segunda-feira, 23 de janeiro de 2023

Viagra pode reduzir o risco de morte precoce em homens, diz estudo... É o resultado de uma investigação onde se analisou mais de 23 mil homens americanos.

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Notícias ao Minuto   23/01/23 

A final, é possível que o Viagra, e outros medicamentos do género, não sirvam apenas para tratar disfunção erétil. Graças a um novo estudo, feito nos Estados Unidos, foi possível concluir que estes tratamentos reduzem, significativamente, o risco de morte precoce, em homens. 

Publicada na Journal of Sexual Medicine, revista científica, e financiada pela farmacêutica Sanofi, a investigação analisou 14 anos de registos médicos relativos a mais de 23 mil homens americanos. 

Todos estavam a tomar um inibidor da fosfodiasterase tipo 5 (PDE-5i), como o Viagra, muito usado para disfunção erétil, explica o portal Science Alert, citando o estudo. Estes dados foram, mais tarde, comparados com outros relativos a 48 mil homens que não tomavam nenhum medicamento semelhante. 

Assim, foi possível concluir que, entre os homens que estavam a tomar um PDE-5i, o risco de morrer, com doença cardiovascular, era menor em 39%. Já o risco de morte devido a qualquer causa diminuiu em 25% e o de sofrer um evento cardíaco, nomeadamente, ataque cardíaco, em 13%. 

Apesar dos resultados positivos, os investigadores afirmam que é necessário continuar a estudar melhor esta ligação, e chegar a conclusões mais concretas. 

GUERRA NA UCRÂNIA: UE acorda novo apoio militar de 500 milhões de euros à Ucrânia

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Notícias ao Minuto  23/01/23 

Em causa está uma decisão que contou com a aprovação da Hungria - país que, em momentos anteriores, tinha bloqueado este mesmo acordo.

A União Europeia (UE) acordou, esta segunda-feira, um novo pacote de ajuda militar no valor de 500 milhões de euros à Ucrânia, de acordo com fontes aqui citadas pela Reuters. A informação foi, entretanto, confirmada pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, em declarações à saída da reunião com os homólogos europeus em Bruxelas, na Bélgica.

Em causa está uma decisão que contou com a aprovação da Hungria - país que, em momentos anteriores, tinha bloqueado este mesmo acordo.

Porém, o país vincou, na reunião de ministros de Negócios Estrangeiros do bloco europeu em curso hoje em Bruxelas, ser contra a aplicação de mais sanções a Moscovo - e, em particular, contra quaisquer medidas que restrinjam a cooperação entre ambos os países no domínio da energia nuclear.

De acordo com um outro diplomata europeu citado pela Reuters, outros 45 milhões de euros em "equipamento não letal" serão fornecidos a Kyiv, no âmbito da missão de treino militar da UE destinada a militares ucranianos.

Estas novidades surgem depois de os países ocidentais não terem conseguido chegar a um acordo acerca do envio de tanques de combate às tropas ucranianas - os Leopard 2, de fabrico germânico.

Porém, o primeiro-ministro polaco, Mateusz Morawiecki, veio já dizer, esta segunda-feira, que o país se preparava para pedir autorização à Alemanha para enviar os mesmos para a Ucrânia.

Varsóvia explicou ainda que, mesmo que essa permissão não seja concedida, o país tomará as suas próprias decisões nesse âmbito. Porém, não forneceu mais explicações acerca do significado destas declarações - apenas que está já a ser agregada uma coligação de países que se mostram prontos para contribuir nesse sentido. 

Também o governo alemão já reagiu a essa possibilidade, dizendo, por via de um porta-voz: "Há um procedimento para isso, trabalharíamos com a rapidez e o cuidado necessários". Isto depois de a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, ter já, no entanto, garantido que Berlim não pretende ser um obstáculo no que diz respeito a esse tema.

Recorde-se que a Ucrânia tem vindo, nas últimas semanas, a pedir ao Ocidente o envio destes tanques de última geração, alegando necessitar deles para combater as investidas russas. Porém, o envio dos mesmos tem estado dependente de autorização alemã, país responsável pelo fabrico dos mesmos  - algo que, até ao momento, ainda não aconteceu.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: A África do Sul, criticada pela sua neutralidade ao recusar condenar a Rússia pela invasão da Ucrânia, reforçou hoje em Pretória a proximidade com Moscovo ao declarar-se "amiga", durante um encontro dos chefes da diplomacia dos dois países.

ENA: Estudantes pedem auditoria de Tribunal de Contas... Assista Conferência de Imprensa da Associação académica de ENA [ Escola Nacional da Administração].

Radio TV Bantaba 

Rússia acusa Kyiv de guardar armas ocidentais em centrais nucleares

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Notícias ao Minuto  23/01/23 

Material terá sido entregue na central nuclear de Rivne, no noroeste da Ucrânia. Serviços russos não forneceram, no entanto, quaisquer provas que sustentem tais acusações.

O Serviço de Informações Externas da Rússia (SVR) acusou a Ucrânia de estar a armazenar armas fornecidas pelo Ocidente em centrais nucleares existentes no país, ainda que não tenha fornecido quaisquer provas que sustentem tais acusações, reporta a Reuters.

Segundo avançou o serviço de espionagem russo citado, numa declaração, as "Forças Armadas ucranianas estão a armazenar armas e munições fornecidas pelo Ocidente no território das centrais nucleares".

A mesma fonte explicou que os sistemas de lançamento de mísseis HIMARS, fornecidos pelos Estados Unidos, bem como vários sistemas de defesa antiaérea e munições de artilharia tinham já sido entregues, na última semana de dezembro, na central nuclear de Rivne, no noroeste da Ucrânia.

Recorde-se que as centrais nucleares ucranianas têm estado no centro das atenções desde o início do conflito, a 24 de fevereiro. A título de exemplo, as forças russas ocuparam a central desativada de Chernobyl menos de 48 horas após o início da invasão, tendo também logo capturado aquela que é tida como a maior da Europa, a central de Zaporíjia.

Desde então, Moscovo e Kyiv têm-se vindo a acusar mutuamente pelos bombardeamentos registados em torno de Zaporíjia - com a Ucrânia a acusar, inclusive, a Rússia de estar a usar o local como um depósito de armas. 

A Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) tem vindo, por esses motivos, a exprimir sérias preocupações acerca da estabilidade na região, alertando até para o risco de ocorrência de um desastre nuclear.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Padre acusado de burlar 300 mil euros a fiéis, paróquia e associação... Caso aconteceu em Itália. Pároco ter-se-á aproveitado de mulheres "fragilizadas, viúvas ou solteiras".

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Notícias ao Minuto  23/01/23 

Um padre de 80 anos de Pinerolo, em Itália, é suspeito de ter roubado mais de 300 mil euros a diversos fiéis, à paróquia e a uma associação, revela o La Repubblica.

De acordo com o jornal italiano, Paolo Bianciotto, descrito por muito paroquianos como "carismático" e "incansável", está a ser acusado de se apropriar do dinheiro de várias mulheres, assim como de ter tirado centenas de milhares de euros das contas da paróquia e da associação 'New Mauritian School'.

Segundo a investigação, o pároco aproveitava-se, principalmente, de mulheres "fragilizadas, viúvas ou solteiras" e fazia com que estas pagassem "todos os seus bens", não "por caridade", mas porque eram vítimas de uma fraude.

Uma das paroquianas, conta o promotor do Ministério Público (MP) de Pinerolo, Francesco Pelosi, foi tão "dominada" por Paolo Bianciotto que até lhe pedia permissão para fazer compras, comer ou descansar. Só esta mulher terá dado ao padre mais de 100 mil euros.

Já outra mulher, viúva e com um filho com uma doença cognitiva, entregou a gestão da sua conta ao pároco após o marido morrer. Durante anos, Paolo levantou milhares de euros para seu próprio proveito.

As autoridades desconfiam agora que o dinheiro roubado era utilizado na gestão de um hotel em Pragelato, que Paolo tomava conta em parceria com um outro padre.

GUERRA NA UCRÂNIA: Mykhaylo Podolyak insiste que não é possível falar de paz com Moscovo e alerta para a destruição deixada pelas tropas russas nos territórios ucranianos que estas ocuparam.

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Notícias ao Minuto   23/01/23  

Podolyak pede que se olhe para cidades libertadas: "Nem um civil vivo"

Mykhaylo Podolyak insiste que não é possível falar de paz com Moscovo e alerta para a destruição deixada pelas tropas russas nos territórios ucranianos que estas ocuparam.

O principal conselheiro presidencial ucraniano, Mykhaylo Podolyak, alertou, esta segunda-feira, para a "destruição" deixada pela Rússia na Ucrânia, nomeadamente nas cidades recentemente libertadas.

Através do Twitter, o conselheiro de Volodymyr Zelensky sublinhou que as tropas russas têm destruído todas as casas e matado todos os civis por ontem têm passado, não havendo condições para falar de paz com Moscovo.

"Ainda têm dúvidas sobre o tipo de guerra que a Federação da Rússia está a travar? Ainda esperam que possamos falar sobre 'paz' com a Federação da Rússia?" questionou.

"Vejam as cidades 'libertadas' do Donbass. Terra arrasada. Nenhuma coisa. Nem uma única casa ou civil vivo. O único objetivo real da Federação da Rússia é a destruição total da Ucrânia, cidades e pessoas", rematou.

Recorde-se que a Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, tendo provocado, segundo a ONU, a fuga de mais de 14 milhões de pessoas. Além disso, a organização também confirmou que já morreram, pelo menos, 7.031 civis e 11.327 ficaram feridos - números muito aquém dos reais.

O Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas recebeu a Comunidade de Santo Egídio em audiência

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

domingo, 22 de janeiro de 2023

O líder da bancada parlamentar do MADEM-G15, camarada Abdu Mané fez uma visita hoje à tabanca de Faradjantó (Bigene). No momento de confraternização o deputado para além de deixar alguns produtos alimentícios e equipamentos desportivos para os jovens da Tabanca de Faradjantó, aproveitou o momento para sensibilizar a população para se recensearem e estarem aptos para fazer a sua escolha livre nas urnas.

Recordando a utilidade das vias publicas serem reabilitadas na perspetiva de melhorar a mobilidade de bens e serviços, o que já tem vindo a acontecer, por conseguinte o deputado não poupou elogios ao Ministro de Obras Públicas, que é por sua vez também vice-coordenador do MADEM-G15.

Hora TCHIGA!

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Ucrânia. Alemanha deixará Polónia entregar blindados Leopard a Kyiv

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POR LUSA  22/01/23 

A Alemanha vai deixar a Polónia entregar blindados Leopard à Ucrânia, que tem feito pressões para os receber, se Varsóvia pedir essa autorização, anunciou este domingo a chefe da diplomacia alemã Annalena Baerbock.

"Se nos pedirem, não nos oporemos", disse a ministra do partido Aliança 90/Os Verdes, que governa em coligação com os sociais-democratas de Olaf Scholz, referindo-se à entrega dos blindados de fabrico alemão a Kyiv.

"Por enquanto, o pedido não foi feito" pela Polónia, que tem de o fazer oficialmente a Berlim, disse a ministra, entrevistada em Paris pelo canal francês LCI.

O Governo alemão está sob pressão crescente para fornecer à Ucrânia blindados pesados Leopard, o que poderá ter um impacto significativo no campo de batalha contra as tropas russas.

"Compreendo a importância destes blindados, estamos plenamente conscientes disso", disse Baerbock.

A Polónia e a Finlândia ofereceram-se para entregar blindados Leopard que possuem, mas necessitam da aprovação oficial de Berlim para essa reexportação.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, recusou-se até agora a comentar a hipótese de entregas indiretas, bem como a questão do fornecimento direto de blindados Leopard pertencentes aos 'stocks' alemães.

Questionado hoje em Paris sobre a questão, numa conferência de imprensa conjunta com o Presidente francês, Emmanuel Macron, o chanceler foi evasivo, repetindo a necessidade de agir em consulta com os aliados da Ucrânia sobre questões de entrega de armas.

Também Emmanuel Macron admitiu hoje o envio de blindados franceses Leclerc para a Ucrânia, exigindo, porém, que sejam satisfeitas três condições: que o mesmo não conduza a uma escalada do conflito, que haja soldados ucranianos em condições de os utilizar e que não afete as capacidades de defesa francesas.

O líder francês disse que o trabalho de coordenação para decidir o que fazer sobre os pedidos ucranianos ao Ocidente de tanques de batalha pesados continuará "nos próximos dias e semanas" com outros aliados, incluindo a Alemanha.

Já o chanceler alemão expressou o total acordo entre o seu país e a França na vontade de fornecer à Ucrânia "todo o apoio necessário", desde que "seja necessário" e "com os meios que forem necessários", sejam eles financeiros, humanitários ou de armamento.

"O objetivo comum é que a Rússia retire as suas tropas da Ucrânia", disse o líder alemão em declarações proferidas ao lado do Presidente francês após o Conselho de Ministros, e no contexto de pressões da Ucrânia sobre Berlim para enviar blindados alemães "Leopard2".

Não é a primeira vez que ministros do governo verde, particularmente Baerbock, adotam uma linha mais proactiva do que o chanceler sobre a questão do apoio militar à Ucrânia.

Nas últimas semanas, várias figuras verdes instaram Olaf Scholz a aprovar a entrega de blindados a Kyiv.

Numa reunião na passada sexta-feira na base militar norte-americana em Ramstein, Alemanha, os aliados ocidentais da Ucrânia adiaram qualquer decisão sobre o assunto, enfurecendo Kyiv, que criticou a "indecisão".

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Notícias Redetv 

GUERRA NA UCRÂNIA: Conflito prolongado pode levar a uma aliança militar de países "chateados com os EUA", alerta o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, criticando a reunião de Ramstein, na Alemanha.

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Notícias ao Minuto   22/01/23 

Medvedev prevê aliança de países "chateados com os EUA"

Conflito prolongado pode levar a uma aliança militar de países "chateados com os EUA", alerta o vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, criticando a reunião de Ramstein, na Alemanha.

O vice-presidente do Conselho de Segurança da Rússia, Dmitry Medvedev, deixou numa publicação do Telegram os seus pensamentos e críticas à reunião de países do Ocidente que ocorreu na sexta-feira, em Ramstein, na Alemanha, para decidir futuros apoios à Ucrânia na luta contra a invasão russa.

"A reunião de Ramstein e o fornecimento de armas pesadas a Kyiv não deixam dúvidas de que os nossos inimigos vão tentar atacar-nos, ou mesmo destruir-nos, indefinidamente. E têm armas suficientes para isso. Também podem começar a produzir novas, se necessário", começou por dizer, alcançando duas conclusões:

Primeiro, "isso será muito difícil" e, depois, "no caso de um conflito prolongado, uma nova aliança militar pode surgir em determinado momento, compreendendo aqueles países que vão ficar chateados com os americanos" e os seus aliados, alertou Medvedev, que diz que o mundo só será estável novamente quando os EUA deixarem a Europa "e o que sobrar dos pobres ucranianos, a não ser que seja tarde de mais".

O Grupo de Contacto para a Ucrânia, reuniu, pela oitava vez, em Ramstein, na Alemanha, juntando representantes de 54 países do Ocidente para discutir os próximos passos a tomar em relação à invasão russa da Ucrânia.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU. A entidade confirmou ainda que já morreram, pelo menos, 7.031 civis, tendo 11.327 ficado feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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CORONAVÍRUS: As autoridades de saúde chinesas confirmaram pelo menos 13.000 mortes relacionadas com a covid-19, segundo o último balanço oficial relativo ao período de 13 e 19 de janeiro.

© Lusa

POR LUSA  22/01/23

Covid-19. Pelo menos 13 mil pessoas morreram na China na última semana

As autoridades de saúde chinesas confirmaram pelo menos 13.000 mortes relacionadas com a covid-19, segundo o último balanço oficial relativo ao período de 13 e 19 de janeiro.

Os dados dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) do país indicam que 681 doentes morreram no hospital devido a insuficiência respiratória causada pelo coronavírus SARS-CoV-2, que provoca a covid-19, enquanto 11.977 morreram devido ao agravamento de patologias prévias devido à covid-19.

Desde 19 de janeiro, 472.000 doentes foram hospitalizados com covid-19 na China, dos quais cerca de 51.700 em estado grave, segundo o balanço dos Centros de Controlo e Prevenção de Doenças divulgado pela agência oficial China News Service.

O balanço é divulgado depois do Ministério da Cultura e Turismo da China ter anunciado no sábado que as viagens de grupo para fins turísticos serão retomadas em 06 de fevereiro para 20 países.

As viagens de grupo de cidadãos chineses, organizadas por agências de viagens e operadores turísticos em linha, serão novamente autorizadas como parte da política da China de aliviar as suas restrições contra a pandemia de covid-19.


Leia Também: Covid-19. Epidemiologista diz que 80% dos chineses já foram infetados

Ministro das Finanças: “NÃO TENHO MEDO DE AMEAÇAS DE NINGUÉM SOBRE A RECUPERAÇÃO DO PATRIMÓNIO DE ESTADO”

JORNAL ODEMOCRATA  22/01/2023  

O ministro das Finanças, Ilídio Vieira Té, afirmou este sábado, 21 de janeiro de 2023, que não tem medo de ameaças de ninguém relativas à iniciativa do governo de recuperar as casas do Estado, que está a ser executada pelo seu ministério.

O governante falava na cerimônia oficial do lançamento do Banco de Crédito Agrícola em Quinhamel, região de Biombo, norte do país.

Vieira Té disse que o Estado coloca imóveis à disposição de pessoas no exercício das suas funções e no fim da missão, devem devolver esse património ao proprietário que é o Estado.

Sobre a abertura do banco agrícola, assegurou que é preciso apostar seriamente na agricultura enquanto setor chave para o desenvolvimento da Guiné-Bissau, acrescentando neste particular, que “é necessário um banco agrícola para melhor desenvolver o setor”.

“Existem vários filhos da Guiné-Bissau que não contribuíram para o país avançar, mas as atuais autoridades no poder jamais permitirão  a desordem no país”, alertou.

Presente na cerimónia, o ministro da Agricultura e Desenvolvimento Rural, Botche Candé, disse que o Estado deve trabalhar arduamente para ajudar o povo que está sofrer com a fome.

Informou que, como responsável máximo do pelouro, deu orientações para que 80 por cento dos técnicos do ministério de agricultura  trabalhem no terreno para orientar a população nas técnicas de cultivo e que os restantes 20 por cento fiquem no gabinete para tratar da administração.

O presidente da Associação Nacional dos Agricultores da Guiné-Bissau (ANAG), Jaime Boles Gomes, afirmou que não é possível desenvolver um país sem um banco do investimento e de crédito, por isso agradeceu o grupo canadiano “JD Euroway”  pela confiança que tiveram para investir na Guiné-Bissau.

Explicou que o novo banco tem como objetivo financiar apenas projetos ligados à agricultura no país.

Em representação do Grupo Canadiano JD Euroway, Paulo Godou, informou que a sua instituição bancária está determinada em realizar investimentos na Guiné-Bissau, tendo em conta as potencialidades agrícolas que o país dispõe.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

Aliado de Putin: Armas ocidentais em Kyiv levarão a "catástrofe global"

© Getty Images

Notícias ao Minuto  22/01/23 

O apoio dos Estados Unidos e da NATO ao país invadido está a conduzir todo o planeta para uma "guerra terrível", considerou o presidente da Duma, Vyacheslav Volodin.

A eventual doação de armas ocidentais mais poderosas às forças militares ucranianas conduzirão a uma "catástrofe global", pelo facto de constituírem uma ameaça para o território russo, avisou este domingo um aliado próximo do presidente russo, Vladimir Putin, aqui citado pela Reuters.

Segundo explicou o presidente da Duma (a câmara baixa do Parlamento da Rússia), Vyacheslav Volodin, numa publicação na rede social Telegram, o apoio dos Estados Unidos e da NATO ao país invadido está a conduzir todo o planeta para uma "guerra terrível". E acrescentou: "A entrega de armas ofensivas ao regime de Kyiv conduzirá a uma catástrofe global".

As declarações do principal responsável da Duma surgem na sequência de uma outra ameaça semelhante, proferida na semana passada por Dmitry Medvedev, antigo primeiro-ministro e presidente da Rússia.

Vyacheslav Volodin argumentou ainda: "Se Washington e os países da NATO fornecerem armas que serão utilizadas para atacar cidades civis e tentarem confiscar os nossos territórios, tal como ameaçam, isso conduzirá a medidas de retaliação utilizando armas mais poderosas".

Estas declarações surgem depois de, na semana passada, os parceiros ocidentais da Ucrânia terem prometido milhares de milhões de euros adicionais em armamento ao país invadido - ainda que não tenham conseguido persuadir a Alemanha a concordar com o fornecimento dos tanques de combate Leopard, detidos por um conjunto de países da NATO e de fabrico alemão. A disponibilização destes veículos depende, ainda assim, da aprovação de Berlim.

Ainda na perspetiva deste aliado do chefe de Estado russo, os "argumentos de que as potências nucleares não utilizaram anteriormente armas de destruição maciça em conflitos locais são insustentáveis".

Isto porque, acrescentou, "esses Estados não enfrentaram uma situação em que houvesse uma ameaça à segurança dos seus cidadãos e à integridade territorial dos seus países".

Vyacheslav Volodin é presidente da Duma já desde 2016, tendo anteriormente desempenhado um papel de alto nível na administração presidencial russa. Conta com um acesso privilegiado a Vladimir Putin, por ser ainda membro do Conselho de Segurança da Rússia.

De recordar que, desde o início da invasão russa, a 24 de fevereiro, a Rússia conseguiu assumir o controlo de algumas partes do território ucraniano, argumentando que nunca os irá devolver ao país invadido. Mas, por outro lado, Kyiv refere que a restauração da sua integridade territorial não está aberta a negociações.

Segundo os mais recentes cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU), o conflito deixou já mais de 11 mil civis feridos, com outros sete mil a terem perdido a vida.


Leia Também: Tanques para Kyiv? Polónia diz que recusa de Berlim é "inaceitável"

O Presidente da República da Guiné-Bissau, General Umaro Sissoco Embaló a tocar o seu instrumento preferido, uma guitarra com o músico Sambala Kanuté...


Burkina Faso dá prazo de um mês para saída das tropas francesas do país

©  Lassana Bary/Twitter

POR LUSA   22/01/23 

O Burkina Faso pediu esta semana a saída das tropas francesas do seu território no prazo de um mês, disse hoje à Agência de Informação do Burkina (AIB) uma fonte próxima do Governo não identificada.

"O Governo burquinabê denunciou na quarta-feira passada o acordo que tem regido a presença das forças armadas francesas no seu território desde 2018", anunciou a AIB.

"Esta denúncia, feita em 18 de janeiro de 2023, dá, nos termos do acordo de 17 de dezembro de 2018, um mês às forças armadas francesas para deixarem o território do Burkina Faso", prosseguiu a agência nacional burquinabê.

Segundo a fonte próxima do governo, as autoridades de Ouagadougou solicitaram "a partida dos soldados franceses num curto espaço de tempo".

"Isto não é uma rutura das relações com a França. A notificação apenas diz respeito aos acordos de cooperação militar", sublinhou a mesma fonte.

A França, antiga potência colonial do país, tem vindo a ser contestada no Burkina Faso há vários meses.

Várias manifestações, a última na sexta-feira, foram recentemente realizadas em Ouagadougou para exigir a retirada da França daquele país do Sahel, que acolhe um contingente de cerca de 400 operacionais das forças especiais francesas.

Na semana passada, Paris enviou ao país a secretária de Estado francesa para o Desenvolvimento, Francofonia e Acordos Internacionais, Chrysoula Zacharopoulou, que se reuniu com o Presidente para o período de transição, Ibrahim Traoré.

"A França não impõe nada, está disponível para criar um futuro em conjunto", afirmou a governante francesa durante a sua passagem por Ouagadougou, assegurando que não queria "influenciar qualquer escolha ou decisão, [porque] ninguém pode ditar as suas escolhas ao Burkina".

As atuais autoridades do Burkina Faso, que chegaram ao poder através de um golpe de Estado em setembro último, o segundo em oito meses, expressaram o desejo de diversificar as suas parcerias, particularmente na luta contra o extremismo islâmico, que se expande no país desde 2015.

Entre os novos parceiros previstos, é frequentemente apontada a aproximação da Rússia.

"A Rússia é uma escolha razoável nesta dinâmica, e "pensamos que a nossa parceria deve ser reforçada", disse hoje o primeiro-ministro para a transição, Apollinaire Kyelem de Tembela, no final de uma reunião com o embaixador russo no país, Alexey Saltykov.

Tembela fez uma visita discreta a Moscovo no início de dezembro.

Também as autoridades de transição no Mali, vizinho do Burkina Faso, fizeram as forças francesas abandonar o país, depois de nove anos de presença.

De acordo com múltiplas fontes, o Mali substituiu o contingente francês por operacionais do grupo paramilitar russo Wagner, que agora o apoiam na luta contra o extremismo islâmico.


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sábado, 21 de janeiro de 2023

Canal russo RT France vai fechar transmissão após congelamento de fundos

© LUDOVIC MARIN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto   21/01/23 

A filial francesa do canal russo RT vai fechar no âmbito de mais um pacote de sanções europeias à Rússia, que obrigou ao congelamento das contas bancárias do canal.

A RT France, filial francesa da emissora estatal russa, vai fechar a transmissão após o congelamento das suas contas bancárias, fruto das mais recentes sanções da União Europeia contra Moscovo por causa da invasão da Ucrânia, informou a AFP.

"Após cinco anos de assédio, as autoridades no poder alcançaram o seu objetivo: o fecho da RT France", disse a diretora do canal, Xenia Fedorova.

Fedorova explicou à agência de notícias que o canal poderá não ter como pagar os salários dos seus 123 empregados, que enfrentam a possibilidade de perder o emprego.

O Ministério das Finanças francês disse à AFP que os ativos da cadeia televisiva foram congelados no âmbito das mais recentes sanções da UE, e não por iniciativa do governo francês.

Como consequência praticamente imediata da invasão russa da Ucrânia, a UE decretou a proibição de transmissão do meio de comunicação russo no seu território.

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PASSEATA...


Mustafa Cassamá

AUSTRÁLIA: Encontrado sapo gigante na Austrália. Tem quase o mesmo peso de um bebé... O anfíbio, que pesa cerca de 2,7 quilogramas, foi apelidado de Sapozilla.

© Queensland Environment/Facebook

Notícias ao Minuto    21/01/23 

Um sapo gigante foi encontrado por guardas-florestais no Norte de Queensland, na Austrália. Pesa 2,7 quilogramas e poderá ser o maior sapo do mundo.

Segundo o Departamento de Ambiente e Ciência de Queensland, citado pela agência de notícias Al Jazeera, o anfíbio - que já foi apelidado de ‘Sapozilla’ - foi encontrado por guardas no Parque Nacional Conway de Queensland. 

A guarda Kylee Gray explicou que estava a fazer a patrulha do parque na semana passada, quando teve de desviar o seu caminho de carro ao ser surpreendida por uma cobra. Quando saiu do veículo, viu algo ainda mais surpreendente: um sapo-boi de um tamanho que nunca tinha visto.

“Eu desci, agarrei no sapo-boi e não conseguia acreditar no tamanho e peso que tinha”, afirmou a guarda. “Chamámos-lhe Sapozilla e pusemo-lo rapidamente num recipiente para o podermos retirar da natureza”, disse ainda, acrescentando que “um sapo daquele tamanho comerá tudo o que lhe caiba na boca, incluindo insetos, répteis e pequenos mamíferos”.

De acordo com o ABC News Australia, o anfíbio foi "eutanasiado" e deverá ser entregue ao Museu de Queensland. 

Esta espécie de sapo, recorda a Al Jazeera, foi introduzida na Austrália em 1935, como forma de controlar os escaravelhos da indústria da cana de açúcar de Queensland antes da utilização de produtos químicos agrícolas.


"Os custos vão disparar se a Rússia vencer a guerra da Ucrânia", avisa presidente do Comité Militar da NATO

O neerlandês Rob Bauer alerta para um cenário preocupante caso a Rússia vença a guerra e fique à porta da União Europeia e da Aliança Atlântica. 

O líder do Comité Militar da Aliança Atlântica esteve durante a tarde de sexta-feira numa reunião entre a NATO e as Forças Armadas portugueses e sublinhou a necessidade de o Ocidente fornecer aquilo que puder à Ucrânia.

Cnnportugal.iol.pt


Ex-astronauta Buzz Aldrin casa, pela quarta vez, aos 93 anos de idade... O segundo homem a pisar a lua anunciou o casamento com a sua parceira de longa data, de 63 anos.

© Twitter - Reprodução @TheRealBuzz

Notícias ao Minuto    21/01/23 

No dia em que celebrou 93 anos de idade, o antigo astronauta norte-americano Buzz Aldrin, o segundo homem a pisar alguma vez a lua, casou com a sua parceira de longa data, Anca Faur, de 63 anos.

Conforme o próprio anunciou no Twitter, o enlace decorreu na sexta-feira, numa pequena cerimónia em Los Angeles, nos Estados Unidos. "Animados como adolescentes", o casal partilhou fotografias do evento na rede social.

“No meu 93.º aniversário e no dia em que também serei homenageado pelas Lendas Vivas da Aviação, tenho o prazer de anunciar que o meu amor de longa data, Dr. Anca Faur, e eu, casamos. Unimo-nos em sagrado matrimónio numa pequena cerimónia privada em Los Angeles e estamos tão empolgados quanto adolescentes”, pode-se ler na mensagem.

Faur é vice-presidente executiva da Buzz Aldrin Ventures desde 2019, conforme se pode verificar na sua página na rede social LinkedIn. Esta é a quarta vez que o astronauta retirado casa. Em 1954, casou com Joan Ann Archer, com quem viveu em matrimónio durante 20 anos, antes de se divorciar. Depois, esteve casado com Beverly Van Zile, entre 1975 e 1978, e com Lois Driggs Cannon entre 1988 e 2012.

Buzz Aldrin ficou conhecido mundialmente após acompanhar Neil Armstrong e Michael Collins na missão lunar Apollo 11, em julho de 1969, tornando-se no segundo homem a pisar a lua.


Angola: Petróleo já não serve de colateral no financiamento com a China

© Reuters

POR LUSA  21/01/23 

O Governo angolano considerou que a relação financeira com a China, principal credor de Angola, mudou e o petróleo deixou de ser usado como garantia dos empréstimos, que vão passar a ser realizados em condições "mais vantajosas".

Em entrevista à agência Lusa, o secretário de Estado para as Finanças e Tesouro angolano, Ottoniel dos Santos, falou sobre a necessidade de continuar a fazer uma "gestão criteriosa" da dívida face às incertezas do mercado.

"Será necessário que todos os agentes do mercado estejam muito atentos para perceber quais as oportunidades que haverá para fazer uma emissão (...). O ideal será fazer uma gestão tão criteriosa como possível, para não ser necessário recorrer ao mercado em condições tão agrestes", afirmou.

Para financiar o Orçamento Geral do Estado (OGE) "e todos os projetos importantes que o Estado angolano tem", Angola está a falar com todos os seus parceiros, incluindo a China, para "poderem apoiar os esforços de diversificação da economia e a construção e implementação de projetos que estão associados à estratégia de crescimento da economia".

Sobre a relação financeira com a China -- com quem foi firmado um novo empréstimo de 231 milhões de euros na semana passada, sob a forma concessional, para financiar projetos de banda larga -- considerou que os dois países, que celebram, em 2023, 40 anos de relações diplomáticas, estão numa nova fase.

"Este empréstimo com a China, podemos dizer que é o inaugurar de uma avenida que nós pensamos que pode ser de sucesso, tanto para a China, como para Angola", disse à Lusa Ottoniel dos Santos, salientando que se trata de um crédito concessional.

O secretário de Estado disse que "as condições de um crédito com esta tipologia são extremamente vantajosas" para Angola, sendo a primeira vez que a China vai fazer com o país africano um crédito nestas condições "que preveem prazos até 20 anos e taxas de juro abaixo das praticadas no mercado".

O governante não revelou, no entanto, o juro que será aplicado e que será ainda alvo de negociação.

"É um crédito que não está associado à produção de petróleo, não tem o petróleo como colateral, vamos virar de facto uma página para que possamos ter nas relações Angola-China mecanismos que estejam, do ponto de vista financeiro, alinhados com a estratégia dos dois países", acrescentou.

Ottoniel dos Santos abordou ainda o tema da dívida verde, "um caminho novo" que Angola quer trilhar.

"Queremos focar-nos no bem-estar das pessoas. Estas dívidas que estão associadas aos compromissos de sustentabilidade e governança ajudam-nos a definir estratégias para captar financiamento para projetos associados a esta tipologia de despesa. Queremos terminar todo o trabalho preliminar para, findo este processo, começar a fazer as emissões", indicou, sem se comprometer com prazos.

O Orçamento Geral do Estado (OGE) prevê uma despesa de 45% para o serviço da dívida - inferior aos 55% previstos no orçamento de 2022 - tendo em conta a melhoria das condições e a "gestão criteriosa" da dívida pública, destacou.

"No seguimento da estratégia de endividamento o foco é na estabilidade e em encontrar financiamento com prazos mais longos", prosseguiu.

Sobre o endividamento autorizado pelo Presidente da República, João Lourenço, para financiar obras públicas e outros projetos, Ottoniel dos Santos afirmou que tudo é feito de acordo com as regras definidas pelo Estado angolano.

"Estes atos (decretos presidenciais) são públicos e todos os projetos são financiados com base no limite que existe no OGE para executar essas obras, por exemplo, as que estão inscritas no Plano Integrado de Intervenção nos Municípios (PIIM) e quando necessário é pedida intervenção do titular do poder executivo para que possa autorizar o financiamento", sublinhou.

O secretário de Estado disse que os processos de dívida "são engajados num exercício económico e levam dois a três anos para serem desembolsados", já que um projeto normalmente não é executado no mesmo exercício económico, justificando desta forma que surjam várias vezes nos OGE ao longo da sua execução.

Quanto à necessidade de limites ao endividamento, o governante lembrou que a lei das finanças públicas já prevê um rácio da dívida que limita a dívida a 60% do PIB, pelo que o gestor que avaliar "os projetos por financiar deve fazer essa análise".

Em 2020, a dívida angolana estava nos 130% do PIB, mas reduziu-se em 2021 para 86% e deve ficar abaixo dos 57% em 2022.

"Há espaço e há condições para que, continuando com rigor e disciplina, possamos começar a passar para a economia real o bem-estar que os indicadores apresentam", frisou o responsável.


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BUBA: "Academia Escolar" recebe apoio do Secretário dos assuntos politicos de relações públicas_JUADEM, Umaro Balde

Radio Voz Do Povo

Lançamento em Quinhamel projetos de restruturação do setor agrícola.

 Radio Voz Do Povo 

Pôr dentro do avião do Juízo Final dos Estados Unidos



The ‘Doomsday Plane’ that protects the US President from nuclear attack  @Forces News ☝

Dia 19 de janeiro cerca de 50 pessoas engrossaram as fileiras do MADEM-G15.

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Desta vez o círculo 24 (Pilum) foi o palco escolhido para festejar a democracia. 

Durante o ato, o vice-coordenador do MADEM-G15, Ministro de Obras Públicas, Habitação e Urbanismo, Sr. Fidélis Forbs para além de entregar os cartões aos militantes, teve oportunidade de esclarecer temas da atualidade como as questões à volta CNE, a sua suposta caducidade e, as anotações solicitadas pelo partido libertador ao Supremo Tribunal de Justiça, sobre as deliberações do respetivo congresso.

O ministro entendeu por bem desde já esclarecer as falácias e o que se pode chamar de má-fé na divulgação dos fatos. Afirmou que não há nenhuma solução por mais consensual que seja entre os partidos políticos que possa substituir a lei no sentido de proceder à eleição dos membros da CNE. "A lei é clara e cristalina nesta matéria, por isso

não acolhe nenhuma engenharia ou malabarismo jurídico com o fito de burlar a mesma e satisfazer a vontade revanchista dos negacionistas de resultados eleitorais, quando estes não lhes são favoráveis. Só a nova assembleia resultante da próxima eleição legislativa tem o poder de eleger os novos membros da CNE."

A Rússia advertiu hoje que irá retaliar contra os meios de comunicação franceses em resposta ao bloqueio em França das contas bancárias do canal de televisão russo RT France.

© Shutterstock

POR LUSA   21/01/23 

Bloqueio à RT? Rússia promete retaliação contra media franceses

A Rússia advertiu hoje que irá retaliar contra os meios de comunicação franceses em resposta ao bloqueio em França das contas bancárias do canal de televisão russo RT France.

"O bloqueio das contas do RT France conduzirá a medidas de resposta contra os meios de informação franceses na Rússia", declarou um porta-voz do Ministério dos Assuntos Exteriores russo, citado pela agência oficial RIA Nóvosti.

O porta-voz salientou que "se as autoridades de França não deixarem de aterrorizar os jornalistas russos, [as medidas] serão tais que as recordarão muito tempo".

A diretora do RT France, Ksenia Fiódorova, informou na sexta-feira no Telegram que as contas bancárias do canal tinham sido congeladas pelas autoridades francesas, que justificaram a decisão com o novo pacote de sanções da União Europeia contra a Rússia pela campanha militar na Ucrânia, adotado em dezembro de 2022.

Fiódorova indicou no Telegram que a medida "praticamente paralisa" as atividades do RT France, que, acrescentou, "não está em nenhuma lista e tem o direito de trabalhar em França".

Acusados de serem instrumentos de desinformação e propaganda do Kremlin, os meios de comunicação Sputnik e RT, incluindo a sua versão francesa RT France, estão proibidos, desde 02 de março, de transmitir na UE, quer na televisão, quer na Internet, tendo o RT France decidido contestar a suspensão das emissões junto do Tribunal de Justiça, argumentando que violava a liberdade de expressão, contrariando a legislação comunitária.

Em 27 de julho de 2022, o Tribunal Geral da União Europeia rejeitou um recurso apresentado pelo canal de informação RT France (ex-Russia Today), controlado pelo Kremlin, contra a suspensão de difusão decidida no quadro das sanções europeias contra Moscovo.

Num acórdão divulgado, o tribunal considera que a "interdição temporária e reversível" de emissões do RT France, a filial francesa do canal noticioso internacional russo, não coloca em causa a liberdade de expressão, como alegava a estação, e é "proporcional", na medida em que é "adequada e necessária" com vista ao cumprimento do objetivo das medidas restritivas impostas pela UE contra a Rússia pela sua agressão militar à Ucrânia.


Violou e matou 78 mulheres na Rússia. Agora, quer combater na Ucrânia... Mikhail Popkov é conhecido como o maior assassino em série da história recente da Rússia.

© ANTON KLIMOV/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  21/01/23 

Mikhail Popkov, um ex-polícia russo condenado a duas penas de prisão perpétua pela morte de quase 80 mulheres na Sibéria, voluntariou-se para combater na Ucrânia, em troca de um possível perdão. 

Conhecido como “Lobisomem” ou “O maníaco de Angarsk”, o homem, de 58 anos, foi condenado, em 2015, a prisão perpétua por ter violado e matado pelo menos 22 mulheres na cidade de Angarsk. Já em 2018, foi condenado a uma nova pena de prisão perpétua pela morte de 56 mulheres, tornando-se então o maior assassino em série da história recente da Rússia.

Apesar do seu estatuto, as autoridades permitiram que fosse entrevistado por uma estação estatal russa na prisão. Questionado pelo canal de notícias Vesti sobre qual era o seu sonho, Popkov não hesitou: “Entrar para o Exército”.

Reconhecendo que combater na Ucrânia não seria um “jogo de computador” ou uma história de “um livro de ficção sobre super-heróis”, o condenado afirmou ainda que “não hesitaria” em unir as forças russas no país invadido.

“Tendo em consideração a minha especialização militar, penso que está agora em grande procura”, disse. “Mesmo estando eu na prisão há 10 anos, não creio que fosse tão difícil aprender novas competências”, reconheceu. 

Sublinhe-se que, após a invasão russa da Ucrânia, iniciada a 24 de fevereiro de 2022, o Grupo Wagner esteve a recrutar milhares de homens nas prisões russas para combater na Ucrânia durante um período de seis meses, oferecendo-lhes em troca a promessa de liberdade.

Mikhail Popkov, que deixou a polícia em 1998, abandonava as suas vítimas em florestas, em cemitérios ou na beira de estradas. Duas mulheres sobreviveram aos ataques de Mikhail Popkov, apesar de terem ficado com ferimentos graves.

O ex-polícia atraia mulheres que estavam alcoolizadas ou ainda aquelas que considerava que levavam uma "vida imoral", matando-as com a ajuda de um machado e um martelo. Todos os crimes ocorreram entre 1992 e 2010.

Os investigadores identificaram o assassino em 2012, depois de realizarem análises de ADN a habitantes da região que possuíam um carro que combinava com os traços dos pneus deixados nos locais dos crimes.


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GUERRA NA UCRÂNIA: Tanques de combustível ardem na Sibéria. Seriam enviados para as tropas... Os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.

© Twitter

Notícias ao Minuto  21/01/23 

Vários tanques de combustível estão a arder, na manhã deste sábado, na cidade de Angarsk, distrito de Irkutsk, na Sibéria, Rússia. Segundo revela o meio de comunicação social bielorrusso Nexta, os tanques seriam enviados para as tropas russas a combater na Ucrânia.

“Tanques de combustível estão a arder em Angarsk, que estavam planeados para serem enviados para os ocupantes na Ucrânia”, lê-se numa nota, publicada na rede social Twitter, junto a um vídeo do incêndio - que poderá ver na galeria acima.

Segundo a Nexta, que cita o Ministério das Situações de Emergência russo, a área do incêndio é de 400 m2.

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou atualmente sob intensos combates.