sábado, 25 de junho de 2022

África subsaariana não consegue voltar ao crescimento pré-pandémico

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Por LUSA   25/06/22 

A agência de notação financeira Standard & Poor's considerou hoje que os países da África subsaariana enfrentam várias dificuldades para voltar ao crescimento registado antes da pandemia, notando um panorama mais positivo para os exportadores de petróleo.

"As exportações de matérias-primas e os investimentos devem ajudar a reduzir os desequilíbrios externos e aumentar a atividade nos países ricos em recursos naturais, principalmente Nigéria, Angola e, em menor escala, África do Sul", lê-se no relatório enviado aos clientes, e a que a Lusa teve acesso.

Na análise com o título 'África subsaariana ainda em baixo, mas não de fora', os analistas escrevem que "o aumento do custo dos bens e serviços vão prejudicar os agregados familiares na região, especialmente nos países importadores de alimentos e de matérias-primas" e acrescentam que "as autoridades e os reguladores vão tentar equilibrar a entrega de subsídios e outras medidas de apoio com o aumento de preços, ao mesmo tempo que lidam com grandes défices orçamentais e uma dívida pública significativa".

Entre as razões para a dificuldade na recuperação económica estão ainda os efeitos da pandemia, as dificuldades alimentares e a subida dos preços da energia no seguimento da invasão da Ucrânia pela Rússia, e outros fatores macroeconómicos que já estavam presentes mesmo antes da pandemia.

"A subida das taxas de juro globais são riscos pertinentes para os países altamente endividados; a subida dos preços das matérias-primas está a beneficiar muitos países, mas os elevados fardos da dívida, e o seu elevado custo, para além da flexibilidade orçamental limitada, continuam a prejudicar a qualidade do crédito soberano, ao passo que o aumento do preço da energia e dos alimentes, juntamente com um ciclo eleitoral repleto, vão atrasar a consolidação orçamental", apontam os analistas.

O alerta da Standard & Poor's segue-se à divulgação de um relatório do Banco Mundial, que avisa que a guerra na Ucrânia pode tirar um ponto percentual ao crescimento dos países de baixo rendimento na África subsaariana, região cuja economia deverá crescer 3,7% este ano.

"No seguimento da recuperação de 4,2% em 2021, o crescimento na África subsaariana abrandou este ano devido às pressões dos preços a nível interno, parcialmente induzidas pelas perturbações na oferta devido à guerra na Ucrânia, reduzindo os rendimentos reais e a capacidade de compra de alimentos, especialmente nos países de baixo rendimento", lê-se no relatório Perspetivas Económicas Globais, divulgado em Washington.

"O crescimento na África subsaariana deverá ser de 3,7% em 2022 e 3,8% em 2023, em linha com as previsões de janeiro, mas excluindo as três maiores economias [Nigéria, África do Sul e Angola], o crescimento foi reduzido em 0,4 pontos percentuais em 2022 e em 2023", aponta-se no relatório, que mostra o duplo efeito da evolução dos preços energéticos.

O Banco Mundial alerta que "os preços elevados das matérias-primas pode sustentar as recuperações nos setores extrativos, mas em muitos países a inflação elevada vai eliminar os rendimentos reais, deprimir a procura e aprofundar a pobreza" e salienta que "nos países de baixo rendimento, o crescimento foi revisto em quase um ponto percentual este ano devido à inflação nos preços alimentares e à escassez de alimentos, que deverá causar um impacto particularmente severo nas populações vulneráveis, piorando ainda mais a situação de insegurança alimentar nesses países".

APU-PDGB do primeiro-ministro da Guiné-Bissau inicia hoje o II congresso

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Por LUSA  25/06/22 

A Assembleia do Povo Unido -- Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), liderada pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes, reúne-se hoje e domingo para a realização do segundo congresso do partido com a coesão interna a dominar os debates.

"Como sabem a APU é um partido recém-criado e durante este nosso percurso houve situações, depois das eleições de 2019, que levaram o partido a uma certa contradição entre militantes e dirigentes e vamos agora dentro de casa organizarmo-nos, reforçar a nossa coesão interna e espero que tudo corra bem", afirmou Nuno Gomes Nabiam, na sexta-feira.

O segundo congresso, dedicado ao tema "Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB", vai reunir 1.351 delegados em Gardete, nos arredores de Bissau, para analisar os últimos quatro anos de vida do partido e as estratégias para as legislativas, as segundas em que participa aquela formação partidária.

Candidatam-se à liderança do partido Nuno Gomes Nabiam, Agostinho Sanhá e Mamadjam Mamadú Darame.

Após as eleições legislativas de 2019, as primeiras em que o partido participou, a APU-PDGB fez um acordo de coligação com o PAIGC, com a União para a Mudança e com o Partido da Nova Democracia, que acabou por abandonar para se juntar a uma nova coligação com o Movimento para a Alternância Democrática (Madem-G15) e o Partido de Renovação Social (PRS).

A decisão da direção do partido não foi, contudo, respeitada pela maioria dos cinco deputados eleitos, que permaneceram fiéis à coligação com o PAIGC.

Em abril, o conselho nacional do partido decidiu suspender cinco dos vice-presidentes e quatro dos cinco deputados que elegeu nas últimas legislativas.

sexta-feira, 24 de junho de 2022

MINISTRO DA ADMINISTRAÇÃO TERRITORIAL CONSIDERA DE INFANTIL AS ACUSAÇÕES FEITAS PELO PRESIDENTE CESSANTE DA CMB

Radiosolmansi.net

O ministro da administração territorial, Fernando Gomes, considera de Infantil as declarações, ontem, do Presidente cessante da Camara Municipal (CMB), Luís Ntchama, que o acusa de ser perseguidor.

Fernando Gomes foi instado, hoje, pela RSM à responder as acusações, ontem, do antigo presidente da CMB que diz ser demitido com justificações falsas e que acusa Fernando Gomes de estar a usar os assuntos pessoais para atingir o antigo ministro da administração territorial, Fernando Dias, atual presidente em exercício do PRS.

Fernando Gomes diz ser um homem de Estado e de personalidade reconhecida.

“Esta é uma questão muito infantil e por isso não vou responder. Eu sou um homem de Estado e dispenso esta questão porque todos sabem quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferencia de imprensa, o antigo presidente da CMB afirmou que a sua exoneração não passa de ódio e perseguição política por parte de Fernando Gomes, atual ministro da administração territorial.

Fernando Gomes, ministro da administração territorial, reafirmou que não está disposto a comentar sobre o assunto evocando os seus valores éticos.

“Podem que fazer esta mesma pergunta por dezenas de vezes mas, escuso em responder estes comentários porque o meu passado prova quem sou eu”, justifica.

Ontem, em conferência de imprensa, o antigo presidente da CMB demito por alegados atos de corrupção, acusou o atual ministro da administração territorial de inventar alegações para a sua demissão.

Luís Intchama foi demitido pelo atual ministro da administração territorial, Fernando Gomes, que justifica a demissão com alegados atos de corrupção.

Por: Diana Bacurim / Rádio Sol Mansi

Imagem: Arquivo

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Por Fernando Casimiro 

Continuamos a decrescer a Guiné-Bissau, em função de idolatrias, entre o essencial e o acessório; entre o pessoal, o partidário, e o coletivo.

A Educação/Ensino, através da Escola/Academia, é a Base que alicerça e projeta o Desenvolvimento de qualquer Sociedade e, consequentemente, País.

Negar ou minimizar o reconhecimento do mérito alcançado por alguém no seu percurso académico, profissional ou outro, é um ato doentio, de ignorância e de contradição com a lógica da evolução social por via do Conhecimento, nas suas múltiplas formas, quais: o Científico; o Empírico; o Filosófico; oTácito e o Teológico.

Em todo o mundo as conquistas académicas ou profissionais de alguém, não se sobrepõem à Agenda Política e Governativa de seja qual for o País. 

A Guiné-Bissau é, infelizmente, um caso à parte, porque o acessório sobrepõe-se, sempre, ao essencial. 

Que alguém tenha concluído com distinção a sua Tese de Doutoramento, e receba as felicitações pelo brilhantismo do percurso académico, compreendo e associo ao reconhecimento, porém, não percebo que se continue a insistir na lógica de que só há uma referência académica e intelectual guineense, por via das suas realizações/conquistas, quando a Guiné-Bissau tem, desde há vários anos, diversos Quadros, sobretudo Jovens, com Doutoramento e Pós-Doutoramento em várias áreas do Conhecimento, e até com nota máxima de conclusão, ainda que nunca aproveitados/enquadrados na Administração Pública, ou convidados a contribuir para o País, nas suas áreas de formação. 

Chegar ao patamar mais elevado da Academia, é também o momento de assumir o desafio maior do Conhecimento, que consiste na sua partilha/disponibilização à Sociedade.

Não tenho visto a lógica da Academia e do Conhecimento Científico nas políticas públicas da Guiné-Bissau, relativamente à Educação e ao Ensino. 

Como ser político e governante, dotado de Diplomas e Certificados, no âmbito da Academia, e ignorar a Ignorância de uma Sociedade e de um Povo que continua a não ter Escolas condignas, num País onde os Professores, simplesmente, são desconsiderados e forçados à corrupção tendo em conta a sobrevivência humana?

Quantos Doutores Guineenses, entre políticos e governantes, em função dos princípios e valores da Academia, fizeram questão, alguma vez, de propor um Debate Nacional de Urgência, alargado aos Quadros Guineenses na Diáspora, sobre a Educação e o Ensino na Guiné-Bissau?

Frequentar a Academia até ao último patamar, apenas para um reconhecimento de formação, ou para liderar um partido político, ignorando que para lá da formação, o desafio que se segue é a competência e isso não é por via do Diploma, mas do trabalho prático, quiçá, da obra feita e dos resultados obtidos face aos objetivos estabelecidos, não me parece um investimento em prol da valorização, promoção e partilha do Conhecimento Científico numa perspetiva coletiva. 

Aprecio imenso os Quadros Guineenses que leccionam em várias universidades do mundo, de quem nunca se falou dos seus Doutoramentos ou Pós-Doutoramentos, e que disponibilizam o Conhecimento Científico ao Coletivo através da Educação e do Ensino. 

Não estou a insinuar que a participação dos senhores Doutores ou das senhoras Doutoras apenas tem que ser resumida à atividade Académica.

Estando na Política e, ou, na Governação, um Académico deve fazer tudo para que a Política das políticas públicas não acabe com a Educação e com o Ensino na Guiné-Bissau, e verdade seja dita e sei que dói, nenhum se tem preocupado com a Educação e com o Ensino, numa vertente Coletiva, em prol de Todos, porquanto, no Poder, ou beneficiários do Poder, terem alternativas privadas para a Educação e o Ensino, pessoal e familiar.

O resto (entre gente que até pode ter Diploma, mas não tem Competência), para travar os "invejosos", vai aplaudindo os novos Doutores da Política, como se de uma novidade se tratasse, ignorando a Importância que a Ignorância Política e Governativa tem dado à Educação e ao Ensino na Guiné-Bissau e, claro está, aos Guineenses.

E os senhores Doutores não têm sido capazes de Educar e Ensinar os seus pupilos das suas diversas comunidades políticas, sobretudo no essencial do Conhecimento Científico, entre a lógica e o pensamento crítico e analítico. 

Quanta falta faz a Educação para a Cidadania...

Didinho 24.06.2022

PAIGC elogiar o seu líder

PAIGC 2022

Assistimos com muita satisfação à defesa da tese de Doutoramento " A DEMOCRACIA LIBERAL NA ÁFRICA SUBSAARIANA" do presidente do PAIGC, Eng. Domingos Simões Pereira,  na Universidade Católica de Lisboa.

Foi atribuída ao Líder do PAIGC a nota de 19 valores. 

Estamos orgulhoso do nosso líder, líder do maior partido da Guiné-Bissau, PAIGC.

"Não precisava fazer Doutoramento, pois tem um Curriculum Vitae inigualável." - Prof. Doutora Clara Carvalho Piçarra.

"Fi-lo por uma necessidade. Quero servir o meu país com honestidade. Não bastava ser capaz de colocar questões. É necessário encontrar respostas." - DSP

Lisboa, 23.06.2022


Coordenador nacional di MADEM-G15 bai rassa sexta-feira na mesquita central di Pefine... Tudu ladu Braima Camara. 🙏🏿🙏🏿

R Kelly Queba Sané

APU-PDGB realiza II Congresso ordinário de 25 à 26 de Junho


Bissau, 24 Jun 22 (ANG) – A Assembleia do Povo Unido Partido Democrático da Guiné-Bissau(APU-PDGB), vai realizar entre os dias 25 e 26 do corrente mês, o seu II Congresso Órdinário,  na vila de Gardete, sector de Prabis, região de Biombo.

O evento que decorre sob o lema “Congresso para fortalecimento da coesão interna e afirmação política da APU-PDGB”, vai congregar 1.351 delegados que vão escolher um novo Presidente daquela formação politica.

Segundo o programa do congresso enviado hoje à ANG, os delegados ao Congresso vão discutir e aprovar a revisão dos estatutos e adoptar uma  declaração de princípios do partido, entre outras decisões.

APU-PDGB, liderado pelo actual Primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam, é a quarta maior força política do país, e conquistou cinco mandatos nas  legislativas de 2019.

ANG/MI/ÂC//SG

Cerimónia de tomada de posse do novo presidente do tribunal millitar superior

 Radio TV Bantaba 

Disputas por água e alterações climáticas são causa de guerras em África«

© Lusa

Por LUSA  24/06/22 

O secretário-geral da ONU, António Guterres, alerta que as alterações climáticas são "um dos piores perigos para a segurança coletiva" mundial, sublinhando que disputas por água e o progresso da desertificação são já fatores de guerra em África.

Em entrevista à Lusa na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, Guterres observou que os países se devem preocupar mais com o clima, porque é a segurança dos mesmo que está em causa.

"O clima, as alterações climáticas, são um dos piores perigos para a nossa segurança coletiva. Se continuarmos nesta situação, nós teremos vastas zonas do mundo em que as secas obrigam populações a mover-se aos milhões, criando uma enorme instabilidade. Nós vamos ter zonas costeiras completamente destruídas, uma vez mais, criando enorme instabilidade nos países", disse.

"A disputa pela água é já hoje um fator de guerra em vários pontos do mundo, nomeadamente em África. No Sahel, um dos problemas essenciais da crise de segurança, do desenvolvimento do terrorismo, é o progresso da desertificação, as alterações climáticas e, por isso, combater as alterações climáticas, defender uma economia verde, é defender a nossa segurança coletiva. As energias renováveis são hoje um projeto de paz", frisou Guterres, que tem nas questões ambientais uma das prioridades do seu mandato.

Tal como destacou o secretário-geral nas Nações Unidas, as catástrofes relacionadas com o clima agravaram consideravelmente nos últimos anos o deslocamento forçado de populações em África, que já é massivo devido à violência e aos conflitos, afirmou o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) em maio último.

De acordo com esse órgão da ONU, o continente africano está atualmente a enfrentar desastres naturais e conflitos que estão a causar o deslocamento de população de "uma magnitude sem precedentes".

Em 2021, de acordo com um relatório do Centro de Monitorização de Deslocados Internos (IDMC, em inglês 'Internal Displacement Monitoring Center'), 22,3 milhões de pessoas foram deslocadas internamente devido a desastres relacionados com o clima em todo o mundo, em comparação com 14,4 milhões desalojados por conflitos e violência.

As inundações e secas estão a tornar-se "mais frequentes e intensas e afetam gravemente países como Etiópia, Quénia, Somália e Sudão do Sul", indicou o alto comissariado, referindo que as catástrofes relacionadas com às alterações climáticas arriscam não apenas agravar a pobreza, a fome e o acesso a recursos naturais como a água, mas também a aumentar a instabilidade e a violência.

A região do Sahel está na linha de frente da crise climática, com temperaturas a subir 1,5 vezes mais rápido do que a média global, o que só agrava os conflitos por recursos limitados, tornando a vida ainda mais difícil para aqueles que foram forçados a fugir das suas casas.


Descoberta a maior bactéria do mundo em pântano nas Caraíbas

 © Reuters

 Por LUSA  24/06/22 

Cientistas descobriram a maior bactéria do mundo, num pântano nas Caraíbas, que ao contrário da maioria não é microscópica e pode ser vista a olho nu, divulgou esta quinta-feira a revista Sciense.

O fino filamento branco, aproximadamente do tamanho de um cílio humano, é "de longe a maior bactéria conhecida até hoje", realçou Jean-Marie Volland, biólogo marinho do Lawrence Berkeley National Laboratory e coautor de um artigo onde foi divulgada a descoberta.

Olivier Gros, coautor e biólogo da Universidade das Índias Ocidentais Francesas e da Guiana, encontrou o primeiro exemplar desta bactéria -- chamada Thiomargarita magnifica, ou "magnífica pérola de enxofre" -- agarrada a folhas submersas no arquipélago de Guadalupe, no mar das Caraíbas, em 2009.

O cientista não identificou imediatamente que esta era uma bactéria, devido ao seu tamanho surpreendentemente grande, visto que estas bactérias, em média, atingem um comprimento de um 0,9 centímetros.

Somente análises genéticas posteriores revelaram que o organismo era uma única célula bacteriana.

"É uma descoberta incrível. Abre a questão de quantas destas bactérias gigantes existem no mundo e lembra-nos que não devemos subestimar as bactérias", realçou Petra Levin, microbiologista da Universidade de Washington, que não esteve envolvida no estudo.

Olivier Gros também encontrou a bactéria presa a conchas de ostras, rochas e garrafas de vidro no pântano de Guadalupe.

Os cientistas ainda não conseguira cultivá-la em laboratório, mas os investigadores referem que a célula tem uma estrutura incomum para bactérias.

A diferença fundamental é que tem um grande compartimento central, ou vacúolo (cavidade do protoplasma de uma célula), que permite que algumas funções celulares aconteçam nesse ambiente controlado, em vez de em toda a célula.

"A aquisição desse grande vacúolo central definitivamente ajuda uma célula a contornar as limitações físicas (...) sobre o tamanho de uma célula", defendeu Manuel Campos, biólogo do Centro Nacional Francês de Investigação Científica, que não esteve envolvido no estudo.

Os investigadores destacaram ainda que não sabem ao certo porque é que a bactéria é tão grande, mas o co-autor do trabalho, Jean-Marie Volland, apontou como hipótese de poder ser uma adaptação para ajudá-la a evitar ser comida por organismos menores.

Descoberta a maior bactéria do mundo em pântano nas Caraíbas Cientistas descobriram a maior bactéria do mundo, num pântano nas Caraíbas, que ao contrário da maioria não é microscópica e pode ser vista a olho nu, divulgou esta quinta-feira a revista Sciense.  © Reuters

quinta-feira, 23 de junho de 2022

Cumprimentos - O Coordenador Nacional, Braima Camará, acompanhado pela direção do partido MADEM-G15, realizou uma visita de cortesia à sede do partido APU-PDG, onde foi recebido pelo senhor Augusto Gomes, Presidente da Comissão Organizadora do congresso a realizar brevemente.

Apesar da dissolução da ANP e, o fim do ciclo parlamentar, não significa para o MADEM-G15 o término das alianças políticas.

Uma visita para reafirmar os laços socio-políticos.

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

UCRÂNIA - Kyiv anuncia chegada de lança-foguetes norte-americanos Himars

© Lusa

 Por LUSA  23/06/22 

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, anunciou hoje a chegada de lança-foguetes norte-americanos Himars à Ucrânia, armas poderosas que foram pedidas a Washington e aliados para enfrentar a invasão russa.

"Os Himars chegaram à Ucrânia. Obrigado ao meu colega e amigo Lloyd Austin [o homólogo norte-americano] por estes poderosos instrumentos", congratulou-se Reznikov na rede social Twitter, acompanhando a sua mensagem com uma foto deste sistema de lança-foguetes móvel montado em blindados ligeiros.

"O verão será quente para os ocupantes russos. E para alguns deles, certamente o último", disse, sem precisar quantos Himars foram entregues pelos norte-americanos.

No início de junho, os Estados Unidos tinham anunciado que iam fornecer à Ucrânia os sistemas Himars (High Mobility Artillery Rocket System) com um alcance de 80 quilómetros.

Apesar de não serem sistemas de longo alcance, de várias centenas de quilómetros, que também integram o arsenal do exército dos EUA, são armas poderosas e de alta precisão, consideradas mais eficazes face às que possui o exército russo.

Joe Biden indicou na ocasião que estes sistemas de míssil "permitem atingir com mais precisão objetivos chave no campo de batalha na Ucrânia", adiantando que tinha garantias de Kiev de que não seriam utilizados "para atingir território russo".

Desde o início do conflito, o Presidente norte-americano demonstrou alguma contenção sobre o fornecimento de armas à Ucrânia, para não fornecer argumentos que permitissem acusar os Estados Unidos de serem co-beligerantes.

Kiev, que já recebeu morteiros norte-americanos, tem exigido "armas poderosas" e "pesadas" para repelir a ofensiva russa no Donbass (leste).

Na terça-feira, Reznikov anunciou a chegada de canhões automotores alemães Panzerhaubitze 2000, após o envio nas últimas semanas de 12 Caesar (camiões com um sistema de artilharia) franceses e quando se aguardam outros seis prometidos por Emmanuel Macron durante a sua visita à capital ucraniana em 16 de junho.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia já matou 4.662 civis, de acordo com dados da ONU, que sublinha que os números reais poderão ser muito superiores. O conflito levou ainda à fuga de mais de 15 milhões de pessoas de suas casas, 7,7 milhões das quais para os países vizinhos.

UCRÂNIA/RÚSSIACabra fere 40 russos ao, acidentalmente, acionar granadas em Zaporizhzhia... Vários soldados russos terão ficado feridos

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Notícias ao Minuto  23/06/22 

Uma cabra feriu vários militares russos ao ativar os 'fios de tropeçar' que ativavam granadas na aldeia de Kinski Rozdory em Zaporizhzhia Oblast.

Vários soldados russos terão ficado feridos, avançou esta segunda-feira a direção dos Serviços Secretos da Ucrânia, citada pelo jornal russo Pravda.

Um total de 40 invasores precisaram de ser assistidos na instituição médica em Kinski Rozdory.

Os militares russos instalaram uma "defesa circular" e colocaram arames de disparo em torno do perímetro do hospital. Mas uma cabra de uma quinta vizinha decidiu fazer uma visita ao hospital e à medida que o animal se movia caóticamente pela área, "eliminou" acidentalmente várias granadas.

Os 'fios de tropeçar' são fios de metal muito finos para fazer armadilhas. Ligam-se a um meio mecânico ou eletrónico que aciona um fulminante que faz explodir a carga.

Quanto à cabra, não é conhecido o seu “destino”, não se sabendo se sobreviveu. 

Comunicado conjunto PAM/FAO: CABO VERDE ENFRENTA NÍVEIS RECORDES DE INSEGURANÇA ALIMENTAR EM RESULTADO DA SECA, DA COVID-19 E DA CRISE NA UCRÂNIA - 23 Junho 2022

wfp.org  23 junho 2022

CABO VERDE ENFRENTA NÍVEIS RECORDES DE INSEGURANÇA ALIMENTAR EM RESULTADO DA SECA, DA COVID-19 E DA CRISE NA UCRÂNIA

DACAR – O número de pessoas afetadas por uma crise alimentar e nutricional em Cabo Verde atingiu um recorde histórico em junho de 2022, com 181.000 mulheres, homens e crianças a enfrentarem uma fome aguda. Isto representa 32 por cento da população total e marca uma inversão maciça dos ganhos duramente conquistados em segurança alimentar e nutrição nos últimos anos, obrigando o Governo a declarar uma emergência nacional social e económica a 20 de junho. Se não for abordada com urgência, esta crise perturbará gravemente o acesso aos alimentos e a produção agrícola, colocando mais vidas em risco, uma vez que o país depende largamente das importações para satisfazer as suas necessidades alimentares.

A atual crise alimentar e nutricional resulta de uma combinação de fatores, incluindo anos de seca, que levaram a quedas significativas na produção alimentar e perdas de terras de pastagem, e as consequências económicas da pandemia da COVID-19. Devido à sua forte dependência do turismo - um sector que representa mais de 60% do seu produto interno bruto e que dá emprego a quase 70% da população - a economia de Cabo Verde foi abalada pela pandemia. Em apenas dois anos, o país registou uma queda de 78 por cento nas receitas do turismo - com graves consequências no seu desempenho económico nacional.

A situação foi ainda agravada pelas repercussões da crise na Ucrânia, que está a provocar uma agitação nos mercados globais de alimentos e energia, perturbando as cadeias de abastecimento alimentar e provocando aumentos acentuados dos preços dos alimentos, que afetam desproporcionadamente os mais pobres.

"Os atuais níveis de insegurança alimentar são sem precedentes. A menos que medidas apropriadas sejam urgentemente tomadas, a produção agrícola local, o gado e os meios de subsistência das comunidades rurais estão sob grave ameaça", disse Dr. Gouantoueu Robert Guei, Coordenador Sub-Regional para a África Ocidental e representante da FAO no Senegal.

Em abril de 2022, uma missão conjunta da FAO, do PAM e do Governo de Cabo Verde no Arquipélago descobriu que famílias vulneráveis em algumas zonas rurais estão a reduzir o número de refeições e a comer menos, de três refeições por dia para por vezes uma refeição por dia, uma vez que os stocks de alimentos estão a diminuir, e os preços dos alimentos atingem níveis recorde no país. Além disso, os agricultores estão a vender o seu gado, reduzindo a produção de leite e queijo - e, por sua vez, reduzindo o consumo destes alimentos importantes entre as crianças. Com um défice pluviométrico de 34% na época passada, o país registou a maior queda na produção de cereais da região em 2021, com um preocupante corte de 93 por cento na produção.

"A situação atual em Cabo Verde realça a fragilidade dos sistemas alimentares e de proteção social nos países costeiros da África Ocidental. É fundamental que nos juntemos agora para apoiar o governo na manutenção de programas essenciais de redes de segurança social e na satisfação das necessidades alimentares e nutricionais imediatas das comunidades mais vulneráveis", disse Elvira Pruscini, Diretora Regional Adjunta do PAM para a África Ocidental.

O primeiro programa de alimentação escolar da África Ocidental em Cabo Verde de iniciativa nacional está também em risco de ser suspenso devido à incapacidade do governo de fornecer todos os bens necessários. O programa apoia famílias vulneráveis em risco de insegurança alimentar e ajuda a evitar uma inversão nas taxas de matrícula e frequência escolar. Com o mundo a enfrentar um ano de necessidades humanitárias sem precedentes, o Governo apela agora a todos os parceiros para um apoio imediato. 

A fim de evitar um maior esgotamento dos meios de subsistência e deterioração da situação alimentar e nutricional em Cabo Verde, o PAM e a FAO necessitam de 15 milhões de dólares para apoiar um plano de resposta governamental de dois anos com o objetivo de reforçar os programas nacionais de rede de segurança, tais como refeições escolares, apoiar atividades de reforço da resiliência, e impulsionar a produção agrícola.

Nota aos editores:

Globalmente, em Cabo Verde, a análise do Quadro Harmonizado de março de 2022 projetou que 3.000 pessoas estarão em situação de emergência (Fase 4) e 43.000 pessoas em situação de crise (Fase 3) de insegurança alimentar, requerendo assistência humanitária urgente durante a época de escassez (junho - agosto). Ao mesmo tempo, 138.000 pessoas estão sob pressão (Fase 2) e em risco de grave insegurança alimentar, exigindo apoio aos meios de subsistência. Esta análise foi realizada antes da crise na Ucrânia eclodir.

Sobre o PAM

O Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que se recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.

Sobre a FAO

A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) é a agência especializada das Nações Unidas que lidera os esforços internacionais para eliminar a fome. O seu objetivo é alcançar a segurança alimentar para todos e assegurar o acesso regular e adequado a alimentos de boa qualidade para todos, permitindo que as pessoas possam levar uma vida saudável e ativa. Com mais de 194 países membros, a FAO trabalha em mais de 130 países em todo o mundo.

Siga-nos no Twitter @WFP_Media @WFP_WAfrica @WFP_FR @FAO @FAOenFrancais 

Por Charlotte Alvarenga Alves



Impedido de viajar: LÍDER DO PAIGC DEFENDE TESE DE DOUTORAMENTO VIRTUALMENTE

 JORNAL ODEMOCRATA  23/06/2022

O líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Domingos Simões Pereira, defendeu esta quinta-feira, 23 de junho de 2022, no Centro Cultural Português, a sua tese de doutoramento de forma virtual por estar impedido de sair do país. 

“Antes demais dar aqui os meus agradecimentos a todos os que me acompanharam, à embaixada de Portugal, ao embaixador que se disponibilizou e que assim permitiu superar uma situação que era confrangedora, ou seja, tinha a marcação da defesa para o dia de hoje e não tive autorização para deixar o país e corria o risco de não poder defender a minha tese”, afirmou Domingos Simões Pereira. 

O líder do PAIGC falava aos jornalistas no Centro Cultural Português, em Bissau, no final da defesa da tese, na qual obteve 19 valores, “dedicada à questão da democracia liberal nos contextos da África subsaariana e especificamente da Guiné-Bissau”, explicou. 

“Levei para a tese todas as minhas interrogações, que eu penso que são interrogações de todos os guineenses. Todos queremos perceber porquê que este ciclo de crises impede o crescimento e por via desse não crescimento não atingimos a via da democracia”, afirmou Domingos Simões Pereira.  

O líder do PAIGC explicou que encontrou “várias asserções que indicavam que África não é propensa a regimes do tipo democrático e democrático liberal”. 

“Foi muito interessante visitar vários politólogos, antropólogos e filósofos que demonstraram claramente que isso não correspondia à verdade e que era uma questão de escolhas, quem faz más escolhas não pode ter bons resultados”, salientou. 

O Ministério Público da Guiné-Bissau impôs a obrigação de permanência no país ao deputado e líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), apesar de a Assembleia Nacional Popular se ter recusado a levantar a sua imunidade parlamentar. 

Em 2021, na sequência do pedido, a comissão de ética do parlamento decidiu unanimemente não levantar a imunidade do líder do PAIGC por falta de existência de elementos suficientes.

In lusa

GUINÉ-BISSAU - Guineenses fazem um bom uso do mar, mas petróleo pode ser problema

© Lusa

Por LUSA  23/06/22

A bióloga guineense Aissa Regalla de Barros alertou hoje para os riscos da exploração petrolífera para o ecossistema marinho, salientando que o mar ainda é bem utilizado pelos cidadãos.

A bióloga guineense, investigadora sénior ligada à conservação de espécies no Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP) da Guiné-Bissau, afirmou que tirando alguma situação de pesca artesanal excessiva, através do uso de "algum material nocivo" para as espécies, o país faz um bom uso do mar.

"Não posso dizer que não haja bom uso. Ainda não temos um uso que seja muito excessivo do mar. Temos uma situação de sobrepesca sim, porque temos uma forte componente de pesca artesanal com uso de materiais ou de engenhos que são nocivos para a pesca", sublinhou Aissa de Barros.

A bióloga guineense é da opinião de que "até hoje o uso do mar tem sido, de certa forma, sustentável", uma situação que disse poder mudar com a exploração do petróleo de que se fala no país.

A investigadora defende ser urgente que o país faça uma marcação clara de zonas de interesses no mar ou à sua volta para que se saiba onde é permitida a atividade ecoturística, onde é possível pescar e em que lugar será a futura exploração do petróleo.

"Temos de nos sentar na mesa e decidir como é que vamos fazer o uso desse ecossistema marinho. Saber onde é que se pode praticar a pesca que não seja muito nociva, qual é a zona da prática do ecoturismo ou do turismo balnear, qual a zona das ações da conservação, porque toda a zona não pode ser conservada e ver como diminuir os impactos negativos dessas diferentes atividades", observou Aissa de Barros.

A Guiné-Bissau irá enviar uma delegação à Conferência dos Oceanos, que se realiza entre o próximo dia 27 e 01 de julho, em Lisboa.

O evento é organizado pelas Nações Unidas em conjunto com Portugal e o Quénia.

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Por LUSA  23/06/22 

O nível de poluição dos mares da Guiné-Bissau é ainda fraco embora se note uma certa preocupação em relação ao cádmio, admitiu à Lusa a bióloga guineense, Aissa Regalla de Barros.

Segundo Aissa de Barros, técnica sénior no Instituto da Biodiversidade e das Áreas Protegidas (IBAP), tirando o cádmio, um metal raro presente em mariscos, ostras e peixes de água salgada, "as águas do território nacional da Guiné-Bissau são pouco poluídas".

"Em relação aos metais pesados, os micro poluentes, plásticos, até hoje notou-se que na Guiné-Bissau a concentração de todos os metais pesados tem sido muito fraca exceto o cádmio que é um bocadinho preocupante", observou Aissa de Barros.

A investigadora guineense referiu que o país tem tido esta informação a partir da monitorização que é feita às áreas protegidas, nomeadamente os oceanos.

Com base nessa atividade de monitorização, Aissa de Barros apontou os resultados que o país tem vindo a alcançar na chamada Economia Azul ou Carbono Azul, dando como exemplo o Parque Natural dos Tarrafes (mangais) de Cacheu.

"Temos uma área muito importante do mangal, o Parque Natural dos Tarrafes de Cacheu. A superfície da Guiné-Bissau são cerca de 10% a 11% de tarrafes (...) Esse ecossistema joga um papel muito importante na captação do carbono. Também é uma zona que é considerada protegida. Isso tudo acaba por permitir e reforçar a conservação dos nossos oceanos", defendeu a técnica do IBAP.

A Guiné-Bissau está fortemente empenhada na conservação dos oceanos desde os anos 80 e 12,5% da área marinha e costeira é protegida por lei, disse à Lusa a bióloga.

A técnica sénior explicou que o esforço da Guiné-Bissau na conservação dos oceanos quantifica-se pela extensão das áreas marinha e costeira protegidas pela lei, um trabalho que, disse, foi iniciado em 2001.

A bióloga guineense notou que país já vinha com algum interesse na temática desde 1980 aquando da abertura da delegação da UICN (União Internacional da Conservação da Natureza) em Bissau, daí a extensão de mais de 12% do território protegido como área do oceano, frisou Aissa de Barros.

"Quando se fala da conservação dos oceanos temos essa área que é considerada protegida, mas dentro dessa área temos várias ações que são levadas a cabo, por exemplo a fiscalização marítima que visa a proteção em termos de recursos haliêuticos para que não haja a sobrepesca, para que haja a proteção das zonas da desova e de crescimento desses recursos pesqueiros, das espécies de tartarugas, golfinhos, hipopótamos, espécies que usam a área marinha", referiu a bióloga guineense.

Aissa de Barros afirmou ainda que a Guiné-Bissau tem dedicado particular atenção à monitorização de espécies ameaçadas que habitam os oceanos, nomeadamente as tartarugas, contando também com apoios de cientistas portugueses.

"Temos mais de 20 anos de monitorização da população de tartarugas marinhas e também uma forte componente de investigação científica no qual trabalhamos com universidades portuguesas", observou a investigadora do IBAP.

A bióloga guineense destacou igualmente os trabalhos de investigações levados a cabo pelo Centro de Investigação Pesqueira Aplicada (CIPA) da Guiné-Bissau, no fornecimento de informações que ajudam na conservação dos Oceanos.

A Guiné-Bissau irá enviar uma delegação à Conferência dos Oceanos, que se realiza entre o próximo dia 27 e 01 de julho, em Lisboa.

O evento é organizado pelas Nações Unidas em conjunto com Portugal e o Quénia.

MUHAMMADU BUHARI - Nigéria denuncia alegada motivação política nos ataques a igrejas

© Reuters

Por LUSA  23/06/22 

O presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, denunciou na quarta-feira à noite a recente onda de ataques "politicamente motivados" a igrejas que provocaram dezenas de mortos no país mais populoso da África.

No início de junho, homens armados com explosivos massacraram 40 paroquianos numa igreja em Owo, no sudoeste, uma ocorrência rara numa região geralmente poupada da violência e que chocou a Nigéria.

O mais recente episódio do género ocorreu desta vez no noroeste, no passado fim de semana, quando 36 pessoas foram levadas à força das suas aldeias e duas igrejas no estado de Kaduna foram atacadas, com três mortos, disseram as autoridades.

"É óbvio que gente sem escrúpulos procura mergulhar o país na tensão religiosa", disse o Presidente Buhari num comunicado.

Os ataques mais recentes não foram reivindicados, mas para o chefe de Estado, foram orquestrados para fins "políticos" por "inimigos" que desejam destruir a unidade do país.

"Não o vamos permitir. A nação não será perturbada e dividida por esses atos criminosos obviamente planeados e politicamente motivados", enfatizou.

Buhari termina o seu mandato presidencial em 2023 e a segurança deverá ser uma questão central nas eleições presidenciais marcadas para fevereiro de 2023.

Sob ataque de críticos, principalmente pela sua incapacidade de acabar com a insegurança quase generalizada no país, Buhari prometeu encontrar os culpados e responsabilizá-los judicialmente.

"Os autores (desses ataques) são homens armados cobardes, fracos e maus que matam mulheres e crianças indefesas a sangue frio nos seus locais de culto", acrescentou.

O Governo disse suspeitar que o grupo extremista Estado Islâmico na África Ocidental (Iswap, na sigla em inglês) esteja por trás do massacre da igreja de Owo.

O Iswap opera no nordeste, a mais de mil quilómetros do sudoeste, onde uma insurgência fundamentalista islâmica está em curso há 13 anos, com um saldo de 40.000 mortos e 2,2 milhões de deslocados.

A Nigéria também enfrenta outros desafios de segurança, incluindo sequestros em massa de crianças em idade escolar, confrontos entre agricultores e pastores e distúrbios separatistas que desgastam as forças de segurança.

PM | SESSÃO DO CONSELHO DE MINISTROS [23.06]

Esta quinta-feira sob a presidência de Sua Excelência General Umaro Sissoco Embaló Presidente da República, decorreu a reunião ordinária do coletivo governamental.

Confira na íntegra o Comunicado final produzido.👇

#ChefiadogovernoGB2022 

#GCPM 

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Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

CMB - Ex-presidente qualifica de “perseguição” sua exoneração das funções


Bissau, 23 Jun 22 (ANG) – O ex-Presidente da Câmara Municipal de Bissau(CMB), qualificou de “perseguição e inveja”, a sua exoneração, e nega que seja  por questões de corrupção tal como evocou no despacho de exoneração o ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes.

Em conferência de imprensa realizada hoje, na sede histórica do Partido da Renovação Social(PRS), em Cundock, Luís Simão Enchama refutou todos os motivos evocados por Fernando Gomes no despacho da sua exoneração.

O atual ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, através de um despacho datado do dia 20 de junho, exonerou o Luís Enchama nas funções do Presidente da CMB e ainda o seu vice e o secretário-geral desta instituição.

No despacho, o ministro da Administração Territorial alegou a má gestão da direção da CMB, no que tange com a concessão de terrenos, denúncias do Sindicato de Base da edilidade relativos aos actos de corrupção, entre outros motivos.

No encontro hoje com os jornalistas, o ex. Presidente da CMB disse que, num encontro que mantivera com Fernando Gomes, antes de ser exonerado, o governante lhe disse que ficou com o seu ódio porque recusou  conceder-lhe um terreno que lhe tinha pedido.

“Na qualidade do ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes tem toda a competência de me exonerar nas funções de Presidente da CMB, mas não de evocar  motivos inexistentes”, disse.

Em relação a situação de alegada venda de terreno a frente do Cemitério Municipal de Bissau, Luís Enchama salientou que, o referido processo remonta do ano 2016 muito antes de ser nomeado Presidente da edilidade.

E quanto as  acusações do Sindicato de Base da CMB sobre o desvio de dinheiro destinado ao pagamento da segurança social, o ex. Presidente da CMB disse não existir nenhuma dívida  ao Instituto Nacional de Segurança Social.

“Por isso, todos os motivos evocados no despacho da minha exoneração não têm fundamento e nem enquadramento da lei”, disse Enchama. 

ANG/ÂC//SG

Movimento Regional da Sociedade Civil do Oio ( MRSC-OIO), recebido pelo Presidente da República

Movimento Regional da Sociedade Civil do Oio ( MRSC-OIO), recebido esta quarta-feira (22.06), pelo Presidente da República Umaro Sissoco Embalo.

Após à saída de audiência Umo Queita representante do movimento regional de sociedade civil afirma que o movimento pretende reativar a prática de luta livre na região e campeonato vai iniciar no dia 02 de Julho deste ano.👇
Radio Bantaba  Jun 23, 2022

Embaló exonera presidente do Tribunal Militar Superior e nomeia seu conselheiro para o cargo

Brigadeiro-General Daba Naualna, porta-voz do Comando Militar da Guiné-Bissau (Foto de Arquivo)

Por Lassana Cassamá voaportugues.com

Brigadeiro-general Quinto Quadé era até hoje conselheiro para a  a Área da Defesa e Segurança do Presidente da Guiné-Bissau

BISSAU — O Presidente da República da Guiné-Bissau exonerou o presidente do Tribunal Militar Superior, brigadeiro-general, Daba Naualna, e para o seu lugar nomeou o actual conselheiro para a a Área da Defesa e Segurança de Umaro Sissoco Embaló, brigadeiro-general, Quinto Quadé.

O decreto presidencial divulgado nesta quinta-feira, 23, pelo Gabinete de Comunicação e Relações Públicas do Presidente da República não aponta os motivos da decisão do Embaló, salientando apenas que foi uma “proposta do Governo, por iniciativa do Chefe de Estado de Estado-maior General das Forças Armadas [Baguê Na N’Tan] e aprovada pelo Conselho Superior da Defesa Nacional”.

Fontes militares indicam que a exoneração do brigadeiro-general, Daba Naualna, pode estar motivada pela sua recusa em manter na prisão,alguns militares suspeitos de envolvimento em alguns casos de alegadas tentativas de subversão da ordem ou do suposto golpe de Estado de 1 de Fevereiro.

Refira-se que, semanas depois do ataque ao Palácio do Governo, o Chefe de Estado-maior General das Forças Armadas, Baguê Na N’Tan, acusou o Tribunal Militar de ter ordenado no passado a libertação de “indivíduos que viriam a envolver-se no caso 1 de fevereiro”, segundo as suas palavras.

O brigadeiro-general Daba Naualna, militar formado em direito, foi porta-voz do Comando Militar que liderou o golpe de Estado de 12 de Abril de 2012 e sob ele ainda pendem sanções das Nações Unidas.

Assinatura de Acordo entre o Governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial para financiamento.

Assinatura de Acordo entre o Governo da Guiné-Bissau e o Banco Mundial para financiamento da requalificação de 115 quilómetros da estrada Safim/Mpak(uma localidade do Senegal).

Referido acordo que representa um pacote financeiro de 70 milhões de dólares, concedido, a título de donativo.👇

Radio Bantaba  Jun 23, 2022

A 23 de junho, acompanhado pelo Secretário Nacional - Abel Da Silva Gomes e, o Líder da Bancada Parlamentar - Abdu Mané, fiz uma visita de cortesia à Embaixada de Portugal na Guiné-Bissau, onde fui recebido pelo Embaixador - José Rui Caroço

Braima Camará - Bá Di Povo

A visita teve como objetivo, fortalecer os laços já existentes, entre o MADEM-G15, Guiné-Bissau e Portugal.

É uma relação que se pretende ver sempre aprofundada na base da

amizade e cooperação entre os dois povos.

Muito obrigado pela vossa atenção.