O Comunicado do Comité Ministerial da CEDEAO (Abuja, dia 29 de outubro), a Declaração da Presidência da CPLP (Lisboa, 29 de outubro) e ainda falta ouvir o comunicado da União Africana (através do seu representante em Bissau), da delegação da União Europeia em Bissau e da Representante Especial do Secretária Gral da ONU em Bissau para ficar completo o blá-blá-blá do chamado P5 - esses novos colonialistas porque consideram a nossa pátria, a Guiné-Bissau, como sua nova colónia.
Mas o pior é que essa tutela neocolonial só se mantém graças aos traidores guineenses, graças à “quinta coluna”, isto é, político que pretende poder na Guiné-Bissau mas anda pelo mundo a queixar-se das autoridades do seu próprio país, a queixar-se dos outros partidos e de outros lideres guineenses, seus compatriotas.
Um Comité de Ministros da CEDEAO a ameaçar as autoridades guineenses com sanções, e a querer revogar um decreto assinado por um Chefe de Estado? Porque consideram a Guiné-Bissau uma colónia da CEDEAO e são aplaudidos pelos falsos políticos guineenses que que andam a “vender” a Guiné-Bissau e a trair a sua pátria.
A Presidência cabo-verdiana da CPLP histericamente “pinta de negro” a situação na Guiné-Bissau como se a nossa terra fosse um inferno no mundo. Com gente a matar e a morrer todos os dias em vários países, mesmo aqui na nossa sub-região (na Guiné Conacri, na Nigéria, no Mali, no Burkina Faso..), no Sudão ou até mesmo em Moçambique que fará ainda no “resto” do mundo.
O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva atreve-se a mandar recados ao Presidente da Republica da Guiné-Bissau para este revogar o seu próprio decreto. Quem é o guineense (Suzi Barbosa se atreveria?) que se atreveria a mandar recados ao Presidente de Portugal para este revogar os decretos que assinou?
A primeira coisa que o novo governo deve fazer é agradecer a CEDEAO por tudo o que fez pela Guiné-Bissau mas, ao mesmo tempo, pedir insistentemente que desloque a ECOMIB para fora da Guiné-Bissau; que a ECOMIB se retire da nossa terra quanto antes.
A presença da ECOMIB – a sua ostentação, o seu aparato - é um insulto permanente às Força Armadas da nossa terra. Os nossos militares não merecem essa constante humilhação e a nossa unidade e coesão far-se-há entre os filhos da terra.
A mesma coisa com o chamado P5: (1) queremos continuar com as agências da ONU (mais FAO, mais OMS, mais UNICEF mais PNUD) mas sem mais nenhum Representante Especial do Secretário Geral da ONU; (2) queremos trabalhar com a delegação da União Europeia nos projetos de desenvolvimento mas sem ingerência na nossa vida politica; (3) Representante da União Africana, em Bissau, para quê? (4) Escritório politico da CEDEAO para que? (5) Representante da CPLP (“cargo” que é acumulado pelo Embaixador de Angola em Bissau), para quê?
Senhor Primeiro-Ministro Faustino Imbali a devolução do orgulho guineense começou com o decreto da sua nomeação portanto...
AVANTE QUE O POVO AGRADECE!!
