quarta-feira, 25 de janeiro de 2023

DETIDO HOMEM QUE OBRIGA FILHO MENOR DE IDADE A TRABALHAR COMO SEGURANÇA NOTURNO

Por  pjguinebissau.com   25//01/23

Um homem morador de bairro de Hafia, arredores de Bissau, que obrigava o seu filho de 15 anos de idade a trabalhar como segurança noturno, foi detido pelos agentes da Polícia Judiciária.

O suspeito foi detido por ter espancado filho menor de idade que fazia serviço de segurança noturno numa casa que estava em construção no bairro de enterramento, que depois foi assaltada.

Na sequência do assalto, o pai responsabilizou o seu filho pelo roubo e de todos os materiais roubados, por isso espancou-o brutalmente, tendo deixado o adolescente com cicatrizes nas costas.

A Polícia Judiciária vai apresentar o homem ao ministério público na quarta-feira, 25 de janeiro, para audição e aplicação das medidas de caução.

O EX-COMISSÁRIO DE PERIGRINAÇÃO À CIDADE SANTA DE MECA, REVELA QUE, FORAM SOMENTE 11 FIÉIS NACIONAIS QUE PAGARAM ENTRE CANDIDATOS QUE FALHARAM VIAGEM

Djana Sanó, conta que os 141 fiéis muçulmanos que falharam a  peregrinação passada, já foram reembolsados os seus respetivos valores depositados, na qual a maioria é da origem de Conacri.

Embora, entre várias irregularidades denunciadas, o antigo encarregado assume a culpa de não participação dos fiéis muçulmanos na peregrinação à Meca passada.

Rádio Jovem Bissau

Papa despede clérigo francês alvo de denúncias por agressão sexual

CHADCHAI RA-NGUBPAI

Por sicnoticias.pt  25/01/23

Um religioso francês foi demitido pelo Papa Francisco após denúncias que remontam aos anos 90.

Um religioso francês da comunidade católica Irmãos de São João, Benoît-Emmanuel Peltereau-Villeneuve, que tinha sido alvo de denúncias por "graves agressões sexuais", foi demitido do estado clerical pelo Papa Francisco.

"O Papa Francisco decidiu demitir Benoît Peltereau-Villeneuve do estado clerical sem possibilidade de recurso ou interposição de recurso", escrevem os Irmãos de São João em comunicado.

Os Irmãos de São João "tomam nota desta decisão que era esperada e que veio concluir anos de procedimentos, longos e dolorosos para as pessoas em questão", acrescentam.

A CDF já tinha proferido esta sentença em 2011, mas o religioso recorreu da decisão, segundo o instituto.

Os factos alegados, que remontam "à década de 1990" no caso das vítimas mais velhas, "são numerosos e graves", em particular "no contexto do acompanhamento espiritual das irmãs de São João e das mulheres adultas", afirma o instituto.

Peltereau-Villeneuve foi "prior em Genebra durante 12 anos entre 1988 e 2008 e organizador de eventos importantes", como o Festival Agapé, um festival internacional de música e arte sacra, segundo a mesma fonte.

No início de 2008, "na sequência de denúncias", o bispo de Genebra demitiu Peltereau-Villeneuve do seu ministério e apresentou denúncia à justiça suíça, que então encerrou o processo por prescrição dos factos.

Segundo o instituto, o religioso também acionou a Corte Europeia de Direitos Humanos (CEDH) contra a justiça suíça e, em 2014, a CEDH condenou a Suíça por violação da presunção de inocência.

"Também apresentou queixa contra um irmão, uma irmã e vários leigos, acusando-os de o terem caluniado", avança o instituto.

Os Irmãos de São João têm cerca de 450 religiosos apostólicos presentes nos cinco continentes.

No passado, vários irmãos da comunidade, que são chamados de "pequenos cinzas" por causa da cor de sua roupa, foram julgados por violência sexual.

Em 2015, o instituto criou uma comissão "SOS-abuso", responsável por "tratar dos casos de abuso sexual de que os irmãos são culpados ou pelos quais estão implicados".

Em 2019, esta comissão contabilizou 27 irmãos que cometeram agressões sexuais a adultos e seis a menores, tendo Benoît-Emmanuel Peltereau-Villeneuve sido um deles, disse o instituto religioso à AFP.

CIA e Zelensky discutem assassinato de líder do Grupo Wagner? "Boa ideia"...

© Getty Images

Notícias ao Minuto  

Yevgeny Prigozhin ironizou as declarações, assegurando que "certamente” ajudará, se entrarem em contacto consigo.

O diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA), William Burns, e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, terão discutido o assassinato de Yevgeny Prigozhin, líder do Grupo Wagner, durante o encontro que ocorreu há cerca de duas semanas, na capital ucraniana. O responsável pela milícia militar reagiu, esta terça-feira, a estas informações, avançadas pelos meios de comunicação russos, ironizando que, a ser verdade, trata-se de “uma ideia muito boa”.

"Sim, estou a par. É uma ideia muito boa. Concordo que está na hora de liquidar Prigozhin. Caso entrem em contacto comigo, certamente ajudarei”, lançou o oligarca, na rede social Telegram.

O conteúdo da reunião entre Zelensky e Burns terá sido avançado por Vladimir Rogov, presidente da associação We Are Together with Russia, segundo diz a agência TASS.

Por seu turno, o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, remeteu essa questão para os serviços de informação, recordando, contudo, a morte de Darya Dugina, filha do filósofo Alexander Dugin, que perdeu a vida a 20 de agosto, atribuindo responsabilidades ao governo de Zelensky.

“A Ucrânia está envolvida tanto em tentativas de assassinato, quanto em assassinatos absolutamente monstruosos. Vamos recordar as tentativas de assassinato que ocorreram, vamos recordar o assassinato de [Darya] Dugina. O envolvimento do regime de Kyiv nessas tentativas de assassinato é óbvio, portanto, há perigo para os nossos cidadãos", disse, citado pela agência TASS.

De notar que Dugina, de 29 anos, morreu na explosão do carro que conduzia na região de Moscovo, naquilo que as autoridades russas suspeitam ter-se tratado de um atentado que poderia ter como alvo o seu pai. Apesar das acusações, o regime de Kyiv negou estar envolvido.

Recorde-se também que Burns terá visitado Zelensky em Kyiv, há cerca de duas semanas, fornecendo-lhe informações quanto aos passos do regime de Moscovo no conflito tanto nas próximas semanas, como nos próximos meses. O responsável terá adiantando, contudo, que a ajuda fornecida pelo Ocidente poderá diminuir no futuro, à medida que a guerra se alastra no tempo, avançou o The Washington Post.

Lançada a 24 de fevereiro, a ofensiva militar russa na Ucrânia já provocou a fuga de mais de 14 milhões de pessoas, segundo os dados mais recentes da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A entidade confirmou ainda que já morreram 7.068 civis desde o início da guerra e 11.415 ficaram feridos, sublinhando, contudo, que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos (TEDH) condenou hoje a Rússia em dois casos, por atos de tortura contra um cidadão russo residente na Chechénia e por violações de direitos humanos contra uma família de jornalistas.


Leia Também: "O combate prático mostrou que a defesa aérea da Rússia é uma das melhores do mundo", disse o chefe de Estado, esta terça-feira, à margem de um encontro com o governador da região de Belgorod, Vyacheslav Gladkov.


Leia Também: Guerra na Ucrânia arrisca piorar estagnação da governação africana

Guiné-Bissau cai em índice de governação e preocupa especialistas

© Lusa

POR LUSA   25/01/23

A Guiné-Bissau desceu para a 44.ª posição do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) 2022, continuando a mostrar sinais preocupantes de declínio recente, segundo um relatório publicado hoje. 

O país está num grupo de oito, juntamente com o Burkina Faso, Essuatíni, Guiné-Conacri, Libéria, Madagáscar, Namíbia e Ruanda, que mostram sinais de preocupação porque inverteram a tendência para uma trajetória negativa ou pararam completamente o progresso.

Apesar de progressos relevantes nas categorias de "Participação, direitos e inclusão", "Segurança e Estado de Direito" e "Desenvolvimento humano", registou uma deterioração acentuada em "Bases para as oportunidades económicas", de acordo com o índice elaborado pela Fundação Mo Ibrahim. 

O Índice Ibrahim de Governação Africano (IIAG) mede anualmente a qualidade da governação em 54 países africanos através da compilação de dados estatísticos do ano anterior.  

Apesar de ter registado um progresso ligeiro de 1,1 pontos na última década, entre 2012 e 2021, a curva de crescimento que o IIAG vinha a registar desde 2014 estagnou desde 2019.  

A desaceleração, que coincide com o período da pandemia covid-19, deve-se sobretudo ao aumento de conflitos armados, repressão contra civis e retrocessos democráticos em geral, que causaram deteriorações em termos de segurança, respeito do estado de direito, participação e direitos civis.

Estes recuos anularam avanços registados em África com mais oportunidades económicas e desenvolvimento humano, em particular no acesso a cuidados de saúde. 


Leia Também: Angola subiu para o 40.º lugar do Índice Ibrahim de Governação Africana (IIAG) 2022, continuando a mostrar sinais de progresso crescente, de acordo com um relatório hoje publicado. 


Leia Também: Cabo Verde é o 4.º lugar no Índice Ibrahim e mantém tendência negativa


Leia Também: São Tomé e Príncipe sobe no Índice Ibrahim de Governação Africana

terça-feira, 24 de janeiro de 2023

PRESIDENTE DA REPÚBLICA CHEGOU ESTA TARDE À DAKAR

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Presidente Umaro Sissoco Embalo chegou a dakar hoje à tarde para participar amanhã na abertura da Cimeira "Dakar2 sobre Agricultura".

A sua chegada foi acolhido pelo seu homólogo senegalês, Presidente Macky Sall.

No Salão de Honra o Chefe de Estado guineense manteve um encontro com o Presidente da República Federal da Nigéria, General Muhammadu Buhari.



Veja Também:

Na sua primeira etapa, o Chefe de Estado guineense chegou a Dakar para participar amanhã na abertura da Cimeira "Dakar2 sobre Agricultura"

O PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CEDEAO, GENERAL UMARO SISSOCO EMBALÓ PRESIDE ABERTURA DO SEMINÁRIO DE INFORMAÇÃO E SENSIBILIZAÇÃO DOS PARLAMENTARES DA CEDEAO SOBRE A MOEDA ÚNICA NA ÁFRICA OCIDENTAL DENOMINADA ECO, SOB O TEMA ”A MOEDA COMUM E O SISTEMA DE PAGAMENTO INTERBANCÁRIO DA CEDEAO COMO PROMOTOR DE COMÉRCIO REGIONAL”.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Na sua intervenção, nesse Fórum, o Presidente da República Sissoco Embalo afirma que o sistema monetário que se pretende criar dará novo impulso à integração regional

O Presidente da República disse na sua alocução que o sistema monetário que se pretende criar no espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), vai dar um novo e grande impulso à integração regional.

O General Umaro Sissoco Embaló falava na abertura do seminário de informação e sensibilização dos parlamentares da CEDEAO sobre a moeda única na África Ocidental denominada de Eco, sob o tema” A moeda comum e o sistema de pagamento interbancário da CEDEAO como promotor de comércio regional”.

Na ocasião, o chefe de Estado disse que a nova moeda via cimentar, mais fortemente, os laços de amizade, solidariedade e cooperação que unem os países e povos irmãos.

O Chefe de Estado guineense salientou que, contudo, este processo que deve ser conduzido de maneira serena e abrangente, coloca vários desafios, tendo  dito que, citamos, “por isso, mesmo a tarefa de pôr de pé a Moeda Comum da CEDEAO e o Sistema de Pagamento Interbancário como Promotores do Comércio Regional, representa uma tarefa complexa que interpela a classe política e necessita de uma larga e inclusiva reflexão por parte de todos os interessados”, frisou.

O Presidente Umaro Sissoco Embaló referiu  que o espaço CEDEAO engloba 15 países  economicamente diferentes.

“São diferentes pela sua dimensão territorial e importância demográfica, pela capacidade de produção de cada país  e de criação de  riquezas e de se inserir vantajosamente numa economia globalizada”, disse.

O Presidente da República salientou que a expetativa  dos Estados-Membros é de que a Moeda Única Comum da CEDEAO se torne um instrumento catalizador, uma alavanca para impulsionar as trocas comerciais e, por via disso, uma integração e um forte crescimento económico, capaz de garantir o desenvolvimento sustentável de todos os países membros.


MICROSOFT: Versão do Windows deixará de ser vendida na próxima semana... No entanto, a Microsoft continuará a apoiar esta versão do sistema operativo até outubro de 2025.

© ShutterStock

Notícias ao Minuto  24/01/23

A Microsoft anunciou que deixará de vender o Windows 10 (Home e Pro) aos clientes a partir da próxima semana.

“O dia 31 de janeiro de 2023 será o último dia em que o Windows 10 estará à venda por via de download”, pode ler-se na página desta versão do sistema operativo.

Quer isto dizer que o Windows 10 deixará de ficar disponível através da página oficial, sendo provável que esta versão do sistema operativo continue acessível através de lojas a retalho por algum tempo.

A Microsoft adianta, no entanto, que os detentores desta versão do Windows poderão continuar a contar com atualizações de segurança. “O Windows 10 continuará a apoiado com atualizações de segurança que ajudem a proteger o teu PC de vírus, ‘spyware’ e outro software malicioso até 14 de outubro de 2025", pode ler-se no aviso da Microsoft.


Leia Também: Tem o Windows desatualizado? A Microsoft tem más notícias para si

OMS denuncia sequestro de um dos seus médicos no Mali

© Reuters

POR LUSA  24/01/23 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) denunciou hoje o sequestro de um dos seus trabalhadores no Mali, na segunda-feira, e pediu uma investigação às autoridades daquele país para que o médico "possa, ??em breve, voltar para a sua família".

"Os profissionais de saúde nunca devem ser alvo de um conflito", lamentou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

O médico Mahamadou Diawara foi parado por desconhecidos enquanto viajava no seu carro na cidade de Menaka.

O homem trabalha na zona desde o início de 2020, com o objetivo de apoiar a saúde de comunidades isoladas numa área frequentemente atingida por insegurança e violência.

O Mali, com a presença de grupos terroristas leais ao Estado Islâmico e à Al-Qaida, sofre de grande insegurança, principalmente no centro e norte do seu território com numerosos ataques que provocam vítimas mortais e fluxos de deslocados.

O país é governado por uma junta militar liderada pelo coronel Assimi Goita, desde o último golpe de Estado, e que se recusa a convocar eleições desde fevereiro passado, apesar de ter manifestado esse compromisso, e sugeriu realizá-las em fevereiro de 2024.


Leia Também: Junta do Mali recebeu mais aviões de guerra e helicópteros da Rússia

A Alemanha aprovou o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia e está disposta a autorizar a transferência para aquele país de pelo menos uma companhia do modelo Leopard 2A6, avançou hoje o semanário alemão Der Spiegel.

© Getty Images

POR LUSA  24/01/23

Ucrânia. Alemanha envia e autoriza envio de tanques Leopard

A Alemanha aprovou o envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia e está disposta a autorizar a transferência para aquele país de pelo menos uma companhia do modelo Leopard 2A6, avançou hoje o semanário alemão Der Spiegel.

"Após meses de debate, o chanceler [Olaf] Scholz decidiu entregar tanques de guerra à Ucrânia. Os aliados também parecem querer alinhar. Os tanques Abrams podem vir dos EUA", lê-se na edição online do jornal alemão.

A agência EFE, citando o Der Spiegel e o canal de televisão NTV, acrescenta que o exército alemão disponibilizará tanques do modelo Leopard 2A6 e que o Governo de Scholz autoriza os outros países a reexportarem unidades dos Leopard 2 comprados à Alemanha.

O Leopard 2 é um carro de combate desenvolvido no início dos anos 70, e as diferentes versões têm servido nas forças armadas da Alemanha e de outros países europeus, bem como de países não europeus.

A versão Leopard 2A6 distingue-se das anteriores (A1 a A4), devido á sua blindagem de terceira geração, como é explicado no site do exército português, e relativamente à versão A5, possui uma peça mais moderna, com maior alcance, que garante vantagem tática no campo de batalha.

A informação avançada pelo Der Spiegel será confirmada na quarta-feira por um anúncio do chanceler alemão, Olaf Scholz, segundo o jornal Bild.

Kiev solicitou há vários meses o envio do Leopard 2 para travar os avanços das tropas russas, mas no governo de coligação alemão parecia haver posições divergentes sobre o assunto, embora o argumento oficial fosse que qualquer remessa tinha de ser coordenada com os aliados ocidentais que apoiavam a Ucrânia.

A pressão sobre a Alemanha para autorizar a reexportação destes tanques de guerra de fabrico alemão aumentou nas últimas semanas e hoje, confrontada com um pedido formal apresentado pela Polónia, Berlim abriu caminho para isso vir a acontecer.

Numa conferência de imprensa em Berlim com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, também hoje o ministro da Defesa alemão, Boris Pistorius tinha já encorajado os países que pretendem fornecer tanques Leopard à Ucrânia a iniciar o treino dos militares ucranianos que os venham a operar.

Na semana passada, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, afirmou que vários países europeus, incluindo Portugal, estão disponíveis para fornecer tanques de guerra ocidentais, como o Leopard 2.

Posteriormente, após uma reunião do Grupo de Contacto para a Defesa da Ucrânia, que decorreu em Ramstein, na Alemanha, o Ministério da Defesa Nacional indicou em comunicado que Portugal vai enviar mais 14 viaturas blindadas M113 e oito geradores elétricos de grande capacidade para a Ucrânia, elevando "para 532 toneladas o total de equipamento militar, letal e não letal" fornecido ao país.

No que se refere ao envio de tanques Leopard 2 para a Ucrânia, o ministério indicou que, durante o encontro em Ramstein, "Portugal participou numa reunião convocada pela Ucrânia e pela Polónia onde estiveram presentes os países que possuem estes meios", durante a qual a ministra da Defesa Nacional "reiterou a oferta de treino nesta tipologia carros de combate e manifestou a disponibilidade do Governo português para identificar, de forma coordenada com os seus parceiros, formas de apoiar a Ucrânia com esta capacidade".


Leia Também: Finlândia oferece-se para treinar ucranianos a usarem tanques Leopard


Leia Também: Ucrânia. EUA preparam-se para aprovar envio de tanques M1 Abrams

CEDEAO - Presidente da República afirma que o sistema monetário que se pretende criar dará novo impulso à integração regional


Bissau, 24 Jan 23 (ANG) – O Presidente da República disse hoje que o sistema monetário que se pretende criar no espaço da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental(CEDEAO), vai dar um novo e grande impulso à integração regional.

Umaro Sissoco Embaló falava  na abertura do seminário de informação e sensibilização dos parlamentares da CEDEAO sobre a moeda única na África Ocidental denominada de Eco, sob o tema” A moeda comum e o sistema de pagamento interbancário da CEDEAO como promotor de comércio regional”.

Na ocasião, o chefe de Estado disse que a nova moeda via cimentar, mais fortemente, os laços de amizade, solidariedade e cooperação que unem os países e povos irmãos.

Embaló salientou que, contudo, este processo que deve ser conduzido de maneira serena e abrangente, coloca vários desafios.

“Por isso, mesmo a tarefa de pôr de pé a Moeda Comum da CEDEAO e o Sistema de Pagamento Interbancário como Promotores do Comércio Regional, representa uma tarefa complexa que interpela a classe política e necessita de uma larga e inclusiva reflexão por parte de todos os interessados”, frisou.

Umaro Sissoco Embaló referiu  que o espaço CEDEAO engloba 15 países  economicamente diferentes.

“São diferentes pela sua dimensão territorial e importância demográfica, pela capacidade de produção de cada país  e de criação de  riquezas e de se inserir vantajosamente numa economia globalizada”, disse.

O Presidente da República salientou que a expetativa  dos Estados-Membros é de que a Moeda Única Comum da CEDEAO se torne um instrumento catalizador, uma alavanca para impulsionar as trocas comerciais e, por via disso, uma integração e um forte crescimento económico, capaz de garantir o desenvolvimento sustentável de todos os países membros.

O ministro das Finanças afirmou na ocasião que o seminário organizado pelo Parlamento da CEDEAO se reveste de capital importância, na medida em que permitirá aos parlamentares da comunidade debruçarem-se sobre os grandes desígnios da integração económica e monetária.

Ilídio Vieira Té disse  que constitui um grande desafio para as autoridades, a implementação efetiva de uma moeda única da CEDEAO, o Eco.

“Os precursores dos desígnios da nossa integração económica e monetária, que teve início com a criação da CEDEAO, em 1975, tinham em mente, certamente, o provérbio, a união faz a força”, disse.

O governante afirmou que a noção da força aqui pode ser traduzida como benefícios, em termos de melhoria da eficiência económica, através da eliminação dos custos de transação, da supressão de custos de câmbio e da estabilidade de preços que a União Económica e Monetária traz às economias e às populações do espaço de integração.

Informou que, nos anos 80, as Autoridades da Comunidade adoptaram várias iniciativas com vista ao aprofundamento da integração regional, com o objetivo de criar uma união económica e monetária no seio da  CEDEAO, em 2020.

Ilídio Vieira Té apela  maior engajamento de todas as autoridades políticas para se  chegar, rapidamente, aos compromissos que possam acelerar, de forma segura, os passos tendentes à adopção, em 2027, do Eco.

Pediu igualmente ajudas na sensibilização das populações quanto aos ganhos que todos podem ter coma implementação da Moeda Única.

O seminário que decorre entre os dias 24 e 26 do corrente mês em Bissau, visa dotar os participantes de informações sobre as vantagens da Moeda Única e do projeto do desenvolvimento do Sistema de Pagamento Interbancário no espaço CEDEAO.

ANG/ÂC//SG

Energia - Bissau acolhe 48ª sessão de reunião de Conselho de Ministros da OMVG


Bissau, 23 Jan 23 (ANG) – Bissau vai acolher, brevemente, os trabalhos da 48ª sessão de reunião  de Conselho de Ministros da Organização para Valorização do Rio Gâmbia (OMVG).

Para o efeito, decorre entre hoje e o próximo dia 27, uma reunião técnica preparatória dessa  reunião de Conselho de Ministros.

Ao presidir a reunião preparatória,esta segunda-feira, o Secretário-geral do ministério dos Recursos Naturais, Julião Agostinho Combem reafirmou o comprimisso do governo em relação aos ideais da cooperação sub regional  e da integração na organização.

Julião Agostinho Combem disse que os trabalhos da reunião de hoje  permitirão encontrar soluções coerentes com vista a ultrapassar os desafios de implementação do projeto da Organização para Valorização do Rio Gâmbia (OMVG), designadamente a interconexão do projeto elétrica da Organização entre quatro países.

Garantiu o empenho das autoridades nacionais para se  supurar os obstáculos relativos a indemnização das pessoas  afectadas pelo projeto.

Salientou  que o país aguarda a chegada da eletricidade de Kaleta, assim como a de Samba Galo, cujos os trabalhos estão em curso.

“Isso irá reduzir drasticamente, a fatura do consumo, e assegurar o fornecimente da corrente elétrica à todo o país”, disse.

 “ À luz dos pontos inscritos para esta reunião e tendo en conta os resultados esperados estamos convencidos de que os projetos da OMVG  terão uma boa dinâmica na sua implementação, e peço aos presentes a darem as suas contribuições de forma significativa para o sucesso do trabalho”, exortou Julião Agostinho Combem.

O Alto Comissariado da Orgaização para Valorização do Rio Ganbia (OMVG)  Lansana Fofana  dirigiu as boas vindas aos participantes e agradeceu ao Presidente Sissoco Embaló, ao Primeiro-ministro, Nuno Nabiam e ao povo guinense pela acolhimento e hospitalidade reservados às diferentes delegações.

“Esta reunião de técnicos permitirá de um lado a aprovação do programa de atividade anual e por outro,  o orçamento de funcionamento do alto comissariado para 2023, e ainda a estratégia para  finalização rápida dos trabalhos restantes da interconexão elétrica entre os nossos países, do projeto de energia da OMVG”, disse.

Fofana referiu que  2022 registou avancos significativos dos  trabalhos, nomeadamente a instalação de vários postos e linhas de interconexão elétrica nos países baneficiários do projeto, e a assinatura de contratos entre empresas de exploração de eletricidade nesses países.

Coodenador da Celula Nacional da OMVG Vicente Có reiterou  que os trabalhos do projeto estão muito avançado, faltando  conectar Saltinho com Bissau e Quebo, para se transportar a corrente  elétrica para o Sul do país.

Relativamente a construção da linha, disse que faltam 20 por cento para conclusão dos trabalhos, mas que até  Abril os trabalhos poderão ser concluídos.

Em relação aos bloqueios disse que ainda estão por resolver algumas questões relacionadas a indemnização das pessoas cujos bens foram afetados pelo projeto.  

Trata-se de um projeto de interconexão elétrica entre Gâmbia, Guiné-Bissau, República da Guiné e Senegal, países membros da OMVG.

ANG/LPG//SG

Burkina Faso nega "quaisquer ligações" ao grupo paramilitar russo Wagner

© iStock

POR LUSA    24/01/23 

As autoridades burquinabês garantiram hoje que não têm quaisquer ligações com o Grupo Wagner, propriedade de um oligarca próximo do Presidente russo, Vladimir Putin, e afirmaram que as suas forças são "o Wagner do Burkina Faso".

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Burkina Faso para o período de transição, Olivia Rouamba, afirmou, em declarações ao enviado checo para a região do Sahel, Thomas Ulicny, que Ouagadougou procura "uma solução endógena para combater a insegurança", provocada pelos grupos extremistas islâmicos a operar no país.

Em resposta às preocupações levantadas pelo enviado checo, de acordo com o portal do Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) burquinabê, Olivia Rouamba afirmou que o seu país não tem "qualquer ligação com o grupo militar privado russo Wagner".

"Acreditamos na solução endógena para combater a insegurança. As nossas Forças de Defesa e Segurança (FDS) e os 'Voluntários para a Defesa e a Pátria" (VDP) que recrutámos são os Wagner do Burkina Faso" afirmou Rouamba, citada pelo portal.

O Burkina Faso solicitou a saída das tropas francesas do seu território no prazo de um mês, numa carta enviada pelo ministério tutelado por Rouamba ao Eliseu no passado dia 18, em que "denuncia e põe termo, na sua totalidade, ao acordo" de 17 de dezembro de 2018 "relativo ao estatuto de intervenção das Forças Armadas francesas" no país.

As atuais autoridades do Burkina Faso, que chegaram ao poder através de um golpe de Estado em setembro último, o segundo em oito meses, expressaram o desejo de diversificar as suas parcerias, particularmente na luta contra o extremismo islâmico, que se expande no país desde 2015.

Entre os novos parceiros previstos, é frequentemente apontada a aproximação da Rússia. O próprio primeiro-ministro para a transição, Apollinaire Kyelem de Tembela, afirmou no final da semana passada, após uma reunião com o embaixador russo no país, Alexey Saltykov, que "a Rússia é uma escolha razoável nesta dinâmica" de reforço das alianças no combate ao extremismo islâmico].

"Pensamos que a nossa parceria deve ser reforçada", acrescentou Tembela, que fez uma visita discreta a Moscovo no início de dezembro.

O Presidente ganês, Nana Akufo-Addo, denunciou em dezembro a existência de "mercenários russos na fronteira norte" do Gana e acusou o Burkina Faso ter chegado a "um acordo para se juntar ao Mali no emprego de forças do Grupo Wagner" no país.

Na nota publicada no portal do MNE burquinabê, Olivia Rouamba sublinha ainda o "empenho" do governo de transição no Burkina Faso em corresponder aos compromissos assumidos no "consenso alcançado com a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO)".

O Governo está a "trabalhar para recuperar uma certa estabilidade, para reunir as condições necessárias para a realização de eleições dentro do prazo indicado", até julho de 2024, afirmou.

O Burkina Faso, governado por uma junta militar desde um golpe de estado em janeiro último contra o então presidente, Roch Marc Christian Kaboré, é palco de ações terroristas e insegurança crescente desde 2015.

A junta é agora chefiada por Ibrahim Traoré, protagonista de uma revolta em setembro, que foi considerada por vários analistas um "golpe palaciano" contra o anterior líder golpista, Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Sucessivos ataques, tanto do grupo fundamentalista Al-Qaida como de grupos associados aos extremistas do Estado Islâmico na região, contribuíram para um aumento da violência intercomunitária e conduziram ao florescimento de grupos de autodefesa, muitos dos quais o Governo burquinabê integrou como "voluntários".

A deterioração da situação de segurança desde 2015 causou até agora milhares de mortos e pelo menos dois milhões de deslocados, segundo as Nações Unidas.


Leia Também: Líder do grupo Wagner comparado a Rasputin. "Não estanco sangue"


Zelensky pede que Bielorrússia não entre em guerra "vergonhosa"

© Getty Images

 POR LUSA   24/01/23 

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, garantiu hoje que Kiev nunca teve a intenção de atacar a Bielorrússia, apelando a que o país-vizinho não entre numa guerra "absolutamente vergonhosa" ao lado do invasor russo.

Segundo a agência noticiosa bielorrussa Belta, o Presidente ucraniano reagia às declarações do homólogo bielorrusso, Alexander Lukashenko, que sugeriu que a Ucrânia continua a treinar "militares e extremistas", ao mesmo tempo que "sugere a assinatura de um pacto de não-agressão".

"Não temos a intenção de atacar a Bielorrússia. Este é o principal sinal que todo o povo ucraniano envia ao povo bielorrusso", disse Zelensky, que apelou ao país vizinho para "não perder a independência" .

Zelensky exortou as autoridades bielorrussas a "respeitar a Ucrânia" e a impedir que militares de países terceiros - numa alusão à Rússia - entrem no território ucraniano, segundo a agência noticiosa ucraniana Ukrinform.

As autoridades ucranianas alertaram recentemente para a possibilidade de a Rússia lançar uma ofensiva terrestre através da Bielorrússia, embora tenham descartado que o próprio Exército bielorrusso esteja envolvido nisso.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e quase oito milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão, justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia, foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Minsk e com a imposição de sanções políticas e económicas a Moscovo.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.068 civis mortos e 11.415 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


Leia Também: Bielorrússia acusa Ucrânia de treinar extremistas


Leia Também: Putin admite escassez de medicamentos e aumento de preços

O QUE SÃO AS PEDRAS ELÉTRICAS ENCONTRADAS NA REPÚBLICA DEMOCRÁTICA DO CONGO?



DRC Congo discovered electronically charged nickel stones... @Make Afrika Great



Guiné-Bissau: O Chefe de Estado e Presidente em Exercício da CEDEAO, Umaro Sissoco Embaló abre encontro Parlamentar da CEDEAO em Bissau.

Radio Voz Do Povo 

Polónia formaliza pedido à Alemanha para enviar carros de combate

© Getty Images

POR LUSA  24/01/23 

O Governo polaco pediu formalmente autorização à Alemanha para enviar carros de combate "Leopard" para a Ucrânia, anunciou hoje o ministro da Defesa da Polónia, enquanto o seu homólogo alemão garantiu que irá responder em breve.

"A Alemanha já recebeu o pedido para autorizar a transferência dos tanques 'Leopard 2' para a Ucrânia", disse o ministro polaco, Mariusz Blaszczak, numa mensagem hoje publicada na rede social Twitter, na qual apela a Berlim para se juntar à "coligação de países que apoiam a Ucrânia com os 'Leopard 2'".

Segundo o ministro alemão da Defesa, Boris Pistorius, o Governo de Berlim espera resolver "nos próximos dias" as suas dúvidas sobre o envio dos 'Leopard 2' para a Ucrânia, referindo que o primeiro passo é preparar um inventário dos carros de combate atualmente disponíveis.

Feito esse inventário, e "se for dado o sim", a questão pode ser resolvida em dias, disse Pistorius em entrevista à estação televisiva ZDF, poucas horas antes do encontro agendado para hoje com o secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg.

Berlim prometeu também "agir com rapidez" no que diz respeito à formação de pessoal e transporte dos carros, mas esclareceu que a decisão final cabe ao chanceler, Olaf Scholz, numa referência às especulações dos últimos dias sobre uma possível divisão dentro da coligação governamental sobre a ajuda que as autoridades ucranianas têm reclamado.

A Polónia já tinha avançado, na segunda-feira, que ia pedir autorização à Alemanha para enviar os Leopard para a Ucrânia, mas o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, não tinha especificado quando seria feito o pedido.

"Vamos pedir a autorização, mas isso é uma questão secundária", disse Morawiecki aos jornalistas.

"Mesmo que não consigamos a autorização, daremos os nossos carros de combate à Ucrânia como parte de uma pequena coligação, mesmo que a Alemanha não faça parte desta", acrescentou.

A Polónia, que se declarou pronta para entregar 14 tanques Leopard a Kiev, sublinhou que está em conversações com cerca de 15 países sobre este assunto.

A Alemanha tem estado sob crescente pressão para entregar os seus Leopard à Ucrânia, que está a pedi-los insistentemente e, no domingo, a ministra dos Negócios Estrangeiros, Annalena Baerbock, disse que o país estava pronto para entregar os carros de combate, apesar do chanceler alemão ter mostrado relutância em comentar o assunto.

"Se nos colocassem o pedido, não nos oporíamos", afirmou Annalena Baerbock.

A Polónia é obrigada a fazer um pedido oficial a Berlim antes de entregar os carros de combate, que fazem parte das reservas alemãs.


Divulgação dos resultados da Campanha de Avaliação de Stock demersais na Zona económica exclusiva da Guiné-Bissau _ CIPA _ MINISTERIO DAS PESCAS.

Radio Voz Do Povo 

UCRÂNIA/RÚSSIA: Veículos de combate ocidentais a caminho da Ucrânia. Veja o vídeo

© Nexta

Notícias ao Minuto  24/01/23 

Em causa estão veículos de combate Bradley, anteriormente prometidos pelos Estados Unidos para ajudar Kyiv a combater a invasão russa.

Um vídeo partilhado pela agência bielorrussa Nexta, na rede social Twitter, dá conta do envio, por via ferroviária, de vários veículos de combate Bradley, criados e produzidos nos Estados Unidos e geralmente associados ao Exército norte-americano.

Apesar de os parceiros ocidentais não terem ainda cedido no envio dos tão desejados tanques pesados, países como França, Alemanha e Estados Unidos prometeram disponibilizar, às tropas ucranianas, vários veículos blindados de combate.

Da parte de Washington tinha sido prometido o envio dos tais Bradley - promessa que parece agora ter sido efetivamente cumprida por parte do país, um dos principais aliados de Kyiv no contexto desta guerra, segundo mostra o vídeo que pode ver na galeria acima.

França e Alemanha, por sua vez, mostraram-se disponíveis para doar à Ucrânia os blindados ligeiros AMX-10 RC e veículos de combate Marder, respetivamente.

Recorde-se, no entanto, que o governo ucraniano tem vindo a pedir insistentemente a estas potências mundiais o envio dos tanques Leopard 2, de fabrico germânico, alegando necessitar deles para vencer as tropas russas.

A guerra na Ucrânia, que teve início a 24 de fevereiro, tirou já a vida a mais de sete mil civis, com outros 11 mil a terem ficado feridos, segundo os cálculos da Organização das Nações Unidas (ONU).


Leia Também: Características do Leopard 2 vistas como fundamentais para luta de Kyiv

Núcleo terrestre pode ter começado a girar em sentido inverso

© iStock

POR LUSA  24/01/23 

Bem longe, sob a superfície da Terra, um gigante pode ter começado a girar em sentido diferente do nosso, segundo um estudo, cujas conclusões não devem acabar com a controvérsia que agita os especialistas.

O núcleo terrestre, uma esfera do tamanho de Plutão, parou de girar e pode mesmo ter começado a fazê-lo no outro sentido, sugeriu este estudo, divulgado hoje na revista Nature Geoscience.

Este 'planeta no planeta', essencialmente constituído de ferro, a cerca de cinco mil quilómetros da superfície, tem movimentos livres, uma vez que flutua no envelope líquido do núcleo externo.

O mecanismo exato desta rotação continua a alimentar debates. O pouco que se sabe assenta na análise de ondas sísmicas, provocadas pelos tremores de Terra, quando passam pelo centro do planeta.

Ao analisarem estas ondas nos últimos 60 anos, Xiaodong Song e Yi Yang, da Universidade de Pequim, concluíram que a rotação do núcleo "quase parou em 2009, antes de recomeçar no sentido contrário".

"Pensamos que o núcleo central é, em relação à superfície da Terra, em rotação, em um sentido, depois no outro, como um baloiço", disseram à AFP.

"Um ciclo completo é de cerca de 70 anos", pelas suas estimativas. A última mudança de rotação antes da de 2009 tinha ocorrido nos anos 1970. A próxima, sempre segundo estes cientistas, deve ocorrer nos anos 2040.

Esta rotação, na sua opinião, seria mais ou menos repercutida nas mudanças da duração dos dias, ínfimas variações no tempo extrato que o planeta precisa para fazer uma rotação sobre o seu eixo.

Até hoje, há poucas indicações sobre a influência que esta rotação tem sobre no que passa na superfície terrestre.


NATO: EUA lamentam queima de Alcorão na Suécia e apelam ao fim do veto turco

© Hakan Akgun/ dia images via Getty Images

POR LUSA  24/01/23 

Os Estados Unidos lamentaram segunda-feira a queima de um Alcorão em frente à embaixada turca em Estocolmo, que causou indignação ao Presidente turco, mas insistiram que Ancara deve ratificar a adesão dos escandinavos à NATO o mais rápido possível.

O chefe de Estado turco, Recep Tayyip Erdogan, disse hoje que a Suécia deixará de contar com o apoio do seu país na candidatura à NATO, após Estocolmo ter autorizado a realização de uma manifestação anti-turca no sábado.

Em conferência de imprensa, o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, sublinhou que a posição do governo liderado por Joe Biden é que "a Finlândia e a Suécia estão prontas para aderir à Aliança Atlântica".

"Deixamos isso muito claro, quer em público, como em particular", sublinhou.

Ned Price considerou a queima do Alcorão "desrespeitosa e repugnante", mas afirmou que esse tipo de ação é "legal" em países democráticos onde há liberdade de expressão e reunião.

"Nem sempre tudo que é legal é adequado", explicou.

O porta-voz do Departamento de Estado acrescentou que uma das razões pelas quais a Suécia pode aderir à Aliança Atlântica é precisamente por ser uma "democracia avançada", para além das suas capacidades militares.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Turquia já tinha convocado na sexta-feira o embaixador da Suécia em Ancara, para protestar contra a autorização de uma manifestação marcada por um grupo extremista para Estocolmo, com o objetivo de queimar o Corão frente à Embaixada turca na capital sueca.

No sábado, por causa da manifestação do dia anterior em Estocolmo, a Turquia também cancelou uma visita do ministro da Defesa sueco.

"A Suécia não pode esperar o nosso apoio [na adesão] à NATO. Se não respeitar as crenças religiosas da República da Turquia ou dos muçulmanos, não receberá nenhum apoio nosso", garantiu hoje o Presidente turco.

A Turquia exigiu à Suécia e à Finlândia medidas concretas contra grupos de ativistas curdos estabelecidos nestes países nórdicos como condição para apoiar o pedido de adesão à NATO, formalizado em maio de 2021, no âmbito da alteração do quadro de segurança europeu, após a invasão russa da Ucrânia.

O governo turco já tinha protestado, recentemente, contra a destruição de uma efígie de Erdogan durante uma outra manifestação, o que provocou um impasse no processo de alargamento da NATO.

A Suécia e Finlândia dependem da aprovação dos 30 estados membros da Aliança Atlântica para aderir à organização, mas por enquanto só contam com a aprovação de 28, incluindo Portugal, já que, além da Turquia, falta ainda a Hungria dar 'luz verde'.