quinta-feira, 28 de abril de 2022

União Europeia coloca na agenda de trabalho na Guiné-Bissau

© Lusa

Por LUSA  28/04/22 

A União Europeia (UE) colocou na agenda de trabalhos na Guiné-Bissau a prevenção do extremismo violento com o lançamento do projeto "No Sumia Paz", que visa promover a paz, cidadania e direitos humanos no país.

"Na realidade este projeto hoje apresentado é fruto de uma iniciativa ousada da União Europeia em trazer o tema da prevenção do extremismo violento para a agenda de trabalhos na Guiné-Bissau", afirmou a chefe da cooperação da UE, Simona Schdele, no lançamento do projeto.

O projeto "No Sumia Paz" (Nós Semeamos Paz) é financeiramente apoiado pela União Europeia e implementado pelas organizações não-governamentais Aida (espanhola), Associação dos Amigos da Criança da Guiné-Bissau (guineense) e a italiana Acra.

No discurso proferido na cerimónia, na Casa dos Direitos em Bissau, Simona Schdele recordou um estudo realizado pela União Europeia a nível regional, incluindo a Guiné-Bissau, sobre os riscos e fatores da radicalização e extremismo violento.

"O estudo veio mostrar em primeiro lugar que as carências no sistema educativo são vistas como um fator de vulnerabilidade suscetível de favorecer o surgimento de processos de radicalização, que podem conduzir ao extremismo violento", disse, salientando que foi recomendada a implementação de um programa de prevenção direcionado aos jovens.

"Este projeto constitui uma tentativa de fortalecer o acesso à educação em regiões consideradas prioritárias e promover os direitos humanos", referiu.

O projeto, que vai decorrer durante cinco anos nas regiões de Oio, visa apoiar as organizações da sociedade civil na promoção do diálogo e na prevenção do radicalismo do extremismo violento.

"Tentaremos em conjunto apostar numa abordagem ajustada às necessidades das populações ao mesmo tempo que tentamos trazer perspetivas novas à educação através, por exemplo, da formação multilingue e educação para a cidadania e a paz", explicou a chefe da cooperação da União Europeia.


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MINISTÉRIO PÚBLICO ORDENA PRISÃO DE UM CIDADÃO ESTRANGEIRO ACUSADO DE BURLA

 O Ministério Público ordenou a prisão preventiva de um cidadão português acusado de ter recebido somas avultadas em dinheiro sob promessas de visto de viagem a Portugal.

Estas informações foram avançadas à Rádio Sol Mansi por uma fonte judicial que sustenta que os trabalhos foram conseguidos graças ao empenho do departamento de in formação policial e de investigação criminal com o Ministério Público conforme o termo de recebimento de cerca de 100 passaportes que já estão na posse das autoridades judiciais.

O suspeito, segundo a mesma fonte, cobrava entre um milhão a dois milões e meio de francos cfa para cada visto. A mesma fonte adianta ainda que estas promessas do suposto burlão nunca terão concretizado a promessa.

“Ele recebia esta avultada soma em dinheiro e não dava visto de viagem”, explica a nossa mesma fonte.

Além dos passaportes, o departamento de in formação policial e de investigação criminal do Ministério do Interior encontraram bilhetes de identidade, cédulas pessoais e cartões de vacina internacional dos presumíveis clientes e que estavam na posse do suspeito.

A fonte judicial conta-nos ainda que o Ministério Público e o departamento de informação policial e de investigação criminal estão a investigar o mesmo individuo que alega ser médico de profissão. No entanto, as autoridades judiciárias confidenciaram que, até neste momento, nada foi encontrado evidências que certificam que o suspeito realmente é um profissional formado na área da saúde.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos/radiosolmansi com Conosaba do Porto

📣Impact Hub Bissau, com o apoio do PNUD Guiné-Bissau, no âmbito da Academia de Liderança da #Guiné-Bissau, lançou o primeiro programa “Semente Verde” para alunos de quatro instituições académicas da Escola Nacional de Administração (ENA).

Launch of the "Green Seed" program to promote entrepreneurship

www.gw.undp.org  April 28, 2022

Impact Hub Bissau, with the support of UNDP under the auspices of the Leadership Academy of Guinea-Bissau has launched at the National School of Administration (ENA) the first “Green Seed” programme for students of four academic institutions of Guinea-Bissau.

The programme aims to promote the spirit of entrepreneurship amongst students and will involve training and guidance on the elaboration of business plans focused on the circular economy and the preservation of the environment.

Impact Hub Bissau is a newly created organization in the country representing the Global Impact Hub, the world's largest network for boosting the ecosystem of impact entrepreneurship, and is supported by UNDP and the Mava Foundation.

NAÇÕES UNIDAS: Limitação do veto no Conselho de Segurança pode travar "arbitrariedade"

© Lusa

Notícias ao Minuto  28/04/22  

A resolução aprovada pelas Nações Unidas que procura reduzir o uso do veto no Conselho de Segurança pode travar "timidamente" a "arbitrariedade" dos membros permanentes, mas com impacto momentâneo, disse hoje à Lusa um especialista.

Para Rafael Mesquita, professor assistente no Departamento de Ciência Política da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), no Brasil, o poder de veto dos cinco membros permanentes - Estados Unidos da América (EUA), Rússia, China, França e Reino Unido - é "um motivo de inquietação para os países mais fracos" desde a génese da ONU, pelo que, ao longo dos anos, várias tentativas de mudança foram feitas.

"Por um lado, os países mais fracos frustram-se com a capacidade de um único membro permanente travar todo o Conselho de Segurança; por outro lado, certamente as grandes potências jamais participariam numa instituição como a Organização das Nações Unidas (ONU) sem essa garantia de que a organização não se voltaria contra elas", disse o investigador brasileiro, frisando que a invasão russa da Ucrânia criou o sentimento necessário para reacender esse debate na Assembleia-Geral da ONU.

Nesse sentido, a Assembleia-Geral aprovou na terça-feira por aclamação (sem necessidade de votação) uma resolução proposta pelo Liechtenstein, e apoiada por dezenas de países, que pretende reduzir o uso do veto no Conselho de Segurança, obrigando as cinco potências permanentes a dar explicações ao resto dos Estados-Membros cada vez que fizerem uso desse privilégio.

Embora essa proposta circule há mais de dois anos, a sua aprovação acelerou-se após a Rússia ter vetado resoluções contra a invasão da Ucrânia, apesar do apoio da maioria do Conselho de Segurança.

Contudo, para Rafael Mesquita, coautor de um estudo sobre a dinâmica de votação na ONU, há o risco de essa resolução cair em desuso com o passar do tempo.

"O texto proposto é inteligente pois prevê uma resposta regimental e, embora para quase todas as questões as resoluções da Assembleia não sejam vinculativas, no que tange a procedimento podem sê-lo. Assim, talvez a proposta consiga reduzir um pouco a arbitrariedade dos permanentes, mas creio que só muito timidamente", avaliou.

"Já vimos no passado manobras para aumentar a força da Assembleia sobre o Conselho, mas essas inovações acabam sendo respostas momentâneas que, passada a crise, caem em desuso - como foi o caso da resolução 'Uniting for Consensus'", observou o docente, referindo-se a um movimento que se desenvolveu na década de 1990 em oposição à possível expansão do Conselho de Segurança.

A existência do veto é uma das questões mais criticadas no funcionamento das Nações Unidas desde a sua criação, no final da Segunda Guerra Mundial.

Desde 1946, o veto foi usado cerca de 300 vezes, quase metade delas pela União Soviética ou pela Rússia, que herdou a sua cadeira.

Além da Ucrânia, Moscovo travou outras iniciativas nos últimos anos, incluindo várias resoluções relacionadas com a guerra na Síria, em várias ocasiões com o apoio da China -- o país que historicamente menos usou esse privilégio.

Nas últimas décadas, os EUA usaram-no sobretudo para bloquear textos críticos de Israel, enquanto a França e o Reino Unido não exercem esse privilégio desde 1989.

Na sessão de terça-feira, em que foi aprovada a resolução que procura reduzir o uso do veto, países como a França e o Reino Unido, membros permanentes do Conselho de Segurança, defenderam a limitação desse poder.

"A Carta da ONU confere aos membros permanentes o poder de veto. Esta é uma responsabilidade pesada, a ser usada no interesse de garantir a paz e a segurança que as pessoas ao redor do mundo procuram, e a ONU foi criada para fornecer", disse a embaixadora do Reino Unido, Barbara Woodward, após a adoção da iniciativa de veto

"Não deve ser usado de ânimo leve. E não deve, acreditamos, ser usado sem responsabilidade. Não deve impedir o Conselho de cumprir o seu mandato -- razão pela qual apoiámos esta resolução", frisou a embaixadora.

Já a diplomata francesa Nathalie Broadhurst recordou que a França, juntamente com o México, promove há vários anos uma iniciativa sobre o uso do veto, que envolveria a suspensão voluntária e coletiva, por parte dos cinco membros permanentes do Conselho, do uso do veto em caso de atrocidades em massa.

Por outro lado, a Rússia e a China criticaram a resolução, com o diplomata russo Gennady Kuzmin a chamar o veto de "uma pedra angular da arquitetura da ONU" e alertou que "sem ele, o Conselho de Segurança se tornaria um órgão que se limita a carimbar decisões questionáveis impostas por uma maioria simples, cuja implementação dificilmente seria possível".

O representante da China, Jiang Hua, disse que o caráter automático da convocação da Assembleia-Geral, "na prática, provavelmente causará confusão e inconsistência processual".

Indonésia suspende exportação de óleo de palma por alta de preços

© Lusa

Por LUSA  28/04/22 

A Indonésia, maior produtor mundial de óleo de palma, suspendeu hoje todas as exportações deste produto, o que poderá levar a uma subida dos preços dos alimentos a nível mundial.

A suspensão entrou em vigor à meia-noite (17:00 de quarta-feira em Lisboa), sendo que, horas antes, o ministro coordenador da Economia Airlangga Hartarto revelou que a medida abrange "todos os produtos", incluindo o óleo de palma bruto.

Na terça-feira, as autoridades indonésias tinham inicialmente dito que a suspensão só iria afetar produtos derivados do óleo de palma para a indústria alimentar.

O Presidente indonésio Joko Widodo sublinhou que o abastecimento da população de 270 milhões era "a maior prioridade".

"Como maior produtor de óleo de palma, é irónico que tenhamos dificuldade em obter óleo de cozinha", reconheceu Widodo, pedindo aos produtores que cooperem.

O abastecimento de óleo de palma, o principal óleo utilizado na culinária do arquipélago, é problemático desde o início do ano.

A população com menos posses tinha muitas vezes que esperar horas em longas filas em frente a centros de distribuição de óleo a preços subsidiados pelo governo.

A Indonésia sofre com problemas de distribuição e de reserva de óleo de palma, porque os produtores preferem exportar a sua produção para aproveitar ao máximo a alta dos preços.

Os preços do óleo de palma atingiram recordes no mercado internacional, à medida que os comerciantes procuram abastecimentos alternativos, na ausência de embarques de óleo de semente de girassol.

O Governo da Indonésia disse que irá retomar as exportações quando o preço do óleo de cozinha cair para 14.000 rupias (0,92 euros) no arquipélago, depois de subir 70% nas últimas semanas.

A Indonésia é responsável por cerca de 60% da produção mundial de óleo de palma, um terço do qual é consumido no mercado doméstico.

O país exportou no ano passado 34,2 milhões de toneladas de óleo de palma, utilizado não apenas na culinária, também no fabrico de uma ampla gama de produtos, de cosméticos a produtos alimentares.

"Os países mais afetados (pela suspensão) são a Índia, a China, o Bangladesh e o Paquistão" pelo seu consumo alimentar, disse Bhima Yudistira, economista do Centro de Estudos Económicos e Jurídicos (Celios), citado pela agência France Presse.

Yudistira ressaltou que a Indonésia corre o risco de ter que pagar multas por quebra de contrato ou até mesmo de enfrentar um processo na Organização Mundial do Comércio (OMC) se a suspensão for prolongada.


Ministra britânica ameaça China: quem ameaça a segurança perde acesso ao mercado global

Liz Truss

Cnnportugal.iol.pt  28/04/22

Liz Truss, chefe da diplomacia britânica, defende que G7 deve ser “uma NATO económica”. Coloca Putin e Xi Jinping no mesmo lado da barricada e lembra que a China “precisa do comércio com o G7”

A Ministra dos Negócios Estrangeiros britânica, Liz Truss, aproveitou o discurso anual do chefe da diplomacia de Londres na Mansion House, na quarta-feira, para lançar novos avisos à China - relacionados com a posição de Pequim em relação à guerra na Ucrânia, mas não apenas. 

"Os países devem jogar de acordo com as regras. E isso inclui a China", disse Truss num discurso na residência oficial do mayor de Londres. O aviso foi claro: se a China não cumprir as regras globais, porá em causa a sua ascensão como superpotência.

 

Num discurso muito marcado pela atualidade na Ucrânia, e no qual aproveitou para defender uma alteração da abordagem ocidental às políticas de segurança e defesa, Truss colocou no mesmo lado da barricada Vladimir Putin e Xi Jinping enquanto representantes da nova era do autoritarismo que parecia pronta para dominar o mundo. “Há três anos, Vladimir Putin disse que o liberalismo ocidental estava morto. No ano passado, o Presidente Xi argumentou que o Ocidente está em declínio. Em abril de 2022, as coisas parecem muito diferentes”, começou por afirmar a chefe da diplomacia de Londres. 

“O acesso económico já não é um dado adquirido”

Entre muitos avisos ao Kremlin e apelos a que as democracias apoiem cada vez mais a luta das forças ucranianas, uma parte do discurso acabou por se focar na China, que continua a não condenar a invasão russa, e se recusa a levantar sanções contra Moscovo - pelo contrário, as palavras mais duras de Xi Jinping e da sua entourage têm sido contra as sanções económicas, não contra a guerra ou os massacres russos na Ucrânia.

“Estamos a mostrar que o acesso económico já não é um dado adquirido. Tem de ser merecido. Os países têm de jogar de acordo com as regras. E isso inclui a China”, alertou Truss, recordando que “Pequim não condenou a agressão russa nem os seus crimes de guerra” e que “as exportações russas para a China aumentaram em quase um terço no primeiro trimestre deste ano.”

Ao mesmo tempo que criticam as sanções à Rússia, Truss recordou que os chineses têm decretado sanções contra a Lituânia porque este país ousou estreitar as relações com Taiwan. Para além de “coagir a Lituânia”, Pequim “comenta sobre quem deve ou não ser membro da NATO. E está a construir rapidamente um exército capaz de projectar poder profundamente em áreas de interesse estratégico europeu.”

“A China não é impenetrável”

Razões de sobra, avisou a ministra dos Negócios Estrangeiros, para que a atitude da China mereça mais atenção das potências ocidentais. Até porque, notou, “a China não é impenetrável” - e o seu crescimento, aparentemente imparável, depende em boa medida da colaboração do Ocidente.

“Ao falar da ascensão da China como inevitável, estamos a fazer o trabalho da China por ela. Na verdade, a sua ascensão não é inevitável. Eles não continuarão a subir se não cumprirem as regras. A China precisa de comércio com o G7. Nós representamos metade da economia global. E nós temos escolhas. Mostrámos com a Rússia o tipo de escolhas que estamos preparados para fazer quando as regras internacionais são violadas. E demonstrámos que estamos preparados para dar prioridade à segurança e ao respeito pela soberania em detrimento do ganho económico a curto prazo. Não menos importante porque sabemos que o custo de não agir é maior.”

Para além do apoio velado de Pequim a Vladimir Putin, que Xi Jinping olha como um “aliado estratégico”, Truss aludiu, sem entrar em detalhes, ao progressivo crescimento da capacidade militar chinesa: com uma atitude cada vez mais belicista de Pequim em relação a vários países vizinhos - nomeadamente com conflitos territoriais no Mar do Sul da China e Mar da China Oriental - e o aumento da sua zona de influência e alcance militar, por exemplo, graças ao recente acordo assinado com as Ilhas Salomão. Neste quadro, a governante inglesa defendeu “uma NATO global”.

“Rejeitamos a falsa escolha entre a segurança euro-atlântica e a segurança indo-pacífico. No mundo moderno, precisamos de ambas. Precisamos de uma NATO global. Com isso não quero dizer alargar a adesão a membros de outras regiões. Quero dizer que a NATO deve ter uma perspectiva global, pronta para enfrentar as ameaças globais.”

E apontou para a necessidade de “prevenir as ameaças no Indo-Pacífico, trabalhando com os nossos aliados como o Japão e a Austrália para assegurar a protecção do Pacífico”, mas também para a importância de “assegurar que democracias como Taiwan sejam capazes de se defenderem”.

“O G7 deve agir como uma NATO económica”

Neste esforço, a ministra de Boris Johnson postulou uma aproximação do G7 à missão da NATO. “O G7 deve agir como uma NATO económica, defendendo colectivamente a nossa prosperidade.”

“Chegou a altura de sermos espertos. O acesso à economia global deve depender de se jogar segundo as regras. Não pode haver mais livre-trânsitos. Estamos a mostrar isto com o conflito Rússia-Ucrânia - a entrada da Rússia foi rescindida”, resumiu Liz Truss.

A mesma coesão que as democracias de tipo ocidental têm mostrado no apoio à Ucrânia e na condenação da Rússia deve manter-se perante outras ameaças, como a ascensão da China.

“Ao sermos duros e unidos, ao trabalharmos juntos e expandirmos o comércio, podemos privar os agressores da sua influência e podemos reduzir a dependência estratégica”, defendeu a ministra britânica. “Se a economia de um parceiro está a ser alvo de um regime agressivo, devemos agir para os apoiar. Todos por um e um por todos.”


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Notícias ao Minuto  27/04/22 

O porta-voz do Departamento da Defesa dos Estados Unidos falou sobre as declarações de Sergei Lavrov, que disse que havia risco de guerra nuclear era "sério" e "real".

O porta-voz do Pentágono classificou, esta quarta-feira, como "irresponsáveis" as declarações do ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que disse que o risco de existir uma guerra nuclear era "sério" e "real".

"A retórica que continuamos a ouvir dos líderes russos - e, recentemente, do ministro Lavrov, que aumentou o espetro  de confrontação nuclear - é irresponsável", disse John Kirby aos jornalistas.

O porta-voz acrescentou que esta situação "não era o que qualquer pessoas deveria esperar de um poder nuclear moderno". 

A ONU confirmou hoje que pelo menos 2.787 civis morreram e 3.152 ficaram feridos, mas manteve o alerta para a probabilidade de os números serem consideravelmente superiores.

O conflito, que dura há 63 dias, levou mais de 5,3 milhões de pessoas a fugir da Ucrânia, na pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Cerca de 13 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia, segundo a ONU.

Cabo Verde promete "solução" para pagar dívidas à CEDEAO

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Notícias ao Minuto  28/04/22 

O primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, prometeu hoje encontrar "soluções" para regularizar as dívidas da taxa comunitária do país junto da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

"Infelizmente, a situação económica e social provocada pela pandemia e as crises subsequentes criaram uma pressão muito forte sobre as finanças públicas e não permitiram operacionalizar o início da regularização dos atrasados dessa dívida provocada pelos atrasos no pagamento da taxa comunitária", lembrou.

O chefe do Governo cabo-verdiano falava, na cidade da Praia, em conferência de imprensa conjunta com o presidente da Comissão CEDEAO, Jean-Claude Kassi Brou, que hoje iniciou uma visita oficial de dois dias ao arquipélago cabo-verdiano.

Mesmo sem precisar o valor em dívida, explicando que se contabiliza sempre que há cobrança da taxa nas alfândegas, o primeiro-ministro garantiu que o país vai encontrar uma solução para o pagamento.

"O compromisso é encontrarmos aqui uma solução, tendo em conta que há um acumulado de vários anos, para regularizarmos na base de um acordo estabelecido com a comissão", garantiu Ulisses Correia e Silva, que elogiou a "resposta pronta" da CEDEAO ao país após a crise provocada pela pandemia da covid-19.

E quando o país estava a lançar o plano de recuperação económica, o primeiro-ministro disse que o mundo está a braços com outra "crise grave" provocada pela guerra na Ucrânia, que levou ao aumento do preço da energia, de produtos alimentares e inflação generalizada e risco de rotura de fornecimentos.

O presidente da CEDEAO disse que a crise provocada pela guerra atingiu todos os países da região e informou que na quinta-feira vai discutir com as autoridades cabo-verdianas como a organização poderá contribuir para ajudar o arquipélago.

"Temos mecanismos que estão implementados a nível da CEDEAO, o nosso sistema de reserva que nos permite interferir como fizemos nas outras crises", garantiu Kassi Brou, reconhecendo "importantes esforços" já feitos pelas autoridades cabo-verdianas.

O presidente lidera uma delegação composta pelo comissário para o Comércio, Serviços Aduaneiros e Livre Circulação, Tei Konzi, o comissário para a Energia e Minas, Douka Sediko, o diretor Executivo da Agência Regional para a Agricultura e Alimentação, Ousseini Salifou, e o diretor de Finanças em exercício (interino), Molokwu Azikiwe.

Na quinta-feira, Jean-Claude Kassi Brou vai ser recebido pelo Presidente da República, José Maria Neves, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Integração Regional, Rui Figueiredo Soares, e vai visitar instituições de ensino, entre elas o Centro de Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREE) da CEDEAO, que tem sede na cidade da Praia.

São Estados-membros da CEDEAO o Benim, o Burkina Faso, Cabo Verde, Costa do Marfim, Gâmbia, o Gana, a Guiné, a Guiné-Bissau, a Libéria, o Mali, o Níger, a Nigéria, a Serra Leoa, o Senegal e o Togo.

Burla de vistos: POLÍCIA DETEVE UM CIDADÃO PORTUGUÊS COM 100 PASSAPORTES DA GUINÉ-BISSAU

JORNAL ODEMOCRATA
  28/04/2022  

Um cidadão português foi detido pelos agentes do departamento de informação policial e investigação criminal (DIPIC) do ministério do Interior, por suspeita do crime de burla aos cidadãos que procuram vistos de viagem, disse uma fonte judicial.

O suspeito é acusado de cobrar um a dois milhões e meio de francos CFA para cada visto que prometia entregar aos cidadãos guineenses que pretendiam viajar para Portugal.

Durante a operação desencadeada pelo DIPIC, o suspeito foi detido com cerca de 100 passaportes, bilhetes de identidade, cédulas pessoais e cartões de vacina internacionais.

Uma fonte próxima do processo contou a O Democrata que o Ministério Público requereu a efetivação da prisão preventiva do suspeito.

A fonte informou, por outro lado, que o Ministério Público já está a investigar o mesmo suspeito que também terá alegado ser médico de profissão.

Por: Tiago Seide

Feminicídio: PJ RECAPTURA GILBERTO DA SILVA SUSPEITO DE MATAR A SUA FILHA

A foto do homem que matou a sua filha
Por JORNAL ODEMOCRATA
  28/04/2022  

A Polícia Judiciária (PJ)  recapturou  na tarde desta quinta-feira, 28 de abril de 2022, o cidadão Gilberto da Silva, suspeito de ter matado a sua filha de 16 anos de idade, em São Vicente, região de Oio, norte da Guiné-Bissau.

O suspeito do crime de feminicídio, que se encontrava foragido, foi recapturado graças à colaboração dos agentes da Guarda Nacional, que o intercetou e comunicou a Polícia Judiciária. 

Gilberto da Silva estava à monte desde o dia 13 do mês em curso, quando fugiu das mãos dos agentes da Guarda Prisional. 

O Ministério Público solicitou à direção nacional da Polícia Judiciária a acionar deligências necessárias para  encontrá-lo.

A Polícia Judiciária anunciou no início desta semana o prémio de dois milhões de francos CFA em troca de informações credíveis que levassem à  sua recaptura.

Recorde-se que o suspeito  tinha sido conduzido ao Centro de detenção da Polícia Judiciária de Bissau (Piquete), no bairro de Reno, sob custódia dos serviços da Guarda Prisional, que controla a prisão (entidade autónoma a PJ), de onde fugiu.


Chegada do Presidente da República General Umaro Sissoco Embaló à Africa de Sul.

 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló


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O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, viaja hoje para a África do Sul para uma visita de Estado com o objetivo de reforçar as relações bilaterais, políticas e socioeconómicas, anunciaram a Presidência guineense e sul-africana.

Umaro Sissoco Embaló lidera uma delegação que inclui a ministra dos Negócios Estrangeiros, Suzi Barbosa, o ministro dos Recursos Naturais e Energia, Orlando Viegas, o ministro da Defesa, Sandji Fati, o ministro do Comércio, Tcherno Djaló, e o ministro da Saúde, Dionísio Cumba, informou a Presidência guineense.

A visita de Estado tem início quinta-feira e "será uma oportunidade para a África do Sul e a Guiné-Bissau fortalecerem as relações bilaterais, políticas e socioeconómicas", refere, em comunicado divulgado na sua página oficial, a Presidência sul-africana.

O comunicado salienta que o Presidente da África do Sul, Cyril Ramaphosa, considera que os dois países "partilham uma visão e uma parceria estratégica para o avanço da paz e segurança, prosperidade e desenvolvimento" do continente africano.

"A visita será também uma plataforma para revigorar uma série de acordos bilaterais que requerem uma implementação mais próxima", pode ler-se no comunicado.

Os dois países assinaram em 2008 o Acordo Geral de Cooperação.

"Espera-se que a visita desta semana explore novas áreas possíveis de cooperação económica, comercial e de investimento, especialmente nos setores-chave da Guiné-Bissau, como a agricultura, defesa, infraestruturas e mineração para benefício mútuo de ambos os países", refere a presidência sul-africana.

Os dois chefes de Estado deverão também abordar questões regionais, continentais e globais de interesse mútuo, incluindo "questões de paz, segurança e desenvolvimento económico".

MSE // PJA


CONSELHO DE MINISTROS : COMUNICADO

Reuniu-se hoje em sessão ordinária o Conselho de Ministros sob a presidência de Sua Excelência Senhor Primeiro-Ministro Eng Nuno Gomes Nabiam, onde foram abordados vários assuntos da agenda semanal.
Confira na íntegra o Comunicado final.👇




Notícias da Guiné-Bissau: Atualidade Nacional 27-4-22 ...RTP África Repórter África


Veja Também:

O Presidente da Assembleia Nacional Popular da Guiné-Bissau,  Cipriano Cassamá recebeu esta terça-feira (26.04) o ante- projecto da revisão constitucional nas mãos do Lassana Seide o presidente da comissão de revisão da constituição.
 
Na presensa dos líderes das bancadas parlamentares da ANP.👇



Governo lança Campanha Nacional Integrada de Vacinação contra a Poliomielite, com suplementação em Vitamina-A e desparasitação com Mebendazol.

Sob o lema: "PÓLIO NUNCA MAIS", a campanha visa vacinar mais de 300 mil crianças, entre 0 a 5 anos, até 30 de Abril, com apoio do UNICEF, OMS e demais parceiros da Iniciativa Global de Erradicação da Poliomielite.

O vice primeiro-ministro Soares Sambú em representação do Presidente da República presidiu o ato.👇



A Viatura que tinha sido roubada a 4 meses foi encontrada e entregue esta quarta-feira, (27.04) pela polícia Judiciária aos representantes do ministério de saude pública. 

Viatura de marca Toyota Land Cruiser  foi roubada nas instalações de ministério de saúde publica a 4 meses de busca foi encontrada fora do território do país e a Polícia Judiciária entregou ao Secretário-geral do ministério de saúde pública. 

Os suspostos implicados ja se encontra presos e aguardam conclusão do processo.👇

Desfile militar solene em Pyongyang - com vídeo...

 Em 25 de abril, o desfile militar dedicado ao 90º aniversário da fundação do Exército Revolucionário Popular Coreano foi solenemente realizado na Praça Kim Il Sung, na capital de Pyongyang da República Popular Democrática da Coreia.

Este exército foi o guerrilheiro coreano anti-japonês fundado pelo Presidente Kim Il Sung em 1932 para a libertação da pátria sob a colonização japonesa e foi então desenvolvido em um exército regular (Exército do Povo Coreano, EPC) após a independência do país.

@Sam jiyon  Military Parade Marks 90th Anniversary of KPRA   朝鮮人民革命軍創建90周年慶祝閲兵式、盛大に挙行   Торжественно прошел военный парад в честь 90-летия основания КНРА

A cerimônia do desfile militar começa com o levantamento das cores.

O canto "Our Glorious Homeland" sendo executado, uma salva de 21 tiros foi disparada.

Kim Jong Un, Presidente de Assuntos de Estado e Comandante Supremo das Forças Armadas da República Popular Democrática da Coreia, fez um discurso comemorativo.

Depois veio o desfile militar.

Primeiro, a coluna de cavaleiros de honra apareceu na praça. E então, uma coluna dedicada à época da luta armada anti-japonesa e a da Guerra de Libertação da Pátria passou com um ar imponente. Seguiram-se então majestosas colunas de desfile das forças armadas da APC.

Começou então o voo de desfile aéreo. Colunas de aviões voaram disparando uma salva magnífica.

Depois veio o desfile de colunas de unidades motorizadas.

As colunas de mísseis táticos de última geração entraram na praça, seguidas pelas de mísseis estratégicos.

O desfile terminou, fogos de artifício explodiram enquanto tempestades de aplausos de "vivats" soaram novamente.


Agência Central de Notícias da Coreia

quarta-feira, 27 de abril de 2022

SpaceX enviou com sucesso mais quatro astronautas para a Estação Espacial

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Notícias ao Minuto  27/04/22 

É a quarta missão deste tipo realizada colaborativamente entre a NASA e a SpaceX.

A SpaceX lançou esta quarta-feira, dia 27, uma nova missão para o Espaço. A tripulação da Crew Dragon - de nome Freedom e composta por quatro astronautas - seguiu caminho em direção à Estação Espacial, onde passarão os próximos seis meses.

Esta é a quarta missão lançada colaborativamente entre a NASA e a SpaceX e, tal como as anteriores, correu tal como havia sido planeado. O foguetão Falcon 9 levantou voo a partir do cabo Canaveral na Florida, nos EUA, e após a separação da cápsula tripulada conseguiu pousar com sucesso numa plataforma marítima no Atlântico.

Como nota a Reuters, este foi o quarto voo deste propulsor, que voltará então a ser utilizado em futuras missões.


Macron atingido com tomates na primeira saída pública após reeleição

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Notícias ao Minuto  27/04/22 

Um popular colocou-se em cima de uma banca e atirou-se deliberadamente para a confusão que já estava formada em torno de Macron.

O presidente de França, Emmanuel Macron, visitou esta quarta-feira um mercado na comuna de Cergy. Durante a visita, em momentos caóticos, que contaram, até, com um popular a atirar-se deliberadamente para cima de outras pessoas, o chefe de Estado francês foi atingido por tomates. 

O momento, que ocorreu naquela que foi a primeira saída pública de Macron após a reeleição, foi captado em vídeo. 

Num outro vídeo, que pode ver acima, um popular coloca-se em cima de uma banca e atira-se deliberadamente para a confusão que já estava formada em torno de Macron. 

A equipa de segurança do presidente reagiu rapidamente, protegendo-o com um chapéu de chuva.

Macron prosseguiu a visita com normalidade.

O centrista Emmanuel Macron foi no domingo reeleito presidente de França, obtendo 58,55% dos votos na segunda volta das eleições, contra 41,45% de Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita, segundo resultados oficiais definitivos divulgados hoje pelo Ministério do Interior francês.

Em 2017, a primeira vez que os dois se enfrentaram nas eleições presidenciais, Emmanuel Macron venceu com 66,10% dos votos, contra 33,90% de Marine Le Pen, ou seja com uma vantagem significativamente mais clara do que nas eleições de domingo.


Kremlin anuncia corte de gás a mais países se não pagarem em rublos

© Reuters

Por LUSA  27/04/22 

O Kremlin anunciou hoje, após o corte do fornecimento de gás russo à Polónia e à Bulgária, que o envio será interrompido igualmente a outros países, se não aceitarem o novo mecanismo de pagamento em rublos.

"À medida que o tempo de pagamento se aproxima, e se os consumidores rejeitarem o novo sistema de pagamento, o decreto presidencial será implementado", disse o porta-voz da presidência russa, Dmitri Peskov, na conferência de imprensa diária.

Peskov negou categoricamente que a interrupção deste fornecimento seja um ato de chantagem, conforme foi descrito pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

"Não se trata de chantagem (...) Somos categoricamente contra essa declaração", disse o porta-voz da Presidência russa, acrescentando que os países europeus foram avisados antecipadamente de que a Rússia passaria para um novo sistema de pagamento em resposta às sanções da comunidade internacional sobre Moscovo, por causa da invasão da Ucrânia.

Von der Leyen assegurou hoje que a União Europeia (UE) tem planos de contingência para possíveis cortes de gás da Rússia, após a suspensão do fornecimento à Bulgária e Polónia, por estes países não pagarem em rublos.

"O anúncio da Gazprom de que suspenderá unilateralmente a entrega de gás a clientes na Europa é mais uma tentativa da Rússia de usar o gás como ferramenta de chantagem", disse von der Leyen, num comunicado.

A presidente da Comissão Europeia acrescentou que o gesto de Moscovo "mostra mais uma vez a falta de fiabilidade da Rússia como fornecedor de gás" e garantiu que os parceiros europeus estão "preparados para este cenário (...) injustificado e inaceitável".

O porta-voz do Kremlin respondeu a Von der Leyen dizendo que a Rússia continua a ser um fornecedor fiável e que, se os países afetados pelos cortes concordarem em pagar em rublos, o fornecimento será retomado.

Peskov insistiu que o pagamento em rublos não implica "qualquer dificuldade", nem aumenta o preço dos suprimentos.

"De facto, nada muda para os compradores. A única exigência é que abram novas contas no Gazprombank", a entidade encarregada de receber o pagamento em moeda estrangeira.


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A Polónia e a Bulgária garantiram hoje que conseguem continuar a fornecer gás aos consumidores apesar do corte anunciado pela empresa russa Gazprom, explicando ter alternativas e contar com a ajuda da União Europeia.

Numa declaração feita no parlamento polaco, o primeiro-ministro, Mateusz Morawiecki, assegurou que a Polónia não se sente intimidada pelo corte de gás anunciado pela Rússia e afirmou que o país está seguro, "graças a anos de esforços destinados a obter gás de outros países".

Também o ministro da Energia búlgaro, Alexander Nikolov, assegurou que a Bulgária pode responder às necessidades de gás dos consumidores, embora tenha admitido que o país só tem reservas de gás para um mês...Ler Mais

GOVERNO ESPERA MAIOR CONSCIÊNCIA DA SOCIEDADE "CASTRENSE" COM CHEGADA AO PAÍS DA FORÇA DA CEDEAO, AFIRMA FERNANDO VAZ

Rádio Jovem Bissau

O porta-voz do governo, Fernando Vaz, afirmou hoje, em Bissau, que com a chegada da força de "estabilização" da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) ao país, espera que haja uma "consciência" republicana das forças armadas guineenses sobre o atual regime no poder na Guiné-Bissau.

"Espero aquilo que a CEDEAO espera, que haja maior consciência da sociedade castrense e que interiorize que a mudança do regime se faz por via democrática pelo sufrágio universal e não com "Golpe de Estado", disse, insistindo que "penso que é uma mensagem grande que vem da sub-região por aquilo que esta a acontecer no Mali, na Guiné-Conacri e na Guiné-Bissau.  Por isso, esta não é só a mensagem que a nossa sub-região impõe, mas também a própria Comunidade Internacional", declarou Fernando Vaz.

Vaz falava aos jornalistas, à margem do lançamento da Campanha de Vacinação contra a poliomielite, em Bissau, em frente às instalações do Ministério da Saúde Publica, na qual confirma a chegada dos primeiros efetivos da força a capital Bissau.

Questionado pela imprensa se a presença dessa força mostra que a Guiné-Bissau vive novamente numa estabilidade política, Fernando Vaz respondeu que o país foi sobressaltado no passado dia 01 fevereiro, e que é fundamental tomar medidas.

O também ministro do Turismo e Artesanato,  reconhece que a presença da força de "estabilização" da sub-região não é um assunto do consenso entre os guineenses, incluindo o coletivo governamental, mas lembra que é importante respeitar a decisão dos Chefes de Estados da CEDEAO.

Embora a força da sub-região começasse a chegar a Bissau, ainda não foi designado o nome da nova corporação da CEDEAO. 

O porta-voz do governo revela que os detalhes da presença desta força serão definidos na próxima cimeira da organização a realizar-se no mês de maio.

Recordar que os chefes de Estado e de Governo da CEDEAO decidiram enviar ao país um contingente de apoio, depois do atentado de 1 de fevereiro contra o Palácio do Governo, que o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló classificou como uma tentativa de golpe de Estado.

O Parlamento ainda não se pronunciou sobre o tema, mas parte do contingente já se encontra no território nacional.

Por: AC

ARMANDO MANGO CONSIDERA “NULA E INEXISTENTE” A DECISÃO DO CONSELHO NACIONAL DA APU-PDGB

JORNAL ODEMOCRATA  27/04/2022

 O segundo vice-presidente e deputado da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Armando Mango, considerou “nula, indigna e inexistente” a decisão do Conselho Nacional que lhe retirou a confiança política juntamente com alguns altos dirigentes e deputados do partido, afirmando que está “totalmente tranquilo”.

Armando Mango falava à imprensa, esta terça-feira, 26 de abril de 2022, à margem da entrega do anteprojeto da revisão da Constituição da República ao Presidente da ANP, ato realizado numa das unidades hoteleiras, em Bissau.

Declarou ainda que o APU-PDGB é um partido estruturado e tem estatutos próprios e um regulamento disciplinar, nos quais constam “clarinho” que nenhum militante pode ser sancionado, “seja lá qual for o tipo de sanções”, sem que este tenha sido ouvido previamente ou lhe seja instruído um processo disciplinar.

O deputado da nação lembrou que o princípio da legalidade deve balizar a atuação das instituições, incluindo do seu próprio partido, reafirmando que não está preocupado, por a decisão estar “ferida de total ilegalidade”.

“É uma competência reservada à Comissão Nacional de Jurisdição e esta entidade não se pronunciou nem sequer sobre a matéria. Nunca foi-me instaurado um processo disciplinar e muito menos fui ouvido sobre qualquer matéria, também os meus colegas, portanto a decisão é inexistente e sem efeito” insistiu o também advogado.

Refira-se que o Conselho Nacional da Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau retirou a confiança política a alguns dos seus altos dirigentes por ” violação sistemática” da disciplina partidária e dos deveres de militantes plasmados nos estatutos do partido. Trata-se de cinco vice-presidentes nomeadamente, Mama Saliu Lamba, Armando Mango, Joana Kobde Nhanca, Fatumata Djau Baldé, Batista Té, e os deputados Marciano Indi, Umaro Conté e Paulo Bodjan.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: A.A

A guerra na Ucrânia continua e alguns americanos procuram juntar-se à luta contra a Rússia

Parece não haver fim à vista para a invasão da Ucrânia pela Rússia. A guerra entra no seu terceiro mês. Agora, alguns americanos tentam juntar-se à batalha para defender a Ucrânia.👇

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O governador da região russa de Belgorod, Viacheslav Gladkov, anunciou hoje que foram registadas explosões, na sequência de um incêndio num depósito de armas numa cidade localizada junto à fronteira com a Ucrânia.

"De acordo com informações preliminares, um depósito de armas incendiou-se perto da cidade de Staraya Nelidovka", disse Gladkov, acrescentando que o fogo já foi extinto, segundo a agência russa Interfax.

A delegação do Ministério de Emergências russo na região de Belgorod disse que as explosões não causaram danos em edifícios residenciais ou casas, nem feridos entre a população civil.

Viacheslav Gladkov acusou nos últimos dias a Ucrânia de levar a cabo vários ataques contra aldeias na região fronteiriça...Ler Mais


Franz Baumann, ex-secretário-geral Adjunto da ONU, disse hoje à Lusa que teme que a guerra iniciada pelo Rússia na Ucrânia leve ao fim das Nações Unidas, pedindo uma maior ação do secretário-geral, António Guterres.

"Eu estou muito preocupado com o futuro da Organização das Nações Unidas (ONU). Passei muito anos na ONU, passei por muitos países e continentes, e temo que este possa ser o fim da Organização. Porque a ONU foi criada no fim da II Guerra Mundial para prevenir guerras como esta e manter a paz internacional", afirmou Baumann.

"Se a ONU falhar - não quero parecer snobe -, não por causa de uma guerra no Iémen ou na República Centro-Africana, mas por uma guerra a envolver um dos cinco pilares da ONU, quem mais acreditará novamente no Estado de Direito ou na Carta das Nações Unidas?", indagou o alemão, que foi secretário-geral Adjunto para a Assembleia-Geral da ONU e conselheiro Especial para o Meio Ambiente e Operações de Paz, até ao final de 2015...Ler Mais


© Twitter/Nexta

Notícias ao Minuto  26/04/22 

Estátua foi erguida em 1985 para "para celebrar a reunificação da Ucrânia com a Rússia".

A autarquia de Kyiv, capital da Ucrânia, começou a demolir a estátua do ‘Arco da Amizade dos Povos’, que assinala a amizade entre russos e ucranianos, esta terça-feira. O autarca da cidade, Vitali Klitschko, revelou ontem que a estátua de oito metros de altura de dois homens a segurar uma estrela com ‘Amizade dos Povos’ e ‘URSS’ inscrito será removida devido à invasão russa da Ucrânia.

"Amigos! Esta semana vamos desmantelar uma escultura de bronze de dois trabalhadores, erguida em 1982 ‘para celebrar a reunificação da Ucrânia com a Rússia’", anunciou Klitschko numa publicação nas redes sociais. “A Rússia ‘assinalou’ a sua atitude em relação à Ucrânia com os assassinatos brutais de ucranianos pacíficos, com a destruição das nossas cidades e vilas e com o desejo de destruir o nosso Estado.”

Já o arco de titânio sobre a escultura irá permanecer no local, mas será “renomeado” e serão destacadas as “cores da bandeira ucraniana”. 

Citado pelo jornal Financial Times, o principal arquiteto, Serhiy Myrhorodsky, afirmou que concorda com a demolição. “Com a Rússia, está tudo acabado. Este monumento foi construído para comemorar a ‘reunificação com a Rússia’. Então chegamos à 'Amizade dos Povos'”, explicou, acrescentado que agora deverá ser “transformado num monumento da unificação das terras ucranianas”. 

Ao 62.º dia da invasão russa da Ucrânia, pelo menos dois mil civis morreram, segundo dados apurados pela Organização das Nações Unidas (ONU), que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior.