segunda-feira, 24 de outubro de 2022

A XI Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa tem lugar a 24 e 25 de outubro em lisboa.

 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Subordinada ao tema "Livre circulação de bens e serviços no espaço da CPLP", o evento foi organizado, em articulação com a Presidência da AP-CPLP, a Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau, Assembleia Parlamentar da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (AP-CPLP). 

O Dr. Abdú Mané, presidente da comissão jurídica, líder da bancada parlamentar do MADEM G-15 e igualmente um dos Deputados Nacionais da Assembleia Parlamentar da CPLP, bem como membro afeto à 2ª Comissão no que concerne ao Ambiente, Economia e Cooperação.

Da Guiné-Bissau, fizeram-se presentes representantes do PRS e do PAIGC.

Para além dos Presidentes de Parlamentos e Deputados, a XI AP-CPLP conta com a presença de oradores e convidados especiais do espaço da Comunidade de Países de Língua Portuguesa.

De realçar que o acordo de mobilidade foi conseguido graças a esta Assembleia Parlamentar que permitiu a aprovação e a efetiva ratificação de Estados membros.


Sua Excelência Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General Úmaro Sissoco Embaló chega a Moscovo onde na sua qualidade de Presidente em Exercício da Conferência dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO vai manter conversações com o seu homólogo russo, Vladimir Putin.



Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló / Radio Voz Do Povo

EAU anunciaram a proibição de vistos para cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai

 Portalxaa.com  24/10/20221 

EAU anunciaram a proibição de vistos para cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai

As autoridades dos Emirados Árabes Unidos (EAU) anunciaram recentemente uma proibição de concessão de vistos a cidadãos de 21 países africanos que pretendam visitar o Dubai com efeito imediato, tendo acrescentado que «quaisquer inscrições dos países mencionados serão enviadas de volta ou canceladas».

Segundo o comunicado, os países afetados pela proibição de vistos são o Gana, Uganda, Serra Leoa, Sudão, Camarões, Nigéria, Libéria, Burundi, República da Guiné, Gâmbia, Togo, República Democrática do Congo, Senegal, Benin, Costa do Marfim, Congo, Ruanda, Burkina Faso, Guiné-Bissau, Comores e República Dominicana.

Importa referir que nenhuma razão foi dada sobre por que os Emirados Árabes Unidos tomaram esta decisão, mas, segundo a mídia internacional, a medida visa afastar os cidadãos de nacionalidade africana que costumam a aproveitar os vistos de visita para permanecer naquele país.

EDMUNDO MENDES CONSIDERA INEXISTENTE O CONGRESSO QUE REELEGEU JÚLIO MENDONÇA NA UNTG

By Rádio Jovem  outubro 24, 2022

A realização do V° Congresso Ordinário da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) provocou uma reação dura que resultou no encerramento, por algumas horas, das portas da sede da mesma organização sindical.

Foi um congresso que, depois de muitas lutas judiciais, acabou por reeleger, no último fim-de-semana, por meio de votos por aclamação, Júlio Mendonça ao cargo do Secretário-geral da União Nacional dos Trabalhadores da Guiné.

Porém, este congresso continua ainda a gerar muitas polémicas. Aliás, esta manhã, provocou  o encerramento por algumas horas da porta da sede da União Nacional dos Trabalhos da Guiné.

Informações apuradas pela Rádio Jovem indicam que terá sido João Cá, o mandatário de Laureano Pereira, quem colocou os cadeados na porta das instalações da UNTG, toadavia, momentos depois, foi reaberto devido à intervenção dos elementos da Polícia Judiciária.

Coincidência ou não, havia agentes da Polícia da Ordem Pública no local, supostamente para assegurar as instalações da maior central sindical do país.

Em reação a isso, Edmundo Mendes, advogado da candidatura de Laureano Pereira, considera de inexistente o congresso que reelegeu Júlio Mendonça.

“Não houve e nunca haverá o congresso, salvo quando a lei autorizar, porque a Providência Cautelar ainda está em vigor. Então, o que aconteceu no sábado foi um protesto e escândalo que não tem nada a ver com o nome digno de um congresso”, afirma o advogado.

Em relação à última decisão do tribunal “absolvição da instância” que a comissão organizadora usou como argumento para realização da quinta reunião magna reunião da UNTG, Edmundo Mendes explica que, de acordo com a lei, mesmo com a absolvição da instância, o efeito da previdência cautelar ainda mantém-se em vigor.

“Sabemos como e com que propósito essa decisão foi tomada. Pensaram que, com a absolvição da instância, eu ia entrar com uma outra ação, assim para, durante esse tempo, pudessem consumar a violação dos nossos direitos. Só que não foram inteligentes, porque nesta circunstância, com absolvição da instância, segundo a lei, o efeito da previdência cautelar ainda tem efeito de 30 dias, permitindo que nós, enquanto a defesa, recorrer ou intentar uma nova ação no tribunal”, esclareceu.

Perante isso, o advogado, por outro lado, adverte das consequências judiciais que podem advir em caso da investidura de Júlio Mendonça ao cargo de Secretário-geral da UNTG.

“Que ninguém avance com a tomada de posse ou investidura como Secretário-geral. Se avançarem com esta decisão, penso que as coisas não vão ficar bem, porque haverá consequências judiciais”, avisou, apelando que as partes mantenham serenas e para aguardarem a decisão do tribunal.


REINO UNIDO: Rishi Sunak será indigitado primeiro-ministro britânico na terça-feira

© Lusa

Por LUSA  24/10/22 

O novo líder do Partido Conservador, Rishi Sunak, deverá ser indigitado primeiro-ministro britânico na terça-feira de manhã pelo Rei Carlos III, indicou hoje o gabinete da chefe de governo demissionária, Liz Truss.

Segundo o gabinete de Truss, esta ainda vai presidir a uma reunião do Conselho de Ministros pelas 09:00. 

No final, fará uma declaração à porta da residência oficial, em Downing Street, antes de se deslocar para o Palácio de Buckingham, onde vai formalizar a demissão de primeira-ministra. 

O Rei Carlos III receberá então o sucessor, Rishi Sunak, que será indigitado primeiro-ministro e encarregado de formar governo enquanto líder do partido com a maioria parlamentar. 

O novo primeiro-ministro viajará então para Downing Street, fará uma declaração no exterior pelas 11:35, antes de entrar para começar a trabalhar e nomear alguns dos ministros.

Sunak, de 42 anos e descendente de imigrantes indianos, será o terceiro primeiro-ministro do Reino Unido em sete semanas, depois de Boris Johnson e Liz Truss, o mais novo desde 1783 e o primeiro britânico de origem asiática a ocupar o cargo. 

O antigo ministro das Finanças foi o único candidato à liderança do Partido Conservador a receber o apoio exigido de pelo menos 100 dos 357 deputados Conservadores.

Numa declaração na sede do Partido hoje em Londres, declarou assumir a responsabilidade com "humildade e honra" e prometeu "estabilidade e unidade" numa altura em que o Reino Unido enfrenta "um grande desafio económico". 

"O Reino Unido é um grande país. Mas não há dúvida de que enfrentamos um profundo desafio económico. Precisamos agora de estabilidade e unidade. E eu farei a minha maior prioridade unir o nosso partido e o nosso país", disse o ex-ministro das Finanças de Boris Johnson.

Prometendo trabalhar "com integridade e humildade", Sunak disse ser necessária unidade para "superar os desafios" enfrentados e "construir um futuro melhor e mais próspero".


Tráfico de drogas: DETIDOS DOIS SUSPEITOS NO AEROPORTO INTERNACIONAL OSVALDO VIEIRA

JORNAL ODEMOCRATA  24/10/2022  

Um cidadão luso- guineense de 37 anos foi detido pelo Comando Territorial nº 01 da Guarda Nacional neste sábado, 22 de outubro, no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, tendo sido apreendidos 5 kg de cocaína, de marca relax, na sua mochila.

O suspeito foi interceptado pelos agentes da Guarda Nacional, quando viajava para Portugal. Ao final da tarde, foi detido outro suspeito, um cidadão guineense, funcionário no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira, que terá entregue 5kg de cocaína ao cidadão luso-guineense.

Os suspeitos, segundo uma fonte ligada ao processo, foram entregues à Polícia Judiciária e encontram-se detidos desde sábado nas celas daquela corporação policial.

Segundo a fonte, os suspeitos vão ser apresentados, esta segunda – feira, 24 de outubro, ao Ministério Público.

Por: Tiago Seide

Covid-19: Guiné-Bissau vacinou 50% da população-alvo

© Lusa

Por LUSA  24/10/22

A Guiné-Bissau conseguiu vacinar contra a covid-19 50% da população-alvo, mas apenas 18% da população total está completamente vacinada, segundo um artigo divulgado nos Anais do Instituto de Higiene e Medicina Tropical.

"Após três campanhas de mas­sa no Setor Autónomo de Bissau, Biombo e Bafatá e duas nas demais regiões sanitárias associadas à atividade de rotina nos centros de vacinação de Bissau e correspondendo a um ano das atividades de vacinação (abril 2021-abril 2022) o país conseguiu atingir a cobertura de 50% da popula­ção-alvo", refere o artigo assinado por Plácido Cardoso, Gizelo Mendonça, Cadija Mané e Asson Có, enviado hoje à Lusa.

As primeiras campanhas de vacinação na Guiné-Bissau contra a covid-19 tiveram como público-alvo as pessoas a partir dos 18 anos.

Em relação à cobertura da população geral, que totaliza 1.938.553 pessoas, o artigo refere que apenas 18% da população tem a vacinação completa, pelo menos duas doses, e 27% da população tomou uma dose.

Por regiões, a dos Bijagós e de Bolama são as que têm mais população com a vacinação completa, respetivamente 43 e 34%, seguidas de Farim e Quinara (ambas com 24%), e Gabu e Tombali (com 23%).

O setor Autónomo de Bissau e a região de Bafatá, ambos com maior densidade populacional, apresentam uma taxa de vacinação completa de 16% do total da população.

"Apesar dos progressos registados no processo de vacinação, o país continua a enfrentar sérios desafios para fazer as populações vacinarem-se, sobretudo, para completar a vacinação ou a dose de reforço", salienta o artigo.

O artigo refere que se continua a assistir a alguma "resistência" por parte de alguns segmentos populacionais, nomeadamente os "considerados grupos de risco, os portadores de doenças crónicas, as grávidas e mulheres em idade fértil".

"O trabalho de sensibilização e a comunicação precisam de ser reforçados", sublinha o artigo, acrescentando que uma campanha implementada e direcionada para as mulheres permitiu aumentar a taxa de vacinação.


MIGRAÇÕES: Turquia torturou e expulsou centenas de refugiados sírios, diz HRW

© Reuters

Por LUSA  24/10/22 

Centenas de homens e meninos sírios foram detidos, espancados e devolvidos à força ao seu país pelas autoridades turcas nos últimos seis meses, denunciou hoje a Human Rights Watch, acusando a Turquia de continuar a violar o direito internacional.

Segundo um relatório hoje divulgado pela organização de defesa dos direitos humanos, a forma como a Turquia trata os migrantes que vivem no país sob proteção temporária viola o direito internacional, apesar de o Governo turco continuar a rejeitar as acusações de fazer expulsões forçadas de refugiados para a Síria.

A Turquia abriga a maior população de refugiados do mundo, nomeadamente 3,6 milhões de sírios que fugiram de uma guerra que já dura há uma década no seu país.

Como relatou a Human Rights Watch, os sírios deportados disseram aos investigadores da organização que as autoridades turcas os detiveram nas suas casas, locais de trabalho e nas ruas, em condições precárias, sendo que a maioria foi alvo de espancamentos e abusos e muitos foram forçados a assinar documentos a aceitar "voluntariamente" regressar à Síria.

Depois de serem conduzidos algemados até a fronteira síria -- em jornadas que duraram, às vezes, 21 horas -- foram forçados a atravessar a fronteira sob a mira de uma arma, contaram os refugiados sírios.

"Em violação da lei internacional, as autoridades turcas detiveram centenas de refugiados sírios, até mesmo crianças desacompanhadas, e forçaram-nos a voltar para o norte da Síria", avançou a investigadora de direitos de refugiados e migrantes da Human Rights Watch, Nadia Hardman.

O princípio legal de 'não-expulsão', ao qual Ancara está vinculada por tratado internacional, proíbe o retorno de qualquer pessoa a um local onde possa enfrentar um risco real de perseguição, tortura ou ameaça à vida.

A Comissão de Inquérito da ONU sobre a Síria reafirmou, no mês passado, que a Síria não é segura para quem regressa ao país depois de fugir.

O sentimento na Turquia em relação aos refugiados tem vindo a piorar à medida que a crise económica se agrava e, com eleições à porta (junho de 2023), o Governo turco pretende agora devolver o maior número possível de pessoas ao norte da Síria, região sob o controle dos militares turcos.

No início deste mês, um responsável turco adiantou que quase 527.000 sírios regressaram ao seu país voluntariamente, cinco meses depois de o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, ter anunciado um projeto de construção de casas na região noroeste de Idlib, na Síria, para facilitar o retorno de 1 milhão de refugiados instalados na Turquia.

Erdogan sinalizou recentemente uma mudança na política em relação à Síria, sugerindo a possibilidade de conversas com o presidente sírio, Bashar al-Assad, apesar de, anteriormente ter exigido a deposição de al-Assad por apoiar grupos de oposição.

Muitos sírios que vivem na Turquia temem que a reaproximação possa levar a uma maior pressão para forçar os regressos dos refugiados.

"Embora a Turquia tenha fornecido proteção temporária a 3,6 milhões de refugiados sírios, agora parece que está a transformar o norte da Síria num depósito de refugiados", disse Nardia Hardman.

A Human Rights Watch entrevistou 37 homens sírios e dois meninos entre fevereiro e agosto, bem como parentes dos deportados para a Síria.

Todos disseram ter sido deportados juntamente com dezenas ou centenas de outros e garantiram ter sido forçados a assinar documentos que entenderam ser acordos de regresso "voluntário".

Um jovem de 26 anos da cidade de Aleppo, no norte da Síria, contou mesmo que um responsável turco lhe disse que qualquer pessoa que tentasse reentrar na Turquia seria recebida a tiro.

A investigadora da Human Rights Watch defendeu hoje que a União Europeia deve suspender o seu financiamento para retenção de migrantes na Turquia até que este termine tipo de deportações violentas.

A UE assinou, em 2016, com a Turquia, um acordo para transferir 6 mil milhões de euros de ajuda a Ancara em troca da redução do fluxo de migrantes para a Europa.


UCRÂNIA/RÚSSIA: Ucrânia diz que 70% dos drones usados pelos russos foram abatidos

© SERGEI SUPINSKY/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto  24/10/22 

As autoridades de Kyiv voltaram a apontar para a origem alegadamente iraniana dos drones, que Teerão recusa.

O governo ucraniano voltou a responsabilizar o Irão pelos drones usados pelos russos no ataque a infraestruturas civis e energéticas, mas garantiu, esta segunda-feira, que uma grande maioria dos ataques estão a ser anulados pela defesa do país.

Em entrevista ao jornal ucraniano Ukrainska Pravda, o chefe da inteligência militar da Ucrânia, Kyrylo Budanov, deu conta de que os russos usaram, até ao dia 22 de outubro, 330 drones Shaheds (de origem iraniana), 222 dos quais foram abatidos.

"Outros drones, de uma forma ou de outra, atingiram os seus alvos - embora nem sempre o que era destinado a si, às vezes acertaram em alvos mais próximos, mas 30% dos drones atingiram os seus alvos", explicou.

"No geral, a defesa antiaérea está a lidar com estas ameaças, 70% dos drones foram abatidos", acrescentou, Kyrylo Budanov, avisando ainda que "o terror Shahed pode durar por mais tempo".

Budanov também contou que, segundo o que o governo ucraniano conseguiu apurar, a Rússia está constantemente a encomendar novos drones ao regime de Teerão. Kyiv diz que os russos encomendaram cerca de 1.700 drones de vários tipos, que ainda estão na fase de fabrico.

Cerca de 300 drones encomendados já foram utilizados, e a segunda encomenda de mais 300 está neste momento a ser mobilizada na Ucrânia.

Esta segunda-feira, o Irão voltou a negar as acusações feitas pela Ucrânia e, recentemente, pelos Estados Unidos, de que está a enviar pessoa militar e drones para a Crimeia, para lutar do lado ucraniano. "Condenamos veementemente estas alegações", afirmou esta segunda-feira o porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros, Nasser Kanani, apontando o dedo às autoridades norte-americanos por visarem "desviar a atenção pública do papel destrutivo [dos Estados Unidos] na guerra na Ucrânia".

As acusações do uso de drones iranianos pela Ucrânia começaram a surgir na semana passada, quando os russos atacaram Kyiv com estas naves não tripuladas e mataram pelo menos cinco pessoas na destruição de um edifício residencial.

Desde então, os drones têm sido utilizados pela Rússia para atacar as infraestruturas cruciais ao fornecimento de eletricidade, o que levou o governo ucraniano a pedir à população para procurar limitar o uso de eletricidade até ao inverno.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos dá conta de que já morreram mais de 6.300 pessoas na guerra, mas adverte que o número deverá ser muito superior, devido às dificuldades em contabilizar as baixas civis em zonas tomadas ou sitiadas pelos russos.


Leia Também: Irão nega envio de militares para a Crimeia para ajudar russos

GUERRA NA UCRÂNIA: Kyiv anuncia reconquista de mais 10 zonas na região anexada de Kherson

© Lusa

Por LUSA  24/10/22 

O Ministério da Defesa ucraniano disse que as novas reconquistas ocorreram durante o fim de semana, numa mensagem divulgada na rede social Telegram citada pela agência espanhola Europa Press.

Segundo o ministério, já foram libertadas 90 localidades que estavam sob controlo russo, abrangendo "mais de 12.000 pessoas que vivem" nessas áreas.

As autoridades também indicaram que "medidas de estabilização complexas" foram postas em prática nas localidades reconquistadas aos russos.

Equipas técnicas têm efetuado trabalhos de reparação e operações de instalação, inspeção e remoção de sistemas elétricos danificados nas áreas reconquistadas, segundo Kiev.

Após receber armamento dos aliados ocidentais, a Ucrânia lançou uma contraofensiva nas últimas semanas, que lhe permitiu reconquistar territórios controlados pela Rússia, incluindo nas regiões anexadas por Moscovo.

Face ao avanço das tropas ucranianas, as autoridades pró-russas de Kherson anunciaram hoje a criação de forças de defesa territorial para tentar defender a cidade.

"Para todos os homens que desejam ficar em Kherson, apesar da crescente ameaça em relação à segurança devido a ações dos nacionalistas ucranianos, existe a oportunidade de se juntarem às unidades de defesa territorial da cidade", anunciou a administração pró-russa no Telegram.

Um dos dirigentes locais instalados por Moscovo, Kiril Stremousov, admitiu, na quarta-feira passada, que as forças ucranianas podem começar a avançar em direção a Kherson e apelou para a evacuação da cidade.

As autoridades pró-russas anunciaram, na semana passada, que pretendem transmigrar para a margem oriental do rio Dniepr 50.000 a 60.000 habitantes de Kherson "por motivos de segurança".

A Rússia proclamou, em 30 de setembro, a anexação das regiões ucranianas de Kherson, Zaporíjia, Donetsk e Lugansk, que correspondem a 18 por cento da área da Ucrânia.

Moscovo já tinha anexado a península ucraniana da Crimeia, em 2014.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro deste ano, mergulhando a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

As informações sobre o curso da guerra divulgadas pelas duas partes não podem ser verificadas de imediato de forma independente.

A UNTG_Central Sindical instala-se a polémica em torno do quinto congresso.

Após a contestação do candidato Laureano Pereira, o Porta-voz da Comissão Organizadora do V Congresso da UNTG, Malam Ndjai reafirma a legalidade da reeleição do Secretario-geral Júlio Mendonça.

 Radio Voz Do Povo

O candidato à liderança da UNTG_ Central Sindical, Laureano Pereira afirmou hoje que a reeleição do Secretário-geral Júlio Mendonça é inexistente.

 Radio Voz Do Povo

NASA criou equipa dedicada ao estudo de 'discos voadores'... A equipa será composta por 16 pessoas independentes e os trabalhos começam esta segunda-feira, dia 24.

© NASA

Notícias ao Minuto  24/10/22 

A NASA anunciou que vai criar uma equipa dedicada ao estudo de objetos voadores não identificados, equipa esta que será composta por um total de 16 pessoas independentes.

Os trabalhadores desta equipa começarão esta segunda-feira, dia 24, e terá lugar ao longo dos próximos nove meses. Durante este período os membros da equipa analisarão “observações de eventos no céu que não puderam ser identificados como uma aeronave ou fenómenos naturais”.

Como conta o site CNet, os indivíduos escolhidos para formar esta equipa são considerados especialistas nas respectivas áreas, nomeadamente da Inteligência Artificial, da biologia, segurança aeroespacial, genética, engenharia, entre outras.

SAÚDE: É picado com frequência por mosquitos? Há uma razão que pode explicar

Por SIC Notícias

Há um elemento na pele que pode explicar por que razão é que algumas pessoas atraem mais mosquitos do que outras e, por isso, são picadas com mais frequência.

Há pessoas que têm mais facilidade em atrair mosquitos do que outras e existem razões para que isso aconteça, concluiu um estudo liderado por Leslie Vosshall, professora da Rockefeller University, nos EUA.

A explicação pode estar na quantidade de ácido carboxílico que cada pessoa tem na pele. Segundo o estudo, quanto mais elevada for, mais os mosquitos são atraídos.

Segundo a CNN Internacional, esta foi a principal característica identificada e que pode justificar as picadas com mais frequência em algumas pessoas.

Uma das autoras do estudo explicou que este ácido, que se encontra no sebo (a substância oleosa que cria uma barreira e ajuda a manter a pele hidratada) é constituído por moléculas grandes e que sozinhas não criam odor.

No entanto, as bactérias benéficas da pele "mastigam esses ácidos e produzem o cheiro característico dos humanos", o que poderá estar na origem da atração dos mosquitos.

Participantes divididos em dois grupos: os que atraem e os que não atraem mosquitos

Os 64 voluntários que participaram no estudo, publicado agora na revista Cell, foram acompanhados ao longo de três anos. Foi-lhes proposto que usassem meias de nylon nos braços seis horas por dia durante vários dias.

Os investigadores colocaram duas das meias numa caixa de vidro acrílico, onde inseriram depois mosquitos da febre amarela. Com isto perceberam qual das meias atraía mais mosquitos. Este teste permitiu que os participantes fossem divididos em dois grupos: os que atraem muitos mosquitos e os que não atraem muitos mosquitos.

Depois de divididos em dois grupos, a pele dos participantes foi examinada e os investigadores conseguiram identificar pelo menos 50 compostos moleculares, que eram mais altos nas pessoas que mais atraíam mosquitos.

A quantidade de ácido carboxílico era a principal diferença entre os dois grupos - era muito mais elevada nas pessoas que atraíam mais mosquitos.

O próximo passo da investigação, disse uma das responsáveis à CNN Internacional, é perceber os efeitos da redução dos ácidos carboxílicos na pele.

É um elemento que não pode ser totalmente eliminado, mas há produtos que podem minimizar os níveis de ácido carboxílico e consequentemente diminuir as picadas de mosquito.

Ainda assim, o ácido carboxílico poderá ser apenas uma parte deste quebra-cabeças. O estudo aponta que o calor do corpo e o dióxido de carbono libertado durante a respiração também atraem mosquitos.

UNTG CS - Outra impunidade da ordem superior. Se a justiça não cooperar, é utilizada força superior. O ministério da desordem interna e da impunidade obscurantista dos nossos aventureiros políticos acaba de declarar guerra a todos os trabalhadores da Guiné.

Sr. João Cá, pode acorrentar a sede dos trabalhadores, mas não pode acorrentar a nossa determinação.


Viva UNTG CS!!!

Viva Tarbadjaduris di Guiné!!!

Viva Júlio Mendonça!!!

 Página "Untg Untgcs"


domingo, 23 de outubro de 2022

AMBIENTE - A RedeLuso Guiné-Bissau visitou este sábado, 22 de Outubro centro de produção de blocos com vidros, sito em Matandi... Sumba Nansil vice-presidente e Ponto Focal RedeLuso Guiné-Bissau falou do âmbito da visita.

Radio TV Bantaba

REINO UNIDO: É oficial. Rishi Sunak é candidato à liderança do Partido Conservador... "Estou a concorrer para ser o líder do Partido Conservador e o próximo primeiro-ministro", anunciou.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  23/10/22 

O ex-ministro das Finanças britânico Rishi Sunak anunciou, este domingo, a candidatura à liderança do Partido Conservador, depois de Liz Truss ter apresentado a demissão.

"O Reino Unido é um grande país, mas enfrentamos uma profunda crise económica. É por isso que estou a concorrer a líder do Partido Conservador e a próximo primeiro-ministro", escreveu num comunicado divulgado no Twitter, onde acrescenta querer "consertar a economia e unir o partido".

The United Kingdom is a great country but we face a profound economic crisis.

That’s why I am standing to be Leader of the Conservative Party and your next Prime Minister.


I want to fix our economy, unite our Party and deliver for our country. pic.twitter.com/BppG9CytAK

— Rishi Sunak (@RishiSunak) October 23, 2022

"A escolha que o nosso partido fizer agora decidirá se a próxima geração de britânicos terá mais oportunidades do que a última. É por isso que estou a concorrer para ser o vosso próximo primeiro-ministro e líder do Partido Conservador", disse Sunak.

O antigo ministro salientou que tinha estado à frente das Finanças na altura mais "difícil" para o país, referindo-se à pandemia covid-19, mas acrescentou que "os desafios que enfrentamos são ainda maiores". 

"Mas as oportunidades, se tomarmos a decisão certa, são fenomenais", acrescentou.

Rishi Sunak é um dos três nomes que surgiram para esta campanha 'relâmpago' no partido de direita britânico, após a renúncia da primeira-ministra, ao fim de 44 dias no cargo.

De acordo com fontes da campanha, Sunak é o único dos candidatos que já reuniu o apoio de pelo menos 100 deputados necessários para se qualificar para a corrida.

O segundo favorito, o antigo primeiro-ministro Boris Johnson, regressou no sábado de férias a Londres, mas ainda não declarou se vai avançar. 

Os apoiantes de Sunak questionaram no sábado a sugestão de que Johnson também já garantiu o apoio de 100 colegas. 

A imprensa britânica noticiou que os dois ter-se-ão encontrado para discutir um potencial acordo, o que não foi confirmado oficialmente.

Os candidatos à sucessão de Liz Truss, que se demitiu na quinta-feira após seis semanas em funções, têm até às 14 horas locais (mesma hora em Lisboa) de segunda-feira para formalizar as candidaturas.

Além de Sunak, apenas Penny Mordaunt, líder da Câmara dos Comuns [um cargo no governo equivalente a ministra dos assuntos parlamentares] é candidata. Mordaunt ficou em terceiro lugar atrás de Liz Truss e Rishi Sunak na eleição anterior para suceder a Johnson.

Mordaunt afirmou hoje à BBC ter o apoio de 105 deputados do Partido Conservador, embora as contagens de vários meios de comunicação social britânicos indiquem que o limiar ainda não foi atingido. 

Segundo a BBC, Sunak está na frente com 129 assinaturas, Johnson com 55 e Mordaunt com 23.  

"Estou muito confiante no progresso que estamos a fazer e garanto que estou nisto para ganhar", vincou Mordaunt, que se assumiu como estando entre Liz Truss e Rishi Sunak em termos de política fiscal.

"É preciso ter estabilidade [económica] para se conseguir impostos baixos e é preciso ter impostos baixos para fazer crescer a economia e criar essa estabilidade. É isso que eu defendo. É por isso que penso que estou em melhor posição para unir o nosso partido", argumentou.

Uma primeira votação reservada ao grupo parlamentar Conservador está prevista para segunda-feira caso se qualifiquem mais do que dois candidatos, sendo o resultado esperado às 18h00. 

Os dois finalistas serão submetidos a um voto eletrónico dos cerca de 170.000 militantes "tory" e o resultado anunciado na sexta-feira, exceto se um desistir. Nesse caso, o vencedor poderá ser anunciado logo na segunda-feira. 

O sucessor de Truss será indigitado primeiro-ministro e convidado pelo rei Carlos III a formar governo enquanto líder do partido com a maioria parlamentar. 


UCRÂNIA/RÚSSIA: Nova forma de guerra. Por que quer a Rússia deixar a Ucrânia às escuras?... Entenda como os ataques das tropas russas podem afetar a população civil.

© REUTERS

Notícias ao Minuto  23/10/22 

Depois das centrais nucleares, as instalações elétricas. A Rússia voltou a atacar, este sábado, infraestruturas elétricas na Ucrânia, deixando mais de um milhão de habitações sem energia. O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, já veio garantir que os ataques russos à rede elétrica do país não impedirão o avanço das tropas para recuperar os territórios ocupados. Contudo, a nova estratégia de Moscovo parece afastar cada vez mais a possibilidade de uma resolução pacífica para o conflito.

Esta semana, o próprio presidente ucraniano confirmou que cerca de 30% das centrais elétricas do país foram destruídas num espaço de oito dias.

Nas palavras do chefe de Estado ucraniano, tem sido realizado um "outro tipo de ataques terroristas russos: a destruição da infraestrutura crítica e energética ucraniana".

A estratégia vem sendo seguida pela Rússia nos últimos dez dias e já nos permite ver imagens de várias cidades mergulhadas na escuridão. Mas qual o objetivo de Moscovo com esta estratégia?

Atingir a população civil

À medida que a contraofensiva ucraniana ganha terreno, Vladimir Putin opta pela estratégia do terror, deixando a população "refém".

Há uma semana, depois de ter efetuado bombardeamentos em grande escala um pouco por toda a Ucrânia, o país voltaria a acordar sob vários ataques contra alvos militares e instalações de energia.

"Hoje, as forças armadas russas continuaram a realizar ataques maciços com armas de longo alcance e de alta precisão a partir de bases terrestres e marítimas contra locais militares e instalações elétricas na Ucrânia", disse o porta-voz do ministério da Defesa russo, garantindo que os objetivos tinham sido alcançados. 

Sem precisar o número de ataques nem os locais visados, o porta-voz militar disse que os objetivos foram alcançados.

Minar a resistência ucraniana

Saudados desde o início da guerra pela sua perseverança, os ucranianos têm sido elogiados pela coragem e pelos avanços no terreno, pelo que é natural que o objetivo dos russos passe por quebrar essa resistência, causando pânico e pavor entre a população, que se prepara para enfrentar um inverno rigoroso.

Se não houver eletricidade, o funcionamento dos hospitais, das escolas e dos transportes – essenciais para retirar as populações de regiões afetadas – fica comprometido.

Em Kyiv, o autarca Vitaly Klitschko já teve que instalar geradores para manter a eletricidade em certos lugares estratégicos.

A nova arma de guerra

Os apelos para que os ucranianos reduzam o consumo de eletricidade têm sido obedecidos pela população. Dependendo das regiões, o consumo já baixou entre 5% a 20%, em média, em determinados dias.

"Cada quilowatt economizado é uma arma contra os planos do inimigo", escreveu há uns dias, no Telegram, o chefe da administração militar de Kryvyi Rih, Oleksandr Vilkoul.

Apesar de constituir um crime de guerra, já que estes ataques visam bens civis e não têm objetivos militares, a Rússia pretende com eles que a população enfrente um rigoroso inverno, voltando-a contra o regime de Kyiv.


Leia Também: Guerra nuclear? História repete-se 60 anos após crise dos mísseis de Cuba

sábado, 22 de outubro de 2022

O terceiro vice-coordenador do Madem-g15 está em contacto com as estruturas do Partido no leste do país. Júlio BALDÉ afirmou que é preciso promover a unidade nacional e combater os discursos divisionários nas comunidades que tradicionalmente convivem pacificamente.


 Radio Voz Do Povo

A Rede das Organizações Camponesas e Produtores Agrícolas da África Ocidental foi recebida hoje pelo Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embalo.

À saída do encontro, Alanso Fati, Presidente da organização destacou as presenças do Senegal, Mali, Gâmbia entre outros na audiência com o Presidente Embaló.


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Depois da visita as obras de reabilitação das artérias da cidade de Bissau, os dois chefes de Estado, Úmaro Sissoco Embaló e José Maria Neves prestaram declarações à imprensa.


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Dois Chefes de Estado, Sissoco Embaló e Maria Neves visitam às obras de reabilitação das artérias da cidade de Bissau


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"Avaliação do desenvolvimento do país é responsabilidade dos guineeses". José Maria Neves.

O  presidente cabo-verdiano José Maria Neves disse hoje que "avaliação do desenvolvimento do país é responsabilidade dos guineeses",  quando respondia aos jornalistas  sobre o balanço de  segundo dia da visita oficial ao país momentos depois da deposição de coroas de flores na Fortaleza de Amura em Bissau.


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UCRÂNIA/RÚSSIA: Mais de um milhão de casas sem eletricidade, diz conselheiro de Zelensky

© Mykola Tys/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

Por LUSA  22/10/22 

Mais de um milhão de habitações estão sem eletricidade na Ucrânia, na sequência de ataques russos às infraestruturas elétricas do país, adiantou hoje um conselheiro do presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, Kyrylo Timochenko.

"Ao dia de hoje, 672.000 clientes foram desligados na região de Khmelnytstyi, 188.400 na região de Mykolaiv, 102.000 na região de Volyn, 242.00 na região de Cherkasy, 174.790 na região de Rivne, 61.913 na região de Kirovograd e 10.500 na região de Odessa", precisou Timochenko nas redes sociais, citado pela AFP.

O operador da rede de distribuição elétrica da Ucrânia, Ukrenergo, alertou que os danos nas infraestruturas energéticas provocados pelos ataques russos de hoje podem ser mais graves que os causados pelos bombardeamentos ocorridos entre 10 e 12 de outubro.

A Ukrenergo adiantou que as tropas russas levaram hoje a cabo "outro ataque com mísseis contra instalações energéticas das principais redes elétricas das regiões ocidentais da Ucrânia", acrescentando que "a magnitude dos danos é comparável ou pode superar as consequências dos ataques de 10 a 12 de outubro".

Segundo a EFE, o operador elétrico ucraniano assinalou, em comunicado, que as suas equipas de reparação vão começar os trabalhos de restabelecimento de energia assim que os serviços de emergência terminem o seu trabalho.

Também através das redes sociais, o presidente ucraniano acusou hoje Moscovo de "um ataque massivo" com 36 disparos de roquetes na noite de sexta-feira para sábado.

"O agressor continua a aterrorizar o nosso país. Durante a noite, o agressor lançou um ataque massivo, com 36 tiros de roquete", denunciou Zelensky.

Entre as zonas afetadas constam, além de Kiev, as regiões de Chernihiv, Cherkasy, Zhytomyr, Sumy, Jarkiv, Poltava, Dnipropetrovsk, Zaporíjia e Kirovohrad.

Entre 10 e 18 de outubro, 408 instalações da infraestrutura ucraniana foram objeto de ataque e destruição por parte das forças russas e um terço das centrais elétricas da Ucrânia foram danificadas.

Devido à escassez de energia elétrica em consequência dos ataques russos, a Ucrânia viu-se obrigada a introduzir cortes de luz.

Já esta manhã foi lançado um alerta de ataques aéreos para todo o território ucraniano, que se prolongou por três horas, durante as quais os russos levaram ataques em várias regiões do país.


Leia Também: Ucrânia reporta danos graves na rede elétrica causados por ataques russos


CEDEAO anuncia que Guiné-Conacri aceita uma transição de dois anos

© Lusa

Por LUSA  22/10/22 

A junta militar que dirige a Guiné-Conacri desde o golpe de Estado desde 05 de setembro aceitou uma transição de dois anos para devolver o poder a um governo civil, anunciou a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

"Num envolvimento dinâmico, os especialistas da CEDEAO e da Guiné desenvolveram em conjunto um cronograma consolidado para a transição de 24 meses", afirma a organização em comunicado, que não especifica a data de início desse período.

O anúncio foi feito depois de terminar, esta sexta-feira, uma visita a Conacri por uma missão técnica do bloco regional, composto por quinze países, para acordar um "cronograma de transição aceitável para a CEDEAO e o governo de transição para garantir o retorno à ordem constitucional", segundo a nota.

Estas reuniões foram realizadas depois da CEDEAO ter ameaçado numa reunião em setembro passado impor sanções às autoridades golpistas.

A Guiné-Conakry é liderada pela junta militar chefiada pelo coronel Mamadi Doumbouya desde 05 de setembro de 2021.

Nesse dia, membros do Grupo de Forças Especiais do Exército deram um golpe de Estado e derrubaram o então presidente, Alpha Condé, que governava desde 2010 após optar por um controverso terceiro mandato em outubro de 2020, não permitido pela Constituição guineense.

O coronel argumentou que o golpe procurava criar as condições para um estado de direito.

O Conselho Nacional de Transição (CNT) - Parlamento Provisório formado por 81 membros de partidos políticos, grupos da sociedade civil, sindicatos, empregadores e forças de segurança, entre outros - anunciou em 11 de maio uma transição de 36 meses.

Esse prazo foi rejeitado pela CEDEAO e pela oposição guineense, que em 01 de julho pediu a esta organização regional que intervenha no diálogo entre a classe política, a sociedade civil e a junta militar para o regresso à ordem constitucional.

A Guiné-Conacri é um dos países mais pobres do mundo, mas tem um potencial significativo de mineração, hidráulicos e agrícolas.

As suas reservas de bauxite - matéria-prima para a produção de alumínio - estão entre as mais importantes do mundo.

Congresso do PC Chinês acaba com elevação de Xi e expulsão do antecessor

Xi Jinping reforçou hoje o seu estatuto como líder da China, no encerramento do 20º congresso do Partido Comunista, que ficou marcado pelo afastamento do primeiro-ministro, Li Keqiang, e a aparente expulsão do ex-presidente Hu Jintao do evento.

Congresso do PC Chinês acaba com elevação de Xi e expulsão do antecessor


© Lusa


Notícias ao Minuto

22/10/22 12:25 ‧ HÁ 5 HORAS POR LUSA


MUNDO CHINA


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"As conquistas do Partido [Comunista], nos últimos cem anos, são de glória incomparável", afirmou Xi, no discurso de encerramento do mais importante evento da agenda política do país. "O Partido está a florescer e temos total confiança de que seremos capazes de criar novos e maiores milagres", disse.



Os mais de 2.200 delegados que participaram no congresso, que se realiza a cada cinco anos, aprovaram uma série de emendas à carta magna do Partido Comunista, que efetivamente elevam Xi Jinping ao estatuto de líder mais importante na História da República Popular, desde o seu fundador, Mao Zedong. As emendas designam Xi Jinping como o "núcleo de todo o Partido".


A elevação do seu pensamento ideológico, designado "Pensamento de Xi Jinping", torna também qualquer crítica às diretrizes de Xi num ataque direto ao Partido e sinaliza amplo apoio ao líder chinês entre a elite política do país, segundo observadores.


As emendas são uma "grande vitória" para Xi Jinping, observou Willy Lam, especialista em assuntos do Partido Comunista Chinês, na Universidade Chinesa de Hong Kong.


"Todos vão ter que obedecer a Xi", apontou. "Por um lado, isto acelerará a tomada de decisões, mas, por outro lado, haverá uma completa ausência de contrapesos e freios ao seu poder".


O evento ficou marcado pela aparente expulsão de Hu Jintao, o antecessor de Xi Jinping que governou o país entre 2003 e 2013.


Hu, de 79 anos, surge sentado numa posição de destaque, na mesa da frente, ao lado de Xi Jinping, quando é abordado por dois funcionários. O ex-presidente parece argumentar brevemente com um dos funcionários.


Hu levanta-se então e fala durante cerca de 30 segundos com os dois homens, parecendo relutante em sair. Ele é depois escoltado, com um dos funcionários a segurar o seu braço. Antes de sair, Hu parece dizer algo a Xi Jinping e dá um toque amigável no ombro de Li Keqiang.


Além do atual primeiro-ministro, outros três membros foram afastados do Comité Permanente do Politburo do Partido Comunista: o secretário do Partido no município de Xangai, Han Zheng; o chefe do órgão consultivo do Partido, Wang Yang; e Li Zhanshu, o presidente da Assembleia Nacional Popular, o órgão máximo legislativo da China.


As suas saídas devem permitir a Xi integrar mais aliados próximos no Comité Permanente do Politburo, cujos membros serão revelados no domingo.


O congresso frisou que a liderança de Xi Jinping "eliminou sérios perigos dentro do Partido, Governo e Exército" -- numa referência velada à corrupção generalizada e disputas entre fações, que marcaram os 10 anos de Hu Jintao no poder -- e "garantiu a realização do grande rejuvenescimento da nação chinesa".


Xi emergiu durante a sua primeira década no poder como um dos líderes mais fortes na História moderna da China, quase comparável a Mao Zedong, o fundador da República Popular, que liderou o país entre 1949 e 1976.


Um terceiro mandato de Xi quebra o limite não oficial de dois mandatos, que foi instituído para tentar evitar os excessos do poder absoluto que marcaram o reinado de Mao.