quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

MINISTÉRIO DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL COOPERA COM O MINISTÉRIO DA DEFESA E DE COMBATENTES DA LIBERDADE DE PÁTRIA NA LUTA PELA AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR.

Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural

"GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021"

MINISTÉRIO DE AGRICULTURA E DESENVOLVIMENTO RURAL COOPERA COM O MINISTÉRIO DA DEFESA E DE COMBATENTES DA LIBERDADE DE PÁTRIA NA LUTA PELA AUTO-SUFICIÊNCIA ALIMENTAR.

O ministério de Agricultura procedeu esta terça-feira, 23 de Fevereiro de 2021, a entrega de materiais de horticultura ao ministério da Defesa, no âmbito do Segundo Convénio de parceria e cooperação técnica entre os dois ministérios assinado no passado dia 29 de Fevereiro de 2021.

A equipa do ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural foi chefiada pelo Secretário-geral, Malam Cassamá.

Após a assinatura do termo de entrega, Malam Cassamá destacou o papel do ministério na luta contra a fome e a pobreza.

"O nosso objetivo é aumentar a produção e a produtividade para garantir a autosuficiência alimentar no país" disse Cassamá.

O ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural quer acompanhar o ministério da Defesa no aumento da produção para uma autosuficiência alimentar nos quartéis.

Ansumane Camará, secretário-geral do ministério da Defesa, agradeceu o gesto e saudou os esforços do  Ministério de Agricultura na luta pela autosuficiência alimentar.

Os materiais são compostos de pás, picaretas, enxadas, ancinhos, carinhas-de-mão entre outros materiais de horticultura.

A equipa técnica do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural, acompanhado dos dirigentes do ministério da Defesa, visitou as Instalações do Estado Maior do Exército e da Engenharia Militar.

Falando a margem da visita o Chefe do Estado-maior do Exército, Major General, LASSANA MASSALY, afirmou que a defesa da integridade territorial depende também de uma boa Alimentação nos quartéis e saudou os trabalhos do Ministério de Agricultura e Desenvolvimento Rural na luta contra a fome e a pobreza na Guiné-Bissau.

O assessor de imprensa

       Mamadú Baldé 

23 de Fevereiro de 2021

terça-feira, 23 de fevereiro de 2021

Nova paralisação na função pública guineense.

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné Central Sindical entregou ao governo esta terça-feira (23.02) pré-aviso de greve marcada a partir de 1 a 31 de março de ano em curso.

Pré-aviso a seguir.



RadioBantaba

✓ ÚLTIMA HORA - Chefe de estado guineense exonera Chefe de Casa Militar da Presidência da República.

Siga o decreto.

 RadioBantaba

Construção de vias rodoviárias - Cidadãos elogiam iniciativa do Presidente da República e pedem colocação de quebra-molas


Bissau, 23 Fev 21 (ANG) – Alguns cidadãos guineenses manifestaram as suas satisfações  com as obras de alcatroamento de algumas estradas em Bissau, mas temem pelo excesso de velocidade e pedem a construção de quebra- molas, como forma de reduzir os riscos de acidentes.

O governo guineense, por iniciativa do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, através de apoios de alguns chefes de Estados dos países da sub-região, iniciou desde Setembro de 2020 a construção das estradas de subida de “Cabana”, baptizada com o nome do Presidente senegalês, Macki Sall e da “zona 7”, agora com o nome do Presidente congolês, Dennis Sassou Nguessou, numa distancia de pouco mais de dois quilómetros.

Ouvidos hoje pela Agência de Notícias da Guiné (ANG) sobre as vantagens do alcatroamento das estradas em causa, Feliciano Mendes, Sábado Sunquê, Jenito Augusto Fonseca, Jano António Té, Virgílio Pedro Sá e Artemisa Florindo Batista foram unânimes em defender não só a construção de quebra-molas na Avenida Dennis Sassou Nguesso, para reduzir a velocidade e consequentemente os riscos de acidentes, bem como  uma gestão rigorosa por parte da Câmara Municipal de Bissau dessas vias, para impedir a prática de actividades comerciais nos passeios, assim como nas faixas de rodagem.

Feliciano Mendes disse estar muito satisfeito com a construção da Avenida Macki Sall, que está na fase final, frisando que, agora cabe a Câmara Municipal de Bissau assumir a sua responsabilidade, enquanto gestor da cidade para não permitir que a estrada seja invadida pelos comerciantes, à semelhança do que acontece  na Avenida dos Combatentes da Liberdade da Pátria, para facilitar a circulação de carros e das pessoas.

Sábado Sunquê defendeu a conservação da infraestrutura para o bem do país e pediu a Câmara Municipal de Bissau para impedir as vendas de produtos nas bermas de estradas, tanto na Avenida Macki Sall como na  Dennis Sassou Nquesso, após a conclusão das obras.

Jenito Augusto Fonseca elogiou o empenho do Presidente da República da Guiné-Bissau em apoiar o executivo na melhoria de condições das estradas da capital guineense.

Relativamente as actividades comerciais que fazem ao longo da estrada ainda em construção, Jenito Fonseca disse que a Câmara deve ter outra atitude agora e após a entrega da estrada para impedir a referida prática.

Por sua vez, Jano António Té  considerou de bom a ideia do Chefe de Estado em atribuir a rua o nome de Dennis Sassou Nguesso, porque graças a essa iniciativa,  a referida estrada que, há vários anos, se encontrava em estado de degradação, está agora a  ser alcatroada.

“O alcatroamento dessa estrada  ( Avenida Dennis Sassou Nguesso,) vai facilitar a deslocação dos  seus moradores para o centro da cidade e no transporte de doente para o hospital Simão Mendes e não só”, afirmou Jano Té.

Instado a falar do tamanho da estrada, Jano Antoni Té lembrou que o troço está a ser construído com o apoio do Presidente da República do Congo, por isso não é possível aumentar a sua largura devido aos custos de indeminização aos proprietários dos imóveis construídos ao longo da estrada.

Virgilio Pedro Sá qualificou de muito bom a reabilitação da estrada e agradeceu igualmente ao Presidente guineense Umaro Sissoco Embalo.

Disse que a requalificação dessas vias facilita a circulação de transportes urbanos, conhecidos por toca-toca e consequentemente no acesso das pessoas ao centro da cidade e instituições de atendimento sociais.

Virgilio Sá pediu ao executivo no sentido de proceder com os trabalhos de melhorar as condições das estradas em todo território nacional.

Artemisa Florindo Batista pediu ao Presidente da República a proceder com o alcatroamento de estradas não só de Bissau, mas também as das  regiões  do interior do país, para facilitar, principalmente, o transportes de doentes para Bissau.

ANG/LPG//SG

No Senegal, o negócio de produtos para ganhar peso e curvas (bumbuns)

capgb.com

Controvérsia no Senegal após a morte de uma jovem mulher, causada pelo consumo de produtos que promovem o aumento de peso. Ela queria ganhar peso para agradar ao seu marido. É um verdadeiro mercado no Senegal e em toda a região.

Estes produtos são vendidos ao balcão em todo o Senegal comprimidos, xaropes, óleos, cremes ou supositórios que supostamente fazem as pessoas ganhar peso. Sinais de opulência e beleza, as curvas são um mercado promissor no Senegal, mas também noutros países da região, tais como a Costa do Marfim ou o Mali.

Algumas mulheres compram xaropes anti-histamínicos (para alergias) em farmácias sem receita médica, que têm o efeito secundário de estimular o seu apetite. As contrafacções são também facilmente encontradas nos mercados de Dakar. E os produtos de engorda sob a forma de creme são também toda a raiva, juntamente com os produtos de endireitamento ou despigmentação. Todos estes produtos estão omnipresentes nas redes sociais e são vendidos em linha.

As vendedoras tranquilizam: estes produtos apenas engordam as nádegas ou as ancas, e diz-se que são fabricados a partir de matérias-primas naturais. No entanto, nem a composição nem a origem do produto podem ser verificadas, e os efeitos secundários podem ser perigosos. Sonolência, problemas cardiovasculares, insuficiência hepática, obesidade, diabetes, tensão arterial elevada… A lista é longa.

Os profissionais de saúde apelam à regulamentação da comercialização destes produtos

Estes produtos “só vendem sonhos”, diz o dietista e nutricionista Binetou Cheikh Seck. Segundo ela, é cientificamente impossível engordar as nádegas e as ancas sem aumentar o resto do corpo, nem estimular uma criação local de gordura com um creme. O ideal é, portanto, consultar um médico e comprar os produtos numa verdadeira farmácia.

Mas convencer as mulheres não será fácil: no Senegal, as curvas são um ideal de beleza e um símbolo de facilidade social. Enquanto o mercado matrimonial é competitivo – especialmente em casais polígamos – as mulheres senegalesas estão sob pressão para satisfazer critérios de beleza subjectivos determinados pelos homens.

francetvinfo

QUEIXA-CRIME DA ORDEM PODE DESTITUIR PRESIDENTE DA REPÚBLICA


O Bastonário da Ordem dos Advogados afirmou hoje (23) que uma queixa-crime da sua instituição pode motivar a destituição do presidente da Republica.

Basílio Sanca que reagia a atitude da presidência da República em transformar a sede da sua organização numa casa militar, afirma que a destituição pode acontecer pela violação do domicílio e a desobediência de uma decisão judicial.

TIRA TEIMAS CFM RADIO NOTICIAS, 22 02 2021📺🇬🇼 www radiocapital caster fm... Basílio Sanca

“ (...) Se entrarmos com um processo-crime pela violação do domicílio e desobediência judicial contra o presidente da República e se for condenado, terá que ser destituído pela via de Assembleia Nacional Popular, portanto é claro no nosso ordenamento jurídico”, considerou.

Por outro lado, sublinhou que houve a especulação de que o despejo da ordem dos advogados tem a ver com a sua recusa em participar na comissão de revisão da constituição criada pelo presidente da República.

“ Tem havido especulação pelo facto de eu ter recusado a participar nos trabalhos da comissão de Revisão da Constituição. Na veste do Bastonário da Ordem dos Advogados, não podia tomar parte numa situação de conflito entre dois órgãos da soberania, neste caso a presidência da República e a Assembleia Nacional Popular na matéria de revisão Constitucional”, sublinhou o Bastonário

O causídico confirmou que o governo lhes apresentou uma casa pertencente a segurança social, mas esta não apresenta condições físicas de albergar a sua instituição, acrescentando que não há hipótese de a ordem recuperar a sede pela forma como foi despejada.

Por: Nautaran Marcos Có

Greve: PROFESSORES AMEAÇAM NÃO VOLTAR PARA SALA DE AULAS


Os Sindicatos dos Professores da Guiné-Bissau prometem não recuar na adesão da greve da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), que termina no final do mês.

A posição do Sindicato democrático dos Professores (SINDEPROF) e a Frente Democrática dos Professores (FRENAPROF) foi manifestada, hoje, em conferência de Imprensa, que visa falar da actual situação do ensino.

Durante a sua alocução, Alfredo Biaguê, presidente de SINDEPROF falou na possibilidade da greve ser renovada no decorrer destes dias.

“A suspensão da greve é da competência do governo, o governo é que deve gerir esta matéria, e nós como sindicatos vamos gerir o que é nosso que é a greve”, sustenta.  

Relativamente ao processo de efectivação dos professores novos ingressos que neste momento decorre no país, Biaguê disse que os professores estão a ser exageradamente sacrificados.

“Por isso vamos apelar as autoridades competentes a simplificarem os processos de efectivação dos professores novos ingressos”, exorta.

O governo já deu o aval para a retomas das aulas em Bissau, suspensas há 1 mês devido aos casos confirmados nos alunos e professores de algumas escolas de Bissau. No entanto, o sector poderá ser condicionado porque os associados do Sindicato Democrático dos Professores e Frente Nacional dos Professores e Educadores prometem não votar às salas de aulas.

Por: Turé da Silva

radiosolmansi.net

Covid 19: GOVERNO SEM DINHEIRO PARA SUBSIDIAR OS MÚSICOS

O Secretario de Estado da Cultura, Francelino Cunha, considera de legítima as exigências dos músicos guineenses em relação ao pagamento dos subsídios devido às restrições impostas pela Covid 19.

Francelino Cunha foi instado a falar pela Rádio Sol Mansi, hoje, horas depois de os músicos terem exigido, em conferência de imprensa, o pagamento dos subsídios durante 1 anos em que estão parados devido às restrições impostas pelas autoridades nacionais para conter a propagação da Covid 19.

Apesar de concordar com as exigências dos músicos, Francelino Cunha sustenta que a reivindicação deveria ser directamente á Secretaria de Estado da cultura. Francelino garante a RSM que vai sentar a mesma mesa com os músicos para abordar a mesma situação.

“Já é chegada a hora do Estado subvencionar os músicos. É um sector muito activo e muito presente no processo de desenvolvimento. Já falamos com o músico Justino Delgado «presidente da Associação dos músicos profissionais» e devemos nos encontrar e vamos levar a informação para o governo”, garante.

O Secretario de Estado da Cultura, Francelino Cunha, disse que neste momento a secretaria não tem condições de satisfazer as exigências dos músicos, mas, não obstante, promete diligenciar junto dos parceiros o pagamento dos referidos subsídios.

“Já fizemos a primeira tentativa. (…) Eles trabalharam para que as pessoas vejam que eles podem e estão a contribuir na luta”, admite.

Os músicos guineenses exigem do governo a subvenção na sequência da Pandemia da Covid 19, depois de um ano sem actuar devido às restrições impostas pelas autoridades nacionais para conter a propagação do Coronavírus. Caso não forem cumpridas as exigências, os músicos prometem criar acções reivindicativas.

Por: Bíbia Mariza Pereira

radiosolmansi.net

GUIA DO CONSUMIDOR DOS SERVIÇOS DE TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO

 Guia do Consumidor

Guia-ConsumidorARN - Descarregar

Fonte: arn.gw

Obra em curso - Avenida Denise Sassou Nguesso... Vídeo by: Mustafa Cassamá

Falar em nome de APU-PDGB sem estar habilitado pelos estatutos e mandatado pelo Presidente, é sinónimo frustração, desnorte, usurpação. Técnicas de traidores e gente sem amparo na política... APU-PDGB

TIRA TEIMAS CFM RADIO NOTICIAS, 22 02 2021📺🇬🇼 www radiocapital caster fm...Mídana Nantcha

APU-PDGB-Oficial - Falar em nome de APU-PDGB sem estar habilitado pelos estatutos e mandatado pelo Presidente, é sinónimo frustração, desnorte, usurpação. Técnicas de traidores e gente sem amparo na política.

APU responde pelos seu militantes e dirigentes credenciadas e não por um bando de traidores e estapafúrdias sem eira nem beira.





O Tenente-Coronel Comando, Marcelino da Mata, recentemente falecido em Portugal, não deve ser crucificado como único símbolo dos crimes de guerra perpetrados durante a guerra colonial...

Por Fernando Casimiro 

O Tenente-Coronel Comando, Marcelino da Mata, recentemente falecido em Portugal, não deve ser crucificado como único símbolo dos crimes de guerra perpetrados durante a guerra colonial, na versão da história da Administração colonial portuguesa, ou, da luta Armada de Libertação Nacional, na versão do PAIGC, enquanto Estrutura política e militarizada focada na Independência da Guiné-Bissau e Cabo-Verde. 

Marcelino da Mata nunca deixou de ser Guineense, Filho da Guiné-Bissau, independentemente de ter nascido na Guiné-portuguesa.

A Nacionalidade, não se sobrepõe à Naturalidade e, no caso concreto, à Identidade-Base, de referência do Cidadão que, independentemente da Nacionalidade, original ou adquirida, juridicamente falando, jamais omite/ignora a Naturalidade do Indivíduo. 

"Julgar" e "condenar" Marcelino da Mata, ou ignorar a figura que foi, enquanto Guineense com Nacionalidade portuguesa, por direito, é simplesmente, da parte Guineense e da parte portuguesa, "nomear" um servidor Guineense do Estado colonial português, como um "bode expiatório" dos Crimes de guerra, de parte a parte. 

Não estou aqui a defender Marcelino da Mata por via das barbaridades cometidas durante a guerra colonial, como estratégia do governo colonial português na Guiné e não como estratégia pessoal do Comando Marcelino da Mata. 

Ele serviu o Estado que havia na altura e que governava a Guiné-portuguesa, e era tão português como Amilcar Cabral e todos quantos serviram o Estado colonial português, ainda que esses tenham enveredado por outros caminhos, visando a Independência Nacional. 

Não se deixa de ser Guineense por não se aderir a um partido/movimento, de Libertação Nacional. 

Crimes de guerra apontados a Marcelino da Mata também deveriam ter sido apontados ao Estado português e ao General António de Spínola, enquanto Governador da Guiné-portuguesa...!

Crimes de guerra apontados a Marcelino da Mata também deveriam ter sido apontados a Amilcar Cabral e ao PAIGC, pelo radicalismo do Espírito da Guerra!

Crimes de guerra apontados a Marcelino da Mata, também deveriam ser apontados ao Estado da Guiné-Bissau, e ao Presidente Luís Cabral, pelo incumprimento do Acordo de Argel, entre autoridades do PAIGC/Partido-Estado da Guiné-Bissau e as autoridades de Portugal visando a transferência de poderes e a salvaguarda da vida de todos os Guineenses que tinham servido a Administração colonial portuguesa, na Guiné-portuguesa!

Todos sabemos que infelizmente, quem não conseguiu escapar, por ter servido a Administração colonial portuguesa na Guiné-portuguesa, foi abandonado à sua sorte.

Perseguidos, detidos e fuzilados, por via de julgamentos sumários, os poucos que conseguiram fugir, nunca mais regressaram ao País que também nunca deixou de lhes pertencer.

Foi o caso de Marcelino da Mata. 

Mata matou, como outros mataram. Porquê ser ele o único "nomeado" num universo de matadores, sanguinários, e mandantes, entre Guineenses e Portugueses, quando (na hora da morte de um Comandante que depois da Guerra nunca mais se envolveu em guerras contra a sua Guiné), a História da Guerra Colonial ou da Luta Armada de Libertação Nacional deveria ser um MARCO de RECONCILIAÇÃO e PROMOÇÃO quer da UNIDADE NACIONAL, entre os Guineenses, quer de uma Nova Abordagem da História Colonial portuguesa na Guiné, associada e alargada à Identidade Cultural, Histórica e Social do que nos é comum, ou passou a ser comum, enquanto Lusófonos?!

Quantos Guineenses continuam a ser portadores de Nacionalidade portuguesa no exercício de cargos políticos e  outros, na Guiné-Bissau e que cometeram ou continuam a cometer crimes de sangue, em nome de uma suposta salvaguarda da democracia e do Estado de Direito?

Isto, não é uma questão comparativa com o "assunto" Marcelino da Mata. É somente uma forma de reavivar a memória dos Guineenses que continuam a chamar de heróis, personalidades Guineenses que cometeram directa ou indirectamente, no exercício do poder político ou militar, crimes contra os seus irmãos Guineenses. 

Porquê negar a Guinendadi a Marcelino da Mata, alegando ser português, quando todos éramos tão portugueses e Guineenses, em função da conjuntura, quanto ele?

O PAIGC fez a sua política de propaganda durante a luta Armada de Libertação Nacional e com naturalidade, definiu alvos Guineenses ao serviço das tropas coloniais portuguesas, que desejaria ver aniquiladas.

Servir o Estado português ou o PAIGC, na minha modesta opinião, era, à época, uma questão de opção face à instrumentalização e manipulação "em defesa da Patria", por parte do regime colonial português, ou, pela "Liberdade e Independência", por parte do PAIGC. 

Volvidos quase 48 anos desde a proclamação da nossa Independência, enquanto Guineenses, não devemos cingir a nossa História aos relatos "históricos" do PAIGC!

Os meu leitores sabem que sou um "Cabralista", mas acima de tudo, um estudioso do legado de Amilcar Cabral. 

Enquanto estudioso do seu legado, também reconheço pela sua imperfeição, enquanto ser humano, ter cometido erros na comunicação de incentivos à morte, num contexto de guerra, que se cultivou, infelizmente, para um contexto de pós-guerra aos dias de hoje na Guiné-Bissau.

O PAIGC matou muitos Guineenses desde a luta de libertação nacional, até aos dias de hoje. Mas muitos heróis Guineenses são criminosos de guerra, no contexto da luta Armada de Libertação Nacional, bem como criminosos por acção contra a Vida Humana, em nome da salvaguarda dos Direitos Fundamentais do Cidadão Guineense!

A Guiné-Bissau não é um País de "Santos", porém, independentemente do julgamento e designação de qualquer um de nós, seus filhos, com quantas outras nacionalidades opcionais, e adquiridas por direito, NINGUÉM TEM O DIREITO DE NEGAR A PERTENÇA GUINEENSE do OUTRO!

O Tenente-Coronel Comando Marcelino da Mata era e será sempre GUINEENSE, como todos os demais Guineenses!

A sua NATURALIDADE e a sua PERTENÇA CULTURAL IDENTITÁRIA, enquanto GUINEENSE, NÃO SE ENCONTRAM NO ESPAÇO GEOGRÁFICO e CULTURAL DE PORTUGAL!

MARCELINO DA MATA não era um "luso-português", expressão lamentável que li algures, mas sim, um Guineense com Nacionalidade portuguesa!

É curioso que em Portugal muitos ex-militares portugueses que estiveram em acção nas ex-colónias portuguesas em África, queixam-se de traumas psicológicos dos efeitos da Guerra. 

Alguém perguntou alguma vez ao Comandante Marcelino da Mata e a tantos militares Guineenses ao serviço de Portugal face à conjuntura da Colonização, se tinham igualmente traumas pelos efeitos da Guerra que os pôs frente a frente contra seus irmãos, do lado do PAIGC?

É de facto necessário promover debates sobre a Colonização para ultrapassar recalcamentos, educar e informar mentes ignorantes e, ou, dementes...

Positiva e construtivamente. 

Didinho 23.02.2021

DIRIGENTE DE APU-PDGB AMEAÇA CONVOCAR REVOLTA POPULAR PARA “TRAVAR DESMANDOS” DO CHEFE DE ESTADO GUINEENSE

22/02/2021 / Jornal Odemocrata 

O dirigente da Assembleia de Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU – PDGB), Mídana Nantcha, revelou hoje que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, tomou “simbolicamente” posse como o chefe de Estado graças ao apoio de Nuno Gomes Nabiam e de Alberto Nambeia, por supostamente estes terem pessoas ligadas aos setores de segurança.

Em conferência de imprensa, realizada, esta segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021, na sua residência em M’Pantcha, na presença do líder da bancada da APU-PDGB, Marciano Indi, Mídana  Nantcha, que também foi diretor da campanha de uma ala da APU que apoiou o candidato presidencial do PAIGC, Domingos Simões Pereira, acusou Sissoco Embaló de estar a “fomentar o conflito étnico e de dividir” os guineenses na Guiné-Bissau.

Inconformado com atual situação política do país, Nantcha acusou ainda o chefe de Estado de “usurpar as competências do governo” e de estar a cumprir a agenda do Presidente do Senegal, Macky Sall.

“Ele não é o Presidente da República da Guiné-Bissau. Ele é o governador de uma província do Senegal” ao serviço do Macky Sall. Umaro  quer entregar o nosso petróleo ao estado senegalês. Mas isso não vai acontecer. Não se pode hipotecar o país para o benefício pessoal” avisou.

Para além de acusar o chefe de Estado de não “ter preparação para ser presidente”, o dirigente de APU-PDGB acusou também Sissoco Embaló de estar a violar as normas democráticas a seu belo prazer, lembrando que “o nosso sistema é semi-presidencialista. Ele preside todas as reuniões do conselho de ministros como se fosse um sistema presidencialista. Nuno Gomes Nabiam é agora o seu chefe de Gabinete. Nomeou Soares Sambú para vice-primeiro ministro e coordenador da área econômica sem respeitar os preceitos constitucionais”.

Mídana avisou que, doravante vai mobilizar uma revolta popular para exigir o fim de desrespeito de estado de direito democrático no país, adiantando que “ou  morremos todos ou que ele atue com base nos preceitos constitucionais“ e convida os jovens a juntarem- se a essa causa comum para pôr fim “aos desmandos de Umaro Sissoco Embalo”.

“Ele criou subsídios elevados. Como pode Umaro  Sissoco Embaló receber subsídios de 50 milhões por mês, enquanto há pessoas a morrer a fome no país. Estão a guardar o dinheiro para as próximas eleições, outras pessoas a construírem prédios, outras a receberem três bilhões de francos cfas, enquanto as estradas continuam esburacadas e a situação econômica das populações continua péssima” denunciou.

Recentemente o chefe de Estado denunciou que teria havido um plano de golpe de estado e para assassiná-lo e mais dois membros do governo, Sandji Fati, Ministro da Defesa, e Botche Cande, Ministro do Interior.

Esse dirigente apuano  questionou “porque é que ele não chamou o primeiro ministro, o presidente da ANP, por outras palavras ele quis-nos dizer que Nuno Gomes Nabiam é que estaria a planear este suposto golpe de estado”.

Quem não escapou às críticas do dirigente de APU–PDGB é o antigo candidato presidencial, Carlos Gomes Júnior.

Mídana Nantcha afirmou que foi dado ao Carlos Gomes Júnior o ministério da justiça e o ministério público para “queimar o arquivo de assassinatos ocorridos em 2009”, período em que “CADOGO” era  primeiro ministro e Presidente do PAIGC, acusando o procurador geral da República, Fernando Gomes, de estar a fazer uma justiça seletiva ao referir-se à destruição da rádio capital FM, a 26 de julho de 2020.

“A rádio foi vandalizada. Como é que vão notificar o jornalista da rádio?! É assim a justiça?! O processo não deveria começar com a identificação e consequentemente tradução a justiça dos autores que vandalizaram a rádio?! Não sei se se lembram, antes de a rádio  ser vandalizada, o deputado Braima Camará apresentou uma lista de ouvintes que supostamente são pagos para ligar e insultar as figuras na rádio capital FM” recordou, questionando “não podemos desconfiar que seja ele [Braima Camara] o autor da destruição da rádio capital.

Por: Tiago Seide

O TENENTE CORONEL LUSO ( DESCENDENTE DA GUINÉ) MARCELINO DA MATA E O JULGAMENTO DA HISTÓRIA

Por Joaquim Batista Correia 

Na Glóriosa História  da nossa Pátria (Guiné- Bissau) desfilam registos de homens e mulheres  com bravura, inteligência e patriotismo inquestionáveis  nas suas revoltas contra a ocupação colonial Europeia (sec. XVIII e Principios do seculo XX) bem como na senda  dos protestos anti- colonialista e anti- imperialista que veriam a culminar com a Luta de Libertação pela Independencia Nacional.

 Entretanto, em nenhum destes Registos gloriosos  consta o nome do lendário ( lendàrio para as crónicas portuguesas ) Comando Operacional MARCELINO DA MATA, figura  heróica para Portugal, na História e Glória das Forças de Ocupacão portuguesa  no nosso território nos anos 60 e Principios dos anos 70 do seculo XX e no contexto das operações de anti- guerrilha num total de 2412 ACTOS levados a cabo por ele o que lhe valeu segundo as fontes  portuguesas muitos prestigios e  condecoraçôes que consubstanciam para nós, os Guineenses, a acumulação de ACTOS de Tirânía e Crimes de Guerra, praticados por ele, à luz da nossa História e das Convênções Internacionais que regulam conflitos armados .. 

Uma história da Guerra Colonial, praticamente desconhecida pela maioria dos  nossos  jovens e que urge não fazer o Revisionismo e o seu branqueamento tal como é alvo em Portugal país que ele serviu com Honra e Lealidade. Isso tanto mais que o seu precurso para com as então  autoridades de  Lisboa não corresponde a infámia que ele praticou para com o solo guineense que o viu nascer, numa vâ tentativa de substituir, se possivel o  colonialismo pelo o neocolonialismo. Mas ele falhou nos seus métodos e estratégias que redundaram em crimes de Guerra. 

Outrossim, o Tenente Coronel luso  MARCELINO DA MATA permanece na História do Exercito Português como  o Militar mais condecorado de todos os tempos  com mais de 2400 operações especiais levadas a cabo por ele. 

Reza a História de que aquando da retêncão e cativeiro  de uma Companhia de tropas metropolitanas na fronteira norte com o Senegal (Kumbamori) na qual se tinham infiltrado no território estranho as suas operações, sem darem conta o que, desde logo, originou um embroglio diplomatico com este país francofono independente com o Governo de Lisboa. De imediato e tendo em conta a gravidade do caso foi reunido em Lisboa um Conselho de Ministro Extraordinário para que naquela mesma noite sejam resgatados todos integrantes da Companhia Metropolitana para que não se consumasse a denúncia internacional de que  Portugal teria invadido o território Senegalês sendo este País fronteiriço uma Nação neutral no conflito. Finda a reunião extraordinária foi instruido   via telegrama o General ANTÓNIO SEBASTIÂO RIBEIRO DE SPINOLA, então Governador da Provincia de Guiné que encontrasse uma solução ùrgente e plausível para a salvaguarda dos interesses diplómaticos portugueses que passam por operação de Comando Rápido, eficaz e eficiente ao que desde logo foi chamado de úrgência o então Capitão dos Comandos africanos MARCELINO DA MATA  para derigir esta arriscada operacão Resgate conhecido pelo o nome de RESGATE, com 25 comandos Africanos a sua livre escolha, todos equipados com materials de combate dos nossos guerrilheiros por uma questão  estratégica de simulação (armamento e fardas). 

Eram 02 horas de madrugada quando se deu o assalto final no aquartalemento dos Páraquedistas Senegalese em Kubamori,  resultando no resgate dE mais de 150 tropas Metropolitanas presas e acantonadas no aquartelamento a espera de uma Conferência de Imprensa para serem expostas como prova Material da agressão do Governo Português contra o território neutral da República do Senegal. 

Entretanto os nossos guerrilheiros, tão cedo já, se tinham dado conta da estratégia e tática das tropas coloniais,  tendo por isso montado emboscadas nas trajectorias que davam  acesso ao aquartelamento para impedir a eventual consumação do Resgate, facto que veria acontecer naquela madrugada.

Com a consumação do Resgate, este facto militar evitou que as autoridades Senegalesas estejam na posse de provas materials para uma denúncia internacional contra o Governo português, porque todas as tropas Metropolitanas foram libertas ( Resgate) pelo então Capitão dos Comandos MARCELINO DA MATA naquela madrugada tendo as noticias chegado a Lisboa nas primeiras horas do dia seguinte com a consequente convocacão de um Conselho de Ministro para  atribuição da mais antiga Ordem Militar ao chefe da Operacão de Resgate CAJADO.

 Acresce a este seu mérito na perspectiva colonial as Operações  CAJADO , " AMETISTA REAL  (levada a cabo pela Companhia dos Comandos em 8 de Maio de 1973 na area de Guidajde -  Bidjene), TRIDENTE (ilha de Komo), bem como a sua participação na operação da Invasão de Guiné de SECO TURÉ por mar conhecida por Operacão MAR VERDE que os documentos Coloniais diziam que  era para libertar alguns prisioneiros Portuguese que se encontravam na Prisão de "Montanha " do Paigc. Tudo isso e varias outras  acções em combate lhe rendeu no seu peito 5 Cruzes de  Guerra Colonial bem como nos seus ombros brilha um colar  da nobre e antiga Ordem Militar de Torre e Espada, do Valor,  Lealidade e Mérito. Sublinha - se que esta é entre todas as condecorações, a mais alta condecorado Militar do Exercito Português 

Porém, apesar das nobres insignias atribuidas a este homem, a sua morte não teve consensos em Lisboa quanto ao ceremonial do Enterro com Honras Militares que depois não aconteceram. 

Daí que é de sublinhar que acumulativamente as  nobres insignias Lusas atribuidas no passado, o Tenente Coronel DA MATA fica na História da Guerra Colonial como o mais Tirâno e sanguinário Comando Operacional  das Colonias Portuguesas cujos excessos enlutaram várias familias inocentes naquele lapso temporal . 

Hoje com a sua ausência do mundo dos vivos,  resta- nos rogar pelo o PERDÃO dos seus excessos mas NUNCA ESQUECER O SEU NEGRO PASSADO  para que não haja mais no nosso solo Pátrio figurinos com evidências que se assemelham a sua trajectória.

PAZ A SUA ALMA !

By: Joaquim Batista Correia

مسائية الإثنين 22-02-2021PR Umaro Sissoco Embalo, proveniente de N'djamena-Tchad, chegou a Nuakchott-Mauritânia para uma visita de algumas horas.

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

Diplomata de Bissau diz que Marcelino da Mata é um problema português

Marcelino da Mata DR

Por PÚBLICO 

“Marcelino da Mata é um problema luso-português”, considera o diplomata Fernando Delfim da Silva, actual conselheiro para os Assuntos Políticos do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló.

Fernando Delfim da Silva, que foi representante permanente da República da Guiné-Bissau nas Nações Unidas, marca distância em relação à polémica em Portugal que envolveu a memória do tenente-coronel Marcelino da Mata, que morreu a 11 de Fevereiro em Lisboa, vítima de covid-19. Num texto partilhado no Facebook por Sidney Monteiro, assessor de Nuno Nabian, primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Delfim da Silva defende que o passado de quem optou por lutar ao lado das tropas portuguesas não deve ter consequências presentes. “Não pode perturbar a construção de respeito, amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e Portugal”, defendeu.

Entre os que assinalaram ter sido o membro do Exército português mais condecorado pela ditadura e os que o acusaram de crimes de guerra e o voto de pesar aprovado nesta quinta-feira na Assembleia da República com os votos do PS, PSD, CDS, Iniciativa Liberal e Chega, Fernando Delfim da Silva opta por outro enfoque.

O diplomata recua 47 anos e recorda a proclamação unilateral da independência da Guiné-Bissau, em 24 de Setembro de 1973. Refere o apoio internacional que esta decisão do PAIGC [Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde] então suscitou e os problemas, externos e internos, que causou ao regime de Marcello Caetano, como prova da insustentatibilidade do império colonial português em África e prenúncio de novos tempos.

Sete meses depois da proclamação da independência do PAIGC, a 25 de Abril de 1974, o Movimento das Forças Armadas animado pelos capitães derrotava a ditadura e anunciava, no seu programa, os conhecidos três “D” do futuro de Portugal: democratizar, descolonizar e desenvolver.

“O grito de Medina do Boé [proclamação da independência] tinha acabado com todas as dúvidas”, recorda o diplomata. E, em 11 de Novembro de 1975, com a proclamação da independência de Angola, terminava o ciclo imperial português em África. “Era isto que devia contar para uma boa cultura histórica das novas gerações, claro, não apenas das novas gerações de guineenses”, escreve.

Por isso, Fernando Delfim da Silva considera que Marcelino da Mata foi derrotado na Guiné-Bissau, a terra onde nasceu. “Marcelino da Mata tropeçou e caiu na Guiné-Bissau”, lembra. E acentua que o passado de quem optou por lutar ao lado das tropas portuguesas não deve ter consequências presentes. “Não pode perturbar a construção de respeito, amizade e cooperação entre a Guiné-Bissau e Portugal”, sublinha.

A Guiné-Bissau tem acumulado 3115 casos de COVID.

Partilhamos a versão compacta do Boletim Semanal:

Na semana de 15 a 21 de fevereiro foram registados 191 novos casos de infeção pelo novo coronavírus, totalizando 507 casos ativos no país.

Foi registado 1 óbito por COVID-19 na região de Gabú, subindo o total de mortes para 47.

#somos2milhõesdecomportamentos

Alto Comissariado para o Covid-19

Ensino - CONAEGUIB exige ao governo solução definitiva para evitar paralisações das aulas

Bissau, 22 Fev 21 (ANG)- O Presidente da Confederação Nacional das Associações Estudantis  da Guiné-Bissau (CONAEGUIB) Bacar Darame recomenda que o  governo negoceie com os sindicatos do sector educativo para que juntos possam encontrar uma solução definitiva de modo a não atrapalhar o sucesso do presente ano lectivo com sucessivas situações de paralisações das aulas.

A recomendação foi feita na conferência de imprensa conjunta da CONAEGUIB e a Associação Nacional dos Pais e Encarregados de Educação, na sequência do  levantamento da suspensão das aulas no Sector Autónomo de Bissau decidido pelo Conselho de Ministros no passado 18 do corrente mês.

Bacar Darame disse que a CONAEGUIB  nunca concordou com a  suspensão das aulas no Sector Autónomo de Bissau, e que, por isso, confrontaram o governo no sentido de não o fazer.

O Presidente da CONAEGUIB exortou as direcções das escolas públicas e privadas à tomarem  medidas administrativas rigorosas, de modo a cumprir  as orientações da Alta Autoridade de luta contra a Covid-19 para se evitar  possíveis casos de contaminação .

Por seu turno, o representante da Associação dos Pais e Encarregados de Educação, Lassana Bangura considera que não  havia  motivo se quer para a suspensão das aulas por um mês, uma vez que a escola não representa  um perigo  caso as medidas preventivas contra a Covid-19 sejam respeitadas.

“Eu não entendo as decisões dos nossos governantes. Se os transportes funcionam com a lotação completa, os mercados estão sempre cheios de pessoas sem respeito pelo distanciamento e medidas preventivas, o Ministério da Justiça aglomera as pessoas nos últimos tempos. Será que a covid-19 está apenas nas escolas?”, questionou Lassana Bangura.

Sublinhou que  a educação deve merecer bastante atenção por parte dos governantes devido a  sua importância no processo de desenvolvimento de uma nação.

Bangura considerou de alarmante ver as máscaras disponibilizadas para oferecer ao povo guineense  serem vendidas nos mercados. 

ANG/AALS/ÂC//SG

Covid-19: Músicos guineenses passam fome e pedem subvenção

Por capitalnews.gw  fevereiro 22, 2021

A Associação Profissional dos Músicos da Guiné-Bissau revelou esta segunda-feira (22.02), que os seus associados estão a passar fome e os seus filhos por “enormes dificuldades”, devido ao encerramento de espaços culturais, por causa da pandemia da Covid-19.

Os músicos realizaram conferência de imprensa, na qual denunciaram a “situação difícil” que dizem estar a enfrentar.

“(Podemos) sair às ruas com os nossos filhos, com tambores e latas e os nossos filhos a dizer pai, mãe, não comemos e estamos a passar, para as pessoas ouvirem. Mas não vamos fazer isso, porque somos ricos, somos ricos e somos a classe que mais trabalhou para a Guiné-Bissau. Vimos como associação de músicos legalizada, para não dizer que o Estado não pode dar alguma coisa de forma individual. Mas pode dar à associação para resolver os seus problemas”, disse Luís Mendes (Iche), vice-presidente da Associação Profissional dos Músicos da Guiné-Bissau.

Justino Delgado, presidente da organização, anuncia que vai entregar uma proposta ao governo e ao Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19, para “minimizar” as dificuldades.

“Vamos produzir um documento que vamos entregar ao governo e ao Alto Comissariado de Luta Contra a Covid-19. Quero que levem a conta de que já há um ano que os artistas não têm nada, há um ano que estão nesta situação e devem ser recompensados. Enquanto há confinamento, artistas têm que receber (dinheiro) até terminar o confinamento. Vamos elaborar um documento de forma cívica e pacífica para lhes entregar de forma a perceberem que somo gente que percebe. O que exigimos é a subvenção à classe artística, que é a única penalizada com o confinamento”, disse Justino Delgado.

Devido à pandemia do novo coronavírus e ao estado de calamidade decretado pelas autoridades guineenses, todos os espaços culturais, discotecas e salões de espetáculos foram encerrados.

Por CNEWS

A NAÇÃO PORTUGUESA E OS SEUS “CRIMINOSOS”

Por Umaro Djau

Nas memórias recentes norte-americanas, John McCain destacou-se como uma das figuras mais reconhecidas do país, um acto resultante da Guerra de Vietname. McCain foi um prisioneiro nessa guerra durante seis anos (1967 e 1973), quando o seu avião militar foi abatido sobre a cidade de Hanói. Esse estatuto de prisioneiro fez de McCain um herói nacional dos Estados Unidos da América.

Mais tarde, McCain teve uma brilhante carreira política como Senador pelo estado de Arizona (por mais de 30 anos), para além de ter sido um candidato presidencial por parte do Partido Republicano, entretanto, derrotado por Barack Obama em 2008.

McCain serviu na Guerra de Vietname com mais outros 2.5 milhões de norte-americanos, numa das guerras mais fratricidas para os EUA. Os leitores desta publicação podem também lembrar-se de uma outra figura, na pessoa de John Kerry, também um antigo candidato presidencial, presentemente a ocupar o lugar de Enviado Especial do Presidente Biden para os assuntos climáticos. Kerry é considerado um herói da Guerra de Vietname, tendo recebido várias medalhas de combate, incluindo a Estrela de Prata, Estrela de Bronze e três Corações Púrpuras.

Apesar das frustrações dos militares norte-americanos (quanto à estratégia da guerra) e dos populares (sobre a sua justificação), a América nunca retirou o heroísmo aos seus combatentes na “injusta” Guerra de Vietname. Porquê? Porque John McCain, John Kerry e outros tantos milhões de norte-americanos estiveram a servir a nação americana e a sua bandeira, independentemente da justeza ou não dessa guerra. Até hoje, John McCain e John Kerry continuam a ser heróis indiscutíveis da nação norte-americana.

No caso de Portugal, no auge da sua guerra colonial em África (1961-1973), durante a chamada “africanização” das Forças Armadas Portuguesas, mais de 400 mil africanos estavam a servir nas FAP, entre um total de aproximadamente 1 milhão e 400 mil soldados. Independentemente das suas origens, cada um desses soldados esteve a servir o Estado português e a bandeira de Portugal – voluntária ou involuntariamente – sobretudo depois da abolição do Estatuto Político, Civil e Criminal dos Indígenas em 1961. Esse acto permitiu o tratamento igual de todos (portugueses e africanos), independentemente da origem, cultura ou religião de cada um.

Sabemos o resto da história. Portugal perdeu as suas guerras coloniais – teórica ou praticamente, dependendo de quem faz o argumento. Mas, também é sabido que muitos desses soldados portugueses (das ex-colónias e da metrópole) foram agraciados com as mais altas condecorações do Exército de Portugal.

Todavia, só porque o Portugal perdera as suas guerras na Guiné/Cabo Verde e noutras suas ex-colónias africanas, não significa que os portugueses de hoje devem diabolizar àqueles que ontem serviram a bandeira lusitana, assumindo todos os riscos inerentes à uma guerra militar -- e sob o comando de Portugal. 

Aliás, no caso da Guiné, a ideia da progressiva substituição das tropas da metrópole com os destacamentos africanos, incluindo os comandos, era de próprio António Sebastião Ribeiro de Spínola, de acordo com os arquivos da Defesa Nacional portuguesa. Será Spínola, o ex-presidente de Portugal e um oficial militar, um criminoso da guerra? Será o General António dos Santos Ramalho Eanes, o ex-presidente de Portugal, também um criminoso da guerra?

Sei que o tenente-coronel Marcelino da Mata não ganhou o seu estatuto e a sua fama por ter sido um "Santo" nas frentes de batalha. Mas, qual outro militar português (ou dos movimentos de libertação) que pode reclamar o estatuto de "santidade" durante as guerras de ocupação/libertação mais sangrentas em África? 

A interrogação anterior leva-me a concluir que é mais fácil diabolizar o tenente-coronel Marcelino da Mata por se tratar pura e simplesmente de um nativo africano (nascido na Guiné), mesmo sendo o militar mais condecorado na história de Portugal.

O que não entendo, no entanto, é se essa diabolização trata-se apenas de uma distracção, de uma tentativa de lhe retirar o lugar e o mérito na história de Portugal, ou de uma pura manifestação racial contra um africano.

Todavia, cabe aos portugueses debater se devem reconhecer os seus heróis ou não. Mas, eu, sendo uma pessoa que vos é ligada através de uma história comum e até “criminosa”, cabe-me apenas lembrar-vos que milhares de ex-soldados africanos desmobilizados foram perseguidos, presos, exilados e fuzilados na Guiné-Bissau (e noutras partes do continente) por se terem lutado “criminosamente” (e inocentemente) sob à bandeira de Portugal que vocês, or portugueses, se orgulham tanto, e reconhecidamente. Uma nação portuguesa que -- criminosamente ou não -- Marcelino da Mata ajudou a construir com o seu suor e com o sangue (e invalidez) de milhares doutros combatentes africanos desconhecidos, esquecidos e negligenciados, até hoje, apesar do estipulado nos artigos 25˚ e 26˚ do anexo ao Acordo de Argel, de 26 de Agosto de 1974.

--Mestre Umaro Djau

22 de Fevereiro de 2021

Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs em visita de trabalho dos troços no interior do país concretamente em Buba Fulacunda Nova Sintra Tite Intchude Sandjon…05


Vídeo by: Mustafa Cassamá

Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs em visita de trabalho dos troços no interior do país concretamente em Buba Fulacunda Nova Sintra Tite Intchude Sandjon…04


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Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs em visita de trabalho dos troços no interior do país concretamente em Buba Fulacunda Nova Sintra Tite Intchude Sandjon…03



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Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs em visita de trabalho dos troços no interior do país concretamente em Buba Fulacunda Nova Sintra Tite Intchude Sandjon…02


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Ministro das obras públicas Habitação e Urbanismo Sr. Fidelis Forbs em visita de trabalho dos troços no interior do país concretamente em Buba Fulacunda Nova Sintra Tite Intchude Sandjon…01



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Guiné-Bissau: "GOVERNAÇÃO DE CAMPO 2021" - "FOME ZERO"

O ministro de Agricultura e Desenvolvimento Rural visitou este domingo, 21 de Fevereiro de 2021, as bolanhas de Campossa no setor de Bafatá, onde está em curso as operações da primeira Campanha Agrícola da época seca.

A visita, que começou este sábado, 20 de Fevereiro de 2021, nas regiões de Bafatá e Gabú, visa acompanhar de perto os primeiros passos a serem desenvolvidos pelos técnicos nesta Operação da época Seca.

Sob a orientação do titular da pasta de Agricultura, os técnicos estão fortemente empenhados na Instalação das moto-bombas e na produção dos viveiros.

Depois de percorrer quilómetros a volta das bolanhas de Campossa, Abel da Silva Gomes saudou os esforços dos seus técnicos e das Cooperativas Agrícolas prometendo uma luta sem tréguas no combate a fome e a pobreza.

A primeira Campanha Agrícola da época seca visa aumentar a produção e produtividade agrícola, reduzir o défice alimentar, a fome, a pobreza, melhorar a resiliência e diminuir os riscos de insegurança alimentar e nutricional crônicos na Guiné-Bissau. 



 










O assessor de imprensa

       Mamadú Baldé 

21 de Fevereiro de 2021

Ministério da Agricultural e Desenvolvimento Rural