O evento segue-se a outros deste género, mas com outras potências como os Estados Unidos e Rússia.
Mas, porque África é convidado preferencial para este tipo de cimeira?
O evento segue-se a outros deste género, mas com outras potências como os Estados Unidos e Rússia.
© Ludovic Marin/AFP via Getty Images
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Por oantagonista.com.br 10/06/2024
“Após verificações das FDI e do Shin Bet, pode-se confirmar que Abdullah Jamal era um agente da organização terrorista Hamas, que manteve os sequestrados Almog Meir, Andrey Kozlov e Shlomi Ziv na casa de sua família em Nuseirat.
A família de Abdullah Jamal manteve reféns em cativeiro juntamente com seus familiares. Esta é mais uma prova de que a organização terrorista Hamas utiliza a população civil como escudo humano.
As forças de segurança continuarão a actuar em todos os esforços para recuperar os reféns”, diz a nota de Hagari, publicada às 13h39 de Brasília, 19h39 de Tel Aviv.
Diferentemente, portanto, das alegações que circularam nas redes sociais de que Noa Argamini havia sido mantida refém pelo suposto jornalista, na verdade ele manteve como reféns as outras três pessoas resgatadas no sábado, 8.
Seu nome também aparece grafado em registros de imprensa como Abdallah Aljamal.
A conta oficial das FDI publicou em seguida:
“O ‘jornalista’ Abdallah Aljamal era um terrorista do Hamas que mantinha Almog, Andrey e Shlomi como reféns na casa da sua família em Nuseirat.
Nenhum colete de imprensa pode torná-lo inocente dos crimes que cometeu.
Al-Jazeera, o que esse terrorista está fazendo no seu site?”, questionaram, marcando a emissora de TV do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.
O porta-voz das FDI nascido no Brasil, major Rafael Rozenszajn, complementou:
“Abdullah Jamal publicou diversos artigos sobre os ‘massacres’ israelenses como repórter quase todos os dias. Abdullah Jamal serviu como fotógrafo da Al Jazeera e quase todos os dias, desde o início da guerra, publicava como repórter em inglês no ‘Palestine Chronicle’.
Um dia antes da operação em Nuseirat, ele escreveu sobre o assassinato do prefeito de Nuseirat e chamou a pessoa que as FDI disseram ser um grande terrorista como ‘o melhor prefeito’.
Um dia antes, ele trouxe ‘testemunhas’ do que ele chamou de ‘massacre escolar em Nuseirat’ – Lá, segundo as FDI, pelo menos 17 terroristas que estavam escondidos no local, uma escola da UNRA, foram eliminados.
Abdullah Jamal é um exemplo claro das ‘autoridades locais’ que a mídia utiliza como fontes de informação.
Vocês vão continuar baseando as notícias em ‘autoridades locais’??”
Sobre o tempo entre a suspeita e a confirmação, Rozenszajn reforçou a O Antagonista a postura das FDI nesses casos:
“Nós publicamos somente quando a informação for verificada e confirmada.”
Como O Antagonista explicou às 13h15, comentaristas da guerra em Gaza nas redes sociais, seguidos de portais de notícia israelenses e da conta oficial de Israel, haviam apontado que Aljamal estava envolvido na manutenção de ao menos uma pessoa refém.
Em 7 de outubro, dia do massacre cometido pelo Hamas em Israel com 1200 assassinatos e 239 sequestros (alguns dos quais, depois se descobriu, eram só de corpos de pessoas também assassinadas), Aljamal postou um agradecimento em tom de celebração:
“Louvado seja Deus, muito obrigado, bom e abençoado.
Oh Deus, retribua.
Oh Deus, retribua.
Oh Deus, retribua.
Oh Deus, sua vitória prometida.
Oh Alá, aceite, aceite.
Sua vitória, oh Deus.”
O levantamento do histórico de postagens mostra que Aljamal já foi porta-voz do “Ministério do Trabalho de Gaza”, uma das fachadas do governo do Hamas.
Uma minibiografia do “repórter e fotojornalista” com a logo da Al-Jazeera ainda rendeu a alegação de que Aljamal também trabalhava para a emissora de TV Al-Jazeera, do Catar, país que hospeda líderes do Hamas.
A conta oficial de Israel ironizou:
“Jornalista da Al-Jazeera durante o dia, sequestrador à noite.“
Imran Khan, correspondente sênior da versão em inglês do canal, tentou descolar a Al-Jazeera do caso, dando a entender que a colaboração de Aljamal havia sido apenas como freelancer, no passado.
Khan escreveu no Instagram: “O indivíduo em questão, que foi morto no ataque junto com sua família, foi, em determinado momento, um jornalista freelancer. Ele nunca trabalhou para a Al Jazeera em árabe ou inglês.”
No Palestine Chronicle, Aljamal chegou a relatar em 24 de abril como a “felicidade” de seus vizinhos era “perturbada pelo bombardeio israelense de Nuseirat”.
O modo como o veículo noticiou no X a sua morte (“Abdallah Aljamal, correspondente do Palestine Chronicle em Gaza, foi um dos 210 palestinos mortos no massacre de Nuseirat no sábado”) também rendeu ironias de israelenses, com a premissa agora confirmada pelas FDI.
“Fato engraçado: ele estava mantendo os reféns em sua casa”, comentou, por exemplo, o Dr. Eli David, fundador da empresa de segurança cibernética Deep Instinct.
Origem do embate
A discussão se alastrou com a postagem do presidente da ONG de direitos humanos Euro-Med Monitor, Ramy Abdul, que acusou “assassinatos” em Nuseirat, alegando, a partir de um “testemunho inicial”, “que o exército israelense usou uma escada para entrar na casa do Dr. Ahmed Al-Jamal e “executou imediatamente Fatima Al-Jamal, de 36 anos, ao encontrá-la na escada”, quando então os militares “invadiram” a casa “e executaram o marido dela, o jornalista Abdullah Al-Jamal, 36 anos, e o pai dele, Dr. Ahmed, 74 anos, na frente dos netos”. “O exército também atirou na filha deles, Zainab, de 27 anos, que sofreu ferimentos graves”, segundo Ramy Abdul.
Uma das reações veio da influente conta AG:
“Depois que os reféns confirmaram que estavam detidos por uma família, a EuroMed, fachada do Hamas, revelou a família exata que mantinha os reféns.
É claro que apresentam como vítimas as pessoas que mantinham e guardavam reféns conscientemente.
‘Jornalista’ e ‘médico’ que fazem reféns para grupos terroristas nas horas vagas.”
Questionado por Maccabi Lev-Ari e Elad Radson, respectivamente, por que e se estava admitindo que o suposto jornalista mantinha ao menos uma pessoa refém em sua casa, Ramy Abdul limitou-se a responder a ambos:
“Isso deve ser abordado pelas autoridades israelenses, pois documentamos a entrada de forças israelenses em sete casas na área onde dezenas de civis foram mortos.”
Para israelenses, o caso mostra como o conceito de “civis”, utilizado para demonizar Israel aos olhos da opinião pública, muitas vezes encobre a cumplicidade com o terror.
“Odeio dizer isso a você, Ramy Abdul, mas quando você mantém reféns para o Hamas e bloqueia sua liberdade, você é um guarda prisional e um combatente, não um civil – mesmo que você seja uma mulher ou um idoso.
Mas eu não espero que a Euro-Med diga a verdade”, comentou Elder of Zyon.
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Por Cnnportugal.iol.pt, 09/06/2024
Investigadores das universidades de Málaga (UMA) e Alicante (UA), em Espanha, criaram um programa informático no qual introduziram os parâmetros de 694 crianças dos seis aos 12 anos diagnosticadas com TDAH na última década em Espanha. Quando novos dados de pacientes são inseridos no ‘software’, este analisa as variáveis já incorporadas, procura padrões comuns e estabelece um possível diagnóstico
Investigadores das universidades de Málaga (UMA) e Alicante (UA), em Espanha, desenvolveram uma ferramenta de inteligência artificial para ajudar a diagnosticar precocemente o transtorno de défice de atenção e hiperatividade (TDAH), uma condição que atinge cerca de 5% da população.
O TDAH é um distúrbio do neurodesenvolvimento que causa uma deterioração massiva no funcionamento executivo - que é um grupo de habilidades mentais, como a memória funcional, pensamento flexível e autocontrolo - e manifesta-se em crianças pequenas com sintomas como défice de atenção ou hiperatividade e impulsividade descontrolada.
No entanto, estes sinais são muitas vezes “a ponta do iceberg” de outros sintomas mais complexos, como problemas na tomada de decisões, no planeamento, na organização, na retenção de informações importantes ou dificuldades na regulação das emoções e da motivação, explicaram à EFE os professores da Faculdade de Psicologia e Fonoaudiologia da Universidade de Málaga Rocío Juárez e Rocío Lavigne, que realizaram este trabalho em conjunto com os investigadores Ignasi Navarro e Juan Ramón Rico, da Universidade de Alicante.
Uma avaliação precoce do TDAH é crucial para o tratamento eficaz das pessoas afetadas, mas é um processo “longo e complicado” que requer a intervenção de profissionais de diferentes disciplinas, como neuropediatras, psiquiatras infantis, psicólogos ou psicopedagogos, e o envolvimento de familiares, professores e outros “observadores” próximos da criança.
Segundo os professores da UMA, é difícil fazer um diagnóstico completo do TDAH antes dos seis anos: daí a ideia de desenhar um instrumento que possa ajudar os especialistas a detetar esta condição o mais rápido possível.
Investigadores da UMA e da UA criaram um programa informático no qual introduziram os parâmetros de 694 crianças dos seis aos 12 anos diagnosticadas com TDAH na última década em Espanha.
Quando novos dados de pacientes são inseridos no ‘software’, este analisa as variáveis já incorporadas, procura padrões comuns e estabelece um possível diagnóstico.
“Nosso modelo de aprendizado de máquina previu habilmente diagnósticos de TDAH em 90% dos casos e há potencial para melhorar ainda mais com a expansão de nosso banco de dados”, apontam os responsáveis pela investigação num artigo científico publicado pela ‘National Library of Medicine’.
Rocío Lavigne referiu que a ideia é aumentar esta amostra com até 1.500 ou 2.000 sujeitos em Espanha e até incorporar casos no estrangeiro para estender o projeto a outros países europeus.
A ferramenta é, atualmente, um teste piloto que deve ser aperfeiçoado “para torná-la ainda mais inteligente e prever melhor”. Além disso, deve ser validado antes de poder ser utilizado por profissionais médicos, psicológicos ou educacionais, e este é um processo que pode exigir mais alguns anos de trabalho.
© Lusa
© Reuters
Por Fernando Casimiro
Continuamos a pôr em causa o nosso Estado; sua Sustentabilidade e Afirmação, por via de jogos de interesses.
Continuamos a ignorar que, o Estado somos nós, suas Instituições, e o Direito que, Alicerça e Regula o seu funcionamento e, consequentemente, a Vida em Sociedade.
Estaremos todos de acordo que, a Ditadura nada tem a ver com um Estado de Direito Democrático, mas também, que a Autoridade do Estado não deve ser desafiada, com base na Anarquia, tendo em conta os Direitos, as Liberdades, Garantias e os Deveres Fundamentais constantes na nossa Constituição da República.
Desde 2015, as diversas crises políticas e institucionais na Guiné-Bissau tiveram vários atores: diretos, ou indiretos.
Porém, há uma certeza: excluindo os que já não estão no exercício do poder político e governativo do Estado, os protagonistas continuam a ser os mesmos, independentemente das razões e dos argumentos de ontem e de hoje.
Não devemos continuar a promover a desestruturação do Estado, alegadamente, em defesa do Estado de Direito Democrático, quando é evidente a ausência de Compromisso Cidadão, de Lealdade e Fidelidade, para com o Estado e suas Instituições, assim como, pela Constituição e pelas Leis da República.
Desde as eleições presidenciais de 2019 que se assiste a uma negação e consequente bloqueio do Estado, tendo em conta os resultados eleitorais e o Presidente da República eleito.
Decidimos enveredar pelo desafio à Autoridade do Estado; pela Desobediência; pelo juízo da nossa injustiça com suporte na Anarquia, face à Justiça suportada pelo Direito...
Desde as eleições presidenciais de 2019 que alguém quer ser Presidente da República a todo o custo, mesmo que isso implique o Bloqueio e a consequente Desarticulação do Estado...
Não se combate uma ditadura impondo outra ditadura!
É preciso que os Guineenses tenham em consideração a importância do Estado e a necessidade da sustentabilidade de suas Instituições.
Quando alguém perde nas eleições presidenciais, deve respeitar os resultados e permitir ao vencedor exercer o seu mandato.
Não é como nas eleições legislativas de cujos resultados há um Parlamento com diversas representações políticas e que por isso, permite debates e discussões sobre o Programa do Governo, o Orçamento Geral do Estado e outros.
Fazer tudo para tirar da Chefia do Estado um Presidente eleito, e pôr lá alguém já identificado como sendo o único capaz de fazer "milagres" pela Guiné-Bissau é tão simplesmente a outra versão da ditadura camuflada em democracia...
Estamos a minar a Organização do Poder Político e da Administração Pública do nosso Estado, e um dia viveremos, certamente, consequências da nossa irresponsabilidade Social...
Didinho 08.06.2024
© Lusa
A "Operação Epicentro" implicou o cerco total da zona de Campim, durante a madrugada, por dezenas de inspetores da PJ, com apoio da Polícia Nacional e Forças Armadas.
Foram realizadas buscas em diversas residências e "procedeu-se à apreensão de cocaína, haxixe e cannabis", em quantidades não especificadas, além de viaturas, eletrodomésticos e dinheiro".
A operação foi desencadeada na sequência da investigação a uma rede criminosa, com núcleo em Campim, suspeita dos crimes de tráfico de estupefacientes, recetação e lavagem de capitais em diversas artérias da ilha.
A PJ acredita "ter interrompido um dos mais relevantes circuitos de venda de drogas na ilha de São Vicente", ligado igualmente a outros crimes, lê-se no comunicado.
A ação da PJ cabo-verdiana no combate ao tráfico de droga tem levado a outras apreensões.
Há duas semanas, o Tribunal de São Vicente decretou prisão preventiva a um dos dois detidos na posse de dois quilos de haxixe transportado num táxi.
Em março, pacotes de cocaína foram encontrados junto à costa, na ilha do Maio, num caso em que nove pessoas ficaram em prisão preventiva - a ilha fica a pouco mais de 20 quilómetros de Santiago, ilha da capital, Praia.
Um mês antes, em fevereiro, a procuradoria da Comarca de São Filipe, na ilha do Fogo, emitiu um mandado de buscas à residência dos dois suspeitos, de 27 e 33 anos de idade, onde foi apreendida cocaína, em quantidade não revelada, produtos de corte, munições, balanças de precisão e dinheiro.
Ambulância na Nigéria (Foto: Jossy Ola/AP)
Atacantes incendiaram numerosas casas nas aldeias atacadas
Pelo menos 32 pessoas morreram esta semana em ataques de homens armados a várias aldeias no estado de Katsina, no norte da Nigéria, adiantou a organização não-governamental Coligação de Grupos do Norte (CNG).
De acordo com Anwal Rahman, secretário da (CNG) em Katsina, “um grande número de bandidos” atacou aldeias nas cidades de Dutsinma e Safana entre terça e quinta-feira.
“Muitas das vítimas tentaram escapar aos ataques antes de serem descobertas pelos bandidos, que as mataram a tiro”, disse Rahman à agência EFE.
Os atacantes também incendiaram numerosas casas nas aldeias atacadas, que incluíam as aldeias de Tashar Kasai Mai Zurfi, Dogon Ruwa ou Unguwar, segundo o ativista.
“Katsina está a enfrentar sérias ameaças à segurança e é tempo de o governo pôr termo aos assassinatos. Quantas mais pessoas terão de morrer antes que algo seja feito?”, lamentou.
Os acontecimentos foram também confirmados pelo porta-voz da polícia de Katsina, Abubakar Aliyu, embora não tenha partilhado mais pormenores sobre o incidente.
"Recebemos informações sobre os ataques. Estamos a seguir o rasto dos autores. Está a ser feito tudo o que é possível para os apanhar", referiu Aliyu.
Em alguns estados do centro e do noroeste da Nigéria, os ataques de grupos de homens armados que efetuam raptos e roubos - e que são por vezes rotulados de “terroristas” pelas autoridades - são uma ocorrência constante.
Os ataques continuam, apesar das repetidas promessas de acabar com a violência por parte do governo nigeriano, que reforçou o destacamento das suas forças de segurança.
Por Ecowas.int 08 Jun, 2024