sábado, 12 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - Cerca de 1.300 soldados ucranianos mortos desde o início da invasão

© Getty Images

Notícias ao Minuto  12/03/22 

Presidente Volodymyr Zelensky anunciou este sábado os números das vítimas causadas pela guerra na Ucrânia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou este sábado numa conferência de imprensa o número de vítimas mortais provocadas desde o início da invasão russa, há duas semanas. 

Depois de referir as perdas russas eram "colossais", Zelensky deu conta do número de soldados ucranianos mortos desde dia 24 de fevereiro: cerca de 1.300. 

O presidente ucraniano indica ainda, na mesma declaração, que cerca de 500 a 600 soldados russos se renderam às forças ucranianas na sexta-feira.

Zelenskiy disse ainda que as equipas de negociação ucraniana e russa começaram a discutir tópicos mais concretos em vez de trocar ultimatos e apelou a que o Ocidente esteja mais envolvido nas negociações para acabar com a guerra. 

Recorde-se que a guerra começou há 17 dias quando Vladimir Putin lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia sob pretexto de querer "desnazificar" o país. Desde então, registaram-se mais de 2,6 milhões de refugiados além das vítimas mortais da guerra que aumentam de dia para dia.

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Putin acusa Kyiv de "violações flagrantes" do direito humanitário e acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento...???kkkkkkk

© Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

Por LUSA  12/03/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje as forças ucranianas de "violações flagrantes" do direito humanitário, pedindo ao Presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para pressionarem Kyiv a pôr fim a essa situação.

Numa conversa telefónica com os dois dirigentes, Putin falou em "assassínios extrajudiciais de opositores", "civis feitos reféns" e sua "utilização como escudos humanos" bem como a "colocação de armas pesadas em zonas residenciais, na proximidade de hospitais, escolas e jardins de infância", segundo um comunicado do Kremlin.

O líder russo acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento e de intimidar civis que tentam sair" das zonas de combate.

"Vladimir Putin exortou Emmanuel Macron e Olaf Scholz a exercerem a sua influência sobre as autoridades de Kyiv para que ponham fim a estas ações criminosas", acrescentou o Kremlin.

Macron e Scholz tiveram uma conversa telefónica com Putin, um dia após a cimeira europeia de Versalhes, indicara antes o Palácio do Eliseu.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Celebração do 39° aniversário da criação da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau

Rádio Jovem Bissau 

Le président a rencontré le président de la Guinée-Bissau Umaro Sissoco Embalo, qui se trouve en Turquie pour le Forum diplomatique d'Antalya.

Presidente Erdogan reuniu-se com o Presidente da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embalo, que se encontra na Turquia para o Fórum Diplomático de Antália.👇
Fonte: Erdogan Président

Guerra na Ucrânia: “As mães precisam de saber que os filhos foram enviados para o desconhecido, que civis inocentes são mortos e feridos”

Por  sicnoticias.pt

Três jornais nórdicos escrevem em russo para combater propaganda do Kremlin.

Três grandes jornais nórdicos anunciaram que vão traduzir para russo parte dos seus artigos sobre a guerra na Ucrânia, para chegar ao público na Rússia e contrariar a “propaganda” do Kremlin.”O nosso objetivo é dar aos russos acesso a uma cobertura não-partidária e fiável”, escrevem os editores-chefes dos jornais diários Politiken (Dinamarca), Dagens Nyheter (Suécia) e Helsingin Sanomat (Finlândia) numa coluna conjunta.”

A tragédia ucraniana não deve ser comunicada ao público russo através de canais de propaganda”, argumentam, denunciando o recente encerramento “dos últimos meios audiovisuais independentes na Rússia”, a Rádio Echo de Moscovo e o canal de televisão da oposição Dozhd.

Muitos órgãos de comunicação social estrangeiros também decidiram suspender as suas atividades na Rússia, depois de a Duma (Parlamento russo) ter aprovado uma lei que pune fortemente qualquer “informação falsa” após os militares russos terem invadido a Ucrânia.

O acesso à rede social Facebook também foi cortado, sinalizando, de acordo com os especialistas, a vontade do Kremlin de sufocar qualquer voz dissonante sobre o conflito ucraniano.

“As mães russas precisam de saber que os seus filhos foram enviados para o desconhecido, que civis inocentes são mortos e feridos, que dois milhões de ucranianos foram forçados a fugir do seu próprio país e que milhões de crianças ucranianas tiveram as suas infâncias destruídas”, escreveram os três editores, Christian Jensen (Politiken), Peter Wolodarski (Dagens Nyheter) e Kaius Niemi (Helsingi Sanomat).

No relato oficial russo, a invasão da Ucrânia é apresentada como uma operação de manutenção da paz limitada e destinada a proteger os ucranianos de língua russa de “genocídio”.A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 516 mortos e mais de 900 feridos entre a população civil e provocou a fuga de mais de 2,31 milhões de pessoas para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

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SIC Notícias 12 Março, 2022 

Cerca de 50 países dependem das importações de trigo e obtêm 30% ou mais de seu trigo da Rússia e da Ucrânia.

Segundo um relatório divulgado pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura, 8 a 13 milhões de pessoas no mundo poderão sofrer de subnutrição se o bloqueio às exportações de alimentos na Ucrânia e Rússia perdurarem devido à guerra.

Há 50 países que dependem das importações de trigo e obtêm mais de 30% do trigo a partir da Rússia e Ucrânia.

O diretor-geral da FAO disse que “as interrupções nas cadeias de produção e fornecimento de transporte de grãos e oleaginosas, e as restrições impostas às exportações da Rússia, terão repercussões significativas na segurança alimentar”. É o caso da Ásia, África Subsaariana, do Médio Oriente e do Norte de África.

O Presidente francês alertou que as falhas nas cadeias de produção e fornecimento de alimentos também se poderão sentir na Europa nos próximos 12 a 18 meses.

A organização internacional recomenda que os países continuem as trocas tanto quanto possível, a fim de “proteger as atividades de produção e comercialização destinadas a atender às procuras nacionais e mundiais”.

“Para o grande número de pessoas adicionais em todo o mundo que correm o risco de serem empurradas para a pobreza e a fome devido ao conflito, devemos fornecer programas de proteção social adequadamente direcionados sem demora”, disse Qu Dongyu.

Kirill, Alice e Polina são alguns dos nomes das crianças vítimas dos ataques no país.

São já 79 o número de crianças vítimas da invasão russa contra a Ucrânia - iniciada no dia 24 de fevereiro - e mais de 100 feridas nos bombardeamentos e ataques russos no país.

O balanço é avançado pela Procuradoria Geral da República da Ucrânia, segundo o jornal The Kyiv Independent. 

Kirill, Alice e Polina são alguns dos nomes das crianças vítimas dos ataques no país...Ler Mais


Alex e Maria são pais de um bebé de apenas um mês. Não queriam ter de fugir da cidade onde viviam: Kharkiv.

Alex e Maria são um casal de russos que se viu obrigado a fugir da cidade onde moravam, Kharkiv, na Ucrânia, para a Polónia. Com um filho de apenas um mês, Alex queria acreditar no que dizia o presidente do seu país, Vladimir Putin, de que seria uma 'operação militar especial' que os civis não precisavam temer. 

"Dois a três dias" era o tempo que o russo acreditava que duraria a invasão, mas tal não aconteceu. Não queriam acreditar que teriam de abandonar a sua casa em busca de segurança, descreve o jornal espanhol El País...Ler Mais

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© Twitter

Notícias ao Minuto  12/03/22 

Ucranianos afirmam que Força Aérea está a funcionar contra as tropas de Putin.

O Ministério da Defesa ucraniano anunciou esta manhã a destruição de um posto de controlo russo que se dirigia a Kyiv. Numa publicação feita na rede social Twitter é divulgado ainda um vídeo da destruição desse mesmo posto. 

"A nossa Força Aérea está a funcionar", escreve o Ministério na publicação.

Recorde-se que a invasão russa à Ucrânia vai já no 17.º dia. Os ataques em várias cidades ucranianas mantêm-se intensos, no entanto, não se têm revelado tão eficientes quanto esperava o presidente da Rússia Vladimir Putin, revelando algumas fraquezas do exército russo. 

Daniela Melo, politóloga luso-americana especialista em relações internacionais que leciona na Universidade de Boston, disse em declarações à Lusa que a "guerra não está a correr bem a Putin" que esperava uma guerra rápida e acreditava que o Ocidente não se envolveria.

Pelo contrário, o Ocidente envolveu-se em força e os ucranianos estão a resistir desde o primeiro dia. 

A invasão russa iniciou-se na madrugada de dia 24 de fevereiro sob pretexto de uma 'desnazificação' do país. Desde então, a destruição tem sido massiva, tendo inclusive uma maternidade em Mariupol sido bombardeada. 

Desde o primeiro dia que a generalidade da comunidade internacional condenou veemente o ataque. Foram impostos vários pacotes de sanções que podem não se ficar por aqui. 

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VLADIMIR PUTIN: Putin "queria vitória esmagadora, agora parece que é um tolo"

© Amir Levy/Getty Images

Por LUSA 12/03/22 

Ao final da segunda semana de invasão da Ucrânia pela Rússia, o desenrolar da incursão militar está a causar surpresa e a demonstrar fraquezas no exército russo, disseram à Lusa cientistas políticos nos Estados Unidos. 

"A guerra não está a correr bem a Putin", afirmou Daniela Melo, politóloga luso-americana especialista em relações internacionais que leciona na Universidade de Boston. "O que nós presumimos que eram as expectativas iniciais que ele tinha, de que esta seria uma guerra rápida em que o Ocidente não se quereria envolver e em que poderia pôr rapidamente um governo em Kyiv, saíram furadas"

Com notícias de que haverá falta de rações e de gasolina no contingente russo, a imagem do presidente Vladimir Putin e do seu exército está a deteriorar-se, algo que poderá enfurecer ainda mais o chefe do Kremlin. 

"O que estamos a ver ao fim de duas semanas é uma série de surpresas", disse o especialista em relações internacionais Everett Vieira III, professor na Universidade Estadual da Califórnia, Fresno. "Pensei que Putin atacaria de forma mais rápida e eficiente. O facto de que as forças ucranianas conseguiram resistir está a surpreender muita gente".

Considerando que isto "está a mostrar fraquezas no exército russo", o académico ressalvou que a expectativa é de que Moscovo endureça os ataques de forma esmagadora. "Putin ainda não mostrou todas as suas cartas e não fez o pior", sublinhou Vieira. 

Putin pode ficar tão zangado e tão descontrolado que poderá começar a usar armas nucleares táticas

É por isso que está a aumentar o receio de que a Rússia passe a ataques nucleares ou recorra a armas químicas. 

"O exército russo poderá ser significativamente mais fraco que o que qualquer um de nós pensava. Talvez Putin pensasse que, com 200 mil militares, só o número seria suficiente para dominar a Ucrânia, mas tal não aconteceu", disse Thomas Holyoke, chefe do departamento de ciência política na Fresno State. 

"Putin pode ficar tão zangado e tão descontrolado que poderá começar a usar armas nucleares táticas, cujo poder nuclear é potencialmente maior que a bomba que caiu em Hiroshima", explicou. Um dos problemas, disse, é que o Kremlin não pode aceitar uma derrota. "Vai escalar e escalar, daí o medo de que use armas nucleares. Ninguém sabe bem qual é o objetivo final aqui".

Para Jeffrey Cummins, reitor interino da Faculdade de Ciências Sociais em Fresno, alguns sinais apontam mesmo para cenários catastróficos. 

"Há sinais de alerta que mostram que Putin tem os olhos postos em mais que a Ucrânia", disse à Lusa. "Uma delas é o facto de esta ser uma invasão total, que está a tentar tomar o controlo de todo o país", contrariando as análises preliminares que apontavam apenas para a anexação de território ucraniano com movimentos separatistas. 

O ataque a áreas civis, com a destruição de hospitais pediátricos e maternidades, evidencia essa intenção e é algo a que Daniela Melo chama de "estratégia de rendição": infligir o maior número de mortes e horror para forçar à rendição completa. "E uma certa certeza de que nunca serão levados ao Tribunal Penal Internacional por crimes de guerra", frisou.

Por outro lado, Putin disse que via a ocidentalização da Ucrânia como uma ameaça existencial para a Rússia. "Não sei porque é que não pensará o mesmo de outros países da Europa de Leste que se tornaram mais ocidentais, alguns dos quais entraram na NATO", afirmou Cummins. 

"Poderá colocar esses países na mira, porque falou de querer restaurar a antiga União Soviética e o império russo", continuou. "Se esse é o objetivo último, então a invasão da Ucrânia é apenas um passo numa tentativa muito mais alargada de expandir o território da Rússia". 

O que os analistas consideram, apesar da resistência, é que Moscovo tem capacidade para tomar o controlo da Ucrânia, ainda que demorando mais tempo. 

"Em termos de número de armas e de capacidade militar, o mais provável é que Putin consiga na mesma ganhar a guerra convencional e que chegue a um ponto em que consiga mudar o governo em Kyiv", referiu Daniela Melo. "Mas aí também há uma grande probabilidade de uma insurreição e de um conflito muito longo".

Everett Vieira III deu o exemplo do Iraque, onde a insurreição dura há vinte anos, e disse que a Ucrânia pode seguir o mesmo caminho. "Salvo se houver uma completa aniquilação, consigo ver isto a durar anos e anos". 

Esse cenário indica que podemos passar a um jogo de espera. "O que é que aguenta mais tempo - a economia russa ou o interesse do Ocidente sobre o que se está a passar na Ucrânia?", questionou Daniela Melo. 

Sublinhando a complexidade da situação, que pode seguir em direções muito diferentes, a politóloga frisou que os efeitos negativos desta decisão de Vladimir Putin tornam difícil compreendê-la. 

"Não temos um tiro pela culatra político deste nível deste 1945", afirmou. "Temos a potencial criação de um estado pária, o isolamento internacional a um nível nunca visto desde o fim da II Guerra Mundial e o enfraquecimento geopolítico da Rússia, porque demonstrou que as suas forças armadas não são tão fortes nem tão organizadas quanto se acreditava". 

A isso junta-se o colapso da economia russa, que pode acontecer já este verão. "Putin precisa de uma porta de saída, mas ainda não deu sinais de estar pronto para o diálogo e para abdicar do que ele julga ser o direito a controlar a política interna e externa da Ucrânia", frisou Daniela Melo. 

No entanto, a especialista diz que ainda não há sinais de fissuras internas que levem a pensar num golpe de estado ou uma revolução dentro da Rússia. 

O que há, disse Thomas Holyoke, é embaraço e estranheza. "Putin queria uma vitória esmagadora, porque isso fá-lo-ia parecer muito forte", afirmou. "E agora o que parece é que é um tolo". 

Madem G15, soma e segue, mais uma vez, o Movimento para Alternância Democrática Madem G15, recebeu novos militantes que decidem tomar cartão como membros deste grande Partido para ingressar na fileira.

O acto desta cerimónia foi presidido pelo Sr. Secretário Nacional em exercício Herry Mané.👇

Madem G -15 Bafatá

Sua Excelência Senhor Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, foi o orador principal do Painel sobre a Mudança, que decorreu este sábado no Fórum da Diplomacia de Antalya em Turquia.

No debate participaram igualmente os primeiros-ministros de Kosovo e Bulgária e a Secretária-geral de Conselho Europeu.


Comunicado de Imprensa conjunto PAM e ONU-HABITAT - A insegurança alimentar é uma preocupação real entre os pobres urbanos da África Subsaariana na sequência da pandemia – revela novo relatório

Wfp.org

DACAR/ NAIROBI/ JOANESBURGO - A situação socioeconómica dos pobres urbanos na África Subsaariana piorou na sequência da pandemia da COVID-19, com milhões de pessoas a enfrentarem insegurança alimentar aguda e subnutrição – revela um novo relatório.

O relatório - divulgado hoje pelo Programa das Nações Unidas para os Assentamentos Humanos (ONU-HABITAT) e pelo Programa Alimentar Mundial das Nações Unidas (PAM) - chama a atenção para as vulnerabilidades urbanas e a insegurança alimentar face à pandemia global, revelando que os pobres urbanos em África têm sido afetados de forma desproporcionada.

A análise revela que os pobres urbanos dependem frequentemente da economia informal, vivem em zonas superpovoadas, e têm acesso limitado a serviços sociais básicos, incluindo água, saneamento e redes de saúde e segurança social formal. Além disso, os meios de subsistência urbanos na África Subsaariana são menos diversificados, irregulares, instáveis e são predominantemente informais e mais dependentes dos mercados e da economia de dinheiro. Neste contexto, a perda de rendimento combinada com os aumentos de preços devido às medidas de contenção da COVID-19, e o encerramento dos mercados informais dos quais os pobres urbanos dependem para grande parte do seu abastecimento alimentar, minaram a sua capacidade de aceder a alimentos nutritivos.

Embora a pandemia tenha afetado todos os segmentos da sociedade, os pobres urbanos que vivem em bairros de lata e aglomerados populacionais informais, que constituem mais de 60% da população total da África Subsaariana, foram particularmente atingidos, com mais de 90% dos casos da COVID-19 registados nas cidades. Estima-se que 68,1 milhões de mulheres, homens e crianças entre a população urbana estavam em risco de insegurança alimentar aguda na África Subsaariana em 2020. Isto inclui 22 milhões na África Central, 16 milhões na África Ocidental, 15,7 milhões na África Oriental e 14,4 milhões na África Austral, representando 15% do total das populações urbanas da região.

"A fome e a subnutrição na África Subsaariana estão há muito associadas às zonas rurais. Mas a pandemia está a revelar a face mutável da fome, expondo as vulnerabilidades dos pobres urbanos", disse Chris Nikoi, Diretor Regional do PAM para a África Ocidental.

"Este relatório é um alerta para que todos nós aumentemos a segurança alimentar urbana, meios de subsistência sustentáveis, incluindo a proteção social, a fim de capacitar os pobres urbanos e torná-los mais resistentes aos choques", acrescentou.

O relatório, que fornece a primeira análise de sempre da insegurança alimentar e nutricional aguda em ambientes urbanos em 49 países da África Subsaariana, apela aos governos para darem prioridade e reforçarem os sistemas de proteção social e para melhorarem os serviços sociais básicos às populações urbanas, particularmente para aqueles que vivem em áreas degradadas e aglomerados populacionais informais.

"Considerando as atuais tendências de urbanização que são em grande parte impulsionadas por aqueles que migram das zonas rurais para as urbanas em busca de oportunidades económicas e melhor acesso aos serviços, os programas de assistência alimentar devem ser aumentados e adaptados às necessidades dos pobres urbanos, muitos dos quais não têm acesso aos sistemas formais de segurança social", disse Oumar Sylla, Director, Diretor do Escritório Regional da ONU-HABITAT para África.

A análise mostra também que em algumas regiões, é necessário um novo tipo de infraestruturas e serviços de apoio para apoiar o desenvolvimento urbano inclusivo em regiões de rápida urbanização em África, face a rendimentos estagnados, e uma crise habitacional cada vez mais grave manifestada através da proliferação de bairros de lata e aglomerados populacionais informais.

"Com o número da população urbana de África previsto para aumentar para 1,5 mil milhões até 2050, as colaborações na conceção, implementação e avaliação de políticas entre governos e agências que trabalham na saúde, água e saneamento e bem-estar social são, em última análise, necessárias para melhorar a programação e abordar as múltiplas dimensões das privações urbanas" acrescentou Sylla.

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O Programa Mundial Alimentar das Nações Unidas é a maior organização humanitária do mundo, salvando vidas em situações de emergência e utilizando a assistência alimentar para construir um caminho para a paz, estabilidade e prosperidade das pessoas que se recuperam de conflitos, catástrofes e do impacto das alterações climáticas.

Siga-nos no Twitter @wfp_media; @WFP_WAfrica e @WFP_FR

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ONU-Habitat é a agência da ONU centrada nas nossas cidades, vilas e comunidades. A ONU-Habitat trabalha em mais de 90 países, apoiando pessoas em cidades e assentamentos humanos para um futuro urbano melhor. Trabalhando com governos e parceiros locais, os seus projetos de alto impacto combinam perícia de classe mundial e conhecimento local para fornecer soluções atempadas e direcionadas. A 2030 Agenda para o Desenvolvimento Sustentável inclui um Objetivo dedicado às cidades, ODS 11 - tornar as cidades inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis. Visite www.unhabitat.org e siga @UNHab

sexta-feira, 11 de março de 2022

UE diz que novas sanções vão isolar "ainda mais" a Rússia

© Getty Imagens

Por  LUSA  11/03/22 

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou hoje que as novas sanções económicas que o G7 e a União Europeia vão adotar no sábado contra Moscovo pela invasão da Ucrânia vão isolar "ainda mais" a Rússia.

"A UE e os nossos parceiros do G7 continuam a trabalhar em uníssono para aumentar a pressão económica contra o Kremlin", disse von der Leyen, em comunicado, após os líderes do grupo dos países mais industrializados do mundo - Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido - anunciarem novas medidas restritivas contra a Rússia.

A presidente da Comissão Europeia destacou que os pacotes anteriores de sanções "atingiram duramente a economia da Rússia" e que "o rublo tombou", enquanto "muitos dos principais bancos russos estão isolados do sistema bancário internacional".

"As empresas (estrangeiras) estão a deixar o país uma após uma, não querendo que as suas marcas sejam associadas a um regime assassino", acrescentou, avançando: "Amanhã adotaremos um quarto pacote de medidas para isolar ainda mais a Rússia e drenar os recursos que o país usa para financiar esta guerra bárbara".

Especificamente, Ursula von der Leyen sublinhou que será negado à Rússia o estatuto de "nação mais favorecida" nos seus mercados, revogando "benefícios importantes" no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC).

De acordo com a OMC, a cláusula de nação mais favorecida exige que os países não discriminem entre os seus parceiros comerciais, de modo que uma concessão ou privilégio especial concedido a um país significa que todos os outros parceiros comerciais devem gozar dos mesmos benefícios.

A retirada desse estatuto à Rússia, algo que o Canadá já tinha feito, levará a um aumento nas tarifas dos produtos russos.

Von der Leyen observou que os países também irão trabalhar para suspender os direitos de participação da Rússia em instituições financeiras multilaterais, como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, para que não possa obter mais empréstimos ou benefícios dessas instituições.

A presidente da Comissão Europeia disse que os países continuarão a "pressionar" as elites russas próximas do presidente russo, Vladimir Putin, e que os ministros das finanças, justiça e interior do G7 se reunirão na próxima semana.

Da mesma forma, os países irão procurar garantir que o Estado russo e as suas elites não possam usar criptoativos para contornar as sanções impostas e proibirão as exportações de quaisquer bens de luxo da UE para a Rússia.

Outra medida será vetar a importação de bens-chave do setor siderúrgico da Rússia e, por fim, Von der Leyen afirmou que vão propor a proibição de novos investimentos europeus em todo o setor energético russo, da exploração à produção.

"Esta crise não tem precedentes. Nem a unidade e a velocidade de reação que as nossas democracias mostraram até agora", disse a presidente da Comissão, que concluiu declarado que "a Ucrânia prevalecerá".

O Alto Representante da União Europeia para a Política Externa, Josep Borrell, disse que com as próximas sanções a UE vai continuar a "perseguir os oligarcas, as elites filiadas ao regime, as suas famílias e empresários de destaque, que estão envolvidos nos setores económicos".

São pessoas ou entidades que atuam "na indústria siderúrgica, fornecem produtos e tecnologia militar ou prestam serviços financeiros e de investimento", disse Borrell.

Por sua vez, o presidente da Comissão de Comércio Internacional do Parlamento Europeu, Bernd Lange, avançou em comunicado que o G7 anunciou sua intenção de revogar o estatuto de nação mais favorecida da Rússia.

"Como a situação na Ucrânia, que está sob ataque da Rússia, está a piorar a cada dia, não podemos continuar os negócios como de costume quando se trata de comércio com o regime de Vladimir Putin", disse Lange.

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Depois da UE, YouTube deixa de transmitir RT e Sputnik em todo o mundo

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Notícias ao Minuto  11/03/22 

A empresa diz ainda que desde 1 de março já removeu mais de mil canais e 15 mil vídeos que violavam não só as políticas contra o discurso de ódio, como também espalhavam desinformações ou conteúdos gráficos.

O Youtube anunciou, esta sexta-feira, que vai bloquear o acesso global a todos meios de comunicação estatais russos.

Depois de bloquear a emissão das contas da rede de televisão Russia Today (RT) e da agência Sputnik na União Europeia, a empresa anunciou que iria proibir a sua emissão a nível internacional, com efeitos imediatos.

A empresa, que já suspendeu as vendas de anúncios na Rússia, informou ainda que desde 1 de março já removeu mais de mil canais e 15 mil vídeos que violavam não só as políticas contra o discurso de ódio, como também espalhavam desinformações ou conteúdos gráficos.


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Google suspendeu venda de anúncios na Rússia.

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Notícias ao Minuto

A empresa já bloqueou os canais e apps de órgãos de comunicação detidos pelo regime russo, a RT e a Sputnik.

A Google anunciou que deixará de vender anúncios na Rússia, uma decisão que se aplica não só ao motor de busca mas também ao YouTube, diz a Reuters.

“À luz de circunstâncias extraordinárias, estamos a suspender os anúncios do Google na Rússia. A situação está a evoluir rapidamente e continuaremos a partilhar atualizações quando for apropriado”, pode ler-se no comunicado da Google.

Dado que a venda de anúncios é uma das maiores fontes de receita da Google, não deixa de ser impressionante que a empresa tenha decidido abdicar dela nesta altura.

Esta é a mais recente medida da tecnológica de Mountain View que visa pressionar a Rússia a desistir do conflito na Ucrânia. Este objetivo até levou a empresa norte-americana a bloquear os canais dos órgãos de comunicação estatais russos RT e Sputnik no YouTube, banindo ainda as respetivas apps na Play Store.

MISSÃO CUMPRIDA

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

A Secretária de Estado das Comunidades, Salomé dos  Santos terminou a missão ao Reino Unido onde teve a oportunidade de reunir-se com a comunidade guineense residente em Londres, Manchester e Birmingham. 

Durante missão, os técnicos do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades emitiram 200 passaportes aos cidadãos guineenses residentes naquele país que estavam indocumentados.

A responsável pela pasta das Comunidades teve a oportunidade de estar junto à comunidade guineense, conhecer as suas dificuldades de integração e saber de que forma o governo poderá ajudar a solucioná-los.


Assim ku marcha di dia 5 de março na Paris acontece...Inaldino Nanino ka nporta.

UCRÂNIA/RÚSSIA - Sondagem diz que 92% dos ucranianos acredita na vitória sobre a Rússia

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Por  LUSA   11/03/22 

A grande maioria dos ucranianos (92%) acredita na vitória do seu país sobre a Rússia, de acordo com uma sondagem realizada no início desta semana por um instituto da Ucrânia, noticia a AFP.

A sondagem foi realizada junto de 1.200 pessoas, que vivem em várias partes do país, com exceção das regiões separatistas da Crimeia e do Donbass, contactadas por telefone entre 08 e 09 de março, vários dias depois do início da invasão russa.

Dos inquiridos, 92% acreditam que a Ucrânia será capaz de repelir o ataque da Rússia.

Desses, 57% está confiante que o país conseguirá vencer o conflito nas próximas semanas, dos quais 18% dentro de uma semana.

Por outro lado, 18% dos inquiridos acredita que a guerra vai durar vários meses e 9% prevê que terminará dentro de seis meses ou mais.

Além disso, 80% dos inquiridos disseram que participam na defesa do país, sendo que 39% diz que está a ajudar o exército ucraniano como voluntário e 37% presta ajuda financeira.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que causou já a fuga de 4,5 milhões de pessoas, 2,5 milhões das quais para os países vizinhos -- o êxodo mais rápido na Europa desde a Segunda Guerra Mundial, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, e muitos países e organizações impuseram à Rússia sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

A guerra na Ucrânia, que entrou hoje no 16.º dia, causou um número ainda por determinar de mortos e feridos, que poderá ser da ordem dos milhares, segundo várias fontes.

Embora admitindo que "os números reais são consideravelmente mais elevados", a ONU confirmou, hoje, a morte de pelo menos 564 pessoas e 982 feridos civis.


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O Alto-Comissariado da ONU para os Direitos Humanos recebeu "informação credível" de que a Rússia utilizou várias vezes nas mais de duas semanas desde que invadiu a Ucrânia um tipo de armamento proibido pelo seu impacto indiscriminado sobre civis.

Ouso dessas bombas ocorreu "mesmo em zonas povoadas", disse hoje a porta-voz daquele organismo, Liz Throssell, precisando que, em 24 de fevereiro, uma bomba de fragmentação explodiu no hospital principal de Vuhledar, situado na parte da região separatista de Donetsk sob controlo governamental, matando quatro civis e ferindo outros dez.

"Houve outros ataques com bombas de fragmentação em vários distritos de Kharkiv, nos quais morreram nove civis e 37 ficaram feridos", prosseguiu a porta-voz...Ler Mais

A Organização das Nações Unidas desconhece qualquer "programa de armas biológicas" na Ucrânia, disse hoje a chefe de desarmamento da ONU numa reunião do Conselho de Segurança convocada pela Rússia.

"As Nações Unidas não estão cientes de nenhum programa de armas biológicas. Isso deve-se em grande parte à Convenção de Armas Biológicas de 1972, que proíbe o desenvolvimento, produção, aquisição, transferência, armazenamento e uso de produtos biológicos e tóxicos como armas", disse Izumi Nakamitsu.

"A Federação Russa e a Ucrânia são ambos Estados membros da Convenção. Além disso, a Federação Russa é um Governo Depositário ao abrigo da Convenção", acrescentou a responsável pelos Assuntos de Desarmamento...Ler Mais

© Lusa


A Rússia foi hoje acusada por vários diplomatas de divulgar mentiras e desinformação acerca de alegados programas de armas biológicas na Ucrânia e de convocar o Conselho de Segurança da ONU para difundir propaganda favorável ao Kremlin.

Em causa está uma sessão extraordinária do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU), convocada para hoje por Moscovo, sobre a alegação de que a Ucrânia possui dezenas de laboratórios biológicos experimentais perigosos para criar patógenos como a cólera, financiados pelo Governo norte-americano.

Na sua declaração na sessão extraordinária, o embaixador da Rússia na ONU, Vasily Nebenzya, afirmou ter na sua posse documentos que mostram exemplos chocantes de estudos para criar bactérias letais a partir de aves e morcegos.

Contudo, o posicionamento de Nebenzya foi condenado por vários embaixadores presentes na reunião, que acusaram o homólogo russo de mentir e de usar o seu assento permanente no Conselho de Segurança da ONU para espalhar desinformação e "alterar o propósito" do próprio Conselho de Segurança.

"A Rússia pediu esta reunião apenas com o intuito de divulgar falsas informações. (...) É a Rússia que tem uma história bem documentada de usar armas químicas", indicou a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

A guerra na Ucrânia entrou hoje no 16.º dia, sem que se conheça o número exato de baixas civis e militares.

A ONU contabilizou 564 mortos e 982 feridos civis, até quinta-feira, incluindo 41 crianças mortas e 52 feridas.

Também segundo dados da ONU, a guerra forçou 4,5 milhões de pessoas a fugir de casa, das quais 2,5 milhões procuraram refúgio nos países vizinhos, na pior crise do género na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão da Ucrânia foi condenada pela generalidade da comunidade internacional e levou à imposição de sanções à Rússia em praticamente todos os setores, da banca ao desporto.

TRIBUNAL MANDA IMPUGNAR SEXTO CONGRESSO DO SINAPROF

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O Tribunal Regional de Bissau impugnou, esta sexta-feira (11-03), o sexto congresso do Sindicato Sacional dos Professores (SINAPROP), que deveria acontecer, amanhã, em Bissau.

A decisão do tribunal vem na sequência da providência cautelar emitida por uma das pretendentes candidatas a liderança da organização.

Em conferência de imprensa, esta sexta-feira, o advogado do processo Marcelino Intupé justifica a medida com a violação do estatuto da organização sindical.

“O sexto congresso do SINAPROP foi previsto para amanhã, mas estamos convictos que não terá lugar porque existe a decisão do tribunal, infelizmente a direção e a comissão organizadora não estão a observar as normas há vários tempos”, explica.

O congresso da organização sindical previa a participação de 25 delegados num universo de mais de treze mil professores a nível nacional. Sendo assim, segundo o advogado, não foram respeitadas as normas seletivas dos delegados.

Em caso do incumprimento por parte da comissão organizadora, Marcelino Intupe disse que será considerada de crime de desobediência qualificada.

“Incorre a responsável da mesma organização, incorre ao crime de desobediência qualificada, porque foram notificados. Em caso do incumprimento haverá consequências graves”, adverte.

O advogado do processo que impugnou o sexto congresso do SINAPROF promete continuar com a “batalha jurídica” até ser cumprida as normas estatutária da organização.

Desde a saída do antigo líder dos professores guineense, em 2017, Domingos de Carvalho, até a data presente, assumiu interinamente a liderança da organização.

Por: Ussumane Mané

DEPOIS DE 3 ANOS DE ATRASO, O GOVERNO ANUNCIA NOVO CENSO POPULACIONAL

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O governo da Guiné-Bissau anuncia que no próximo ano a Guiné-Bissau vai realizar o seu quatro Recenseamento Geral da População e Habitação.

O último recenseamento foi realizado em 2009 e o próximo deveria acontecer desde 2019 mas, não foi possível, segundo fontes oficiais, devido a falta de recursos financeiros e também devido a situação política do país.

O quarto recenseamento projetado para 2023 é visto pelo governo como a maior operação estatística da Guiné-Bissau e assume papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento da estatística e que construi uma fonte de informação determinante para tomada de decisão e o reforço da cidadania.

Hoje, na abertura de um encontro organizado pelo governo e o Fundo das Nações Unidas para a População sobre consultas aos parceiros técnicos e financeiros para a mobilização de recursos para o Recenseamento Geral da População e Habitação que terá lugar em 2023, o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, Vítor Mandinga, sustenta que o censo assume um papel estruturante no quadro da estratégia nacional do desenvolvimento das estatísticas.

“O quarto recenseamento visa melhorar o conhecimento visa melhorar o conhecimento das caraterísticas demográficas e socioeconómicas da população e a sua dinâmica com vista a melhor ter em conta as questões populacionais no desenvolvimento sustentável, implementação, monitorização e a avaliação das políticas e os programas do desenvolvimento”, explica.

Segundo o ministro da Economia, Plano e Integração Regional, a Guiné-Bissau optou por uma abordagem modernizada que irá melhorar a qualidade e fiabilidade dos dados da população guineense.

“A Guiné-Bissau optou para uma abordagem de utilização das novas tecnologias para implementação deste quarto recenseamento em todas as suas fases”, garante.

Vítor Mandinga diz ainda que o maior desafio do executivo, neste momento, para concretização do 4º recenseamento, é de mobilizar os recursos suficientes para financiar a execução desta atividade que terá lugar em 2023.

“O ministro da economia formulou duas solicitações de financiamentos aos parceiros e espero que esta reunião de consulta permitirá obter um engajamento forte da vossa parte”, exorta.

Segundo a lei, o Recenseamento Geral da População e Habitação acontece de 10 em 10 anos. Para o próximo Recenseamento Geral da População e Habitação, o governo prevê gastar certa de 3 biliões de francos cfa e, a contribuição do governo será de 646 milhões de francos cfa, isto é, cerca de 24 por cento.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Baima Sigá