sexta-feira, 28 de abril de 2023

Guiné-Bissau: A onda de jovens candidatos a deputado

 Por Iancuba Dansó (Bissau)  DW.COM  28/04/23

As próximas eleições legislativas, na Guiné-Bissau, prometem ser renhidas com a participação massiva de jovens de quase todos os partidos políticos. Os candidatos dizem ser uma "mais valia" para o futuro parlamento.

Na Guiné-Bissau, devido à carência em quase todos os setores da vida pública e à falta de oportunidade para o emprego, o ingresso nos partidos políticos é considerado a forma mais rápida para entrar no mercado de trabalho, levando centenas de pessoas a aderirem a diferentes formações políticas do país, principalmente nos períodos eleitorais.

Quem se tem destacado mais e aderido à política nos últimos tempos são os jovens, que, para as eleições legislativas de 04 de junho próximo, figuram em posições de elegibilidade nos diferentes partidos políticos. A ambição é clara, a juventude diz que quer afirmar-se, chegar à Assembleia Nacional Popular (ANP) e mudar o rumo da política guineense. 

Hotna Cufuk Na Doha, do Partido da Renovação Social (PRS).Foto: Iancuba Danso/DW

Um dos jovens candidatos é Hotna Cufuk Na Doha, que figura em segunda posição, na lista do Partido da Renovação Social (PRS), no círculo eleitoral 04, no sul do país. O jovem candidato diz-se preparado para enfrentar o desafio e chegar à Assembleia Nacional Popular:

"Eu conheço a função do deputado. Sei que o deputado é um representante [do povo], sei que o deputado é um fiscalizador e legislador, é para isso que me candidato. Eu acho que o número dos deputados jovens vai aumentar no parlamento, nessas eleições legislativas. Eu estou a ver, em potenciais partidos que vão fazer assentos no parlamento, jovens a posicionarem-se em posições elegíveis", disse. 

Os jovens acreditam que a entrada no futuro parlamento vai elevar o nível do debate político.Foto: Iancuba Danso/DW

Elevar o nível do debate público

Também o Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15), a segunda maior força política da Guiné-Bissau, apresenta vários jovens na sua lista de candidatos a deputado. Carlos Sambú, concorrente do partido, na terceira posição da lista, no círculo eleitoral 08, no norte da Guiné-Bissau, acredita que a entrada dos jovens no futuro parlamento vai elevar o nível do debate político.

Carlos Sambu, do Movimento para Alternância Democrática (MADEM-G15).Foto: Iancuba Danso/DW

"A entrada de jovens [no parlamento] vai impor debates e vai suscitar muitas questões que não são levadas em consideração no parlamento. Haverá muitas exigências em relação ao Governo e isso vai ser importante", considerou. 

Os últimos Indicadores Múltiplos (MICS), estimam que a população jovem na Guiné-Bissau seja pouco mais de 64%. Essa representatividade da juventude é visto como vantagem, por Malam Sissé, líder do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES). 

Assembleia Nacional Popular da Guiné-BissauFoto: DW/B. Darame

Mudar a atual situação do país

Malam Sissé, do Partido Africano para Paz e Estabilidade Social (PAPES). Foto: Iancuba Danso/DW

Sissé, que também é jovem, apresenta-se para as legislativas de junho e apela à adesão da juventude à política partidária, como forma de mudar a atual situação do país.

"Nós não estamos a chamar os jovens para virem só para o nosso partido. Mas quem não se pode juntar a nós, que crie novos partidos políticos e com a proliferação dos partidos jovens, vamos assumir este país de uma vez por todas e levar os jovens para o parlamento para discutirmos o país e criarmos leis que possam pôr fim a desmandos e corrupção neste país", alertou o jovem. 

Ussumane Camará, cabeça de lista do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), no círculo eleitoral 07, no norte da Guiné-Bissau, está confiante para tirar o país do "colapso".

Ussumane Camará, do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC)Foto: Iancuba Danso/DW

"As motivações da minha candidatura a deputado da nação prende-se com a necessidade de se reerguer um país em colapso, por culpa de alguns políticos, em particular os deputados da Nação, que constantemente têm transformado o hemiciclo guineense num mercado popular, em que tudo é venal, em que tudo se vende e tudo se compra, até as cabeças dos deputados da Nação", revelou.

A Guiné-Bissau está a menos de 40 dias das sétimas eleições legislativas da sua história democrática, mas ainda se aguarda a afixação da lista definitiva dos partidos que vão concorrer ao ato, por parte do Supremo Tribunal de Justiça (STJ). 

Ensino/ Presidente da Confederação das Associações de Alunos de Escolas Públicas e Privadas diz que o sistema nacional de ensino se encontra “totalmente baralhado e parado”

Bissau, 28 Abr 23 (ANG) – O Presidente da Confederação das Associações dos Alunos das Escolas Públicas e Privadas da Guiné-Bissau (FONAEFEP), criticou hoje que o sistema nacional do ensino guineense se encontra “totalmente baralhado, parado e descontrolado”.

 Alfa Umaro Só falava numa conferencia de imprensa em que explicou os   motivos do silêncio da sua organização desde Agosto de 2022 e diz que  as pessoas fazem o que bem entenderem dentro do sistema educativo.

“Ou seja os directores das escolas dizem que não respondem  diretamente ao Ministro da Educação  e os directores das escolas ao nível dos sectores afirmam que não respondem directamente aos directores sub-regionais ou regionais do ensino”, disse.

Umaro Só diz estar-se perante uma situação “muito triste”, e acrescenta que os principais culpados por essa situação são  os políticos e os governantes sem exceção, “uma vez que são eles que colocam os directores que estão a complicar a vida ao Ministro, que  não tem poder de decisão”.

Aquele responsável disse  que os directores nomeados pelos partidos políticos estão a enriquecer-se à custa das pessoas, usurpando o que é bem comum para levar para a campanha dos partidos com objetivo de continuarem a merecer as suas confianças.

“O resultado é o que está a vista de todos, uma desorganização total do sistema do ensino no país”, salientou.

Úmaro Só falou em cobranças ilícitas nas escolas principalmente as públicas, o que diz ser  “uma aberração”, salientando, “parece mesmo que não existe o Ministério da Educação, nem a Inspecção Geral do Ensino para regularizar estas atrocidades”.

Segundo Alfa Umaro Só,  os docentes vão as escolas quando querem, fazendo o que querem, por isso diz ser urgente uma fiscalização rigorosa, tal como acontecia nas escolas, no momento de cobranças das propinas e uniforme.

“Por isso, vamos  insistir sobre a nossa proposta de organização de uma Conferência Nacional sobre Ensino Guineense, que foi assumido já há muito tempo pela Presidência da República”, disse.

ANG/MSC/ÂC//SG

UCRÂNIA: Kyiv diz que preparação de "contraofensiva" entrou na "fase final"

© ANDRE PAIN/AFP via Getty Images

POR LUSA  28/04/23 

O ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, disse hoje que a "contraofensiva" da Ucrânia entrou "na fase final de preparação", sublinhando que Kiev não vai esperar pela chegada dos blindados Abrams de fabrico norte-americano para iniciar o ataque.

O ministro não forneceu qualquer detalhe sobre a eventual campanha, que classificou como "contraofensiva", além de dizer que pode ser projetada sem os blindados de fabrico norte-americano.

As declarações do ministro da Defesa do Governo de Kyiv foram citadas pela agência oficial Ukrinform tendo Reznikov acrescentado que "alguns militares" da Ucrânia estão a terminar a instrução de fogo, de condução de tanques e manejo de "outros equipamentos" que recebidos dos "aliados ocidentais".

Reznikov disse ainda que muitos desses militares que foram enviados para o estrangeiro para receberem instrução já regressaram à Ucrânia.

"Em termos gerais, estamos prontos", disse o ministro da Defesa, adiantando que a Ucrânia ainda não recebeu parte do material militar prometido, mas que não vai esperar pelos blindados de combate Abrams para começar o "novo contraataque" que tem como objetivo libertar "mais territórios ocupados pela Rússia". 

"Penso que os Abrams não vão participar na contraofensiva", afirmou o ministro, frisando que os objetivos e o início da campanha vão ser decididos "em última instância pelo Estado-Maior do Exército" ucraniano. 

Os Estados Unidos anunciaram na semana passada, na reunião do Grupo de Contacto em Ramstein, Alemanha, que os tanques vão ser enviados inicialmente para bases alemãs, onde as tripulações ucranianas vão receber instrução que se pode prolongar durante os próximos meses.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Coletivo das associações filiais da UNTG está em Conferência de Imprensa

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V° Congresso Ordinário da UNTG_ sob lema "Congresso da União Conguista Dignidade dos Trabalhadores", juntam 251 delegados.

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"A retribuição virá". A reação de Olena Zelenska aos ataques de hoje

© JAMES MANNING/POOL/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   28/04/23 

Várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há pelo menos 12 mortos e dezenas de feridos a registar.

A primeira-dama da Ucrânia publicou um conjunto de imagens, na manhã desta sexta-feira, mostrando as consequências dos ataques com mísseis que atingiram um prédio residencial em Uman, cidade a sul de Kyiv.

"Os russos destruíram uma parte de um prédio alto com um míssil de precisão. Há pessoas sob os escombros. Parece uma realidade paralela, uma vez que as pessoas não podem fazer isso com outras pessoas. Mas os russos podem", refere Olena Zelenska, numa publicação na rede social Twitter, reiterando que "a retribuição virá" contra o inimigo.

A mulher do presidente Zelensky lamentou o sucedido, referindo ainda que "cada vida importa".

"O pior é quando as crianças sofrem por causa da guerra... Região de Kyiv – partes de um míssil atingem um prédio alto, uma criança fica ferida. Dnipro – míssil atingiu uma casa – uma menina de dois anos e uma mulher foram mortas", assinalou. "Essa dor estará connosco para sempre".

De recordar que várias cidades ucranianas foram alvo de ataques russos durante a madrugada desta sexta-feira, nesta que é a primeira onda de ações em grande escala a atingir a Ucrânia em quase dois meses. Há já pelo menos 12 mortos confirmados e dezenas de feridos.

Há registo de mortos em Dnipro, incluindo uma criança de três anos, e em Uman, uma cidade de cerca de 80 mil habitantes, onde um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares.

Nesta cidade, a cerca de 215 quilómetros de Kyiv, as equipas de resgate continuam à procura de sobreviventes nos escombros, num cenário de destruição. 

"O ataque com mísseis [a Uman] foi lançado enquanto os civis dormiam. Típico de terroristas russos", escreveu no Telegram o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andriy Yermak.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques massivos tornaram-se mais raros nos últimos meses.


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Tribunal europeu condena Rússia pela invasão da Geórgia em 2008

Cnnportugal.iol.pt,  28/04/23 

A maior parte da indemnização, 115 milhões de euros, deve ir para os 23 mil georgianos que foram impedidos de voltar para as suas casas na Ossétia do Sul e na Abecásia

O Tribunal Europeu dos Direitos do Homem (TEDH) condenou esta sexta-feira a Rússia a indemnizar a Geórgia no valor de 130 milhões de euros pelas ações cometidas durante o conflito na região da Ossétia do Sul em 2008.

O Tribunal de Estrasburgo declarou-se competente neste caso, apesar de a Rússia ter sido expulsa do Conselho da Europa em março de 2022 após a invasão da Ucrânia, e pediu ao Comité de Ministros da organização que continuasse a vigiar o cumprimento das sentenças proferidas contra Moscovo.

Os juízes europeus consideraram provado que a Rússia tolerou atos contrários à Convenção Europeia dos Direitos Humanos, como assassínio de civis, incêndios, saques de cidades, tratamentos desumanos e degradantes, detenções arbitrárias e tortura durante o conflito.

A maior parte da indemnização, 115 milhões de euros, deve ir para os 23 mil georgianos que foram impedidos de voltar para as suas casas na Ossétia do Sul e na Abecásia.

Além disso, Moscovo deve pagar 8,2 milhões pelos obstáculos impostos para que os familiares das 412 vítimas pudessem investigar adequadamente as suas mortes, ocorridas durante o conflito.

Não é a primeira vez que Estrasburgo condena a Rússia por crimes cometidos no conflito de 2008 na Ossétia do Sul, mas Moscovo não está a cumprir estas sentenças.

Em dezembro, o Comité de Ministros instou os russos a acatar as determinações e lembrou-os que os tratados obrigam o país a cumpri-las, apesar de a Rússia ter sido excluída do Conselho de Europa.

O Kremlin reconheceu a independência de duas regiões separatistas da Geórgia - a Ossétia do Sul e Abecásia - em 26 de agosto de 2008, após a assinatura de um acordo que pôs termo a um breve, mas sangrento, conflito com a Geórgia pelo controlo do território ossétio.

A Geórgia não reconhece a independência das duas regiões e apelou ao Kremlin para revogar o reconhecimento, sendo apoiada nesta pretensão pelos Estados Unidos e União Europeia, e considera as tropas russas uma força de ocupação.

O Presidente russo, Vladimir Putin, recebeu em março, no Kremlin, o líder da Ossétia do Sul, Alan Glagoyev, que continua a manifestar a intenção de se integrar na Federação da Rússia.

Quénia. Sobe para 110 número de mortos devido a jejum promovido por seita

© Lusa

POR LUSA  28/04/23 

As autoridades do Quénia elevaram para 110 o número de mortos devido a um jejum promovido por uma seita cristã no sul do país, após terem localizado mais corpos em valas comuns.

O balanço anterior das autoridades quenianas indicava 103 mortos.

De acordo com as autoridades locais, a seita cristã está localizada na aldeia de Shakahola, no condado de Kilifi, e é liderada por Paul Mackenzie, que foi detido em meados de abril juntamente com outras 13 pessoas.

A Sociedade da Cruz Vermelha do Quénia já começou a trabalhar para tentar localizar cerca de 210 pessoas, incluindo 110 crianças, que foram dadas como desaparecidas no âmbito das investigações sobre a seita.

Os principais líderes da seita exortam os seus seguidores a jejuarem até à morte, com a promessa de que se encontrarão com Jesus numa nova vida.

O Presidente do Quénia, William Ruto, chegou mesmo a acusar o líder da seita de ser um "terrível criminoso".


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SOMÁLIA: Missão da União Africana vai retirar 2.000 soldados da Somália em junho

© iStock

POR LUSA  28/04/23 

A Missão de Transição da União Africana na Somália (ATMIS) vai retirar 2.000 militares daquele país do Corno de África no próximo mês de junho, segundo informação dos países que contribuem com soldados para esta operação.

Num comunicado divulgado hoje pela ATMIS, os dirigentes daqueles países apoiaram a retirada militar, inicialmente prevista para dezembro passado, na cimeira de chefes de Estado e de Governo dos Países Contribuintes de Tropas (TCC) realizada na quinta-feira em Entebbe (Uganda).

A reunião contou com a presença dos presidentes de Uganda, Yoweri Museveni, Burundi, Evariste Ndayishimiye, Djibuti, Ismail Omar Guelleh, Quénia, William Ruto, e Somália, Hassan Sheikh Mohamud, bem como o vice-primeiro-ministro da Etiópia, Demeke Mekonnen, entre outros.

Os líderes também destacaram "a necessidade de uma avaliação conjunta da retirada de mais 3.000 soldados da ATMIS" e pediram que "os preparativos e uma avaliação conjunta sobre a situação de segurança na Somália comecem rapidamente".

Da mesma forma, os presidentes pediram ao Conselho de Segurança da ONU que considere "o levantamento do embargo de armas à Somália para permitir que o país assuma as suas responsabilidades de segurança".

Atualmente, a missão da União Africana conta com cerca de 20 mil soldados na Somália, maioritariamente provenientes do Uganda, Burundi, Quénia, Djibuti e Etiópia, que lutam contra o grupo terrorista somali Al-Shebab.

O plano de retirada militar gradual, aprovado pelo Conselho de Segurança da ONU, contempla uma estratégia de saída do país até ao fim de 2024.

O Presidente Mohamud anunciou em agosto passado uma "guerra total" contra o Al-Shebab e, desde então, o Exército Somali, apoiado pela ATMIS, tem levado a cabo intensas ofensivas contra os terroristas, por vezes com a colaboração militar dos Estados Unidos.


Em resposta, o grupo terrorista realizou ataques poderosos, entre os quais um com dois carros-bomba contra o Ministério da Educação em Mogadíscio, que causou a morte de pelo menos 120 pessoas em 29 de outubro.

O Al-Shebab, afiliado à Al-Qaida desde 2012, realiza frequentemente ataques em Mogadíscio e outras partes do país para derrubar o Governo central - apoiado pela comunidade internacional - e estabelecer um Estado islâmico wahhabi (ultraconservador).

O grupo terrorista controla áreas rurais no centro e sul da Somália e também ataca países vizinhos como o Quénia e a Etiópia.

A Somália vive em estado de guerra e caos desde 1991, quando o ditador Mohamed Siad Barre foi derrubado, deixando o país sem um Governo eficaz e nas mãos de milícias e senhores da guerra fundamentalistas islâmicos.


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"Não vamos esquecer nenhum crime". Zelensky reage a ataques russos

© Artur Widak/NurPhoto via Getty Images

Notícias ao Minuto  28/04/23 

Rússia atacou várias cidades ucranianas durante a madrugada, tendo provocado, pelo menos, oito mortos, incluindo uma criança de três anos.

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já reagiu aos ataques levados a cabo pela Rússia em várias cidades ucranianas durante a madrugada desta sexta-feira, especificamente em Uman, Dnipro e Kyiv, provocando vários mortos.

"As minhas condolências a todos aqueles que perderam os seus parentes e entes queridos devido ao terror russo", começou por escrever o chefe de Estado ucraniano numa mensagem divulgada no Telegram.

"Sou grato às nossas Forças Aéreas, aos nossos artilheiros antiaéreos, a todos que ajudam a superar as consequências dos ataques inimigos, a todos os que protegem o nosso povo", acrescentou ainda.

Na mesma mensagem, Zelensky garante que o "terror russo" vai enfrentar "uma resposta justa da Ucrânia e do mundo" e nota que o país não vai "esquecer nenhum crime".

"Este terror russo deve enfrentar uma resposta justa da Ucrânia e do mundo. E vai. Todos os ataques deste tipo, todos os atos malignos contra o nosso país e povo aproximam o estado terrorista do fracasso e da punição, não o contrário, como eles pensam", defendeu.

"Não vamos esquecer nenhum crime, não vamos deixar nenhum invasor fugir da responsabilidade", rematou.

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos oito mortos, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara daquela cidade, Borys Filatov, no Telegram.

O município da capital comunicou, na mesma plataforma, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, pela primeira vez em quase dois meses, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, disse no Telegram que um míssil atingiu um prédio residencial de nove andares, provocando pelo menos seis mortos e 17 feridos, que estão a ser tratados nos hospitais da região.


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Pelo menos dois mortos em ataques russos a várias cidades na Ucrânia

© Lusa

POR LUSA  28/04/23 

As autoridades ucranianas informaram que foram registados esta madrugada ataques russos a várias cidades ucranianas, causando pelo menos dois mortos em Dnipro, tendo sido ativada a defesa aérea em Kyiv.

"[Os mísseis] voltaram a matar civis em Dnipro. Uma mulher jovem e uma criança de três anos morreram", avançou o presidente da câmara da cidade, Borys Filatov, na plataforma Telegram.

O município da capital comunicou, também no Telegram, a ativação dos sistemas de defesa antiaérea em Kyiv, apelando aos residentes para se manterem abrigados.

Em Uman, uma cidade com cerca de 80.000 habitantes no centro do país, um vídeo difundido pelos meios de comunicação social ucranianos mostra um prédio destruído.

"Um míssil inimigo atingiu um edifício residencial. As informações sobre as vítimas estão a ser esclarecidas", disse o porta-voz da polícia regional, Zoya Vovk, no Telegram.

Embora a Rússia tenha bombardeado regularmente cidades e infraestruturas ucranianas no inverno, os ataques maciços tornaram-se mais raros nos últimos meses.

A maior parte dos combates está agora a decorrer no leste, pelo controlo da região industrial de Donbass, incluindo a cidade de Bakhmut, que foi quase completamente destruída.


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Taiwan deteta 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses

© Lusa

POR LUSA   28/04/23 

O Ministério da Defesa de Taiwan disse ter detetado hoje 38 aeronaves e seis navios de guerra chineses à volta da ilha, o número mais elevado desde que a China simulou um bloqueio a Taiwan, no início do mês.

Num comunicado, o ministério disse que 19 dos 38 aviões militares atravessaram a linha mediana que separa Taiwan da China continental e que um drone militar efetuou círculos em torno da ilha.

O comunicado referiu ainda que seis navios de guerra chineses foram avistados perto de Taiwan entre as 06:00 de quinta-feira (23:00 de quarta-feira em Lisboa) e as 06:00 de hoje (23:00 de quinta-feira em Lisboa).

Na quarta-feira, o ministério tinha anunciado que Taiwan iria simular respostas a uma "potencial invasão chinesa", durante os exercícios militares anuais designados Han Kuang, num período de crescentes tensões com Pequim.

Os Han Kuang vão dividir-se em duas fases: jogos de guerra computadorizados, que decorrem entre 15 e 19 de maio, e manobras com uso de fogo real, marcadas para o período entre 24 e 28 de julho, afirmou o general Lin Wen-huang, citado pela agência oficial, a CNA.

Os jogos computadorizados vão ser baseados numa plataforma projetada pelos Estados Unidos que permite a simulação de operações civis e militares.

As simulações vão ser realizadas ao longo de cinco dias, para "testar a capacidade militar de coordenar e executar a resposta a uma invasão chinesa", disse Lin.

Os exercícios com fogo real vão concentrar-se em testar a capacidade dos militares taiwaneses de "conservar a sua força, no caso de uma invasão em grande escala" e "realizar interceções marítimas", para evitar um bloqueio chinês à ilha.

Os aeroportos civis também vão participar das manobras, que o general descreveu como um "recurso importante para o Exército aumentar a sua flexibilidade e garantir que as forças aéreas podem sobreviver por mais tempo".

Os exercícios de Han Kuang são realizados anualmente desde 1984 para testar a prontidão de combate de Taiwan contra uma possível invasão chinesa.

A China realizou quatro dias de exercícios militares em torno de Taiwan no início do mês, em retaliação contra uma reunião na Califórnia entre a Presidente taiwanesa, Tsai Ing-wen, e o presidente da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Kevin McCarthy.

As manobras contaram com a participação do porta-aviões Shandong e incluíram um bloqueio de facto à ilha.

No final da Segunda Guerra Mundial, Taiwan integrou a República da China, sob o governo nacionalista de Chiang Kai-shek. Após a derrota contra o Partido Comunista, na guerra civil chinesa, em 1949, o Governo nacionalista refugiou-se na ilha.

Pequim considera a ilha parte do seu território e ameaça com a reunificação através da força, caso Taipé declare formalmente a independência.

Nos últimos anos, a China tem enviado caças e navios de guerra para perto do território com frequência quase diária.

Saúde: Sete médicos guineenses receberam certificados após ter concluído o Projeto da Formação Medica Avançada na área Clínica de Medicina Interna

 Radio Voz Do Povo

A Rede Oest Áfricana Para Edificação de Paz na Guiné-Bissau "WANEP-GB" preocupada com a realização das eleições Legislativas marcada para 4 de Junho próximo.

 A Preocupação registada a TV Bantaba,  no habitual mensagem da sua Coordenadora, Denise Dos Santos Indeque,  na qual a organização que defende a paz na sub-região, exortou o governo no sentido de envidar esforços para realização do escrutínio de 4 de junho, antes  das presidenciais de 2025.

Ainda, convidou aos Partidos Políticos a respeitarem os compromissos e o código de conduta e, incentivar os militantes, simpatizantes e ativistas a absterem-se das declarações e ações que possam exacerbar as tensões e, incitar a violência.

Radio TV Bantaba 

O Partido para Democracia e Desenvolvimento_PDD e o Movimento Patriótico_MP apresentaram esta quinta-feira oficialmente a Coligação Partidária "GUINÉ NOBU".

Radio Voz Do Povo

Comité de Protecção de Jornalistas insta Governo guineense a permitir a Rádio Capital FM a voltar a emitir

Instalações destruídas da Rádio Capital FM, Guiné-Bissau

VOA Português  28/04/23

NOVA IORQUE — O Comité de Protecção de Jornalistas (CPJ), com sede em Nova Iorque, nos Estados Unidos, instou as autoridades da Guiné-Bissau a "permitir imediatamente que a Rádio Capital FM, de propriedade privada volte ao ar e a não usar o atraso no pagamento das taxas de licença como pretexto para silenciar um meio de comunicação crítico".

Numa nota divulgada no seu site nesta quinta-feira, 27, a coordenadora do programa África daquela organização não governamental considera que “a revogação da licença de transmissão da Rádio Capital FM pelo Governo, alegando que ela não pagou as taxas pendentes no prazo, é uma desculpa conveniente para silenciar um meio de comunicação popular que critica o Governo antes das eleições legislativas de 4 de Junho”.

Angela Quintal afirma que "as autoridades devem permitir que a Rádio Capital FM retome a transmissão imediatamente e evitar a imposição de um nebuloso processo de licitação pública como forma de censura.”

A 9 de Janeiro, o Ministério da Comunicação Social enviou uma carta a ordenar que a Rádio Capital FM parasse de transmitir imediatamente por não ter pago as taxas de licença pendentes no prazo estabelecido pelo Governo.

Neste mês de Abril, o Ministério deu um prazo a dezenas de emissoras do país para regularizar suas dívidas ou terão as suas licenças revogadas.

Reacções

O CPJ escreve que tanto Lassana Cassamá, director da Rádio Capital FM, e Bubacar Turé, vice-presidente da Liga dos Direitos Humanos (LDHGB) indicam que aquela emissora é a única a ter sua licença revogada e intimada a solicitar uma nova licença – cuja concessão não é garantida – num processo de licitação pública, cujos detalhes ainda não foram divulgados pelo Governo.

Indira Baldé, presidente do Sindicato Nacional de Jornalistas (SINJOTECS), disse ao CPJ por meio de um aplicação de mensagens que a Rádio Capital FM está a ser “injustificadamente destacada por causa das suas reportagens críticas” e, em comunicado, pediu aos cidadãos guineenses que questionem por que a estação foi silenciada.

Por seu lado, Bubacar Turé afirma que as autoridades querem “amordaçar” a Rádio Capital FM “porque o Governo não gosta do seu trabalho” e está a tentar limitar o debate público.

Posicionamento do Governo

Também em declarações ao CPJ, Mamadu Djaló, inspector-geral do Ministério da Comunicação Social, negou que a Rádio Capital FM tenha sido apontada.

“A capital sabe o que fez”, disse ele ao CPJ por telefone, acrescentando que todas as estações de rádio que não pagarem as taxas de licença pendentes dentro do prazo têm de se candidatar a uma nova licença.

Por seu lado, o ministro da Comunicação Social, Fernando Mendonça, declarou ao CPJ por telefone que a Rádio Capital FM só pode culpar-se a si mesma por “ignorar descaradamente a lei e procurar tratamento preferencial” quando todas as outras emissoras pagaram ou negociaram um plano de pagamento.

A posição da rádio

Por seu lado, Lassana Cassamá disse que a direção da Rádio Capital FM tentou em duas ocasições reunir-se com o ministro para explicar que a sua emissora havia sido atacada duas vezes por homens armados que destruíram seus equipamentos, em 2020 e em 2022, e que a emissora não tinha dinheiro para pagar as taxas, mas nunca obteve uma resposta.

"A 10 de Outubro de 2022, a direcção voltou a escrever ao ministro a pedir uma reunião e foi-lhe dito para falar com Djaló", disse Cassamá, acrescentando que não se lembrava da data desta reunião, mas que Djaló simplesmente lhes disse para “pagar .”

A 13 de Outubro, ainda segundo a nota divulgada pela CPJ que cita Lassana Cassamá, a Rádio Capital FM pagou 1 milhão de francos CFA (1.677 dólares) por quatro anos de taxas pendentes e novamente pediu permissão para transmitir.

As autoridades enviaram uma carta em 18 de Outubro, analisada pelo CPJ, na qual dizem que "a licença de transmissão da estação foi revogada por falta de pagamento das taxas em dia e porque havia transmitido sem permissão em Setembro e Outubro.

"A carta também acusou a rádio de não informar ao Ministério que havia mudado de local após o ataque de Fevereiro de 2022 e repetiu que teria que solicitar uma nova licença", escreve a organização.

Cassamá justificou as emissões ao CPJ afirmando que a Rádio Capital FM transmitiu música em Setembro de 2022 para atrair receita publicitária e só retomou a sua programação regular a 2 de Janeiro de 2023, na esperança de que houvesse uma mudança de posição do Governo.

A Voz da América está a tentar conseguir um contacto com o Ministro da Comunicação Social.

quinta-feira, 27 de abril de 2023

A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

© Contributor/Getty Images

POR LUSA  27/04/23 

 Ucrânia. Rússia deportará residentes se não adotarem cidadania russa

A Rússia deportará os habitantes das quatro regiões ucranianas anexadas em setembro de 2022, Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, se não adotarem a nacionalidade russa.

Assim o determina o decreto promulgado hoje pelo Presidente da Rússia, Vladimir Putin, que visitou recentemente pela segunda vez os territórios ocupados pelo Exército russo na Ucrânia.

Esta medida inclui os residentes nas quatro regiões até 30 de setembro de 2022, data em que Putin firmou o documento de anexação, durante uma cerimónia solene no Kremlin.

Estas pessoas devem manifestar expressamente a vontade de receberem o passaporte russo ou, caso contrário, manter a cidadania atual ou o estatuto de apátrida.

Caso se neguem a jurar lealdade à Rússia, só poderão permanecer naqueles quatro territórios do leste e sul da Ucrânia até 01 de julho de 2024, informa a agência Interfax.

A partir daí, serão considerados cidadãos estrangeiros e poderão ser expulsos do que o Kremlin considera território da Federação Russa.

O Exército russo apenas controla parcialmente as quatro regiões, onde se desconhece quantas pessoas continuam a viver, já que milhões de ucranianos fugiram dos combates.

O Presidente ucraniano, Volodymir Zelenski, assegura que não haverá paz com a Rússia até serem restabelecidas as fronteiras internacionalmente reconhecidas quando a Ucrânia alcançou a independência da URSS, em 1991.

A Ucrânia acusou a Rússia de sequestrar menores nos territórios ocupados, o que o Tribunal Penal Internacional (TPI) considera um crime de guerra, e de os obrigar a aceitar a cidadania russa.

Por este motivo, o TPI emitiu uma ordem de detenção contra Putin, apesar de a Rússia não reconhecer a jurisdição deste tribunal com sede em Haia.


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Biden foi entrevistado por crianças. As perguntas (e as imagens)... O líder norte-americano respondeu qual era a sua cor favorita. Consegue adivinhar?

© Getty Images

Notícias ao Minuto  27/04/23 

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, assinalou, esta quarta-feira, o Dia de Levar os Filhos para o Trabalho, data assinalada na 4.ª quinta-feira de abril. 

O líder norte-americano 'não brincou' em serviço, e acabou mesmo por dar uma conferência de imprensa na Casa Branca, em Washington, onde recebeu algumas crianças. E levou o assunto o assunto a sério, já que foi escoltado por 'agentes secretos' que foram inspirados na imagem de marca de Biden - os seus óculos escuros.

"Quero agradecer aos meus agentes secretos que me acompanharam até aqui. E quero agradecer-vos a todos vocês, crianças, por trazerem os vossos pais até ao trabalho", brincou o presidente no início da sua intervenção, que está publicada na íntegra no site da Casa Branca.

Questionado sobre como é ocupar o cargo, para o qual se recandidatou ainda esta semana, Biden explicou que, "antes de mais era, provavelmente a maior honra" que qualquer pessoa no país pode conceder a quem ocupa o cargo. Depois, acrescentou que da posição também fazia parte conhecer pessoas muito diferentes, incluindo pessoas como o que o estavam a ouvir - crianças. "Também significa que se pode viver nesta casa. Não é um mau sítio para viver, não é?", questionou.

Mas para além de falar sobre o que o levou a querer ser presidente e também sobre a família, Biden respondeu a outras questões primordiais para aquele público. "Qual é o seu sabor de gelado favorito?", questionou uma das crianças, ao que o líder norte-americano respondeu: "Agora sim, estamos a falar a mesma língua", rematou, respondendo que para além dos óculos Ray Ban, também era conhecido por gostar de gelado com pepitas de chocolate.

Mas Biden fez mais revelações, como qual o seu filme favorito - 'Top Gun Maverick'. Ainda quanto às pessoas que mais o inspiram, Biden referiu que, politicamente, a sua inspiração era Martin Luther King. "Mas em termos pessoais os meus pais", confessou.

Entre outras questões, o presidente dos EUA respondeu ainda que a sua cor favorita era o azul [a cor dos democratas].




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Hoje pelas 18:30 o Coordenador Nacional do MADEM-G15 chegou ao aeroporto General Humberto Delgado.

Uma pequena escala para seguir para o grande encontro com a comunidade guineense em Luxemburgo no dia 29 de abril.

Uma receção em massa com grande euforia agraciou o líder.

Gritos de euforia e de entusiasmos envadiram o aeroporto da capital portuguesa.👇


HORA TCHIGA !

Por  Alfussene Ture 

GUERRA NA UCRÂNIA: Putin manda criar museus sobre invasão russa da Ucrânia

© GAVRIIL GRIGOROV/SPUTNIK/AFP via Getty Images

POR LUSA  27/04/23 

O Presidente Rússia, Vladimir Putin, decidiu hoje criar museus que incluam os principais momentos da invasão russa na Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Putin deu aos ministérios da Cultura e da Defesa, entre outros, um prazo até ao final do ano para constituir esses museus, segundo o Kremlin.

Os museus devem incluir não apenas os principais momentos do que Moscovo chama "operação militar especial", mas também "os feitos dos seus participantes".

O líder do Kremlin também ordenou a avaliação da recolha de objetos ligados à guerra a destinar a esses novos centros supostamente culturais.

Putin sustenta que a intervenção militar no país vizinho permitirá restaurar a justiça, pois considera que tanto a península da Crimeia, anexada em 2014, como as quatro regiões ucranianas incorporadas em setembro de 2022 em referendos também não reconhecidos, são territórios históricos da Rússia.

Embora o Presidente da Rússia considere os objetivos traçados nesta campanha como nobres, o Exército russo não revela as baixas nas suas fileiras - estimadas em dezenas de milhares - e permitiu que o grupo mercenário Wagner usasse ex-presidiários nas suas unidades de assalto, em concreto em Bakhmut (leste da Ucrânia), onde se trava uma sangrenta batalha há longos meses.

As tropas russas e o grupo Wagner são acusados ??de crimes de guerra e o Tribunal Penal Internacional emitiu um mandado de prisão contra Putin devido à transferência forçada de crianças ucranianas para a Rússia.

Recentemente, o Ministério da Educação anunciou o desenvolvimento de um novo manual de história para o último ano do ensino médio com capítulos dedicados à campanha na Ucrânia.

A imprensa independente denunciou que as referências positivas à Ucrânia desapareceram em várias descrições históricas, especialmente a "Rússia de Kiev", o primeiro reino eslavo medieval e que tanto russos como ucranianos consideram o precursor original dos respetivos estados.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14,6 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 8,1 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Pelo menos 18 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 8.574 civis mortos e 14.441 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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Entrega dos materiais para campanha eleitoral, nas diferentes Sedes do Círculo/28.

Por Movimento Flor de Esperança de C/28   Bxo:27.04.2023