segunda-feira, 17 de maio de 2021

Reitor da UAC: “VISITA DE MARCELO É UMA FORMA DE LEGITIMAÇÃO DO PRESIDENTE GUINEENSE NO ESPAÇO EUROPEU”

Mauricio Odemocrata  16/05/2021

O Reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC), Timóteo Saba Mbundé, afirmou que a visita de um Presidente da República de Portugal, depois de quase duas décadas, é extremamente importante, porque é uma forma de legitimação do Presidente guineense no espaço europeu.

Acrescentou que a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu).

Mbundé encara  visita do Presidente Rebelo Sousa como uma abertura para a diplomacia do Presidente Sissoco junto da comunidade europeia.

O especialista em Ciências Políticas fez estas afirmações durante uma entrevista ao semanário O Democrata para falar das vantagens políticas, diplomáticas e económicas que a Guiné-Bissau pode tirar da visita do chefe de Estado português.

Timóteo Mbunde fez  também  uma análise sobre até que ponto é que a situação da violação dos direitos humanos ou da liberdade da imprensa e de expressão pode ofuscar a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau.

Timóteo Saba Mbundé descreveu a visita de Professor Marcelo Rebelo de Sousa como um marco importante e histórico, por se tratar da visita do Presidente da República de Portugal, que não é qualquer país, sobretudo em relação à Guiné-Bissau, porque “é o país que nos colonizou e logo torna-se importante para a inserção internacional da Guiné-Bissau no espaço europeu ou no mundo ocidental.

O também reitor da Universidade Amílcar Cabral (UAC) frisou que ter um Presidente da República de Portugal a visitar a Guiné-Bissau, particularmente ao seu homólogo guineense, é um ganho político e diplomático para o país, sobretudo para a legitimação e o fortalecimento da imagem da Guiné-Bissau junto da comunidade internacional (bloco europeu). Destacou neste particular que o chefe de Estado guineense desde que assumiu a primeira magistratura do país tem priorizado mais a África do Norte, deixando a Europa, “o que até aqui, de alguma forma, vinha gerando algumas desconfianças”.

Porém, frisou que a vinda de Marcelo de Sousa representa, do seu ponto de vista, uma abertura que deve ser aproveitada não só pelo Presidente da República da Guiné-Bissau como também pelo governo liderado por Nuno Gomes Nabian, para explorar o espaço europeu enquanto uma plataforma importante para a inserção económica da Guiné-Bissau, sobretudo no domínio de cooperação para o desenvolvimento.

GOVERNO DEVE ENCARAR A VISITA COMO FATOR DE APROXIMAÇÃO COM PORTUGAL E EUROPA

Segundo Saba Mbundé, para explorar esse potencial europeu no domínio económico e outras áreas de cooperação para o desenvolvimento, o governo da Guiné-Bissau terá que apresentar a sua agenda ao Presidente da República de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, explorar a sua vinda como um fator de aproximação entre o governo da Guiné-Bissau, do Ministério dos Negócios Estrangeiros e todos os atores do executivo e Portugal e também a Europa.

Saba Mbundé disse acreditar que a visita vai chamar atenção de outros atores europeus e de outros presidentes e governos, sobretudo no que tem a ver com a legitimação dos atuais “donos do poder na Guiné-Bissau”.

“A visita de Marcelo de Sousa acontece de uma forma automática e natural. Caberá à nossa diplomacia e aos nossos governantes, baseando na visita do Presidente da República de Portugal, convidar outros presidentes e chefes de governos dos países europeus que, à semelhança de Marcelo Rebelo de Sousa, possam não hesitar em visitar a Guiné-Bissau. Isso vai refazer a imagem do país e recolocar a Guiné-Bissau de novo na plataforma internacional, particularmente no plano europeu”, assinalou.

Defendeu que essa estratégia e/ou o mecanismo de aproximação ao ocidente pode evitar que o presidente Sissoco Embaló continue a ter a África Ocidental e o mundo Árabe como uma das plataformas importantes pra reinserção do país no contexto internacional.

Em relação aos setores do ensino, da segurança e das pescas, o especialista guineense em ciências políticas disse acreditar que, certamente, a visita de Marcelo de Sousa vai terminar com assinaturas de memorandos de entendimento, o que pode tornar frutífero todos os contatos entre os dois países no domínio da cooperação.

Afirmou na sua entrevista ao jornal O Democrata, que a Guiné-Bissau é um país pobre, vulnerável e que tem limitações em todos os setores. Enfatizou neste sentido que não obstante as limitações impostas pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19) que tem dificultado a dinâmica de recursos de cooperação, financeiro e técnico, Portugal ainda é um ator importante.

A questão da violação dos direitos humanos na Guiné-Bissau tem sido criticada ultimamente por ativistas da sociedade civil e a própria sociedade guineense, sobretudo no que tem a ver com sequestros, espancamentos aos cidadãos em plena luz do dia e detenções arbitrárias dos ativistas políticos e sociais.  

Questionado até que ponto a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa poderá legitimar a situação da violação dos direitos humanos no país, Timóteo Saba Mbundé preferiu olhar o assunto de outra maneira porque, conforme disse, os relatórios que são divulgados por diferentes entidades sobre os problemas da Guiné-Bissau e que ocorrem também em outros países do continente africano podem ser resolvidos a partir de esforços conjuntos. O analista dos assuntos políticos disse acreditar que Portugal pode ser um ator importante para desencorajar esse fenómeno, porque “não é o isolacionismo que colocaria  a Guiné-Bissau em situação melhor em relação à problemática de violação dos direitos humanos”.

“Se Portugal apresenta um quadro de direitos humanos melhor do que o nosso, podemos aprender com a experiência de Portugal e do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa”, precisou e disse defender  o multilateralismo como mecanismo  de resolução de problemas dessa natureza, não o isolacionismo.

“É aceitável que haja protestos e manifestações para chamar à atenção do Presidente de Portugal sobre a situação dos direitos humanos na Guiné-Bissau, mas não por via de boicote da visita ou de isolamento que se vai resolver ou melhorar a situação”, frisou.

A nível económico e do empreendedorismo, Timóteo Mbunde destacou que Portugal será um país estratégico para a Guiné-Bissau, dada a sua experiência nesse setor, porque “a Guiné-Bissau tem um setor privado incipiente que apresenta fragilidades a todos os níveis”.

Defendeu, por isso, que sejam feitas “reformas profundas”, a nível económico, para que o país possa ter um setor privado mais ativo, capaz de empregar boa parte dos guineenses. Contudo, alertou que tudo isso pode acontecer apenas com a estabilidade política do país, convidando atores económicos de Portugal, sobretudo os do setor privado para investir no país, o que poderá permitir que a Guiné-Bissau tenha também o capital português aqui, à semelhança do que acontece em outros contextos como por exemplo, o de Moçambique e de Angola.

“A Guiné-Bissau tem uma presença limitada dos portugueses e é chegada a altura de reativar tudo isso, o que requer esforço de todos para estabilização do país”, alertou.

Por: Assana Sambú/Filomeno Sambú

domingo, 16 de maio de 2021

Marcelo faz visita à Guiné-Bissau 31 anos depois de Mário Soares

© Getty Images

Notícias ao Minuto  16/05/21 

Marcelo Rebelo de Sousa vai visitar a Guiné-Bissau entre segunda e terça-feira, 31 anos e seis meses depois de Mário Soares, o último Presidente português a fazer uma visita oficial a este país, em 1989.

António Ramalho Eanes esteve, em 1978, na Guiné-Bissau, para uma Cimeira Luso-Angolana, e voltou em 1979, em visita de Estado, e em 1982, em visita oficial. Soares, depois da visita de 1989, regressou a Bissau para a posse de 'Nino' Vieira como Presidente guineense eleito nas primeiras eleições multipartidárias, em 1994.

Jorge Sampaio não fez nenhuma deslocação como chefe de Estado a este país lusófono, enquanto Aníbal Cavaco Silva esteve em Bissau para participar numa cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em 2006.

A Guiné-Bissau foi a primeira colónia portuguesa em África a tornar-se independente. A independência foi proclamada unilateralmente em 24 de setembro de 1973, decorrida uma década de luta armada, de imediato reconhecida pelas Nações Unidas (6 de outubro de 1973) e, por Portugal, um ano mais tarde, a seguir ao 25 de Abril, em 10 de setembro de 1974.

O general Ramalho Eanes, primeiro Presidente da República eleito por sufrágio universal após o 25 de Abril de 1974, tomou posse em julho de 1976, no rescaldo da guerra colonial e do processo de descolonização. Deslocou-se à Guiné-Bissau em junho de 1978, para uma Cimeira Luso-Angolana e, em fevereiro de 1979, voltou, em visita de Estado.

"Volto a pisar o chão de Bissau num ato histórico que transcende a minha pessoa. A visita que hoje início consagra o entendimento fraterno e exemplar de dois Estados soberanos que mutuamente se respeitam. Mas confirma sobretudo o reencontro de dois povos cuja amizade e compreensão a degenerescência colonial foi incapaz de destruir", afirmou à chegada.

Eanes, que como militar tinha prestado serviço na Guiné-Bissau, entre 1966 e 1971, onde estabeleceu relações com Spínola e Otelo, apontou como principal objetivo desta sua visita "o de sublinhar o caráter exemplar das relações entre dois países que sofreram juntamente, embora de modos diferentes, os efeitos da degenerescência colonial".

"O rápido estabelecimento de laços de estreita amizade entre a Guiné-Bissau e Portugal só pode ter surpreendido os que persistiam em ignorar que a cooperação fraterna - e não a guerra que, como já disse, foi um acidente histórico - é que verdadeiramente exprime os sentimentos de um povo em relação ao outro", considerou, já no final da visita, a convite do primeiro Presidente da Guiné-Bissau independente, Luís Cabral, que Eanes já tinha recebido em Lisboa, em janeiro de 1978.

Ramalho Eanes visitaria ainda a Guiné-Bissau em dezembro de 1982 e, em junho de 1984, recebeu em Lisboa o Presidente guineense João Bernardo 'Nino' Vieira, que esteve no poder em regime de partido único até 1994.

Mário Soares, Presidente da República entre 1986 e 1996, fez uma visita oficial à Guiné-Bissau em novembro de 1989.

"Esta é a primeira visita que efetuo à Guiné. Com ela fecho, simbolicamente, o ciclo que se iniciou em 1974, logo após a Revolução dos Cravos, quando, em nome de Portugal, como ministro dos Negócios Estrangeiros, iniciei o processo de descolonização, estabelecendo os primeiros contactos oficiais com o Partido Africano para a Independência da Guiné e de Cabo Verde (PAIGC), e negociando em Dakar, Londres e Argel o cessar-fogo e a independência", referiu Mário Soares, na altura.

Num discurso durante um banquete oferecido por 'Nino' Vieira, Soares acrescentou: "É, assim, para mim, particularmente emocionante pisar neste momento a vossa terra, cujo indómito espírito de independência sempre admirei e respeitei, único país africano de expressão oficial portuguesa que ainda não tivera a honra de visitar, e poder transmitir a todo o povo guineense, em nome de Portugal, uma mensagem sincera de fraterna amizade, apreço e compreensão".

"Têm sido frequentes, e muito frutuosos, os contactos que, a todos os níveis, têm sido estabelecidos entre os nossos dois países nos últimos anos. Exorcizados os fantasmas criados pela guerra colonial, saradas as feridas que esta provocou em ambos os povos, conseguimos substituir um clima de desconfiança e de mútuos ressentimentos por uma atmosfera de são convívio e de estreita cooperação, de que muito têm beneficiado os nossos dois países", defendeu o então Presidente português.

Mário Soares regressou à Guiné-Bissau em setembro de 1994 para assistir à cerimónia de posse de 'Nino' Vieira como Presidente da República eleito em agosto desse ano na segunda volta das presidenciais, que disputou com Kumba Ialá.

Recebido pelo Presidente guineense eleito à chegada, Soares congratulou-se com o processo eleitoral "perfeitamente livre e sério" na Guiné-Bissau e observou: "Quanto mais disputadas são as vitórias, melhores e mais saborosas elas são, e eu sei alguma coisa a esse respeito".

O Presidente guineense 'Nino' Vieira realizou depois uma visita de Estado a Portugal em julho de 1996, no primeiro ano de mandato de Jorge Sampaio como chefe de Estado. Sampaio recebeu o Presidente guineense interino Henrique Rosa, em novembro de 2003, mas até ao final do seu mandato, em 2006, não se deslocou à Guiné-Bissau.

Cavaco Silva, Presidente da República entre 2006 e 2016, recebeu em audiências ao longo dos seus dois mandatos os Presidente guineenses 'Nino' Vieira, o interior Raimundo Pereira, e José Mário Vaz, e em visita oficial Malam Bacai Sanhá, em fevereiro de 2010.

Como chefe de Estado português, Cavaco Silva não fez nenhuma visita oficial à Guiné-Bissau, onde esteve, contudo, para participar na 6.ª Cimeira da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), em Bissau, em julho de 2006.

Marcelo Rebelo de Sousa, que assumiu a chefia do Estado em 09 de março de 2016, visitou no seu primeiro mandato a maior parte dos países lusófonos: Moçambique, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola e Brasil.

Em 08 de outubro do ano passado, recebeu no Palácio de Belém, em Lisboa, o Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que se deslocou a Portugal em visita oficial.

Perante Sissoco Embaló, o chefe de Estado português considerou que "há um pano de fundo de fraternidade" nas relações bilaterais e "um mundo de iniciativas a desenvolver" na cooperação nos setores da educação e cultura e também no plano económico.

Marcelo Rebelo de Sousa saudou a comunidade guineense em Portugal, e destacou o contributo dos portugueses residentes na Guiné-Bissau para o desenvolvimento desse "país irmão".

Reeleito Presidente da República em 24 de janeiro deste ano, com 60,67% dos votos expressos, Marcelo Rebelo de Sousa tomou posse para um segundo mandato perante a Assembleia da República em 09 de março passado e três dias depois visitou o Vaticano e Madrid.

DECRETO PRESIDENCIAL: O ex-director adjunto dos Serviços de Informação da Guiné-Bissau, Senhor Alfredo Malú é o novo Secretário de estado da Ordem Pública, por enquanto a pasta da Secretaria de Estado da Cooperação Internacional vai ser ocupada pela Senhora Udé Fati.



Câmera escondida durante uma das pesquisas de faladepapagaio sobre o uso de máscaras faciais para limitar a propagação do COVID-19 na Guiné-Bissau 15 de maio de 2021

Em crioulo dizemos “kaleron na fala panela pa i ka tissnal”... Jorge Herbert

Ana Gomes está preocupada que o Presidente da República portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa visite a Guiné-Bissau e vá abraçar um “amigalhaço de Kadaffi”, referindo-se ao Presidente da República da Guiné-Bissau, Úmaro Sissoco Embaló!

Admira-me que Ana Gomes não tenha pejo nenhum em ser amiga de pessoas indiciadas por crimes de pedofilia e que o seu próprio partido teve de mudar as leis para não serem julgadas!

Em crioulo dizemos “kaleron na fala panela pa i ka tissnal”...

Ana Gomes, Paulo Pedroso, Casa Pia e a máfia socialista

Chegada de restos mortais do malogrado Caramo Iafa a leste de pais, Bafata


Fonte: Mustafa Cassamá 

A alternância de Poder faz bem para o país, SIM, porque é o mal menor a qual, a importância da rotatividade o PAIGC não quer encarar a realidade... O Democrata Osvaldo Osvaldo

Por O Democrata Osvaldo Osvaldo

Causa e efeito

A derrota foi o dia do fogo para Muniro Conte.

O impressionante, é que Muniro Conte começou o debate com grau de superioridade intelectual, mas afinal o Gajote é um BMW sem combustível.

Para começar, o dito porta-voz foi deselegante, a Dara Fonseca Fernandes apesar de muitas dificuldades para encaixilhar o Jornalista, mas acabou com o Muniro, isso não dá para esconder. 

A alternância de Poder faz bem para o país, SIM, porque é o mal menor a qual, a importância da rotatividade o PAIGC não quer encarar a realidade. 

A ironia do destino e os argumentos dele deixou o povo atômico.

Porém, os dois são diferentes e devem ser avaliados em situações diferentes. 

Periodicamente, no discurso agente precisa entender com muita malícia, o Bicho jurídico tenebroso com argumentos cripto reacionário, cripto conservador sem a força MORAL no campo INTELECTUAL e, muito menos a capacidade de encaixe.

 A verdade é aquele no qual todo mundo acredita, portanto, Dara Fonseca Ramos comprou blusa branca com calças pretas e as cuecas brancas para o sub intelectual.

O sub intelectual parece ser depressivo, odiento e xenófobo, graças a Deus, o Jornalista não caiu no jogo dele que nem um patinho.

 O sub intelectual não certivesse a pergunta e, fundamentalmente saiu mal na fita.

 O discurso dele é perfeito mas, foi um delírio absoluto.

 É preciso ter a compreensão estratégica senão, o sub intelectual sempre vai cair nos debates que nem um Bobinho, por isso criou uma confusão deliberado com o jornalista. 

O sub intelectual tentava citar a moral popular para tentar camuflar o que é óbvio, para enfrentar debate político demanda grande energia política e, não apostar apenas nas tendências para esforçar as interpretações sem atribuir um sentido do abjeto em discussão. 

 Da mesma maneira, o PAIGC quer citar a realidade do nosso povo numa mistificação para contestar dados incontestáveis. 

 Agente não deve julgar um Presidente da República como um Guru de costumes.

Agora vocês não importam com o profissionalismo, apenas vão discursar com base nos argumentos balelas do DSP. 

Como um jurista, o sub intelectual não sabe de que, um Presidente da República é julgado baseado em suas ações e, não pela violação dos direitos humanos dado que, não tem como aprovar se ele é o autor do crime.

Afirma o Democrata em ação.

Morreu a atriz brasileira Eva Wilma aos 87 anos

Por observador.pt   16 mai 2021

A atriz estava internada num hospital em São Paulo por causa de problemas renais, tendo-se lhe sido diagnosticado um cancro de ovário. Eva Wilma tinha 87 anos e foi a vilã Altiva da novela Indomada.

A atriz brasileira Eva Wilma morreu este sábado em São Paulo com 87 anos. Figura grande do teatro e da televisão brasileira, Eva Wilma participou em telenovelas como o Rei do Gado, a Indomada e Pedra sobre Pedra.

A atriz  foi internada no dia 15 de abril  na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Albert Einstein, para tratar de problemas cardíacos e renais. No dia 8 de mês, foi-lhe diagnosticado um cancro do ovário.

Foi pelo papel que desempenhou na Indomada, novela exibida em 1997, que ganhou vários prémios pela personagem Altiva, a vilã da história.


A atriz era considerada uma das maiores estrelas do teatro e televisão brasileiros dos anos de 70 e 80. Participou em novelas como Mulheres da Areia (a primeira versão) e o Meu Pé de Laranja Lima. A sua última participação num programa de televisão foi em 2017 num programa da autoria do filho. A carreira da atriz passou ainda pelo cinema e pela dança.


Eva Wilma fez teatro em Portugal com Eunice Muñoz na peça Madame de Maria Velho da Costa que esteve em exibição no D. Maria no ano 2000.

Em 1969, a atriz brasileira chegou a fazer uma audição com o realizador Alfred Hitchcock para o filme Topázio, mas não foi escolhida. Eva Wilma contou que chegou a discutir em português com o cineasta britânico. Não ganhou o papel de uma personagem latina, mas ficou com o consolo de Topázio não ter sido um filme maior da carreira de Hitchcock.

sábado, 15 de maio de 2021

A visita de Estado do Presidente da República de Portugal, à Guiné-Bissau, será uma visita que irá relançar novas Pontes de Cooperação entre os dois Países e Povos, irmanados por uma Secular História Comum!...

Enquanto simples cidadão, numa perspectiva/iniciativa, pessoal, posso dizer que não reconheço a legitimidade do poder dirigente do Estado, sem que, este meu posicionamento, vincule uma instituição da qual sou membro, ou até dirigente máximo. 

Não reconhecer a legitimidade de um Presidente da República, é um direito político e civil do cidadão que não votou no Presidente da República eleito, porém, não é a mesma coisa que dizer que o fulano, eleito democraticamente, não é o Presidente da República do meu País!

Quando o Presidente de um partido político, que foi candidato derrotado nas eleições presidenciais, e que nem sequer, suspendeu o "seu" estatuto e o mandato de Presidente do seu partido, para se candidatar às eleições presidenciais, continua a insistir (ele que é Deputado e membro do Conselho de Estado), que não reconhece o Presidente da República eleito, então, devemos dar-lhe "razão" em certa medida, pois só mesmo um Presidente da República sem legitimidade suportaria um "prolongamento da campanha eleitoral" para as eleições presidenciais, realizadas em 2020 e com um vencedor anunciado publicamente pela Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, eleições essas, consideradas livres e transparentes pelas Missões de Observadores Internacionais presentes no terreno!

Mas até quando o candidato derrotado, que reconheceu e felicitou, publicamente, através de um telefonema (toda a gente ouviu a conversa e a gravação existe), ao candidato vencedor,  continuará a pôr em causa a legitimidade do poder político do Estado, impulsionando cada vez mais a desunião do Povo Guineense?

O Presidente da República eleito que, à luz da Constituição da República é o Símbolo da Unidade Nacional, pelos vistos, continua a dar "razão" ao derrotado candidato presidencial, no seu posicionamento de negação do reconhecimento dos resultados eleitorais das últimas eleições presidenciais na Guiné-Bissau. 

É caso para perguntar, quem tem medo de assumir a legitimidade política, Jurídica, constitucional e legal de uma eleição presidencial cujo vencedor foi anunciado pela entidade competente, a Comissão Nacional de Eleições da Guiné-Bissau, e o mandato presidencial, validado pelo Supremo Tribunal de Justiça, órgão competente para o efeito, havendo litígios por via de recurso contencioso, após diversos jogos de influência da Magistratura Judicial?

O candidato derrotado afirmou que respeitaria a decisão final do Supremo Tribunal de Justiça. Essa decisão surgiu e o candidato derrotado voltou a apresentar à opinião pública o seu argumento de que o Presidente da República não foi empossado no Parlamento...

Ainda que a Constituição da República da Guiné-Bissau estabeleça que o Presidente da República eleito é empossado numa Cerimónia protocolar na Assembleia Nacional Popular, isso não inviabiliza em nenhum acto, a legitimidade do anúncio dos Resultados Eleitorais pela Comissão Nacional de Eleições, Entidade Competente para o efeito, nem a validação, pelo Supremo Tribunal de Justiça, dos Resultados Eleitorais Finais, após Recurso Contencioso. 

Não é o candidato presidencial derrotado nas urnas quem manda e desmanda nas Instituições da República!

Se quer continuar a não reconhecer a legitimidade constitucional que ditou um novo Presidente da República da Guiné-Bissau nos finais de 2020, que o faça a título pessoal. É um direito que lhe assiste.

Porém, enquanto Deputado da Nação e Membro do Conselho de Estado, por ser Presidente de um Partido político com Representação Parlamentar, não fica bem a alguém que diz querer o melhor para a Guiné-Bissau e para os Guineenses, continuar a promover a desunião dos Guineenses; a incitar à desobediência civil, ao desrespeito pelos órgãos de soberania do Estado; à difamação do Estado e à denigração do País que, paradoxalmente, quer dirigir.

Consentir que núcleos declarados de apoiantes seus, em primeiro lugar, e só depois, do Partido que dirige, insultem políticos e governantes, incluindo o Presidente da República, sem nenhuma reacção, pedagógica que fosse, não fica bem a quem assume ser o único cidadão Guineense preparado para dirigir a Guiné-Bissau!

Esta "Escola" não é nova e continuará, infelizmente, a prejudicar a evolução do Processo de Mudança Mental da Sociedade Guineense actual e, consequentemente, das Gerações Vindouras. 

Consentir que essa "tropa" de apoiantes declarados continue a insultar e a ameaçar, publicamente, em defesa do seu nome, simples cidadãos que pensam diferente, por serem livres e independentes no pensar e no agir, sem nenhuma reacção da sua parte, só pode ser trunfo de quem não aceita a democracia e o pluralismo de ideias, enquanto seu sustento.

Investir na diabolização do Estado e consequentemente, do País, inclusive, ficar indiferente à manifestação vergonhosa dos seus apoiantes, contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau, atinge todos os limites dos Direitos, Liberdades e Garantias Fundamentais. 

Portugal é o MAIOR PARCEIRO ECONÓMICO da Guiné-Bissau!

Portugal que nós, Guineenses, continuamos a subestimar, é a Principal porta de entrada da Guiné-Bissau na União Europeia, Organização que é o MAIOR PARCEIRO MULTILATERAL DE COOPERAÇÃO com a GUINÉ-BISSAU!

Porque é que alguém que pretende vir a dirigir a Guiné-Bissau pactua, através de um posicionamento de indiferença cúmplice e devidamente ponderado, com a campanha difamatória contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?

A visita de Estado do Presidente da República de Portugal, à Guiné-Bissau, será uma visita que irá relançar novas Pontes de Cooperação entre os dois Países e Povos, irmanados por uma Secular História Comum!

Portugal pode passar a ter a Guiné-Bissau como a sua porta de entrada na África Ocidental e no Mercado da UEMOA; 

A Guiné-Bissau pode CONSOLIDAR TUDO o que durante muitos anos de Instabilidade Política e Governativa, poderia ter negociado com Portugal em nome de uma Nova Relação de Cooperação assente no Respeito Mútuo entre Países e Povos irmanados pela História!

Quem, enquanto Guineense, ou luso-guineense, senão imbuído de má-fé, e influenciado pela retórica negacionista e negativista do não reconhecimento do Presidente da República eleito da Guiné-Bissau, pode estar contra a visita de Estado do Presidente da República de Portugal à Guiné-Bissau?!

Ponhamos a Guiné-Bissau e os Guineenses (que nada têm e que precisam de tudo), em PRIMEIRO LUGAR, IRMÃOS!

Os meus agradecimentos ao Presidente da República da Guiné-Bissau, e ao Presidente da República de Portugal, pela Ponte  de Sustentação entre a Guiné-Bissau e Portugal; entre Guineenses e Portugueses, que servirá os Interesses de Ambos os Países e Povos!

A Guiné-Bissau precisa de Energias Positivas!

Positiva e construtivamente. 

Didinho 15.05.2021

NO COMMENT


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO Pai)... Parte1, Parte2 e Parte3

Funeral de Carlos Domingos Gomes. Parte3


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO PAI). Parte 2


Funeral de Carlos Domingos Gomes (CADOGO Pai) parte 1

By Albano Barai 

Na mensagem quinzenal do Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, novas denúncias são feitas contra a atual estrutura de governo que produz fome, miséria e abandona o povo.

Emissão irresponsável de títulos da dívida e censura aos partidos de oposição também estão na base das críticas.


CLIQUE AQUI PARA ASSISTIR AO VÍDEO


PAIGC 2021

Notícia! - É para já, o dia 17 é 18 do Corrente Mês, o Prof Dr. Marcelo Rebelo de Sousa Visita a Guiné-Bissau para com os bons laços entre dois Estado da CPLP e PALOP.


A LGDH EXIGE A DEMISSÃO IMEDIATA DO MINISTRO DO INTERIOR E DE TODOS OS RESPONSÁVEIS PELA SEGURANÇA DAQUELE MINISTÉRIO! ???

LGDH - Liga Guineense dos Direitos Humanos

No âmbito da sua missão de promoção e defesa dos direitos humanos na Guiné-Bissau,  a LGDH registou com bastante estranheza e estupefação, os incidentes ocorridos ontem, dia 14 de Maio de 2021, na aldeia de Cuntuba, região de Bafatá, que opôs a comunidade local às forças de segurança.

Segundo as informações recolhidas pelas células de alerta precoce da LGDH, tudo aconteceu quando um grupo de forças de segurança invadiu a referida aldeia, em  cumprimento de uma suposta ordem superior, para impedir a realização das orações de Ramadão,  assinalada pela maioria da comunidade islâmica do país no dia 13 de Maio.

Esta intervenção arbitrária, desproporcional e abusiva das forças de segurança, resultou em 9 feridos, entre os quais 6 membros da comunidade de Cuntuba e 3 agentes das forças de segurança.

A intervenção das forças de segurança num acto de carácter privado, acabou por constituir o principal factor de perturbação de ordem pública naquela localidade, afectando a paz social que reinava até a intervenção arbitrária da polícia.

Face a gravidade deste incidente, associado a tantos outros casos de espancamentos abusivos de cidadãos perpetrados impunemente pelas forças de segurança, a Direção Nacional da LGDH delibera o seguinte:

1. Condenar esta intervenção criminosa das forças de segurança numa tentativa de perturbar o livre exercício da liberdade religiosa.

2. Exigir do Ministério Público a abertura de um inquérito  urgente e transparente com vista a responsabilização criminal de todos os envolvidos neste vergonhoso ato.

3. Exigir a demissão imediata do Ministro do Interior e de todos os responsáveis pela segurança daquele Ministério, pela incapacidade que têm vindo a revelar em garantir a segurança às pessoas e aos seus patrimónios na Guiné-Bissau, sem interferência arbitrária na esfera privada dos cidadãos;

4. Exigir do Estado a assunção das despesas de assistência médica e medicamentosa de todas as vítimas;

5. Apresentar a sua profunda solidariedade para com as vítimas, disponibilizando-se a prestar assistência jurídica às  mesmas. 

Feito em Bissau, aos 15 dias do mês de Maio de 2021

A Direção Nacional



"Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau", afirmam guineenses em Lisboa

Guineenses manifestam-se em Portugal contra visita de Marcelo Rebelo de Sousa ao país


Imigrantes guineenses em Portugal protestam contra visita do Presidente português ao país na próxima semana

LISBOA - Imigrantes guineenses em Portugal protestaram nesta sexta-feira, 14, em Lisboa, contra a visita do Presidente Marcelo Rebelo de Sousa à Guiné-Bissau na próxima semana.

Em frente ao Palácio de Belém, eles mostraram o seu desagrado contra “sequestro, raptos, espancamentos dos jornalistas e activistas, prisão arbitrária dos adversários políticos e de sindicalistas”, de acordo com uma Carta Aberta divulgada pelos organizadores do protesto que foram recebidos pelo próprio Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.

"Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau", afirmam guineenses em Lisboa

Um encontro que, segundo a representante da comunidade guineense, em Portugal, Aldonça Ramos, foi positivo.

“Fomos bem recebidos pelo Presidente e os seus assessores. A visita vai acontecer, mas no fundo, o que vai ficar é o que é que ele pode fazer e o que é ele vai lá ver, pensando a Guiné no outro sentido. Ele não tinha informações que acabamos de dar. Por isso, considero que o encontro foi positivo”, afirmou Ramos.
Quem também marcou a presença no acto do protesto foi Aliu Famora Baldé, um dos líderes do Movimento de Cidadãos Conscientes e Inconformados, com base na Guiné-Bissau.

“Eu estou aqui basicamente para desencorajar a vista do Marcelo Rebelo de Sousa ao meu país. Temos um país onde o Presidente da República assumiu o poder por força das armas e, em consequência, derrubou um Governo legítimo e isso só pode ser um regime ditatorial”, disse.

Vários outros guineenses disseram à VOA que “desaconselham” Rebelo de Sousa a ir à Guiné-Bissau e condenaram mesmo a visita ao país, com cartazes nos quais podia-se ler "Não à legalização do auto-proclamado Sissoco Embaló" e "Professor Marcelo, não és bem-vindo na Guiné-Bissau".

A Carta Aberta, que a VOA teve acesso, e que fala em nome da “diaspora na Europa, os guineenses apontam, entre vários argumentos, contra a visita o “sequestro, raptos e espancamentos dos jornalistas e activistas; prisão arbitrária dos adversários políticos e dos sindicalistas, em pleno exercício da liberdade sindical”.

Marcelo Rebelo de Sousa chega domingo a Cabo Verde e na terça-feira, 18, deve desembarcar em Bissau, regressando no dia seguinte a Lisboa.

Veja Também:

 Guineenses em Cabo Verde criticam visita de Presidente português a Bissau



Leia Também:


Djintes bai dja ate dimas 
Militontos dibos passanta 

Ate na ponto de fala sr presidente MARCELO REBELO DE SOUSA tudo um mentiras sobre se homólogo sua EXCELÊNCIA UMARO SISSOCO EMBALO de tchoma país de narco estado.
 
Djintes tem ku tchomado de responsabilidade tanto actores morais como materiais. 
Nunca país pequeno ka tem suma ku presidente ta fala 

Obs: ex grupo de delinquentes recibido pa marcelo e se mensagem passa de resto haver vamos. 









Que mérito tem uma ex-ministra da Justiça, quando em matéria de Justiça criminal, apenas se vangloria de uma apreensão de toneladas de cocaína, pela Polícia Judiciária da Guiné-Bissau?...

Pensava que uma ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau, seria uma das pessoas que melhor deveria gerir a garantia e a sustentabilidade da Justiça, sobretudo em matéria do seu Segredo, em nome da sua representatividade governamental/institucional, num passado recente, mesmo sendo uma cidadã com Direitos e  Deveres, salvaguardando dessa forma o Estado da Guiné-Bissau, enquanto Instituição que lhe deu promoção e privilégios, que a sua actividade profissional privada jamais lhe daria.

Aos seus advogados, que em nota à imprensa, dão a conhecer que a ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau "ao longo da sua vida pessoal e profissional, só teve contacto com prática de crimes em duas circunstâncias: quando, sob sua tutela, se apreendeu toneladas de cocaína na Guiné-Bissau, e enquanto advogada de defesa de alguns arguidos/suspeitos."

As questões que coloco aos advogados de defesa da ex-ministra da Justiça da República da Guiné-Bissau, face aos argumentos de "branqueamento criminal" com que pretendem atribuir uma alegada "santidade" à sua cliente, são as seguintes:

1. Que mérito tem uma ex-ministra da Justiça, quando em matéria de Justiça criminal, apenas se vangloria de uma apreensão de toneladas de cocaína, pela Polícia Judiciária da Guiné-Bissau?

Não estaríamos perante uma tentativa de lavagem de imagem pessoal, em detrimento da promoção e da valorização do desempenho institucional (a Instituição Polícia Judiciária da República da Guiné-Bissau continua a fazer o seu trabalho e, consequentemente, a fazer apreensões de drogas, e a combater outras práticas criminais, independentemente de quem dirige o Ministério da Justiça), ou seja, transformar em vitória pessoal de alguém, os desempenhos da Polícia Judiciária em colaboração com outras instituições; pessoa que, pelos vistos estava a dirigir um ministério, mas que esteve apenas por duas vezes em contacto com práticas de crimes?

2. O que é que a ex-ministra da Justiça fez, na verdade pela Justiça na Guiné-Bissau, quando o seu contacto com práticas de crimes, apenas se resume à apreensão de cocaína?

3. Não havia, ou nunca houve práticas criminais outras, ao longo do período em que a ex-ministra da Justiça esteve no exercício do cargo?

4. Como é que um País com um Ministério da Justiça consegue apenas elencar, como  práticas criminais com base numa única apreensão de drogas, ignorando os crimes do dia a dia cometidos em todo o seu território?

5. Se "enquanto advogada de defesa de alguns arguidos/suspeitos", de práticas criminais, a jurista em causa, alegadamente passou informações aos seus actuais advogados de defesa, violando a ética do sigilo profissional e o direito à confidencialidade dos seus clientes, agora considerados arguidos/suspeitos, mesmo sem a listagem dos seus nomes, é caso para perguntar quem são esses arguidos/suspeitos, referenciados de forma abstracta, mas intencional e, quais os crimes de que alegadamente foram considerados arguidos/suspeitos, para contratarem os serviços de defesa da jurista em questão? 

6. Quanto recebeu, financeiramente, a então advogada de defesa para "defender" os seus clientes, prejudicando, obviamente, o Estado da Guiné-Bissau e, claro está, a Justiça em detrimento da Injustiça, quiçá, da promoção da Impunidade?

Ou na altura, a advogada de defesa achava que os seus constituintes eram mesmo culpados pelos alegados indícios criminais que justificaram a sua requisição/contratação, pelos alegados arguidos/suspeitos? 

7. Qual foi o rendimento colectável no exercício profissional da ex-ministra da Justiça, e quanto descontou para as Finanças, enquanto contribuinte?

8. Qual foi o rendimento declarado da pessoa em questão, enquanto jurista, e a respectiva contribuição fiscal às Finanças da República da Guiné-Bissau?

Para finalizar, um apelo:

Aos Advogados Guineenses, pela constatação de tanta promiscuidade com o CRIME, e no âmbito do Direito Público ou Privado, sejam Promotores de um Estado de Direito na Guiné-Bissau, que tenha a Justiça como seu ALICERCE!

Não tenham a JUSTIÇA apenas e só, como vossa fonte de rendimento, mesmo que isso signifique pactuar com o CRIME, quiçá, Promover a IMPUNIDADE na Guiné-Bissau!

Ajudem na Efectivação, Sustentação e Credibilização da Justiça e do Estado de Direito na Guiné-Bissau!

Obrigado. 

Positiva e construtivamente. 

Didinho 14.05.2021

Dara Fonseca Fernandes DESCONSTRUINDO NARRATIVAS DOS ANTIGOS IMPERADORES DE BOÉ NA RTP-ÁFRICA


Fonte: Jean Luck Mendes

COMISSÁRIO E POLÍCIAS DE BAFATÁ AGREDIDOS COM PAULADAS PELOS POPULARES DE CONTUBA

Mauricio Odemocrata 15/05/2021 

O Comissário Provincial da Polícia da Ordem Pública (POP) e mais alguns policiais foram agredidos com pauladas e outros objetos na manhã desta sexta-feira, 14 de maio de 2021, pelos populares da aldeia de Contuba no setor de Ganado, região de Bafatá no leste da Guiné-Bissau. Segundo a informação apurada pelo jornal O Democrata junto de responsável da organização da sociedade civil na região, os populares terão decidido fazer a reza de “Eid Mubarak – ramadã” na manhã desta sexta-feira, ao contrário da maioria das aldeias da região e do país que rezou ontem (quinta-feira).

Contuba é uma aldeia constituída por cerca de três mil habitantes que na sua maioria professam a fé islâmica, e situa-se entre Gã-Mamudo, sede do setor de Ganado e a ponta de Capé. De acordo com a correspondente da emissora católica, Rádio Sol Mansi, em Bafatá, contactada pelo O Democrata, a polícia foi informada que algumas tabancas na região, designadamente: Bidjini, Gã-Fati e Contuba, iriam rezar na manhã desta sexta-feira. A polícia conseguiu convencer as populações das aldeias de Bidjini e Gã-Fati, a desistirem de rezar e de deixar o campo da reza para voltarem às suas casas.

Frisou que já em Contuba, a população local nem sequer aceitou ouvir o Comissário da Província que fez a questão de deslocar-se até a aldeia e decidiram agredir o Comissário, juntamente com os polícias que o acompanharam. Esta informação foi confirmada pelo presidente da organização da sociedade civil da região de Bafatá, Braima Darame, que na por telefone, assegurou que foram as populações que agrediram as polícias com pauladas e outros objetos que dispunham no momento.

“O Comissário foi retirado do local por um homem que é habitante da própria tabanca e o levou para a sua casa, mas mesmo assim, algumas pessoas foram até lá e queria entrar na casa daquele homem para retirá-lo juntamente os policiais. O homem que abrigou o Comissário foi obrigado a pegar uma arma e ameaçou atirar para quem tentasse violar a porta da sua casa” contou para de seguida, avançar que foi desta forma que o Comissário teria conseguido sair daquele local e voltar para a cidade de Bafatá.

PIR REFORÇA POP DE BAFATÁ PARA INVADIR ALDEIA DE CONTUBA

O Democrata apurou que quatro viaturas da Polícia da Intervenção Rápida (PIR) saíram da capital Bissau para reforçar os elementos da POP de Bafatá e desencadear uma operação de detenção de responsáveis por agressões contra polícias. A polícia chegou à aldeia de Contuba e viu barricadas (pedras e ramos de árvores) no caminho colocados pelos populares, como também algumas pessoas seguravam em mão alguns materiais e ramos de árvores e a polícia usou gás lacrimogêneo bem como recorreu aos bastões e cinturões para dispersar as populações.

O presidente da organização da sociedade civil da região de Bafatá explicou que no confronto entre as forças de segurança e os populares de Contuba, registaram-se no total onze feridos, dos quais, seis eram civis e cinco polícias, incluindo o Comissário da POP de Província. Uma fonte da aldeia informou ao nosso jornal que até as 22 horas, as forças de segurança detiveram 36 pessoas incluindo o próprio imame da tabanca de Contuba, que dirigiu a reza esta manhã.

A fonte da esquadra de Bafatá contactada pelo O Democrata, disse que o imame foi chamado para ser ouvido na qualidade de testemunho e que será dispensado para voltar à aldeia.

HOSPITAL DE BAFATÁ CONFIRMA EXISTÊNCIA DE FERIDOS LIGEIROS E NEGA QUE HÁ MORTES

Entretanto, a médica que esteve de serviço na urgência do hospital regional de Bafatá, disse a O Democrata por telefone que deram entrada naquele serviço onze pessoas com ferimentos ligeiros e apenas uma é que partiu o braço. Explicou que no total de onze feridos, seis são civis e cinco polícias.

“Atendemos cinco polícias feridos e com algumas contusões, mas apenas uma mulher da Guarda Nacional é que chorava mais devido às dores que sentia, porque disse que foi agredida com paus. Uma pessoa também da parte da polícia teve ferimentos na cabeça e apanhou alguns pontos, mas eles todos foram dados altas e foram para as respetivas casas. Da parte da população são seis civis feridos, um teve um corte na cabeça e apanhou oito pontos, como também uma pessoa partiu o braço (pulso) direito e também um dedo anelar esquerdo”, relatou a médica que esteve de serviço na urgência até às 18 horas.

A médica negou a existência de quaisquer casos de óbito resultantes do confronto entre as forças de segurança e os populares da tabanca de Contuba.

Por: Assana Sambú

Cerimónia de tomada de posse do novo Ministro das Pescas, Sr. Mário Fambé.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Continua o braço de ferro entre o Governo e o Setor Privado Nacional.

A reunião negocial com o setor privado presidida pelo Primeiro-ministro foi inconclusiva, revela o Presidente da CCIAS, MamaSamba Embaló à frente do setor privado. Enquanto o Chefe do Governo, Nuno Gomes Nabiam fala em bom senso, tendo em conta as perspectivas pra solucionar os problemas.


 RadioBantaba

POLÊMICA ENTRE FAMILIARES A VOLTA DA CERIMÔNIA FÚNEBRE DO CARLOS GOMES (Cadogo Pai) EM BISSAU.

Fonte: Rádio Jovem Bissau

A desavença no seio da família do Carlos Gomes (Cadogo Pai), surge após a chegada do corpo do malogrado em Bissau esta Sexta-feira, a intenção  era para que os restos mortais passasse para a sede nacional do PAIGC para última homenagem.

Segundo uma fonte bem próximo da família apontou o seguinte: "nos disseram que, normalmente o corpo tem que passar ainda na sua residência, no entanto fizemos isso tudo, e agora, queremos levá-lo para a sede, estão a bloquear através dos policiais como estão assistindo" informou.

Para Fernando Jorge Gomes, um dos filhos do malogrado aos nossos microfones, o seu pai não merecia aquele tratamento (o que chamou de politização). Segundo ele, o Cadogo Pai é do PAIGC e lutou para o país através do referido partido. Acusando Carlos Gomes Junior (Cadogo filho) de quem está a dar orientações para o impedimento do "desejo" da família e do malogrado.

"Se o nosso irmão tem problema com o seu partido ou com Domingos Simões Pereira, o problema é dele. Se o papá não for rendido última homenagem na sede do PAIGC, então não precisamos de nenhuma outra cerimônia.

Porque tínhamos um acordo interno, devido a insistência do Cadogo Junior, fizemos votação para podermos ter uma decisão familiar, e que no entanto ficou isolado na sua posição por não querer a homenagem do partido", testemunhou Fernando Jorge com uma atitude revoltante.

No local (casa do malogrado em Bissau), a rádio jovem constatou a presença do número significativo dos policiais.

Solicitado para dar explicação sobre o caso, Cadogo Filho recusou de falar à imprensa.

Salientamos que, no local, horas depois do desentendimento, o presidente da República visitou familiares com intuito da solidariedade, a quem também assistiu o cenário.

Durante sua comunicação informou que abordou o assunto com o Sissoko no sentido de falar com o seu mais velho.

"O Presidente da República me respondeu mal, dizendo que o papá foi expulso do PAIGC, uma informação que considero falsa. Mas me disse que, tanto homenagem do partido e nem tão pouco de estado levará o nosso pai à Glória".

O Fernando Jorge mostrou claramente que a posição do seu mais velho tem  a ver com a má clima entre  a Direção dos libertadores.

Por: João Paulo Djata

EAGB - Informação


Mais uma vez uma viatura porta-contentores desviou da sua rota e foi parar na outra margem, criando assim prejuízo para a EAGB, com a queda de um posto recém colocado através de um projecto de melhoramento de electrificação na cidade de Bissau.

Chamamos varias vezes atenção sobre o comportamento dos motoristas de camiões porta-contentores nas vias públicas, mas, nas ultimas semanas verificou-se alguns acidentes, desrespeitanto assim uma ordem do Estado que regula a circulação dos mesmos.

 Felizmente não houve vitimas mortais, mais podia  acontencer, para tal chamamos responsabilidade dos motoristas. Já estamos a tomar as devidas medidas para que A EAGB seja  ressarcido pelos danos verificados no referido acidente de viação pelo responsável.

Conduzir com precaução é poupar danos matérias e principalmente vidas.

Empresa de Eletricidade e Àgua da Guiné-Bissau - EAGB