sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Cimeira UE-UA: Migração, uma questão “sensível”

 UE-UA 6 Redacção / Pt

Algumas horas antes da cimeira UE-UA, estão a ser feitas perguntas sobre uma questão sensível: a gestão da crise migratória.

Que forma poderá assumir a gestão dos fluxos migratórios no futuro? Esta preocupação está no centro de uma das sete mesas redondas previstas para a 6ª Cimeira UE-UA. Tomas Tobé, Deputado do Parlamento Europeu, considera que deve ser dada prioridade à descoberta das causas profundas desta crise. “Esperamos que esta cimeira seja um fórum para discussões abertas”, disse ele aos meios de comunicação social que cobrem a cimeira. O conservador do Partido Popular Europeu disse que as discussões deveriam ser francas e conduzir a um quadro de cooperação mutuamente benéfico. “A questão não é apenas sobre o regresso e a readmissão dos migrantes”, acrescentou ele.

Franqueza e pragmatismo. Estes são também os desejos de Pierrette Fofana, Vice-Presidente da Comissão de Desenvolvimento. O delegado para as relações com o Parlamento Pan-Africano foi mais longe para lamentar a hostilidade que se está a desenvolver sobre a migração. “A principal razão é esta ideia de que os migrantes têm mais direitos e facilidades. Isto não é verdade”, disse ela. É também o mesmo sentimento de frustração entre muitos africanos que questionam a natureza das relações entre os dois continentes sobre esta questão.

De acordo com Khady Sakho Niang, ex-presidente da Plataforma de Desenvolvimento da Diáspora África-Europa (Adept), vê uma relação muito desigual entre os dois continentes. “Não há crise migratória, mas sim uma crise de acolhimento. Acreditamos que é necessária uma mudança radical de paradigma. A política de migração é apenas um reflexo da relação entre a Europa e a África. Esta relação deve ser descomplexada”, sugeriu ela durante um webinar a 16 de Fevereiro de 2022.

Continuou a apelar ao respeito pela Convenção Internacional sobre a Protecção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e Membros das suas Famílias, adoptada a 18 de Dezembro de 1990 pela Assembleia Geral da ONU.

Lidar com a raiz do problema

Em 2017, na 5ª Cimeira em Abidjan, líderes de ambos os continentes acordaram na necessidade de uma solução política, que tenha em conta as causas profundas. Segundo o Eliseu, a Cimeira de Bruxelas deveria conduzir a mecanismos de migração legal. As discussões poderiam igualmente conduzir ao reforço da luta contra o contrabando e à consolidação das acções de regresso e de readmissão.

Além disso, a resposta sustentável reside na criação de riqueza e empregos em África. A iniciativa proposta pela Comissão sobre “Competências orientadas para as oportunidades e formação profissional em África” visa responder às necessidades do desenvolvimento do capital humano em África, através da expansão do acesso a conhecimentos especializados que podem ser mobilizados para a concepção e implementação de políticas de emprego e formação adequadas.

A diáspora deve ser envolvida?

Além disso, a resposta sustentável reside na criação de riqueza e empregos em África. A iniciativa proposta pela Comissão sobre competências e formação profissional “Competências orientadas para as oportunidades e veterinária em África” visa responder às necessidades de desenvolvimento do capital humano em África, alargando o acesso dos países africanos a conhecimentos especializados que possam ser mobilizados para a concepção e implementação de políticas adequadas de emprego e formação.

Alguns actores propõem medidas alternativas, tais como esforços de sensibilização, com a contribuição da diáspora. Sylvie Guillaume, Deputada do Parlamento Europeu acrescenta a necessidade de um processo de regresso voluntário. “Todas as estatísticas mostram que os processos de regresso voluntário com apoio financeiro para se instalarem no seu país de origem são mais bem sucedidos do que os regressos forçados. Devem ser procuradas medidas alternativas”, insistiu ela. Todos os olhos estão postos em Bruxelas.

Tradução: Andressa Bittencourt

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Guiné-Bissau: PGR pede levantamento da imunidade parlamentar de Domingos Simões Pereira

 Domingos Simōes Pereira

Com voaportugues.com

Em causa o conhecido caso "Resgate", que supostamente envolve membros do antigo Governo do PAIGC

A Procuradoria-Geral da República (PGR) da Guiné-Bissau pediu à Assembleia Nacional Popular (ANP) o levantamento da imunidade do deputado Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC, para responder sobre o conhecido “caso Resgate”, que investiga uma alegada corrupção no Governo do partido dos libertadores.

A informação foi avançada pelo Gabinete de Comunicação da ANP.

A reunião de conferência de líderes parlamentares que deve decidir o assunto prevista para esta quinta-feira, 17, foi, entretanto, adiada para a próxima terça-feira, 22.

O pedido de levantamento da imunidade do presidente do principal partido da oposição acontece nas vésperas do X Congresso do PAIGC, que devia começar nesta quinta-feira, mas foi adiado para 10 a 13 de Março devido às restrições impostas pelo combate à covid-19.

Em Junho de 2017, o Ministério Público (MP) concluiu as investigações relacionadas com o caso conhecido como “Resgate”, um processo que envolveu a licença de bancos comerciais e no qual estariam implicados os Ministérios da Economia e das Finanças, do então Governo do PAIGC.


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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Sua Excelência Presidente Umaro Sissoco Embaló participou na sessão de abertura da Cimeira da União Europeia e União Africana em Bruxelas, onde fez uma intervenção no painel intitulado "Paz, Segurança e Boa Governação".


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, integra a delegação chefiada por Sua Excelência Presidente Umaro Sissoco Embaló. Hoje, na sessão Oficial de Abertura da Cimeira da União Europeia e União Africana, a delegação guineense participou no painel temático intitulado Paz, Segurança e Boa Governação.

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

GUINÉ-BISSAU: CONSELHO DE MINISTROS - 1️⃣7️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣

Confira na íntegra o Comunicado da reunião do Conselho de Ministros, reunido hoje em sessão ordinária.👇

GOVERNAR PARA TODOS

#ChefiadogovernoGB2022

#GCPM 

1️⃣7️⃣ 0️⃣2️⃣ 2️⃣0️⃣2️⃣2️⃣

Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Lista de Candidatos admitidos para o Curso de Especialização em Saúde Pública (CIESP) em parceria com o Projeto IANDA-GUINÉ financiado pela União Europeia.

O reforço de capacidades de Recursos Humanos do Sistema de Saúde é uma das nossas prioridades.

@Governo da Guiné-Bissau

Ministério da Saúde Pública 

União Europeia na Guiné-Bissau

 Ministério da Saúde Pública


O Chefe de Estado da GUINÉ-BISSAU na 6ª Cimeira Europa / África, em Bruxelas de 17-18 Fevereiro.

Durante o intervalo o General SISSOCÓ EMBALÓ recebeu manifestações de apoio e de solidariedade de personalidades e dirigentes europeias e africanas:

Presidente  África Sul' Cyril Ramaphosa, Presidente Filipe Nyusi, Moçambique, 

Primeiro Ministro  António Costa de Portugal  e Presidente do Governo Espanhol, Pedro Sanchez.

Todos estes dirigentes saudaram efusivamente o General Presidente da República a quem encorajaram a prosseguir na senda da construção na Guiné - Bissau de uma sociedade mais aberta e próspera.

Guiné-Bissau. Forças de segurança não estiveram envolvidas no ataque

 © Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

Por LUSA  17/02/22 

O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Nuno Gomes Nabiam, disse hoje à Lusa que as forças de defesa e segurança não estiveram envolvidas na tentativa de golpe de Estado do passado dia 01 de fevereiro.

"Aquilo que aconteceu não foram as nossas forças de defesa e segurança, foi um grupo de indivíduos que assaltaram o Palácio do Governo com a intenção, certamente, de fazer um golpe de Estado", afirmou Nuno Gomes Nabiam.

Questionado sobre se esta situação não vai prejudicar as relações com os parceiros de cooperação e de desenvolvimento, numa altura em que várias instituições financeiras anunciaram apoios monetários para o país, o primeiro-ministro disse que o Governo está a "passar a informação para o mundo de que o país está estável".

"Voltámos a trabalhar para isso e não há nada de alarmante. Apelamos aos nossos parceiros que venham trabalhar, que continuem a fazer os seus projetos na Guiné-Bissau, porque está tudo normal", afirmou.

Ainda sobre as relações entre as instituições, Nuno Gomes Nabiam lembrou que o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general Biagué Na Ntan, que regressou esta semana ao país, esteve na quarta-feira a visitar as instalações do Palácio do Governo.

"A relação entre as instituições do país está no seu ponto mais alto e estamos confiantes nas forças de defesa e segurança. Foram tão corajosos, porque não sabíamos de facto quem estava a cumprir aquela missão. Vieram, resolveram os problemas", disse, salientando que foram as forças de defesa e segurança que retiraram as pessoas do Palácio do Governo e conseguiram resgatar o Presidente, Umaro Sissoco Embaló.

"Há uma confiança total", afirmou.

No dia 01 de fevereiro, homens armados atacaram o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República e do primeiro-ministro e de que resultaram oito mortos.

O Presidente guineense considerou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e apontou o ex-chefe da Marinha José Américo Bubo Na Tchuto, Tchamy Yala, também ex-oficial, e Papis Djemé como os principais responsáveis.

Os três homens foram presos em abril de 2013 por agentes da agência antidrogas norte-americana (DEA) a bordo de um barco em águas internacionais na costa da África Ocidental e cumpriram pena de prisão nos Estados Unidos.

Os três alegados responsáveis pela tentativa de golpe de Estado foram detidos, segundo o Presidente guineense.

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HOJE, TAL COMO ONTEM: A ANP reúne conferência de líderes para discutir sobre o pedido de levantamento da imunidade parlamentar do deputado e presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira.


Por ditaduraeconsenso.blogspot.com / Gervasio Silva Lopes

A PORTA QUE DEUS ABRIU NINGUÉM FECHA

Por SIDI da Costa 

Louvado seja Deus e Graça aos Bênçãos.

Força e coragem para continuar a lutar contra as amarras do subdesenvolvimento e contra a máfia instalada e manipulação do grupo de sequestradores do histórico PAIGC. 

Infelizmente não querem abandonar a via da construção de discursos e retóricas incendiárias.

Infelizmente continuam promovendo a política de terra queimada.

O país, este segue seu curso de desenvolvimento com sinais fortes da Geração de Concreto, empenhado em fazer história e imortalizado os feitos dos Combatentes de Liberdade da Pátria.

 Depois do Encontro com Charles Michel, Presidente de Conselho Europeu o GENERAL DI POVO - SISSOCÓ EMBALÓ foi acarinhado por seus homólogos: Presidente Denis Sassou Nguesso da República do Congo e Presidente da Nigeria Muhammad Buhari, que deram graças a Deus e proferiram palavras de incentivo, de apoio e de solidariedade, exortando o Presidente SISSOCÓ EMBALÓ a dedicar-se cada vez mais a causa do povo guineense.

BEM HAJA OS PATRIOTAS E GERAÇÃO DE CONCRETO! 



Mário Dias Sami apresenta a sua candidatura à liderança do PAIGC.

AFM//RTB  17/02/2022

Mário Dias Sami, um dos dirigentes do PAIGC, anunciou publicamente a sua intenção de se candidatar a liderança daquela formação política no seu décimo Congresso Ordinário, previsto para os dias 10 a 14 de março próximo.

A posição de Dias Sami, foi conhecida hoje durante uma conferência de imprensa promovida na sua residência, na qual afirmou que a sua candidatura visa transformar e reunificar o Partido Libertador para salvar o povo da Guine Bissau.
“Candidatura dos militantes, pelos militantes para limpar as lágrimas do povo guineense. Transformar, redinamizar e reunificar a família PAIGC para salvar o povo. A minha candidatura ultrapassa as dimensões e limites do partido. Caso que é o povo que está cansado, é o país que está desorganizado…”
Mário Dias Sami, apelou à união no seio dos guineenses, tendo afirmado que, chegou a hora de acabar com os golpes de estado no país.
“É a hora de acabar com os golpes de estado, e refundar a pátria e salvar a nação guineense. É a hora de entregar as vossas vidas para salvar o povo guineense. É a hora de acabar com usurpações do poder. É a hora de libertar o povo da opressão e dos abusos dos governantes. É a hora de transformar a nossa sociedade…”

 

@Radio Bantaba PAIGC: Mário Dias Sami apresenta a sua candidatura a liderança do partido☝

Cimeira União Europeia – União Africana: Artigo de opinião conjunto de Macky Sall, Presidente do Senegal e Presidente em exercício da União Africana e Charles Michel, Presidente do Conselho Europeu

Odemocratagb.com

Nos dias 17 e 18 de fevereiro de 2022, os Chefes de Estado e de Governo da União Africana e da União Europeia irão reunir-se para uma cimeira em Bruxelas. A última cimeira UA-UE realizou-se há mais de quatro anos, em novembro de 2017, em Abidjan.

A pandemia é obviamente uma das razões pelas quais já passou tanto tempo desde a última vez que nos encontrámos. A sua ocorrência reforça a dimensão excecional que queremos dar a esta cimeira. O objectivo é nada menos do que lançar juntos as bases para uma parceria renovada entre os nossos dois continentes, um novo ímpeto que está em construção há já algum tempo. Crescimento, prosperidade partilhada e estabilidade são os principais objectivos desta parceria. A nossa cimeira será baseada em dois princípios fundadores.

Respeito e valores

Os nossos dois continentes e os seus povos partilham proximidade geográfica, línguas e laços humanos e económicos. A paz e a segurança dos nossos dois continentes são interdependentes. É por isso que o primeiro princípio fundador deve ser o respeito. O futuro exige que aceitemos e respeitemos as nossas diferenças.

O segundo princípio fundador são os direitos e valores de dignidade, liberdade e solidariedade, exercidos no quadro do Estado de direito e da boa governação. Neste terreno comum, podemos aprender uns com os outros todos os dias.

Finalmente, o nosso projeto é baseado em interesses comuns. Uma África próspera, estável, segura e sustentável, totalmente equipada para enfrentar todos os desafios do futuro, está no seu cerne.

Uma parceria para a prosperidade

Uma parceria tem a ver com intercâmbio e partilha. Cada um dos nossos dois continentes tem um enorme potencial para contribuir para este projeto comum.

A UE trará capacidade de investimento público e privado, bem como know-how em infraestruturas e tecnologias verdes, que são essenciais para a nossa luta comum contra as alterações climáticas e a transformação das economias africanas.

África tem vastos recursos naturais, uma população jovem e dinâmica que precisa de ser mobilizada, e capacidades impressionantes de inovação e inventividade.

Também necessita de um melhor acesso aos recursos, inclusive através da reafectação voluntária de Direitos de Saque Especiais, para financiar as suas enormes necessidades de desenvolvimento económico e social.

Na mesma linha, uma iniciativa de alívio da dívida dos países pobres é desejável para apoiar os esforços de resiliência e recuperação dos países africanos.

Apelamos também a uma transição energética justa e equitativa que tenha em conta as necessidades específicas de África, nomeadamente para a sua industrialização e acesso universal à eletricidade. Recordamos que mais de 600 milhões de africanos ainda estão sem acesso à eletricidade.

Uma parceria para a estabilidade

A nossa parceria reforçada irá também colocar a paz e a segurança no centro das suas prioridades. As ameaças são cada vez mais transnacionais e complexas. Todos nós os enfrentamos em todas as suas formas, incluindo ataques cibernéticos e híbridos.

Estas ameaças comuns convidam-nos a continuar a enfrentá-las em conjunto, incluindo em África, em particular na luta contra o terrorismo.

Devemos continuar a refletir em conjunto, sob a égide da União Africana e da União Europeia, sobre como coordenar melhor os nossos esforços nesta luta conjunta contra um inimigo comum. Enfrentar este grande desafio exige que partamos das causas profundas, da instabilidade e da radicalização, e que trabalhemos para uma resolução duradoura das crises e para a construção de uma paz real e duradoura.

O teste da pandemia

A pandemia pôs em evidência as nossas vulnerabilidades comuns, a nossa interdependência e, por conseguinte, a necessidade de agir em conjunto de uma forma concertada para a enfrentar e de se preparar melhor para possíveis crises sanitárias futuras. A luta contra a COVID-19 continua a ser uma prioridade imediata.

A Europa tem estado envolvida desde o início na organização e financiamento da solidariedade internacional em matéria de vacinas, em particular através da iniciativa COVAX. A UE e os seus Estados-Membros doaram até agora quase 400 milhões de doses em todo o mundo, das quais mais de 85% através da COVAX.

Com quase 130 milhões de doses entregues em África, a UE é um dos maiores doadores do continente. A UE está também a intensificar o seu apoio à administração das doses, porque com o aumento da oferta, o maior desafio será a implementação dos planos de vacinação.

Para além da solidariedade na doação de vacinas, o desafio que enfrentamos em conjunto é também a produção de vacinas e outros produtos médicos e farmacêuticos em África para satisfazer as necessidades básicas do continente. Saudamos e apoiamos os projetos já em curso no continente.

A chave é adotar uma abordagem prática: identificar e abordar os obstáculos e desincentivos à entrega, armazenamento e administração de doses; e, claro, acelerar o desenvolvimento da capacidade local para produzir vacinas em África, por África e para África.

Finalmente, estamos convencidos de que a solidariedade internacional sobre pandemias e grandes crises sanitárias deve ser organizada de forma abrangente, multissectorial e inclusiva. Iniciámos e promovemos ativamente a ideia de um tratado internacional sobre pandemias. Estes esforços conjuntos de europeus e africanos resultaram na recente decisão da Assembleia Mundial da Saúde de abrir negociações sobre este projeto de tratado, que se espera estar concluído em março de 2024.

Um arco de paz

Estamos a assistir a um risco crescente de confrontação entre blocos no nosso mundo. Face a esta tendência preocupante, estamos convencidos de que a África e a Europa podem trabalhar em conjunto para criar um mundo melhor e mais seguro para todos, favorecendo o diálogo e a cooperação no respeito mútuo.

É neste espírito e com estes objectivos que nós, africanos e europeus, estamos prestes a arregaçar as mangas e a trabalhar para um futuro comum estimulante.

À margem da Cimeira União Europeia - União Africana, o Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló reuniu-se com os seus homólogos o Presidente da República Federal da Nigéria, Muhammadu Buhari e com o Presidente da República do Congo, Denis Sassou Nguesso


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

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President Muhammadu Buhari receives in audience the President of Guinea-Bissau H.E Umaro Sissoco Embalo on the Sideline of the EU-African Union Summit in Brussels, Belgium. PHOTO; SUNDAY AGHAEZE. FEB 16TH 2022  @Buhari Sallau

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

5 questões para compreender como funciona a União Europeia

 UE-UA 6 Redacção / Pt 16 de fevereiro de 2022

A 6ª Cimeira entre a União Africana e a União Europeia terá lugar a 17 e 18 de Fevereiro de 2022 em Bruxelas, Bélgica. Uma oportunidade de descobrir como funciona a UE. Uma máquina política e tecnocrática complexa mas altamente estruturada. Explicações.

No centro da Europa, em Bruxelas, é impossível ignorar a presença da União Europeia como organização. Os edifícios que albergam as instituições da organização continental são impressionantes na sua dimensão. “A UE corresponde a mais de 50.000 funcionários”, diz Ken Godfrey, diretor belgo-britânico da Parceria Europeia para a Democracia (EPD), uma organização da sociedade civil que faz campanha pela promoção da democracia em todo o mundo, incluindo na Europa. Ken trabalhou para a União Europeia durante muitos anos no passado. Isto dá-lhe um bom conhecimento tanto da estrutura da organização como do seu funcionamento. Ele dá as chaves, resumidas em cinco perguntas (e dez pontos) neste artigo, para compreender esta organização que a União Africana parece inspirar-se, particularmente em termos do seu quadro institucional.

1. Como está estruturada a máquina europeia?

A União Europeia é "uma tecnoestrutura caracterizada por uma burocracia assumida". As instituições que fazem funcionar a União Europeia não foram criadas ao mesmo tempo. Hoje em dia, a estruturação da organização assemelha-se a este tipo de organigrama.

2. Como esta organização funciona?

Como a maioria das organizações deste tipo, há importantes jogos de poder e por vezes há riscos de pisar os dedos dos pés uns dos outros. Teoricamente, os papéis estão divididos entre as instituições pilares da organização. E como diz Edouard Gaudot, antigo assistente parlamentar europeu e perito no funcionamento da UE: “Teoricamente, mas apenas teoricamente, os papéis são partilhados e cada instituição tem uma parte do poder. Na prática, é por vezes complicado. Nem sempre é claro que todos estão no seu lugar e especialmente no seu papel teórico.”

  • O Conselho Europeu

Esta é a casa dos líderes. No Conselho Europeu (como no Conselho de Ministros), “o senhor representa o seu país”. Os presidentes e chefes de governo defendem os seus interesses e tentam influenciar as decisões a favor do seu país. Cada estado tenta impor a sua visão e quer que os outros a sigam. A Presidência do Conselho da Europa, como em todos os cargos, gira. De dois em dois anos e meio, os Chefes de Estado elegem um Presidente, que se torna uma espécie de porta-voz, particularmente nas relações com os parceiros da União Europeia. O Conselho é atualmente presidido pelo antigo Primeiro Ministro belga, Charles Michel.

O Conselho é por vezes também a lei do mais forte. Sobre um certo número de assuntos, os mais fortes exercem uma enorme pressão para mover as linhas. Esta intimidação ou regateio ocorre por vezes atrás de portas fechadas. E é esta discussão de porta fechada que tem sido apelidada de “black box” (caixa negra).

  • A ‘’Black-Box’’, um instrumento para negociações informais de alto nível

Não verá qualquer menção a este conselho, cujo nome é de facto evocativo, nos documentos oficiais da UE. Mas, segundo o Sr. Gaudot, “é a reunião que tem resolvido crises importantes. É aqui que os países ricos da organização podem aplicar pressão, negociar com outros membros menos abastados para seguir esta ou aquela posição. Por exemplo, certas decisões em matéria de política externa requerem a unanimidade.

Este conselho, cuja criação foi inspirada pelo antigo presidente francês Valéry Giscard d’Estaing, tende cada vez mais a “suplantar a comissão, que é o braço executivo da organização”. Isto deve-se em grande parte ao que é conhecido aqui como a “caixa negra”. Durante as grandes crises que abalaram a construção da Europa, as coisas movem-se quando os líderes se fecham e só saem quando chegam a um acordo.

  • A Comissão Europeia, o executivo da Europa

A sede da Comissão em Bruxelas

A Comissão é, por assim dizer, o governo da União Europeia. “É aquele que define a política da organização à música”, diz Edouard Gaudot. Como nenhum Estado deve ser frustrado, esta comissão é composta por 27 membros chamados “Comissários Europeus”, exatamente o número de países membros. Como se pode ver, existe um para cada país. Mas ao contrário do Conselho, onde cada presidente ou chefe de governo representa e defende os interesses do seu país, na Comissão Europeia, os Comissários representam os interesses da União Europeia, independentemente da sua nacionalidade.

É a Comissão que tem a iniciativa da legislação. Mas na prática, “mais uma vez, é o conselho que dirige o espetáculo”, diz Edouard Gaudot. Segundo ele, o conselho tem uma enorme influência sobre as escolhas feitas pela comissão.

  • O Parlamento Europeu

Para Edouard Gaudot, “A União Europeia é uma construção de direito. É a ideia de substituir a lei da força pela força da lei. E o parlamento é a materialidade desta ideia. O Parlamento Europeu é o lugar onde os povos da Europa se exprimem através dos seus eurodeputados. Mas o seu campo de competência limita-se a legislar para os europeus. Em princípio, não é competente em matéria de política externa da União, que é da responsabilidade do Conselho.

A presença de lobistas no Parlamento Europeu mostra que esta instituição tem poder. Com 20 a 30.000 lobistas na capital europeia, há um lobista para cada dois funcionários em Bruxelas. O parlamento atualmente eleito tem 705 membros. O número de eurodeputados por país é determinado pelo número de habitantes. Os países mais populosos têm, portanto, mais deputados do que os menos populosos.

No entanto, os votos são tão fragmentados por país que nenhum grupo tem atualmente uma maioria absoluta. Esta situação requer um consenso a ser alcançado entre diferentes grupos que não partilham os mesmos valores. Para formar um grupo, são necessárias pelo menos 7 nacionalidades diferentes e 25 Eurodeputados.

  • Conselho de Ministros da União Europeia

Esta instituição europeia representa os Estados-Membros e, em pé de igualdade com o Parlamento Europeu — que representa os interesses dos cidadãos — exerce a função legislativa da União Europeia. É composto pelos ministros dos Estados-membros, que se reúnem várias vezes por ano nas suas respetivas áreas para alterar, adotar ou rejeitar propostas legislativas da Comissão. O Conselho da UE não deve ser confundido com o Conselho Europeu.

O Conselho de Ministros é um órgão poderoso. Decide sobre o orçamento da Europa e também define a política externa e de segurança da União. A Presidência do Conselho de Ministros gira de seis em seis meses. A França acaba de assumir a presidência durante 6 meses.

  • O Tribunal de Justiça da UE

27 juízes, um para cada país. O seu papel: defender o direito europeu e arbitrar as disputas. O tribunal controla a legalidade dos atos das instituições, assegura que os estados membros respeitam os tratados e interpreta a lei a pedido dos juízes nacionais.

3. Como foram escolhidas as sedes das instituições europeias?

De acordo com Edouard Gaudot, a escolha da sede das instituições europeias não foi fácil. Cada país queria puxar o lençol para si próprio. De facto, “os Estados não chegaram a um acordo sobre o assunto em 1952 na altura da comunidade do carvão e do aço”, assinala Ken Godfrey. Mas em 1992, “chegaram finalmente a um acordo num tratado em Amesterdão”. No papel, as instituições governantes da União Europeia não estão concentradas numa capital, mas sim em quatro cidades e quatro países.

  • Bruxelas, o coração da máquina

Bruxelas é a sede da Presidência do Conselho Europeu. Mas também, uma miniatura de todas as outras instituições do pilar da organização.

  • Luxemburgo, o guardião da lei

Com menos de um milhão de habitantes, o Luxemburgo é no entanto o lar de uma das instituições dos quatro pilares. Isto é sem dúvida o resultado de compromissos políticos dos quais só a UE tem o segredo.

  • Frankfurt, o nervo da guerra

Quando se trata de dinheiro, os Alemães raramente riem. E para garantir que o seu dinheiro não é utilizado para nada, o Banco Central Europeu instalou uma sede em Frankfurt. Poderia ser de outra forma?

  • Estrasburgo, a expressão da democracia representativa

Quando se trata de entretenimento, é difícil imitar os franceses. Por isso, sabem como fazer a percussão política. E como os parlamentos são conhecidos por serem um lugar onde não faltam espetáculos e tambores políticos, a cidade francesa de Estrasburgo foi escolhida para acolher o parlamento. “Não existe tal coisa como o acaso”, disse o outro.

Mas, mais uma vez, “tudo isto é apenas uma construção teórica”. Como é frequentemente o caso da União Europeia, há teoria e prática. Na realidade, a capital belga continua a ser o verdadeiro lugar de poder da organização. Por exemplo, o Parlamento Europeu está localizado em Estrasburgo, em França. No entanto, é em Bruxelas que os MPE têm os seus gabinetes, onde os seus assistentes vivem e trabalham, e onde se realiza o trabalho da comissão, ou seja, a maior parte do trabalho parlamentar. Apenas as sessões plenárias, pelo menos quatro por ano, são necessariamente realizadas em Estrasburgo.

O Parlamento Europeu em Estrasburgo

4. Como a União Europeia toma decisões

A forma como as decisões são tomadas no Conselho da UE difere entre a política interna e externa. Na política interna, é simples, é a regra da maioria qualificada. Embora isto possa dar a impressão de que os países com populações maiores são favorecidos por este sistema, é apenas uma impressão. Uma vez que os europeus não são avessos à complicação, decidiram transformar esta simples regra em algo super complicado. Para que a maioria seja qualificada, há duas condições:

  • Pelo menos 55% dos Estados Membros devem votar a favor. Isto corresponde a 15 dos 27 Estados Membros;
  • Os Estados-membros que apoiam a proposta representam pelo menos 65% da população da UE.

Neste sistema de votação por maioria qualificada, cada Estado-Membro dispõe apenas de um voto. E ainda por cima, as abstenções não contam como não votar, mas como um voto negativo. Disse complicado?

Em matéria de política externa e de fiscalidade, existe uma regra simples, realmente simples desta vez, que é a regra da unanimidade. Isto significa que cada Estado tem um voto e que todos os votos são iguais no Conselho. Por exemplo, o voto do Luxemburgo, com menos de um milhão de habitantes, conta tanto como o da Alemanha, a maior potência económica, com mais de 80 milhões de habitantes. Se um país como o Luxemburgo não concordar com uma decisão sobre uma questão de política externa, deve ser convencido ou deixado ir. Este é o princípio da igualdade dos Estados Membros. Simples, básico!

Mas esta regra não é isenta de consequências, “simboliza a dificuldade da União Europeia em evoluir para uma união mais política, implicando uma redução da soberania dos estados membros”. Ninguém quer isso neste momento. Esta é uma das explicações para a relativa falta de eficácia da política externa da UE”, deplora o Sr. Gaudot.

5. Quem são os famosos “empregos de topo”?

Dentro da União Europeia, existem cinco posições-chave que são conhecidas como “empregos de topo”. Para um sindicato de 27 estados, existem 5 empregos-chave. Estes são os cargos de Presidente do Conselho Europeu, Presidente da Comissão Europeia, Diretor do Banco Central Europeu e do Alto Comissário Europeu (chefe da diplomacia europeia), a Presidência do Parlamento Europeu.

Estes postos são altamente cobiçados pelos Estados e todos lutam para ver um dos seus compatriotas num destes postos. Para evitar mais uma vez uma aquisição pelos países ricos, a UE tem a sua própria forma de definir os critérios: as nomeações devem respeitar um certo número de equilíbrios, nomeadamente a distribuição geográfica (os cargos de topo não podem ser ocupados por nacionais de uma zona apenas), a igualdade entre homens e mulheres (a nomeação deve ter em conta a igualdade entre mulheres e homens.

Texto : Bakary Traoré

Tradução: Marco Ramos


VÍDEO: 6ª Cimeira, uma oportunidade para uma parceria UE-UA mutuamente benéfica; diz o Think-Tank

UE-UA 6 Redacção / Pt

“Será que não é tempo de a Europa avançar para uma parceria de igual para igual com África?” Alexei Jones, responsável político sénior do Centro Europeu para o Desenvolvimento e Gestão de Políticas (ECDPM) diz que a 6ª Cimeira UE-UA a realizar entre 17 e 18 de Fevereiro é uma oportunidade para redefinir a relação entre a África e a Europa.

Falando aos jornalistas antes da cimeira, Jones também analisa o que está em jogo para a UE cujos Estados membros se reunirão pela primeira vez sem o Reino Unido depois de o BREXIT ter entrado em vigor em Janeiro de 2021. Ele também lança luz sobre os direitos de propriedade intelectual das vacinas COVID e os crescentes sentimentos antifranceses dentro de partes de África.

Veja o video (em inglês):👇

@EU-AU Summit EU-AU Summit 2022: Opportunity for a mutually beneficial partnership?

Aqui estão excetuadas as declarações de Jones aos jornalistas que cobrem a 6ª Cimeira UE-UA em Bruxelas.

SOUNDBITE 1: “Europa e África, tem havido muitas mudanças e novas orientações políticas e intenções de mudar a parceria. Do lado europeu, há uma forte concorrência que a Europa enfrenta em África e a Europa está a tentar mudar a abordagem, a linguagem da parceria e quer realmente avançar para uma parceria de igual para igual. E, ao mesmo tempo, a África tem lidado com um número crescente de parceiros aos quais a China está realmente a colocar mais dificuldades à Europa para se posicionar e garantir que a Europa se mantém como quer o parceiro de preferência para África. Este é o contexto, o contexto geopolítico no seio desta cimeira está a ter lugar onde a Europa está a tentar reforçar ou garantir que não é esquecida em África e onde a África tem mais diversidade na escolha do seu parceiro. Esta é de facto uma importante mudança de contexto dentro do qual esta cimeira está a ter lugar”.

SOUNDBITE 2: “Algumas das principais questões na agenda desta cimeira estão realmente ligadas ao tratamento do impacto imediato, social e económico da COVID, que realmente mudou o contexto do que inicialmente a UE queria colocar sobre a mesa. Por isso, penso que este será o principal ponto de colagem. Questões de vacinas, acesso a vacinas, mas também a produção de vacinas em toda a África que não estava planeada há alguns anos atrás. Mas quando se trata da UE, os temas-chave que a UE quer impulsionar e reforçar a parceria com África, dizem respeito à adaptação às alterações climáticas e à transição para a energia verde, que é realmente o que a UE está a tentar impulsionar globalmente e também dentro das suas fronteiras para a transição para a energia verde e a economia. Mas isto nem sempre é necessariamente percebido e compreendido da mesma forma em África. A UE está também muito preocupada e a ser forçada a manter uma forte parceria com África em questões de segurança que, nos últimos meses, têm continuado a suscitar muita discussão de preocupações na Europa e em África e no Sahel em particular. Isto será discutido e a Europa quer manter a sua posição como parceiro nessas áreas. Entre os outros, diria que novos tópicos que estão na agenda desta cimeira e uma prioridade da UE é também a agenda digital e a transição digital em África para apoiar que isto tem de ser contextualizado num ambiente que a UE está a ser cada vez mais contestado e colocado em competição com outras potências nestas questões”.

SOUNDBITE 3: “Esta é toda a ideia de se afastar desta relação doador-beneficiário , pós-colonial, que tem caracterizado a relação Europa-África nos últimos 50 anos, porque é precisamente uma continuação de laços históricos com alguns estados membros europeus que mantêm fortes laços e cooperação com África e que têm continuado a manter a sua influência e que se sabe estarem a utilizar a cooperação para o desenvolvimento e a ajuda ao desenvolvimento para esse fim. Penso que o contexto é muito diferente hoje em dia, existe uma nova geração e também porque a cooperação para o desenvolvimento e a ajuda ao desenvolvimento, em geral, é muito menor em comparação com outras fontes de influência, pelo que mesmo a própria ajuda não representa assim tanto, pelo que penso que é um bom momento para nos afastarmos deste doador-beneficiário baseado na ajuda”.

SOUNDBITE 4: “Qual será o resultado da cimeira, se olharmos para as cimeiras anteriores? Sim, é um grande evento, uma boa oportunidade fotográfica, belas declarações, e todos falam a mesma língua. Será que todos compreendem a mesma coisa? Quando usam a mesma palavra, não necessariamente. Eu digo que o passo seguinte é realmente ir para além disso. O primeiro é realmente garantir que todos estamos de acordo sobre aquilo com que nos comprometemos e sobre as declarações. Desembrulhando assim os conceitos. Por vezes, algumas palavras têm um entendimento e implicações diferentes quando nos voltamos para termos operacionais e penso que o que realmente falta a estas parcerias é um mecanismo adequado de monitorização e acompanhamento. Normalmente, a cimeira realiza-se de três em três anos e há uma forte acumulação, mas não há seguimento”.

Tradução: Marco Ramos