sábado, 16 de maio de 2020

De visita por algumas horas em Abuja e Niamey, o Presidente da República esteve reunido hoje com os seus homólogos da Nigéria e do Níger, Presidente em exercício da CEDEAO.


Umaro Sissoco Embalo, Muhamadu Buhari e Mamadou Youssufi abordaram questões ligadas a normalização da situação política na Guiné-Bissau na sequência da crise pós eleições presidenciais. 

O Presidente da República Umaro Sissoco Embalo regressa ainda hoje à Bissau.

Aliu Cande Com Califa Soares CassamaSarathou Nabian

Não notei o Presidente da República a querer substituir-se à ANP. - Fernando Delfim da Silva


TEXTO : Fernando Delfim da Silva, Embaixador da Guiné-Bissau na ONU

Até que enfim!
Não notei o Presidente da República a querer substituir-se à ANP. O que vi, isso sim, é um exercício de liderança política reformista de que o País tanto precisa. Seria, talvez, exagerado qualificar de crime de "lesa pátria" a manutenção do statu quo constitucional. Mas deixar a Constituição assim como ela está, simplesmente, não dá.

Participei no debate constitucional aberto pela direção do PAIGC ainda antes da institucionalização desta nossa democracia multipartidária, que nasceu em 1994. E, sobre os dilemas políticos daquele tempo, escrevi e arquivei num livro que pude publicar ainda em 2002 - já lá vão 18 anos. É um tema que, desde aquela altura, nunca mais deixou de estar inscrito na minha agenda como um dos focos das minhas reflexões. Porque, justamente, é um tema crucial na reforma política do Estado.

Todos conhecem o teatro político guineense: nele os atores políticos, divergentes, facilmente retiram da mesma Lei Fundamental o respaldo para suas posições, contraditórias entre si mas simetricamente "legítimas". É, por isso, disruptiva da ordem política que ela própria instituiu. Dito de outro modo: a Constituição promete um bom ordenamento político e, ao mesmo tempo, parece inconsistente com as premissas de uma ordem política bem concebida. Resultado: o Estado guineense viu-se condenado a viver uma crise política sistémica que dura há 25 anos. Com uma rotaçăo de 20 governos em 25 anos e, pelo meio, com várias soluções militares...de continuidade.

Estamos, pois, numa encruzilhada política e, mesmo, histórica: uma revisão constitucional é necessária. E mais: ela é urgente. Mas não é uma coisa que tivesse caído do céu. Vem de longe. Mais recentemente, ela resultou de um compromisso assente no Acordo de Conakri, de 2016, rubricado por todos os líderes politicos relevantes, e que o atual presidente da ANP também subscreveu com o seu próprio punho, livremente. Contudo, o Acordo de Conacri foi caprichosamente congelado durante 4 anos.

Nunca me esqueço de uma fórmula política, inteligente, que Georges Pompidou (que, em França, sucedeu a Charles de Gaulle como Presidente da República), usou para fundamentar a reforma constitucional empreendida pelo seu ilustre antecessor e que, então, fez nascer a chamada V Republica. O Presidente Pompidou lembraria o seguinte: (De Gaulle) "quis que as instituições favorecessem a estabilidade no seu funcionamento, e que todos os mecanismos tendessem a dificultar o aparecimento de crises". Exatamente. Também nós - diria eu - precisamos de uma Constituição que dificulte a emergência de crises institucionais. De uma Lei Fundamental que promova a estabilidade política. E quem decidiu retirar do "ponto morto" a tāo falada - e tantas vezes adiada - reforma política do Estado, merece aplausos.

É claro que uma Constituição revista, baseada nesses pressupostos, deve conter válvulas de segurança, salvaguardas, enfim, todos os "checks and balances" indispensáveis à prevenção de derivas negativas. Nô Pintcha.

14 de maio de 2020
F. Delfim da Silva

Fonte: AQUI

Guiné-Bissau: Covid-19: Número de infeções aumenta para 969 na Guiné-Bissau

O número de infeções provocadas pela covid-19 na Guiné-Bissau aumentou hoje para 969 e o número de vítimas mortais manteve-se em quatro, segundo o Centro de Operações de Emergência de Saúde (COES) guineense


"O total de casos acumulados é de 969", afirmou Dionísio Cumba, coordenador do COES, na conferência de imprensa diária sobre a evolução da doença no país.

Segundo o médico guineense, nas últimas 24 horas foram realizadas 92 análises a novos casos suspeitos, dos quais 56 deram positivo, elevando para 969 o número de casos acumulados de covid-19 no país.

O número de recuperados mantém-se nos 26, acrescentou.

Dionísio Cumba referiu também que estão 78 pessoas em confinamento em duas unidades hoteleiras de Bissau, 20 estão internadas no Hospital Nacional Simão Mendes, também na capital guineense, cinco dos quais em estado grave, e três pessoas estão hospitalizadas no hospital de Cumura.


Vídeo do ator e poeta Atcho Dos Santos para sensibilizar sobre a pandemia COVID-19.

No âmbito do combate à pandemia, o Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, decretou o estado de emergência, até 26 de maio, e o recolher obrigatório entre as 20:00 e as 06:00 no país.

Além daquelas medidas, as pessoas só podem circular entre as 07:00 e as 14:00 locais.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 307 mil mortos e infetou mais de 4,5 milhões de pessoas em 196 países e territórios.

Mais de 1,6 milhões de doentes foram considerados curados.

Em África, há 2.630 mortos confirmados, com mais de 78 mil infetados em 54 países, segundo as estatísticas mais recentes sobre a pandemia naquele continente.

Entre os países africanos que têm o português como língua oficial, a Guiné-Bissau lidera em número de infeções (969 casos e quatro mortos), seguindo-se a Guiné Equatorial (522 casos e seis mortos), Cabo Verde (326 casos e duas mortes), São Tomé e Príncipe (231 casos e sete mortos), Moçambique (119 casos) e Angola (48 infetados e dois mortos).

O país lusófono mais afetado pela pandemia é o Brasil, com quase 15 mil mortes e mais de 218 mil infeções.

noticiasaominuto.com / TGB Televisão da Guiné-Bissau

Guiné-Bissau: Rede das Organizações Produtoras Agricolas da África Ocidental, ROPPA denuncia seleção de 10 empresas para beneficiar da verda de 15 biliões de FCFA, disponibilizada pelo governo. MAMADU NDJAI afirma que estas empresas vão terão monopólio e não vão respeitar o preço de referência fixado para a presente campanha de Cajú. É aberta oficialmente esta segunda-feira a campanha de comercialização da castanha de Cajú

Presidente do Parlamento, Cipriano Cassama escreve ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló para lhe informar sobre a existência de Comissão Parlamentar Eventual para Revisão da Constituição da República, desde oitava legislatura.

O Presidente da Assembleia Nacional Popular convida o Presidente da República a reconsiderar a sua decisão em respeito a Constituição.




Aliu Cande

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Parlamento guineense estranha criação por PR de nova comissão de revisão constitucional


O parlamento da Guiné-Bissau reagiu hoje com "espanto e estranheza" à criação, por parte do Presidente do país, Umaro Sissoco Embaló, de uma comissão para a revisão da Constituição da República.

Em conferência de imprensa, Rui Diã de Sousa e Lassana Fati, membros da comissão parlamentar criada para propor os termos da revisão constitucional, em funcionamento desde 2007, mostraram-se surpresos pela decisão de Sissoco Embaló em instituir uma outra comissão sobre a mesma matéria.

"Estranheza porque à luz da lei fundamental da Guiné-Bissau é importante retermos que existe uma comissão criada pelo parlamento para a revisão constitucional", notou Diã de Sousa, antigo ministro e ex-deputado.

Enquanto líder da comissão parlamentar que já trabalha na revisão constitucional, Sousa alertou para o facto de na Guiné-Bissau "a iniciativa de mudanças na lei magna ser da exclusiva competência dos deputados".

"Apesar do trabalho árduo que esta comissão já fez (...) desde a oitava legislatura, recebemos com espanto a criação de uma outra comissão por parte da Presidência da República", disse Rui Diã de Sousa.

Através de decreto presidencial, Umaro Sissoco Embaló instituiu uma comissão de nove elementos para, no prazo de 90 dias, lhe propor um novo texto constitucional que será submetido à apreciação do parlamento, por intermédio de três partidos que o apoiam.

Embaló considera a revisão da constituição guineense como elemento determinante para terminar com o ciclo de instabilidade governativa dos últimos anos, mas a classe jurídica e política considerou a iniciativa como "usurpação de competências" por parte do Presidente.

Rui Diã de Sousa afirmou hoje que na Guiné-Bissau existe o princípio da separação e interdependência dos poderes do Estado e que nenhum órgão se sobrepõe a outro.

O deputado Lassana Seidi defendeu, por seu lado, que recebeu com "espanto a criação de uma outra comissão" de revisão da constituição, numa altura em que, salientou, a outra equipa já tem "quase concluída" a proposta do novo texto.

Seidi notou que a comissão criada pelo parlamento, conforme a lei do país, funciona com a colaboração de deputados, representantes de todos os órgãos da soberania guineense, da sociedade civil, das igrejas e do poder tradicional.

Não fossem as eleições legislativas de março passado, as presidenciais de novembro e dezembro, a crise pós-eleitoral, a que se seguiu a publicação dos resultados da segunda volta do escrutínio presidencial, e a atual pandemia do novo coronavírus, a comissão parlamentar já estaria a apresentar as conclusões dos trabalhos, frisou Lassana Seidi.

Na qualidade de presidente da comissão criada pelo parlamento, Rui Diã de Sousa convida qualquer entidade guineense a integrar a equipa que lidera e exorta a que todos se submetam às leis do país.

"É tempo de respeitarmos a lei, estamos num Estado de Direito democrático em que toda a gente está subordinada à lei", defendeu Diã de Sousa.

Fonte parlamentar disse à Lusa que o líder da instituição, Cipriano Cassamá, endereçou uma carta a Umaro Sissoco Embaló a alertar sobre a necessidade de conformação de qualquer iniciativa da revisão constitucional aos ditames da própria Constituição da Guiné-Bissau.


LUSA/Braima Darame

A menos de 48h para a abertura oficial da campanha de comercialização e exportação da castanha de caju, os intermediários de negócios dizem que estão sem dinheiro para a compra e escoamento da castanha de Cajú. O Secretário-geral da Associação Nacional dos Intermediários de Negócios, Braima Ntchassó garante que apesar destas dificuldade, os intermediários vão entrar na mata com meios próprios, para tentar viabilizar a campanha.

Guiné-Bissau: Organização dos Agricultores alerta o governo para assumir responsabilidades perante a fome no meio rural e, que agravar-se-á com má-campanha de Cajú. O Presidente da ANAG, Jaime Boles Gomes entende que a verba de 15 biliões de FCFA disponibilizada pelo governo, se for gerida poderá atenuar as dificuldades. A campanha de Cajú-2020 é aberta oficialmente segunda-feira.



Aliu Cande

Presidente Umaro Sissoco Embalo está em Abuja em contactos com o Presidente Buhari. Depois da Nigéria, Umaro Sissoco Embaló segue para Niamey com mesmo objetivo. Segundo fontes da Presidência guineense, a visita é de consultas com os seus homólogos da Nigéria e do Níger.





Aliu Cande

Guiné-Bissau: MADEM-G15, APU-PDGB e PRS formalizam acordo de incidência parlamentar.


MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Confira a resolução da Comissão Politica da APU-PDGB de 8/3/2020

Duas notas a destacar :

1- Ponto final no acordo politico de incidência parlamentar e governativa assinado com o PAIGC em março de 2019.

2- Autorizar o presidente do partido a vincular a um novo acordo da mesma natureza com os partidos MADEM G-15 e PRS.



Pela Paz, Unidade Nacional e Desenvolvimento

09/03/2020

APU-PDGB-Oficial / TGB Televisão da Guiné-Bissau

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Ex-PM guineense Umaro Sissoco Embaló quer ser Presidente para resgatar soberania do país


Tem aquecido o debate a volta da Comissão da Revisão Constitucional, criada pelo Presidente da República, General Umaro Sissoco Embalo.

A propósito, impõe-se tecer algumas considerações, a serem divididas em dois grandes grupos.

1. O primeiro, em relação ao papel do Presidente da República, a luz a constituição de 1984-ainda em vigor, ou, para alguns, de 1991, por conta as profundas alterações conhecidas nessa altura, por forma a adaptar o texto fundamental ao multipartidarismo no procedimento legislativo, qualquer que seja ele, quer a iniciativa pertençe aos deputados, quer ao governo, quer o procedimento decorra apenas no parlamento ou apenas no governo;

2. O segundo, em relação aos compromissos que país vem assumindo em consequência da crise governativa vivida nos últimos cinco anos.

Ora bem, a luz da nossa lei magna, o Presidente da República tem um preponderante papel no procedimento legislativo, com poderes de intervir numa importante fase deste, a da conclusão da validação do acto, cabendo-o promulgar qualquer acto legislativo, Ex. Vi, artigo 68°, al. s) da Constituição da República da Guiné Bissau-CRGB.

Como se pode ver, os poderes que dispõe o Presidente da República são exercidos com um profundo conhecimento de causa, o que o habilita a criar todas as condições para determinar, com antecedência necessária, o âmbito e a dimensão da sua intervenção.  A criação da comissão técnica, com a missão de analisar o texto constitucional, por um lado, e, por outro, as transformações políticas e sociais ocorridas no lapso temporal que medeia a aprovação do diploma e o momento presente, visa apenas armar o Presidente e permiti-lo, quando as circunstâncias se impuserem, exercer corretamente o seu papel. 

Vendo para os intervenientes do procedimento legislativo, mormente constitucional, percebe-se que apenas uma solução de compromisso pode permitir a conclusão do procedimento. Se o Presidente não tiver uma opinião formada ou tiver uma contrária a do parlamento, o procedimento esbarra-se numa determinada fase. Aliás, o país já tem a experiência da tentativa da revisão constitucional dos anos 2000 e seguintes, em que o parlamento, assumindo o papel arrogante de ser o órgão legislativo supremo, avança com a revisão constitucional, que acabou por parar à mesa do Presidente da República e de nunca sair de lá, ainda hoje, passados quase 20 anos, se espera pela conclusão deste processo.

Portanto, pode o Presidente da República, enquanto um ativo interveniente do procedimento legislativo, proceder a criação da comissão técnica, com a missão de o conceder elementos estruturantes sobre os quais deve assentar a revisão da atual Constituição da República. O ato do Presidente da República não pode, nem de perto e nem de longe, ser entendido como usurpação da competência da Assembleia Nacional Popular, até porque nem esta tem competência de assumir a iniciativa na revisão constitucional, que é exclusiva dos deputados, vide o artigo 91°, número 1, conjugado com o número 2 do artigo 127°, ambos da CRGB.

O segundo grupo de considerações que se impõe tecer, é, como aparece no enunciado, a implicação dos acordos rubricados por todos os actores políticos mais expressivos ou, para ser mais concreto, com maior responsabilidade em termos de construção de opinião política, decorrente da sua presença no parlamento. 
Como é sobejamente sabido, na tentativa de se solucionar a crise política dos últimos cinco anos, com epicentro na ANP, os actores políticos assumiram o compromisso de empreender um conjunto de reformas a nível nacional, máxime a revisão da Constituição, quer a luz do acordo de CONAKRY, assim como do acto adicional de Lome. 

Recentemente, a CEDEAO evidencia a sua preocupação com a necessidade de se respeitar os acordos assumidos, tendo, no comunicado que reconhece a Vitória do Presidente da República, reafirmado o interesse de ver a Constituição revista no prazo de seis meses.

Escuso aqui tecer considerações técnicas a volta dos acordos internacionais e tratados e a sua implicação no Ordenamento Jurídico Interno por várias razões. Uma prende-se com o facto de não estarmos perante um acordo internacional no sentido técnico do termo, mas apenas um compromisso político dos atores nacionais testemunhado por uma organização internacional de que somos membros.

Vou, contudo, analisar a implicação dos actos que a CEDEAO tem adotado no modus atuandi internos, pondo, por regra, em xeque as prerrogativas constitucionais de diferentes órgãos do Estado. Espero que não tenhamos amnésia coletiva e de ainda preservarmos na nossa memória a forma com foi instituído o governo que realizou as eleições legislativas, a forma como se reduziu o Presidente da República-eleito, por um sufrágio directo, universal e secreto, por todos os guineenses-a um simples Presidente decorativo, a forma como foi imposta a nomeação do Procurador Geral da República, entre outros.

Estes actos observaram todos os instrumentos, menos a nossa Constituição da República, que, como todos se lembram, foi, pura e simplesmente, posta de lado.

Se seguirmos esta tendência e com o propósito de concluir a estruturação de bases sobre as quais deve assentar a estabilidade política e governativa do país, explicar-se-ia a revisão da Constituição da República à margem da mesma, devendo, para tal, ser chamado o povo, quem mais ordena na democracia, a pronunciar-se e escolher a Constituição que, hoje, melhor serve os seus interesses, os de viver num país politicamente estável e com governos focados apenas na satisfação das necessidades coletivas, a missão prioritária do Estado, e não  governos que estariam em disputas desnecessárias. 

Tenho dito.

Florentino Dias

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Maioria parlamentar na Guiné-Bissau avisa que protesto é a "última exigência pacífica" Maio 25, 2019

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Guiné-Bissau: Breve declaração de General Umaro Sissoco Embalo no aeroporto internacional da Guiné Bissau esta noite depois da sua chegada ao pais.

Estamos de luto, faleceu hoje em Bissau o nosso atleta Cam Nate Negado, campeão de Luta tradicional na categoria de 86 kilogramas, na ultima edição do torneio da integração (Tolac - Niger 2018), vítima de doença. Neste momento de dor e de consternação a Direção da Federação endereça as suas sentidas condolências a família e os amigos.

Sexta-feira, 15 de maio de 2020




OPINIÃO - Acho que a Comissão criada pela Sua Excelência Sr. Presidente da República não é ferida de ilegalidade alguma muito menos de inconstitucionalidade material ou formal porquanto, de per si, é Constitucional na estrita interpretação do espírito da Lei.


Daí que se repararmos bem os contornos concluiremos que a Comissão em matéria, da parte da ANP, já leva 6 Anos e nada tem feito das suas atribuições até então, apesar das Recomendações irmanados dos Diversos Acordos, mormente de Conakry, Lomé e muito antes o de Lagos. Partindo do PRINCÍPIO de que a ser Aprovada pelos Digníssimos Deputados e Promulgada depois pela Sua Excelência Sr. Presidente da República, autoridade máxima, sem o seu aval positivo a Constituição ficará na " gaveta " , quer dizer VETADA , entendeu por bem acelerar os trabalhos em 3 Meses e depois remeter a Casa do Povo ( ANP) que no âmbito das suas competências poderá retocar o que entende ser retocado , Aprovar e reenviá- la para o Sr. Presidente da República .

Portanto não se deve levantar tanta " poeira" tanto mais que todos sabem de que nas condições em que a ANP se tem envolvido desde a IX Legislatura até a presente X Legislatura só com a iniciativa do Presidente poderá motivar um debate franco e pro- activo dos Deputados rumo ao cumprimento dos seus Deveres ,obrigações e competências na certeza porém de que das normas processuais a inciativa do Sr. Presidente é um apoio sinergético do Primeiro Magistrado de Nação , responsável pela Promulgação da mesma Constituição da República, cuja a sua vontade é privilegiada nos termos da Lei porquanto o " Primus Inter Pares " de todos os Órgãos de Soberania.


BY : Joaquim Batista Correia 

JBC

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - 1° Congresso de MADEM Intervenção do antigo Chefe do Governo guineense, UMARO July 2, 2018

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - 1° Congresso do Movimento para Alternãncia Democrática, MADEM - July 2, 2018

sexta-feira, 15 de maio de 2020

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Deposicao da documentação do MADEM G15 NO STJ. Parte 2

MEMÓRIAS DO PASSADO RECENTE - Deposicao da documentação do MADEM G15 NO STJ

Presidente Umaro Sissoco Embalo está com alguns líderes religiosos para Iftar Parte 2

Presidente Umaro Sissoco Embalo está com alguns líderes religiosos para Iftar (quebra de Jejum).




Aliu Cande


PANDEMIA - Covid-19 já matou 304.619 pessoas e infetou quase 4,5 milhões no mundo

A pandemia de covid-19 matou pelo menos 304.619 pessoas e infetou quase 4,5 milhões em todo o mundo desde dezembro na China, refere o balanço diário da AFP, às 19h00 TMG de hoje, baseado em dados oficiais.


Segundo os dados recolhidos pela agência noticiosa francesa, às 19h00 TMG (20h00 em Lisboa) de hoje, 4.491.730 casos de infeção foram oficialmente diagnosticados em 196 países e territórios desde o início da epidemia, em dezembro passado na província chinesa de Wuhan.

A AFP alerta, contudo, que o número de casos diagnosticados reflete apenas uma fração do total real de infeções, já que um grande número de países está a testar apenas os casos que requerem atendimento hospitalar. Entre esses casos, pelo menos 1.571.100 são hoje considerados curados.

Desde a contagem às 19:00 TMG de hoje, 4.981 novas mortes e 96.039 novos casos ocorreram em todo o mundo.

Os países com mais óbitos nas últimas 24 horas são os Estados Unidos, com 1.759 novas mortes, o Brasil (844) e o Reino Unido (384).

Os Estados Unidos, que tiveram a sua primeira morte ligada ao coronavírus no início de fevereiro, são o país mais afetado em termos de número de óbitos e de casos, com 86.744 mortes e 1.429.990.

Pelo menos 246.414 pessoas foram declaradas curadas pelas autoridades de saúde norte-americanas.

Depois dos Estados Unidos, os países mais afetados são o Reino Unido, com 33.998 mortes e 236.711 casos, a Itália com 31.610 óbitos (223.885 casos), a França, com 27.529 mortes (178.870 casos (números de quinta-feira, porque as autoridades não forneceram hoje avaliação completa) e a Espanha, com 27.459 mortes (230.183 casos).

Entre os países mais atingidos, a Bélgica continua a ser o que tem maior número de mortes face à sua população, com 77 óbitos por cada 100.000 habitantes, seguido pela Espanha (59), Itália (52), Reino Unido (50) e França (42).

A China (excluindo os territórios de Hong Kong e Macau), onde a epidemia começou no final de dezembro, contabilizou oficialmente até hoje um total de 82.933 casos (quatro novos entre quinta-feira e hoje), incluindo 4.633 mortes (zero novas) e 78.209 recuperações.

A Europa totalizava às 19:00 TMG de hoje 164.137 mortes e 1.848.598 casos, os Estados Unidos e o Canadá 92.386 mortes (1.504.523 casos), a América Latina e Caraíbas 25.690 mortes (454.107 casos), a Ásia 11.696 mortes (336.428 casos), o Médio Oriente 7.983 mortes (262.778 casos), África 2.601 mortes (76.941 casos) e a Oceânia 126 mortes (8.363 casos).

Esta avaliação foi realizada usando dados reunidos pelas delegações da AFP junto das autoridades nacionais competentes e informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Porém, a AFP avisa que devido a correções pelas autoridades ou a publicação tardia dos dados, os números de aumento de 24 horas podem não corresponder exatamente aos publicados no dia anterior.

Portugal, com 1.190 mortes registadas e 28.583 casos confirmados é atualmente o 21.º país do mundo com mais óbitos e o 23.º em número de infeções.

noticiasaominuto

ONU - China pede aos Estados Unidos para pagarem dívida à ONU

O Governo chinês pede aos estados membros da ONU para que "cumpram totalmente as suas obrigações financeiras" com a organização, num comunicado em que refere particularmente a dívida dos Estados Unidos.


"Em 14 de maio, as contribuições em falta ao orçamento operacional e ao orçamento para as operações de paz são, respetivamente, 1,63 mil milhões de dólares (cerca de 1,5 mil milhões de euros) e 2,14 mil milhões de dólares (cerca de 2 mil milhões de euros)", disse o comunicado da missão chinesa na ONU, baseado num recente relatório do secretariado das Nações Unidas. 

A China fez questão de mencionar no comunicado que "os Estados Unidos são o maior devedor", com mais de 1,16 mil milhões de dólares (cerca de mil milhões de euros), para o orçamento operacional, e com 1,33 mil milhões de dólares (cerca de 1,2 mil milhões de euros) para operações de paz.

Os Estados Unidos também são o maior contribuinte financeiro das Nações Unidas, pagando 22% do orçamento operacional anual (totalizando aproximadamente três mil milhões de euros) e 25% do orçamento anual para operações de paz (aproximadamente seis mil milhões de euros).

Formalmente, os Estados Unidos estão obrigados a pagar 27,89% desse orçamento, mas, em virtude de uma decisão do Congresso aplicada pelo Presidente Donald Trump, desde 2017, os EUA pagam apenas 25%, acumulando anualmente o equivalente a quase 200 milhões de euros em dívidas.

Os Estados Unidos também têm um ano fiscal de outubro a outubro, o que pode fazer com que pareçam devedores maiores do que realmente são, em determinadas épocas do ano.

A missão diplomática norte-americana na ONU ainda não reagiu a esta queixa da China.

O pagamento de contribuições dos países membros para operações de paz tem um impacto direto no reembolso devido pelas Nações Unidas aos países que contribuem com tropas com as suas 15 operações de paz no mundo.

No relatório apresentado no dia 11 de maio, o secretário-geral da ONU, António Guterres, referiu esperar atrasos significativos nos pagamentos para as missões.

Em 14 de maio, quase 50 dos 193 estados membros, incluindo a China, pagaram todas as suas contribuições às Nações Unidas, como refere o comunicado de Pequim

A China é o segundo maior contribuinte financeiro das Nações Unidas, muito atrás do Estados Unidos, pagando cerca de 12% do orçamento operacional e 15% do orçamento das operações de paz.

Por LUSA

Guiné-Bissau: Acordo parlamentar de MADEM, PRS e APU é "pôr carroça à frente dos bois"

Os dirigentes de MADEM-15, PRS e APU-PDGB depositaram no Supremo Tribunal de Justiça novo acordo de incidência parlamentar assinado nesta sexta-feira. Jurista considera extemporâneo para sustentar Governo de Nuno Nabiam.


Os três partidos que suportam o Governo de iniciativa presidencial liderado pelo primeiro-ministro guineense, Nuno Gomes Nabiam, assinaram nesta sexta-feira (15.05) um acordo de incidência parlamentar e logo de seguida o documento foi depositado no Supremo Tribunal da Justiça da Guiné-Bissau.

O acordo foi assinado pelo Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), segundo partido mais votado nas legislativas de 2019, Partido da Renovação Social (PRS) e a Assembleia do Povo Unido-Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB). As formações partidárias pretendem provar ao Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, que há uma nova maioria parlamentar capaz de suportar, na Assembleia Nacional Popular (ANP), o atual Executivo de Nuno Nabiam, líder da APU-PDGB.

"Estes três partidos, a partir de agora, têm uma nova maioria no Parlamento. E é isso que vamos depositar no Supremo Tribunal de Justiça, dar conhecimento ao senhor Presidente da República e à ANP. Espero que haja e prevaleça o bom senso, para que, realmente, possamos rumar à estabilidade governativa de uma vez para sempre, na nossa querida pátria amada”, disse Jorge Mandinga, um alto dirigente da APU-PDGB.

A Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO), que tem mediado a crise política na Guiné-Bissau, recomenda a formação de um novo Governo até 22 de maio com base na Constituição e nos resultados das legislativas de março de 2019.

APU-PDGB elegeu nas eleições legislativas de março de 2019 cinco deputados, mas atualmente não conta com quatro(?) dos seus parlamentares, que ainda se dizem fiéis ao Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), com quem tinham assinado acordo de incidência parlamentar. O acordo resultou na formação do Governo de Aristides Gomes, entretanto demitido por Sissoco.

"Carroça à frente dos bois”

Em declarações à DW África, o jurista Mariano Pina considera ilegal o acordo assinado nesta sexta-feira entre MADEM G-15, PRS e APU-PDGB.

"Isso é pôr a carroça à frente dos bois. Não se forma o Governo para depois fazer acordos. O acordo de incidência parlamentar é prévio à formação do Governo. Em primeiro lugar, o Presidente da República tem que chamar quem ganhou as eleições, e só se o partido que ganhou eleições não conseguir formar o Governo que daí pode haver outro acordo de incidência parlamentar de outros partidos, é assim que se faz e é a nossa lei. Se há um partido que ganhou as eleições, o Presidente não pode saltar esse partido e ir convidar um conjunto de partidos que assinou acordo, se não, não vale a pena a democracia, não vale a pena o Estado de direito e nem as eleições”, disse Mariano Pina.

Numa altura em que há críticas ao Presidente da República por causa da sua iniciativa unilateral de proceder à revisão constitucional, o professor universitário Paulo Vasco Salvador Correia, está convicto de que Umaro Sissoco Embaló vai "fazer ouvidos de mercador" à CEDEAO.

"Se nós analisarmos a postura que ele, nos últimos tempos, tem demonstrado, claramente, fica-se com a sensação de que ele não vai cumprir aquelas recomendações da CEDEAO. Nós vimos que, em termos de postura, o Presidente da República, praticamente, entrou numa clara demonstração de força, colocando, claramente, de lado a nossa Constituição. E, realmente, esses elementos todos juntos demonstram de que ele não está minimamente preocupado com o cumprimento das demandas da CEDEAO”.

Por DW

Diário de Covid-19: CONFIRMADO MAIS UM ÓBITO POR CORONAVÍRUS E O NÚMERO DE INFETADOS MANTÉM-SE EM 913

O presidente do Instituto Nacional de Saúde (INASA), Dionísio Cumba, confirmou hoje, 15 de maio de 2020, que se registou mais um óbito por Coronavírus na Guiné-Bissau, mas o número de infetados pela doença mantém-se em 913 casos dois quais 26 recuperados e 883 ativo.

Com a nova vítima por Covid-19, o número de óbitos subiu para quatro e, três mortes suspeitas pela mesma doença estão por confirmar, indicou Dionísio Cumba durante a apresentação do boletim diário sobre a evolução da situação da COVID-19 na Guiné-Bissau.

O jornal O Democrata apurou, junto de fontes sanitárias, que a quarta vítima era um homem da terceira idade, 72 anos de idade, falecido no passado 08 deste mês no hospital Nacional Simão Mendes. O óbito por covid-19 foi confirmado uma semana depois do falecimento do paciente.

O nosso semanário soube ainda de um caso de morte de um cidadão senegalês que teria contraído a doença e acabaria por falecer num dos hospitais da capital Bissau. Segundo as nossas fontes o caso não consta ainda dos dados oficiais.  

Por questões de ordem organizacional e logístico, as amostras de casos suspeitos não foram examinadas nas últimas 24 horas.

Segundo o cirurgião pediátrico, o atraso verificado na entrega dos resultados tem a ver com a incapacidade do laboratório em dar respostas ao número de amostras recolhidas diariamente para testes, que tem vindo a crescer a cada dia e revelou que o Centro de Operações de Emergências em Saúde (COES) enfrenta problemas logísticos, sobretudo a falta de combustível.

Por: Epifânia Mendonça

Foto: E.M

odemocratagb.com

MADEM-G15, PRS, APU-PDGB ASSINAM ACORDO DE INCIDÊNCIA PARLAMENTAR


Os partidos políticos que suportaram a eleição do Presidente da República, Úmaro Sissoco Embaló, nomeadamente: o Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Partido da Renovação Social (PRS) e Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB) assinaram o Acordo de Incidência Parlamentar e a Estabilidade Política e Governativa. 

O documento assinado pelos líderes dos partidos signatários do acordo, em Bissau, desde o passado dia 28 de outubro de 2019, se junta agora à ratificação dos órgãos dos partidos políticos que o assumiram e deverão ser remetidos ainda hoje, 15 de maio de 2020, ao Supremo Tribunal de Justiça (STJ), onde serão depositados.


Em declaração aos jornalistas, Jorge Mandinga, dirigente de APU-PDGB, disse que o instrumento ʺpõe fim a qualquer veleidade de se constituir novas maiorias, grandes maiorias, pequenas maiorias na Assembleia Nacional Popularʺ. 

ʺA Constituição da República, no seu artigo 4º, diz que são os partidos políticos que representam o povo da Guiné-Bissau e é somente neste quadro que se pode discutir a representação do povo da Guiné-Bissauʺ, assinalou. 

O dirigente dos apuanos informou que, com o novo instrumento, o partido acaba de cumprir o mandato que teve da sua Comissão Política Nacional para rescindir o anterior acordo que tinha com o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e, consequentemente, assinar um novo acordo com MADEM-G15 e o PRS. 

ʺÉ um documento que será igualmente remetido ao Presidente da República e à Assembleia Nacional Popular e esperemos que prevaleça o bom senso para que realmente possamos arrancar rumo à estabilidade governativa de uma vez para sempreʺ, indicou Jorge Mandinga. 

Jorge Mandiga explicou aos jornalistas que a nova maioria será formada à base dos 27 deputados do MADEM-G15, 21 do PRS e os 5 de APU-PDGB e assegurou que, não havendo deputados independentes, os cinco deputados do seu partido serão sempre do APU-PDGB até ao fim da Xª legislatura. 

Por: Filomeno Sambú 

Foto: F.S 

odemocratagb.com 15/05/2020 / TGB Televisão da Guiné-Bissau

GUINÉ-BISSAU: NOTÍCIAS DAS 13:00 HORAS; DA RÁDIO ÁFRICA FM - SEXTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2020



GUINÉ-BISSAU: NOTÍCIAS DAS 9:00 HORAS; DA RÁDIO CAPITAL FM - SEXTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2020

GUINÉ-BISSAU: NOTÍCIAS DAS 12:30 HORAS; DA RÁDIO RADIOSOLMANSI - SEXTA-FEIRA, 15 DE MAIO DE 2020



Guiné-Bissau: Basílio Sanca pede demissão da Comissão Técnica para a Revisão Constitucional, a menos de 24h da tomada de posse.

O Bastonário da Ordem dos Advogados foi indigitado a integrar a equpa dos quadros superiores que vão coadjuvar a Comissão.


Aliu Cande