sábado, 25 de maio de 2024

Regime militar do Burkina Faso prolonga transição por mais cinco anos

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Por Lusa  25/05/24
O regime militar no poder no Burkina Faso desde o golpe de Estado de setembro de 2022 vai prolongar a transição à frente do país por mais cinco anos, segundo uma decisão aprovada hoje.

A decisão consta de uma carta aprovada hoje pelos participantes numa conferência nacional, em Ouagadougou, na qual se afirma que "a duração da transição é fixada em 60 meses a partir de 02 de julho de 2024", declarou o coronel Moussa Diallo, presidente do comité organizador do encontro, no final dos trabalhos.

O Presidente da junta, Ibrahim Traoré, poderá também candidatar-se às "eleições presidenciais, legislativas e autárquicas que serão organizadas para pôr termo à transição", acrescentou.

A conferência nacional, inicialmente prevista para terminar no domingo, contou hoje com a presença de representantes da sociedade civil, das forças de defesa e segurança e de membros da assembleia de transição.

A maioria dos partidos políticos tradicionais boicotou o evento.

Na carta assinada por Traoré são suprimidas as "quotas" atribuídas aos partidos políticos para os lugares de deputados na assembleia legislativa de transição e o "patriotismo" é um critério para se ser membro desta assembleia ou do Governo.

O Burkina Faso, assolado por uma violência jihadista recorrente que já custou milhares de vidas durante quase dez anos, foi palco de dois golpes militares em 2022.

O primeiro, em janeiro, levou o tenente-coronel Paul Henri Sandaogo Damiba ao poder, antes de ser derrubado em setembro do mesmo ano pelo capitão Traoré.

Na sequência, na primeira conferência nacional, foi adotada uma carta que instituía um Presidente, um Governo e uma assembleia legislativa de transição e fixava o período de transição em 21 meses.

O período de transição deveria terminar em 01 de julho próximo, mas Traoré referiu em várias ocasiões a dificuldade de realizar eleições devido à situação de insegurança no país.

Leia Também: Crise na CEDEAO? Presidente ganês pede a homólogo senegalês que ajude   

O exército sudanês fez hoje saber que a Rússia se ofereceu para apoiar as Forças Armadas do Sudão e fornecer armas em troca da instalação de uma base militar na costa sudanesa do Mar Vermelho.

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Por Lusa  25/05/24
Rússia fornecerá armas em troca de base naval no Mar Vermelho, diz Sudão
O exército sudanês fez hoje saber que a Rússia se ofereceu para apoiar as Forças Armadas do Sudão e fornecer armas em troca da instalação de uma base militar na costa sudanesa do Mar Vermelho.


"A Rússia ofereceu-nos cooperação, apoio militar e o fornecimento de armas ao exército" em troca de "um ponto de abastecimento no Mar Vermelho", declarou o vice-comandante do exército, Yasser Atta, numa entrevista à estação de televisão privada saudita Al Hadath.

"Dissemos-lhes que poderíamos alargar esta cooperação militar a uma cooperação económica no domínio da agricultura, indústria, mineração e exploração de ouro, ou em portos", continuou Atta, que é também um membro proeminente do Conselho Soberano, o mais alto órgão governamental controlado pelas Forças Armadas do Sudão (SAF, na sigla em inglês).

Yasser Atta disse ainda que uma delegação militar sudanesa partirá dentro de alguns dias para Moscovo para assinar "um acordo", em relação ao qual não deu pormenores.

Em seguida, uma equipa ministerial deslocar-se-á também à Rússia para preparar a visita do presidente do Conselho Soberano do Sudão e chefe de Estado-Maior das SAF, general Abdel Fattah al-Burhan.

Cartum e Moscovo assinaram em dezembro de 2020 um acordo para a criação de uma base naval na costa sudanesa, no Mar Vermelho, a primeira da Rússia no continente africano.

O projeto não avançou ainda, primeiro devido a problemas internos resultantes do golpe de Estado de 2021, e depois por causa da guerra iniciada em 15 de abril de 2023 entre as SAF e as Forças de Apoio Rápido (RSF, igualmente na sigla inglesa) paramilitares, lideradas por outro general, Mohamed Hamdan Dagalo, conhecido como "Hemedti".

A base, cujo acordo tem uma vigência de 25 anos, permitirá à Rússia estacionar navios de propulsão atómica na costa do país africano; não poderá acolher mais de quatro navios de guerra em simultâneo; e terá uma capacidade máxima de 300 militares e operadores civis, segundo o documento do acordo.

"Pessoalmente, não me importo de dar uma base militar à Rússia, aos Estados Unidos, à Arábia Saudita ou ao Egito. Não há qualquer problema com isso, pelo contrário, os benefícios são trocados entre os povos (...). A costa do Mar Vermelho é ampla para acolher a Rússia, os Estados Unidos, o Egito ou a China, não sei qual é o problema", afirmou Yasser Atta.

Vários institutos de análise e organizações não-governamentais tornaram público o fornecimento de vários tipos de armas pela Rússia - principalmente drones - ao exército sudanês desde o início da guerra há um ano, mas também o apoio das RSF pelo grupo paramilitar russo Wagner, renomeado entretanto Africa Corps.

Alimentação: Se costuma consumir muito sal, saiba o que fazer para evitar problemas

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Por  Notícias ao Minuto  25/05/24

Existem alguns truques que podem fazer com que o sódio não fique no organismo. Conheça os truques.

O excesso de sal no organismo pode trazer complicações à sua saúde. O consumo em excesso está a associado a diversas patologias. Problemas renais, palpitações e a pressão alta são alguns dos riscos. Se está a passar por alguns destes desafios, o melhor é ter agir.

Ao 'website' HealthShots, a nutricionista Abhilasha V revelou alguns dos cuidados que pode ter se tem uma dieta rica em sal.

Beba bastante água


"É uma das maneiras mais eficazes de eliminar o excesso de sódio do corpo."

Coma alimentos ricos em potássio


"Banana, laranja, espinafre, batata e tomate podem ajudar."

Evite alimentos salgados

"Opte por alimentos com baixo teor de sódio para evitar a ingestão de sal."

Coma alimentos ricos em magnésio

"Pode ajudar a regular os níveis de sódio do organismo."

Beba chá de ervas

"Tem propriedades diuréticas, o que pode reduzir a retenção de líquidos."

Faça exercício

"Caminhadas e ioga, por exemplo, podem estimular a circulação e os fluidos do corpo."

Aposte em sumo de lima ou limão

"Pode ser também uma fonte natural de potássio."


Braima Camará e a família na formatura da filha, Yasmeen Carrington Camará, licenciada em relações internacionais na universidade autónoma de Lisboa.


Por Terminador Terminador

IGREJA EVANGÉLICA?... NO COMMENT!

Cancro da bexiga: Esteja atento à cor da sua urina. Pode indicar doença grave

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Por  Notícias ao Minuto   25/05/24 

O desafio é deixado por uma campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Pode ser encontrada da rede do metro de Lisboa e do Porto.

Uma campanha da Liga Portuguesa Contra o Cancro, feita em conjunto com a Merck, pretende alertar para alguns dos sintomas do cancro da bexiga. "Cor inesperada a urinar? É algo que não deve ignorar", é uma das frases que se pode ler no metro de Lisboa e do Porto.

"Deve estar atento à cor da urina. Um dos sinais mais proeminentes do cancro da bexiga é a presença de sangue na urina, com uma variedade de colorações, incluindo vermelho, rosa, laranja ou acastanhado. Um sinal que não deve ser ignorado e deve levar a uma consulta com um médico", revela a campanha.

Segundo dados da Agência Internacional de Investigação sobre o Cancro (IARC), aqui citados pelo comunicado, este cancro é o nono tipo mais frequente em todo o mundo.

É estimado que a taxa de sobrevivência chegue aos 90% quando o diagnóstico for precoce. Além da cor da urina, a campanha alerta para o ato de fumar e para o facto de mais elevado em homens.

A campanha irá estar disponível até 29 de maio em Lisboa e até 5 de junho no Porto.

Nações Unidas: Programa Alimentar Mundial alerta para efeitos da crise climática

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Por Lusa  25/05/24 
O Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas alertou para os graves efeitos da crise climática nas pequenas ilhas e estados insulares em desenvolvimento e pediu fundos aos doadores para antecipar a o período das chuvas e furacões.

"O PAM está observar múltiplos efeitos, um deles é que as ilhas, com as suas idiossincrasias muito particulares, são extremamente afetadas pela crise climática, desde a subida do mar até às secas e inundações", afirmou a diretora regional para a América Latina e Caraíbas da agência da ONU, Lola Castro, em entrevista com a agência EFE na capital panamiana.

As consequências das mudanças climáticas e como lidar com elas é a mensagem central que o PAM levará à 4.ª Conferência Internacional sobre Pequenos Estados Insulares em Desenvolvimento (SIDS), prevista para os dias 27 a 30 de maio em Saint John, Antígua e Barbuda.

As pequenas ilhas e os estados insulares estão a enfrentar os "efeitos da crise climática, da crise pós-arrefecimento e também da crise da dívida", uma combinação de fatores que resulta que, entre outros impactos, em elevadas taxas de insegurança alimentar, sublinhou a responsável da ONU.

De acordo com o último relatório do PAM sobre Segurança Alimentar e Meios de Subsistência nas Caraíbas, existem cerca de "três milhões de pessoas em situação de insegurança alimentar" nas pequenas ilhas de língua inglesa e holandesa das Caraíbas, o que representa "uma melhoria em relação ao ano passado", mas continua a ser "muito elevado, porque é 70 por cento mais elevado do que antes da covid", disse a diretora regional do programa da ONU.

"Temos as maiores ilhas, (nomeadamente países como) a República Dominicana, Cuba e Haiti (...) que também têm os seus níveis de insegurança alimentar bastante elevados", afirmou Lola Castro, explicando que "no Haiti, 50% da população está em situação de insegurança alimentar e na República Dominicana o número ascende a 1,3 milhões de pessoas".

O programa identificou necessidades na ordem dos 95 milhões de dólares (87,5 milhões de euros) para os próximos seis meses para intervenções nas pequenas ilhas das Caraíbas, bem como em Cuba, República Dominicana e no Haiti, que, por si só, precisa de 76 milhões de dólares (70 milhões de euros) para ações humanitárias várias, alimentação escolar, entre outras.

"O importante é que tenhamos o dinheiro antes de todos os choques, sabemos que no dia 01 de junho começa a época dos furacões; temos de estar preparados e, para isso, precisamos do dinheiro para colocar os alimentos nos diferentes países, nos armazéns, com antecedência", afirmou.

"Precisamos também de fundos para poder fazer as transferências de dinheiro para ajudar e também para ter 'stocks' de artigos não alimentares", acrescentou a responsável.

Sr. DOMINGOS SIMÕES PEREIRA

Fonte:  Abel Djassi
  - Sou Manuel Luiz Soares Cassamá, acho que pelo nome dispenso apresentações apesar de não nos conhecermos pessoalmente. 

  Tenho acompanhado algum tempo para cá, em tempo real a sua tentativa de conspirar as autoridades Angolanas contra a minha pessoa. 

O teor conspirativo demonstra claramente que o Senhor não me conhece e nem os seus informadores. Em todo o caso afirmo afirmo que o senhor e os seus informantes não vão ter sucesso nas vossas intenções. Já me coloquei a disposição das autoridades Angolanas no sentido de promoverem uma investigação profunda sobre a minha vida caso seja do interesse deles. 

A intriga já é do conhecimento das autoridades dos dois Países a nível da superestrutura e da Oposição Angolana. Não vou entrar em linhas de baixo nível porque não faz o meu estilo e nem vou dar importância aos seus informadores locais porque merecem o meu desconto de fraqueza.

Dizem que estão a lutar contra a Ditadura na Guiné-Bissau, porém ignoram que a Guiné-Bissau foi sempre dirigida por Ditaduras, em função dos ditadores...

Por Fernando Casimiro
Querem que todos sejam solidários com as suas reivindicações, que têm mais de orientação político-partidária, que do Sentir do Povo Guineense...

Querem ser a Voz, exclusiva, de uma Democracia de conveniência, ignorando e diabolizando todas as Vozes que sustentam o Pluralismo Político.
Se não estás com eles, é porque estás contra eles...

Não defendem o Estado, suas Instituições, e as Populações, mas sim, lideranças político-partidárias...
Querem fazer de suas Mentiras:  verdades absolutas e: fazer da Verdade dos demais, numa perspetiva de insensibilidade pelo contraditório, mentiras absolutas...

São os novos "heróis e heroínas" guineenses...
Didinho 25.05.2024

NO COMMENT

 

"Dever de proteger". Padre morde fiel durante comunhão em missa nos EUA... Quando a polícia foi à igreja, o padre afirmou que mordeu a mulher para se proteger a si mesmo e à comunhão.

Woman Says She Was Bitten by Priest During Communion Inside Edition
Por  Notícias ao Minuto  25/05/24
Uma missa na Igreja de São Tomás de Aquino, em St. Cloud, Florida, Estados Unidos, foi palco de um momento insólito, no domingo passado. O padre, chamado Fidel Rodriguez.. mordeu uma fiel que tentava receber a comunhão.

A mulher, cujo nome foi omitido do relatório policial, revelou às autoridades que Rodriguez já tinha recusado conceder-lhe a possibilidade de participar na comunhão numa missa anterior.

No entanto, naquele dia o padre não tomou essa decisão, mas optou por tentar enfiar a hóstia na sua boca, o que a levou a pegar na hóstia que o padre estava a segurar, para o tentar impedir. Naquele momento, o padre agarrou-a e mordeu-a no braço.

Quando a polícia foi à igreja, Rodriguez afirmou que mordeu a mulher para se proteger a si mesmo e à comunhão, tendo destacado ainda que a mulher tinha assistido a uma missa antes, mas que não tinha permitido que ela participasse na comunhão porque não parecia compreender os requisitos para participar no ritual.

As autoridades encaminharam um relatório aos procuradores a acusar o padre Fidel Rodriguez de agressão por contravenção, mas não foi apresentada nenhuma acusação formal e o padre não foi detido.

"Embora a Diocese de Orlando não tolere altercações físicas como esta, de boa fé, o Padre Rodriguez estava simplesmente a tentar evitar um ato de profanação da Sagrada Comunhão, que, como padre, o Padre Rodriguez tem o dever de proteger", afirmou a diocese, em comunicado.

Sindicato de Jornalistas e Técnicos da Comunicação Social (SINJOTECS) comemora o seu 19.º aniversário a 25 de Maio.


  Radio TV Bantaba

Política guineense impede a vigília da ANAPROMED

 
 Radio TV Bantaba

A República Centro-Africana (RCA) tornou-se o primeiro país do mundo a receber uma nova vacina contra a malária, a R21/Matrix-M, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro passado, informou a agência da ONU.

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Por Lusa  25/05/24 

 RCA torna-se primeiro país a receber nova vacina contra a malária
A República Centro-Africana (RCA) tornou-se o primeiro país do mundo a receber uma nova vacina contra a malária, a R21/Matrix-M, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro passado, informou a agência da ONU.


Bangui, 25 mai 2024 (Lusa) -- A República Centro-Africana (RCA) tornou-se o primeiro país do mundo a receber uma nova vacina contra a malária, a R21/Matrix-M, aprovada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em outubro passado, informou a agência da ONU.

Num comunicado divulgado na noite de sexta-feira, a OMS afirmou que o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) entregou nesse mesmo dia mais de 43.000 doses por via aérea à capital centro-africana, Bangui, devendo chegar mais de 120.000 nos próximos dias.

"[A RCA é] o primeiro país a receber a vacina contra a malária 'R21' para uso na imunização infantil de rotina, marcando mais um passo em frente na prevenção da doença e salvando a vida das crianças", disse a organização.

Em 2021, a OMS já recomendava o uso da vacina 'RTS,S/AS01', mais conhecida por 'Mosquirix', em áreas de transmissão moderada e alta da malária.

Desde 2019, num programa coordenado pela OMS, o Gana, o Quénia e o Maláui administraram a vacina a mais de dois milhões de crianças, registando uma queda de 13% nas mortes e uma redução substancial da malária grave.

Em 2023, o organismo aprovou o lançamento da 'Mosquirix', além da aprovação de uma segunda vacina, a 'R21/Matrix-M'. Agora, a RCA é o primeiro país a receber a vacina para uso de rotina.

"Com dois produtos agora disponíveis para os países, o aumento do fornecimento de vacinas contra a malária é um ponto de viragem para a sobrevivência e a saúde das crianças", afirmou a diretora da Divisão de Abastecimento da UNICEF, Leila Pakkala.

A malária é uma das doenças mais letais do mundo, matando cerca de meio milhão de crianças com menos de cinco anos todos os anos em África.

A RCA tem uma das taxas de incidência de malária mais elevadas do mundo.

A OMS estima que, em 2022, foram registados no país pouco mais de 1,7 milhões de casos de malária, provocando 5.180 mortes.

A República Centro-Africana, juntamente com o Chade, Costa do Marfim, República Democrática do Congo, Moçambique, Nigéria, Sudão do Sul e Uganda estão a preparar-se para receber remessas de R21/Matrix-M.

A malária é uma doença causada por parasitas transmitidos aos seres humanos através da picada de mosquitos 'Anopheles' infectados.

A África é a principal fonte mundial de infeção por malária, sendo responsável por cerca de 95% das mortes por paludismo a nível mundial e 94% dos casos até 2022.

Leia Também: Fundo Global alarga apoio à luta contra malária, HIV e tuberculose em Angola  



Feliz dia da África 🎉, e não esqueçam meus amigos/as africanos/as...

A melhor maneira de superar as duras experiências da vida é lembrar-se dos momentos que o fizeram feliz 🎉🎉

Por  Tuti Vitoria Iyere

Guerra na Ucrânia: Kyiv diz que Rússia perdeu mais de meio milhão de soldados na guerra

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Por Lusa 25/05/24
O exército ucraniano reivindicou hoje que a Rússia perdeu mais de meio milhão de soldados entre mortos e feridos desde que invadiu a Ucrânia há 27 meses.

Nas últimas 24 horas, segundo a versão ucraniana, 1.140 soldados russos foram mortos ou feridos, elevando o número total para 500.080, dados que não são possíveis confirmar de forma independente.

O número está próximo do total de soldados russos que combatem atualmente na Ucrânia, estimado no início de maio pelo comando militar ucraniano e por analistas em mais de meio milhão.

Segundo o exército ucraniano, 30.240 soldados russos foram mortos ou feridos só em maio, o que o torna o mês mais mortífero para as forças russas na Ucrânia.

Uma ofensiva russa na região de Kharkiv, no nordeste do país, lançada há mais de duas semanas, explica provavelmente os números elevados, segundo os analistas militares.

As perdas russas começaram a aumentar depois de a Ucrânia ter passado para a defesa em outubro, após o fracasso da contraofensiva de verão.

Segundo as autoridades ucranianas, desde novembro, a Rússia tem vindo a perder entre 26.000 e 30.000 soldados por mês, o que também não é possível confirmar de fonte independente.

Tanto a Rússia como a Ucrânia não têm divulgado regularmente as suas próprias perdas.

No entanto, em fevereiro passado, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que 31.000 soldados ucranianos morreram nos dois anos de invasão russa (24 de fevereiro de 2022), mas não indicou o número de feridos e desaparecidos.

De acordo com Zelensky, cerca de 180.000 soldados russos foram mortos no mesmo período.

Além das perdas de soldados, a Rússia sofreu, de acordo com a versão do Estado-Maior ucraniano, perdas significativas de equipamento militar.

Segundo a fonte, 7.650 tanques, 14.786 veículos blindados de combate, 12.929 sistemas de artilharia e 814 defesas antiaéreas foram perdidos em combate.

"Estas perdas provavelmente parariam qualquer outro país que não a Federação Russa", disse o então comandante-chefe do exército ucraniano, Valeri Zaluzhni, em novembro, insistindo que a Ucrânia deve continuar a inflingir perdas ao exército russo até que o país invasor termine a sua agressão.

Leia Também: O G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) defendeu que os ativos soberanos da Rússia vão "permanecer imobilizados" até que Moscovo pague pelos danos que causou à Ucrânia.  

 

Leia Também: O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, defendeu hoje ataques ucranianos a alvos em território russo desde que sejam de natureza militar, no âmbito das operações de defesa contra a Rússia na linha da frente na região de Kharkiv (norte).    


O embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, 52 anos, morreu na sexta-feira, na cidade da Praia, vítima de um enfarte cardíaco fulminante, disse fonte diplomática à Lusa.

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Por Lusa  25/05/24
 Embaixador de Portugal em Cabo Verde morre de enfarte cardíaco fulminante
O embaixador de Portugal em Cabo Verde, Paulo Lourenço, 52 anos, morreu na sexta-feira, na cidade da Praia, vítima de um enfarte cardíaco fulminante, disse fonte diplomática à Lusa.


O embaixador sentiu-se mal ao chegar a casa, pouco antes das 20h00 (22h00 em Lisboa), após uma caminhada.

Apesar das manobras de reanimação, chegou já sem vida ao Hospital Agostinho Neto, na capital cabo-verdiana, para onde foi transportado de ambulância, referiu fonte daquela unidade de saúde.

Durante o dia, no exercício das suas funções, o diplomata participou em atividades públicas no centro histórico da Praia e na Escola Portuguesa de Cabo Verde.

Diversos membros do Governo cabo-verdiano, entre os quais o ministro dos Negócios Estrangeiros, Rui Figueiredo Soares, acompanharam durante a noite a equipa da embaixada portuguesa em Cabo Verde, no hospital.

Entretanto, decorrem os procedimentos para o repatriamento do corpo do embaixador para Portugal.

Paulo Jorge Lopes Lourenço nasceu a 10 de março de 1972, em Angola.

Era diplomata de carreira desde 1995 e desempenhou funções nas embaixadas de Portugal em Luanda, Londres, Sarajevo e Belgrado.

Entre 2012 e 2018 foi cônsul-geral em São Paulo.

Entre fevereiro de 2020 e até ser nomeado embaixador em Cabo Verde, em dezembro de 2022, chefiou a Direção-Geral de Política de Defesa Nacional, funções nas quais negociou o novo programa-quadro de Defesa entre Portugal e Cabo Verde para o período 2022 a 2026.

Leia Também: Presidente de Cabo Verde lamenta morte de embaixador português   

A China anunciou o fim dos dois dias de manobras militares de grande escala em torno de Taiwan, descritas como "punição severa para os atos separatistas" do novo Presidente da ilha, William Lai Ching-te.

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Por Lusa   25/05/24 

China anuncia fim das manobras militares em torno de Taiwan
A China anunciou o fim dos dois dias de manobras militares de grande escala em torno de Taiwan, descritas como "punição severa para os atos separatistas" do novo Presidente da ilha, William Lai Ching-te.


O exército chinês "concluiu com sucesso" os exercícios denominados Joint Sword - 2024A, disse na noite de sexta-feira um apresentador da CCTV-7, a televisão estatal chinesa responsável pelas notícias militares.

O Ministério da Defesa Nacional de Taiwan disse hoje ter detetado, nas últimas 24 horas, a presença de 62 aviões de guerra chineses e 27 navios chineses nas proximidades da ilha e dos arquipélagos periféricos.

Num relatório, o ministro disse que 47 destas aeronaves, incluindo caças SU-30 e bombardeiros H-6, cruzaram a linha média do Estreito de Taiwan, a fronteira de facto entre as duas partes.

Este é o número diário mais elevado de incursões desde 11 de abril de 2023, quando a China lançou uma série de manobras em torno de Taiwan após o encontro entre a então Presidente taiwanesa Tsai Ing-wen e o então presidente da câmara baixa do parlamento dos EUA, Kevin McCarthy, nos Estados Unidos.

Alguns dos aviões de guerra chineses passaram a 39 milhas náuticas (72,2 quilómetros) de Keelung, uma cidade do norte de Taiwan que alberga uma base militar, e a 41 milhas náuticas (76 quilómetros) do Cabo Eluanbi, no sul do país, disse o ministério.

As forças armadas de Taiwan "acompanharam a situação e empregaram aviões de combate, navios da Marinha e sistemas de mísseis costeiros em resposta às atividades detetadas", afirmou o ministério.

Durante os dois dias de manobras chinesas, Taiwan detetou um total de 111 aviões de guerra -- 82 dos quais cruzaram a linha média do Estreito de Taiwan - e 53 navios da Marinha e da Guarda Costeira chinesas.

Na sexta-feira, a Administração da Guarda Costeira de Taiwan disse ter repelido a incursão de quatro navios chineses que entraram em águas próximas das ilhas Wuqiu e Dongyin, situadas junto à China continental.

Taiwan disse que esta é a oitava vez em maio que navios da Guarda Costeira chinesa navegam em "águas restritas" dos arquipélagos periféricos, afetando a "segurança da navegação" e "prejudicando a paz e a estabilidade" da região.

A ação militar da China ocorreu dias depois de tomar posse o novo Presidente de Taiwan, William Lai, que na quinta-feira apelou à população para manter a calma, mobilizou as forças armadas da ilha e garantiu que o seu governo protegeria a democracia de Taiwan com determinação.

O território opera como uma entidade política soberana, com diplomacia e exército próprios, apesar de oficialmente não ser independente. Pequim considera Taiwan uma província sua, que deve ser reunificada, pela força, caso seja necessário.

Leia Também: Guarda Costeira de Taiwan repele incursão de quatro navios chineses  


Presidente da República desloca-se às Ilhas Comores para a posse de Azali Assoumani

O chefe de Estado guineense, Umaro Sissoco Embaló, deslocou-se a Moroni, para a cerimónia de empossamento de S.E Azali Assoumani, Presidente reeleito da República Federal Islâmica das Comores, que terá lugar no domingo, dia 26.🇬🇼🇰🇲

Presidência da República da Guiné-Bissau

sexta-feira, 24 de maio de 2024

Três grupos de 'media', incluindo estações de rádio e televisão, que foram proibidos pela junta militar da Guiné-Conacri, condenaram hoje o "comportamento liberticida" do poder, num contexto de fortes restrições à liberdade de informação.

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Por Lusa  24/05/24
 Grupos de media interditados em Conacri denunciam medida "liberticida"
Três grupos de 'media', incluindo estações de rádio e televisão, que foram proibidos pela junta militar da Guiné-Conacri, condenaram hoje o "comportamento liberticida" do poder, num contexto de fortes restrições à liberdade de informação.


Numa declaração conjunta recebida hoje pela agência francesa AFP, os grupos Hadafo, Djoma e Groupe Fréquence consideram a medida "tanto mais lamentável quanto os meios de comunicação social assinaram, na quarta-feira, os estatutos que criam o Observatório de Autorregulação da Imprensa".

"Isto não é mais do que a continuação da perseguição a que temos sido sujeitos desde novembro de 2023", lamentaram.

Os três grupos de comunicação social condenaram igualmente os atos de vandalismo que, segundo eles, foram cometidos contra as instalações de certas estações de rádio antes da sua interdição.

Na quarta-feira, as autoridades retiraram as licenças de funcionamento às emissoras FIM FM, Radio Espace FM, Sweet FM, Djoma FM e aos canais de televisão Djoma TV e Espace TV, alegando "incumprimento do conteúdo do caderno de encargos".

As autoridades não explicaram como é que estes meios de comunicação social não cumpriram as suas obrigações.

Esta é a mais recente medida de repressão contra os meios de comunicação social imposta pela junta militar, que tomou o poder pela força em 2021 e é dirigida pelo general Mamadi Doumbouya.

A proibição dos seis meios de comunicação social foi anunciada ao mesmo tempo que as organizações de imprensa criavam um organismo de "autorregulação" para garantir o respeito pela ética profissional.

O Governo aceitou dialogar com a imprensa para resolver a crise, mas tinha solicitado a criação de um organismo deste tipo.

Esta medida provocou a indignação dos opositores e dos ativistas dos direitos humanos.

A organização não-governamental Repórteres Sem Fronteiras salientou que, desde o final de 2023, várias estações de rádio e de televisão estavam bloqueadas ou inacessíveis e que os portais de notícias na Internet mais populares e visitados tinham sido bloqueados.

As autoridades impuseram restrições prolongadas ao acesso à Internet e detiveram um dirigente sindical da imprensa durante mais de um mês, o que levou a uma greve geral.

Leia Também: Militares no poder em Conacri interditam quatro rádios e uma televisão   

Guiné-Bissau: Um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal Regional de Bissau ordenou hoje a "libertação imediata" de oito ativistas detidos desde sábado após se manifestarem contra o regime guineense.

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Por Lusa 24/05/24 
 Juiz ordena libertação imediata de ativistas detidos na Guiné-Bissau
Um Juiz de Instrução Criminal (JIC) do Tribunal Regional de Bissau ordenou hoje a "libertação imediata" de oito ativistas detidos desde sábado após se manifestarem contra o regime guineense.


De acordo com o despacho, divulgado pela Liga Guineense dos Direitos Humanos, o JIC Simão Bacalé Biague "acolheu as pretensões dos requerentes", advogados de defesa e o Ministério Público, e ordenou "a imediata libertação" dos detidos.

Trata-se de ativistas da Frente Popular, uma plataforma que junta organizações juvenis, sindicatos e grupos de mulheres, que contestam o atual regime na Guiné-Bissau.

Entre os ativistas que deverão ser libertados encontra-se o coordenador da Frente Popular, Armando Lona.

No mesmo despacho, o JIC ordena ao Ministério do Interior, através da Polícia de Ordem Pública (POP), que remeta todos os autos relativos ao processo que conduziu à detenção dos ativistas, a fim de prosseguir com os inquéritos.

O JIC ressalva que o não cumprimento desta determinação levará aquele órgão da polícia a "incorrer nas iras do artigo 239º do Código Penal" guineense.

Os ativistas ainda detidos fazem parte de um grupo de 93 pessoas que se manifestaram sábado passado em Bissau, tendo 84 delas sido libertadas no domingo. Um dos detidos encontra-se internado devido a problemas de saúde.

A manifestação convocada para sábado pela Frente Popular foi desmobilizada pela polícia, tendo a direção da plataforma que congrega associações de jovens, sindicatos e grupos de mulheres, declarado que as suas ações não vão parar.

"Resgatar a República" da Guiné-Bissau foi o lema escolhido pelos promotores do protesto, que dizem que o país está a viver num contexto "absolutista, com supressão de direitos, liberdades e garantias".


Leia Também: Senegal e Cabo Verde querem estudar ligações marítimas   

Diplomacia: Os chefes de Estado do Senegal e Cabo Verde querem estudar a criação de ligações marítimas para passageiros e mercadorias, anunciaram hoje numa declaração conjunta, na Praia, assunto recorrente entre os dois países.

© Lusa
Por Lusa  24/05/24
 Senegal e Cabo Verde querem estudar ligações marítimas
Os chefes de Estado do Senegal e Cabo Verde querem estudar a criação de ligações marítimas para passageiros e mercadorias, anunciaram hoje numa declaração conjunta, na Praia, assunto recorrente entre os dois países.


"No âmbito do reforço das relações comerciais, queremos trabalhar na abertura de uma ligação marítima entre Dacar e Praia e mesmo para outras ilhas", referiu o Presidente senegalês, Bassirou Diomaye Faye.

A declaração foi feita no Palácio da Presidência, no Plateau, centro histórico da capital cabo-verdiana, no âmbito de uma visita do chefe de Estado senegalês.

"A via marítima oferece oportunidades de circulação muito grandes a nível das pessoas e mercadorias", disse Faye, encaminhando o assunto para a comissão mista entre os dois países, que deve voltar a reunir-se.

A troca de bens entre os dois países ficará a ganhar, assim como o turismo cabo-verdiano e a integração regional, acrescentou.

A criação de ligações marítimas é um assunto recorrente nas relações entre os dois países: em 2021, os chefes da diplomacia de Cabo Verde e Senegal identificaram o transporte através do Atlântico como um dos pontos para reforço da cooperação bilateral, mas sem avanços.

O Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, classificou a visita de "histórica e estratégica" face à "possibilidade de reforço das relações entre os dois países, designadamente através de ligações marítimas", depois dos avanços feitos através do transporte aéreo.

"Há também a possibilidade de cooperarmos e articularmos posições, tanto no quadro da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental [CEDEAO] como da União Africana [UA]", acrescentou.

Bassirou Diomaye Faye mostrou-se contente pelo "empenho" demonstrado por José Maria Neves no diálogo regional.

Cabo Verde tem "um estatuto de grande democracia africana", disse, razão pela qual terá "um papel importante no seio da CEDEAO para resolver as fragilidades da instituição".

"Sabemos todos da utilidade que a CEDEAO deve continuar a ter no quadro da integração africana, mas não será forte se houver países que querem sair", assinalou o Presidente senegalês, numa alusão ao Mali, Níger e Burquina Faso, cujos governos foram derrubados por sucessivos golpes militares desde 2020 e formaram a Aliança dos Estados do Sahel (AES), sob a bandeira da soberania e do pan-africanismo.

"Por isso, é importante renovar o diálogo" e construir uma comunidade "do povo", referiu.

A visita de Bassirou Diomaye Faye tem duração prevista de algumas horas e faz parte de um périplo, que ainda hoje o leva até à Guiné-Conacri, depois de ter assumido funções a 02 de abril.

Desde a investidura, o chefe de Estado senegalês tem visitado países vizinhos como a Mauritânia, Gâmbia, Guiné-Bissau e Costa do Marfim, bem como ao Gana e a Nigéria.

O Senegal é uma das maiores economias da costa ocidental africana e é o país mais próximo de Cabo Verde.

Dacar e Praia estão separados por 650 quilómetros de oceano Atlântico, mantêm relações históricas e acolhem reciprocamente grandes comunidades das respetivas diásporas.

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Israel reagiu hoje à decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a suspensão imediata da sua ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, afirmando que não coloca qualquer risco existencial para a "população civil palestiniana".

© REUTERS / Ibraheem Abu Mustafa
Por Lusa  24/05/24 
 Israel diz que ofensiva em Rafah não ameaça existência dos palestinianos
Israel reagiu hoje à decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) que ordenou a suspensão imediata da sua ofensiva em Rafah, sul da Faixa de Gaza, afirmando que não coloca qualquer risco existencial para a "população civil palestiniana".


"Israel não conduziu nem conduzirá operações militares na zona de Rafah que criem condições de vida suscetíveis de implicar a destruição da população civil palestiniana, no total ou em parte", indica um comunicado comum do Ministério dos Negócios Estrangeiros e do Conselho de Segurança Nacional.

O TIJ pronunciou-se sobre um pedido da África do Sul de ordenar o fim da ofensiva israelita em Gaza, com Pretória a acusar Israel de "genocídio".

Na decisão hoje conhecida, o TIJ declarou também que Israel deve manter a passagem de Rafah aberta para permitir a entrada de ajuda humanitária em Gaza "sem restrições".

Israel também deve "tomar medidas eficazes para garantir o acesso sem entraves à Faixa de Gaza de qualquer comissão de inquérito, missão de apuramento dos factos ou outro órgão de investigação" mandatado pela ONU "para investigar alegações de genocídio".

O Estado de Israel tem ainda de apresentar um relatório, no prazo de 90 dias, sobre as medidas decididas pelo TIJ.

A decisão foi aprovada por 13 votos a favor e dois contra, anunciou o presidente do TIJ, o libanês Nawaf Salam.

A decisão decorre de uma petição da África do Sul apresentada ao TIJ em dezembro, dois meses depois do início da guerra entre Israel e o grupo extremista palestiniano Hamas.

Em janeiro, o TIJ, tinha ordenado a Israel que fizesse tudo o que estivesse ao seu alcance para impedir qualquer ato de genocídio e que permitisse a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.

Face ao agravamento da situação em Rafah, a África do Sul requereu novas medidas ao TIJ, que foram divulgadas hoje na sede do tribunal, nos Países Baixos.

Ao contrário do Tribunal Penal Internacional (TPI), também com sede em Haia, que julga indivíduos por crimes de guerra e crimes contra a humanidade, o TIJ tenta solucionar disputas legais submetidas por Estados.

O TIJ é o principal órgão judiciário das Nações Unidas e começou a funcionar em 1946, sendo composto por 15 juízes.

As decisões do TIJ são juridicamente vinculativas, mas o tribunal não tem meios para as fazer cumprir.

Israel declarou ao TIJ que um cessar-fogo imposto permitiria aos combatentes do Hamas reagruparem-se e impossibilitaria a libertação dos reféns ainda nas mãos do movimento islamista palestiniano.

Leia Também: O exército israelita intensificou hoje os ataques em Rafah, sul da Faixa de Gaza, após ser conhecida a decisão do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) ordenando que Telavive cesse essas operações, indicou a agência palestiniana Wafa  

 

Leia Também: O líder do Hezbollah libanês, Hassan Nasrallah, ameaçou hoje Israel com "surpresas", depois de o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ter afirmado ter "planos surpreendentes" para lidar com o grupo pró-iraniano.  

 

‼️Simões Pereira: "Nunca deixei de lutar pela Guiné-Bissau 🇬🇼" ‼️

A Guiné-Bissau está mergulhada nunca crise política há mais de cinco meses, depois da dissolução da Assembleia Nacional Popular. 

Em entrevista exclusiva à DW, Domingos Simões Pereira, líder do PAIGC, afirma haver "um sequestro" das instituições de Estado no país, que pode levar à anarquia. Por isso, apela a uma luta coletiva para maior democratização. 

Avisa ainda os países que estão a assinar acordos com o Governo de iniciativa presidencial, nomeado por Umaro Sissoco Embaló, que estes memorandos um dia poderão ser anulados, "independentemente das consequências que isso possa ter".

Parte 1

Parte 2

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DW Português para África

A polícia da Guiné-Bissau dispersou hoje um grupo de pessoas à porta do tribunal que aguardavam pela audiência de julgamento de oito ativistas que se posicionaram contra o regime.

© Lusa
Por Lusa 24/05/24 

Polícia guineense dispersa grupo que manifestava apoio a ativistas detidos
A polícia da Guiné-Bissau dispersou hoje um grupo de pessoas à porta do tribunal que aguardavam pela audiência de julgamento de oito ativistas que se posicionaram contra o regime.


O tribunal regional de Bissau deveria analisar, na quinta feira, um pedido de 'habeas corpus' interposto pelos advogados de oito cidadãos detidos há cerca de uma semana.

Os detidos são membros da Frente Popular, plataforma que junta associações juvenis, grupo de mulheres e sindicatos.

A audiência de quinta-feira foi protelada para as 12:00 de hoje (13:00 em Lisboa) e o grupo de ativistas juntou-se à porta do tribunal, em solidariedade.

Por volta das 13:00 um contingente da Polícia de Ordem Pública chegou ao local, dando ordens de dispersão aos ativistas e jornalistas.

O grupo ainda esboçou protestos, mas rapidamente acabou por abandonar a porta do tribunal, retirando os dísticos que aí tinham colocado em sinal de solidariedade aos detidos.

Os ativistas foram para a Casa dos Direitos e neste momento o contingente da polícia encontra-se nas imediações do edifício.

Um membro da equipa de advogados que vai defender os detidos da Frente Popular disse à Lusa que vão continuar no tribunal à espera "para ver se os trazem ou não".

A zona da baixa de Bissau, onde se encontra o tribunal regional de Bissau, regista a presença de muitos agentes e viaturas da polícia.

Reação dos advogados, sobre audição do Armando Lona coordenador de Frente Popular, que devia ser ouvido hoje no Tribunal Regional de Bissau, pelo juiz de investigação Criminal... Radio TV Bantaba

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Sistema de transplante de cabeça poderá ser disponibilizado em alguns anos, prevê empresa

Head Transplant Machine - BrainBridge  @Hashem Al-Ghaili

Tecnologia baseada em robótica avançada e inteligência artificial é esperança aos pacientes que sofrem de doenças intratáveis neurodegenerativas.

Recentemente, a startup de neurociência e engenharia biomédica BrainBridge revelou que, dentro de oito anos, será possível contar com um sistema seguro para realizar a transferência de cabeça de um paciente saudável para o corpo de um doador saudável e com morte cerebral.

O procedimento, que envolve robótica avançada e inteligência artificial de ponta, pode ser a salvação para pessoas que lutam contra doenças incuráveis, como câncer em estágio quatro, e doenças neurodegenerativas, como o Alzheimer e o Parkinson. Segundo a BrainBridge, o sistema ainda permitiria a conservação da consciência, memórias e habilidades cognitivas do paciente.

Outra possibilidade de uso dessa tecnologia seria a realização de transplantes de rosto e couro cabeludo.

“Todo o procedimento é guiado por imagens de nível molecular em tempo real e algoritmos de IA para facilitar a reconexão precisa da medula espinhal, nervos e veias de sangue”, afirma a startup, conforme reportado pelo tabloide britânico Daily Star.

O processo ainda prevê um cronograma abrangente de cuidados pós-operatórios para promover a cura e prevenir a rejeição.