sábado, 8 de junho de 2024
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China pede aos EUA que revoguem plano de venda de armas a Taiwan
© Johannes Neudecker/picture alliance via Getty Images
Por Lusa 08/06/24
A China pediu aos Estados Unidos que revoguem o plano de vender armas a Taiwan, depois de Washington ter autorizado a possível venda de peças de reposição, componentes e acessórios para caças F-16 da ilha.
O porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Zhang Xiaogang, afirmou na sexta-feira que as vendas de armas dos EUA a Taiwan "violam gravemente o princípio de 'uma só China'".
Zhang disse que a transação "mina a soberania e a segurança" da China e representa "uma séria ameaça à paz e à estabilidade no estreito de Taiwan", de acordo com um comunicado.
O porta-voz expressou a "forte insatisfação" e a "firme oposição" de Pequim, sublinhando que a questão de Taiwan é a "primeira linha vermelha que não deve ser ultrapassada" nas relações sino-americanas.
"Apoiar as forças separatistas de Taiwan" só vai "aumentar a tensão na região, empurrar Taiwan para uma situação perigosa e, em última análise, prejudicar os Estados Unidos", advertiu.
Esta semana, Taiwan indicou a compra, que vai ser oficializada dentro de cerca de um mês, inclui peças gerais para caças F-16 por 220 milhões de dólares (202 milhões de euros) e peças específicas por 80 milhões de dólares (73 milhões de euros), de acordo com um comunicado do governo taiwanês.
As autoridades da ilha consideraram, numa outra nota, que a medida demonstra que o "compromisso de segurança" de Washington para Taipé "é sólido como uma rocha".
Esta venda de equipamento militar a Taiwan, a 14.ª sob a administração do Presidente norte-americano, Joe Biden, é a primeira a ser anunciada depois da posse de William Lai.
O governo de Lai, considerado "secessionista e desordeiro" pelas autoridades de Pequim, foi recebido com dois dias de manobras militares chinesas em torno da ilha.
Taiwan - para onde o exército nacionalista chinês se retirou depois de ter sido derrotado pelas tropas comunistas na guerra civil (1927-1949) - é governada autonomamente desde o fim da guerra, embora a China reivindique a soberania sobre a ilha, que considera uma província rebelde para cuja "reunificação" não exclui o recurso à força.
A questão de Taiwan é um dos principais pontos de fricção entre Pequim e Washington, uma vez que os EUA são o principal fornecedor de armas a Taipé e podiam defender a ilha em caso de conflito.
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