sábado, 8 de junho de 2024

A CEDEAO DISPÕE AGORA DE UM PLANO DE ACÇÃO REGIONAL PARA A INCLUSÃO DAS PESSOAS PORTADORAS DE DEFICIÊNCIA NA ÁFRICA OCI-DENTAL PARA O PERÍODO 2022-2030.

Por  Ecowas.int  08 Jun, 2024
Este plano foi validado pelos ministros da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), responsáveis pela inclusão das pessoas portadoras de deficiência no final de uma reunião híbrida de dois dias (virtual e presencial), que terminou esta quinta-feira, 6 de junho de 2024, em Abuja, Nigéria.

Em seguida, recomendaram-na ao Conselho de Ministros da organização regional para adoção e comprometeram-se a apoiá-la e a implementá-la nos respectivos Estados.

Outras recomendações feitas pelos ministros incluem a análise da criação de uma Agência da CEDEAO para a Inclusão de Pessoas portadoras de Deficiência, tendo em conta os aspectos económicos da inclusão de pessoas portadoras de deficiência, incentivando a Comissão da CEDEAO a recrutar pessoas portadoras de deficiência e intensificando o seu apoio ao fornecimento de dispositivos de assistência a todos os Estados membros da região.

Os ministros instaram também os seus países a intensificar os esforços para promover a inclusão das pessoas portadoras de deficiência; a melhorar e adotar um instrumento normalizado para a recolha de dados sobre a deficiência na região; e a aumentar o trabalho em rede, o estabelecimento de parcerias e a participação do sector privado e de outros parceiros de desenvolvimento na mobilização de recursos a nível nacional e regional para a inclusão das pessoas com deficiência.

Comprometeram-se também a ratificar o Protocolo à Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos sobre os Direitos das Pessoas portadoras de Deficiência em África, que ainda é considerado muito baixo na África Ocidental. Até à presente data, apenas um país em todo o continente Africano assinou e ratificou o Protocolo sobre Deficiência da Carta Africana dos Direitos Humanos e dos Povos.

É de salientar que foi em agosto de 2021 que a Comissão da CEDEAO, lançou o estudo regional sobre a inclusão da deficiência na África Ocidental, em resposta à necessidade de ter em conta as pessoas com deficiência na região.

Os resultados deste estudo conduziram ao desenvolvimento do plano de ação regional para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência. O plano abrange o período 2022-2030 e tem como objetivo contribuir de forma  positiva para a melhoria das condições de vida das pessoas portadoras de deficiência, garantindo os seus direitos e a sua plena participação na sociedade.

Abrange três áreas prioritárias de ação destinadas a reforçar a inclusão das pessoas portadoras de deficiência na região da CEDEAO:

Estas acções dizem respeito à melhoria da inclusão da deficiência em todos os aspectos do trabalho da Comissão da Cedeao; à melhoria do ambiente jurídico e político para a inclusão das pessoas portadoras de deficiência; e ao reforço das parcerias regionais para aumentar a mobilização de recursos para a inclusão das pessoas com deficiência.

Todos os oradores da cerimónia se congratularam com a validação deste plano, afirmando que representava um passo em frente significativo para os direitos das pessoas portadoras de deficiência na região da Cedeao.

O plano, segundo eles, deverá encorajar os Estados membros da CEDEAO a adotar e implementar leis e políticas que promovam a inclusão das pessoas portadoras de deficiência.

A Comissária para o Desenvolvimento Humano e os Assuntos Sociais da Comissão da CEDEAO, Professora Fatou Sow Sarr, reiterou o compromisso da organização regional em fornecer liderança e coordenar os recursos necessários para apoiar os Estados-Membros na implementação deste plano.

O Conselheiro Especial Sénior do Presidente da Nigéria para as Necessidades Especiais e a Igualdade de Oportunidades, Mohammed Abah Issa, entregou aos participantes uma placa no âmbito do lançamento oficial, , do projeto “Beyond Disability”, destinado a promover a inclusão e a acessibilidade das pessoas portadoras de  deficiência, que acontecerá dia 27 de junho de 2024, em Abuja Nigéria.


Quatro reféns israelitas resgatados com vida na Faixa de Gaza

© x/@IsraelinPT
Por  Notícias ao Minuto   08/06/24

Os reféns foram sequestrados no festival de música a 7 de outubro. Encontram-se em bom estado de saúde e foram levados para o hospital para realizarem exames médicos.

Quatro reféns israelitas foram, este sábado, resgatados com vida no centro da Faixa de Gaza. A informação foi avançada pelo exército de Israel.

Os quatro reféns, três homens e uma mulher, que tinham sido sequestrados no festival de música a 7 de outubro, encontram-se em bom estado de saúde e foram levados para o hospital para realizarem exames médicos.

A Embaixada de Israel em Portugal identificou, numa publicação na rede social X (antigo Twitter) os reféns como Noa Argamani, de 25 anos, Almog Meir Jan de 21, Andrey Kozlov, de 27 e Shlomi Ziv, de 40. Os quatro israelitas foram descobertos "em dois locais distintos no coração de Nuseirat".

"As forças de segurança continuarão a envidar todos os esforços para levar os reféns para casa", pode ler-se na publicação. 

Na rede social X (antigo Twitter) foi divulgado um vídeo que mostra o reencontro entre a refém resgatada Noa Argamani e o seu pai. Desde o início da guerra, Israel e o Hamas só chegaram a um acordo de tréguas de uma semana no final de novembro, que permitiu a libertação de 105 reféns em troca de 240 prisioneiros palestinianos.

A guerra em curso entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do grupo islamita palestiniano em solo israelita, em 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos, segundo Telavive.

Durante este ataque, 251 pessoas foram feitas reféns, 116 dos quais ainda permanecem em Gaza, incluindo 41 mortos, de acordo com os números do Exército israelita.

Na sequência do ataque do Hamas, Israel lançou uma ofensiva em Gaza que já provocou mais de 36 mil mortos e uma grave crise humanitária no território, de acordo com as autoridades tuteladas pelo Hamas, grupo classificado como uma organização terrorista pelos Estados Unidos, Israel e União Europeia.

 Leia Também:  "Vocês provaram que Israel não cede ao terrorismo e agiram com criatividade e coragem ilimitadas para trazer os nossos reféns para casa", disse Netanyahu às forças israelitas, de acordo com um comunicado do gabinete do primeiro-ministro. 


O grupo de desertores Gyeoreul Unification Solidarity informou hoje que enviou mais dez balões contendo cerca de 200 mil panfletos de propaganda críticos do líder norte-coreano Kim Jong-un, depois de o grupo de desertores Fighters for a Free North Korea ter enviado um carregamento semelhante no dia 06.

© Lusa
Por Lusa  08/06/24
 Retaliação? Desertores norte-coreanos enviam propaganda anti-regime
Os desertores norte-coreanos continuam a enviar folhetos de propaganda contra o regime de Pionyang através da fronteira com a Coreia do Sul, o que suscita receios de retaliação por parte do país vizinho.


O grupo de desertores Gyeoreul Unification Solidarity informou hoje que enviou mais dez balões contendo cerca de 200 mil panfletos de propaganda críticos do líder norte-coreano Kim Jong-un, depois de o grupo de desertores Fighters for a Free North Korea ter enviado um carregamento semelhante no dia 06.

Um dia depois, outro grupo lançou 500 garrafas de plástico cheias de arroz e notas de dólares americanos.

De acordo com a agência noticiosa local Yonhap, citada pela Efe, os balões mais recentes transportam também cartões USB com o discurso do presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol no Dia do Movimento pela Independência, a 01 de março, e mensagens de senadores e deputados norte-americanos dirigidas ao público norte-coreano.

O governo sul-coreano confirmou que os balões atravessaram o território norte-coreano e as suas forças militares permanecem atentas a possíveis atos similares por parte da Coreia do Norte, em retaliação.

Esta última campanha de envio de propaganda transfronteiriça surge depois de, na semana passada, o Norte ter enviado cerca de mil balões cheios de detritos para o Sul, naquilo que o regime classificou como uma resposta "olho por olho" à propaganda do Sul.

O governo sul-coreano alertou então para contramedidas insuportáveis, incluindo a possível retoma das emissões de altifalantes nas zonas fronteiriças, o que levou Pyongyang a anunciar a suspensão temporária do envio de balões.

A Coreia do Norte ameaçou, no entanto, enviar "cem vezes mais papel higiénico e lixo" em resposta a quaisquer novos panfletos do Sul, e o novo lançamento suscitou preocupações quanto a uma potencial retaliação.

A tensão na fronteira aumentou com estes episódios.

O envio dos balões com detritos levou a Coreia do Sul a suspender o acordo militar intercoreano, adotado em 2018, para diminuir a tensão principalmente na fronteira - que o Norte já tinha abandonado unilateralmente - e a anunciar que vai retomar os exercícios militares nas zonas fronteiriças que tinha interrompido como parte de medidas conciliatórias.

Leia Também: Coreia do Sul quer meninas a entrar na escola mais cedo. Razão? Filhos 


Investigadores russos abriram um processo criminal por terrorismo após o ataque ucraniano contra uma cidade da região de Kherson controlada pelas forças de Moscovo, que provocou 22 mortos e 15 feridos na noite de sexta-feira.

© Getty Images
Por Lusa  08/06/24 
 Rússia abre processo por terrorismo após ataque ucraniano em Kherson
Investigadores russos abriram um processo criminal por terrorismo após o ataque ucraniano contra uma cidade da região de Kherson controlada pelas forças de Moscovo, que provocou 22 mortos e 15 feridos na noite de sexta-feira.


"De acordo com a informação agora disponível, em consequência do ataque desumano e seletivo contra uma infraestrutura civil, 22 civis foram mortos e 15 pessoas ficaram feridas", adiantou hoje o Comité de Instrução Russo, em comunicado.

O governador russo de Kherson, Vladimir Saldo, relatou na sexta-feira à noite um ataque ucraniano contra um estabelecimento comercial na cidade de Sadove, onde se encontravam "muitos visitantes e funcionários".

Segundo adiantou o governador apoiado por Moscovo, cinco dos feridos continuam em estado grave.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro de 2022, reivindicou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia em setembro desse ano.

A Ucrânia e a generalidade da comunidade internacional não reconhecem a soberania russa nas cinco regiões anexadas.

Kiev tem exigido a retirada da Rússia de todo o território da Ucrânia, incluindo a Crimeia, como pré-condição para eventuais negociações de paz.

Leia Também: Autoridades instaladas pela Rússia nas regiões ucranianas parcialmente ocupadas de Kherson e Luhansk afirmam que ataques ucranianos fizeram pelo menos 27 mortos, enquanto Rússia e Ucrânia continuaram a trocar ataques com drones durante a noite de sexta para sábado. 


Só kin ku toma barsina na cabesa ku pudi fala kuma Umaro Sissoco Embaló ka sta na kumpu Bissau...



@TVI Faladepapagaio.blogspot.com