sexta-feira, 14 de junho de 2024

Putin: Cessar-fogo? Sim, se Kyiv abdicar da NATO e dos territórios ocupados

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Por Lusa  14/06/24
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Presidente russo, Vladimir Putin, prometeu hoje ordenar "imediatamente" um cessar-fogo na Ucrânia e iniciar negociações se Kyiv começasse a retirar as tropas das quatro regiões anexadas por Moscovo em 2022 e renunciasse aos planos de adesão à NATO.

"Assim que Kyiv (...) iniciar a retirada efetiva das tropas [das regiões de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia], e assim que notificar que está a abandonar os seus planos de aderir à NATO, daremos imediatamente, neste preciso momento, a ordem para cessar-fogo e iniciar as negociações", disse Putin aos funcionários do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo.

Estas reivindicações constituem uma exigência de facto para a rendição da Ucrânia, cujo objetivo é manter a sua integridade territorial e soberania, mediante a saída de todas as tropas russas do seu território, além de Kyiv pretender aderir à aliança militar.

A Ucrânia não comentou de imediato a proposta de Putin.

Putin disse que a sua proposta tem como objetivo uma "resolução final" do conflito na Ucrânia, em vez de "congelá-lo", e sublinhou que o Kremlin está "pronto para iniciar negociações sem demora".

O líder russo enumerou como exigências mais amplas para a paz o estatuto não nuclear da Ucrânia, restrições à sua força militar e a proteção dos interesses da população de língua russa no país. Todas estas exigências deveriam fazer parte de "acordos internacionais fundamentais" e todas as sanções ocidentais contra a Rússia deveriam ser levantadas, afirmou Putin.

"Estamos a insistir para que se vire esta página trágica da história e se comece a restaurar, passo a passo, a unidade entre a Rússia e a Ucrânia e na Europa em geral", disse.

Estes comentários surgem quando os líderes do G7, principais países industrializados, se reúnem em Itália, num encontro em que participou o Presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, e na véspera da Cimeira da Paz, organizada pela Suíça, que vai reunir neste fim de semana dezenas de líderes mundiais - mas não de Moscovo - para tentar traçar os primeiros passos para a paz na Ucrânia.

Putin criticou a iniciativa suíça, considerando-a uma "manobra para desviar a atenção de todos" dos verdadeiros responsáveis pelo conflito, que, na sua opinião, são o Ocidente e as autoridades de Kyiv.

"A este respeito, gostaria de sublinhar que sem a participação da Rússia e sem um diálogo honesto e responsável connosco, é impossível alcançar uma solução pacífica na Ucrânia e para a segurança da Europa em geral", insistiu o Presidente russo.

Os comentários de Putin representaram uma rara ocasião em que expôs claramente as suas condições para pôr fim à guerra na Ucrânia, mas não incluíram quaisquer novas exigências. O Kremlin já disse anteriormente que Kyiv deve reconhecer as suas conquistas territoriais e desistir da sua candidatura à NATO.

Vladimir Putin proclamou a anexação das quatro regiões do leste e do sul da Ucrânia em setembro de 2022, para além da anexação da Crimeia em 2014.

O líder russo especificou que a Ucrânia deve entregar todos estes territórios à Rússia, apesar de Moscovo apenas os ocupar parcialmente.

Leia Também: Putin considera "um roubo" a utilização de ativos russos congelados 

Leia Também: A Ucrânia desvalorizou hoje a proposta do presidente russo, que prometeu iniciar negociações de paz se Kyiv se retirar de quatro regiões e abdicar de aderir à NATO, com o conselheiro da Presidência ucraniana a classificá-la como "contrária ao bom senso".  


Presidente cabo-verdiano convida Papa Francisco para visitar arquipélago

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Por Lusa  14/06/24
O presidente cabo-verdiano convidou hoje o Papa Francisco para visitar o arquipélago durante as comemorações dos 500 anos da diocese de Santiago, anunciou numa mensagem, após um encontro com o líder da Igreja Católica, no Vaticano.

"Reiterei o convite para que visite as ilhas, no quadro das comemorações dos 500 anos da criação da Diocese de Santiago de Cabo Verde", escreveu José Maria Neves.

As comemorações prolongam-se até 2033.

Por outro lado, tal como já havia referido na quinta-feira, o chefe de Estado deu conta do "desejo de beatificação de Manuel Costa Ríos, mais conhecido por negro Manuel, que partiu de Cabo Verde para Argentina, no século XVII, e se tornou guardião de um santuário na localidade de Luján".

O Presidente cabo-verdiano descreveu o encontro de hoje com o Papa Francisco numa mensagem no Facebook.

"Foi um encontro luminoso. Falámos sobretudo da paz e da fraternidade no mundo, da liberdade de espírito e da dignidade da pessoa humana. O Santo Padre referiu-me Cabo Verde, com um misto de emoção, orgulho e profundo respeito", descreveu.

O Papa Francisco "tem sido uma liderança inspiradora e tem abordado com grande sapiência e magnanimidade as questões mais candentes da atualidade como as guerras geo-estratégicas, as mudanças climáticas, a pobreza, as desigualdades e as migrações", acrescentou.

José Maria Neves foi recebido "exatamente 10 anos depois" da última reunião entre ambos, também no Vaticano, enquanto primeiro-ministro, para troca dos instrumentos de Ratificação do Acordo Jurídico assinado entre Cabo Verde e Santa Sé, em junho de 2013.

O encontro de hoje esteve enquadrado numa visita que o chefe de Estado realiza a Itália, até segunda-feira.

O chefe de Estado tem ainda na agenda outros encontros ao nível da cooperação bilateral e visitas a comunidades cabo-verdianas em Roma e Nápoles.


Leia Também: O primeiro-ministro cabo-verdiano vai participar na Conferência para a Paz na Ucrânia, este fim-de-semana, na Suíça, onde terá também um encontro bilateral com o seu homólogo do Canadá, anunciou hoje o Governo. 


O Tribunal de Estado do Níger levantou hoje a imunidade do Presidente deposto Mohamed Bazoum, abrindo caminho para um possível julgamento do homem que foi derrubado por um golpe militar em julho de 2023.

© Reuters
Por Lusa  14/06/24 
 Tribunal nigeriano ordena levantamento da imunidade de Presidente deposto
O Tribunal de Estado do Níger levantou hoje a imunidade do Presidente deposto Mohamed Bazoum, abrindo caminho para um possível julgamento do homem que foi derrubado por um golpe militar em julho de 2023.


"O Tribunal ordena o levantamento da imunidade de Mohamed Bazoum", declarou Abdou Dan Galadima, presidente do mais alto tribunal do Níger, criado em novembro de 2023 pelo regime militar.

As autoridades de Niamey acusam o Presidente deposto de conspiração para minar a autoridade ou a segurança do Estado", traição, apologia do terrorismo e financiamento do terrorismo.

Desde o golpe de Estado de 26 de julho de 2023, Mohamed Bazoum está detido na residência presidencial com a mulher.

No final da audiência, Ould Salem Mohamed, um dos advogados de Bazoum, disse que tinha "tomado nota da decisão" e que o grupo de advogados do ex-Presidente iria fazer uma declaração "em breve".

Bazoum é acusado de ter falado ao telefone com o Presidente francês, Emmanuel Macron, e com o Secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, para lhes pedir que o apoiassem "através de uma intervenção armada" durante o golpe de Estado.

É também acusado de ter afirmado "ter libertado terroristas e de os ter recebido na presidência".

A audiência de hoje foi adiada duas vezes, depois de os advogados de Bazoum terem denunciado uma série de obstáculos ao direito de defesa.

Em dezembro, o Tribunal de Justiça da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) exigiu a libertação de Bazoum.

O pedido não foi atendido e, em janeiro, o Níger abandonou a CEDEAO, organização da África Ocidental que tinha sancionado o Níger após o golpe de Estado, antes de levantar as sanções a 24 de fevereiro.

Luta contra a mutilação genital feminina está em perigo, alerta ONU

Por saudemais.tv 14-06-2024

A luta contra a mutilação genital feminina está ameaçada pela prática de enviar raparigas para países que não a proíbem, alertaram hoje as Nações Unidas, apelando à comunidade internacional para reagir contra esta prática.

Embora muitos Estados estejam a esforçar-se para erradicar a mutilação genital feminina, continua a ser realizada em todo o mundo, em parte devido à “natureza clandestina” desses movimentos transfronteiriços que contornam as proibições, afirmou o Alto-Comissariado dos Direitos Humanos da ONU num relatório hoje divulgado.

Segundo o Alto-Comissariado, “esse fenómeno, difícil de quantificar, afeta particularmente as raparigas que vivem na Europa ou nos Estados Unidos, muitas vezes durante as férias escolares, mas outras regiões também são afetadas”.

Embora a “mutilação genital feminina transfronteiriça” sempre tenha existido, um dos fatores que agora favorece esse movimento em África é a diferença de legislação entre os países, explicou o relatório, sublinhando que a maioria dos países do continente já criminaliza essa prática.

“A mutilação genital feminina faz parte de uma violência continuada baseada no género e não tem lugar num mundo que respeita os direitos humanos”, declarou o Alto-Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Türk, num comunicado.

Türk apelou aos Estados para "garantirem a adoção de uma abordagem global concertada" para enfrentar as causas e consequências dessa prática, "em particular harmonizando os seus quadros jurídicos e políticos (…) se quiserem realmente respeitar os seus compromissos de acabar com esta prática prejudicial em todos os lugares”.

As raparigas são, em alguns casos, levadas para países que funcionam como “centros transnacionais de mutilação genital feminina”, denunciou a ONU, sem especificar que nações.

Türk também apelou aos países para que reforcem a recolha de dados, embora enfatize que a natureza clandestina destes movimentos os torna difíceis de quantificar. As estatísticas são particularmente deficientes no Médio Oriente e na Ásia.

De acordo com o Fundo de População das Nações Unidas (UNFPA), mais de 200 milhões de raparigas e mulheres - que ainda estão vivas - foram submetidas à mutilação genital. Em 2024, estima-se que 4,3 milhões de raparigas estão a correr o risco de serem afetadas.

“Se a prática continuar ao ritmo atual, estima-se que 68 milhões de raparigas terão sido submetidas à mutilação genital feminina entre 2015 e 2030”, indicou o Alto-Comissariado.

Segundo o relatório, existem 600 mil mulheres na União Europeia (UE) que foram submetidas à mutilação genital feminina e 190 mil jovens estão expostas a este risco.

Alunos portugueses são dos que têm mais férias de verão na Europa

Ensino científico. Estudantes a bordo do Santa Maria Manuela ao largo de Cascais. 9 outubro 2022. Patrícia de Melo Moreira/AFP via Getty Images

Por  CNN Portugal, 14/06/2024
REVISTA DE IMPRENSA || Estudantes portugueses entre os que têm mais férias de verão na Europa

Os alunos portugueses são dos estudantes da Europa com mais férias de verão. De acordo com o Jornal de Notícias, que cita um relatório da Agência Europeia para a Educação e Cultura, na maioria dos países europeus, os alunos têm entre oito a 12 semanas de férias de verão e voltam às aulas em setembro.

Esta sexta-feira, os alunos do 5.º ao 10.º anos entram de férias, naquela que é uma das pausas mais longas na Europa - três meses - e que se deverá manter nos próximos quatro anos.

Já os alunos do 9.º, 11.º e 12.º terminaram as aulas a 4 de junho uma vez que têm provas de final de ciclo e exames nacionais.

Os alunos portugueses que terminam as aulas mais tarde são os do 1.º ciclo e os do pré-escolar, para quem as férias só começam a 28 de junho.

Atualmente, as férias longas são três meses, dependendo do nível de ensino. Os alunos do 9.º, 11.º e 12.º terminaram as aulas a 4 de junho. Mas ainda não guardaram os livros: decorre a 1.ª fase das provas finais de ciclo e começa hoje a dos exames nacionais do secundário.

Segundo o Jornal de Notícias, o Ministério da Educação, Ciência e Inovação já propôs um calendário para os anos letivos de 2024/2025 a 2027/2028 - que está em consulta pública -  e mantém as férias de Natal, Carnaval, Páscoa e verão.

Este ano, as aulas deverão arrancar entre 12 e 16 de setembro.

 

Leia Também: Os exames nacionais do ensino secundário começam hoje com a prova de Português do 12.º ano, a disciplina com mais alunos inscritos, e a de Mandarim para os estudantes do 11.º ano. 


Aborto: Brasileiras manifestam-se contra proposta de equiparar aborto a homicídio

© Lusa
Por Lusa 14/06/24 
Centenas de mulheres brasileiras saíram às ruas de São Paulo e do Rio de Janeiro para protestar contra um projeto de lei para restringir o aborto, que após as 22 semanas seria tratado como homicídio.

Em São Paulo, o protesto de quinta-feira marchou pela Avenida Paulista, uma das principais artérias da maior cidade do Brasil, com gritos contra Arthur Lira, o presidente da Câmara dos Deputados.

Horas antes, a maioria conservadora da câmara baixa do parlamento brasileiro aprovou debater em regime de urgência a proposta, que estabeleceria penas semelhantes às previstas para o crime de homicídio para a interrupção de gravidez depois de 22 semanas, mesmo em caso de violação.

O caráter de urgência do debate, aprovado pela maioria conservadora da câmara baixa, vai permitir que o projeto de lei tramite mais rapidamente e siga diretamente para o plenário da câmara dos deputados.

Lira disse ao jornal O Globo que o projeto será modificado para preservar os casos já protegidos por lei e que, apesar do carácter de urgência, "será amplamente debatido" pelos deputados, dos quais apenas 17,7% são mulheres.

Na maioria dos cartazes das manifestantes em São Paulo podia ler-se: "Se os homens engravidassem, o aborto seria legal", "aborto legal agora".

No Brasil, de acordo com a legislação atual, o aborto só é legal em casos de violação, risco de morte para a mãe ou em caso do feto ser anencéfalo (malformação do sistema nervoso central em que há ausência parcial do cérebro).

No Rio de Janeiro, centenas de manifestantes concentraram-se em frente da Câmara Municipal. Um grupo de mulheres trouxe flores e um pequeno caixão para o protesto em sinal de luto.

A proposta de alteração ao Código Civil foi apresentada pelo deputado Sóstenes Cavalcante, do Partido Liberal (direita conservadora), do ex-presidente Jair Bolsonaro, e conta com o apoio das influentes igrejas evangélicas.

"O Presidente [Luiz Inácio Lula da Silva] mandou uma carta aos evangélicos na campanha dizendo ser contra o aborto. Queremos ver se ele vai vetar. Vamos testar Lula", disse, antes da votação, Sóstenes Cavalcante.

O Governo de Lula da Silva condenou veementemente a iniciativa. "É muito grave; um retrocesso nos direitos das mulheres", afirmou na quinta-feira, nas redes sociais, a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves.

De acordo com o projeto de Cavalcante, se o aborto for realizado após 22 semanas de gestação, será considerado "homicídio simples", para o qual a lei prevê penas que variam entre seis e 20 anos de prisão.

A proposta argumenta que essa classificação deve ser aplicada mesmo nos casos em que a gravidez é resultado de violação, o que gerou uma onda de protestos de alguns setores da esquerda brasileira e de membros do Governo brasileiro.

Leia Também: O Supremo Tribunal dos Estados Unidos decidiu unanimemente, esta quinta-feira, que o acesso à pílula abortiva mifepristona permanecerá inalterado. A vitória para os grupos defensores do direito ao aborto determina, assim, que o medicamento continue a ser enviado aos pacientes sem uma consulta prévia. 


Milhões, acordos e garantias: Dia em cheio para Zelensky. Rússia ameaça... Presidente ucraniano celebrou acordos, ainda, com o Japão e os EUA. Teve também algumas garantias da China.

© Reuters/Alessandro Garofalo
Por Notícias ao Minuto 14/06/24

O G7 alcançou um acordo provisório para conceder à Ucrânia um empréstimo de cerca de 46.000 milhões de euros. O valor será financiado com juros gerados pelos ativos do banco central russo congelados na União Europeia (UE).

O acordo provisório foi alcançado pelos negociadores dos países do bloco - conhecidos como 'sherpas' -, na manhã de quinta-feira. Depois disso, ficou em standbye à espera de ser  aprovado formalmente por cada um dos líderes. Algo que não demorou muito a acontecer.

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, cujo país assume a presidência rotativa do grupo dos sete países mais ricos do mundo, foi quem confirmou o acordo.

"Confirmo que chegámos a um acordo político para fornecer apoio financeiro adicional à Ucrânia", disse Meloni numa declaração oficial no final do primeiro dia da reunião dos líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia).

A reação mais esperada, como seria de esperar, era do principal rosto da resistência ucraniana, Volodymyr Zelensky, que nas redes sociais congratulou-se com a boa nova.

"Apoio inequívoco à Ucrânia, ao direito internacional e a uma paz justa. Todos os dias reforçamos as nossas posições e a nossa defesa da vida. Cada reunião serve o objetivo de dar à Ucrânia novas oportunidades de vitória. Estou grato a todos os nossos parceiros", escreveu.Reações internacionais

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou, por seu turno, que este apoio é uma "sinal forte à Ucrânia" no conflito com a Rússia e garantiu que "vamos apoiar Kyiv na sua luta pela liberdade durante o tempo que for necessário".

Já o alemão Olaf Scholz deixou um recado a Vladimir Putin considerando que este apoio é uma prova inequívoca de que a UE está empenhada no seu apoio à Ucrânia e em fazer frente à Rússia.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, elogiou o acordo, mas defendeu a necessidade de fundos específicos para apoio militar.

"A NATO propõe um compromisso financeiro mínimo de 40 mil milhões de euros por ano, centrado exclusivamente no apoio militar, o que permitirá manter o nível de apoio mútuo que temos prestado até agora", afirmou Stoltenberg, acrescentando que essa solução proporcionará "previsibilidade e maior responsabilidade", uma vez que tem havido casos em que os aliados assumem compromissos e depois não os cumprem.

Do Japão e dos EUA também vieram boas notícias


No mesmo dia, também o Japão acordou financiar a Ucrânia em 4.500 milhões de dólares (cerca de 4.173 milhões de euros) este ano, no âmbito de um acordo sobre segurança e cooperação bilateral assinado entre os dois países.

Notícias ao Minuto Zelensky com o primeiro-ministro do Japão© Getty Images/Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu  

Este é o primeiro acordo que a Ucrânia assina com um parceiro fora da Organização do Tratado Atlântico Norte (NATO, na sigla em inglês) e foi assinado à margem da cimeira do G7.
 
"O documento estabelece as principais orientações do apoio, a longo prazo, do Japão, no domínio da segurança e defesa, ajuda humanitária, recuperação e reconstrução", segundo uma nota da Presidência ucraniana.

Também à margem da cimeira, os Estados Unidos assinaram um acordo de segurança por dez anos com a Ucrânia. compromete os Estados Unidos a realizar consultas ao mais alto nível com Kyiv no prazo de 24 horas se a Ucrânia for novamente atacada no futuro, para "determinar os próximos passos e as necessidades adicionais de defesa".

Notícias ao Minuto Zelensky e Biden© Getty Images/Ukrainian Presidency / Handout/Anadolu  

O dia não acabou sem que o presidente ucraniano recebesse, ainda, garantias da China. Segundo anunciou o próprio, o seu homólogo chinês, Xi Jinping, garantiu-lhe que Pequim não venderá armas à Rússia, um reconhecido aliado chinês.

"Veremos. Deu-me a sua palavra", afirmou Zelensky.

Ameaça russa contra Bruxelas

Ao final da noite, a Rússia ameaçou a União Europeia (UE) com medidas "extremamente dolorosas", após o acordo do G7 sobre um empréstimo à Ucrânia a ser financiado pelos juros dos bens do Banco Central russo congelados em território comunitário.

"Na Rússia, existem propriedades e bens europeus suficientes, e a inevitável retaliação russa será extremamente dolorosa para Bruxelas", advertiu a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros russo, Maria Zakharova, acrescentando, ainda, que "destinar fundos, na prática, roubados à Rússia para a aventura militar do regime de Kyiv e dos seus patrocinadores é criminoso e cínico".

O empréstimo, no valor de cerca de 46 mil milhões de euros, chegará à Ucrânia antes do final deste ano.

Leia Também: O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, declarou que o acordo hoje alcançado na cimeira do G7 sobre a utilização de bens russos congelados para ajudar a Ucrânia demonstra ao Presidente russo, Vladimir Putin, o não-recuo do Ocidente. 


Si Npabi Kabi i presidente ilegal di CNE, anta vitória de eleison di 4 junho de 2023 de PAI TERRA RANKA i ilegal tambe! ...

Por Estamos a Trabalhar
PAIGC npés ku si claqueiros ka tene ninguém di nível tanto académico, intelectual e credibilidade suma Npabi Kabi
Si Npabi Kabi i presidente ilegal di CNE, anta vitória de eleison di 4 junho de 2023 de PAI TERRA RANKA i ilegal tambe! 

És kusa tem ku kaba na Guiné, kim ku tene opinião ku ka agrada claque ku turma di dito intelectuais de PAIGC abo logo i alvo a bater i buta transformado na um monstro di sociedade. Aliás, kim di PAIGC ku si ditos intelectuais, ku pudi dúvida di nível des pursor di faculdade di Direito?
Anta Npabi ku bai miti queixa na STJ otcha PAIGC ku si candidato-zinhu sutadu di forma vergonhoso pa General Umaro Sissoco Embalo, na eleição Presidencial? Boka odja Kuma ku verdadeiros democratas ta age? Eleição legislativa di ano passado kim ku nega resultado? És narrativa di fala djintis cumpradu pirdi dja ngoma


quinta-feira, 13 de junho de 2024

Presidente da República Desloca-se a Bahamas para Participar na 31ª Reunião Anual do Afreximbank.


  Presidência da República da Guiné-Bissau


EUA assinam acordo de segurança por dez anos com Kyiv

© Reuters
Por Lusa  13/06/24 
Os Estados Unidos assinaram hoje um acordo de segurança por dez anos com a Ucrânia, à margem da cimeira do G7 (grupo das sete maiores economias do mundo e União Europeia), no sul de Itália.

"Hoje, os Estados Unidos expressam um forte sinal do seu firme apoio à Ucrânia", anunciou o Governo do Presidente norte-americano, Joe Biden, num comunicado divulgado pouco antes da cerimónia de assinatura do acordo, entre Biden e o homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, convidado a participar na cimeira do G7 na estância balnear de Bari.

Num púlpito azul com as bandeiras dos Estados Unidos e da Ucrânia, Biden e Zelensky assinaram perante a comunicação social o documento e, no final, apertaram as mãos.

O texto do pacto compromete os Estados Unidos a realizar consultas ao mais alto nível com Kyiv no prazo de 24 horas se a Ucrânia for novamente atacada no futuro, para "determinar os próximos passos e as necessidades adicionais de defesa".

Embora pretenda enviar um sinal de forte apoio de Washington a Kyiv, o acordo poderá, no entanto, ser abandonado por futuros líderes norte-americanos, sendo que as próximas eleições presidenciais nos Estados Unidos são já em novembro e o adversário Republicano a Biden será, quase certamente, o ex-presidente Donald Trump.

Zelensky agradeceu aos Estados Unidos o acordo de segurança e a ajuda militar, disse que o pacto abrirá caminho para uma integração na NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), mas acrescentou: "A questão é agora saber quanto tempo durará".

Segundo anunciou a Casa Branca na quarta-feira, o acordo bilateral de segurança entre Washington e Kyiv não envolverá diretamente as tropas norte-americanas na defesa da Ucrânia contra a invasão russa -- uma linha vermelha traçada por Biden, que teme ser arrastado para um conflito direto entre as potências com armas nucleares.

O conselheiro de Segurança Nacional, Jake Sullivan, indicou que o acordo prevê o fornecimento de armamento e assistência à Ucrânia, à semelhança dos acordos assinados por Kyiv com outros aliados.

"Qualquer paz duradoura na Ucrânia deve assentar na sua própria capacidade para defender-se", sublinhou Sullivan.

Também na quarta-feira, Kyiv reagiu com satisfação ao anúncio da assinatura do acordo bilateral de segurança entre os Estados Unidos e a Ucrânia.

"Percorremos um longo caminho na nossa cooperação com os Estados Unidos, e toda a equipa fez um excelente trabalho para tornar possível este acordo", declarou o chefe do gabinete presidencial ucraniano, Andrii Yermak.

Sullivan classificou o acordo como uma ponte para o momento em que a Ucrânia for convidada para aderir à NATO -- uma prioridade de longa data de Zelensky que, seguindo uma condição imposta pelos aliados, exigirá antes o fim da guerra entre a Rússia e a Ucrânia.

A cimeira do G7 deste ano ocorre três anos depois de Biden ter declarado, na sua primeira reunião, que o seu país estava de regresso como líder global, após as perturbações nas alianças ocidentais que ocorreram quando o Republicano Donald Trump estava na Casa Branca.

A Rússia invadiu a Ucrânia a 24 de fevereiro de 2022, com o argumento de proteger as minorias separatistas pró-russas no leste e "desnazificar" o país vizinho, independente desde 1991 - após a desagregação da antiga União Soviética - e que tem vindo a afastar-se do espaço de influência de Moscovo e a aproximar-se da Europa e do Ocidente.

A guerra na Ucrânia já provocou dezenas de milhares de mortos de ambos os lados, e os dois beligerantes mantêm-se irredutíveis nas suas posições territoriais e sem abertura para cedências negociais.

Os últimos meses foram marcados por ataques aéreos em grande escala da Rússia contra cidades e infraestruturas ucranianas, ao passo que as forças de Kyiv têm visado alvos em território russo próximos da fronteira e na península da Crimeia, ilegalmente anexada em 2014.

Já no terceiro ano de guerra, as Forças Armadas ucranianas têm-se confrontado com falta de soldados e de armamento e munições, apesar das reiteradas promessas de ajuda dos aliados ocidentais.

A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) declarou hoje que o Irão continua a expandir as suas capacidades nucleares, uma semana após aprovada pelo seu Conselho de Governadores uma resolução criticando a falta de cooperação de Teerão.

© ALEX HALADA/AFP via Getty Images
Por Lusa  13/06/24
 Irão continua a aumentar as suas capacidades nucleares, denuncia AIEA
A Agência Internacional da Energia Atómica (AIEA) declarou hoje que o Irão continua a expandir as suas capacidades nucleares, uma semana após aprovada pelo seu Conselho de Governadores uma resolução criticando a falta de cooperação de Teerão.


A AIEA informou hoje os seus membros de que Teerão lhe comunicou estar a instalar mais estruturas para enriquecimento de urânio nas instalações de Natanz e Fordow, segundo um comunicado da agência especializada da ONU.

Uma fonte diplomática considerou este desenvolvimento "moderado".

A moção apresentada pelo Reino Unido, França e Alemanha, com a oposição da China e da Rússia, na reunião do Conselho da AIEA, composto por 35 países, foi a primeira do género desde novembro de 2022.

A resolução, que Teerão classificou como "precipitada e imprudente", surgiu num momento de impasse sobre a escalada das atividades nucleares do Irão e entre os receios das potências ocidentais de que Teerão esteja a tentar criar uma arma nuclear, o que o Irão nega.

Embora de natureza simbólica nesta fase, a moção de censura visa aumentar a pressão diplomática sobre o Irão, com a possibilidade de remeter a questão para o Conselho de Segurança da ONU.

No passado, resoluções semelhantes levaram Teerão a retaliar, retirando câmaras de vigilância e outros equipamentos das suas instalações nucleares e intensificando as atividades de enriquecimento de urânio.

Segundo a AIEA, o Irão é o único Estado não-detentor de armas nucleares a enriquecer urânio até ao elevado nível de 60% - próximo do grau de qualidade militar -, enquanto continua a acumular grandes reservas de urânio.

A AIEA declarou que Teerão acelerou consideravelmente o seu programa nuclear e dispõe agora de material suficiente para produzir várias bombas atómicas.

A República Islâmica tem vindo gradualmente a quebrar os compromissos assumidos no âmbito do acordo nuclear assinado com as potências mundiais em 2015.

Esse acordo histórico permitiu o levantamento das sanções económicas ocidentais ao Irão em troca da limitação do seu programa nuclear a fins pacíficos, mas começou a deteriorar-se após a retirada unilateral dos Estados Unidos em 2018, sob a presidência de Donald Trump, que reimpôs as sanções a Teerão.

Leia Também: Medvedev denunciou que Washington e os seus aliados declararam uma "guerra sem regras" a Moscovo, sublinhando que "é necessário tentar causar todos os dias o máximo de dano aos países que impuseram estas restrições" à Rússia e seus cidadãos, insistindo em impor "danos onde se possam causar danos". 


Embaixador de Portugal na Guiné-Bissau fala sobre o serviço consular para obtenção do visto de entrada para Portugal.


Por  Radio TV Bantaba

Chegada dos Peregrinos guineenses no acampamento de Mina, Arábia Saudita.

Partida dos Peregrinos de Meca para Mina em cumprimento do quinto pilar do Islão.👇


Por Radio Voz Do Povo

Zelensky agradece atribuição de 50 mil milhões de dólares pelo G7

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Por Lusa  13/06/24 
A cimeira do grupo dos sete países mais ricos do mundo (G7) deu um apoio claro à Ucrânia com um pacote de 50 mil milhões de dólares, anunciou na rede social X o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky.

"Cimeira do G7. Apoio inequívoco à Ucrânia, ao direito internacional e a uma paz justa", afirmou o líder ucraniano, publicando uma foto com os líderes mundiais durante o encontro, que decorre em Itália.

"Todos os dias reforçamos as nossas posições e a nossa defesa da vida", afirmou.

O pacote de apoio de 50 mil milhões de dólares (46,3 mil milhões de euros) será financiado pelos juros sobre os ativos russos congelados.

"Cada reunião serve o objetivo de dar à Ucrânia novas oportunidades de vitória. Estou grato a todos os nossos parceiros", acrescentou ainda Zelensky.

A primeira-ministra de Itália, Giorgia Meloni, cujo país assume a presidência rotativa do G7, confirmou entretanto este acordo.

"Confirmo que chegámos a um acordo político para fornecer apoio financeiro adicional à Ucrânia", disse Meloni numa declaração oficial no final do primeiro dia da reunião dos líderes do G7 (Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, mais a União Europeia).

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, considerou, por seu turno, que este apoio é uma "sinal forte à Ucrânia" no conflito com a Rússia.

"Vamos apoiar Kiev na sua luta pela liberdade durante o tempo que for necessário", prometeu a responsável europeia, salientando que a medida constitui uma tomada de posição perante Moscovo.

"É também um sinal forte para [Presidente russo, Vladimir] Putin: ele não pode ganhar", acrescentou, recordando que além desta verba existem "50 mil milhões de euros de ajuda da União Europeia (UE) e 60 mil milhões de euros de ajuda dos Estados Unidos".

Também presente na reunião do G7, o chanceler alemão, Olaf Scholz, qualificou de "histórica" a decisão e um "sinal claro para o Presidente russo" do empenho da UE.

Quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro de 2022, os Estados Unidos, a UE e os seus aliados bloquearam 260 mil milhões de euros de fundos do banco central russo em todo o mundo, a maior parte dos quais estão depositados em instituições financeiras na Europa.

Perante as crescentes necessidades financeiras da Ucrânia, o G7 argumenta que a reconstrução do país e a compra de armas, entre outras necessidades, podem ser financiadas com os lucros gerados pelos ativos russos enquanto estiverem imobilizados em diferentes bancos.

Também o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, elogiou o acordo, mas defendeu a necessidade de fundos específicos para apoio militar.

"A NATO propõe um compromisso financeiro mínimo de 40 mil milhões de euros por ano, centrado exclusivamente no apoio militar, o que permitirá manter o nível de apoio mútuo que temos prestado até agora", afirmou Stoltenberg, acrescentando que essa solução proporcionará "previsibilidade e maior responsabilidade", uma vez que tem havido casos em que os aliados assumem compromissos e depois não os cumprem.

Para Stoltenberg, se a NATO implementar uma contribuição deste tipo, será possível "medir, avaliar e comparar" os diferentes tipos de apoio.

Para tal, propôs que os países baseassem as suas contribuições no seu Produto Interno Bruto (PIB), com os Estados Unidos a garantirem 50% (representando 50% do PIB conjunto dos países da NATO) e o Canadá e os aliados europeus os outros 50%.

O objetivo é, frisou o representante, "evitar aquilo a que assistimos nos últimos meses, com atrasos graves na entrega do apoio militar, que criaram grandes problemas aos ucranianos no campo de batalha".

Stoltenberg disse ainda que espera que os aliados aprovem na sexta-feira este plano para que a NATO centralize ainda mais a gestão da ajuda militar e a formação dos soldados ucranianos.


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Comissão Europeia: África está consciente do "pequeno impacto" dos investimentos chineses

© Lusa
Por Lusa  13/06/24 
A presidente da Comissão Europeia afirmou hoje, em Itália, que África está cada vez mais consciente do "pequeno impacto dos investimentos chineses" no seu território.

"África está a tornar-se cada vez mais consciente do pequeno impacto que os investimentos chineses deixam no continente", apontou Ursula Von der Leyen, que falava na reunião dos líderes do G7 (grupo dos países mais industrializados), em Itália.

A União Europeia participa neste encontro como convidada.

Von der Leyen acrescentou que a China, a Rússia e o Médio Oriente também compreendem as oportunidades de investimento oferecidas pelo continente africano.

Por outro lado, a líder do executivo comunitário defendeu que o G7 oferece "investimentos sustentáveis a longo prazo".

A representante recordou o plano de investimento de 250.000 milhões de dólares (cerca de 232.000 milhões de euros) que o G7 disponibilizou ao continente, mas ressalvou que África precisa "de mais investimento privado".

Do G7 fazem parte os Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha, França, Japão, Canadá e Itália.


Guiné-Bissau: Libertados dois acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022

Por RFI 13/06/2024
Esta quinta-feira, a Justiça guineense libertou dois dos detidos acusados de tentativa de golpe de Estado em 2022. Os advogados de defesa dos acusados continuam a exigir o cumprimento de ordens de libertação que o Juiz de Instrução Criminal emitiu, em Junho de 2022, a favor de 17 dos 50 detidos. O Tribunal Militar Regional de Bissau começou o julgamento de 25 pessoas, mas desde 4 de Junho tem vindo a suspender as sessões e ainda não se conhece uma data para a retoma dos trabalhos.

A confirmação foi dada pelo advogado Rivaldo Cá, que representa um dos libertados, o empresário de Bissau Armindo Celestino da Silva, mais conhecido por “Djoto”. Também saiu em liberdade Wilson Barbosa, um político e técnico das Alfândegas também de Bissau.

Ambos tinham sido detidos em Fevereiro de 2022, acusados de participação na alegada tentativa de golpe de 1 de Fevereiro do mesmo ano.

De acordo com o advogado, o empresário “Djoto” foi libertado em cumprimento do despacho de um Juiz de Instrução Criminal, que em Junho de 2022 ordenou que assim fosse mas o despacho “nunca tinha sido cumprido até aqui”.

“Quatro meses depois da detenção do meu constituinte ele foi absolvido pelo JIC [Juiz de Instrução Criminal]. Provámos a sua inocência, mas o despacho da sua soltura não foi observado”, afirmou Rivaldo Cá, reforçando que ficou provado perante o JIC que o empresário “Djoto” não teve nenhuma participação na alegada tentativa de golpe.

O advogado lamenta que essa ordem tenha levado dois anos para ser cumprida, esta quinta-feira,  e avisou que vai entrar com um processo contra o Estado guineense para para exigir reparações de danos físicos e patrimoniais ao empresário, devido à deterioração de estado de saúde, e ao seu negócio.

Embora não seja seu constituinte, o advogado explicou que Wilson Barbosa saiu em liberdade provisória por questões de saúde, mediante Termo de Identidade e Residência.

O Tribunal Militar Regional de Bissau começou o julgamento de 25 pessoas, entre civis e militares, mas desde dia 4 de Junho tem vindo a suspender as sessões e ainda não se conhece uma data para a retoma dos trabalhos.

Os advogados de defesa dos acusados de tentativa de golpe de 1 de Fevereiro de 2022 continuam a exigir o cumprimento de ordens de libertação que o JIC emitiu, em Junho de 2022, a favor de 17 dos 50 detidos.

Entre os detidos, figura o ex-chefe da Armada guineense, o vice-almirante José Américo Bubo Na Tchuto, acusado de ser o cabecilha da alegada tentativa de golpe.

Segundo a acusação, no dia 1 de Fevereiro de 2022, homens armados irromperam na sala do Conselho de Ministros, no palácio do Governo, em Bissau, e dispararam sobre os presentes, entre os quais o chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, que presidia à reunião.

O Governo alegou tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado, na qual morreram 11 pessoas, na sua maioria elementos do corpo de segurança dos governantes, e cerca de 50 outras foram detidas. 

Itália: "Vergonha". Deputados italianos envolvem-se em agressões no parlamento

© X (antigo Twitter) - @GiuseppeConteIT
Por  Notícias ao Minuto  13/06/24

"Chegamos ao ponto da violência por parte das bancadas da maioria Meloni", acusou Giuseppe Conte, presidente do partido Cinco Estrelas.

A confusão instalou-se no parlamento de Itália, quando o deputado Leonardo Donno, do partido Cinco Estrelas, confrontou o ministro dos Assuntos Regionais, Roberto Calderoli, com uma bandeira italiana em mãos, na quarta-feira.

Rapidamente, outros deputados, dos partidos Liga e Irmãos de Itália, juntaram-se às altercações e terão agredido Donno, que teve de ser retirado do hemiciclo numa maca.

"Entre os vários pontapés, também recebi um soco muito forte no esterno e desmaiei porque não conseguia respirar", contou o deputado à imprensa local, acrescentando que está a considerar "tomar medidas" contra os deputados que diz terem-no agredido.

Um deputado do partido Liga admitiu ter-se 'lançado' na direção de Donno, mas rejeitou tê-lo tocado.

O deputado do Movimento Cinco Estrelas protestava contra a votação na Câmara dos Deputados de uma proposta de lei polémica, que prevê um aumento da autonomia das regiões italianas.

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Rússia abate 4 drones ucranianos sobre regiões a norte e leste de Moscovo

© GAVRIIL GRIGOROV/POOL/AFP via Getty Images

Por Lusa  13/06/24

Os sistemas de defesa antiaérea russos abateram quatro drones de asa fixa ucranianos sobre duas regiões, a norte e leste de Moscovo, informou hoje o Ministério da Defesa da Rússia através do canal Telegram.

De acordo com a informação adiantada no comunicado militar, três dos dispositivos não tripulados foram abatidos sobre a região de Yaroslav, a cerca de 600 quilómetros do ponto mais próximo da fronteira com a Ucrânia.

O quarto aparelho foi abatido sobre a vizinha região de Vladimir, segundo indicou o comando militar russo, que não apontou a existência de vítimas nem de danos na zona.

Nas últimas semanas a Ucrânia intensificou os ataques com drones contra alvos militares russos. No sábado, aparelhos não tripulados ucranianos atacaram a base aérea de Mozdok, Ossétia do Norte, naquele que foi o primeiro ataque contra alvos naquela república russa, localizada a mais de 1.000 quilómetros da Ucrânia.

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EUA: Garagens inundadas e canoas nas ruas. As imagens do caos na Florida... As chuvas deixaram residentes do sul da Florida, nos Estados Unidos, em alerta.

© gquinn16/ X (antigo Twitter)
Por Notícias ao Minuto  13/06/24

V
árias imagens partilhadas nas redes sociais mostram como o sul da Florida, nos Estados Unidos, tem estado a ser alagado por chuvas intensas.

De acordo com as publicações internacionais, a chuva chegou de repente e foi emitido, na tarde de quarta-feira, um aviso de emergência para locais como Broward ou Miami.
Segundo a imprensa, houve também aeroportos que ficaram inundados, e não é esperado que a chuva pare de cair nas próximas horas.

De acordo com a Fox, outras áreas do estado norte-americano podem mesmo vir a ser afetadas até ao fim de semana. Segundo a mesma fonte, podem chegar a cair até 15 centímetros de água por hora.

Cerca de 500 mil pessoas receberam o alerta de emergência.

Vários vídeos  partilhados nas 'redes' mostram o estado dos locais na Florida, com uma pessoa a ser captada a navegar de canoa pelas ruas. 





Dois anos de conflito na Ucrânia devido à invasão pela Rússia lançaram mais 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, o equivalente às emissões anuais de 90 milhões de automóveis, segundo um relatório divulgado hoje.

© Kostiantyn Liberov/Libkos/Getty Images)
Por Lusa  13/06/24
 Invasão russa lançou mais 175 milhões de toneladas de CO2 para atmosfera
Dois anos de conflito na Ucrânia devido à invasão pela Rússia lançaram mais 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono para a atmosfera, o equivalente às emissões anuais de 90 milhões de automóveis, segundo um relatório divulgado hoje.


De acordo com o relatório, divulgado por uma iniciativa para a contabilização das emissões de gases com efeito estufa em guerra, com o patrocínio do Ministério da Proteção Ambiental e Recursos Naturais da Ucrânia, para a emissão adicional de 175 milhões de toneladas de dióxido de carbono contribuíram "milhares de milhões de litros de combustível utilizados pelos veículos militares, aproximadamente um milhão de hectares de terrenos e florestas incendiados, centenas de estruturas de petróleo e gás destruídas e grandes quantidades de ferro e betão utilizados para fortificar as linhas defensivas ao longo de centenas de quilómetros".

O documento dá conta de que de que estas emissões, comparáveis às produzidas por 90 milhões de automóveis em apenas um ano, aumentam em 32 mil milhões de euros as reparações que estão a ser imputadas a Moscovo para reconstruir a Ucrânia depois da guerra.

Os dados foram recolhidos em grande parte com recurso a informações de satélite do Governo da Ucrânia e outros publicamente disponíveis, já que a verificação no terreno está dificultada e em alguns casos impossibilitada pelas operações militares.

"As imagens de satélite demonstram que houve pelo menos 27.000 incêndios" desde o início da invasão russa e 150 milhões de metros cúbicos de gás desapareceram por causa da ofensiva russa no território ucraniano.

O relatório também dá conta das consequências de desviar voos que atravessavam o território ucraniano e russo desde 24 de fevereiro de 2022, que terão contribuído para mais horas de voo e mais consumo de combustível.

Os investigadores que participaram no estudo alertam também que o aumento do investimento em defesa acarreta consequências ambientais, assim como o transporte de armamento.