domingo, 21 de abril de 2024

"Perigoso"? Ucrânia, Israel e Taiwan com ajuda milionária dos EUA

© Nathan Howard/Getty Images
Por Notícias ao Minuto   21/04/24
O pacote de ajuda à Ucrânia é o mais significativo de um conjunto de três leis em votação numa rara sessão ao sábado, que inclui o apoio a Israel e a Taiwan, num volume total de 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).

A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou, no sábado, um pacote de ajuda à Ucrânia, no valor de 61 mil milhões de dólares (57 mil milhões de euros), para fazer face à invasão russa iniciada em fevereiro de 2022.

Este pacote resulta de meses de negociações tensas, acabando por receber apoio das duas bancadas parlamentares e deve agora ser aprovada no Senado, onde uma primeira votação poderá ocorrer já na terça-feira.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, não tardou a reagir a esta 'luz verde' que demorou a chegar, classificando este como um "momento histórico". Para Joe Biden, este valor milionário envia "uma mensagem clara sobre o poder da liderança norte-americana em todo o mundo".

O pacote de ajuda à Ucrânia é o mais significativo de um conjunto de três leis em votação numa rara sessão ao sábado, que inclui o apoio a Israel e a Taiwan, num volume total de 95 mil milhões de dólares (89 mil milhões de euros).

As reações

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, agradeceu o pacote de ajuda, dizendo que "salvará milhares e milhares de vidas".

"A lei de ajuda vital aprovada hoje vai impedir a guerra de se propagar, salvará milhares e milhares de vidas e ajudará os nossos dois países a serem mais fortes", escreveu Zelensky na rede social X (antigo Twitter), ao mesmo tempo que se mostrou "agradecido" aos parlamentares norte-americanos e, em particular, ao presidente da câmara baixa, o republicano Mike Johnson.

Apesar de para Joe Biden este ser um momento "histórico", várias nações não o veem assim pelas melhores razões. A presidência palestiniana reagiu à aprovação, classificando-a como uma "agressão ao povo palestiniano".

Esse dinheiro pode "resultar em milhares de vítimas palestinianas na Faixa de Gaza" e na Cisjordânia, declarou Nabil Abu Rudeina, porta-voz do presidente palestiniano, Mahmoud Abbas, condenando o que descreveu como uma "perigosa escalada".

Já Moscovo condenou a situação, dizendo que  "vai agravar as crises mundiais". "A atribuição de ajuda militar dos Estados Unidos à Ucrânia, a Israel e a Taiwan vai agravar as crises mundiais: a ajuda militar ao regime de Kiev é um apoio direto às atividades terroristas; a Taiwan, uma ingerência nos assuntos internos da China; a Israel, uma via direta para um agravamento sem precedentes da situação na região", criticou a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova.

Para a próxima semana, o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, desloca-se à China, onde tenciona expressar a sua preocupação com o apoio de Pequim à indústria de defesa russa. A visita de Blinken será a segunda em menos de um ano, refletindo uma estabilização das relações entre as duas maiores economias do mundo.

Em relação à China, o pacote aprovado pela Câmara, foi diploma para fazer frente à China no plano militar, investindo em submarinos, e ajudar Taiwan. Este pacote de cerca de oito mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros) terá agora de ser aprovado pelo Senado, à semelhança dos dois acima mencionados.

E Portugal? O que tem a dizer?

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, saudou hoje a aprovação de um pacote de ajuda à Ucrânia na Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, que permitirá dar um novo impulso a Kyiv para fazer face à invasão russa.

Numa reação divulgada na rede X, o chefe da diplomacia portuguesa afirmou que "Portugal saúda a aprovação, pelo Congresso dos Estados Unidos, de um pacote de ajuda de 61 mil milhões de dólares [57 mil milhões de euros] à Ucrânia", acrescentando: "Juntamente com a União Europeia, apoiamos a Ucrânia na defesa dos nossos valores e princípios democráticos comuns".

 

Leia Também: Ajuda dos EUA à Ucrânia "salvará milhares e milhares de vidas"  


 

 Leia Também:  A Rússia desvalorizou hoje a nova ajuda concedida pelos Estados Unidos à Ucrânia, afirmando que nada será alterado no campo de batalha e que as tropas de Kiev serão derrotadas.

 

Leia Também: O Instituto para o Estudo da Guerra (ISW) avisa que a chegada da nova ajuda militar norte-americana à Ucrânia demorará semanas e que as forças de Kiev deverão continuar a sofrer revezes, sobretudo se a Rússia intensificar a ofensiva.

 

sábado, 20 de abril de 2024

CHEGADA DO PRESIDENTE DO PARLAMENTO GUINEENSE AO LOCAL DE EVENTO PROTEGIDO POR POLICIAS BRITÂNICOS.

ESTAMOS NUM DOS LUGARES MAIS BEM PROTEGIDO DO MUNDO CENTRO FINANCEIRO DE LONDRES.


 Gervasio Silva Lopes

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje aos palestinianos unidade contra Israel, no final da sua reunião com o líder do grupo islamita Hamas, Ismail Haniyeh, em Istambul.

© REUTERS/Bernadett Szabo
Por Lusa  20/04/24
 Erdogan pede unidade contra Israel após reunião com líder do Hamas
O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, pediu hoje aos palestinianos unidade contra Israel, no final da sua reunião com o líder do grupo islamita Hamas, Ismail Haniyeh, em Istambul.


"É vital que os palestinianos atuem em unidade neste processo. A resposta mais forte a Israel e o caminho para a vitória é através da unidade e da integridade", disse Erdogan, de acordo com um comunicado de imprensa da presidência turca.

Após as recentes tensões militares entre Israel e o Irão, Erdogan sublinhou que "o que aconteceu não deve fazer Israel ganhar terreno e que é importante agir de uma forma que mantenha o foco em Gaza", afirma o texto, aludindo à guerra que se prolonga há mais de seis meses entre as forças de Telavive e o Hamas no enclave palestiniano.

Segundo o comunicado de imprensa, o chefe de Estado garantiu também que a Turquia "continuaria a sua ajuda humanitária à Palestina, a fim de aliviar tanto quanto possível o sofrimento" da população da Faixa de Gaza.

A Turquia, que é um dos principais países a prestar ajuda à população do território palestiniano, já enviou 45 mil toneladas de alimentos e medicamentos para a região.

Erdogan também lembrou que o seu país tomou "uma série de sanções contra Israel, incluindo restrições comerciais", estas últimas desde 09 de abril.

O Presidente turco avisou que "um dia Israel pagará o preço pela opressão que inflige aos palestinianos" e lembrou que o seu país, que não reconhece o Hamas como uma organização terrorista, "continuará a denunciar os massacres [de Israel]em Gaza em todos os fóruns".

Da mesma forma, assegurou que a Turquia está a fazer "todos os esforços para estabelecer o Estado independente da Palestina, fundamental para trazer a paz permanente à região", dois dias após os Estados Unidos terem vetado no Conselho de Segurança um pedido de integração plena nas Nações Unidas.

O encontro de mais de duas horas entre Erdogan e o líder palestiniano acontece logo após um alegado ataque israelita ao Irão, numa aparente retaliação pela ofensiva há uma semana de Teerão, que lançou centenas de 'drones' e mísseis contra solo israelita, maioritariamente intercetados.

Esta ação militar foi, por sua vez, uma resposta ao bombardeamento de instalações consulares de Teerão em Damasco em 01 de abril, que matou várias pessoas, incluindo dois oficiais superiores da Guarda Revolucionária iraniana.

A tensão entre Israel e o Irão aumentou significativamente desde a ofensiva militar israelita na Faixa de Gaza, que se seguiu ao ataque do grupo palestiniano Hamas em solo israelita, em 07 de outubro de 2023.

O Irão apoia o Hamas, que é qualificado como uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, bem como outros movimentos hostis a Telavive, incluindo o grupo xiita libanês Hezbollah e os Huthis do Iémen.



Leia Também: Presidente turco critica veto dos EUA a adesão da Palestina na ONU 

 

Leia Também: O Senado norte-americano aprovou hoje o prolongamento de um programa de vigilância eletrónica e telefónica no estrangeiro, muito utilizado pelos serviços de informações do país, mas criticado pelas organizações de proteção das liberdades.  


Forças ucranianas lançam ataques contra oito regiões russas

© Lusa
Por Lusa 20/04/24
A Ucrânia lançou 'drones' contra oito regiões russas na madrugada de hoje, atingindo um depósito de combustível e três subestações de eletricidade, disse uma fonte da defesa ucraniana.

"Pelo menos três subestações elétricas e um depósito de combustível foram atingidos e incendiaram-se", disse a fonte à agência francesa AFP.

A mesma fonte declarou que o ataque visou "as infraestruturas energéticas que abastecem o complexo militar-industrial russo".

O ataque resultou de uma operação conjunta do Serviço de Segurança da Ucrânia, do serviço de informações do Ministério da Defesa e das Forças de Operações Especiais das Forças Armadas, segundo a agência ucraniana Ukrinform.

O Ministério da Defesa russo disse que as defesas antiaéreas intercetaram 50 aeronaves sem tripulação lançadas pelas forças ucranianas contra oito regiões da Rússia, incluindo Moscovo.

Foram destruídos 26 'drones' na região fronteiriça de Belgorod, 10 em Bryansk, oito em Kursk, dois em Tula e um em cada uma das regiões de Smolensk, Ryazan, Kaluga e Moscovo, precisou o ministério, citado pela agência oficial TASS.

O ministério russo não referiu se outros 'drones' atingiram alvos.

Numa outra notícia da TASS, o governador de Belgorod, Vyacheslav Gladkov, disse que uma mulher grávida morreu num bombardeamento ucraniano contra a aldeia de Novaya Tavolzhanka.

"Os médicos fizeram todos os possíveis para salvar a mãe e a criança. Mas, para nossa grande tristeza, a mulher e o bebé por nascer morreram devido aos ferimentos", escreveu Gladkov nas redes sociais.

"Mais três pessoas ficaram feridas", acrescentou.

Desconhece-se se se trata do mesmo ataque referido pelo Ministério da Defesa russo e anunciado pela Ucrânia.

A Ucrânia, que enfrenta uma ofensiva russa há dois anos, intensificou os ataques contra a Rússia nas últimas semanas, visando sobretudo as infraestruturas de petróleo e de gás.

Kiev prometeu levar os combates para solo russo como retaliação pelos numerosos bombardeamentos no seu território.

O governador da região ocidental de Smolensk tinha dito anteriormente que a Ucrânia tinha lançado 'drones' contra "uma instalação petrolífera e energética" na madrugada de hoje, mas que a unidade não tinha sido encerrada.

"As forças de defesa aérea abateram os veículos aéreos. No entanto, como resultado da queda de detritos, um tanque contendo combustível e lubrificantes pegou fogo", disse Vasily Anokhin, citado pela AFP.

A guerra em curso, com um número de vítimas por contabilizar, foi desencadeada pela invasão russa da Ucrânia, lançada em 24 de fevereiro de 2022.



Leia Também: Kyiv intercetou vários mísseis e drones russos durante a noite  

Gervasio Silva Lopes fez uma transmissão ao vivo.

PAIGC DENUNCIA PAGAMENTO DE SOMAS AVULTADAS A EMPRESA ADG COMERCIAL

  O DEMOCRATA  /Notabanca / Gervasio Silva Lopes 19/04/2024 
O Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) denunciou que recentemente, o Ministério das Finanças terá efetuado pagamentos de somas avultadas à empresa ADG Comercial SARL, no valor de quatrocentos milhões de francos CFA, supostamente destinados ao pagamento da dívida de aquisição de 8000 toneladas de arroz, alegadamente importadas anteriormente, e à companhia SONNIG INTERNACIONAL PRIVATE JET LIMITED no valor de um milhão e duzentos mil euros para o fretamento do avião para viagem do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló.

Em comunicado com a data de 18 de abril de 2024, consultado pelo O Democrata, o PAIGC afirma que “a saga de ordens superiores” está a ganhar forma na administração das Finanças Públicas, sobrepondo-se ao regulamento para levantamentos que, segundo o partido, previamente, requer a anuência do Conselho de Ministros ou autorização do Comité de Tesouraria e a realização de concursos públicos.

“De sublinhar o fato de todos esses pagamentos configurarem negócios duvidosos, em benefício do regime de Umaro Sissoco Embaló, em contraste com a grave crise que se assiste na Guiné-Bissau, com o aumento dos níveis de precariedade, evidenciados no aumento galopante do preço dos produtos básicos, nomeadamente o arroz, nas greves em setores sociais chaves como saúde e educação, associados aos riscos de um novo fracasso da campanha de comercialização da castanha de cajú, com todos os reflexos no agravamento da vida da população guineense” lê-se no comunicado.

O Partido vencedor das últimas eleições legislativas que, neste momento, está na oposição, exige do Ministério Público a instauração de mecanismos de inquéritos ou averiguação para a sustentabilidade das operações de pagamento feitos pelo governo e consequentemente acionar as medidas adequadas nos termos da Lei e da Constituição da República.

“Condenar este uso irresponsável e abusivo do erário público por parte deste executivo e do Ministro das Finanças, que não dispõe de Orçamento e tem realizado despesas em duodécimos, obedecendo estritamente a ordem superior, em prol dos interesses ou benefícios do atual regime” condenou, repudiando e condenando o facto de continuarem detidos 2 membros do governo de PAI TERRA RANKA, “alegadamente por terem efetuado pagamentos a um grupo de empresas com as quais o Estado tinha contraído dívidas, e exige “a soltura imediata” de Suleimane Seide, ex- Ministro da Economia e Finanças, António Monteiro, ex- Secretário de Estado do Tesouro, enquanto se aguarda pelo julgamento.

Por fim, o PAIGC acusa o atual regime de ter sido permeável e cúmplice na gestão “danosa dos fundos públicos, com agravamento de, em alguns casos, obstruir o trabalho das instâncias judiciais”.

Por: Tiago Seide

sexta-feira, 19 de abril de 2024

Comunicado à Imprensa do Movimento






PR Umaro Sissoco Embaló, reuniu-se hoje, com o Grupo dos Observadores Marítimos expulsos, que exigem a reintegração, na presença do Ministro das Pescas, Mário Mussante.

 Radio Voz Do Povo

NO COMMENTS

17 de abril de 2024
18 de abril de 2024

Comércio - Governo fixa em 21.500 francos CFA um saco de arroz tipo “nhelém” 100% partido

Primeiro-Ministro Rui de Barros

Bissau,19 Abr 24 (ANG) – O Governo decidiu hoje em reunião extraordinária do Conselho de Ministros, fixar em 21.500 francos CFA, um saco de 50kg de arroz tipo “nhelém” 100% partido e o da qualidade 5% partido(grosso), passa a custar 24.000 francos.

O arroz do tipo “nhelém” 100% partido era vendido num valor de 17.500 por saco de 50kg e do tipo 5% partido (grosso), no valor de 22 000 francos CFA.

De acordo com o comunicado a que a ANG teve acesso, o Colectivo governamental atento a situação de conflito registado quinta-feira, em Djal, sector de Safim, deliberou instituir uma Comissão Interministerial constituída pelos ministros de Administração Territorial e Poder Local, do Interior e da Ordem Pública e da Defesa Nacional.

A referida Comissão Interministerial, terá a missão de mediar o conflito e criação de condições que permitam reestabelecer a paz e entre as partes desavindas em Djaal.
ANG/ÂC

Governo da iniciativa presidencial anuncia aumento de preço de arroz no país de 17500 para 21 mil saco de 50kg arroz 100% partido nhelem e 24 mil saco de 50kg arroz 5% partido arroz grosso @Radio TV Bantaba


@Malafi Camara


Exército do Irão confirma ataque de 'drones', mas sem mais detalhes

© AFP via Getty Images
Por Lusa  19/04/24
O Exército iraniano não esclarece se Teerão vai responder ao alegado ataque de Israel contra Isfahan, centro do Irão indicando apenas que os sistemas de defesa neutralizaram "micro 'drones'". 

"Graças à nossa vigilância, os objetos voadores foram atingidos", disse o comandante-chefe do exército iraniano, major-general Abdul Rahim Mousavi, à agência de notícias de defesa iraniana Defa Press.

Questionado sobre se o Irão vai responder a esta agressão, Mousavi afirmou que a resposta de Teerão "já foi vista", numa aparente referência ao ataque de sábado passado contra Israel.

As autoridades militares iranianas confirmaram que o ataque com 'drones' ocorreu hoje contra a província de Isfahan, centro do Irão, onde se encontram centros de produção de mísseis e instalações nucleares.

"O som [das explosões] está relacionado com disparos de sistemas de defesa em Isfahan", disse o comandante do exército iraniano na província de Isfahan, Siavosh Mihan-Dust, depois de a televisão estatal iraniana ter noticiado que tinham sido ouvidas "fortes explosões" na província.

"Não registámos quaisquer danos ou acidentes", acrescentou.

Uma fonte oficial israelita disse ao jornal norte-americano Washington Post que o ataque aéreo que o Exército levou a cabo no interior do Irão em represália pelo bombardeamento iraniano contra Israel no passado sábado.

Na sequência das explosões, as autoridades aeronáuticas suspenderam os voos em Teerão, Shiraz e Isfahan, mas as viagens foram retomadas horas mais tarde.

Entretanto, a Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) indicou que não houve danos nas instalações nucleares iranianas na sequência do ataque.

O Irão lançou um ataque com mísseis e drones contra Israel no sábado, em retaliação ao bombardeamento contra o consulado iraniano em Damasco, a 01 de abril, que matou sete membros da Guarda Revolucionária.

Israel prometeu retaliar este ataque sem precedentes.



Leia Também: Von der Leyen pede contenção após alegado ataque israelita ao Irão 



Israel terá lançado ataque contra Irão durante madrugada

© Lusa
Por Lusa  19/04/24 

Uma televisão norte-americana noticiou que Israel lançou hoje um ataque contra o Irão, enquanto a TV oficial iraniana deu conta de informações sobre "fortes explosões" na província de Isfahan (centro).

A cadeia de televisão norte-americana ABC News noticiou, citando um responsável dos Estados Unidos, que Israel lançou um ataque contra o Irão, em resposta aos disparos iranianos contra território israelita.

Esta informação surgiu depois de o Irão ter indicado a ocorrência de "fortes explosões" na província de Isfahan (centro), e depois de Israel ter anunciado a intenção de responder aos ataques iranianos na madrugada de domingo.

O Irão ativou a defesa aérea em várias províncias, na sequência das informações sobre pelo menos uma explosão no centro do país, avançou a agência de notícias estatal iraniana IRNA.

As autoridades iranianas suspenderam todos os voos comerciais a partir e com destino a vários aeroportos, incluindo Teerão, disse a agência Mehr, citando as autoridades aeroportuárias.



Leia Também:
O ataque aéreo que Israel lançou hoje de madrugada contra o Irão pretendeu demonstrar a Teerão que os israelitas têm capacidade para chegar ao centro do país persa com as suas armas, noticiou hoje o The Washington Post. 

 

Leia Também: O exército israelita disse à agência de notícias France-Presse que "de momento" não tem comentários a fazer sobre as explosões registadas hoje perto de uma base militar no centro do Irão.  


Leia Também: O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) indicou que Israel atacou hoje uma posição militar no sul da Síria, no mesmo dia em que foram registadas explosões no centro do Irão.  

quinta-feira, 18 de abril de 2024

‼ Chefe do Exército do Quénia morre em queda de helicóptero

Por DW Português para África  18/04/2024
O chefe do Exército do Quénia, Francis Omondi Ogolla, e nove outros militares morreram hoje na sequência da queda de um helicóptero no oeste do país, anunciou o Presidente queniano, William Ruto.

"Hoje, às 14:20, a nossa nação sofreu um trágico acidente aéreo na região de Sindar (...), no condado de Elgeyo Marakwet. É com profunda tristeza que anuncio a morte do general Francis Omondi Ogolla, chefe das Forças de Defesa do Quénia", declarou o chefe de Estado queniano no final de uma reunião do Conselho de Segurança que tinha convocado com caráter de urgência. 

"Com ele no acidente estavam 11 outros soldados corajosos, nove que também morreram com ele e dois sobreviventes", acrescentou. 

Os oficiais militares deslocavam-se à região, situada a 400 quilómetros de Nairobi, a capital, nomeadamente para "visitar as tropas destacadas no North Rift no âmbito da operação Maliza Uhalifu" ("acabar com o crime" em suaíli), destinada a combater os grupos de criminosos que semeiam o terror na região, acrescentou.
Francis Omondi Ogolla, de 61 anos, foi nomeado chefe das Forças Armadas em 29 de abril de 2023 por William Ruto.

Algumas semanas mais tarde, Ruto defendeu a sua escolha, respondendo àqueles, incluindo no seu círculo íntimo, que acusaram Francis Omondi Ogolla de tentar impedir a sua vitória nas eleições presidenciais de agosto de 2022.

O presidente da comissão eleitoral (IEBC), Wafula Chebukati, tinha afirmado que o então número dois do exército fazia parte de um grupo de pessoas que lhe tinham pedido para não declarar William Ruto vencedor contra Raila Odinga.

"Quando vi o seu currículo, ele era a melhor pessoa para ser (um) general", disse William Ruto à imprensa na altura.

NO COMMENTS !

EUA bloqueiam adesão da Palestina à ONU como Estado de pleno direito

© ANGELA WEISS/AFP via Getty Images
Por Notícias ao Minuto com Lusa  18/04/24
O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana.

Os Estados Unidos vetaram, esta quinta-feira, a resolução do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que determinava a inclusão da Palestina no organismo enquanto Estado de pleno direito.

O país considera que um Estado palestiniano independente deveria ser estabelecido através de negociações diretas entre Israel e a Autoridade Palestiniana, sem a intervenção da ONU, de acordo com a agência Reuters.

O Reino Unido e a Suíça abstiveram-se, enquanto os restantes 12 membros do Conselho de Segurança votaram a favor.

É que, recorde-se, a Palestina é atualmente um Estado observador da ONU, estatuto que foi lhe concedido pela Assembleia Geral, em 2012. Para se tornar membro do organismo em pleno direito, o pedido terá de ser aprovado pelo Conselho de Segurança e, depois, por pelo menos dois terços da Assembleia Geral.

Esta quinta-feira, o secretário-geral da ONU, António Guterres, salientou que "as recentes escaladas [no conflito] tornam ainda mais importante apoiar os esforços de boa fé para encontrar uma paz duradoura entre Israel e um Estado palestiniano totalmente independente, viável e soberano".

"O fracasso em avançar no sentido de uma solução de dois Estados só aumentará a volatilidade e o risco para centenas de milhões de pessoas em toda a região, que continuarão a viver sob a constante ameaça de violência", complementou.

Por seu turno, o embaixador de Israel na ONU, Gilad Erdan, apontou que os palestinianos não cumprem os requisitos para se tornarem membros plenos da ONU, entre eles um território definido, com uma população permanente, um governo e capacidade para estabelecer relações com outros Estados.

"Quem é que o Conselho está a votar para reconhecer e conceder o estatuto de membro pleno? O Hamas em Gaza? A Jihad Islâmica em Nablus? Quem?", questionou.

Antes, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Vedant Patel, já tinha dado conta das intenções do país em vetar a resolução, também devido à falta de condições para a Palestina poder ser considerada um Estado-membro da ONU.

"O [movimento islamita palestiniano] Hamas, uma organização terrorista, é que está a exercer o poder e a influência" na Faixa de Gaza, sustentou Padel.

O responsável afirmou ainda que, se a Palestina fosse autorizada a aderir à ONU, os Estados Unidos retiraram o seu financiamento ao organismo.

Os Estados Unidos são atualmente o país que mais contribui para a ONU, tendo entregado à organização mais de 18 mil milhões de dólares (16,9 mil milhões de euros) no ano passado.

A resolução em prol da admissão do Estado palestiniano nas Nações Unidas foi apresentada pela Argélia, em nome do Grupo Árabe da ONU, e já suscitou um apoio unânime dos países muçulmanos e dos não-alinhados, além de alguns europeus, como é o caso de Espanha.



Leia Também: EUA preparam-se para vetar na ONU resolução sobre admissão da Palestina 

Lagarto com 170 anos será repatriado da Escócia para a Jamaica

© University of Glasgow
Por Notícias ao Minuto   18/04/24 

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888.

O exemplar de um lagarto gigante da Jamaica com 170 anos será repatriado para o seu país de origem, a partir da Escócia, no âmbito da implementação de medidas de justiça restaurativa.

O animal, que pertence a uma espécie considerada extinta, terá sido recolhido na década de 1850, integrando as coleções da Universidade de Glasgow desde 1888, de acordo com a Sky News.

O mesmo meio adiantou que uma equipa da Universidade das Índias Ocidentais (UWI) e do Instituto da Jamaica (IOJ) rumará até Glasgow para recuperar o espécime, no que será a primeira repatriação de um exemplar da história natural das Caraíbas.

A decisão surge na sequência de um entendimento entre a UWI e a Universidade de Glasgow, que tem como objetivo promover a colaboração na investigação e na educação, além de abordar o legado histórico do colonialismo.

O desaparecimento do lagarto gigante da Jamaica terá sido uma consequência da plantação de cana-de-açúcar, que levou à perda do seu habitat natural e introduziu predadores, como ratos, na ilha.

O animal, que regressará à Jamaica a 24 de abril, será depositado no Museu de História Natural do país, onde integrará a coleção nacional de flora e fauna.

O Ministério do Interior deteve mais de 40 pessoas na sequência do conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau.

  Radio Voz Do Povo

Alto Comissáriado de Nações Unidas para os Direitos Humanos na África Ocidental, tomou notas sobre as ondas de violações de Direitos Humanos, que se vive na Guiné-Bissau, afirmou o presidente da LGDH

  Radio TV Bantaba

José Carlos Macedo Montero - Assunto: Carta aberta à Direcção Superior do partido

Tony Zamora Induta reage sobre conflito entre Ponta Zamora Induta e Djaal de Baixo.

  Rádio Capital Fm  18.04.2024

EUA e Reino Unido impõem novas sanções ao Irão após ataque a Israel

© Morteza Nikoubazl/NurPhoto via Getty Images
POR LUSA  18/04/24

Estados Unidos e Reino Unido impuseram hoje novas sanções ao Irão, numa altura de crescente preocupação de que o ataque sem precedentes de Teerão a Israel possa desencadear uma guerra mais vasta no Médio Oriente.

ODepartamento do Tesouro norte-americano disse que visou 16 pessoas e duas entidades no Irão que produzem motores que alimentam os 'drones'.

Inclui os 'drones' Shahed, que o Irão utilizou no ataque contra Israel do passado sábado, 13 de abril, e que também têm sido usados pelas forças russas na guerra contra a Ucrânia.

O Reino Unido tem como alvo várias organizações militares iranianas, pessoas e entidades envolvidas nas indústrias de 'drones' e mísseis balísticos do Irão, segundo as agências norte-americana AP e francesa AFP.

"Continuaremos a utilizar a nossa autoridade em matéria de sanções para combater o Irão com novas ações nos próximos dias e semanas", afirmou a secretária do Tesouro, Janet Yellen, num comunicado.

O ataque do Irão a Israel surgiu em resposta ao que Teerão diz ter sido um ataque israelita ao consulado iraniano na Síria, no início do mês, que causou 16 mortos, incluindo dois comandantes da Guarda Revolucionária iraniana.

O chefe militar israelita disse na segunda-feira que Israel vai responder ao ataque iraniano, enquanto os líderes mundiais alertaram para a necessidade de contenção, tentando evitar uma espiral de violência.

Os líderes da União Europeia (UE) também prometeram aumentar as sanções contra o Irão, visando as entregas de 'drones' e mísseis aos grupos que Teerão patrocina em Gaza (Hamas), no Iémen (Houthis) e no Líbano (Hezbollah).

O chefe da política externa da UE, Josep Borrell, afirmou hoje que o atual regime de sanções do bloco será reforçado e alargado para punir Teerão e ajudar a evitar futuros ataques a Israel.

Ao mesmo tempo, pediu contenção a Israel.

"Não quero exagerar, mas estamos à beira de uma guerra, uma guerra regional no Médio Oriente, que vai enviar ondas de choque para o resto do mundo e, em particular, para a Europa", avisou.

"Por isso, parem com isso", pediu Borrel, citado pela AP.

A situação no Médio Oriente será discutida pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, na sexta-feira, em Paris, com o primeiro-ministro do Líbano, Najib Mikati, e o comandante do exército libanês, Joseph Aoun.

A visita dos dois dirigentes libaneses foi anunciada pela presidência francesa, segundo a AFP.

Ocorre num contexto de fortes tensões internas e regionais, com o Líbano mergulhado numa grave crise política e ameaçado pelo risco de escalada no Médio Oriente após o ataque iraniano a Israel.

Desde o fim do mandato do Presidente Michel Aoun (sem laços familiares com Joseph Aoun), em 31 de outubro de 2022, os deputados libaneses não conseguiram chegar a acordo sobre um sucessor.

O Parlamento libanês está dividido entre o campo do movimento islâmico pró-iraniano Hezbollah e os seus opositores.

Desde o início do conflito em Gaza, em 07 de outubro de 2023, o Líbano tem sido palco de trocas de tiros regulares entre o Hezbollah e Israel.

Um comandante local do Hezbollah foi morto na terça-feira no sul do Líbano pelo exército israelita, com o poderoso grupo apoiado pelo Irão a reivindicar também a responsabilidade por ataques no norte de Israel.

O Líbano também tem de lidar com a presença no seu território de dois milhões de sírios que fugiram da guerra civil no país, o maior número de refugiados 'per capita' do mundo.

França. Decisão de Burkina Faso de expulsar diplomatas sem fundamento

© iStock

POR LUSA   18/04/24 

A França criticou hoje a expulsão de três diplomatas e funcionários franceses do Burkina Faso por por alegadas "atividades subversivas", afirmando que a decisão não tem "nenhuma base legítima".

"A decisão tomada pelas autoridades do Burkina Faso não tem qualquer fundamento legítimo. Só podemos deplorá-la", declarou o porta-voz adjunto do Ministério dos Negócios Estrangeiros francês, Christophe Lemoine, considerando "infundadas" as acusações feitas contra os franceses.

Na terça-feira, o adido militar Gwenaïelle Habouzit, e os conselheiros políticos Guillaume Reisacher e Hervé Fournier, que trabalham na embaixada francesa no Burkina Faso, foram declarados 'persona non grata' e "convidados a abandonar o território do Burkina Faso" até o dia de hoje, indicou o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso numa nota enviada à embaixada francesa em Ouagadougou, cuja cópia foi hoje consultada pela AFP.

As relações entre a França e o Burkina Faso deterioraram-se desde a chegada ao poder do capitão Ibrahim Traoré, em setembro de 2022, através de um golpe de Estado - o segundo em oito meses.


Leia Também: Três diplomatas franceses declarados 'persona non grata' no Burkina Faso 

Um conflito entre duas aldeias nos arredores de Bissau resultou numa perda humana. As aldeias envolvidas enfrentam tensões há algum tempo, mas a situação agravou-se recentemente, culminando num trágico incidente.

 

Radio Voz Do Povo

Juventude Africana Amilcar Cabral _ JAAC, em Conferência de Imprensa.

Radio Voz Do Povo 

Lixo na avenida Caetano Semedo (Estrada de Bor), moradores e utentes de feria de Caracol pedem intervenção urgente da Câmara Municipal de Bissau

 Radio TV Bantaba

UCRÂNIA: O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

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POR LUSA   18/04/24 

 Shmygal diz que se a Ucrânia "cair" poderá haver uma III Guerra Mundial

O primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, afirmou que a queda do seu país na guerra contra a Rússia poderia levar à "III Guerra Mundial", apelando por "fundos" para poder proteger o seu país, divulgou hoje a televisão britânica BBC.

"Precisamos deste dinheiro ontem, não amanhã, não hoje. Se não protegermos a Ucrânia, a Ucrânia cairá. O sistema de segurança global será destruído e todos terão de encontrar um novo sistema de segurança", alertou Shmygal em declarações ao canal britânico, em Washington.

O primeiro-ministro ucraniano observou que uma hipotética queda do seu país diante da Rússia levaria a "muitos conflitos, muitos tipos de guerras e, no final, isto poderia levar à III Guerra Mundial".

Shmygal apelou ainda ao Congresso dos Estados Unidos que aprove o projeto de lei sobre os fundos destinados a ajudar a Ucrânia, que se encontra há tempos bloqueado.

O político ucraniano manifestou um "otimismo cauteloso" sobre a possibilidade da Câmara dos Representantes dos EUA aprovar a medida, que engloba 61 mil milhões de dólares (cerca de 71 mil milhões de euros) a serem atribuídos a Kyiv.

A Câmara dos Representantes norte-americana deverá votar este sábado um pacote de ajuda à Ucrânia que incluiria também Israel e o Indo-Pacífico.

O presidente dos EUA, Joe Biden, comprometeu-se a assinar imediatamente a medida se os legisladores autorizarem os fundos, depois de vários meses de atrasos no Congresso norte-americano.


Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".

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Por Lusa  18/04/24
 Alterações climáticas de "origem humana" responsáveis por calor no Sahel
Um estudo publicado hoje concluiu que a vaga de calor que atingiu o Sahel no início deste mês está ligada às alterações climáticas "induzidas pelo homem".


De 01 a 05 de abril, Mali e Burkina Faso sofreram uma vaga de calor excecional, tanto em termos de duração como de intensidade, com temperaturas superiores a 45°C que causaram um grande número de mortes nestes países.

As observações dos cientistas e as comparações dos modelos de temperatura "mostram que ondas de calor observadas em março e abril de 2024 na região teriam sido impossíveis" sem um aquecimento global de 1,2°C "de origem humana", indicou um relatório de cientistas da rede World Weather Attribution (WWA).

O documento salientou que um episódio como o que afetou o Sahel durante cinco dias em abril só ocorre "uma vez em cada 200 anos".

As vagas de calor são comuns no Sahel nesta época do ano, mas a vaga de calor de abril "teria sido 1,4°C mais fria (...) se os seres humanos não tivessem provocado o aquecimento global através da queima de combustíveis fósseis", afirmaram os autores do relatório.

"Estas tendências vão manter-se com o aquecimento futuro", acrescentaram.

A duração e a gravidade desta vaga de calor conduziram a um aumento do número de mortes e de hospitalizações registadas nestes países, apontou a WWA, apesar de as populações do Mali e do Burkina Faso "estarem aclimatadas às temperaturas elevadas".

Embora "seja impossível" contabilizar o número exato de vítimas devido à falta de dados disponíveis nos países em causa, "é provável que tenham ocorrido centenas, se não milhares, de outras mortes relacionadas com o calor", afirmou a WWA.

Desde os anos de 1970, os países do Sahel têm sido confrontados com secas, bem como com episódios de precipitação intensa a partir dos anos de 1990.

A diminuição da disponibilidade de água e de pastagens, acentuada pelo desenvolvimento das terras agrícolas, perturbou a vida das populações pastoris e favoreceu o aparecimento de grupos armados que se apoderaram de vastas extensões de território no Mali, no Burkina Faso e no Níger.


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