quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Bairro Militar calmo e tranquilo...

Um pequeno incidente entre jovens que atiram pedras no bairro militar criou pânico, medo e correria, mas a vida volta a normalidade. Fontes policiais garantem que não houve nada de anormal que possa perturbar a ordem pública e que as pessoas podem circular sem medo.


Braima Darame

Há vestígios de uma civilização desconhecida no deserto do Saara


Centenas de estruturas de pedra foram descobertas no Saara Ocidental, uma área que representa no mapa arqueológico uma imensidão vazia e que é parcialmente controlada por Marrocos e pela República Árabe Saaraui Democrática.

Uma equipe de arqueólogos realizou escavações e trabalhos na região noroeste da África depois de analisar imagens de satélite no Google Earth, dando assim início a uma ramificação do Projeto Saara Ocidental conduzido por arqueólogos da Universidade de East Anglia, no Reino Unido, entre 2002 e 2009. As descobertas foram publicadas no livro “The Archaeology of Western Sahara: A Synthesis of Fieldwork”.

Os arqueólogos descobriram que as estruturas de pedras apresentam uma diversidade de formas: crescentes, círculos, linhas retas e, às vezes, empilhamentos em montes que só poderiam ser feitos por mãos humanas.

Não é claro o que a maioria dos monumentos pretende significar, embora muitos sejam considerados montes funerários, usados como parte de um ritual funerário, ou insinuando a presença de um túmulo, já que vários locais escavados continham corpos humanos enterrados há quase 1.500 anos – todo o complexo data de há dez mil anos.

O desejo de construir túmulos é algo que pode ser encontrado em inúmeras culturas em todo o planeta, desde os citas da antiga Sibéria até aos vikings do norte da Europa e parece que o povo antigo do Saara Ocidental não era diferente.

O Parque Arqueológico de Erqueyez, no Saara Ocidental, abriga centenas de cavernas rabiscadas com pinturas rupestres, documentando espécies de animais, como gazelas e antílopes, e até espécies que já não são encontradas na área, como girafas, elefantes e rinocerontes.

Esta área com uma bacia natural conseguiu permanecer com atividade humana ao longo dos milénios, especialmente quando os tempos se tornaram difíceis nas áreas circundantes.

“Uma de nossas teorias é que, como o Saara secou no meio do Holoceno – entre cinco e seis mil anos atrás – este é um dos refúgios, uma área onde a água permaneceu”, disse Joanne Clarke, arqueóloga pré-histórica da Universidade de East Anglia.

Segundo o portal, o trabalho de campo foi suspenso devido a preocupações com a presença de terroristas da Al-Qaeda no Magreb Islâmico, o que impediu que os cientistas trabalhassem com segurança.

ZAP // Live Science

Guiné-Bissau prepara-se para início da campanha eleitoral em clima de agitação social


A menos de 72 horas para o início oficial da campanha eleitoral, prevista para sábado, dia 16, as atenções estão voltadas para a nomeação do ministro do Interior, para garantir a segurança do processo eleitoral.

Entretanto, o PAIGC e o PRS reúnem nesta quarta-feira os principais órgãos do partido para se debruçarem sobre a assinatura do Pacto de Estabilidade Política e Social e o Código de Conduta e Ética Eleitoral, que deverá ter lugar na quinta-feira.

O PAIGC reúne o Bureau Político e o Comité Central na sede do partido, em Bissau. Por sua vez, o PRS convocou a Comissão Política Nacional para as 10h. A reunião decorrerá na histórica sede do partido, em Kundoc, arredores de Bissau.

Enquanto isso, o Presidente da República, José Mário Vaz, reúne-se nesta quarta-feira, pelas 11h30, com o presidente da Comissão Nacional de Eleições, o juiz José Pedro Sambú, para analisar o andamento do processo eleitoral. A CNE manifestou, no fim-de-semana último, a sua inquietação com a segurança do processo eleitoral, e o seu presidente pediu ao chefe de Estado guineense a rápida nomeação do ministro do Interior. O mesmo apelo foi feito pelo primeiro-ministro, Aristides Gomes, que garante que o Governo já entregou a proposta de nome ao Presidente da República "há muito tempo". Aristides Gomes deverá ser recebido ainda hoje pelo Presidente da República.

Antes, o Presidente José Mário Vaz deverá encontrar-se com as organizações estudantis sobre o pré-aviso de greve, entregue por três sindicatos dos professores, com início marcado para quinta-feira.

A par disso, as Forças da Defesa e Segurança iniciam amanhã uma prevenção em todas as unidades militares. A prevenção, segundo uma fonte militar, vai até a tomada de posse do governo saido das legislativas de 10 de março.

Também, a imprensa começa afinar as baterias para a cobertura da campanha eleitoral. Decorre hoje, quarta-feira, a reunião convocada pelo Conselho Nacional da Comunicação Social na sede da Assembleia Nacional Popular.

Juntos os responsáveis de todos os órgãos da CS público e privada, Sindicato dos Jornalistas e Técnicos da CS, Observatório e da Casa de Imprensa, discutem o código de conduta para a cobertura eleitoral.

Aliu Cande

Braima Darame

PR José Mário Vaz promete usar a sua influência junto ao governo para evitar a greve no setor da educação

A notícia foi transmitida esta manhã a imprensa por Tcherno Indjai, representante das Organizações juvenis à saída de um encontro com o Chefe de Estado.

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Aliu Cande

Informações apontam que jovens iniciaram protestos no Bairro Militar e São Paulo

Grupos de jovens atacaram escolas no bairro militar e São Paulo, em Bissau, em protesto contra a projetada greve dos professores que deve iniciar amanhã. As organizações estudantis demarcaram-se do ato, numa altura em que estão reunidas com o Presidente da República, e dizem que são mãos ocultas a atuar nas ruas de Bissau.

As forças de segurança reforçaram medidas de segurança nas ruas, nomeadamente, nas rotundas que dão acesso à avenida principal da capital.


Braima Darame

‘Fake News’: Notícias falsas disseminaram-se de “forma monstruosa” na Guiné-Bissau – ministro

O ministro da Comunicação Social da Guiné-Bissau, Vítor Pereira, disse que o fenómeno das notícias falsas no país disseminou-se de "forma monstruosa" e aumentou os níveis de desconfiança.


“É um fenómeno recente, assim como é a questão das novas tecnologias, Internet e Facebook. O fenómeno da globalização entrou de repente e faz parte do nosso dia-a-dia e os instrumentos desta natureza são difíceis de uma apropriação correta, adequada, num primeiro momento e daí que, na minha opinião, a questão das ‘fake news’ se tenha disseminado de uma forma monstruosa”, disse à Lusa o ministro da Comunicação Social guineense.

Para Vítor Pereira, o fenómeno vai também afetar o “relacionamento entre os diversos atores na sociedade”.

“A falta de alguma regulamentação faz com que os níveis de desconfiança, que já existiam e não eram muito baixos, estejam cada vez mais amplificados”, sublinhou à Lusa sobre a realidade das ‘fake news’, a propósito da conferência que a agência e a Efe vão realizar no dia 21 de fevereiro, em Lisboa, sobre “O Combate às Fake News – Uma questão democrática”.

O ministro considerou que se estão a utilizar as redes sociais para publicar notícias falsas e que a gravidade é ainda maior “quando se trata de difamações e coisas que roçam a intriga e a falsidade”.

“O fenómeno é complicado e as consequências ainda estão a ser medidas e nem sei como travá-lo, mas é complicado” até porque é global e afeta o mundo inteiro, afirmou.

Por outro lado, os políticos são os maiores aliados da desinformação. “É verdade, eu reconheço isto com muita mágoa, de que na realidade este tipo de instrumento é utilizado por alguns setores políticos para alguns aproveitamentos políticos. Isto é diário, é visível e presente no nosso quotidiano político”, salientou.

Para Vítor Pereira, o grande problema nos últimos três anos, durante os quais a Guiné-Bissau viveu uma crise política permanente, está também relacionado com a incapacidade dos atores políticos de pensarem o bem comum.

Segundo o ministro guineense, o grande desafio passa por capacitar os jornalistas guineenses.

“Qualquer jornalista precisa de capitalizar os seus conhecimentos e felizmente vão existindo escolas com alguma competência ao nível do jornalismo e vamos tendo cada vez mais pessoas mais habilitadas, mas ainda falta muito e por isso faz parte da agenda política dos nossos governantes promover ações de formação”, acrescentou.

As notícias falsas comummente conhecidas por ‘fake news’, desinformação ou informação propositadamente falsificada com fins políticos ou outros, ganharam importância nas presidenciais dos EUA que elegeram Donald Trump, no referendo sobre o ‘Brexit’ no Reino Unido e nas presidenciais no Brasil, ganhas pelo candidato da extrema-direita, Jair Bolsonaro.

O Parlamento Europeu quer tentar travar este fenómeno nas eleições europeias do final de maio.

interlusofona.info

O PRS lança oficialmente a sua campanha no dia 16 de Fevereiro corrente, na Cidade de Gabú.

Convoca-se a todos os dirigentes, militantes e simpatizantes do Partido para tomar parte nesta grande festa democracia.





RUMO A GABU




Maquinas di PRS na ria terreno
Força Gabu
Força Leste

PRS sempre a subir









#Partilhem

Prs Bissau

COMUNICAÇÃO DE IMPRENSA





Barnabe Gomes

O PAIGC DEMONSTRA DE FORMA INEQUÍVOCA QUE ESTÁ DE BOA SAÚDE

AS REUNIÕES DE CATIÓ, FULACUNDA, BUBA, QUEBO, MANSABÁ, CANTCHUNGO, GANADU, INGORÉ, BAFATÁ E GABÚ FORAM SINAIS ALTAMENTE ENCORAJANTES E DEMONSTRATIVOS DE QUE UMA ESMAGADORA MAIORIA DE GUINEENSES DEPOSITA FÉ E CONFIANÇA NO PAIGC É NO SEU PROGRAMA DE GOVERNAÇÃO "TERRA RANKA".

BAPUR KA NA NKADJA!



 
 




 

António Oscar Barbosa

Simpatizantes ou não, estão



Madem-G15/Região de Quínara

Domingos Simões Pereira - Chegou a hora da verdade! - Lançamento Oficial da Campanha Eleitoral do PAIGC!

A caravana do Partido do Povo estará reunida em Gabu para um grande acto democrático.
O povo já sabe que o PAIGC é o único partido preparado para governar o nosso país.
Sábado, dia 16, Gabu estará em festa!
PAIGC - I força do povo!



#PAIGC #DSP #GuineBissau #TerraRanka #Legislativas2019

Domingos Simões Pereira

terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

NO COMMENT


ESPECIALISTA DE EDUCAÇÃO DEFENDE NULIDADE DO ANO LETIVO

Um especialista em Ciências de Educação, Garcia Bedeta, defendeu hoje que o ano letivo nas escolas públicas da Guiné-Bissau devia ser considerado nulo pelo Governo por incumprimento de grande parte da matéria programada, devido às greves dos professores. 

Para Bedeta, técnico sénior no Ministério da Educação guineense, das quinze unidades previstas para serem ministradas aos alunos "três ou quatro é que foram cumpridas" e quando assim é, acrescentou, não se pode considerar o ano letivo válido.

Os professores das escolas públicas da Guiné-Bissau têm estado em greves quase ininterruptas desde a abertura do ano letivo em outubro.

O especialista em Ciências de Educação, participa também na elaboração dos conteúdos, notou que "praticamente os alunos não tiveram aulas durante o primeiro período" e que o segundo período já vai no meio, sem que as aulas estejam em funcionamento.

"Do ponto de vista técnico, podemos afirmar que não há condições para validar o presente ano letivo. Agora do ponto de vista político, talvez sim", observou Garcia Bedeta.

Os alunos de várias organizações têm repetido em intervenções públicas que não vão admitir que o ano letivo seja considerado nulo e que se assim for vão realizar manifestações de rua e não vão votar nas eleições legislativas marcadas para 10 de março.

Na passada sexta-feira, milhares de alunos saíram às ruas de Bissau em protesto, depois de os professores terem admitido marcar uma nova greve.

Os três sindicatos dos professores entregaram segunda-feira um pré-aviso de greve para o período entre quinta-feira e 07 de março.

Os professores têm estado em greves para reclamar, entre outras reivindicações, o pagamento de salários em atraso. 

Notabanca; 12.02.2019

MADEM-G15 - O Coordenador Nacional do Movimento para Alternância Democrática, MADEM-G15, Braima Camara, reuneu-se hoje com a nova Diretora de assuntos políticos do Gabinete Integrado das Nações Unidas para Apoio a Consolidação de Paz da Guiné-Bissau (UNIOGBIS).

A Italiana DONALTELLA GIUBILARO quer perceber melhor o que aconteceu às Sedes do MADEM-G15 nos diferentes círculos eleitorais na passada sexta-feira.

Do encontro falou-se igualmente das irregularidades nos preparativos do processo eleitoral, da luta contra a corrupção e da recente declaração de um líder politico.

Acompanharam o Coordenador neste encontro com a UNIOGBIS, o Diretor Nacional de Campanha, Marciano Silva Barbeiro, Abdu Mané, Presidente de Conselho dos Direito e Director de Gabinte, Califa Soares Cassamá.





Sarathou Nabian

José Mário Vaz - Audiência com a delegação do Grupo Intergovernamental da Acção Contra Branqueamento de Dinheiro na Africa Ocidental (GIABA) e CENFIC-GB, chefiado pelo Sr. Kimelabalou ABA.







José Mário Vaz - Presidente da Republica da Guiné-Bissau

O Grupo Intergovernamental de Acão contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental, conhecido pela sigla GIABA, apelou esta terça-feira, as autoridades guineenses a criar condições para a Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras (CENTIF-GB) combater o fenómeno na Guiné-Bissau

A informação transmita à imprensa pelo diretor geral do GIABA, Kimelabalou Aba a saída de uma audiência com o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz, para se inteirar das dificuldades e dos esforços do país na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

Aos jornalistas, Aba disse que ter recebido garantias do Presidente guineense que a Guiné-Bissau vai engajar em todas as medidas para lutar fenómenos.

Aba que lidera uma missão do GIABA que está em Bissau, destacou também a importância da aposta na sensibilização das organizações da sociedade civil para estes crimes.


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O presidente da Célula Nacional de Tratamento de Informações Financeiras (CENTIF-GB), Justino Sá, reconhece esta terça-feira que a Guiné-Bissau é um país vulnerável a estes fenómenos, particularmente neste período eleitoral, mas pede que seja criada condições para que a sua instituição possa cumprir a sua missão.

Sá, falava à imprensa a saída de uma audiência entre o Chefe de Estado guineense, José Mário Vaz e uma delegação do Grupo Intergovernamental de Acão contra o Branqueamento de Dinheiro na África Ocidental, conhecido pela sigla GIABA que está em Bissau para se inteirar das dificuldades e dos esforços do país na luta contra o branqueamento de capitais e financiamento de terrorismo.

Em 2013, o relatório do Grupo Intergovernamental de Ação Contra o Branqueamento de Capitais na África Ocidental (GIABA) considerou a Guiné-Bissau um país com grande vulnerabilidade, com potencial para atrair criminosos que se dedicam ao branqueamento de capitais.


No relatório do GIABA lê-se que os criminosos que procurarem a Guiné-Bissau sabem das fragilidades do país por possuir várias ilhas desabitadas no arquipélago dos Bijagós, uma zona costeira porosa e uma estrutura débil de policiamento.


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Alison Cabral

OITO PAÍSES DOS QUINZE DA CEDEAO JÁ RUBRICARAM ACORDO DE LIVRE TROCA CONTINENTAL


A Comissão Económica das Nações Unidas para África Ocidental (CEA) anunciou que 49 dos 55 países africanos já assinaram o acordo de zona de livre comércio continental (ZLECAF) e 18 já ratificaram o referido acordo.

Dos países que compõem a CEDEAO, apenas 8 ratificaram o acordo no passado mês de Dezembro em Lomé, Togo.

Ainda segundo a CEA, com acordo de zona de livre comércio continental (ZLECAF), o mercado regional irá se estender para 1,2 bilhões de pessoas representando um produto interno bruto de 2.500 bilhões de dólares em todos os 55 estados membros da União Africana.

A implementação do ZLECAf vai permitir aumentar o volume de exportação de US $ 35 bilhões por ano, ou 52% até 2022, para reduzir a importação de US $ 10 bilhões. As exportações agrícolas e industriais vão aumentar para US $ 4 bilhões, que iria criar emprego e riqueza no continente africano.

Com a média das taxas de 6,1%, as empresas actualmente enfrentam direitos aduaneiros quando eles exportam para África, em vez de fora do continente. De acordo com a CEA, o ZLECA gradualmente eliminará os direitos aduaneiros sobre o comércio, o que permitirá que empresas africanas negoceiam mais facilmente no continente, para atender às demandas do crescente mercado Africano e aproveite os benefícios oferecidos por este último.

Comércio intra-Africano é estimado em 16% muito baixa em comparação com a Europa e Ásia.

Estas constatações foram feitas durante o encontro de três dias organizado pela CEA em Monróvia, Libéria e destinado aos jornalistas de África Ocidental agrupados na Rede de Jornalistas Económicos de África Ocidental para melhor compreensão do ZLECAF com vista a uma melhor defesa e sensibilização para a ratificação e implementação do acordo.

Para o vice-ministro de agricultura e indústria de Libéria Wilfrid Bangura que presidiu a abertura do encontro “ a organização deste workshop para a mídia, é boa notícia para o continente africano”.

No entanto, o director interino da CEA, Bakary Dosso sublinhou que "a parceria responsável e dinâmica com mídia na sub-região deve permitir uma melhor defesa para a ratificação e implementação do ZLECAf, e garantir melhor visibilidade e uma melhor difusão da implementação do plano de desenvolvimento comunitário (PCD) da CEDEAO, a Agenda de 2063 da União Africana e os objectivos de desenvolvimento sustentável”.

Por seu turno, o Comissário responsável pelo comércio e a livre circulação da CEDEAO Konzi Tei disse que um estudo sobre a ZLECAf e sob a supervisão da Comissão está em curso e que as conclusões irão ajudar na tomada de decisões substanciais para restantes discussões.

Através desta estratégia, que é de confiar na mídia da sub-região da África Ocidental, bureau sub-regional da CEA visa envolver activamente estes jornalistas na advocacia para a ratificação e a implementação do ZLECAf.

Durante três dias, as apresentações foram feitas por especialistas da CEA, da CEDEAO bem como a troca de informações e opiniões entre os participantes.

Por: Nautaran Marcos Có/ enviada especial à Monróvia, Libéria

radiosolmansi.net

GOVERNO NÃO DESCONTA SALÁRIO DOS PROFESSORES EM GREVE


O primeiro-ministro anunciou, hoje (11), que o governo já não vai proceder os descontos no salário dos professores durante o último mês da greve como havia sido anunciado

A iniciativa visa salvar o ano lectivo numa altura em que os sindicatos ameaçam avançar com mais uma paralisação no sector da educação prevista a iniciar esta quinta-feira (14 de Fevereiro). Caso a greve concretizar os alunos ameaçam paralisar instituições de Estado.

Sobre o facto o primeiro-ministro - na qualidade de ministro das finanças, promoveu, hoje (11), uma conferência de imprensa, para tornar público as diligências que estão a ser feitas pelo governo no sentido de satisfazer “algumas exigências” dos professores.

De acordo com Aristides Gomes, há um grupo de pessoas que quer aproveitar a falha entre o Estado e os professores para estragar os poucos recursos que o país despõe” por isso decidiu-se que não vão ser feios os descontos do último mês da greve aos professores e os descontos já feitos serão repostos.

“Tendo em conta que há grupos que estão aproveitar a falha entre estado e os professores, nós tomamos em conta isto dessemos que não vamos proceder os descontos mesmo neste último mês de Janeiro como havíamos anunciado. Portanto, aqueles que já foram descontados vamos repor no mês de Fevereiro, para evitar aqueles que querem aproveitar deste movimento social dos alunos e professores para estragar o pouco recurso que o país despõe e para comprometer o processo de eleições que vai ajudar a estabilizar o nosso país”, explica o ministro das finanças.

No que diz respeito ao ponto considerado chave pelos sindicatos para evitar a paralisação (a publicação, no boletim oficial, do estatuto da careira docente), Aristides Gomes diz que “infelizmente” o assunto já está fora da alçada do seu governo porque tem pouco tempo e dentro em breve entrará em função um novo governo que acredita-se que terá possibilidade para por em prática o dossier.

Por seu lado o Secretário Estado do Tesouro, Suleimane Seide, garante que alguns professores contratados e novos ingressos já estão a receber os ordenados e garante a conclusão das operações de pagamento de dois meses (novembro de 2018 e janeiro de 2019) aos contratados e novos ingressos até quarta-feira (13).

Entretanto, alguns especialistas em educação defendem que o ano lectivo nas escolas públicas do país devia ser considerado nulo pelo Governo por incumprimento de grande parte da matéria programada devido às greves dos professores.

O primeiro-ministro desdramatiza o facto, afirmando que o ano lectivo não pode ser nulo porque há possibilidade de ser prorrogado até Julho.

“Não devemos anular o ano, se tivermos férias em Junho porque não podemos ir até Julho, se for na época da chuva já habituamos a chuva porque nascemos na chuva”, sustenta.

O Primeiro-ministro, Aristides Gomes, afirma que a greve dos professores à porta das eleições não vai facilitar o processo do desenvolvimento do país por isso apela o engajamento da sociedade da Guiné-Bissau. 

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Amade Djuf Djalo

radiosolmansi.net

Hospital da Guiné-Bissau passa a fazer radiografias após doação de organização portuguesa

O Hospital Regional de Gabú, leste da Guiné-Bissau, vai começar a fazer radiografias, após uma doação do Instituto Marquês Valle Flor, disse hoje fonte daquela organização não-governamental portuguesa.

Segundo Eunice Fernandes, coordenadora operacional do Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil - Instituto Marquês Valle Flor, o digitalizador do aparelho de raio-x foi doado no âmbito daquele programa.

O aparelho de raio-X do hospital de Gabu foi doado pelo rei de Marrocos, mas a falta do digitalizador impedia o seu funcionamento.

O dispositivo de digitalização de imagem foi montado por uma empresa portuguesa e inclui o digitalizador, um computador com os respetivos programas e uma impressora a laser, e o valor do apoio ronda os 30.000 euros.

Gabú é uma cidade e sede da região com o mesmo nome, situada a 200 quilómetros a leste da capital guineense, com uma população de cerca de 206 mil habitantes, segundo dados do último recenseamento geral da população guineense, publicados em 2010.

O Programa Integrado para a Redução da Mortalidade Materna e Infantil (PIMI) teve início em 2013 e pretende diminuir a mortalidade das crianças menores de cinco anos e das mulheres grávidas, com consultas, atos médicos e medicamentos gratuitos.

Em outubro de 2017, a União Europeia anunciou a continuação do apoio ao programa com um financiamento de cerca de 22 milhões de euros (88% financiado pela UE e os restantes 12% por parceiros associados e cooperação portuguesa).

O programa, implementado pela Entraide Médicale Internationale, Instituto Marquês Valle Flor e o Fundo da ONU para a Infância (Unicef), beneficia diretamente cerca de 200 mil crianças menores de cinco anos, 300 mil mulheres e 70 mil mulheres grávidas e engloba 11 regiões sanitárias do país.

DN.PT

Partido exige ao PR da Guiné-Bissau "marcação imediata" da data das presidenciais

O líder da Aliança do Povo Unido - Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Nabian, candidato derrotado nas últimas presidenciais, exigiu hoje "a marcação imediata" da data das próximas presidenciais, que devem decorrer ainda este ano.

Em comunicado a que a Lusa teve acesso, a APU-PDGB exige o cumprimento escrupuloso da Constituição e da lei eleitoral, exortando o Presidente guineense, José Mário Vaz, a marcar a data das próximas presidenciais.

"O mandato do atual presidente, José Mário Vaz, termina no próximo dia 24 de junho de 2019. A lei eleitoral obriga a marcação de eleições com 90 dias de antecedência", lê-se no comunicado, produzido na sequência de uma reunião da comissão política da APU-PDGB, que entre outros, analisou e aprovou o programa eleitoral do partido.

APU-PDGB, criado depois das presidenciais de 2014, nas quais Nuno Nabian foi derrotado na segunda volta por José Mário Vaz, é um dos 21 partidos concorrentes às eleições legislativas marcadas para 10 de março.

O partido de Nuno Nabian vai apresentar aos guineenses um programa denominado "No Kumpu Guiné" ("Construamos a Guiné"), com o qual disse pretender cimentar o Estado de direito e desenvolver o país.

A APU-PDGB terá o seu primeiro vice-presidente, Mama Saliu Lamba, como candidato ao cargo de primeiro-ministro, e Nuno Nabian como concorrente às presidenciais.

O partido insta a comunidade internacional a disponibilizar os recursos financeiros prometidos para as próximas eleições.

Ojogo.pt