segunda-feira, 14 de março de 2022

Xº Congresso Ordinário: MÁRIOS DIAS SAMI CRITICA DIRIGENTES DO PAIGC QUE APROVEITAM O PARTIDO PARA SE ENRIQUICER

Jornal Odemocrata 13/03/2022

[ENTREVISTA_março_2022] O antigo deputado e dirigente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), Mário Dias Sami, criticou duramente os dirigentes daquela formação política que, segundo a sua explicação, aproveitam a posição do partido para se enriquecer. Acrescentou que se fosse “bandido e imoral” como aquelas pessoas, teria tido os mesmos pensamentos ou comportamentos e aproveitar o partido para se enriquecer a todo custo. 

Sem apontar dedo a ninguém, Mário Dias Sami denunciou que há um grupo de dirigentes do PAIGC que se enriqueceram num espaço de um ano, porque roubaram ao Estado. Embora tenha esse assunto como uma preocupação no seu projeto político, Sami preferiu adiar as acusações e ataques para o congresso ordinário dos libertadores.

O político e ex-secretário de Estado das Pescas destacou três eixos do seu projeto político, caso vença o congresso, nomeadamente: reunificação, redinamização e transformação do PAIGC. Ou seja, não permitir que as bases partidárias (regionais, setoriais e das secções) do partido funcionem apenas nos períodos eleitorais e defendeu que tem que ser um trabalho permanente.  

“QUEM TRAI O POVO É INIMIGO DO POVO. TENHO AS MÃOS LIMPAS EM TUDO QUE PARTICIPEI” – DIAS SAMI

Em relação às vozes críticas que apontam a candidatura de Mário Dias Sami à liderança do PAIGC como um suicídio política, o político e uma das vozes críticas à liderança do presidente cessante do partido, Domingos Simões Pereira, qualificou essas vozes como “pessoas analfabetas na política”, sustentando que filiar-se numa formação política não significa ser político.

“Um partido de esquerda é um partido com a ideologia voltada para satisfazer o interesse do povo. Eu identifico-me mais com qualquer programa que tenha como foco satisfazer o interesse do povo. Ou seja, a minha ideologia, os meus pensamentos, a forma de captar imagem, concepção filosófica e a convição política estão ligados a satisfação do interesse do povo”, vincou.

O ex-deputado da nação na IX legislatura disse ter deixado bom legado no mistério das pescas, do qual essas vozes devem tirar referência, a partir das suas ações como Secretário de Estado das Pescas, que levaram o país ao perdão das dívidas, em vez de questionar a sua candidatura ou pensar que isso representa um suicídio político.

“Essas pessoas que apontam a minha candidatura como um suicídio político devem ser-lhes apontadas canhões, não contra mim. Não é admissível que seja no PAIGC que as pessoas devem enriquecer-se. Se eu fosse bandido e imoral como essas pessoas, teria tido os mesmos pensamentos o mesmo comportamento que tiveram de enriquecer a todo custo através do partido. A causa da minha luta é a razão da minha candidatura. A minha luta é permanente, porque o sofrimento do povo não só da Guiné-Bissau como no mundo é cada vez maior”

Sem apontar dedo a ninguém, Mário Dias Sami denunciou que há um grupo de dirigentes do PAIGC que se enriqueceram num espaço de um ano, porque roubaram ao Estado. Embora tenha esse assunto como uma preocupação no seu projeto político, Sami preferiu adiar as acusações e ataques para o Xº congresso ordinário do partido.

“São jornalistas podem investigar e vão, com certeza, encontrar fatos e as evidências que indicam que dirigentes do PAIGC roubaram ao Estado, construíram casas e traíram o povo. Quem trai o povo é inimigo do povo. Felizmente, para chegar onde estou, escolhi sempre a pureza e tenho as mãos limpas em tudo o que participei. Quando dirigi o setor das pescas tinha um processo naquele ministério que depois levou muitas pessoas para prisão, mas não fui acusado”, enfatizou.  

Um dos candidatos à liderança do PAIGC, referiu que a sua candidatura não se trata de uma simples aventura e está desprovida de qualquer intenção de mandar, razão pela qual está longe de ser um suicídio para a sua carreira política. Sustentou que é chegada a altura de salvar o povo da Guiné-Bissau, não o PAIGC, porque a sua dimensão política ultrapassa a de qualquer tipo de formação política.

“Decidi candidatar-me para liderar o PAIGC para libertar o povo da opressão e de abusos dos governantes e minimizar o seu sofrimento. A dominação de um povo não se limita apenas à dominação estrangeira. Os espancamentos que ocorreram no país são uma forma de opressão nacional e abusos perpetrados pelos governantes. Temos que lutar para acabar com golpes de Estado e a subversão da ordem constitucional”, salientou.

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA USA OS SEUS APOIANTES PARA HUMILHAR OS SEUS ADVERSÁRIOS NO PARTIDO

Mário Dias Sami destacou três eixos do seu projeto político caso vença o congresso, nomeadamente: reunificação, redinamização e transformação do PAIGC. Ou seja, não permitir que as bases partidárias (regionais, setoriais e das secções) do partido funcionem apenas nos períodos eleitorais e defendeu que o trabalho tem que ser um trabalho permanente.  

Para Mário Dias Sami, as divergências internas que se vivem dentro do partido são derivadas de ambições e de interesses individuais dos dirigentes, porque o interesse do partido é dirigir e desenvolver o país.

O político desafiou os seus adversários políticos internos a provarem se alguma vez aliciou os militantes para votarem nele, frisando que as vozes críticas à sua candidatura decidiram adotar tal postura, porque não estão a acompanhar os mecanismos viáveis e a forma mais fina de fazer funcionar a democracia.

“Vou aguardar até ao congresso. Não quero incendiar nada agora”, disse, salientando que o PAIGC deve ser protegido de agressões e ingerências externas, bem como de pessoas que estão a tentar imiscuir-se nos assuntos estritamente internos do partido.

“Quem quer contribuir para o bem do partido tem que estar dentro, não pode fazê-lo de fora. Há intenções maléficas de estragar o partido através de infiltração de pessoas estranhas ao partido. Temos que proteger o partido”, insistiu.

Questionado se a liderança de oito anos de Domingos Simões Pereira foi ou não um fracasso para o partido, Mário Dias Sami lembrou que quando o governo de Carlos Gomes Júnior (Cadogo) foi derrubado em 2005, não houve nenhuma perturbação. Também não apontou dedo acusador a ninguém com fracasso do PAIGC nos últimos anos.

“Depois de Cadogo, veio Aristides Gomes e Martinho Ndafa Cabi. A partir desse momento, o Presidente da República decidiu formar um governo de iniciativa presidencial, colocando o falecido Carlos Correia. As pessoas que assessoravam Carlos Gomes Júnior invadiram todos os ministérios. Colocavam e tiravam quem queriam que fosse colocado ou tirado de um determinado ministério. Depois das eleições de 2008, o partido conseguiu 67 deputados e o PAIGC fez quatro anos de mandato sem interrupção”, lembrou.

Dias Sami não ficou por aqui, fez uma radiografia gráfica e análise comparativa de projecções que o PAIGC teve em diferentes pleitos eleitorais, destacando que em 1999, o partido conseguiu 24 mandatos. Em 2004, o PAIGC saiu de 24 para 45 mandatos, mais 21 do que em 99. Em 2008, o partido conseguiu 67 mandados.      

“Infelizmente, depois de termos atingido a altura máxima, começamos a cair de 67 para 57 e deste para 47 mandatos”, lamentou.

O antigo secretário de Estado das pescas foi crítico à forma como os subscritores da carta que requeria a convocação da reunião do Comité Central do partido, realizada 20 e 21 de janeiro deste ano. Segundo Dias Sami, depois de terem enviado a carta ao presidente do PAIGC foram obrigados a ler a carta na reunião como se o destinatário nunca tivesse visto a carta.

Em tom de revolta, Mário Dias Sami pediu ao Domingos Simões Pereira que não se arme em esperto porque tem estado a enganar-se politicamente, utilizando seus aliados para humilhar seus adversários, como foi o que aconteceu na reunião do Comité Central e o tratamento dado à carta que solicitava a sua convocação, porque “Domingos Simões Pereira não chega nem sequer a um terço do conhecimento que tenho do PAIGC e da política “.

“Um intelectual não coloca a esperteza no relacionamento. Quem se julga esperto é a pessoa mais porca e burra!”, afirmou.

Para Mário Dias Sami, solicitar o envio de uma força estrangeira para estabilizar o país é “contraditório” e constitui um ” retrocesso ” ao processo de desenvolvimento do país, porque ” se tudo isso acontecer é porque não temos um presidente da República”.

“Eu, pessoalmente, não tenho Presidente da República nem chefe. Sissoco Embaló não é o meu Presidente. Não podemos sacrificar o esforço demostrado pelos nossos valentes combatentes, ao ponto de solicitar o envio de uma força estrangeira. Os nossos homens das forças armadas estão à altura de fazer face a qualquer obstáculo, porque demostraram o que valem na luta de libertação nacional “

Mário Dias Sami acusou Umaro Sissoco Embaló de falta de capacidade para dirigir o país, porque ” produziu uma lista com nomes de militares que estariam envolvidos na tentativa falhada de golpe de Estado para incendiar o país”.

“Quer copiar a política Adolf Hitler, a minha luta e o pensamento de Benito Amilcare Andrea Mussolini mas não pode, porque não conhece as suas ideias, aliás, não leu nenhum dos pensamentos dos dois”, indicou.

Mário Dias Sami disse que as pessoas que estão a ser acusadas de tentativa de golpe de Estado por Umaro Sissoco Embaló merecem ser tratadas com dignidade, caso contrário estará a construir um novo caso para desenterrar o caso 17 de outubro de 1986.

Questionado se há possibilidade de vir a desistir a favor de Domingos Simões Pereira, tendo em conta a atual situação vigente no partido e pressão externa sobre o líder do PAIGC, Dias Sami descartou qualquer possibilidade e salientou que quem deve fazê-lo é Domingos Simões Pereira.

Apesar de ser crítico à liderança de Domingos Simões Pereira, Sami frisou que o interesse do partido sempre deve ser protegido, tendo aconselhado DSP a abster-se de se chamar de presidente do PAIGC porque terminou o seu mandato.

“Não pode querer ganhar uma coisa passando por cadáveres dos seus colegas. Talvez só isso possa levar-me a desistir, mas não a favor de alguém. Os jovens que estão a concorrer à liderança do país têm a única ambição que é a de ser primeiro-ministro”, criticou.

Em análise à situação política vigente no país, Mário Dias Sami responsabilizou todos que criaram condições para que Umaro Sissoco Embaló fosse eleito Presidente da República.

“O povo não tem culpa disso, nem os eleitores que votaram nele. Os culpados dessa história são os atores políticos guineenses, que fazem política de oportunismo”, salientou, para de seguida afirmar que a campanha eleitoral tem mais força que a campanha de comercialização de castanha de caju, devido aos meios financeiros que são alocados para aliciar os eleitores.  

Por: Filomeno Sambú

Foto: Marcelo Na Ritche 

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa, participou no encontro de Sua Excelência Presidente da República com os investidores Cataris convidados pelo Centro de Liderança de Qatar.

Na sua exposição, a Chefe da Diplomacia apresentou aos possíveis investidores as oportunidades de negócios na Guiné-Bissau e descreveu os setores prioritários de investimento.

Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

domingo, 13 de março de 2022

O Presidente da República reuniu-se com potenciais investidores, este encontro foi organizado pelo Centro de Liderança de Qatar.

Após as suas visitas na Ruanda, Congo e Turquia, o Primeiro Magistrado de Nação continua sua disposição e dinamismo em Qatar desde ontém 12 de Março 2022. Hoje, no seu último dia de visita 13 do referido mês e do ano em curso, o General do Exército, manteve encontro com os altos responsáveis do Qatar;


Qatar 🇶🇦 13 de Março 2022

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia NacionalPresidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

VLADIMIR PUTIN - Putin: A criança que brincava com ratos e deixou o mundo em choque

© Getty Images

Notícias ao Minuto  13/03/22 

De que forma a infância do presidente russo o pode ter tornado o homem que é hoje? A história por detrás do homem que começou uma guerra e colocou o mundo à beira de um ataque de nervos.

Hoje conhecemo-lo por Vladimir Putin, o presidente russo que lançou uma ofensiva militar na Ucrânia sob pretexto de querer "desnazificar" o país. Mas que história se esconde por detrás do homem que governa a Rússia há mais de 20 anos e planeia manter-se no poder até 2036?

Putin cresceu nos anos 60, numa família pobre e com poucos recursos. O líder russo morava com a família num apartamento comunitário, infestado de ratos, no então Leningrado. 

O apartamento era partilhado por outras famílias, segundo descreve o jornal New York Post, e poucas ou nenhumas condições sanitárias tinha.

A casa de banho era inexistente, e o local onde tomavam banho muitas vezes nem água quente tinha. 

Para chegar ao apartamento no quinto andar, Putin tinha de subir um lance de escadas cheias de ratos. Primeiro afastava os animais com um pau e fugia deles, até que começou a observá-los e ao seu comportamento, numa espécie de passatempo. 

O "rato encurralado" e como isso o moldou para estar pronto a atacar

Na sua autobiografia oficial 'First Person', Putin conta como certa vez encurralou um desses ratos que, em resposta, o atacou. A sua vida e carreira viriam a ter muitos desses momentos de “rato encurralado” e isso moldou o outrora espião russo. 

Um desses momentos, que marcou permanentemente o líder russo, foi quando trabalhava enquanto oficial do KGB (principal organização de serviços secretos da União Soviética) durante a queda do Muro de Berlim, em 1989.

Uma multidão de alemães furiosos invadiu o Ministério da Segurança da Rússia (MGB), em Dresden, levando Putin a ter de falar com os manifestantes. Falou em alemão o que fez com que os alemães desconfiassem sobre o porquê de um oficial militar soviético comum falar alemão tão bem. 

Putin fala perfeitamente alemão uma vez que durante vários anos representou os serviços secretos soviéticos (KGB) em Dresden, na ex-República Democrática Alemã (RDA).

O líder russo mentiu afirmando que era tradutor e solicitou forças armadas de apoio, mas foi-lhe negado esse apoio porque “nada poderia ser feito sem ordens de Moscovo, e Moscovo ficou em silêncio”.

Os militares soviéticos acabaram por chegar, mas a sensação de estar encurralado permaneceu em Putin e, por isso, o líder russo aprendeu a estar sempre pronto a atacar, tal como o rato da sua infância.

Numa outra biografia, 'Vladimir Putin. Historia de vida', há excertos que podem indicar que o presidente russo não irá recuar nesta guerra contra a Ucrânia: "Acabei por entender que se se quer vencer, então tem que se lutar até ao fim em cada luta, como se fosse a última e decisiva batalha… é preciso assumir que não há recuo”.

Putin acredita ser um alvo dos EUA

Outro evento que marcou a personalidade de Vladimir foi a captura de Saddam Hussein por soldados americanos em 2003. 

Após ser condenado por crimes contra a humanidade pelo Tribunal Especial do Iraque, Hussein foi condenado à morte por enforcamento, e Putin ficou chocado com as imagens da sua execução.

O então espião considerou a “execução atroz e bárbara” e achou que os EUA haviam deliberadamente derrubado Saddam e o seu regime com base no falso pretexto de o Iraque ter armas de destruição em massa. As secretas da Rússia sabiam que Saddam não dizia a verdade sobre a posse destas armas, portanto Putin concluiu que a inteligência dos EUA era incompetente por não saber disto. Desde então, Putin não olhou para os Estados Unidos da América com os mesmos olhos.

Em outubro de 2011, a morte do líder da Líbia, Moammar Khadafy, nas mãos de seu próprio povo também chocou Putin. Mais tarde, a secretária de Estado Hillary Clinton admitiu que brincou sobre a morte de Khadafy, afirmando: “nós viemos, vimos, ele morreu”. Este foi outro ponto negativo dos EUA que levou Putin a acreditar nas más intenções do país.

A juntar à paranoia de Vladimir Putin, em dezembro de 2011, ocorreu em Moscovo o maior protesto contra o governo desde o colapso da URSS após Putin ter anunciado que concorreria à presidência pela terceira vez. 

Nessa altura, Clinton criticou o resultado das eleições parlamentares da Rússia, que deram ao Partido Rússia Unida de Putin 50% dos votos e insinuou fraude. Esse 'golpe final' levou Putin a acreditar numa conspiração americana de que os EUA estavam a construir um movimento de oposição dentro do seu próprio país para derrubar o regime.

Todos estes pontos levaram Putin a convencer-se de que é o próximo alvo dos Estados Unidos da América.

Perante as considerações americanas de que o líder russo está "louco", Putin volta a sentir-se como o "rato encurralado" da sua infância. Essa é uma das razões que leva o chefe de Estado russo a atacar o Ocidente, ameaçando com uma guerra nuclear, em vez de chegar a acordo com Zelensky. 

Além disto, a sua crença de que não pode recuar para vencer fará com que Putin dificilmente abrande a sua ofensiva em busca de conquistar os seus objetivos. 

A invasão russa iniciou-se na madrugada de dia 24 de fevereiro sob pretexto de "desnazificação" do país. A generalidade da comunidade internacional condenou veemente o ataque e as sanções económicas rapidamente chegaram à Rússia numa tentativa de isolar o país e fazer com que pare a guerra. 

Putin aliou-se a Lukashenko, presidente da Bielorrússia, e não demonstra sinais de querer um acordo para pôr fim à guerra. 


Leia Também: 

O Papa Francisco pediu hoje o fim do "massacre" e do "inaceitável ataque armado" na Ucrânia, país que está invadido pelas tropas russas desde o dia 24 de fevereiro.

No apelo, que foi feito após o Ângelus, o líder da Igreja Católica condenou também a "barbárie" de matar crianças e civis na Ucrânia.

"Em nome de Deus... parem este massacre", afirmou o Papa Francisco...Ler Mais


O exército russo terá feito ataques com bombas de fósforo branco na noite de sábado, denunciou hoje o chefe da polícia da cidade de Popasna, a 100 quilómetros a oeste de Lugansk, no leste da Ucrânia.

"Isto é o que os nazis chamavam uma 'cebola queimada' e é isto que os 'russistas' (combinação de russos com fascistas, segundo nota de redação da AFP) estão a desencadear nas nossas cidades. Sofrimento e incêndios indescritíveis", escreveu Oleksi Bilochytsky na rede social Facebook, embora esta informação não tenha sido ainda verificada...Ler Mais


ENTREGA DE CARTÕES AOS MILITANTES DO CÍRCULO ELEITORAL 28.

 Madem-G15 Movimento para Alternância Democrática

Na democracia o poder reside no povo, a sua conquista exige ter maior número de povo eleitor. 

O MADEM-G15, enquanto organização que almeja o poder, não pode remar contra esta ideia de ter maior  número de povo eleitor. Com base nesta filosofia,  procedeu-se à entrega dos cartões de militante no Circulo eleitoral 28. 

Os novos militantes pertencem ao grupo "Bambaram di Ferro", que conta com 150 elementos na qual, todos se tornaram militantes do MADEM-G15.

#SPERANÇADIPOVO

Catar vai enviar uma equipa a Guiné-Bissau para identificar possíveis áreas de investimento

13 de Março 2022.

O Chefe de Estado da Guiné-Bissau reuniu-se este domingo em Doha com o Emir daquele Pais de golfo pérsico no âmbito de uma visita de trabalho de 24 horas a Catar.

No encontro com Umaro Sissoco Embaló, SHEIK TAMIM BIN HAMAD AL THANI, prometeu enviar para breve uma equipa de prospecção á Bissau para identificar as áreas de possíveis investimentos.

Na reunião com o Emir de Catar, Sissoco Embaló, falou das potencialidades da Guiné-Bissau, tendo destaco os sectores de Castanha de Cajú, Agricultura, Turismo, Minas, Pescas, porto de águas profundas e telecomunicações.

SHEIK TAMIM BIN HAMAD AL THANI, congratula-se com a visita do Presidente da Guiné-Bissau a Doha e promete tudo fazer para aprofundar as relações entre os dois Países e Promover investimento na Guiné-Bissau através de fundo especializado de investimento em África.

A Guiné-Bissau abriu em Catar pela primeira vez desde a sua independência, uma Embaixada e espera-se para breve a indicação de um Embaixador e a abertura da representação diplomática Cataris em Bissau.

O grupo de hackers Anonymous publicou uma mensagem especificamente para alcançar cidadãos russos

Com noticiasaominuto.com

Traduzida pelo jornal The Guardian, percebe-se que pedem aos russos que se levantem contra Putin e o removam do poder.

Dizem que "o regime de Vladimir Putin está a realizar crimes de guerra com a sua recente invasão da Ucrânia, que causou uma enorme crise de refugiados e inúmeras mortes".  Acrescentam que esta "é uma situação terrível em que se estão a colocar [os cidadãos russos]". Salientam que a única forma de evitar o colapso econômico iminente e a potencial guerra mundial "é tomar medidas para "resistir à guerra e ao regime de Vladimir Putin".

Afirmam que "Putin quer fazer um sacrifício com a população russa" e por isso a única forma de acabar com o conflito é o "o povo da russo levantar-se contra Putin e removê-lo do poder".

sábado, 12 de março de 2022

PR chega a Qatar para uma visita de trabalho de 24h

Umaro Sissoco Embaló analisa a crise Russa/Ucraniana com Erdogan

À margem do Fórum da Diplomacia que termina amanhã na ilha de Antalya, o Chefe de Estado guineense foi recebido pelo homólogo Turco, Recep Tayyip Erdogan com quem analisou a crise entre Moscovo e Kiev.

Na opinião do Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, Turquia pelo seu peso na diplomacia mundial, deve assumir uma postura de neutralidade bem como aproximar as partes em conflito como tem feito até aqui.

Na quarta-feira passada, os Ministros dos Negócios Estrangeiros da Rússia e da Ucrânia tiveram um primeiro encontro em Antalya desde o eclodir do conflito entre os dois países há duas semanas.

Na audiência com Umaro Sissoco Embaló, o Presidente Erdogan anunciou para breve a nomeação de um Embaixador para a Guiné-Bissau e o início da construção de raiz do edifício da Embaixada Turca em Bissau.

O Chefe de Estado Turco promete realizar depois do mês sagrado de Ramadão a sua visita a Guiné-Bissau devia ter lugar no mês passado e garantiu o objectivo é elevar o volume de negócio entre Bissau e Ancara para 100 milhões de dólares por ano.

Entretanto já está em curso a preparação de uma comissão económica mista entre os dois países bem como a assinatura de um acordo no domínio da indústria militar e na formação de quadros no domínio da defesa e segurança.



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Jornal Odemocrata
  12/03/2022

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, exortou a Turquia a assumir uma postura de neutralidade face ao conflito entre a Rússia e a Ucrânia, apelando ao seu homólogo turco a continuar a trabalhar para aproximar as partes e encontrar uma solução.

Embaló fez este apelo este sábado, 12 de março de 2022, depois do encontro com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, à margem do Fórum da Diplomacia que decorre na ilha de Antalya.

Durante a reunião, os dois chefes de Estados analisaram a crise entre Moscovo e Kiev.

Umaro Sissoco Embaló disse que a Turquia, “pelo seu peso na diplomacia mundial”, deve assumir uma postura de neutralidade e trabalhar para aproximar as partes em conflito.

No encontro, Erdogan anunciou, para breve, a nomeação de um Embaixador para Guiné-Bissau, bem como a construção, de raiz, do edifício que albergará a Embaixada turca em Bissau.

Erdogan confirmou ao chefe de Estado guineense que vai visitar a Guiné-Bissau, depois do mês de Ramadão, acrescentando que os dois países vão desenvolver relações com o objetivo de elevar o volume de negócios entre Bissau e Ancara para 100 milhões de dólares por ano.

Segundo o gabinete do Presidente da República, Bissau e Ancara estão a trabalhar na preparação de uma comissão económica mista e de um acordo no domínio da formação de quadros nos setores da defesa e segurança.

Refira-se que o Presidente Umaro Sissoco Embaló, deixou a Ancara (Turquia) e iniciou este sábado uma visita de 24 horas ao Qatar.

Por: Assana Sambú 

GUERRA NA UCRÂNIA - Cerca de 1.300 soldados ucranianos mortos desde o início da invasão

© Getty Images

Notícias ao Minuto  12/03/22 

Presidente Volodymyr Zelensky anunciou este sábado os números das vítimas causadas pela guerra na Ucrânia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky anunciou este sábado numa conferência de imprensa o número de vítimas mortais provocadas desde o início da invasão russa, há duas semanas. 

Depois de referir as perdas russas eram "colossais", Zelensky deu conta do número de soldados ucranianos mortos desde dia 24 de fevereiro: cerca de 1.300. 

O presidente ucraniano indica ainda, na mesma declaração, que cerca de 500 a 600 soldados russos se renderam às forças ucranianas na sexta-feira.

Zelenskiy disse ainda que as equipas de negociação ucraniana e russa começaram a discutir tópicos mais concretos em vez de trocar ultimatos e apelou a que o Ocidente esteja mais envolvido nas negociações para acabar com a guerra. 

Recorde-se que a guerra começou há 17 dias quando Vladimir Putin lançou uma ofensiva militar contra a Ucrânia sob pretexto de querer "desnazificar" o país. Desde então, registaram-se mais de 2,6 milhões de refugiados além das vítimas mortais da guerra que aumentam de dia para dia.

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Putin acusa Kyiv de "violações flagrantes" do direito humanitário e acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento...???kkkkkkk

© Sputnik/Aleksey Nikolskyi/Kremlin via REUTERS

Por LUSA  12/03/22 

O Presidente russo, Vladimir Putin, acusou hoje as forças ucranianas de "violações flagrantes" do direito humanitário, pedindo ao Presidente francês, Emmanuel Macron, e ao chanceler alemão, Olaf Scholz, para pressionarem Kyiv a pôr fim a essa situação.

Numa conversa telefónica com os dois dirigentes, Putin falou em "assassínios extrajudiciais de opositores", "civis feitos reféns" e sua "utilização como escudos humanos" bem como a "colocação de armas pesadas em zonas residenciais, na proximidade de hospitais, escolas e jardins de infância", segundo um comunicado do Kremlin.

O líder russo acusou ainda "batalhões nacionalistas" ucranianos de "perturbarem sistematicamente as operações de salvamento e de intimidar civis que tentam sair" das zonas de combate.

"Vladimir Putin exortou Emmanuel Macron e Olaf Scholz a exercerem a sua influência sobre as autoridades de Kyiv para que ponham fim a estas ações criminosas", acrescentou o Kremlin.

Macron e Scholz tiveram uma conversa telefónica com Putin, um dia após a cimeira europeia de Versalhes, indicara antes o Palácio do Eliseu.

A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 564 mortos e mais de 982 feridos entre a população civil e provocou a fuga de cerca de 4,5 milhões de pessoas, entre as quais 2,5 milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.

Celebração do 39° aniversário da criação da Polícia Judiciária da Guiné-Bissau

Rádio Jovem Bissau