segunda-feira, 7 de março de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - "Mostrem isto às mães russas". Olena Zelenska condena morte de crianças

© PressOffice of Ukrainian Presidency/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto  07/03/22 

A mulher do presidente ucraniano frisou que são “necessários” corredores nas cidades mais afetadas e que “centenas de crianças morrem” em ‘bunkers’ "sem comida e cuidados médicos".

Olena Zelenska, mulher do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, recorreu às redes sociais para divulgar a história de algumas das crianças que morreram desde o início da invasão russa da Ucrânia e acusou as tropas russas de matarem “consciente e cinicamente”. 

A primeira-dama ucraniana lembrou Kirill, o menino de 18 meses levado para o “hospital de urgência pelos pais” após ficar ferido num bombardeamento, mas “os médicos não puderam fazer nada”.

Alice “poderia ter completado oito anos”, mas “morreu num bombardeamento com o avô, que a protegia”.

Polina, de nove anos, morreu em Kyiv, também durante um bombardeamento “nas ruas da capital, junto dos pais e do irmão”. A irmã, a única sobrevivente, permanece em estado crítico.

Arseniy, de 14 anos, foi “atingido por um por fragmento de um projétil na cabeça”. “Os médicos não o conseguiram ajudar no tiroteio. Arseniy sangrou até à morte”, frisou Olena.

Por último, Sofia, de seis anos, o irmão, de um mês e meio, a mãe, o avô e a avó “foram mortos a tiro no carro” quando tentavam sair de Nova Kakhovka. 

Estas são apenas algumas das “38 crianças que já morreram na Ucrânia”. Um número que, segundo a primeira-dama ucraniana, “pode estar a aumentar neste exacto momento” devido aos “bombardeamentos” nas “cidades pacíficas”.

“Quando as pessoas na Rússia dizem que as suas tropas não estão a prejudicar a população civil, mostrem-lhes estas fotos. Mostrem o rosto destas crianças que nem tiveram a hipótese de crescer. Quantas mais crianças devem morrer para convencer as tropas russas a parar de disparar e a permitir os corredores humanitários?”, questionou na publicação.

Olena Zelenska frisou que são “necessários” corredores nas cidades mais afetadas e que “centenas de crianças morrem” em ‘bunkers’ "sem comida e cuidados médicos". “Os soldados russos disparam em famílias que tentam deixar os prédios. Eles também matam voluntários que tentam ajudar”, denunciou.

Num apelo dirigido “a todos os meios de comunicação imparciais do mundo”, Olena pede para ser dita a “terrível verdade”: “os invasores russos estão a matar crianças ucranianas”.

“Mostrem isto às mães russas - deixem-nas saber exatamente o que os seus filhos estão a fazer aqui, na Ucrânia. Mostrem estas fotos às mulheres russas - os maridos, irmãos, compatriotas estão a matar crianças ucranianas”, reiterou.  “Que eles saibam que são pessoalmente responsáveis ​​pela morte de todas as crianças ucranianas porque deram seu consentimento tácito a esses crimes.”

Por fim, Olena dirigiu-se à NATO e pediu o encerramento do espaço aéreo da Ucrânia. “Salvem os nossos filhos, porque amanhã salvará os seus”, terminou. 


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Trump sugere ataque à Rússia com caças disfarçados com bandeiras chinesas


O antigo presidente falou durante 84 minutos num discurso em Nova Orleães.

O antigo presidente norte-americano falou este sábado num congresso republicano sobre a invasão da Rússia à Ucrânia. Durante esta mais recente aparição pública, o ex-governante afirmou que os EUA deviam disfarçar os aviões militares F-22 de aeronaves chinesas para bombardear a Rússia e fez também elogios ao líder totalitário norte-coreano, Kim Jong Un.

Donald Trump discursou durante 84 minutos, em Nova Orleães, e terá dito que Kim é um líder "seriamente duro" e que foi mais severo com o regime de Vladimir Putin que qualquer outro governante mundial. 

Afirmou, ainda, que tinha ficado maravilhado com a forma como os generais e assessores do líder norte-coreano “se acovardavam” quando o ditador falava com eles. Contou que quando esteve com o governante “os seus funcionários estavam sentados em posição de sentido”, acrescentou que o seu desejo é que os seus colaboradores "ajam assim" em relação ao presidente. 

Mais adiante no discurso afirmou também que o exército dos EUA devia bombardear a Rússia com aviões F-22 disfarçados com bandeiras chinesas alegando que diriam depois: “A China fez isso". Algo que resultaria, segundo o antigo presidente, num conflito em que "eles [China e Rússia] começariam a lutar uns com os outros e nós [EUA] ficamos sentados a assistir”, dizem as declarações citadas pelo jornal The Washington Post.

Recorde-se que a Rússia lançou no dia 24 de fevereiro de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já mataram mais de 2.000 civis, incluindo crianças, segundo Kyiv. A ONU deu conta de mais de  1,5 milhões deslocados para países vizinhos como a Polónia, Hungria, Moldova e Roménia.

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e a União Europeia e os Estados Unidos, entre outros, responderam com o envio de armas e munições para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas  para isolar Moscovo.


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A presidente da Comissão Europeia confirmou hoje que a União Europeia está a trabalhar em novas sanções contra a Rússia, à luz da "negligência do Kremlin em relação aos civis" durante a ofensiva militar em curso na Ucrânia.

Numa declaração à imprensa ao acolher na sede do executivo comunitário, em Bruxelas, o primeiro-ministro italiano, Ursula von der Leyen indicou que um dos assuntos que vai discutir com Mario Draghi é "o novo pacote de sanções" em que a UE está "a trabalhar neste momento" para punir "a guerra atroz" conduzida pelo Presidente russo, Vladimir Putin, na Ucrânia.


A Rússia esteve ausente hoje na abertura de uma audiência no Tribunal Internacional de Justiça (TIJ), num processo iniciado pela Ucrânia, que solicita ao tribunal da ONU que ordene Moscovo a parar a sua invasão militar.

"Otribunal lamenta a ausência da Federação Russa durante estes procedimentos", disse Joan Donoghue, juíza-presidente do TIJ, indicando que já havia sido notificada dessa ausência pelo embaixador russo nos Países Baixos, onde está localizada a sede do tribunal.

Presidente da República inicia hoje uma visita de Estado de 48h a Rwanda a convite do seu homólogo Paul Kagame.

A sua chegada a Kigali o Chefe de Estado Guineense foi recebido pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Durante a visita, Bissau e Kigali vão assinar varios acordos de interesse comun.


Nova gestão permitiu melhorar cuidados em hospital da Guiné-Bissau

© Lusa

Notícias ao Minuto  07/03/22 

A alteração da administração do Hospital Nacional Simão Mendes, em Bissau, com a criação de um comité de gestão, permitiu "melhorias significativas" na prestação dos cuidados de saúde à população, disse o diretor-geral daquela unidade, Sílvio Coelho.

"Esse comité de gestão trouxe para o hospital melhorias significativas", afirmou o médico guineense.

O comité de gestão envolve os ministérios da Saúde e Finanças, organização não-governamentais, sociedade civil e sindicatos do setor e é presidido pelo diretor-geral do Hospital Nacional Simão Mendes, principal unidade hospitalar da Guiné-Bissau.

Segundo Sílvio Coelho, especialista em dermatologia, o comité de gestão fez alterações profundas no hospital.

Além das obras de melhoria nos diversos edifícios do hospital, os medicamentos no contexto de urgência e de emergência passaram a ser totalmente gratuitos, tal como a assistência a gestantes, crianças até aos cinco anos e maiores de 60 anos.

O comité de gestão definiu também novas tabelas de preços e as cirurgias passaram a ser gratuitas.

O médico explicou que as consultas de especialidade custam agora 1.000 francos cfa (cerca de 1,5 euros), o pacote de análises 2.000 francos cfa (cerca de três euros) e que os restantes exames, como as radiografias, passaram a custar 2.500 francos (cerca de 3,80 euros) e que também foi criada uma equipa de manutenção dos equipamentos.

"Tudo isso está naquele contexto de melhoria significa da prestação dos cuidados de saúde. Como é sabido, para a nossa população, que tem condições económicas muito baixas, vir ao hospital e ser prescrita uma certa medicação para ir comprar lá fora representa um certo gasto e o Governo está a subvencionar todo o tratamento em caso de emergência e urgência", explicou.

A farmácia do hospital é atualmente gerida pela organização não-governamental AIDA e durante o ano de 2021 entregou medicamentos gratuitos a 73.118 utentes.

"Hoje dá-se refeição de acordo com as patologias dos doentes e isso é muito bom. Estamos a falar de um país onde as pessoas diariamente não têm três refeições. Aqui no hospital já é garantido para os utentes hospitalizados, mas também para as pessoas que os assistem", disse.

Mas, segundo o diretor-geral, ainda há coisas para fazer, nomeadamente a capacitação de técnicos e a aquisição de novos medicamentos.

"Hoje já estamos a pensar em comprar um aparelho para fazer tomografias. Mas quando se pensa em adquirir esses equipamentos é preciso também ter técnicos treinados para fazer os diagnósticos", afirmou.

O médico salientou também que as "respostas do Governo" obrigam a novos desafios, que passam pela qualificação dos profissionais de saúde, dando, por exemplo, formações internas sobre atendimento humanizado e cobranças ilegais.

Sílvio Coelho recordou igualmente que têm sido estabelecidos acordos de cooperação, que permitiram o envio de uma "equipa robusta de médicos nigerianos" e que para breve deve chegar uma equipa de médicos espanhóis.

"Tem havido investimentos, na minha modesta opinião, nunca antes vistos no setor da saúde e isso é bom de salientar. Fora disso contamos também com um maior número de quadros, jovens formados que estão dispostos a trabalhar e um grupo considerável de pessoas que já estão a terminar as suas carreiras e que hoje funcionam como conselheiros dos mais jovens", afirmou.

Em 2021, além de ter fornecido medicamentos gratuitos a mais de 73 mil utentes, o Hospital Nacional Simão Mendes deu 44.212 consultas, teve 12.388 internamentos e realizou 958 cesarianas e 620 cirurgias.

O diretor-geral salientou que em 2021, que foi marcado por uma greve anual no setor, o hospital teve uma média de atendimento diário de 212 pessoas.

O Hospital Nacional Simão Mendes em Bissau tem 292 médicos, incluindo 20 especialistas e 630 enfermeiros.


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O governo da Turquia, entrega hoje 5 incubadoras e materiais didáticos ao HNSM.

A Cerimónia, foi presenciado pelo secretário geral do Minsap, Director do referido hospital, Abdu Djamanca, chefe de departamento da C.TICA pela África e Medio Oriente, em representação do governo Turco, assim como entre outras individualidade.

Presidente da República deixou o País na madrugada desta segunda-feira par uma visita de Estado de 48h a Kagali-Rwanda.

Ucrânia: Rússia recruta combatentes sírios

© Getty Images

Por LUSA 07/03/22 

Moscovo está a recrutar especialistas sírios em combate urbano para lutar na Ucrânia, de acordo com autoridades norte-americanas consultadas pelo The Wall Street Journal.

Relatórios dos EUA indicam que a Rússia, que opera dentro da Síria desde 2015, recrutou nos últimos dias combatentes sírios na esperança de que a sua experiência em combates urbanos possa ajudar a tomar Kiev.

"O número de combatentes recrutados é desconhecido, mas alguns deles já estão na Rússia a preparar-se para entrar no conflito", segundo o jornal.

Os especialistas consultados pelo jornal recusaram-se a dar mais detalhes sobre o deslocamento de combatentes sírios na Ucrânia.

De acordo com uma publicação com sede na cidade síria de Deir Ezzor, a Rússia ofereceu aos voluntários entre 200 a 300 dólares (entre cerca de 180 a 270 euros) "para ir para a Ucrânia operar como guardas armados" durante seis meses e também confirmou que há combatentes chechenos no terreno.

"Com a chegada de voluntários de outros países à Ucrânia, o conflito pode tornar-se um novo foco para combatentes estrangeiros", disse Jennifer Cafarella, do Instituto para o Estudo da Guerra em Washington.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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Grupo de 'hackers' Anonymous reivindica ataque a televisões russas

Twitter

Notícias ao Minuto  07/03/22

O grupo de 'hackers' Anonymous reivindicou hoje a responsabilidade por um ataque cibernético sobre os principais canais de televisão russos, transmitindo imagens não editadas da guerra na Ucrânia.

Numa publicação na rede social Twitter, o grupo disse que os canais afetados foram o Russia 24, o Channel One e o Moscow 24.

O ataque teve também entre os alvos as plataformas audiovisuais russas Wink e Ivi -- semelhantes à Netflix --, que contam com milhares de assinantes.

A publicação inclui uma gravação, com 38 segundos, que alegadamente comprova a transmissão de imagens da invasão da Ucrânia por tropas russas, assim como de mensagem sobre o conflito, nos três canais televisivos.

A 28 de fevereiro, o Anonymous reivindicou a responsabilidade por um ataque cibernético que paralisou as páginas na Internet de meios de comunicação russos, incluindo de agências estatais.

Durante alguns minutos, os sítios na Internet das agências de notícias estatais TASS e RIA Novosti, o jornal Kommersant, o diário pró-Kremlin Izvestia e a revista Forbes Russia exibiram uma mensagem que apelava ao "fim" da invasão russa da Ucrânia.

A 24 de fevereiro, o grupo declarou "guerra informática contra a Rússia", tendo depois reivindicado um ataque que deixou vários 'sites' estatais russos em baixo durante mais de 24 horas, incluindo as páginas da emissora estatal russa RT e do Ministério da Defesa russo.

Na sexta-feira, o parlamento russo aprovou uma lei que penaliza a divulgação de "informações falsas" sobre a "operação militar especial" em curso na Ucrânia, com penas previstas que variam desde multas até 15 anos de prisão.

No sábado, o Kremlin (Presidência russa) defendeu a necessidade de "firmeza" na nova lei que reprime "informações falsas" sobre o exército russo para enfrentar uma "guerra de informação" que diz estar a ser travada contra a Rússia no âmbito do conflito na Ucrânia.

"No contexto da guerra de informação, era necessário adotar uma lei cuja firmeza foi adaptada, o que foi feito", disse o porta-voz da Presidência russa, Dmitri Peskov.

A Rússia lançou na madrugada de 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que, segundo as autoridades de Kiev, já fez mais de 2.000 mortos entre a população civil.

Os ataques provocaram também a fuga de mais de 1,5 milhões de pessoas para os países vizinhos, de acordo com a ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.

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A Rússia já mobilizou 95% das suas tropas na Ucrânia e disparou 600 mísseis desde o início da invasão, a 24 de fevereiro, disse à CNN um alto responsável da defesa dos Estados Unidos.

Amesma fonte assegurou, este domingo, que as forças russas continuam a montar o cerco à capital, Kiev, e às cidades de Kharkiv, Chernigov e Mariupol, citada pela cadeia de televisão norte-americana.


A Coreia do Sul suspendeu hoje todas as transações com o Banco Central da Rússia, juntando-se ao movimento global de sanções adicionais contra Moscovo em resposta à invasão russa da Ucrânia.

A 1 de março, as autoridades sul-coreanas anunciaram sanções contra sete bancos russos e suas filiais.

Seul visa desta forma impor medidas semelhantes às anunciadas por outros países, como os Estados Unidos e a União Europeia.


O Japão elevou hoje o nível de alerta de viagem para todo o território russo e aconselhou os japoneses a não viajarem para a Rússia, avisando que "a tensão pode aumentar" após a imposição de sanções.

Oporta-voz do Governo japonês, Hirokazu Matsuno, anunciou que o Ministério dos Negócios Estrangeiros elevou o alerta para o nível 3 para a Rússia, o segundo mais grave, apenas abaixo do nível 4, que recomenda a retirada imediata de um território.


Mais de 4.600 pessoas que se manifestaram hoje na Rússia contra a intervenção militar na Ucrânia foram detidas, em cerca de 60 cidades, elevando o total para 13.000, desde o início da ofensiva, segundo a ONG OVD-Info.

Pelo menos 4.640 pessoas foram detidas hoje em 65 cidades, elevando para mais de 13.000 o total de manifestantes detidos desde o início da operação militar russa na Ucrânia, a 24 de fevereiro, de acordo com o OVD-Info, que acompanha os protestos não autorizados.


domingo, 6 de março de 2022

6 de março de 2022, a Rádio Capital FM celebra o seu 7º aniversário.

"Apresentar mensagens correspondentes à consulta Rádio Capital FM ordenadas por data" na👉faladepapagaio"

Tudo sobre o bunker de luxo onde Putin esconde a família

@flash.pt

Com medo de hipotéticas retaliações bélicas, o presidente russo mandou construir uma "cidade subterrânea" na Sibéria capaz de resistir a um ataque nuclear.

Invadiu a Ucrânia, provocou uma terrível guerra no país vizinho e, por isso, tem o mundo contra ele e contra a Rússia. Nada que não tivesse previsto. Mas Vladimir Putin é um homem que antecipa, é um estratega, pelo que nada é deixado ao acaso.

Desde que a guerra começou que o presidente russo se deixa filmar ou fotografar no seu gabinete no Kremlin, onde a imponente mesa de mármore de muitos metros salta à vista. Mas por onde anda a família de Putin? A imprensa internacional acredita que está escondida e devidamente protegida.

Valery Solovey, de 61 aos, é um professor universitário de Ciência Política garante que a família do líder russo está num bunker. A denominada "cidade subterrânea" fica nas montanhas de Altái. O luxuoso bunker está munido de alta tecnologia e resistirá a uma hipotética guerra nuclear.

"No fim de semana passado, a família o presidente Putin foi colocada no bunker especial preparado para uma guerra nuclear. Este bunker é  toda uma cidade subterrânea, equipada com a mais avançada tecnologia do mundo", revelou Solovey num video.

O politólogo revela mais pormenores. Afirma que se trata de uma enorme casa de campo construída aparentemente pelo gigante de a energia Gazprom, há cerca de uma década no distrito de Ongudaysky, na República de Altái, uma região da Sibéria que faz fronteira com Mongólia, China e Cazaquistão.

De acordo com o 'Mail', observadores internacionais dão conta de "vários pontos de ventilação" nos terrenos ao redor do suposto bunker. Diz-se também que há uma linha de alta tensão ligada a uma moderna subestação que está em condições de abastecer uma pequena cidade.


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A invasão da Ucrânia pelas forças militares russas, colocou o presidente da Rússia no centro de todas as atenções. Embora a sua vida privada esteja sob um apertado manto de mistério, há verdades sobre este homem que começam agora a ser reveladas.

Sobre a vida de Vladimir Putin nunca se soube muito. Apenas o básico dos básicos, mas com o tempo começam a ser revelados dados que ajudam a compor a personalidade do homem que está no poder da gigante Rússia há mais de duas décadas. Vieram a público alguns episódios que explicam muitos traços de carácter daquele que é descrito como um homem sedente de vingança, intolerante, prepotente e ditador. Muitos desses episódios remontam à sua infância e juventude. Mas vamos tentar traçar a vida misteriosa do presidente russo...

Associação de utentes do mercado de Bairro militar (AUME - BM) conferiu posse ao Novo Presedente da Associação. (Abubacar Sambú).

Forças especiais britânicas e dos EUA preparam "resgate de alto risco"

© Getty

Notícias ao Minuto  06/03/22 

Tropas do Reino Unido, EUA e Ucrânia reuniram-se na Lituânia para preparar missão

As forças especiais dos Estados Unidos da América e Reino Unido terão reunido com tropas ucranianas numa base militar remota na Lituânia no sentido de preparar uma missão de "resgate de alto risco" do presidente ucraniano Volodymyr Zelenky. 

A notícia é avançada pelo jornal britânico The Sun que adianta que serão cerca de 70 soldados de elite do Reino Unido e 150 fuzileiros da Marinha dos EUA estão a treinar para esta missão junto de missão forças ucranianas. 

Esta missão de resgate acontece depois das forças especiais russas terem tornado Zelensky o principal alvo a matar.

O presidente ucraniano já escapou a três tentativas de homicídio em apenas uma semana, desde que a invasão teve início na madrugada de 24 de fevereiro. Apesar do risco, Zelensky preferiu manter-se no seu país e, quando lhe foi oferecida ajuda dos EUA para abandonar a Ucrânia, o presidente respondeu que precisava de "munições, não de uma boleia", preferindo manter-se a lutar. 

A invasão russa à Ucrânia mantem-se sem tréguas desde dia 24 de fevereiro. Segunda-feira, dia 7 de março, os dois países seguem para a terceira ronda de negociações numa tentativa de chegar a uma solução. Vladimir Putin parece, no entanto, não querer 'suavizar' a sua ofensiva e tem vindo a escalar os ataques ao país incessantemente.


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O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, revelou hoje que Washington está a conversar com os seus aliados na Europa para proibir a importação de petróleo da Rússia como retaliação pela guerra na Ucrânia.


Os receios de um desastre nuclear aumentam, depois dos ataques em Chernobyl e Zaporizhzia.

O Kyiv Independent avança que as tropas russas bombardearam o Instituto de Física e Tecnologia de Kharkiv, e os serviços de segurança ucranianos alertaram que existe uma fonte de neutrões nas instalações, o que torna o ataque ainda mais perigoso.

Putin só interrompe ofensiva se Ucrânia "parar de lutar" e alerta: "Tenham noção da realidade no terreno"

 Vladimir Putin. Sergei Guneyev/Sputnik/AFP/Getty Images

Cnnportugal.iol.pt

Foi neste tom que o presidente russo voltou a ameaçar o país governado por Volodymyr Zelensky, depois de Recep Erdoğan lhe ter pedido para "cessar-fogo de imediato"

No final da chamada telefónica com o presidente da Turquia, que durou cerca de uma hora, Vladimir Putin manteve a postura austera, inflexível e ameaçadora. "As operações militares na Ucrânia só vão terminar se as exigências da Rússia forem atendidas e se a Ucrânia parar de lutar". 

Foi neste tom que o presidente russo voltou a ameaçar o país governado por Volodymyr Zelensky, depois de Recep Erdoğan lhe ter pedido para "cessar-fogo de imediato". Mas Putin não é homem de recuar até obter aquilo que quer. 

"Qualquer tentativa de intervir no processo de negociação vai falhar", revela o comunicado do Kremlin, citado pela Reuters. 

Com uma terceira ronda de negociações agendada para segunda-feira, o presidente russo espera que o lado ucraniano assuma "uma abordagem mais construtiva" e tenha "noção da realidade no terreno". 

"Vamos abrir o caminho para a paz juntos"

O presidente da Turquia apelou, este domingo, ao "cessar-fogo imediato" numa conversa telefónica com o presidente russo, Vladimir Putin. "Vamos abrir o caminho para a paz juntos", disse-lhe Erdoğan.

De acordo com a agência Reuters, nesta chamada telefónica o presidente da Turquia reforçou a importância do cessar-fogo na Ucrânia, da abertura de corredores humanitários e da assinatura de um acordo de paz. 

Erdoğan disse a Putin que Anacara está pronta a contribuir para uma "resolução pacífica" do conflito.

“A Guiné-Bissau pode contar com o apoio de Portugal para prosseguir o caminho de consolidação das instituições, de crescimento económico e de desenvolvimento social.” ...António Costa, PM de Portugal.

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Costa convicto de que cooperação com a Guiné-Bissau vai ser mais sólida

Por LUSA  06/03/22

O primeiro-ministro, António Costa, afirmou hoje que deixa a Guiné-Bissau convicto de que a cooperação nos próximos anos será mais sólida e concreta, depois de uma visita ao país para dar um "sinal claro de apoio à estabilidade".

"Saio daqui convicto de que vamos poder nos próximos anos dar passos mais concretos e sólidos naquilo que é a cooperação e identificamos também novas áreas onde é possível trabalharmos em conjunto", disse António Costa aos jornalistas no cemitério de Bissau, onde prestou homenagem aos antigos combatentes portugueses.

O primeiro-ministro salientou que a visita teve, em primeiro lugar, uma dimensão política, que "é um sinal claro de apoio à estabilidade, ao normal funcionamento das instituições na Guiné-Bissau", lembrando que há um novo acordo estratégico de cooperação, assinado o ano passado, orçado em cerca de 60 milhões de euros.

Durante a visita de António Costa a Bissau foram anunciadas a doação de um navio para fazer a ligação entre o continente e o arquipélago dos Bijagós e a vinda de 30 especialistas portugueses para dar formação e treino às forças armadas.

O primeiro-ministro destacou também as "conversações que foram feitas" para a construção de uma escola portuguesa na capital guineense e "os passos que foram dados tendo em vista resolver problemas burocráticos que sempre existem na concessão de vistos e que agora, com o novo acordo de mobilidade, vão ser revistos".

Sobre a visita ao talhão português do cemitério de Bissau, último ponto do programa da visita antes de seguir viagem para Cabo Verde, António Costa disse que se tratou de "prestar homenagem a todos os militares portugueses que ao longo dos séculos" prestaram serviço naquele país e que morreram no "exercício de funções".

O talhão português no cemitério de Bissau tem campas de militares portugueses, que datam do século XIX.

Na Guiné-Bissau existem ainda muitos antigos combatentes das forças armadas portuguesas que devem ser tratados com "todo o respeito, todo o carinho, valorizando o contributo que deram a Portugal", salientou António Costa.

"Obviamente, vivemos num país diferente, temos hoje relações diferentes com a Guiné-Bissau, estamos aqui em paz, mas é preciso respeitar a história e aqueles que combateram por Portugal, em nome da história", sublinhou.

Do cemitério de Bissau, António Costa seguiu para o aeroporto internacional Osvaldo Vieira para viajar para Cabo Verde, onde hoje inicia uma visita com um encontro com a comunidade portuguesa.

Oito aviões russos abatidos num só dia pelas tropas ucranianas ...A defesa da Ucrânia atingiu, com mísseis, caças russos que voavam a baixa altitude.

© Getty Images

Notícias ao Minuto  06/03/22 

Enquanto aviões e helicópteros de ataque russos, equipados com mísseis e metralhadoras, sobrevoam várias cidades da Ucrânia, os soldados ucranianos optaram por aguardar até se conseguirem defender, técnica com a qual, nas últimas 24 horas, conseguiram abater pelo menos oito aviões russos.

Segundo o WST Post, as tropas ucranianas escondem-se nas árvores e esperam que os aviões russos baixem a sua altitude. Em defesa, dispararam mísseis com o intuito de os atingir antes que a tripulação ative infravermelhos e sinalizadores.

Nas redes sociais têm sido divulgadas imagens de caças russos abatidos em território ucraniano por mísseis de militares.

Os invasores foram alvo de um golpe brutal e direto. Nas últimas 24 horas, um helicóptero Mi-24 explodiu instantaneamente, após ter ficado em chamas. Ao atingir o solo os pilotos e tripulantes estavam já mortos. De referir que os aviões russos eliminados não só eram multifuncionais, como de ataque e apoio aéreo aproximado.


PM Antônio Costa, deixa o país após visita do trabalho de dois dias na Guine-Bissau.

PM Antônio Costa visita Cemitério Municipal de Bissau já no final da sua deslocação à Guiné-Bissau.

Burkina Faso - Junta nomeia Governo para dirigir a transição

© Shutterstock

Por LUSA  06/03/22 

O Presidente de transição do Burkina Faso, Paul-Henri Sandaogo Damiba, nomeou um novo governo de 25 ministros para liderar o país durante os próximos três anos.

O general Barthélémy Simporé, já ministro da Defesa sob o comando de Roch Marc Christian Kaboré, o Presidente derrubado por um golpe militar no final de janeiro, mantém o cargo e passa a ser também ministro de Estado, de acordo com um decreto publicado no sábado à noite.

Yero Boly, várias vezes ministro com o antigo Presidente Blaise Compaoré, foi nomeado ministro de Estado responsável pela coesão social e reconciliação nacional do Burkina Faso.

Líderes da sociedade civil e sindicatos, incluindo Lionel Bilgo, na pasta da Educação Nacional e Alfabetização, e Bassolma Bazié, na da Função Pública, juntaram-se também à equipa governativa.

Seis mulheres estão no governo, incluindo Olivia Rouamba, que detém a pasta dos Negócios Estrangeiros.

Na quinta-feira, Albert Ouédraogo, um académico de 53 anos, foi nomeado primeiro-ministro.

O novo chefe de estado do Burkina Faso, tenente-coronel Damiba, 41 anos, tomou o poder no final de janeiro, após dois dias de motins em vários quartéis do país, derrubando o Presidente eleito Roch Marc Christian Kaboré, acusado de ineficácia perante a violência dos extremistas muçulmanos no país.

O novo Presidente fez da luta contra o extremismo islâmico e a reconstrução do Burkina Faso "as prioridades" da governação.

O período antes do regresso à ordem constitucional foi fixado em três anos, de acordo com uma carta assinada por Damiba, que o proíbe de concorrer às eleições marcadas para o final da transição.

A duração das transições domina as negociações entre os países da região palco de golpes e a Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), a exigir que sejam o mais curtas possível.

O Burkina Faso, país da África ocidental vizinho do Mali, Níger, Costa do Marfim, Togo e Benim, tem cerca de 20 milhões de habitantes e é afetado pela violência dos extremistas muçulmanos desde 2015.

Atribuída a grupos filiados na rede terrorista Al-Qaida e no grupo extremista Estado Islâmico, a violência causou cerca de dois mil mortos no Burkina Faso nos últimos sete anos e mais de 1,5 milhões de deslocados.


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