quarta-feira, 12 de junho de 2024

Paz deteriora-se em 97 países, mas em Angola a situação melhorou junho 12, 2024

Queima de pneus em manifestação contra morte de um garimpeiro supostamente pela polícia em Cuango, Lunda Norte, Angola, 14 março 2024
 VOA Português  12/06/2024

Mais países e regiões veem a paz deteriorar-se

Sidney — Angola é o país lusófono em África melhor colocado no Índice Global da Paz, do Instituto para Economia e Paz, com sede em Sidney, na Austrália.

O estudo divulgado nesta terça-feira, 11, revela que, em 2024, 97 países viram deteriorar-se a sua situação em termos de paz, mais do que em qualquer ano desde a criação do Índice de Paz Global em 2008.

Angola ocupa a 72a.. posição, seguido da Guiné-Bissau, no lugar 85 e Moçambique na posição 105.

Brasil ocupa o lugar 135 num universo de 163 países.

Cabo Verde e São Tomé e Príncipe não foram analisados

Os conflitos em Gaza e na Ucrânia foram os principais impulsionadores da redução do Indice Global da paz, com as mortes em combate a ascenderem a 162 mil em 2023.

O documento diz que 92 países estão atualmente envolvidos em conflitos para além das suas fronteiras, mais do que em qualquer momento desde a criação do índice.

A América do Norte registou a maior deterioração regional, impulsionada pelo aumento da criminalidade violenta e pelo medo da violência.

A África Subsaariana é a segunda região menos pacífica atrás do Médio Oriente e do Norte de África, com três dos dez países menos pacíficos do mundo encontrados na região.

Ela enfrenta várias crises de segurança, em particular o aumento da agitação política e do terrorismo em região do Sahel Central.

O impacto económico global da violência aumentou para 19,1 mil miliões de dólares em 2023, o que representa 13,5% do Produto Interno Bruto global. A exposição a conflitos representa um risco significativo na cadeia de abastecimento para governos e empresas.

A militarização registou a maior deterioração anual desde o início da publicação do índice, com 108 países a tornarem-se mais militarizados.
110 milhões de pessoas são refugiadas ou deslocadas internamente devido a conflitos violentos, sendo que 16 países acolhem atualmente mais de meio milhão de refugiados.

Existem atualmente 56 conflitos, o maior desde a Segunda Guerra Mundial

A Islândia continua a ser o país mais pacífico, posição que ocupa desde 2008, seguida pela Irlanda, Áustria, Nova Zelândia e Singapura, que chega ao grupo de cinco primeiros.

No fim da lista, o Iémen substituiu o Afeganistão como o país menos pacífico do mundo, antecedido pelo Sudão, Sudão do Sul, Afeganistão e Ucrânia.

O Médio Oriente e Norte de África (MENA) continua a ser a região menos pacífica.

É o lar de quatro dos dez países menos pacíficos do mundo e dos dois menos pacíficos, Sudão e Iémen..

Embora a maioria dos indicadores de tranquilidade tenha se deteriorado ao longo dos últimos 18 anos, houve uma melhoria na taxa de homicídios, que caiu em 112 países, enquanto a percepção da criminalidade melhorou em 96 países.

Steve Killelea, fundador e presidente executivo do Instituto para Economia e Paz disse que “na última década, a tranquilidade diminuiu em nove dos dez anos”,

”Assistimos a um número recorde de conflitos, a um aumento da militarização e a uma maior concorrência estratégica internacional”, conclui Killelea.

OMS: Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

© Lusa
Por Lusa  12/06/24
OMS. Quatro setores industriais causam 19 milhões de mortes por ano
Quatro setores industriais (combustíveis fósseis, álcool, tabaco e alimentos ultraprocessados) causam 19 milhões de mortes anualmente no mundo e 2,7 milhões na Europa, alertou a Organização Mundial da Saúde (OMS).


Um relatório divulgado na terça-feira à noite e elaborado pelo escritório regional da OMS na Europa acusou aquelas quatro indústrias não só de criar produtos que causam danos à saúde, mas também de interferir nas medidas de controlo do seu consumo.

O documento apontou estas indústrias como responsáveis por dificultar a prevenção de doenças não transmissíveis, como problemas cardiovasculares, cancro ou diabetes, principais causas de morte prematura e incapacidade na Europa.

"Quatro indústrias matam sete mil pessoas na região todos os dias" e "bloqueiam regulamentações de proteção dos cidadãos de produtos nocivos", acusou o diretor regional da OMS para a Europa, Hans Kluge, ao apresentar o relatório.

Entre as práticas denunciadas pela OMS estão a pressão para bloquear rótulos que relatem os efeitos para a saúde de produtos como o tabaco ou determinados alimentos, a divulgação de desinformação nos meios de comunicação e a publicidade dirigida a crianças e adolescentes.

Esta vasta gama de táticas procura maximizar os benefícios para as empresas, mas tem como efeito colateral o agravamento da saúde pública, criando também barreiras às políticas de prevenção, insistiu a OMS.

A concentração de empresas em muitos destes setores, formando grandes consórcios multinacionais, ajudou-as a ter um significativo poder de pressão política e jurídica, obstruindo regulamentações que podiam afetar as margens de lucro, referiu o documento.

"A OMS Europa vai trabalhar com os decisores políticos para reforçar táticas que os protejam contra a influência prejudicial das indústrias", disse Kluge.

O documento pretende ser um alerta aos governos europeus para que estabeleçam mecanismos que "identifiquem conflitos de interesses e protejam as políticas públicas da interferência destas indústrias".

Doenças não transmissíveis causam 90% das mortes na Europa, a região do mundo com os níveis mais elevados de consumo de álcool na população e de tabagismo entre os adolescentes, enquanto o excesso de peso e a obesidade afetam 60% dos adultos e quase uma em cada três crianças.

Três em cada quatro mortes por doenças não transmissíveis são atribuídas a problemas cardiovasculares, cancro, diabetes ou doenças respiratórias crónicas.


Hong Kong cancela passaportes de ativistas residentes no Reino Unido

Por cnnportugal.iol.pt, 12/06/2024
Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias

O Governo de Hong Kong anunciou hoje o cancelamento dos passaportes da região semiautónoma chinesa de seis ativistas pró-democracia residentes no Reino Unido, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Num comunicado, o Secretário para a Segurança de Hong Kong disse que “todos eles continuam a praticar atos e atividades que põem em perigo a segurança nacional depois de terem fugido para o Reino Unido”.

Os ativistas são Nathan Law Kwun-chung, fundador do partido político Demosisto e antigo deputado, Simon Cheng Man-kit, cofundador do grupo “Hong Kongers in Britain” (Cidadãos de Hong Kong na Grã-Bretanha), o sindicalista Christopher Mung Siu-tat, o advogado Johnny Fok Ka-chi, Tony Choi Ming-da e Finn Lau Cho-dik.

Além do cancelamento dos passaportes, Hong Kong também proibiu os seis ativistas de acederem a fundos no território, vender ou comprar bens imóveis na cidade e criarem ‘joint ventures’ ou parcerias.

A polícia de Hong Kong alertou no comunicado que qualquer pessoa que ajude algum dos ativistas a contornar estas medidas “comete um crime e arrisca uma pena de prisão por sete anos, em caso de condenação”.

Um porta-voz do Governo de Hong Kong descreveu as medidas como “um forte golpe” contra "estes criminosos fora-da-lei procurados”.

As autoridades acusaram os ativistas de “fazerem comentários alarmistas para difamar e caluniar a Região Administrativa Especial de Hong Kong” e de continuarem “a conspirar com forças externas”.

Em dezembro, a polícia de Hong Kong tinha oferecido recompensas no valor de um milhão de dólares de Hong Kong (menos de 120 mil euros) por informações que conduzam à captura de cinco ativistas residentes no estrangeiro, acusados de crimes contra a segurança nacional.

Os ativistas procurados vivem no exterior desde que Pequim impôs uma lei de segurança nacional a Hong Kong, em 2020, reprimindo a dissidência política após uma vaga de protestos pró-democracia em 2019.

No início de maio, o Ministério Público britânico acusou o diretor do escritório comercial de Hong Kong em Londres e dois outros homens de terem ajudado as autoridades da região chinesa a recolher informações no Reino Unido.

Em 03 de junho, o Ministério da Segurança do Estado da China disse ter detido dois chineses por alegadamente fazerem parte de um plano de espionagem lançado pelos serviços secretos do Reino Unido MI6

Em julho de 2023, o ativista Finn Lau, um dos alvos das medidas anunciadas hoje, disse à Lusa que Portugal deve suspender o acordo de extradição com Hong Kong, após a entrada em vigor da nova lei de segurança nacional.

Portugal e a República Checa são os únicos dois países da UE que ainda têm acordos de extradição em vigor com a região chinesa.

Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.

© Drew Angerer/Getty Images
Por Lusa  12/06/24 
 EUA enviam outro sistema de mísseis Patriot perante insistência de Kyiv
Os EUA vão enviar à Ucrânia outro sistema de mísseis Patriot, em resposta aos apelos de Kyiv por mais defesas aéreas enquanto tenta travar o intenso ataque russo na região nordeste de Kharkiv, adiantaram terça-feira dois responsáveis norte-americanos.


As autoridades norte-americanas, citadas pela agência de notícias Associated Press (AP), referiram que o Presidente Joe Biden aprovou a medida.

Este será o segundo sistema Patriot que os EUA entregam à Ucrânia, embora o Pentágono (Departamento de Defesa) tenha fornecido rotineiramente um número não revelado de mísseis para o sistema.

Outros aliados, incluindo a Alemanha, também lhes forneceram sistemas de defesa aérea, bem como munições e o chanceler alemão, Olaf Scholz, revelou hoje que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

Os dois responsáveis norte-americanos falaram à AP sob condição de anonimato porque a decisão não foi anunciada publicamente, tendo sido relatada pela primeira vez pelo The New York Times.

O Presidente ucraniano Volodymyr Zelensky pediu, no final do mês passado, sistemas Patriot adicionais fabricados nos EUA, argumentando que eles ajudarão as suas forças a combater as cerca de 3.000 bombas que, segundo o governante, a Rússia lança no país todos os meses.

Em declarações em Madrid, Zelensky realçou que a Ucrânia ainda precisa urgentemente de mais sete sistemas para resistir aos ataques russos contra a rede elétrica e áreas civis, bem como contra alvos militares.

O chefe de Estado ucraniano salientou que a Ucrânia precisa de dois dos sistemas para proteger Kharkiv, onde a Rússia lançou uma ofensiva em 10 de maio que está a dar dificuldades às forças de Kyiv.

"Se tivéssemos esses sistemas Patriot modernos, os aviões [russos] não seriam capazes de voar perto o suficiente para lançar bombas sobre a população civil e os militares", frisou Zelensky.

A decisão surge num momento em que os líderes da defesa dos EUA, da Europa e de outras nações se preparam para a sua reunião mensal sobre as necessidades de segurança da Ucrânia.

O secretário de Defesa dos EUA, Lloyd Austin, será o anfitrião da reunião em Bruxelas na quinta-feira.

Os EUA têm pressionado sistematicamente os aliados para que forneçam sistemas de defesa aérea à Ucrânia, mas muitos estão relutantes em desistir dos sistemas de alta tecnologia -- especialmente países da Europa Oriental que também se sentem ameaçados pela Rússia.

Os EUA também têm receio de ceder demasiados, uma vez que são usados em todo o mundo para proteger as forças e aliados dos EUA.

O porta-voz do Pentágono, o major-general Pat Ryder, realçou aos jornalistas na segunda-feira que a necessidade de defesa aérea da Ucrânia será um dos temas da reunião.

Leia Também: Países do leste da NATO expressam apoio a Kyiv (e mostram divergências) 


Timor-Leste e Estados Unidos realizam exercício militar conjunto

© Lusa
Por Lusa  12/06/24

As Forças de Defesa de Timor-Leste e o comando do exército dos Estados Unidos no Pacífico estão a realizar um exercício militar conjunto de interoperabilidade prática, referiu a embaixada norte-americana em Díli.

De acordo com um comunicado, divulgado terça-feira, o exercício 'Dalan Ba Dame' (Caminho para a Paz), que teve início na segunda-feira e vai prolongar-se até ao final de junho, envolve 250 militares norte-americanos e timorenses e visa fomentar o "espírito de colaboração" e a "paz e segurança na região".

Até ao final do mês, os militares dos dois países vão trabalhar a "interoperabilidade tática", incluindo táticas de pequenas unidades, navegação terrestre, cuidados táticos em combate e engenharia de combate.

"Ao embarcarmos neste exercício conjunto, reconheçamos o contexto mais amplo da nossa parceria, que é um Indo-Pacífico livre e aberto, assegurando a prosperidade e a segurança de todas as nações", afirmou o encarregado de negócios da embaixada dos Estados Unidos em Timor-Leste, citado no comunicado.

Mark Weinstock destacou também que ao fortalecer a "cooperação e a interoperabilidade", Timor-Leste e os Estados Unidos estão a melhorar as "capacidades de defesa coletiva", como também a enviar uma "mensagem clara sobre os princípios de liberdade, abertura e respeito pelo direito internacional".

O Exército dos Estados Unidos, a Guarda Nacional do Exército de Rhode Island e a companhia B do Batalhão Sul das Forças de Defesa de Timor-Leste participam no exercício.

Leia Também: Problema dos jovens em Timor-Leste é "fruto da negligência do Estado" 



Hezbollah anuncia morte de comandante em ataque israelita

 

Por Sicnoticias.pt   12/06/2024
Taleb Sami Abdallah “é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra” em Gaza.

O
Hezbollah anunciou esta madrugada a morte de um dos principais comandantes militares do movimento xiita, num ataque no sul do Líbano, atribuído ao exército de Israel.

    "É com grande orgulho e honra que a Resistência Islâmica anuncia o martírio do comandante Taleb Sami Abdallah, conhecido como Hajj Abou Taleb, nascido em 1969 na cidade de Adchit, no sul do Líbano, que cavalgou como mártir na estrada para Jerusalém", escreveu o grupo.

De acordo com uma fonte militar libanesa, citada pela agência de notícias France-Presse (AFP), o ataque aéreo ocorreu na cidade de Jouaiyya, a cerca de 15 quilómetros da fronteira com Israel, na terça-feira à noite, e provocou a morte de quatro pessoas.

Taleb Sami Abdallah "é o mais importante comandante do Hezbollah a ser morto até agora desde o início da guerra", disse a fonte, referindo-se à ofensiva de Israel na Faixa de Gaza, em resposta ao ataque do grupo islamita palestiniano Hamas em solo israelita em 9 de outubro.

Num outro comunicado de imprensa, o Hezbollah anunciou a morte de outro membro do grupo, Mohammad Hussein Sabra. Uma fonte do movimento disse à AFP que Sabra morreu no mesmo ataque israelita.

As Forças de Defesa de Israel (IDF, na sigla em inglês) confirmaram que efetuaram bombardeamentos numa zona do sul do Líbano, de onde o Hezbollah teria lançado, na terça-feira de manhã, "cerca de 50 foguetes".

A fronteira entre Israel e o Líbano tem sido palco de uma escalada de violência, que já causou 493 mortos nos dois lados da fronteira e suscitou receios de uma guerra aberta.

"Estamos preparados para uma ação muito forte no norte", ameaçou o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, na semana passada, durante uma visita às tropas destacadas na fronteira com o Líbano.

Também na terça-feira, as IDF anunciaram terem atacado um complexo do Hezbollah na cidade de Baalbek, no leste do Líbano, junto à fronteira com a Síria, onde alegadamente operava uma unidade do grupo encarregada do tráfico de armas de e para o Líbano.

Israel também confirmou ter atacado o que chamou de "alvos terroristas" nos arredores da cidade de Aitaroun, no sul do país.

"Os ataques ocorreram em resposta à destruição de um drone do exército israelita que operava nos céus do Líbano" na segunda-feira, disse um comunicado militar.

O ataque causou a morte de cinco pessoas, incluindo três sírios que trabalhavam com o Hezbollah, disse a organização não governamental (ONG) Observatório Sírio para os Direitos Humanos.

O diretor da ONG, Rami Abdel Rahmane, disse à AFP que o ataque atingiu uma caravana de camiões-cisterna que transportava combustível da Síria para o Líbano.

A organização, sediada no Reino Unido mas que conta com uma vasta rede de fontes na Síria, acrescentou que outras cinco pessoas ficaram feridas e que duas pessoas continuam desaparecidas.

 

Leia Também: Os Estados Unidos disseram que estão a analisar a resposta do movimento islamita palestiniano Hamas à proposta de cessar-fogo na Faixa de Gaza apoiada por Washington. 


terça-feira, 11 de junho de 2024

Guerra Fria: Rússia anuncia fim da União Europeia

O Kremlin olhou com bons olhos para o êxito dos partidos da extrema-direita nas eleições europeias e viu nos resultados das restantes forças políticas o lançar da União Europeia para o caixote do lixo.

Os comentadores da SIC José Milhazes e Nuno Rogeiro analisam, no habitual espaço de comentário Guerra Fria, o olhar da Rússia sobre as eleições europeias, as declarações do embaixador de Putin em Lisboa contra a diplomacia portuguesa, os talibãs na Rússia, a aceleração dos combates em todas as frentes e a paz em Gaza que pode ser acelerada também. 

sicnoticias.pt

Nutricionista revela seis soluções contra a (maldita) barriga inchada

© Shutterstock
Por  Notícias ao Minuto   11/06/24

A nutricionista Ana Rita Campos ensina a contrariar a sensação de 'balão' na barriga.

A causa mais comum da distensão abdominal, mais conhecida por barriga inchada, é uma alimentação desequilibrada. Isso quer dizer que a solução está nas suas mãos.

Com isso em mente, a nutricionista Ana Rita Campos partilhou, numa publicação feita na rede social Instagram, seis dicas que vão ajudá-lo a contrariar a sensação de 'balão' na barriga. A saber:

1- Consuma vegetais e frutas ricas em água;

2- Faça mais exercício;

3- Beba 250 a 500 mililitros de chás drenantes, como o de cavalinha;

4- Reforce o consumo de fibras;

5- Beba mais água. No mínimo, 35 mililitros x o seu peso;

6- Aposte em refeições mais leves.


Leia Também: Cancro do pulmão vê-se na ponta dos dedos. Sintoma afeta 35% dos doentes 


Guiné-Bissau: Deputado de MADEM-G15 nomeado vice-presidente no PTG

  Rádio Capital Fm
B
issau - (11.06.2024) - O  deputado do Movimento para Alternância Democrática, Secuna Baldé, foi  hoje, nomeado sexto  Vice-Presidente e responsável das Relações Exteriores do Partido dos Trabalhadores Guineenses ( PTG).

No Despacho assinado pelo presidente do PTG, Botche Candé, lê-se que a nomeação do deputado Secuna Baldé deve-se “às reformas em curso que se pretendem imprimir nas Estruturas do Partido [PTG], por forma a dar uma maior dinâmica aos órgãos ligados” da mesma formação política.

Em fevereiro passado, Secuna Baldé, agora no PTG, teceu duras críticas ao coordenador Nacional do MADEM- G15, Braima Camará, acusando-o de traição e de promover nepotismo e tribalismo no Movimento para Alternância Democráatica. 

Após esses ataques contra Braima Camará, Secuna Baldé anunciou a sua desvinculação do MADEM-G15.

Refira-se que Secuna Baldé era um deputado substituto. Ele esteve no parlamento em substituição do deputado Saliu Embalo, eleito no Círculo 18, Sonaco.
Por: CFM

EUA: Filho de Biden foi condenado. E agora? Terá impacto nas eleições?

© Getty Images
Por  Notícias ao Minuto  11/06/24

Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime.

O filho do presidente norte-americano Joe Biden, Hunter Biden, foi considerado culpado nas três acusações que pendiam sobre si no caso de posse ilegal de armas, na audiência desta terça-feira. Se o magnata Donald Trump se tornou no primeiro ex-presidente a ser condenado por um crime, Hunter Biden é o primeiro filho de um chefe de Estado em exercício a ser considerado culpado de um crime. Mas, afinal, que impacto terá este veredito nas eleições de novembro?

A história trágica da família Biden é bem conhecida. O atual presidente perdeu a filha e a primeira esposa num acidente, pouco depois de ter sido eleito senador, no início dos anos 1970. Como se não bastasse, há quase uma década, o chefe de Estado perdeu o filho mais velho, Beau, que tinha cancro cerebral.

Hunter Biden começou a consumir estupefacientes nessa altura, período que foi exposto durante o julgamento através de passagens do seu livro de memórias, de mensagens, de fotografias e de depoimentos de pessoas próximas.

Na verdade, Hunter Biden foi considerado culpado por ter mentido na compra da arma de fogo que motivou o processo judicial, uma vez que indicou num formulário federal que não era viciado em drogas, em 2018. Uma terceira acusação referia-se à aquisição ilegal de uma arma de fogo enquanto era viciado em estupefacientes.

Ainda assim, e como recordou a BBC, é improvável que o veredito desta terça-feira mude o voto dos norte-americanos, já que é o nome de Joe Biden que estará no boletim, e não o do filho. Além disso, não há provas que liguem o chefe de Estado às ações do filho e há poucas evidências que indiquem que o público esteja a seguir de perto o julgamento.

Depois de o veredito ter sido conhecido, Biden assegurou estar “orgulhoso” de Hunter, ao mesmo tempo que indicou que respeitará a decisão do júri do tribunal federal de Wilmington, em Delaware, o que contrastou com a reação de Donald Trump à sua própria condenação, que disse ter sido manipulada e corrupta.

Hunter Biden enfrentará, em setembro, um julgamento por alegadamente não ter pagado impostos pelo menos durante quatro anos, no valor de pelo menos 1,4 milhões de euros, mas estas ofensas nada têm que ver com a Constituição ou ameaças à democracia.

Trump, por seu turno, foi acusado de manipulação indevida de documentos classificados, que levou ilegalmente para a sua residência em Mar-a-Lago, na Florida, ao deixar a Casa Branca. Foi, também, acusado de ter tentado subverter os resultados das eleições presidenciais de 2020, e condenado por falsificação de documentos para encobrir um escândalo sexual durante a campanha eleitoral de 2016.

No entanto, e de acordo com a BBC, este segundo julgamento de Hunter Biden, que acontecerá a menos de dois meses das presidenciais, pode ser mais prejudicial politicamente para Joe Biden, uma vez que os negócios estrangeiros e os laços financeiros com o pai têm sido alvo de escrutínio contínuo pelos críticos republicanos.

Leia Também: "Sou o presidente, mas também sou pai". Biden apoia filho após condenação 


Transporte Canchungo-Bissau proprietário de carro Jean Luc Mendes ??? ...🤣🤣🤣🤣

 Lassana Sanhá Camara

Astronautas do Starliner da Boeing fazem tour pela nave e mostram rotinas

NASA’s Boeing Crew Flight Test Starliner Tour  @NASA
Por Notícias ao Minuto 11/06/24 
Tripulação mostrou as instalações da nave que chegou à Estação Espacial Internacional.

Os astronautas Butch Wilmore, de 61 anos, e Suni Williams, de 58, mostraram este sábado, dia 8, o interior da nave Starliner, da Boeing, num direto no Youtube da Nasa (Agência Espacial dos Estados Unidos).

O veículo foi lançado com os dois tripulantes na última quarta-feira, dia 5, e chegou à Estação Espacial Internacional (ISS) na quinta, dia 6. No vídeo, os viajantes mostram o painel e as ocupações do foguete que ficará acoplado em órbita por uma semana.

“Hoje é sábado, então como podem ver, temos um aspirador de pó aqui. Como a maioria das pessoas limpa a casa, temos que limpar a nave”, relatou Wilmore, mostrando os instrumentos de limpeza utilizados.

No vídeo, Suni Williams faz ainda um relato dos testes que os astronautas fizeram nos primeiros dias no Espaço, quando assumiram o controlo manual da nave ao se aproximarem da ISS. “Está tudo a ser fantástico. Tem sido um evento positivo do início ao fim”, comentou Wilmore.

O primeiro voo tripulado da Boeing visa validar o sistema de transporte, a plataforma de lançamento, o foguete, a nave, as capacidades de operações em órbita e o retorno à Terra com passageiros a bordo.

Conhecida como Crew Flight Test (teste de voo tripulado, em tradução literal), o Starliner representa o auge dos esforços da empresa para desenvolver um veículo capaz de rivalizar com a cápsula Crew Dragon da SpaceX e expandir as opções dos Estados Unidos para levar astronautas para a Estação Espacial Internacional no âmbito do Programa Comercial de Tripulação da Nasa.


Senegal junta-se ao grupo de países exportadores de petróleo em África

© Reuters
Por Lusa   11/06/24

A empresa australiana Woodside Energy anunciou hoje que começou a extrair petróleo do campo de Sangomar, ao largo da costa do Senegal, tornando este país no mais recente produtor de petróleo na África subsaariana.

"A Woodside extraiu o primeiro petróleo do campo de Sangomar, completando a entrega do primeiro projeto petrolífero offshore do país", declarou a empresa, que explora o campo com a Sociedade dos Petróleos do Senegal (Petrosen), num comunicado citado pela agência francesa de notícias, a France-Presse (AFP).

O campo de águas profundas, situado a cerca de 100 km a sul de Dacar, contém petróleo e gás, explica-se no comunicado, que lembra que o projeto foi lançado em 2020 e teve um investimento de cerca de 5 mil milhões de dólares para tentar garantir o objetivo de produzir 100 mil barris por dia.

A produção de petróleo e de gás no Senegal destina-se à exportação e ao consumo interno, mas está longe de atingir os valores de produção registados em Angola ou na Nigéria, o maior produtor da região, com mais de 1 milhão de barris diários.

Ainda assim, o Governo estima receber milhares de milhões de dólares em receitas, que poderá garantir uma aceleração na transformação da economia.

"O início da extração do campo de Sangomar marca o começo de uma nova era, não só para a indústria e a economia do nosso país, mas sobretudo para o nosso povo", comentou o diretor-geral da Petrosen, Thierno Ly, citado no comunicado de imprensa da Woodside.

A descoberta de vastas jazidas de petróleo e de gás no Atlântico, desde 2014, suscitou grandes esperanças neste país pobre e em vias de desenvolvimento, que antevê receber uma média anual de mais de mil milhões de euros durante um período de trinta anos em receitas petrolíferas.


Leia Também: RSF insta novo presidente do Senegal a garantir liberdade de imprensa 



Os Tenentes-Coronéis Ryan Loviner e Sam Kunst continuaram a sua viagem à Guiné-Bissau reunindo-se com o Chefe do Estado-Maior da Marinha, Contra-Almirante Nhanque.

A segurança marítima é uma prioridade importante para ambas as nossas nações e orgulhamo-nos de estabelecer uma parceria com a Marinha da Guiné-Bissau para melhorar a cooperação e reforçar os nossos esforços conjuntos de segurança na região para enfrentar desafios comuns, incluindo a pesca ilegal, não declarada e não regulamentada. 

Representação da Embaixada dos Estados Unidos em Bissau

Líder do Hamas: “temos os israelenses exatamente onde queremos”, revela WSJ

 Discurso do líder do Hamas, Yahya Sinwar Reuters
Cnnbrasil.com.br  11/06/2024

Jornal americano divulgou mensagens vazadas do líder militar do grupo Yahya Sinwar

O jornal americano Wall Street Journal divulgou nesta segunda-feira (10) mensagens vazadas do líder militar do Hamas, Yahya Sinwar, onde ele afirma que o grupo tem vantagem sobre Israel na guerra em Gaza.

“Temos os israelenses exatamente onde queremos”, disse Sinwar à liderança política do Hamas no Catar recentemente. A data da mensagem não foi divulgada, mas sugere que Sinwar está pressionando para que a guerra continue.

O WSJ disse que analisou dezenas de mensagens de Sinwar enviadas aos negociadores da proposta de cessar-fogo.

O jornal americano informou que em uma mensagem Sinwar disse que as mortes de civis em conflitos anteriores eram “sacrifícios necessários”, citando guerras relacionadas à independência no passado em lugares como a Argélia.

Enquanto Israel se preparava para entrar em Rafah antes do Ramadã em fevereiro, o WSJ disse que Sinwar pediu aos líderes políticos do Hamas que não fizessem concessões e em vez disso pressionassem por um fim permanente da guerra.

A jornada de Israel em Rafah não será uma caminhada no parque”, disse Sinwar em uma mensagem à liderança política do Hamas.

A CNN não viu as mensagens vazadas vistas pelo WSJ e não pode confirmar a autenticidade delas.

Mediadores estão aguardando uma resposta do Hamas a uma proposta israelense apresentada pelo presidente Joe Biden no mês passado – que visa libertar os reféns em Gaza e implementar um cessar-fogo.

Enquanto os EUA estão pressionando aqueles que têm influência sobre o Hamas para pressionar o grupo a aceitar o acordo, o secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, também deixou claro que os EUA acreditam que o líder do grupo, Sinwar, é responsável pela decisão final.

“Acho que há quem tenha influenciado, mas influência é uma coisa, na verdade tomar uma decisão é outra. Eu não acho que ninguém além da liderança do Hamas em Gaza tome uma decisão”, disse Blinken.

Blinken disse que a resposta do Hamas à proposta revelará as prioridades do grupo.

“Esperamos a resposta do Hamas e isso vai falar muito sobre o que eles querem, o que eles estão procurando, quem eles estão cuidando”, disse Blinken.

“Eles estão cuidando de um cara que pode estar a 10 andares subterrâneos em algum lugar em Gaza, enquanto as pessoas que ele diz que representa continuam sofrendo em um fogo cruzado de sua própria criação.”

Nas primeiras mensagens aos negociadores do cessar-fogo, Sinwar parecia “surpreso” com a brutalidade do ataque de 7 de outubro a Israel.

“As coisas saíram do controle”, disse Sinwar em uma de suas mensagens, de acordo com o WSJ, acrescentando que ele estava “se referindo aos militantes que levam mulheres e crianças civis como reféns.”

“As pessoas se envolveram nisso, e isso não deveria ter acontecido”, disse Sinwar, de acordo com o WSJ.

O líder do grupo também expressou descontentamento depois de não ter sido consultado para uma reunião entre os líderes políticos do Hamas com outras facções palestinas, chamando a reunião de “vergonhosa e ultrajante.”

“Enquanto os combatentes ainda estiverem de pé e não perdermos a guerra, esses contatos devem ser imediatamente encerrados”, disse ele, acrescentando que “temos as capacidades para continuar lutando por meses.”

Ele também comparou a guerra em Gaza a uma batalha do século VII em Karbala, no Iraque, um momento monumental na história islâmica onde o neto do profeta Maomé foi morto.

“Temos que seguir em frente no mesmo caminho que começamos”, escreveu Sinwar. “Ou que seja um novo Karbala.”

Seus comentários surgiram quando 14 dos 15 membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas votaram a favor da resolução por um cessar-fogo – a primeira vez que o conselho aprovou tal plano para acabar com a guerra. Israel não é membro do conselho, e por isso não votou.

O abrangente acordo de paz de três estágios, que estabelece condições destinadas a levar à eventual libertação de todos os reféns remanescentes, em troca de um cessar-fogo permanente e retirada das forças israelenses, foi estabelecido pela primeira vez publicamente pelo presidente dos EUA, Joe Biden, em 31 de maio.

A votação histórica significa que o conselho agora se junta a outros grandes órgãos globais no apoio ao plano, aumentando a pressão internacional sobre o Hamas e Israel para acabar com o conflito.

O Hamas saudou a adoção da resolução do CSNU, dizendo em um comunicado que estava pronto para se envolver com mediadores para implementar medidas como a retirada das forças israelenses de Gaza, a troca de prisioneiros, o retorno de residentes às suas casas e a “rejeição de qualquer mudança demográfica ou redução na área da Faixa de Gaza.”

A resolução diz que Israel aceitou o plano, e as autoridades dos EUA enfatizaram repetidamente que Israel concordou com a proposta – apesar de outros comentários públicos do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, sugerirem o contrário.

 

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CMA-CGB quer afirmar estar interessada em trabalhar com as autoridades para maximizar a exportação da Guiné-Bissau ou seja, combater o monopólio de exportação de caju, abrindo janelas de oportunidades a vários outros produtos para deferentes mercados.

A empresa CMA-CGM, operadora logística quer participar em parcerias de investimentos visando o crescimento económico. 


Radio Voz Do Povo

França: Macron exclui demissão "seja qual for o resultado" das legislativas

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Por Lusa  11/06/24 
O Presidente francês, Emmanuel Macron, excluiu a possibilidade de se demitir "seja qual for o resultado" das eleições legislativas antecipadas convocadas após a derrota do seu partido nas eleições europeias, numa entrevista publicada hoje pela revista Le Figaro.

Questionado sobre o risco de o Rassemblement National (RN, extrema-direita) pedir a sua demissão em caso de vitória nas eleições de 30 deste mês (com segunda volta a 07 de junho), o Presidente francês afastou essa possibilidade, segundo o semanário.

"Não é o RN que está a escrever a Constituição, nem o espírito dela. As instituições são claras, tal como o lugar do Presidente, seja qual for o resultado. Para mim, isso é intangível", respondeu.

Macron disse estar novamente disposto a debater com Marine Le Pen, a líder dos deputados de extrema-direita na Assembleia Nacional dissolvida.

"Claro! Estou pronto para usar as nossas cores e defender o nosso projeto", disse.

"Vou lá para ganhar", garantiu o Presidente na entrevista, realizada na tarde de segunda-feira, um dia depois do anúncio da dissolução, que apanhou toda a gente de surpresa, incluindo o seu próprio primeiro-ministro, Gabriel Attal.

Àqueles que o consideram "louco" por provocar uma tal reviravolta política, Emmanuel Macron responde: "não, de todo".

"Só estou a pensar em França. Foi a decisão correta, no interesse do país. E digo aos franceses: não tenham medo, vão votar".

Antes da conferência de imprensa que deverá dar o mote para a campanha 'macronista', prevista para hoje mas entretanto adiada para quarta-feira, o candidato explicou que pretende ir a votos "alargando e clarificando a sua linha".

Acrescentou a intenção de "estender a mão a todos aqueles que estão prontos para governar e trabalhar numa síntese na direção de um radicalismo ambicioso", sem dizer exatamente como, uma vez que não conseguiu desde 2022 alargar a sua maioria relativa.

"Nunca acreditei nas sondagens. [...] Uma nova campanha está a começar e não devemos olhar para os resultados de cada círculo eleitoral à luz dos resultados das eleições europeias", continuou.

Pouco depois de se conhecerem as declarações de Macron, o líder do partido de direita Les Républicains, Eric Ciotti, apelou a "uma aliança" com o partido de extrema-direita RN para as eleições legislativas antecipadas de 30 de junho e 7 de julho em França.

"Precisamos de uma aliança, mantendo a nossa identidade, [...] com o RN e os seus candidatos", declarou Eric Ciotti no canal de televisão TFI, adotando oficialmente uma posição muito controversa no seio do seu próprio partido, herdeiro do movimento 'gaullista'.

O apelo de Ciotti foi já "bem recebido" pela líder da RN, Marine Le Pen, que o considerou "uma escolha corajosa".

Le Pen saudou também o que considerou ser "o sentido de responsabilidade" de Ciotti.

"Quarenta anos de um pseudo cordão sanitário, que levou à perda de muitas eleições, estão em vias de desaparecer", declarou à AFP Le Pen, que ao longo da última década iniciou uma estratégia de 'desdemonização' e normalização do seu partido com o LR.

Leia Também: As tensões políticas em França estão ao rubro, tanto à direita como à esquerda, dois dias após o Presidente francês, Emmanuel Macron, ter dissolvido a Assembleia Nacional na sequência da derrota das eleições europeias de domingo, ganhas pela extrema-direita. 


O Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, condecorou com a Medalha Ordem Nacional de Mérito, Cooperação e Desenvolvimento, Sr João Filipe Camilo Costa, Encarregado da Secção Consular, da Embaixada de Portugal, na Guiné-Bissau, em reconhecimento pelo cumprimento exemplar da sua missão.

 Presidência da República da Guiné-Bissau

O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.

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Por Lusa  11/06/24 
 Cocaína e seus derivados preocupam autoridades na Europa - relatório
O relatório europeu sobre drogas hoje divulgado alerta para que a cocaína e os seus derivados são dos consumos mais preocupantes a nível da saúde pública na Europa.


"Há sinais de que a elevada disponibilidade de cocaína na Europa está a ter um impacto cada vez mais negativo na saúde pública", afirma o Observatório Europeu das Drogas e da Toxicodependência (EMCDDA, na sigla em inglês) no 'Relatório Europeu Sobre Drogas 2024 -- Tendências e Desenvolvimentos'.

A cocaína é a segunda droga ilícita comunicada tanto por quem recorre pela primeira vez aos serviços de tratamento da toxicodependência (29.000 em 2022), como por quem se apresenta nas urgências hospitalares (mencionado em 28% das apresentações de toxicidade aguda).

Os dados disponíveis sugerem que a droga também esteve presente em cerca de um quinto das mortes por overdose comunicadas em 2022, muitas vezes detetadas juntamente com outras substâncias.

Particularmente preocupante para o Observatório é o facto de o consumo de cocaína parecer estar a tornar-se cada vez mais comum em grupos mais vulneráveis ou marginalizados em alguns países, tanto da forma injetada como o consumo de 'crack' de rua (chamado cocaína dos pobres).

Estimulantes como a cocaína têm também estado envolvidos em surtos localizados de VIH entre consumidores de drogas injetáveis, em diversas cidades europeias ao longo da última década.

Nos últimos seis anos foram apreendidas quantidades recorde na UE, com 323 toneladas em 2022.

As apreensões europeias excedem agora as realizadas nos Estados Unidos, historicamente considerado o maior mercado mundial de cocaína.

O tráfico de grandes volumes de cocaína em contentores marítimos através dos portos da Europa continua a ser um fator significativo na elevada disponibilidade da droga na região.

À medida que as polícias têm fortalecido o combate, os grupos de criminalidade organizada também têm como alvo os portos mais pequenos, tanto nos países da UE como nos que fazem fronteira e que podem ser mais vulneráveis ao tráfico.

Os grupos de criminalidade organizada também abastecem os consumidores europeus através do processamento de produtos ilícitos de cocaína em vários países da UE, tendo sido desmantelados 39 laboratórios de cocaína em 2022 (34 em 2021).

Também o panorama da canábis, a droga mais consumida em toda a UE em pessoas entre os 15 e os 64 anos, "está a mudar e a criar novos desafios para as políticas" dos Estados-membros.

O teor médio de THC (grau de potência) da resina de canábis duplicou nos últimos 10 anos e continua a aumentar (22,8% em 2022), enquanto o da canábis herbácea (erva) tem permanecido geralmente estável, adianta o relatório.

Os produtos de canábis são agora cada vez mais diversificados, incluindo extratos e produtos comestíveis de alta potência, havendo relatos de que alguns destes vendidos no mercado ilícito como canábis podem estar adulterados com canabinóides sintéticos potentes.

Em 2023, o Sistema de Alerta Rápido da UE recebeu relatórios sobre nove novos canabinóides, quatro dos quais eram semissintéticos.

A canábis foi também a substância mais frequentemente comunicada pela rede hospitalar Euro-DEN Plus em 2022, estando envolvida em 29% das apresentações de toxicidade aguda de drogas (25% em 2021).

O EMCDDA alerta que o consumo de canábis pode causar ou agravar uma série de problemas de saúde física e mental, incluindo sintomas respiratórios crónicos, dependência e sintomas psicóticos.

Segundo o relatório, dada a complexidade do mercado e a variedade de produtos disponíveis, torna necessária uma maior investigação sobre os desafios específicos enfrentados pelas pessoas que a consomem, a fim de identificar as opções de tratamento mais eficazes.

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Leia Também: A canábis continua a ser o estupefaciente mais consumido na Europa, tendo no último ano sido usada por 22,8 milhões de pessoas, quando o panorama está a mudar, com substâncias sintéticas mais potentes e novas misturas e padrões.  


O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.

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Por Lusa  11/06/24 
 Scholz garante a Zelensky que não haverá "paz ditada" por Putin
O chanceler alemão, Olaf Scholz, garantiu hoje que não haverá "nenhuma vitória militar, nenhuma paz ditada" pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na guerra contra a Ucrânia, numa conferência internacional em Berlim em que participou Volodymyr Zelensky.


"Promover esta consciência é o que está em causa na cimeira de paz que se realiza este fim de semana na Suíça", afirmou Scholz, ladeado pelo Presidente ucraniano, acrescentando que os aliados apoiarão a Ucrânia "durante o tempo que for necessário".

Ao abrir os trabalhos da conferência Scholz instou os aliados ocidentais a reforçarem as defesas aéreas da Ucrânia, que são extremamente necessárias face aos bombardeamentos russos.

"O que o exército ucraniano mais precisa atualmente é de munições e armas, em particular para a defesa aérea", disse o chanceler alemão, sublinhando que Berlim decidiu entregar à Ucrânia um terceiro sistema de defesa antiaérea Patriot e Iris-TSLM, tanques com armamento antiaéreo Gepard, mísseis e munições de artilharia.

"Porque a melhor reconstrução é aquela que não tem de ser feita de todo", sublinhou o chanceler social-democrata, lembrando que o Banco Mundial (BM) estima que serão necessários 500.000 milhões de dólares (cerca de 465.200 milhões de euros] para a reconstrução da Ucrânia nos próximos dez anos.

"Dadas as dimensões de que estamos a falar, o capital privado deve participar", disse Scholz, sublinhando que a reconstrução da Ucrânia também pode beneficiar as empresas estrangeiras que investem no país.

"Aqueles que se envolverem numa fase inicial, que cultivarem e expandirem as suas relações económicas com a Ucrânia estarão na linha da frente", sublinhou.

Zelensky chegou hoje a Berlim para participar na terceira Conferência Internacional para a Reconstrução da Ucrânia e para se encontrar com Scholz, com quem discutirá o reforço da defesa aérea e a produção de armas.

"Cheguei à Alemanha para participar na Conferência para a Reconstrução da Ucrânia e manter conversações com o Chanceler Olaf Scholz", escreveu Zelensky na sua conta X.

Zelenski afirmou que, na conferência, que, além de Scholz, contará com a presença de vários primeiros-ministros, incluindo o da Estónia, Kaja Kallas, Lituânia, Ingrida Simonyte, Países Baixos, Mark Rutte, e Bélgica, Alexander de Croo, a principal prioridade é encontrar "soluções urgentes para o setor da energia face ao terror aéreo russo", em referência aos atentados.

A reunião de dois dias contará também com a presença de vários ministros ucranianos, desde os ministérios da economia e das finanças aos dos negócios estrangeiros, bem como dos presidentes das câmaras de Kiev, Vitali Klitchko, de Kharkov, Igor Terekhov, e de Lviv, Andri Sadovi, e da mulher do Presidente, Olena Zelenska.

Entre os parceiros ocidentais presentes encontravam-se os chefes da diplomacia de Itália, Antonio Tajani, de França, Stéphane Séjourné, da Polónia, Radoslaw Sikorski, e do Reino Unido, David Cameron, bem como a representante especial para a recuperação económica da Ucrânia, Penny Pritzker.

A Presidente do Banco Europeu de Investimento (BEI), Nadia Calviño, o Secretário-Geral da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE), Mathias Cormann, e a Presidente do Banco Europeu para a Reconstrução e o Desenvolvimento (BERD), Odile Renaud-Basso, também se deslocaram a Berlim.

No total, mais de 2.000 pessoas de 60 países, entre políticos, empresários, sociedade civil e municípios, participam na conferência, que se segue à organizada pela Suíça, em 2022, e pelo Reino Unido, no ano passado, e que prosseguirá em 2025, em Itália.

A conferência será também o palco de uma reunião bilateral entre Zelensky e Scholz, com quem irá discutir uma maior assistência à defesa, o reforço do sistema de defesa aérea da Ucrânia e a produção conjunta de armas, de acordo com o próprio líder ucraniano.

Os dois homens irão também coordenar as suas posições tendo em vista a Cimeira da Paz, que se realizará nos próximos dias 15 e 16. na Suíça, bem como a Cimeira da NATO em Washington, em julho.

Após o encontro com Scholz, o chefe de Estado ucraniano encontrar-se-á também com o Presidente alemão, Frank-Walter Steinmeier, com o líder da Câmara Baixa do Bundestag, Bärbel Bas, e visitará uma base militar onde estão a ser treinados soldados ucranianos.

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Chegada dos Peregrinos da Guiné-Bissau na cidade de Jeddah, Arábia Saudita.


Por  Radio Voz Do Povo

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EUA: "Não tem ritmo?". Biden congela em atuação musical e momento já é viral

© REUTERS/Leah Millis
Por Notícias ao Minuto  11/06/24

Postura de Biden contrastou com a daqueles que o rodeavam. Enquanto dançavam e batiam palmas, o presidente dos EUA ficou estático.

O presidente norte-americano, Joe Biden, voltou a ser o protagonista de mais um momento viral.

Tudo aconteceu na segunda-feira, durante uma atuação musical no âmbito das celebrações do feriado Juneteenth, na Casa Branca, quando Joe Biden permaneceu praticamente imóvel, durante quase um minuto.

Enquanto o cantor Kirk Franklin interpretava a música 'Love Theory', o olhar do presidente, de 81 anos, estava fixo no palco. Ao mesmo tempo, aqueles que se encontravam ao seu redor, nomeadamente a vice-presidente dos EUA, Kamala Harris, dançavam e mostravam-se animados.

O momento tornou-se viral e foi rapidamente aproveitado pelos republicanos para que Biden fosse alvo de chacota.

Steven Cheung, conselheiro de campanha de Donald Trump, por exemplo, brincou dizendo que parecia que o presidente estava sob o efeito de cannabis. "BIDEN: Estes rebuçados não são nada... *15 minutos depois", escreveu Cheung na rede X.

"Quem disse que Biden não tem ritmo?", publicou o senador republicano Mike Lee na mesma rede social.

De realçar que Joe Biden estava ladeado por Harris e por Philonise Floyd, irmão do falecido George Floyd, que a determinada altura acabou por 'despertar' o presidente dos EUA.

Veja o vídeo do momento na galeria👇



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