeu relações pacíficas com as Forças Armadas de igual modo como com todo o povo guineense.

Mas, aproveitou para falar de um incidente que ocorreu esta madrugada, em Bafatá, leste do país, onde muitos dirigentes políticos do PAIGC, partido que o apoia, foram espancados, por um grupo de indivíduos não identificado. 

E sobre este caso, em concreto, ainda não há sinais dos presumíveis autores que, segundo informações disponíveis, estavam armados e a paisana.
http://www.voaportugues.com/content/guin%C3%A9-bissau-segunda-volta-das-presidenciais-decorre-de-modo-ordeiro/1917103.html

Guiné-Bissau escolhe novo Presidente

José Mário Vaz e Nuno Gomes Nabiam disputam segunda volta das eleições presidenciais na Guiné-Bissau
José Mário Vaz ou Nuno Nabiam - um dos dois será o novo Presidente guineense. 800 mil eleitores são chamados às urnas para escolher o próximo chefe de Estado, que trabalhará com o Governo do PAIGC, eleito a 13 de abril.

ONU Urnas abrem na Guiné com calma e sem incidentes

As urnas abriram às 07:00 na Guiné-Bissau (08:00 em Lisboa) com calma e sem incidentes na votação da segunda volta das eleições presidenciais, disse o representante das Nações Unidas no país, José Ramos-Horta, à agência Lusa.

Chefe dos militares defende que país deve voltar "à ordem constitucional"

O chefe das Forças Armadas da Guiné-Bissau, António Indjai, disse hoje, depois de votar para a segunda volta das presidenciais, que o país deve retornar à ordem constitucional.

"Apelo a todos os guineenses para que vão votar, o país deve regressar à ordem constitucional", afirmou Indjai, depois de exercer o seu direito de voto numa assembleia de voto próxima da sua residência particular no bairro de Plubá, arredores de Bissau.
Acompanhado de soldados da guarda pessoal, o general, vestido à civil, disse sentir-se "contente" por ter votado logo nas primeiras horas após a abertura das assembleias de voto.

Em abril de 2012, no dia em que se devia iniciar a campanha eleitoral para a segunda volta das presidenciais, António Indjai liderou um golpe militar, destituindo os poderes eleitos e o primeiro-ministro Carlos Gomes Júnior, candidato que tinha sido mais votado na primeira volta.
Desde então a Guiné-Bissau tem sido dirigida por um Governo e um presidente de transição.

Cerca de 800 mil guineenses vão decidir hoje quem deve ser presidente: José Mário Vaz, apoiado pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), candidato mais votado na primeira volta, ou Nuno Nabiam, que conta com o apoio do Partido da Renovação Social (PRS), principal partido da oposição.
Lusa

quinta-feira, 15 de maio de 2014

Guiné-Bissau: PAIGC reúne órgãos para discutir a formação do Governo

Bissau – O Presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, anunciou que o seu partido vai reunir os órgãos após a votação de 18 de Maio, relativa à segunda volta das eleições Presidenciais entre o seu candidato, José Mário Vaz, e o independente Nuno Nabiam.

«Logo após o dia 18 de Maio o PAIGC vai convocar os seus órgãos, o Comité Central, o Bureau Político e a Comissão Permanente, para começar a traçar as linhas mestras que irão permitir executar as responsabilidades atribuídas ao partido nas eleições de 13 de Abril», revelou Domingos Simões Pereira à PNN em conferência de imprensa realizada esta terça-feira em Bissau, depois do périplo que o levou a alguns países da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

Durante o encontro com os jornalistas o líder do PAIGC fez um balanço positivo da sua deslocação à Gâmbia, ao Senegal, ao Burquina Faso e à Costa de Marfim.

Simões Pereira revelou ter recebido grandes manifestações nos países por onde esteve em missão de trabalho, dizendo que reconhecem que o PAIGC está, no aspecto político guineense, com uma responsabilidade que transmite e interpreta as aspirações do povo guineense. 

«O PAIGC reconhece a CEDEAO como seu espaço natural de integração, não pondo em causa o esforço que o seu futuro Governo vai fazer ao nível da integração sub-regional», informou Simões Pereira.

O futuro Primeiro-ministro desmentiu as informações que circulam, feitas pela directoria do candidato Nuno Nabiam, de que a sua ausência do país significa «falta de coordenação e de engajamento», tendo referido que o PAIGC tem a sua estratégia que está a seguir. 

«O nosso partido não assume a responsabilidade de ajudar os seus opositores a interpretarem melhor os gestos e os seus actos no terreno, somos responsáveis e conhecemos as expectativas do povo guineense», afirmou.

A terminar, o Presidente do PAIGC disse ainda acreditar que o seu candidato vai vencer a segunda volta das eleições de 18 de Maio.

(c) PNN Portuguese News Network

Guiné-Bissau: Forças de Defesa e Segurança votam antecipadamente

Bissau – O porta-voz do Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral em curso na Guiné-Bissau, Samuel Fernandes, garantiu que desta vez os elementos das forças de Defesa e Segurança que estarão em serviço no dia das eleições vão votar antecipadamente esta quinta-feira, 15 de Maio.

Falando à PNN durante uma conferência de imprensa, Samuel Fernandes garantiu que a situação verificada na primeira volta destas eleições, que levou muitas pessoas a não votarem antecipadamente, não se vai repetir, considerando que uma «má informação» esteve na origem do sucedido. 

«Desta vez todos os nossos elementos envolvidos no trabalho vão votar antes, para lhes ser permitido assegurar os trabalhos durante o dia da votação», disse Samuel Fernandes.

A tradicional medida de encerramento das fronteiras nacionais, marítimas, aéreas e terrestres, foi anunciada também neste encontro com a imprensa.

O Comando Conjunto de Asseguramento do Processo Eleitoral termina a sua missão após a investidura do novo Presidente da República.

(c) PNN Portuguese News Network

terça-feira, 13 de maio de 2014

Nabiam promete justiça para o país e elogia o futuro primeiro-ministro


O candidato elogiou o perfil do PAIGC como pessoa para dirigir os destinos dos guineenses nos próximos quatro anos.

O candidato independente apoiado pelo PRS Nuno Gomes Nabiam disse que justiça terá de agir contra todos aqueles que tenham feito mal ao povo da Guiné-Bissau.

«A justiça deve funcionar neste país, quem fez mal dever ser julgado e quem usou indevidamente o dinheiro do povo deve ser igualmente julgado», disse Nabiam em clara referência ao seu adversário José Mário Vaz, acusado na justiça de ter usado dinheiro público quando era ministro das Finanças.

Nabiam prometeu ser um Chefe de Estado que garante a convivência entre os guineenses, justificando que todos os cidadãos são da mesma ideologia social e condenados a viver juntos.

Em relação ao futuro primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Domingos Simões Pereira, o candidato elogiou o perfil do PAIGC como pessoa para dirigir os destinos dos guineenses nos próximos quatro anos, tendo mais uma vez garantido trabalhar com ele.

«O PAIGC ganhou eleições legislativas, tem um presidente jovem, competente, um amigo, camarada e colega da mesma carteira. Ele é capaz, vamos trabalhar juntos para fazer o nosso país avançar», disse Nabiam.
http://www.voaportugues.com/content/nabiam-promete-justi%C3%A7a-para-o-pa%C3%ADs-e-elogia-o-futuro-primeiro-ministro/1913900.html

Observadores da Cedeao chegam a Bissau e UE promete retirar sanções


A missão de observadores de curto prazo da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (Cedeao), liderada por Amos Sawyer, antigo presidente interino da Libéria, chegou hoje a Bissau para acompanhar a segunda volta da eleição presidencial de domingo.

Deputado do PAIGC denuncia plano de introdução de armas no país

O deputado eleito pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Inácio Correia (Tchim) denunciou um grupo de pessoas que, a todo custo, tenta introduzir armas na Guiné-Bissau, para acusar algumas figuras do seu partido como responsáveis pela chegada do armamento.

Falando durante um comício popular realizado este Domingo, 11 de Maio, no Círculo Eleitoral 28, concretamente no Bairro de Belém, em Bissau, Inácio Correia explicou que o alegado plano consiste em mobilizar certas pessoas a transportarem armas numa viatura, tentando passar pelo controlo de Safim, à entrada de Bissau, onde outro grupo irá fingir interceptar a operação para, de seguida, confessar que as armas em causa foram importadas por dirigentes do PAIGC nesta fase da campanha eleitoral.

O dirigente político revelou ainda que no passado recente outro grupo de pessoas tentou introduzir armas na sede do seu partido, mas foi descoberto. Inácio Correia considerou este acto como um «desespero».

Sem avançar nomes de pessoas envolvidas no plano, Tchim apelou aos seus militantes e à população em geral para se manterem alerta contra estes comportamentos, para o bem da Guiné-Bissau.

Sobre o assunto, uma fonte do serviço de segurança guineense disse ter as mesmas informações, contudo carecem ainda de confirmação. 


segunda-feira, 12 de maio de 2014

Comunidado: Ministério das Finanças reage às declarações de José Mário Vaz

Comunicado do Ministério das Finanças relativo à afirmação do candidato à segunda volta das eleicoes presidenciais, Sr. José Mário Vaz, de que teria deixado no Tesouro Público vinte bilhões de francos CFA  na véspera do golpe de Estado de 12 de Abril de 2012.

Governo da Nigéria rejeita proposta de troca de jovens raptadas por islamistas detidos


O líder do grupo islamista Boko Haram divulgou um novo vídeo em que surge ao lado de uma centena de raparigas que diz fazerem parte do grupo de quase 300 raptadas em Abril, na Nigéria, e se propõe trocá-las pelos membros da organização detidos. A proposta já foi rejeitada.

A hipótese de troca já foi afastada pelo ministro do Interior. “Não cabe ao Boko Haram pôr condições”, disse Abba Moro à AFP. Questionado directamente sobre se a condição apresentada seria rejeitada, respondeu: “Claro”.

Durante os 27 minutos de duração do vídeo, obtido pela agência de notícias AFP, e divulgado esta segunda-feira, Abubakar Shekau fala durante 17 e diz que as jovens serão libertadas se o mesmo acontecer a todos os islamistas do Boko Haram actualmente detidos na Nigéria.

Em nenhum momento o líder aparece acompanhado das raptadas. Shekau fala à frente de um fundo verde, veste uniforme militar e tem junto ao corpo uma arma automática.

As jovens surgem totalmente cobertas, mostrando apenas o rosto, a recitar o Corão, num local incerto. Têm, segundo a agência, um ar abatido, resignado, mas não aterrorizado. O líder do grupo diz que se converteram ao islamismo."Essas raparigas com que tanto se preocupam, de facto já as libertámos [...] e sabem como as libertámos? Essas raparigas tornaram-se muçulmanas", afirma. "Só as vamos libertar depois de libertarem os nossos irmãos." Noutra passagem, Abubakar Shekau afirma, porém, que a troca que propõe só incluiria as jovens "que não se converteram ao Islão".

Duas das três jovens que são interrogadas declaram que eram cristãs e mudaram de religião e a terceira afirma que já era muçulmana. Uma diz que não foram maltratadas.

Também nas últimas horas, o governador do estado de Borno disse que as jovens foram avistadas, e que não terão sido levadas nem para o Chade nem para os Camarões. Kashim Shettima limitou-se a dizer que passou ao Exército da Nigéria as informações que recebeu.

No total, 276 raparigas foram raptadas no dia 14 de Abril e mais 11 no início de Maio em Chibok, no estado de Borno, onde vive uma importante comunidade cristã. Das 276 jovens, 223 continuam dadas como desaparecidas.

Navio com imigrantes naufraga perto de Lampedusa

Uma embarcação carregada de imigrantes naufragou, esta segunda-feira, a sul da ilha italiana de Lampedusa, causando mortos, em número para já desconhecido. A imprensa noticiou o salvamento de cerca de 200 pessoas.

A SkyTV24 noticiou que a bordo da embarcação seguiam cerca de 400 pessoas. A estação e a agência noticiosa Ansa indicam que a guarda costeira recuperou diversos corpos.

A Ansa diz que navios da Marinha italiana e embarcações comerciais convergiram para o local.

O acidente ocorreu cerca de 160 quilómetros a sul de Lampedusa, a ilha italiana mais próxima da Líbia, uma dia depois de pelo menos 40 pessoas terem morrido num naufrágio, junto à costa daquele país.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/navio-com-imigrantes-naufraga-perto-de-lampedusa-1635592?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29

Guiné-Bissau Admitida anulação de ano letivo em escolas paralisadas por greves


Devido às recorrentes greve de professores (que reclamam o pagamento de salários), várias escolas públicas têm estado paralisadas, sendo que algumas não deram nem metade da matéria programada.

Alfredo Gomes reconheceu a situação, mas esclareceu que não se pode colocar todo sistema do ensino do país em causa porque houve escolas que tiveram aproveitamento.

"Falar na nulidade do ano letivo significaria que estamos a questionar o trabalho de todas as escolas. Ora temos escolas privadas, escolas comunitárias, escolas de autogestão e até escolas públicas que ainda deram muita matéria", indicou o ministro.

Alfredo Gomes notou que se o ano letivo fosse anulado na Guiné-Bissau, nenhuma escola poderia emitir qualquer certificado de frequência aos alunos.

Laureano Pereira, presidente do sindicato democrático dos professores (Sindeprof), entende a posição do ministro da Educação mas adverte para a iminência de uma nova greve dos professores, desta feita de 33 dias úteis a iniciar na segunda-feira o que, disse, poderia comprometer ainda mais o ano letivo.

"Se o Governo não agir a tempo e horas, as greves poderão comprometer o ano letivo. Isso seria da inteira responsabilidade do Governo", defendeu Pereira, acusando o executivo de "insensibilidade para com os problemas dos professores".

Segundo o sindicalista, dos 8.135 professores com salários em atraso (alguns há mais de quatro meses) apenas 3.080 já receberam.

O ministro da Educação reconheceu a existência de "alguma morosidade" no processo do pagamento através de fundos disponibilizados pelo Banco Mundial, mas pediu paciência aos professores como forma de "salvar o ano letivo".

Ao longo desta semana os alunos têm realizado manifestações para exigir o regresso às aulas, mostrando receio face à possibilidade de o ano letivo vir a ser anulado.

Para esclarecer toda a temática ligada às greves nas escolas públicas da Guiné-Bissau, a Federação das Associações Estudantis da Escola Superior de Educação (Faeese) vai organizar um debate com o ministro da Educação na presença de elementos do gabinete do presidente guineense de transição.

"Queremos perceber o que se passa com o nosso sistema de ensino público", observou Ivanir Nunes Ocaia, presidente da Faeese.

http://www.noticiasaominuto.com/mundo/216140/admitida-anulacao-de-ano-letivo-em-escolas-paralisadas-por-greves