segunda-feira, 1 de julho de 2024

A extrema-direita "está às portas do poder" em França. Partido de Le Pen vence a primeira volta e é alvo a abater

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Henrique Magalhães Claudino    Cnnportugal.iol.pt   01/07/2024
Ensemble de Emmanuel Macron está "praticamente aniquilado" disse Marine Le Pen que viu o seu partido conseguir quase um terço dos votos. Até domingo, frente de esquerda e bloco centrista vão tentar concentração de votos para ultrapassar o inimigo comum

Gabriel Attal, primeiro-ministro francês, não adoçou a realidade. No dia em que o partido de Marine Le Pen atropelou a aliança centrista de Emmanuel Macron e colocou-se à frente na primeira volta das eleições antecipadas francesas, o pupilo do presidente vincou que "a extrema-direita está às portas do poder".“Temos o dever moral de fazer tudo aquilo que está ao nosso alcance para impedir o pior de acontecer”.

No início da noite de domingo, o atual residente do Hôtel Matignon garantiu que eleger a extrema-direita iria “reduzir os valores dos franceses a nada e enfraquecer consideravelmente o país”. “Votem juntos pela República e votem pelos candidatos que defendem a República”, apelou, num derradeiro apelo ao mesmo tempo em que eram conhecidas as últimas projeções da noite.

Segundo as últimas estimativas, conhecidas às 21:00 horas, a União Nacional (UN), que quer ver eleito como primeiro-ministro Jordan Barella, deverá conseguir 33,50% dos votos, com a coligação de esquerda Nova Frente Popular (NFP) a aparecer com 28,50% e, por último, o Ensemble de Macron com 22,1%. As mesmas projeções indicam que, após a segunda volta das eleições, no próximo domingo, a UN obterá entre 230 e 280 lugares na Câmara dos Deputados, com 577 lugares, enquanto o NFP obterá entre 125 e 165 lugares e o Ensemble entre 70 a 100 lugares.

A primeira volta mostra um crescimento considerável do partido de Le Pen que se revela a caminho de ser o mais dominante do espectro político francês - isto em apenas 2 anos. Para comparação, nesta primeira volta o UN conseguiu 12 milhões de votos, quase triplicando os 4,2 millhõe nas últimas eleições parlamentares, em 2022.

Primeiras projeções conhecidas este domingo/ EPA
Le Pen tem uma explicação para isto. Logo após o encerramento das urnas, sublinhou que os franceses mostraram "num voto inequívoco... o seu desejo de virar a página de sete anos da desdenhosa e corrosiva [presidência]" de Macron. E, num discurso que procurou não ofuscar o do seu candidato a primeiro-ministro, sublinhou que tem esperanças de já no próximo domingo ver Jordan Bardella a substituir Gabriel Attal.

Para que isso aconteça, contudo, há um caminho íngreme a percorrer. Por um lado, terá de aumentar os atuais 88 lugares na Assembleia Nacional para os 289 que permitiriam uma maioria absoluta. Por outro, terá de resistir a uma remontada da esquerda e do centro que, a partir de segunda-feira, deverão entrar numa espiral de negociações para que seja posto um cordão sanitário à volta da União Nacional.

A receita não é inédita. E a família de Le Pen conhece-a bem. Em 2002, quando o pai de Marine, Jean-Marie Le Pen ficou à frente de Lionel Jospin nas eleições presidenciais, os partidos de esquerda uniram-se, na segunda volta, para dar uma esmagadora vitória ao conservador Jacques Chirac. Uma estratégia semelhante poderá entrar em marcha a partir de segunda-feira.

Numa primeira reação aos resultados, vários membros da Nova Frente Popular mostraram-se abertos à ideia de concentração de votos em alguns círculos onde os seus partidos se tenham posicionado em terceiro lugar, perdendo a eleição para o partido de Le Pen. Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável - o maior partido do NFP - já deu esse sinal, sublinhando que há “instruções claras”. “Nem mais um voto, nem mais um lugar para o União Nacional”.

Também Marine Tondelier, líder dos ecologistas, assumiu o mesmo princípio, mas pediu reciprocidade a Macron. "Contamos consigo: retire-se se ficar em terceiro lugar numa corrida a três, e se não se qualificar para a segunda volta, chame os seus apoiantes para votarem num candidato que apoie os valores republicanos", disse.
Jean-Luc Melenchon, o líder da França Indomável, pediu união contra a extrema-direita / EPA

De Macron, a vivo e a cores, não se ouviu praticamente nada durante a noite - à exceção de uma curta declaração pouquíssimos minutos depois de serem conhecidas as primeiras projeções à boca das urnas, onde pediu uma "grande aliança claramente democrata e republicana" para a segunda volta.

O presidente francês, que decidiu marcar eleições antecipadas após o rombo nas europeias deste ano, pode vir a ter agora de lidar com um futuro político extremamente difícil até 2027, se tiver Jordan Bardella a ‘coabitar’ consigo. Isto porque, embora seja o chefe de Estado que decide matérias de política externa ou defesa, é a maioria no parlamento que é responsável por passar leis que mexem com assuntos internos (pensões, impostos).

Num discurso de semi-vitória, Bardella abordou este tema e prometeu  "respeitar" os poderes do presidente francês, se vier a ser eleito, mas sublinhou que será “intransigente” com Macron em algumas pastas, como maiores restrições à imigração. Certo é que concentrou a maior parte do seu discurso a alertar para os “perigos” impostos pela Nova Frente Popular que acusou de querer desarmar a polícia, abrir as fronteiras francesas aos imigrantes e de não ter "limites morais".

Com isto, surgiu também durante a noite um sinal das possíveis dificuldades vindouras. Já depois de todas as reações políticas e com milhares de pessoas - especialmente jovens - a protestar o crescimento da extrema-direita na Place de la République, em Paris, foi avançado pela Reuters a intenção de Gabriel Attal de suspender os planos para a reforma do subsídio de desemprego, que reduziria muitos dos benefícios de quem está à procura de trabalho.

Esta segunda-feira, volta a campanha eleitoral. Até lá, pelo menos 37 candidatos da União Nacional já garantiram um lugar na câmara baixa do parlamento francês.

 

Leia Também: Após os resultados da primeira volta das eleições legislativas em França, em que o partido de extrema-direita francês Rassemblement National (RN) liderou com cerca de 33% dos votos, segundo as projeções divulgadas pela BFMTV, foram convocados protestos para a noite deste domingo para "dizer não à extrema-direita" com a presença de milhares de apoiantes da coligação de esquerda. 


PR recebe colectivo dos observadores marítimos

Após a reintegração, o coletivo dos observadores marítimos_FISCAP agradece o gesto do PR e, aproveitou para se solidarizar e manifestar o apoio ao Chefe de Estado. 

Umaro Sissoco Embaló promete continuar a sua magistratura de influência para solucionar os problemas laborais e, voltou a garantir o combate sem tréguas a corrupção e tráfico de drogas.


 Radio Voz Do Povo

Presidente da República Felicita Presidente Reeleito da Mauritânia

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, felicitou o Presidente Mohamed Ould Cheikh El Ghazouani, reeleito Presidente, transmitindo votos de sucesso, certo do papel que continuará a desempenhar para o progresso e estabilidade da República Islâmica da Mauritânia.
Nesta ocasião, o chefe de Estado manifestou o desejo de prossecução do desenvolvimento e reforço das relações entre a Guiné-Bissau e a Mauritânia. 🇬🇼🇲🇷

Presidência da República da Guiné-Bissau

domingo, 30 de junho de 2024

Sondagens: Joe Biden não devia recandidatar-se, segundo 72% dos americanos

© ANDREW CABALLERO-REYNOLDS/AFP via Getty Images
Por Lusa  30/06/24 

Setenta e dois por cento dos eleitores registados nos Estados Unidos dizem que o Presidente norte-americano, Joe Biden, não deve concorrer a um segundo mandato, segundo uma pesquisa realizada pela CBS News e YouGov, após o debate com Donald Trump.

Este resultado representa um aumento de nove pontos percentuais em comparação com a mesma pergunta feita em fevereiro.

Biden, de 81 anos, viu a sua candidatura como candidato democrata às eleições de novembro enfraquecida após o debate contra o ex-presidente Donald Trump (2017-2021), no qual se mostrou fisicamente desajeitado e, por vezes, hesitante, incoerente e com frases inacabadas.

Ainda assim, Joe Biden disse no dia seguinte ao debate de quinta-feira com Trump que não tencionava desistir da corrida para um segundo mandato.

Oitenta e seis por cento dos inquiridos na sondagem consideram que a idade de Biden é uma razão fundamental para não se candidatar e 72% dizem que Biden não tem saúde mental e cognitiva para ser Presidente, mais sete pontos do que no início de junho.

Quando questionados mais diretamente sobre se Biden deveria afastar-se para dar a outro democrata a oportunidade de se candidatar, 64% dos eleitores responderam que sim.

A sondagem, realizada entre 28 e 29 de junho junto de 1.134 eleitores registados e com uma margem de erro de cerca de 4,2 pontos percentuais, mostra também a preocupação dos eleitores em relação a Trump, de 78 anos.

Em relação ao candidato republicano, a sondagem indica que 49% dos eleitores acreditam que ele não tem saúde mental e cognitiva para servir como presidente e 54% dizem que ele não deve concorrer.

Após o frente a frente desta semana, os meios de comunicação social e as sondagens norte-americanas apontavam Trump como o vencedor do debate entre os dois candidatos.

Uma sondagem da CNN, a estação responsável pelo primeiro debate entre os candidatos às presidenciais de novembro, indicou na quinta-feira que os eleitores registados que assistiram ao encontro "acham que Trump superou Biden",

"A maioria diz que não tem confiança real na capacidade de Biden para liderar o país. Ao mesmo tempo, a maioria dos que assistiram ao debate dizem que este teve pouco ou nenhum efeito na sua escolha para presidente", afirmou o canal.

Em 2020, quando ambos os candidatos estavam a lutar pela Sala Oval, a mesma sondagem observou que o público sentiu que Biden superou Trump nos seus dois debates presidenciais.

Entretanto, uma sondagem YouGov realizada ontem indicou que Trump venceu o debate por uma margem de dois para um. Quarenta e três por cento dos inquiridos consideraram que Trump ganhou o debate, em comparação com 22% que disseram que foi Biden. Os restantes 35% disseram não ter a certeza.

Leia Também: Editorial do NYT pede a Biden que se retire da corrida à Casa Branca 


Rússia: Crianças russas serão enviadas para campos de férias na Coreia do Norte

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  30/06/24

De acordo com o chefe do 'Movimento do Primeiro', um movimento juvenil russo, a viagem ao campo norte-coreano está prevista para o final de julho.

A Rússia está a planear enviar crianças para o campo de férias de Sondovon, na Coreia do Norte, afirmou Grigory Gurov, chefe do 'Movimento do Primeiro', um movimento juvenil russo, citado pela RIA Novosti.

De acordo com Gurov, a viagem ao campo norte-coreano está prevista para o final de julho e a Rússia pretende enviar grupos de crianças que serão acompanhadas por conselheiros.

"Estamos a planear turnos conjuntos no campo... Estamos a planear o intercâmbio de crianças", salientou Gurov.

Segundo o chefe do 'Movimento do Primeiro', o intercâmbio será chamado 'Sondovon' e será equivalente ao 'Centro Internacional para Crianças Artek', que organiza acampamentos para crianças da Ucrânia, incluindo nos territórios ilegalmente ocupados, com programas de reeducação para crianças e adolescentes ucranianos.

De notar que o anúncio surge na sequência da assinatura de um acordo de parceria estratégica entre a Rússia e a Coreia do Norte a 19 de junho. Além disso, Pyongyang também tem vindo a fornecer a Moscovo munições para serem utilizadas na guerra em grande escala contra a Ucrânia.

Por sua vez, Moscovo continua a criar campos de treino militar para adolescentes ucranianos noutros territórios ocupados pela Rússia e programas de reeducação.


Tempestades intensas, chuva e granizo assolaram, entre sábado e hoje, várias zonas montanhosas das regiões do Piemonte e do Vale de Aosta, norte de Itália, provocando inundações, deslizamentos de terras e retirada de pessoas em situação de emergência.

© Reuters
Por Lusa  30/06/24 

Chuvas provocam inundações e obrigam a evacuações no norte de Itália
Tempestades intensas, chuva e granizo assolaram, entre sábado e hoje, várias zonas montanhosas das regiões do Piemonte e do Vale de Aosta, norte de Itália, provocando inundações, deslizamentos de terras e retirada de pessoas em situação de emergência.

De acordo com a imprensa local, citada pela agência EFE, as equipas de salvamento retiraram de helicóptero dezenas de pessoas presas num abrigo de montanha em Macugnana, Piemonte, onde as inundações provocadas pelas fortes chuvas fizeram transbordar dois ribeiros da zona.

Também quase uma centena de pessoas foram retiradas no sábado à noite de duas localidades da região, onde a água transbordou e inundou as ruas de zonas residenciais.

Os danos em várias zonas montanhosas do Piemonte levaram o presidente regional, Alberto Cirio, a pedir a declaração do estado de emergência devido aos estragos causados pelo mau tempo.

"Os nossos técnicos estão a trabalhar e estão a chegar às zonas afetadas para uma primeira avaliação dos estragos e para fazer as primeiras intervenções urgentes junto dos municípios", relatou Cirio, enquanto se difundiam imagens de carros com vidros partidos devido ao granizo intenso e de alguns veículos presos em correntes de água das cheias.

Outras 200 pessoas foram também hoje retiradas de helicóptero, no vale de Cogne, Vale de Aosta, depois de a única estrada da zona ter sido danificada pelas fortes inundações ocorridas no sábado. A maior parte das pessoas retiradas eram residentes e turistas.

A imprensa local divulgou imagens da estrada afetada por deslizamentos de terras devido às inundações em Cogne, um vale que, por enquanto, está quase totalmente isolado.

Segundo os meios de comunicação social, em consequência dos estragos na zona montanhosa do norte de Itália, os bombeiros tiveram de efetuar, nas últimas horas, cerca de 80 salvamentos, tanto devido a deslizamentos de terras como por outros incidentes.

Paralelamente, o último andar de uma casa na região foi completamente destruído pelas fortes rajadas de vento.

No sábado à noite, na cidade de Montanaro, Piemonte, as equipas de emergência tiveram de intervir para resgatar uma família que se encontrava num carro, presa depois de uma corrente próxima ter rebentado as suas margens.

Segundo Angelo Bonelli, deputado da Aliança Verde-Esquerda, na oposição, o que aconteceu é mais um sinal dos "sinais da crise climática" que o Governo italiano liderado por Giorgia Meloni "continua a negar e nunca aborda".

"Tempestades, inundações e granizo atingiram o Vale de Aosta e o Piemonte, enquanto o sul do nosso país é devastado pela seca", lamentou Bonelli. Este dirigente político instou o Governo a declarar "um estado de crise climática" e a "investir recursos para a enfrentar".

"Hamas é o único obstáculo à libertação de todos os nossos reféns"

© Reuters
Por Lusa  30/06/24
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou hoje a culpar o movimento islâmico Hamas por não existir um acordo para a libertação dos reféns das milícias palestinianas.

"Aqui todos conhecem uma verdade muito simples: O Hamas é o único obstáculo à libertação de todos os nossos reféns", afirmou hoje Netanyahu, no início do Conselho de Ministros.

No sábado à noite, o gabinete do primeiro-ministro de Israel reiterou a disponibilidade para aceitar um acordo, desde que os respetivos termos fossem os definidos no final de maio, com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden.

Benjamin Netanyahu insistiu que Israel conseguirá alcançar todos os seus objetivos na guerra contra o Hamas.

"Para aqueles que continuam a ter dúvidas, repito que não há um vencedor substituto", vincou.

Após o ataque do Hamas em 07 de outubro, Israel desencadeou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, que já provocou mais de 37.000 mortos, na maioria civis, e um desastre humanitário, desestabilizando toda a região.

Leia Também: Netanyahu reúne com Comando Sul para discutir "fase C" em Gaza 


Ucrânia tem Kharkiv "sob controlo" enquanto a Rússia avança em Donetsk

© Getty Images
Por Lusa  30/06/24 
A Ucrânia considera ter controlada a região de Kharkiv após quase dois meses de ofensiva russa, enquanto tenta travar o avanço das tropas do Kremlin na província de Donetsk, onde Moscovo afirma ter tomado quatro cidades nos últimos dias.

Hoje, o número total de ataques russos na linha da frente atingiu os 73, de acordo com o relatório diário do Estado-Maior da Ucrânia, o qal indicou que o inimigo está mais ativo no setor de Pokrovsk, a noroeste da cidade de Donetsk.

"A situação na zona de combate continua a ser difícil, mas está sob o controlo das Forças de Defesa da Ucrânia", declarou a liderança militar.

O Estado-Maior ucraniano afirmou que "não houve mudanças significativas" na frente de Kharkiv, mas que os russos estavam a utilizar aviões e a bombardear as áreas de Vovchansk e Staritsa a partir de Belgorod e Guriv Kozachok.

Segundo o Instituto para o Estudo da Guerra (ISW na sigla em inglês), sediado nos EUA, as tropas ucranianas recuperaram recentemente posições no norte da região, uma vez que as imagens geolocalizadas de sexta-feira indicam que avançaram em Vovchansk, a nordeste da cidade de Kharkiv e perto da fronteira russa.

A Rússia está a bombardear toda a zona norte ao longo da fronteira com a Ucrânia, com o objetivo declarado de criar uma zona de segurança entre a região de Belgorod, do seu lado da fronteira, e a região ucraniana de Kharkiv.

No entanto, a Ucrânia considera que a ofensiva que a Rússia lançou contra esta região em maio passado falhou.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelensky, afirmou na sexta-feira que as tropas de Kyiv tinham travado a ofensiva russa de maio contra Kharkiv, mas admitiu que a situação não é fácil.

O comandante de uma brigada de assalto separada, Yuri Federeko, disse hoje na televisão ucraniana que "o inimigo não consegue concretizar no campo de batalha as intenções táticas que se propôs e está a sofrer perdas objetivamente insanas".

Yuri Federeko alertou para o facto de os russos estarem "a repor, de uma forma ou de outra, a força e o armamento que estão a perder no campo de batalha".

A situação mais difícil para a Ucrânia verifica-se atualmente em diferentes partes da região vizinha de Donetsk.

Entre sexta-feira e hoje, o Ministério da Defesa russo anunciou que tinha tomado o controlo de quatro localidades: Novooleksandrivka e Shumy, a norte da cidade de Donetsk, e Spirne e Razdolivka, a nordeste da cidade ocupada de Bakhmut.

No entanto, é nos setores de Pokrovsk, Toretsk e Chasiv Yar que as tropas russas estão atualmente a exercer maior pressão.

Para além de Pokrovsk, as forças russas no setor de Kramatorsk estão a atacar as áreas de Chasiv Yar, a oeste de Bakhmut, e Klishchiivka (sudoeste), de acordo com o Estado-Maior.

As forças russas também estão a atacar no setor de Toretsk, a norte de Donetsk, onde hoje tentaram por cinco vezes fazer recuar as tropas ucranianas.


Investigador: Indústria dos raptos está a "tornar-se uma pandemia na África do Sul"

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Por Lusa  30/06/24 
Willem Els, coordenador do programa de Crime Organizado e Terrorismo no Institute for Security Studies (ISS) sul-africano, considerou, em declarações à Lusa, que a indústria de raptos está a "tornar-se uma pandemia na África do Sul".

O investigador admitiu não ter informações específicas sobre o sequestro de um pequeno empresário português no início da semana nos arredores de Joanesburgo, mas sublinhou não apenas o "forte crescimento" desta atividade criminosa na África do Sul, onde "está realmente a ficar fora de controlo", como as suas fortes ligações a Moçambique.

A prática de raptos para obtenção de resgates "está realmente a ficar fora de controlo na África do Sul, que tem já, de longe, a maior taxa de raptos entre os países africanos" sublinhou, e é uma das mais elevadas do mundo, com cerca de 9,57 raptos por cada 100.000 habitantes, de acordo com o relatório de 2024 da organização World Population Review.

"Não verifiquei pormenores sobre este último cidadão português raptado, mas demos já conta [no ISS] de uma ligação bastante forte entre o rapto de pessoas falantes de língua portuguesa na África do Sul e Moçambique", acrescentou o especialista do instituto de análise sul-africano.

"A máfia em Moçambique é muito forte, rapta pessoas falantes de português aqui na África do Sul, e por isso defendemos recentemente a necessidade de cooperação transfronteiriça para travar os raptos em ambos os países", afirmou Willem Els.

Borges Nhamirre, antigo jornalista da Bloomberg e atualmente colaborador do ISS em Maputo, especialista em questões relacionadas com o crime organizado e terrorismo, foi o autor do estudo referido por Els, publicado pelo instituto sul-africano em março de 2023.

Segundo este investigador, os sindicatos de crime organizado a operar no eixo Maputo-Gauteng-KwaZulu Natal - as duas maiores províncias sul-africanas -- reclamam a grande maior parte do volume financeiro obtido pela indústria dos raptos nos dois países.

"Em termos de volume financeiro, os raptos associados ao eixo Maputo-Gauteng -- que podem incluir a participação de atores paquistaneses e indianos -- são responsáveis pela maior soma de dinheiro resultante dos resgates", afirmou à Lusa.

A África do Sul registou mais de 16.000 sequestros em 2023, começou por ilustrar o especialista moçambicano, "mas menos de 20 raptos movimentaram a maior parte do dinheiro, porque os alvos são empresários".

A escala e visibilidade destes raptos têm vindo a "inspirar pequenos grupos criminosos, num efeito dominó", acrescentou Nhamirre, levando à atual situação de "descontrolo", descrita por Els.

"A situação é muito complicada na África do Sul, porque já não são só estes sindicatos de crime organizado a atuar, começamos agora a ter gangues imitadores, porque este crime é muito lucrativo", disse o analista sul-africano.

De acordo com os dois investigadores, esta prática "transfronteiriça", que começou por afirmar-se em Moçambique há mais de uma década -- Nhamirre recordou a "grande manifestação contra os raptos em outubro de 2013, que quase paralisou a cidade de Maputo" -- tem como principais mandantes cidadãos moçambicanos de origem asiática e pertencentes a essa comunidade em Moçambique, e conta com participação decisiva de agentes das polícias de ambos os países.

"Para ser bem-sucedido, o que qualquer sindicato de crime organizado tem primeiro de fazer é comprometer um ator estatal, e o primeiro ator estatal que normalmente é comprometido é a polícia", disse Els.

Nhamirre descreve a organização destas redes criminosas em três níveis: "o dos que mandam, que são empresários que gozam de grande influência e impunidade, têm muito dinheiro, conseguem movimentar-se facilmente, e vivem entre Maputo, África do Sul e Dubai - ou seja, podem estar baseados em Maputo ou na África do Sul, mas as suas famílias, esposas e filhos, estão no Dubai ou algures nos Emirados Árabes Unidos".

O segundo nível, o intermédio, faz a ligação entre os mandantes e os operacionais. "Alguns intermediários estão na cadeia e fazem esses trabalhos a partir das prisões, que usam como local seguro para fazer as chamadas telefónicas, movimentar dinheiro e tudo mais", descreve o analista moçambicano.

Os atores do último nível, o dos "operativos", "são normalmente agentes da polícia, no ativo ou desvinculados", concluiu Nhamirre.

Ambos os investigadores apontam a falta de "provas" que permita ligar esta atividade ao financiamento do terrorismo, como em outras regiões do mundo e do continente africano.

Els admitiu que "o nexo entre o terrorismo e o crime organizado transnacional é grande, um alimenta o outro, usam os recursos semelhantes para movimentar dinheiro, etc.".

"Portanto, sim, os grupos terroristas podem estar a usar a indústria de raptos como fonte de financiamento, embora não tenhamos provas disso na África do Sul. Mas é plausível", disse.

Nhamirre, por outro lado, sublinhou que essa tem sido uma narrativa das autoridades moçambicanas para a qual "não há quaisquer provas até agora".

Os dois investigadores apontaram recomendações semelhantes ou complementares para atacar a "pandemia", incluindo uma "efetiva" cooperação transfronteiriça.

Els considera que um dos caminhos -- apresentado recentemente às autoridades sul-africanas, que recorreram ao aconselhamento do ISS para definir as "prioridades" do novo titular das polícias, que deverá ser conhecido em breve - é o da criação de equipas multidisciplinares "na reação ao crime", que envolvam a participação do setor da segurança privada.

A polícia sul-africana, à semelhança da moçambicana, perdeu muito capital humano e competências especializadas para as empresas privadas de segurança e precisa de uma restruturação profunda, sendo que "demorará anos até que a polícia reúna as competências à disposição do setor privado", sublinhou.

"Enquanto estiver a ser restruturada, a polícia, assumindo a liderança, como o impõe a Constituição sul-africana, deve trabalhar com equipas multidisciplinares integrando o setor privado. Neste momento, penso que essa é a única solução para combater este tipo de coisas", concluiu.

Nhamirre apontou igualmente para a necessidade de uma grande reforma, tanto em Moçambique como na África do Sul, nos setores de defesa e segurança", que lhes proporcione uma "inteligência efetiva".

"Precisamos de uma reforma profunda no setor de defesa e segurança com um objetivo final de remover o crime organizado do Estado, que está junto e cresce dentro dele. Dizer que está infiltrado é pouco para a realidade de Moçambique e da África do Sul", disse.

"Por causa desta realidade é que Moçambique e África do Sul estão na lista cinzenta do GAFI" - Grupo de Ação Financeira, organismo intergovernamental que tem como objetivo o combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo, com sede na OCDE em Paris, disse.

"Esse branqueamento de capitais, no caso de Moçambique e da África do Sul, relacionam-se com atividades criminosas, que incluem os raptos. Estamos a assistir ao colapso das instituições, com efeitos nefastos para os cidadãos e para os empresários e empresas", afirmou.

Leia Também: Onda de raptos atinge comunidade portuguesa na África do Sul 



Meninas cantam batuco contra violência sexual em Cabo Verde

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Por Lusa 30/06/24 
Kellysa tem 11 anos e já sabe fazer a sua própria `txabeta´, principal instrumento do género musical 'batuco', que toca com as amigas para dizer não à violência sexual contra crianças em Cabo Verde.

"Eu aprendi a fazer [a txabeta] com a minha mãe", relata à Lusa Kellysa Lopes, que faz um embrulho com dois panos, um saco de plástico e improvisa o instrumento de percussão, herdado do tempo colonial para contornar a proibição do regime aos tambores.

Está pronta para mais um ensaio com as amigas, num barracão de madeira, forrado com uma rede verde, que é um dos pontos de encontro e de diversão da localidade de Praia Baixo, no concelho de São Domingos, sudeste da ilha de Santiago.

No mês de julho, celebra-se o Dia do Batuco (31 de julho), mais uma razão para caprichar.

Kellysa Lopes é uma das 15 integrantes do grupo "Criança Flor de Revolução", que nasceu em novembro, uma ideia de Ângela Nunes, uma peixeira de 33 anos, que quer dar voz às próprias crianças para chamarem a atenção contra a violência sexual que muitas sofrem no país.

"Escolhemos este tema porque há muitas crianças a serem violadas", disse a batucadeira mirim, que acredita não haver casos na sua zona, mas fica perturbada quando vê as notícias "na televisão".

De acordo com o relatório sobre a situação da justiça (de agosto de 2022 a julho de 2023), os processos por crimes sexuais registados pelo Ministério Público cabo-verdiano (635) diminuíram 18,2% no último ano judicial e quase metade continuam a ser por abusos sexuais contra crianças.

Já este ano, o Presidente cabo-verdiano, José Maria Neves, enquadrou a violência sexual contra menores entre as "nódoas" do país, que espera que sejam banidas "definitivamente".

O grupo de Praia Baixo é formado apenas por meninas, dos oito aos 15 anos, da localidade piscatória, com cerca de 1.400 habitantes, e que fica a 30 minutos de carro da Praia, capital do país.

"Elas têm muito empenho, gostam, então decidimos criar um grupo", disse a mentora da iniciativa, que quer que os miúdos também toquem e cantem o batuco, mas "têm vergonha", e por enquanto são apenas espectadores dos ensaios.

"O batuco é uma tradição que encontrei em Cabo Verde e não quero que morra", apontou a líder, que também tem duas filhas no grupo, e que já compôs oito músicas, apelando igualmente à responsabilidade parental.

Outra batucadeira é Cleireane Fernandes, de 13 anos, que faz de tudo no grupo: canta, dança e batuca numa 'txabeta" feita com pele sintética, normalmente utilizada para forrar sofás e que emite um som com maior qualidade.

"Sinto-me muito feliz por estar a cantar com as minhas colegas. Quero continuar com o batuco", prometeu a menina, que estuda no 7.º ano, e que, tal como a amiga, quer ser hospedeira de aviação ou cantora.

Com cerca de 14 mil habitantes espalhados por 21 localidades, São Domingos tem 23 grupos de batuco, mas somente o de Praia Baixo é formado por crianças.  

A iniciativa é aplaudida pela presidente da Assembleia Municipal do concelho, Felismina Moreno, natural de outra zona (Lora) e que ajudou o grupo a mobilizar as 'txabetas'.  

"As crianças estão a dar um contributo inestimável que nos faz pensar em grande com esse grupo", referiu à Lusa.

Cabo Verde instituiu há dois anos o dia 31 de julho como Dia Nacional do Batuco, manifestação cultural secular que nasceu na ilha de Santiago, essencialmente apresentada por mulheres, conhecidas como batucadeiras.

Combina percussão, canto e dança: a mulher canta sobre o dia-a-dia, mas também sobre política e cultura, por vezes em tom crítico.

Com a proibição do uso de tambores durante o período colonial, as mulheres passaram a 'batucar' em peças de tecido, denominadas de "txabeta", tradição que ainda se mantém.

Segundo as autoridades, o arquipélago conta com mais de 100 grupos -- há outros na ilha do Maio -, com mais de 1.000 pessoas, incluindo alguns homens.


Nigéria: Pelo menos 18 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em vários ataques suicidas, incluindo durante um casamento, na cidade de Gwoza, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, disseram as forças de segurança locais.

© Reuters
Por Lusa  30/06/24
Ataques suicidas causam pelo menos 18 mortos em cidade da Nigéria
Pelo menos 18 pessoas morreram e 50 ficaram feridas em vários ataques suicidas, incluindo durante um casamento, na cidade de Gwoza, no estado de Borno, no nordeste da Nigéria, disseram as forças de segurança locais.


Os ataques de sábado não foram até agora reivindicados por qualquer grupo. Mas o método é semelhante a outros levados a cabo pelo movimento Boko Haram, muito ancorado nesta região da Nigéria que faz fronteira com os Camarões.

Um ataque suicida matou inicialmente seis pessoas num casamento, disse a polícia.

Um bombista suicida, carregando um bebé às costas, detonou explosivos entre os convidados que festejavam logo após terem comparecido a um casamento na cidade de Gwoza, disse à agência de notícias France-Presse o porta-voz da polícia Nahum Kenneth Daso.

"Por volta das 15h00, ocorreu a primeira explosão de uma bomba em Gwoza, desencadeada por uma bombista suicida no meio de um casamento", disse o chefe dos serviços de emergência locais, Barkindo Saidu, que se encontrava em Gwoza durante os ataques.

"Até agora, 18 pessoas, incluindo crianças, homens, mulheres e mulheres grávidas, foram mortas nos ataques", disse Saidu.

O responsável acrescentou que há 48 feridos graves e dois ligeiros, sendo que 19 vítimas "gravemente feridas" foram transportadas em quatro ambulâncias para a capital regional, Maiduguri, enquanto 23 aguardam transporte.

Enquanto as orações fúnebres pelas vítimas do atentado bombista no casamento continuavam, uma mulher "entrou a correr e detonou outro dispositivo que causou inúmeras vítimas", referiu Saidu.

Poucos minutos depois, ocorreu uma explosão "de outro dispositivo por uma adolescente" em redor do hospital geral da cidade de Gwoza, acrescentou o chefe dos serviços de emergência locais.

Um membro da milícia que ajuda o exército na cidade e que confirmou os múltiplos ataques suicidas disse que dois milicianos e um soldado também foram mortos num outro ataque suicida contra um posto de segurança, num relato que não foi ainda confirmado por uma fonte oficial.

O Boko Haram tomou Gwoza em 2014 e declarou-a capital do seu califado, depois de ter tomado parte do estado de Borno.

A cidade foi retomada pelo exército da Nigéria, com a ajuda de forças do Chade, em 2015, mas o grupo fundamentalista islâmico continua a lançar ataques a partir das montanhas com vista para a cidade, na fronteira com os Camarões.

A violência do Boko Haram, que dura há 15 anos, fez mais de 40 mil mortos e desalojou cerca de dois milhões no nordeste da Nigéria.

O conflito alastrou aos vizinhos Níger, Camarões e Chade, dando origem à criação de uma coligação militar regional para combater os islamistas, a Força Conjunta Multinacional, composta pelos exércitos dos quatro países.

Embora o Boko Haram tenha perdido terreno nos últimos anos, os combatentes do grupo continuam a atacar regularmente as comunidades rurais na Nigéria.

Leia Também: Exército da Nigéria reclama ter matado mais de 850 alegados terroristas 


Guiné-Bissau: Gestor portuário Félix Nandunge eleito presidente do PRS

Por Lusa  30/06/24
A ala do Partido da Renovação Social (PRS) da Guiné-Bissau contestatária à direção elegeu hoje o gestor portuário Félix Nandungue líder desta formação política, anunciou Maurício Sanca, da comissão eleitoral do primeiro congresso extraordinário.

De acordo com Sanca, Nandungue arrecadou 679 votos favoráveis dos 753 delegados inscritos ao congresso de sábado.

Os candidatos inicialmente posicionados para disputar a liderança do PRS com Nangungue, Ribana Inqueck e Aladje Sonco, desistiram do processo antes da votação, assinalou ainda Maurício Sanca.

"Félix Nandungue foi, assim, eleito presidente do PRS no decurso do primeiro congresso extraordinário que decorreu sob o lema: Congresso para a reposição da legalidade, reforço da unidade e coesão interna no seio do PRS", referiu um outro membro do partido, Ufé Vieira, ao ler a ata final da reunião.

No discurso de consagração, Nandungue prometeu privilegiar o diálogo "com vista à reconciliação interna" do PRS, anunciou que o partido "vai continuar" a participar no processo de desenvolvimento da Guiné-Bissau e exortou os militantes do partido a respeitarem os estatutos.

Félix Nandungue é gestor portuário, tendo por diversas vezes exercido as funções de diretor-geral da Administração dos Portos da Guiné-Bissau (APGB), uma das principais empresas públicas do país, posição que ocupa atualmente.

O PRS encontra-se abalado com uma crise interna ao ponto de, em dois dias, realizar outros tantos congressos extraordinários de alas divergentes, uma leal ao presidente interino, entretanto, eleito líder do partido, Fernando Dias, e esta que agora elegeu Félix Nandungue para o mesmo posto.

Fernando Dias foi eleito presidente do PRS na madrugada de sábado.

Dias acusa a ala que elegeu Félix Nandungue presidente do PRS de estar "a reboque" do Presidente guineense, Umaro Sissoco Embalo, enquanto o grupo que hoje terminou o seu congresso extraordinário acusa Fernando Dias de desrespeito pelos estatutos do partido.

Um dos fundadores do PRS, Ibraima Sory Djalo, tem afirmado que as disputas no seio do partido serão resolvidas nos tribunais "para determinar quem realmente manda".

A ala que elegeu Nandungue líder do partido autointitula-se de "Os Inconformados" com a direção do PRS.

Leia Também: I Broksa ou i Afetéré? ...Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê?  
 

Veja Também:  Contagem de Votos de Primeiro congresso extraordinário organizado pela Comissão para Gestão Transitória do PRS  

sábado, 29 de junho de 2024

Nos próximos três meses, a Guiné-Bissau poderá dispor de grande quantidade de ovos produzidos localmente, para além de batatas e outros produtos agro-horticulas.

O anúncio foi feito pelo Sócio Administrador da Agro-Safim durante a vista do Representante do BOAD na Guiné-Bissau. A deslocação organizada pelo Presidente da CCIAS serviu para realçar os esforços do setor privado em dinamizar o setor Agronegocios para garantir auto-suficiência alimentar.

Radio Voz Do Povo


I Broksa ou i Afetéré? ...Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê?

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo.

Folclore no dito congresso extraordinário do dito partido da renovação social foi uma gargalhada de engasgar!

Irmãos, procurei humildemente responder algumas perguntas no privado, porém, vou deixar aqui uma reflexão sobre o assunto, Fernando Dias ainda não é o Presidente legítimo do partido PRS, por quê? Porque o STJ só vai receber e reconhecer um Presidente eleito num congresso ordinário e não extraordinário

O STJ sabe que Fernando Dias não pode alegar um lapso temporal. Sori Djaló, não tem legitimidade de convocar o congresso extraordinário e muito menos ordinário, neste contexto, os inconformados podem SIM atacar resultado do congresso extraordinário no STJ

É a responsabilidade dos delegados inconformados do partido impugnarem o congresso extraordinário se for verdade de que, o mandato do Presidente Alberto Nambeia terminou?! Caso contrário, congresso extraordinário ainda tem lugar. 

Conclusão:
Extraordinário, dizem! Mas devia ser ordinário!
Cidadão atento, tu bem sabes que, por ali, se navega por conveniência!
Jurisprudência é para quem tem cérebros.
Como é que um pseudo-partido, mais desorganizado do que nunca pode renovar uma sociedade?
Só pode ser uma brincadeira de muito mau gosto!
Ali, cussa tôna tem mais na Guiné-Bissau!
Tenha um bom proveito na leitura do pequeno texto e faça a sua crítica sobre o meu pensamento. Um óptimo fim-de-semana.
Saturday 29 June
11:02.
- UK- Londres.
Juvenal Cabi Na Una.

 

Veja Também:

È badjuda I militante PAIGC mas I bai congresso Di Fernando Dias suma delegado ela I mora na Luanda filado k casa DSP mas I filha De ex-comandante De guarda nacional  Sadjo sisse que ta mora na missira.

@Abel Djassi

Umaro Embaló preside a juramento da bandeira de "batalhão anti-golpe"

Por Lusa  29/06/24
O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, presidiu hoje à cerimónia de juramento de bandeira nacional de 620 novos militares que batizou com o nome "batalhão anti-golpe".

O juramento dos novos militares decorreu numa parada militar na Base Aérea de Bissalanca, arredores de Bissau, onde se submeteram a um treino intensivo durante 45 dias.

Os novos militares são elementos que serviam nas diferentes estruturas de defesa e segurança mas que ainda não tinham jurado fidelidade à bandeira da Guiné-Bissau.

O batalhão conta com 583 elementos do corpo de segurança da presidência da República, formados no Congo Brazzaville, China, Mauritânia, Marrocos, Ruanda, Turquia, Uganda e Chade.

"A partir de hoje esta vossa incorporação é denominada Biague Na Ntan, incorporação anti-golpe", defendeu Umaro Sissoco Embaló.

Biague Na Ntan é o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas a quem o Presidente guineense tem enaltecido o seu papel "na defesa da democracia" no país.

Umaro Sissoco Embaló observou que os militares hoje incorporados nas Forças Armadas, ao jurarem a bandeira nacional, "passam a ter mais responsabilidades com o país".

O chefe de Estado guineense exortou os novos militares a continuarem vigilantes para que não haja "mais desordem" para que os cidadãos possam "viver na paz como em qualquer outro país do mundo".

Sissoco Embaló voltou a frisar a ideia que sempre defende de separação entre os militares e os políticos, notando que estes "não podem entrar no quartel" em democracia.

"O poder conquista-se nas urnas e não através de golpe de Estado", enfatizou Embaló.

Trinta e sete dos novos militares compõem a banda de música das Forças Armadas.

Trump pede libertação da prisão de todos os assaltantes do Capitólio

© Justin Lane-Pool/Getty Images
Por Lusa  29/06/24
O ex-Presidente dos EUA e candidato republicano à reeleição, Donald Trump, pediu a libertação da prisão de todos os assaltantes do Capitólio em janeiro de 2021 e a suspensão de todos os processos em curso.

O Supremo Tribunal limitou significativamente as condições das acusações de obstrução à justiça pelas quais eram acusados.

O Tribunal, que tomou um rumo conservador graças a nomeações feitas por Trump quando estava na Casa Branca, decidiu na sexta-feira que, para estabelecer a acusação de obstrução à justiça, era necessário mostrar que o réu em questão queria alterar ou destruir documentos oficiais, colocando assim o ónus da prova na acusação.

Atualmente, existem 250 arguidos do assalto ao Capitólio acusados de obstrução, aos quais se juntam outros 52 em que o arguido em causa foi condenado apenas por este crime e, deste número, 27 estão atualmente presos, segundo o Departamento de Justiça.

Esta sexta-feira, durante um comício em Chesapeake, no Estado da Virgínia, Trump descreveu os detidos como "reféns" e exigiu a sua libertação imediata.

O ex-Presidente, acusado de ter instigado o assalto de 06 de janeiro de 2021, depois de questionar o resultado da sua derrota eleitoral para Joe Biden, instou o Governo a "libertar os reféns de 06 de janeiro agora, por tudo o que passaram".


Irão promete "guerra aniquiladora" contra Israel caso ataque o Líbano

© AFP via Getty Images
Por Lusa  29/06/24 
O Irão prometeu hoje retaliar contra Israel, caso o país avance com uma ofensiva de "grande escala" contra o Hezbollah no Líbano.


Numa publicação na rede social X (antigo Twitter), a missão iraniana com a Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque disse que se Israel "embarcar numa agressão militar de grande escala" no Líbano, seguir-se-á "uma guerra aniquiladora".

Assim, avisou que todas as opções estão agora em cima da mesa, incluindo o envolvimento de todos os membros do eixo de resistência, que inclui o Irão e os seus aliados.

Após o ataque lançado, em 07 de outubro, pelo Hamas contra Israel, o Hezbollah abriu uma frente no orte de Israel, em apoio ao movimento palestiniano.

Deste então, registaram-se combates, quase diários, nas zonas fronteiriças.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa de Israel, Yoav Gallant, disse que Israel não quer uma guerra com o Hezbollah no Líbano, mas vincou que o seu país tem "capacidade de devolver o Líbano à idade da pedra" em caso de conflito.

Leia Também: União Europeia apela para moderação na fronteira entre Israel e o Líbano 


1 Congresso Extraordinário para Reposição da legalidade reforço da unidade e coesão interna no PRS

 

 Radio Voz Do Povo

Presidente da República Umaro Sissoco Embaló preside a cerimónia de juramento de bandeira de forças republicanos

Presidência da República da Guiné-Bissau

"Hoje, ao jurarem defender a nossa pátria, assumem um compromisso sagrado com a nação. 
Que a coragem, a disciplina e o amor ao nosso país guie cada um de vocês nesta nobre missão. 
Juntos, construíremos um futuro de paz e prosperidade para todos os guineenses." 
General Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas | Cerimónia Juramento de Bandeira da 15ª Incorporação Militar
 Cerimónia de Juramento da Bandeira da 15ª Incorporação Militar(II).