terça-feira, 2 de agosto de 2022

1.ª Edição da Conferência Internacional do MADEM-G15... MADEM-G15 e os Desafios do Futuro... Galeria Dia 2.

@Radio Bantaba Discurso do coordenador nacional do MADEM-G15,  Braima Camará no encerramento da 1a edição da conferência internacional dos quadros do MADEM-G15.
Vídeo de Mustafa Cassama Gabinete de Imagem MADEM-G15☝



Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

GOVERNO RECONHECE QUE AS REGIÕES ESTÃO TOTALMENTE ‘PARALISADAS’

 JORNAL ODEMOCRATA  02/08/2022  

O Ministro da Administração Territorial e Poder Local, Fernando Gomes, reconheceu esta terça-feira, 02 de agosto de 2022, que as regiões da Guiné-Bissau estão totalmente “paralisadas”, sublinhando, que o Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, está inconformado com a situação em que se encontram as regiões do país, pelo que é preciso mudar a tendência.

Fernando Gomes falava na cerimônia de posse dos governadores da Região de Bolama Bijagós, Fernando Ié; de Oio, Martinho Moreira; e de Biombo, Franklin Rosete Lopes Rodrigues, e o vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Fernando Gomes. O ato decorreu no palácio do Governo, em Bissau, no qual Gomes revelou que, pela primeira vez na Guiné-Bissau, o Presidente da República tomou a iniciativa de equiparar os governadores das regiões com as funções e regalias de Secretários de Estado, e os administradores passarão a ser equiparados aos diretores gerais.

O governante informou que a iniciativa do Chefe de Estado visa  exigir dos governadores e administradores mais trabalho, transparência e gestão rigorosa, para melhorar a situação das regiões do país. 

“Seremos muito rigorosos nas receitas cobradas no país, começando pela Câmara Municipal de Bissau, regiões e setores. Temos que ver algum investimento nas regiões, não é possível as pessoas continuarem acobrar receitas, depois o Estado não sabe do paradeiro dos fundos coletados. Isso deve acabar, enquanto titular do ministério da administração territorial e poder local. Cada região adotou o seu recibo e talão de cobrança de forma desenfreada e nada é revertido para construir algo naquelas localidades. Doravante, será produzido único modelo recibo de cobrança para todas as regiões para melhor controlar receitas que serão  repartidas de acordo com a lei”, advertiu.

Fernando Gomes reconheceu que o tempo útil de vida do atual governo é muito curto, porque o horizonte é para 18 de dezembro e a missão principal é organizar eleições, mas disse ser possível fazer algo.

Gomes informou que a Câmara Municipal de Bissau, está completamente arruinada, com dívidas herdadas, sem fundo, mas apelou a nova direção a imprimir esforços para remover lixos em Bissau e gerir receitas.

“A atual direção da Câmara Municipal de Bissau herdou aquela instituição de forma catastrófica, de maneira que devem trabalhar arduamente para inverter essa situação, recebendo claro apoio do executivo, na medida possível, para ultrapassar a situação que a cidade de Bissau se encontra e as regiões”, concluiu.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A


A Ministra da Justiça e dos Direitos Humanos, Dra. Teresa Alexandrina da Silva entregou esta terça-feira, 02.08.2022, 3 viaturas TOYOTA HILUX a 3 departamentos do Ministério.

Na cerimónia de abertura da entrega, a Ministra pediu aos beneficiários o bom uso das mesmas.

De lembrar que as referidas viaturas fazem parte do acordo com empresa SEMLEX, onde esta fornecerá ao ESTADO três veículos equipados com um total de dez estações de registo Biométrico para realizar as operações de inscrição móvel, no prazo de seis meses.

 Ministério da Justiça e dos Direitos Humanos

Administração local: PELA PRIMEIRA VEZ GOVERNADORES COM DIREITOS EQUIPARADOS À SECRETÁRIO DE ESTADO

 Rádio Sol Mansi

Os governadores regionais passam a ter direitos e regalias equiparados a secretários de estado e administradores equiparados a directores gerais.

O anúncio foi feito esta terça-feira pelo ministro da Administração Territorial e Poder Local durante o ato de posse do vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau e três novos governadores, nomeados para as regiões de Oio, Biombo e Bolama Bijagós.

 “Todas as região da Guiné-Bissau estão mortas, por esta razão, o chefe de estado, inconformado com a situação, decidiu aumentar os estatutos de governadores e administradores”, afirmou.

O governante garantiu para isso, maior controle no que diz respeito às receitas cobradas a nível das regiões.

“Todos têm que trabalhar, quem não conseguir corresponder, será exonerado. Todos devem ter o espírito de passividade, pois vamos também controlar em toda parte do país, as entradas das receitas”, garantiu o governante, afirmando que todas receitas regionais serão utilizadas na melhoria da situação de vida da população local.

Relativamente à Câmara Municipal de Bissau sobretudo a questão dos lixos na capital, Fernando Gomes considera de nojenta a situação.

“A camara municipal está completamente arrunhado com muitas dívidas, mas isso não deve ser a razão de desanimar no trabalho”, avisou.

Entre os empossados esta terça-feira, estão: Fernando Gomes, deputado do PRS nomeado como vice-presidente da Câmara Municipal de Bissau, Martinho Moreira, governador de região de Oio, Franklin Rosete Lopes Rodrigues, governador de região de Biombo, e Fernando Ié, governador da região de Bolama Bijagós.

MADEM G15 : III PARTE DA,CONFERÊNCIA.




 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

MADEM G15 : II PARTE DA CONFERÊNCIA DIA 02 DE AGOSTO 2022


 Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15 

TAIWAN: Oficial: Avião de Nancy Pelosi aterra em Taiwan em clima de tensão... A China reivindica como seu o território e tem ameaçado uma invasão para tomar a ilha.

© Reuters

POR NOTÍCIAS AO MINUTO, COM LUSA  02/08/22

O avião da 'speaker' da Câmara dos Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, aterrou esta terça-feira em Taiwan, no meio de um clima de tensão elevado pelas ameaças do governo chinês.

As imagens televisivas mostraram a líder do Congresso a sair da aeronave, depois de, durante horas, ter sido incerto se Pelosi seguiria para o país.

Nancy Pelosi foi acolhida por uma delegação de Taiwan à saída do avião, por volta das 22h50 (hora local).

A visita da líder democrata tem sido rodeada de polémica, devido à tensão diplomática entre os Estados Unidos e a China. Antes da aterragem, surgiram vários relatos sobre movimentações militares chinesas em torno do estreito de Taiwan, e o governo chinês ameaçou mesmo o homólogo norte-americano, considerando que a viagem é um ataque à soberania chinesa.

O voo de Nancy Pelosi fez um grande desvio para evitar o Mar da China, partindo de Kuala Lumpur, na Malásia, e sobrevoando as Filipinas, evitando assim qualquer interação com as forças chinesas numa área fortemente militarizada.

Enquanto Pelosi aterrou, vários caças da força aérea chinesa atravessaram o estreito de Taiwan, anunciou a televisão estatal chinesa, e foram escutadas sirenes de segurança na região de Fujian (a mais próxima do território independente, do lado da China continental).

Pelosi diz-se "solidária" com Taiwan, minutos após aterrar

O governo chinês já reagiu à chegada da 'speaker' da Câmara dos Representantes, afirmando num comunicado, citado pela televisão estatal CGTN, que a visita é "mina gravemente a paz e a estabilidade no Estreito de Taiwan, e envia sinais errados às forças separatistas pela 'independência de Taiwan'".

"A China opõe-se firmemente e condena veementemente isto, e protestou junto dos Estados Unidos", vincou o ministério dos Negócios Estrangeiros de Pequim, reiterando que a viagem "é uma séria violação do Princípio de Uma China".

Por outro lado, Nancy Pelosi garantiu que os EUA apoiam o povo de Taiwan, e salientou que "a solidariedade norte-americana para com os 23 milhões de habitantes de Taiwan é mais importante do que nunca, numa altura em que o mundo enfrenta uma escolha entre autocracia e democracia".

A imprensa norte-americana avançou, na semana passada, a possibilidade de a viagem à Ásia de Pelosi passar por Taiwan, sendo que tanto representantes militares como civis chineses têm alertado para as possíveis consequências da visita da responsável norte-americana.

Um vídeo transmitido hoje nas redes sociais mostra imagens alegadamente gravadas nas praias de Pingtan, perto de Xiamen, com veículos militares a desfilar perante o olhar atónito dos banhistas.

Nancy Pelosi está na Ásia em visita oficial e, até agora, anunciou que a visita passará por países como Singapura, Malásia - de onde partiu hoje -, Indonésia, Coreia do Sul e Japão, sem nunca referir Taiwan.

A China reivindica soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com quem o país norte-americano não mantém relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar em caso de conflito com o gigante asiático.

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© Getty Images

Por LUSA  02/08/22 

A China anunciou hoje que entrou em "alerta máximo" e que vai lançar "uma série de operações militares", que considera como "contramedidas", após a líder do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, ter aterrado em Taiwan.

Segundo o porta-voz do Ministério da Defesa chinês, Wu Qian, citado pela agência noticiosa oficial Xinhua, Pequim vai "defender resolutamente a soberania nacional e a integridade territorial" da China.

Antes, a Xinhua tinha noticiado que o exército chinês vai realizar entre quinta-feira e domingo exercícios navais militares, que incluem fogo real, em seis áreas marítimas em redor da ilha de Taiwan.

Por outro lado, e sobre a visita de Pelosi, segundo também a Xinhua, o Gabinete de Trabalho para Taiwan do Comité Central do Partido Comunista da China (PCC) defendeu hoje que o "conluio" do Partido Democrático Progressista (DPP) de Taiwan com os Estados Unidos "trai os interesses nacionais [chineses] e só empurrará" a ilha para o "abismo".

A China considerou hoje que a visita de Pelosi, "à região chinesa de Taiwan" demonstra uma atitude "extremamente perigosa" dos Estados Unidos.

Num comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirma condenar "veementemente" a visita de Pelosi, que "desconsiderou as severas advertências" de Pequim, e "envia sinais errados" às "forças separatistas que procuram a independência de Taiwan".

"[A visita] é uma grave violação ao princípio de uma só China. [...] Tem um grande impacto nas relações políticas entre a China e os Estados Unidos e infringe gravemente a soberania e a integridade territorial da China, prejudicando gravemente a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan", lê-se no comunicado, que adianta que Pequim já apresentou "fortes protestos" contra os EUA.

"Há apenas uma China no mundo. Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e o Governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China. Isso foi claramente reconhecido pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1971", argumenta-se no comunicado.

A presidente da Câmara dos Representantes norte-americana aterrou cerca das 15:43 (hora de Lisboa) em Taiwan, apesar de a China ter ameaçado com "consequências desastrosas" caso se confirmasse a visita de Pelosi àquele território.


ANNABELLE CHIH/GETTY IMAGENS

SIC Notícias

A visita a Taiwan da líder do Congresso norte-americano, Nancy Pelosi, reacendeu as tensões EUA-China.

A China anuncia que, em resposta à visita da presidente da Câmara dos Representantes dos EUA a Taiwan, vai lançar "ações militares direcionadas".

A operação do exército chinês visa "defender a soberania nacional e a integridade territorial e frustrar firmemente a interferência externa e as tentativas separatistas de 'independência de Taiwan'", disse Wu Qian, porta-voz do ministério, citado pela France Press.

Entretanto, num comunicado divulgado pela agência noticiosa oficial Xinhua, o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês afirma condenar veementemente a visita de Pelosi, que "desconsiderou as severas advertências" de Pequim, e "envia sinais errados" às "forças separatistas que procuram a independência de Taiwan".

"[A visita] é uma grave violação ao princípio de uma só China. (...) Tem um grande impacto nas relações políticas entre a China e os Estados Unidos e infringe gravemente a soberania e a integridade territorial da China, prejudicando gravemente a paz e a estabilidade em todo o estreito de Taiwan", lê-se no comunicado, que adianta que Pequim já apresentou "fortes protestos" contra os EUA.

Há apenas uma China no mundo. Taiwan é uma parte inalienável do território da China, e o Governo da República Popular da China é o único governo legal que representa toda a China. Isso foi claramente reconhecido pela Resolução 2758 da Assembleia Geral das Nações Unidas de 1971

Por outro lado, a Xinhua noticiou também que o exército chinês vai realizar entre quinta-feira e domingo exercícios navais militares, que incluem fogo real, em seis áreas marítimas em redor da ilha de Taiwan.

Já o Ministério da Defesa chinês observou que, desde a fundação da República Popular da China, em 1949, 181 países estabeleceram relações diplomáticas com Pequim "com base no princípio de uma só China".

O princípio de uma só China é um consenso universal da comunidade internacional e uma norma básica nas relações internacionais

Para Pequim, Taiwan é uma das questões "mais críticas e sensíveis" nas relações bilaterais com Washington. "Este Governo dos EUA [de Joe Biden] prometeu repetidamente defender a política de uma só China e parar de apoiar a 'independência de Taiwan'. No entanto, as ações e declarações recentes foram no caminho oposto dessas promessas", acrescenta-se no comunicado.

Nesse sentido, o Governo chinês insta os Estados Unidos a "cumprir as promessas", a "interromper qualquer intercâmbio oficial com a região chinesa de Taiwan, e a "parar de interferir nos assuntos internos da China".

"Qualquer tentativa injusta de reverter a história, tornar Taiwan um problema ou pôr em perigo a soberania e a integridade territorial da China está destinada ao fracasso e terá um preço a pagar"

A líder do Congresso norte-americano aterrou cerca das 15:43 (hora de Lisboa) em Taiwan, apesar de a China ter ameaçado com "consequências desastrosas" caso se confirmasse a visita de Pelosi àquele território.

Hoje de manhã, a agência de notícias de Taiwan CNA informou que um navio contratorpedeiro, várias fragatas e navios de telecomunicações da Marinha de Guerra chinesa estavam a caminho da ilha de Lanyu, no sudeste de Taiwan. Também os Estados Unidos mobilizaram porta-aviões próximos do estreito de Taiwan e estão em estado de alerta.

A China reivindica soberania sobre a ilha e considera Taiwan uma província rebelde desde que os nacionalistas do Kuomintang se retiraram para lá, em 1949, depois de perder a guerra civil contra os comunistas.

Taiwan, com quem o país norte-americano não mantém relações oficiais, é uma das principais fontes de conflito entre a China e os EUA, principalmente porque Washington é o principal fornecedor de armas de Taiwan e seria o seu maior aliado militar em caso de conflito com o gigante asiático.


Leia Também: Taiwan - Casa Branca diz não existir "qualquer violação" com visita de Pelosi

Fernando Gomes nomeado Vice-Presidente da Camara Municipal de Bissau

Fonte: Democracia Em Acção

Rússia. "Washington está diretamente envolvido no conflito na Ucrânia"

© Reuters

Notícias ao Minuto  02/08/22 

"É o governo de Biden que é diretamente responsável por todos os ataques com foguetes aprovados por Kyiv que resultaram em mortes em massa de civis", diz o Ministério da Defesa Russo.

A Rússia informou, esta terça-feira, que os EUA, estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia tendo em conta que espiões norte-americanos estão a aprovar e coordenar ataques de mísseis contra as forças russas.

Esta informação surgiu de uma declaração do Ministério da Defesa russo, citada pela agência Reuters, onde referem que Vadym Skibitsky, vice-chefe de inteligência militar da Ucrânia, admitiu ao jornal The Telegraph que Washington coordena ataques com mísseis HIMARS.

"Tudo isso prova inegavelmente que Washington, ao contrário do que afirmam a Casa Branca e o Pentágono, está diretamente envolvido no conflito na Ucrânia", refere o Ministério da Defesa russo.

"É o governo Biden que é diretamente responsável por todos os ataques com foguetes aprovados por Kyiv em áreas residenciais e infraestrutura civil, em áreas povoadas de Donbass e outras regiões, que resultaram em mortes em massa de civis", adianta ainda o Ministério da Defesa.

Recorde-se que Rússia e o Ocidente enquadram o conflito na Ucrânia de forma muito diferente. Por um lado, Putin chama a este conflito "operação militar especial" destinada a impedir o que chama uma tentativa ocidental de usar a Ucrânia para ameaçar a Rússia e proteger os falantes de russo da perseguição de nacionalistas perigosos na Ucrânia.

Já Kyiv e seus apoiantes ocidentais dizem que as afirmações de Putin não têm fundamento e que não há justificação para travar uma guerra contra um Estado soberano cujas fronteiras são reconhecidas inclusivamente pela própria Rússia.


 © Dmytro Kozatskiy

Notícias ao Minuto  02/08/22 

O regimento descreve a Rússia como um “império patético”, que “todos os dias ameaça destruir o mundo civilizado com armas nucleares”.

O batalhão Azov acusou, esta terça-feira, a Rússia de "arranjar novas desculpas e explicações para os seus crimes" ao designar o "regimento Azov" como uma "organização terrorista".

"Após a execução pública dos prisioneiros de guerra do regimento ‘Azov’ em Olenivka, a Rússia procura novas desculpas e explicações para os seus crimes de guerra. O Supremo Tribunal da Rússia reconheceu o regimento ‘Azov’ como uma ‘organização terrorista’", afirmou o batalhão na plataforma Telegram.

O batalhão referia-se ao ataque à prisão de Olenivka, na região separatista de Donetsk,  no qual morreram cerca de 50 prisioneiros de guerra, detidos pelas tropas russas após a queda de Mariupol, em maio.

Na nota, o regimento descreve a Rússia como um "império patético", que "todos os dias ameaça destruir o mundo civilizado com armas nucleares" e, como tal, "deve ser punido de uma vez por todas". 

"Apelamos ao Departamento de Estado norte-americano e aos organismos autorizados de outros Estados que se consideram civilizados para reconhecerem a Federação Russa como um Estado terrorista!", pediu, acrescentando que a "Rússia tem vindo a provar este estatuto com as suas ações diárias há muitos anos". 

O Supremo Tribunal da Rússia decretou hoje "organização terrorista" o batalhão ucraniano Azov, agravando a situação dos combatentes que foram feitos prisioneiros no sul da Ucrânia.    

De acordo com a legislação russa, os líderes de uma organização terrorista podem ser condenados a penas entre 15 a 20 anos de prisão, e os elementos que integram os grupos incorrem a penas de prisão entre cinco a dez anos.


União Europeia levanta restrições a nove dos militares guineenses sancionados há 10 anos por envolvimento no golpe de Estado


Por LUSA

A União Europeia (UE) retirou nove militares da lista de 21 pessoas alvo de sanções por envolvimento no golpe de Estado de 12 de abril de 2012 na Guiné-Bissau, por proposta do Alto Representante para a Política Externa.

O levantamento das medidas restritivas aplicadas em maio de 2012, publicada esta semana no Jornal Oficial da UE e que entrou hoje em vigor, abrange os generais Augusto Mário Có e Saya Braia Na Nhapka, os coronéis Tomás Djassi, Celestino de Carvalho e Cranha Danfá, o major Samuel Fernandes, o comandante naval Agostinho Sousa Cordeiro, o tenente Lassana Camará e o tenente-coronel Tcham Na Man ("Naman").

Estes nove militares integravam uma lista de sanções elaborada pela UE no seguimento do golpe de Estado ocorrido em abril de 2012 na Guiné-Bissau, que começou por abranger seis militares, entre os quais o chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas da Guiné-Bissau, general António Indjai, e que foi ampliada para 21 indivíduos alvo de medidas restritivas - proibidos de viajar para qualquer Estado-membro da União Europeia e cujos bens passam a ser alvo de congelamento do espaço comunitário -, com a inclusão de mais 15 membros do então comando militar algumas semanas depois.

Das nove pessoas agora retiradas da lista, o general Augusto Mário Có era o único a integrar a primeira lista de sanções, adotada em 04 de maio de 2012, e os restantes oito faziam parte da lista de 15 militares sancionados no final desse mesmo mês. Todos faziam parte do comando militar que assumiu responsabilidade pelo golpe de Estado de há 10 anos.

No texto publicado em Jornal Oficial, é indicado que o Conselho considerou que, "tendo em conta a proposta do Alto Representante da União para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança", o Conselho (instituição na qual estão representados os 27 Estados-membros da UE) decidiu retirar nove pessoas da lista, decisão que entrou em vigor hoje.

Por outro lado, o Conselho decidiu também alterar o título do regulamento relativo às sanções: quando adotado, em 2012, o regulamento instituía "medidas restritivas contra certas pessoas, entidades e organismos que ameaçam a paz, a segurança ou a estabilidade da República da Guiné-Bissau", e agora passa a ser simplesmente o regulamento que impõe medidas restritivas "tendo em conta a situação na Guiné-Bissau".

FONTE: EUROPEANSANCTIONS / Ditaduraeconsenso.blogspot.com




Talibãs condenam ataque e morte do líder da Al-Qaeda pelos EUA

© Reuters

Por LUSA  02/08/22 

O Governo talibã condenou hoje o ataque norte-americano em Cabul que matou, no fim de semana, o líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahir, considerando ter-se tratado de uma violação do acordo de paz de Doha.

Sem referir o nome do líder 'jihadista', o principal porta-voz islâmico, Zabiullah Mujahid, afirmou, em comunicado, "condenar veementemente o ataque" e sublinhou ter sido "uma clara violação do direito internacional e do acordo de Doha", também conhecido como Acordo para Trazer a Paz ao Afeganistão.

O ataque "repete a experiência fracassada dos últimos 20 anos e vai contra os interesses dos Estados Unidos, do Afeganistão e da região. A repetição dessas ações prejudicará as oportunidades potenciais" de estabilizar a região, avisou o porta-voz.

O acordo de Doha, assinado em fevereiro de 2020 entre os Estados Unidos e os talibãs, definiu a retirada completa das forças norte-americanas do Afeganistão após duas décadas de conflito, que terminou há um ano após a conquista de Cabul pelos islâmicos.

A saída dos EUA foi decidida sob a condição, entre outras coisas, de que o Afeganistão não voltasse a ser um santuário de terroristas, como aconteceu durante o regime anterior dos talibãs, entre 1996 e 2001, marcado pelo apoio a Osama bin Laden e pelos ataques do 11 de setembro de 2001.

No comunicado hoje divulgado, os talibãs nunca se referiram ao alvo do ataque, que, como anunciado horas antes pelo Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, foi al-Zawahiri, sucessor de Bin Laden à frente da Al-Qaeda, após este ter morrido em 2011 numa operação no Paquistão.

O ataque a al-Zawahiri aconteceu na manhã de domingo numa área residencial de Cabul e, inicialmente, o porta-voz do Ministério do Interior afegão, Abdul Nafi Tekor, garantiu que não houve vítimas e que desconhecia a origem do disparo.

Segundo a Casa Branca, al-Zawahiri foi morto quando estava na varanda da residência onde estava hospedado e um drone disparou dois mísseis contra ele. Apenas o líder da Al-Qaeda foi morto na operação e não houve danos colaterais, assegurou Washington.

No início deste ano, o líder da Al-Qaeda mudou-se, com a sua família, do Paquistão para a capital afegã e, segundo os EUA, o septuagenário ainda constituía uma ameaça para os cidadãos, interesses e segurança nacional dos Estados Unidos, pelo que a sua morte "fez justiça".

Ayman al-Zawahir "esteve profundamente envolvido no planeamento dos ataques de 11 de setembro. Durante décadas foi responsável por orquestrar ataques contra cidadãos norte-americanos. Agora, foi feita justiça e este líder terrorista já não existe", disse o Presidente norte-americano.

Joe Biden salientou também que os EUA "continuam a demonstrar capacidade para defender os cidadãos norte-americanos dos que querem fazer mal" ao país.