quarta-feira, 9 de maio de 2018

Moradores do interior processam vizinhos fofoqueiros e ganham indenizações em dinheiro

Quem se sentir humilhado pode entrar com ação na justiça receber indenização em dinheiro”, diz especialista em direito civil


Atenção quando xingar, insultar ou acusar um vizinho em municípios do interior do Ceará. Os processos por calunia, injuria e difamação estão crescendo no Estado. “Em cidade pequena, o povo fala muito da vida dos outros, xinga e inventa histórias. Quem se sentir humilhado pode entrar com ação na justiça receber indenização em dinheiro”, diz especialista em direito civil.

“Para pedir a indenização, basta pedir para um advogado entrar na justiça cobrando reparação de danos morais”, diz. Todo tipo de humilhação a pessoa pode receber indenização, como por exemplo chamar de “vagabundo”, “corno”, “rapariga”, etc.

Já injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro, é injuria. A injúria é constituída pelos atributos morais (dignidade) ou físicos, intelectuais, sociais (decoro) pessoais de cada indivíduo. “Qualquer tipo de xingamentos desonroso ou de qualidades negativa de alguém, com menosprezo e depreciação se trata se crime de injúria”, diz especialista. Dessa forma, qualquer opinião pessoal (insultos, xingamentos) de uma pessoa em relação à outra, caracteriza o crime de Injúria.

“Injuriar alguém, significa colocar em uma pessoa uma condição de inferioridade, pois ataca de forma direta seus próprios atributos pessoais. Mesmo que outras pessoas não tenham ouvido os xingamentos, as ofensas configuram o crime de injúria”, diz o especialista.

No caso de alguém inventar que você comete ou cometeu algum crime, como por exemplo sair dizendo que você é “ladrão”, etc. a situação fica muito mais grave e a pessoa que inventou a história ficará de 6 meses a 2 anos preso, além de pagar uma multa muito mais alta (calunia), pois tentou colocar você como um criminoso.

“Quem caluniar alguém, imputando-lhe fato definido como crime tem detenção de seis meses a dois anos, e multa”, diz especialista. “Para que se caracterize a calúnia, deve haver uma afirmação por parte de alguém contra outra pessoa afirmando que essa pessoa cometeu um fato definido como crime, por exemplo, dizer que tal pessoa é um ladrão, assassino ou traficante”, diz.

Injuria
Todo tipo de humilhação seja publica ou em particular contra você que atinja sua dignidade e seja pronunciada no sentido te lhe humilhar e lhe deixar em situação de inferioridade é crime de injuria. Por exemplo: chamar de “macaco preto”, “viado”, “vagabundo”, “rapariga”, “corno”, “sapatona”, “filho da p.”, etc.

Difamação
A difamação é espalhar boatos que a seu respeito de alguém. Por exemplo quando um vizinho espalha que “você traiu o marido”, ou “fica com todo macho de esquina”, “é usuário de drogas”, etc. Quem não espalha a fofoca, embora não tenha inventado, comete o crime de difamação porque espalhou um boato difamatório a seu respeito.

Calunia
É um tipo grave das fofoca. Ocorre quando um vizinho acusa você de um crime que você não cometeu. Por exemplo: chamar você em publico ou em particular de “ladrão”, “assassino”, “traficante”, etc.

Denunciação caluniosa
É mais grave de todas as fofocas. Ocorre quando um vizinho lhe denuncia a policia por um crime que não cometeu e você é preso ou passa a responder a um processo por algo que não cometeu. Neste tipo de crime, quem fez a acusação falsa pode – além da indenização – pegar até 8 anos de detenção porque movimentou a máquina publica e o aparelho do estado para um crime que nunca existiu.

canalmaisvistas.com

"Novo surto" de ébola na RD Congo

Autoridades anunciaram que 17 pessoas morreram com sintomas do vírus do ébola no noroeste da República Democrática do Congo. Organização Mundial de Saúde está a trabalhar com o Governo.


A República Democrática do Congo (RD Congo) "está a enfrentar um novo surto da doença do vírus do ébola", que já matou 17 pessoas numa província da região noroeste daquele país, disse esta terça-feira (08.05) o Ministério da Saúde local.

"Vinte e um casos de febre com sintomas hemorrágicos e 17 mortes" foram registados pelas autoridades no passado dia 03 de maio, afirmou o ministério num comunicado, frisando que esta situação é "uma emergência de saúde pública de preocupação internacional".

Este é o nono surto de ébola na RD Congo, país que faz fronteira com Angola, desde 1976.

Num comunicado citado pela agência espanhola EFE, a Organização Mundial de Saúde (OMS) informou que a RD Congo declarou um novo surto de ébola, ao ter detetado dois casos positivos na cidade de Bikoro (noroeste). Entre os cinco casos analisados, dois deram positivo nos testes realizados no Instituto Nacional de Investigação Biomédica em Kinshasa, de acordo com a organização.

Na sua conta na rede social Twitter, a OMS indicou que está a trabalhar em estreita colaboração com o governo da RD Congo para mobilizar pessoal técnico e recursos para fazer frente ao novo surto.

Colaborador da Cruz Vermelha desinfeta um quarto no hospital de Kelle, no noroeste do Congo

Sintomas

A doença por vírus do ébola é altamente contagiosa e é transmitida por contacto direto com fluidos ou secreções corporais de pessoas infetadas, mortas ou vivas. Pode também ser transmitida através do contacto direto com superfícies, objetos ou roupas contaminadas com fluidos de doentes.

Os sintomas mais frequentes são febre, náuseas, vómitos e diarreia, dores abdominais, dores musculares, dores de cabeça, dores de garganta, fraqueza e hemorragia inexplicada, que aparecem subitamente entre dois e 21 dias após a exposição ao vírus, segundo a descrição disponível na página 'online' da Direção-Geral de Saúde.

Não existe, neste momento, tratamento específico para a doença, nem vacinas comercialmente disponíveis.

Uma epidemia de ébola na África ocidental, que afetou sobretudo a Guiné-Conacri, a Serra Leoa e a Libéria, foi controlada durante o ano de 2015.

Este recente surto de ébola foi o mais grave e prolongado desde que o vírus foi descoberto, em 1976. Na altura, foram contabilizados cerca de 28.601 casos, desde que surgiu em dezembro de 2013, dos quais um terço dos doentes (11.299) acabou por morrer. 

DW

República Democrática do Congo declara nova epidemia do ebola e confirma 17 mortes

Em 2017, país já havia confirmado quatro mortes devido ao vírus.

Pessoas passam por outdoor com alerta sobre o ebola na cidade de Freetown, em Serra Leoa (Foto: AP Photo/Aurelie Marrier d'Unienville)

A República Democrática do Congo "enfrenta uma nova epidemia de ebola", que já matou 17 pessoas na província de Equateur, no noroeste do país, informou nesta terça-feira (8) o Ministério da Saúde.

"Vinte e um casos de febre com sinais hemorrágicos e 17 mortes", uma taxa de letalidade de 80%, foram notificados ao Ministério da Saúde em 3 de maio, indicou o comunicado, referindo-se a "uma emergência de saúde pública internacional".

"O plano de resposta adotado pelo Ministério da Saúde foi aprovado pelo governo", indicou um relatório do Conselho de Ministros.

"Desde a notificação dos casos em 3 de maio, nenhuma nova morte foi relatada", aponta o comunicado do ministério, sem especificar a data de início da epidemia.

Uma equipe do Ministério da Saúde, apoiada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e pelos Médicos Sem Fronteiras, visitou a cidade de Bikoro, epicentro da epidemia.

"Nossa maior prioridade é ir a Bikoro para trabalhar com o governo da República Democrática do Congo e parceiros para reduzir a perda de vidas e sofrimento associados a este novo surto de ebola", indicou o Dr. Peter Salama, diretor-geral adjunto da OMS em um comunicado.

A epidemia na República Democrática do Congo é o nono surto de Ebola no país desde a descoberta deste vírus em seu solo, em 1976.

A doença foi detectada em uma área de floresta equatorial, na fronteira com o Congo-Brazzaville, e localizada a cerca de 600 km a noroeste de Kinshasa.

"Cinco amostras de casos suspeitos foram enviados para análise no Instituto Nacional de Pesquisas Biológicas (INRB) de Kinshasa em 6 de maio. Dois deram positivos", afirmou o ministério em seu comunicado.

A última epidemia de ebola na República Democrática do Congo remonta a 2017. Rapidamente controlada, matou oficialmente quatro pessoas.

Uma terrível epidemia atingiu a África Ocidental entre o final de 2013 e 2016, causando mais de 11,3 mil mortes em cerca de 29 mil casos, mais de 99% na Guiné, na Libéria e em Serra Leoa.

g1.globo.com

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Entenda o ebola, vírus de nova epidemia na República Democrática do Congo


Governo anunciou 21 casos de febre hemorrágica e 17 mortes. Análise de amostras mostraram a presença do vírus.

Imagem do vírus ebola observado em um microscópio eletrônico (Foto: Frederick Murphy/CDC via AP)

O Ministério da Saúde da República Democrática do Congo anunciou nesta terça-feira (8) uma nova epidemia da doença. Foram 21 casos de febre hemorrágica e 17 mortes. Oficialmente, a doença já havia atingido quatro pessoas em 2017.


O que é o ebola?
Causador da febre hemorrágica, o vírus é um dos mais mortais que existem. Ele mata até 90% dos infectados e ainda não há vacina nem medicamento disponível para uso na população.

Qual é o período de incubação? E quais os sintomas?
Após um período de incubação, que pode demorar até 3 semanas, os sintomas começam: febre, dores pelo corpo, cansaço, fraqueza, dores de cabeça e de garganta, diarreia e vômitos. O quadro em geral se agrava com a ocorrência de hemorragias, que levam à falência orgânica e morte. Isso tudo em alguns dias.

Há grupos de risco? Como é o contagio?
Este vírus mortal pode acometer qualquer pessoa. Não há grupos de risco. A contaminação se dá pelo contato direto com sangue, saliva ou secreções de quem estiver contaminado. Por isso, médicos e profissionais de saúde devem tomar muito cuidado, pois ficam altamente expostos à infecção.

Quando ele foi detectado no mundo?
Ele foi registrado nos primeiros seres humanos em 1976, em Yambuku, uma aldeia na República Democrática do Congo, às margens do Rio Ebola. Desde então, mais de 20 surtos da doenças ocorreram em países da África Central e Ocidental.

O Brasil já teve algum caso de ebola?
Não. Existe o registro de um caso suspeito em novembro de 2015, mas exames descartaram a possibilidade de o paciente ter a doença.

Tem tratamento? Tem vacina?
Não há um tratamento específico. Um medicamento já foi experimentalmente utilizado, mas ainda sem comprovação científica confirmada. E também não há vacina.

Por isso, autoridades mundiais tomam todas as medidas sanitárias apropriadas para tentar isolar o trânsito de pessoas em regiões onde há epidemia do vírus.

Posso viajar para a República Democrática do Congo?

O Itamaraty recomenda que sejam evitadas viagens não-essenciais ao país. Essa recomendação leva em consideração o contexto de infraestrutura, segurança e saúde, devido às doenças.


Fumar narguilé equivale a consumir fumaça de cem cigarros, diz Inca

Quase 300 mil brasileiros usam narguilé, diz Instituto Nacional do Câncer. Número equivale à população da cidade do Guarujá, no litoral de SP.

Pessoas fumam narguilé, cachimbo oriental que em uma hora produz fumaça igual a cem cigarros (Foto: Arquivo/AFP)

Participar de uma sessão de fumo de narguilé por uma hora equivale a consumir cerca de cem cigarros, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). A informação faz parte de uma série de dados divulgados pelo instituto sobre o produto nesta quarta-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.

Além de incluir 4,7 mil substâncias tóxicas presentes no cigarro comum, o fumo do narguilé, um tipo de cachimbo oriental, possui concentrações superiores de nicotina, monóxido de carbono, metais pesados e substâncias cancerígenas, de acordo com o instituto.

Quase 300 mil pessoas em todo o país consomem o narguilé, segundo a Pesquisa Especial sobre o Tabagismo (PETab), realizada pelo Inca junto com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número, contabilizado em 2008, equivale a uma cidade do tamanho do Guarujá, no litoral de São Paulo, também segundo dados do IBGE.

O pneumologista Ricardo Meirelles, da divisão de controle do tabagismo do Inca, ressalta que o uso de água no recipiente do narguilé proporciona uma sensação agradável aos usuáros, mas que mascara a quantidade de toxinas inaladas.

A presença da água "faz com que se aspire ainda mais a fumaça, dando a impressão que o organismo fica mais tolerante, o que é errado", pondera Meirelles em nota enviada pelo Inca.

Em uma hora, uma pessoa chega a dar mil tragadas em um narguilé. O processo gera uma fumaça inalada igual a uma centena de cigarros comuns ou mais, segundo o pneumologista.

Estudantes

Entre os estudantes de cursos de saúde, uma pesquisa aponta que mais de 55% dos que declararam ser fumantes de produtos de tabaco além do cigarro comum admitiram usar o narguilé. O número sobe para 80% se for considerada só a cidade de São Paulo, segundo o estudo.

Realizado em três capitais (São Paulo, Brasília e Florianópolis), o levantamento mostra que a situação do fumo entre universitários na área de saúde é preocupante, segundo o diretor-geral do Inca, Luiz Antonio Santini.

g1.globo.com


CENTRAL SINDICAL GUINEENSE ACUSA GOVERNO DE ENGAVETAR ACORDOS ASSINADOS

O porta-voz da Comissão de Greve decretada pela União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG), José Alves Té, afirmou esta terça-feira, 08 de maio 2018, que é inadmissível que num Estado de direito, como a Guiné-Bissau, o Governo assine um acordo com os seus parceiros sociais  e coloca o na gaveta.

Em reação à demora do governo em atender as exigências da maior central sindical do país, o porta-voz da comissão da greve  disse que “como se bastasse, 16 meses depois, o Governo continua a solicitar prazo para o seguimento e aplicabilidade do mesmo instrumento que assumiu em diversas ocasiões”.

Em entrevista ao semanário  O Democrata na sede da central sindical em Bissau, José Alves disse que a exigência do sindicato está ligada ao reajuste salarial, resultante do decreto-lei assinado em Janeiro de 2011.

O sindicalista referiu na mesma entrevista que é pela primeira vez que a central sindical da Guiné-Bissau abdicou-se das exigências relacionadas à melhoria de condições de trabalho, passando a exigir do governo o cumprimento dos documentos (memorandos de entendimento) rubricados em Dezembro de 2016 e em Janeiro de 2017. Confirmou, no entanto, que em Janeiro do ano passado, o governo aprovou, em Conselho de Ministros, Comité de Tesouraria e o documento foi promulgado pelo Presidente da República e publicado no boletim oficial  em Janeiro do mesmo ano.

No documento, segundo o sindicalista guineense, consta que o governo através do Ministério das Finanças e a Função Pública criaria uma equipa que iria trabalhar no reajuste salarial e o mesmo seria aplicado no exercício do ano económico de 2017 “e hoje estamos em Maio de 2018, sem a sua aplicação”, informou José Alves Té, lembrando que em 2017, o governo assinou novamente com o sindicato um memorando de entendimento, no qual se comprometeu que aplicaria a tabela do reajuste salarial no período de 30 dias.

Nega, contudo, que em nenhum momento a UNTG pediu ou exigiu o aumento salarial, mas sim, o reajuste salarial na Função Pública, sustentando que, em Outubro de 2017, o executivo aprovou, em Conselho de Ministros, com alterações, o documento de reajuste salarial.

“Relativamente aos pontos não consensuais nas negociações que estamos a ter com Governo nos últimos dias de greve tem a ver com a aplicabilidade do reajuste salarial e quem deverá engajar-se no cumprimento do documento, ponto final. Da parte do Ministério da Função Pública, as informações que nos chegam é a proposta de 90 dias para criar uma comissão para a implementação de uma coisa já feita. Por amor de Deus, estamos num Estado de direito e continuamos acreditar que o Estado é uma pessoa de bem e irá cumprir com o compromisso assumido”, enfatizou o porta-voz.

José Alves Té revelou que a UNTG já apresentou uma contraproposta ao governo e amanhã, quarta-feira, as partes voltam a sentar-se a mesma mesa para analisar a contraproposta apresentada que, de acordo com o sindicalista, passa pela “aplicação imediata” do reajuste salarial e o engajamento por parte do ministério das finanças.
“Caso contrário, seremos obrigados a continuar com a paralisação  na Função Pública nos próximos dias”, avisou.

De recordar que o salário mínimo na Função Pública guineense é de 29 mil francos CFA e, de acordo com o reajuste salarial em discussão, o salário mínimo sai de 29 para 55 mil francos CFA.

Por: Aguinaldo Ampa

Foto: AA

OdemocrataGB

terça-feira, 8 de maio de 2018

*Alguma nao bate bem. * *Veejamos este documento .* *Ler com calma* .



dokainternacionaldenunciante

UNTG E GOVERNO TERÃO NOVO ACORDO PARA SUSPENSÃO DA GREVE NA FUNÇÃO PÚBLICA

A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) afirmou que vai assinar o acordo com governo esta quarta-feira para o levantamento da greve de três dias na função pública.

A intenção manifestada esta terça-feira depois do encontro negocial entre governo e sindicato na função pública.

Segundo, o porta-voz da UNTG, José Alves Té, aplicação de tabela do reajusto salarial e engajamento no cumprimento do acordo são dois pontos de entrave na assinatura de acordo entre as partes.

Sobre ameaça com novo pré-aviso de greve, o porta-voz disse que a situação depende do órgão da maior central sindical para decidir tendo em conta a evolução das negociações.
O porta-voz da UNTG acredita que o governo tudo fará para que haja assinatura de acordo uma vez que não é abonatório a continuidade da paralisação na administração pública que segundo ele a greve “não é nada de bom para o país”.

Recorde-se que a UNTG maior central Sindical do país exige do governo através de greve de três dias, iniciada na segunda-feira, reajustes salariais na administração pública para evitar a disparidade dos salários entre os funcionários com mesmo título académico.

Rádio Sol Mansi

CULTURA: TRENT REZNOR - "Não me lembro de ver um vídeo até ao fim, quanto mais cinco vezes"

Trent Reznor, fundador dos Nine Inch Nails, junta-se ao coro de vozes que elogiam o último lançamento de Childish Gambino, ‘This is America’.



'This is America’ chegou às plataformas online a 5 de maio e, três dias depois, é um dos lançamentos musicais mais comentados dos últimos tempos, com mais de 35 milhões de visualizações no YouTube (o segundo vídeo mais popular na mesma plataforma, em Portugal, à data).

Várias foram as personalidades que vieram já a público elogiar o trabalho de Childish Gambino, alter ego de Donald Glover, um artista multi-facetado que no ano passado foi uma das 100 pessoas mais influentes do mundo da revista Time.

“Não me lembro da última vez que vi um videoclipe do início ao fim, quanto mais cinco vezes seguidas. Que trabalho incrível”, vaticinou Trent Reznor, a força criativa por trás de Nine Inch Nails e um compositor de bandas sonoras já vencedor de um Óscar da Academia.


I can't remember the last time I watched a music video all the way to the end, let alone one five times in a row. Incredible work!

Michael B. Jordan, ator que integrou o elenco do recente ‘Black Panther’, chamou-lhe “incrível”. O colega de elenco Winston Duke destacou a “poderosa narrativa, transportada pelo veículo do entretenimento”.

“’This is America’. Os quatro minutos obrigatórios do ano e talvez da década. Obrigado, Donald Glover”, escreveu a atriz Jamie Lee Curtis.


This is America. The must watch four minutes of the year and maybe the decade. Thank you @donaldglover

Recorde-se que o videoclipe de Gambino, intensamente focado nas dissonâncias e choques da América atual, elenca um conjunto de referências diretas ao racismo, preconceito e violência de que é alvo a comunidade negra nos Estados Unidos.



NAOM

VERGONHA: O despacho de cada Toyota Prado renderia ao Estado 11 milhões de francos cfa (pouco menos de 17 mil euros), apurou o DC junto de um despachante oficial. São 990 milhões que este Estado idiota dá-se ao luxo de perder para os deputados que já ganham muito, mas muito bem para os nossos padrões. O ministério das Finanças que faça finca pé, caso contrário terá o DC à perna durante toda a vida e mais seis meses. Quantos centros de saúde podiam ser construídos nas regiões? Quanto podia render às cantinas escolares em refeições para as crianças e jovens?

Fonte: AAS

DELIBERAÇÃO - CONSELHO SUPERIOR DA MAGISTRATURA JUDICIAL

Confira a Deliberação do Conselho Superior da Magistratura Judicial que não ratificou o processo de indigitação da nova direção da Comissão Nacional de Eleições (CNE)



Braima Darame

E-GLOBAL: Carros & Narrativa dos factos - Por Lassana Cassama


De forma interessante e apaixonada, tenho seguido, minuciosamente o efervescente debate na Guiné-Bissau em torno das viaturas oferecidas aos deputados, pelo Reino de Marrocos, e que durante meses estiveram acantonadas no quintal do Palácio Presidencial, sob guarda do Chefe de Estado, José Mário Vaz.

O enigmático é que, em todos os exercícios que já li, se não a maioria, é o facto dos ataques sobre a “inconveniência” destas viaturas terem sido, ou, estão a ser direccionados aos pobres deputados, já que podemos aceitar que nem todos eles – os deputados – têm gabarito financeiro e económico suficiente para suportar a pressão social dos seus eleitorados – Tocatchur, Ziaras, assistência aos Doentes, etc – quanto mais dispor de uma viatura para os contactar no terreno, o que, de certa forma, teria movido a tal solicitação do Presidente da ANP ao Rei Mohamed VI que, seja como for, podia, até, ter uma outra opção. Uma opção que, do nosso ponto de vista, seria mais oportuna mesmo não sendo o Parlamento o Executivo ajudar nas necessidades produtivas dos respectivos eleitorados, sobretudo, os do campo. 

Mas, trata-se de uma mera opinião, porquanto as opções diferem em função de quem está em posição de as fazer. 

O certo é que estamos a crucificar os deputados de forma desproporcional, porque receberam viaturas – nem todos eles – pois, diga-se que não trabalharam para as receber. Ok! Concordamos e em pleno. Não há dúvidas que se trata de uma crítica valiosa, congruente e com legitimidade. Mas, a questão que se coloca, e algo evidente, seria: afinal, durante estes anos da crise, quem, da estrutura Estatal, na Guiné-Bissau, trabalhou para merecer casas e viaturas de luxo que nos têm ostentado nas ditas estradas da capital?

O Presidente, José Mário Vaz? Diria que não, pois nada fez, se não criar e alimentar confusões e divisionismo para continuar a ser o locatário do Palácio Presidencial, em conforto absoluto, enquanto crianças morrem por falta de cuidados médicos e enquanto índice de mortalidade materno-infantil não param de subir. Certamente alguém diria que não é o Executivo, à luz da Constituição, para se cuidar disso, tanto assim que não lhe competia também distribuir as viaturas, quanto mais disputar pelas pastas ministeriais e fixar preço da castanha de caju ao quilo;

Do Presidente aos primeiros-ministros, são estes que merecem viaturas que têm? Também, na nossa modesta opinião, não. Não, porque nos seus desempenhos, nada assistimos, se não palhaçadas políticas, e mesmo assim, tiveram e têm carros e vidas de luxo, à custa de povo;

São os partidos políticos, estes, não diria mais que traidores das suas próprias ideologias, imbuídos da falta de sensibilidade para com o sofrimento dos guineenses;

Quanto aos magistrados judiciais e do Ministério Público, comparativamente aos deputados, não concordaríamos em afirmar que as suas produtividades lhes permitiriam ter a vida que têm, porquanto os cidadãos continuam, na longa fileira de espera, a exposição do sol, para o seguimento dos seus processos judiciais, que jamais são concluídos.

O mesmo diríamos relativamente aos agentes alfandegários do Ministério das Finanças, enquanto G7 de Bissau, se não todo o pessoal da Administração Pública que anda a roubar do Estado à vista de todos, possuindo uma vida de pompa e em convivência com a pobreza ao lado (lixo por exemplo).

E, ao que consta, parece que os deputados não têm onde e como roubar do Estado, isso, aliás, explica o facto que variadíssimas vezes deixam o parlamento para serem Ministros ou Secretários de Estado.

Uma outra nota intrigante que nos suscitou análise é o facto de só agora José Mário Vaz decidiu proceder, ele mesmo, à distribuição das viaturas, que seria em estado normal entregue ao Presidente do Parlamento, Cipriano Cassamá, para depois a fazer.

Respondo, dizendo que é, sem dúvidas, o revelar de ranger de dentes entre os actores políticos guineenses, mesmo tendo o Governo “Possível”, ainda que o país mantém-se no “Impossível”, e que muitos deixaram-se arrastar pela simples distribuição de viaturas aos deputados, deixando o essencial desta questão que é o conflito latente, pós o acordo de Lomé. Deve é preocupar-se, pois aí vêm as eleições e tudo aponta para uma direcção de conflitualidade depois do escrutínio, se é que vai ter lugar no dia 18 de Novembro.

Ainda na esteira da saga das viaturas, as contas feitas, resultante do custo total, em Francos CFA (Comunidade Financeira Africana), das 90 viaturas, recebidas das mãos do Presidente da República, lê-se num post do nosso mano Umaro Djau, de 03.05.18 às 23:40, são estimadas em 2.7 bilhões de Fcfa, correspondentes 4 milhões de euros.

Bom, à partida, para ser sincero, diríamos que este número podia ajudar a ultrapassar vários problemas básicos com os quais a Guiné-Bissau está confrontada – medicamentos nos hospitais, melhorais das condições de infra-estruturas face roubalheira dos directores das escolas, mas não seria comparado aos que 1.5 mil milhões de euros obtidos na Mesa Redonda de Bruxelas, poderiam resolver, mas que, no entanto, o nosso egoísmo e falta de sensatez, numa guerra inglória, deixou cair a baixo. E agora estamos a barafustar pelas migalhas, quando tínhamos milhões em projectos concretos.

Todavia, não há como negar a impertinência da distribuição destas viaturas, que podia ser logo em Agosto de 2017, data em que foram trazidas para o país, tendo em vista a carência socioeconómica derivada da falta de visão e muita dose de hipocrisia da nossa classe dirigente, o que, de certa forma, catapultou toda essa ira. Uns com legitimidade, outros não. Evidentemente, assistimos neste país muitas pessoas que hoje parecem que estão a mudar de reduto a atacarem, no passado recente, de forma obstinada um grupo de cidadãos guineenses – MCCI – que apenas reivindicavam e ainda reivindicam os seus direitos, enquanto guineenses, nomeadamente, direitos à saúde, a educação, paz, estabilidade, etc., que hoje, unanimemente estamos a exigir porque os deputados receberam viaturas que não custaram ao Estado um tostão, ou seja, o dinheiro não saiu do Tesouro público guineense. Se tivesse saído, tal como outros milhões, com os quais se alimentam a máquina opressora contra as manifestações, com os quais sustentam comícios e com os quais compram consciências politicas, aí sim, seriamos os primeiros a dizer não, isto, perante a tamanha corrupção e gatunagem que têm afectado o aparelho de Estado nos últimos 4 anos.

Enfim, se os parlamentares não trabalharam para terem direito às referidas viaturas, além de serem caras, o que é verdade e aceitamos, afinal quem trabalhou? O mesmo povo para quem estamos a protestar por melhorias na saúde e educação, o que fez, e o que tem feito, para ter e merecer uma vida condigna? Nada, se não viver no/do conformismo doentio.

Lassana Cassamá

Outreach 2018 - Tite, Bolama e Boé

“A Guiné-Bissau tem um número elevado de partidos políticos, isso é que nos trás serias confusões, os números dos partidos devem ser reduzidos” - um combatente no encontro de Foia, Tite.


A 4 de maio, o UNIOGBIS deu início a um programa comunitário que inclui projeções de filmes sobre cidadania e direitos humanos, seguido de reuniões com líderes comunitários para informá-los sobre o próximo processo eleitoral, o sistema judiciário e a prevenção do DTOC.

O programa começou simultaneamente em quatro regiões - Norte (Cacheu), Bijagos (Bolama); Sul (Quinara) e Leste (Bafatá) e serão lançados na capital durante esta semana, num total de 47 localidades em todo o país. Os participantes do Leste, que incluiu mulheres e jovens, levantaram particular preocupação pela instabilidade política que tem impactado as suas condições de vida, expressaram desapontamento por seus líderes políticos que em suas opiniões demonstram falta de interesse pelo povo e pelo país. Eles mostraram apreço pelas informações fornecidas, pois dizem que isso lhes permitirá ter mais conhecimento sobre a constituição, como o sistema político funciona e tomar decisões mais informadas e participação no processo eleitoral vindouro.

Em Tite, que recebeu pela primeira vez a equipa do UNIOGBIS, o chefe de tabanca de foia mostrou-se satisfeito com a iniciativa e disse que nunca na historia daquela tabanca receberam uma atividade de carater sensibilizador como esta. Rosa Pereira Siga, uma das participantes, disse que aproveitou muito do encontro, “acabei de perceber que as nações unidas estão a ajudar, porque muita das vezes acedemos ao sistema judicial sem saber como ela funciona, e agora nesse pequeno “Djumbai” descobrimos que um suspeito não pode ultrapassar 48 horas de prisão sem ser ouvido pelo Ministério Público, e isso é muito importante para nós, porque aqui há prisões arbitrárias”.

Em Bolama, os participantes decidiram deixar recomendações, entre as quais: Que os partidos políticos evitem usar linguagens incendiárias e ofensivas durante a campanha eleitoral; Que tomem em conta a questão de género; Que instalem um tribunal de Justiça em Bolama; Que os partidos políticos criem um pacto eleitoral, para assim poder viabilizar a governação futura; Que o gabinete das Nações Unidas, agende mais sessões de sensibilização deste género de modo a ajudar a consciencializar a população em geral;






Fonte: ONU na Guiné-Bissau

NIGÉRIA - Exército nigeriano diz ter resgatado mil sequestrados pelo Boko Haram

O Exército da Nigéria reivindicou hoje ter resgatado e libertado cerca de mil pessoas, entre mulheres, crianças e jovens, retidas em campos de treino do grupo jihadista Boko Haram, em operações realizadas no nordeste nigeriano.


Num comunicado, o porta-voz do Exército nigeriano, Texas Chukwuma, indica que os agora libertados tinham sido capturados pelo Boko Haram com o objetivo de integrarem as fileiras do movimento extremista.

A operação de resgate contou com a colaboração da força militar multinacional formada em 2015 e que integra, além da Nigéria, efetivos do Benim, Chade, Camarões e Níger, cujas missões de combate à milícia extremista islâmica decorrem próximo do lago Chade.

Os sequestros perpetrados pelo Boko Haram são frequentes na região, sobretudo de adolescentes, maioritariamente raparigas, usadas para casamentos forçados e como escravas sexuais, mas também como combatentes que são regularmente utilizados em ataques suicidas.

Segundo divulgou em abril passado o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Boko Haram sequestrou, desde 2013, mais de 1.000 crianças no nordeste da Nigéria.

O maior sequestro conhecido do grupo islâmico extremista ocorreu em abril de 2014, quando raptou mais de 200 estudantes, na quase totalidade raparigas, de um colégio em Chibok, no Estado de Borno.

Mais de uma centena delas foi, entretanto, libertada, desconhecendo-se ainda o paradeiro das restantes.

A 19 de fevereiro deste ano, o Boko Haram conseguiu novo sequestro em Dapchi, no estado vizinho de Yobe, onde capturou 113 estudantes de uma escola secundária, embora o Exército tenha recuperado 112, estando uma única ainda em cativeiro.

Boko Haram, que significa "a educação não islâmica é pecado", luta para impor um Estado de cariz islâmico na Nigéria, país de maioria muçulmana no norte e predominantemente cristã no sul.

Segundo a ONU, desde o início da insurgência do Boko Haram, em 2009, morreram mais de 20 mil pessoas, enquanto cerca de 1,6 milhões de outras foram obrigadas a abandonar as zonas de residência. Por outro lado, cerca de 4,7 milhões de pessoas necessitam da ajuda alimentar de emergência.

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OEA decidiu não reconhecer Nicolás Maduro como Presidente da Venezuela

A Organização de Estados Americanos (OEA) anunciou segunda-feira que passou a desconhecer o atual Presidente da Venezuela, após decisão do Supremo Tribunal de Justiça no Exílio (STJE) de suspender e inabilitar Nicolás Maduro para o exercício de funções públicas.


"Desconhecemos qualquer ação ou expressão de Nicolás Maduro, a partir da suspensão da sua investidura pelo STJE. Pedimos sanções para acabar com a ditadura, sem indulgência e sem dúvidas", disse o secretário-geral da OEA.

Luís Almagro falava numa sessão especial do Conselho Permanente da OEA, onde hoje foi recebido o vice-presidente dos EUA, Mike Pence.

Por outro lado, o secretário-geral da OEA condenou a realização de eleições presidenciais antecipadas, sem garantias, na Venezuela (previstas para 20 de maio), considerando tratar-se da negação da liberdade de expressão e denunciou a privação de direitos civis assim como confrontos violentos que continuam a crescer na região.

"A principal ameaça contra as nossas sociedades vem da corrupção, da desigualdade social, da degradação da democracia, da eliminação das vozes dissidentes na região, que acreditávamos tratar-se de história do passado, mas hoje são muitos os cidadãos que têm que pagar um preço mais alto para expressar-se", disse.

Luís Almagro chamou o Presidente da Venezuela de ditador e acusou-o de destruir a empresa estatal Petróleos da Venezuela SA, defendendo ações, como sanções, para resgatar os direitos dos venezuelanos.

"Sem isso (sanções), só podemos esperar mais narcotráfico, mais tortura, mais desigualdade e mais crise (?) todos sabemos as consequências para um país governado por uma ditadura", frisou.

Por outro lado, explicou que "a premissa não é uma ideologia nem uma revolução".

"Esta organização continuará a denunciar os abusos e violações dos direitos humanos. Temos que deixar claro que os terroristas não têm nenhum lugar neste mundo. Não podemos habituar-nos à criminalidade e normalizar as ditaduras. Não podemos normalizar que o exercício do jornalismo seja uma carreira de alto risco", disse.

A 3 de maio último o STJE decidiu suspender o Presidente venezuelano, Nicolás Maduro, e inabilitá-lo para o exercício de funções públicas.

A decisão, segundo o STJE, tem por base o início de um julgamento "devidamente autorizado pela Assembleia Nacional" (parlamento, onde a oposição detém a maioria), para "determinar a sua (de Nicolás Maduro) responsabilidade ou não, na alegada autoria de ilícitos graves no exercício do cargo presidencial".

No texto da decisão, o STJE exortou o parlamento venezuelano a "iniciar o procedimento que permita a transição constitucional da Presidência da República" e pede às Forças Armadas Venezuelanas e ao Corpo de Investigações Científicas, Penais e Criminalísticas (CICPC, antiga Polícia Técnica Judiciária) que detenham o chefe de Estado, colocando-o à ordem do STJE.

No plano internacional, o STJE ordenou que seja notificada a INTERPOL para que inclua Nicolás Maduro Moros entre as pessoas com alerta vermelho internacional.

No passado dia 09 de abril, o STJE considerou existirem "razões suficientes para avançar com o julgamento" de Maduro pelos crimes de corrupção e branqueamento de capitais e ordenou a sua prisão preventiva.

O veredicto teve por base uma acusação feita pela ex-procuradora Luísa Ortega Díaz (no exílio) contra Maduro, pelo alegado envolvimento "numa rede de corrupção de altos funcionários" relativamente ao caso da construtora brasileira Odebrecht.

NAOM

OPINIÃO: RODRIGO NUNES - Botche Candé nos dias do fim

Qualquer observador político atento à situação na Guiné-Bissau percebe que o tempo do presidente José Mário Vaz está perto do fim. Não só perdeu de forma clamorosa a luta que manteve com a direcção do PAIGC – e que levou o país para uma profunda crise económica de consequências dolorosas para a população guineense – …Ler Mais

UNTG PROMETE NOVA PARALIZASÃO DA FUNÇÃO PÚBLICA SE NÃO HOUVER REACÇÃO DO GOVERNO


A União Nacional dos Trabalhadores da Guiné (UNTG) garantiu esta segunda-feira que vão entregar um novo pré-aviso de greve como forma de continuar a luta para que haja reajuste salarial na função pública.

As garantias foram dadas pelo porta-voz da greve José Alves Té após o encontro de negociação assistido pelo primeiro-ministro.

“Tenho certa que o estado é pessoa de bem e tenho certa o que está-se exigir é apena o cumprimento de algo assinado pelo próprio o governo não passa pela cabeça que o estado não vai cumprir mais se isso não venha ser avançaremos com a nova pré-aviso de greve”, afirma Alves Té porta-voz da UNTG

Ainda José Alves Té disse que a razão da greve é trabalhar de uma forma digna para que haja salário justo.

“Nos trabalhamos de forma digna e queremos salário justo numa palavra mas entretanto é pela primeira vez que o sindicato apresenta ao governo a situação de reajusto salarial ou seja para que haja justiça salarial” disse para depois acrescentar que o que nos deixa sem palavra é o incumprimento do governo, assina um documento e a seguir engaveta”, reclama o sindicalista.

Entretanto, o primeiro-ministro Aristides Gomes disse que para que o país possa estar no bom caminho é preciso que todos os parceiros de desenvolvimento tentam ser mais realistas.

“Não podemos fazer tudo de uma vez. Fomos incumbidos de organizar as eleições e temos o problema da campanha agrícola assim como campanha de comercialização da castanha de caju e estamos a tentar estabilizar o país depois da crise politica”, referiu o Aristide Gomes.

De referir que a UNTG maior central sindical do país iniciou esta segunda-feira a greve de três dias na função pública para exigir do governo reajuste salarial como consta na adenda e memorado assinado entre as partes no passado.

Por: Marcelino Iambi

radiosolmansi.net

CHEFE DE ESTADO-MAIOR GUINEENSE, BIAGUÊ NA N’TAM, PARABENIZOU OS MILITARES POR SE DISTANCIAREM DOS PROBLEMAS POLÍTICOS E DEDICAREM-SE NA POLÍTICA MILITAR

O Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas da Guiné-Bissau, General Biaguê Na N’Tan, garantiu hoje, 07 de Maio 2018, a continuidade de clima de paz e estabilidade no país, enquanto compromisso assumido desde que fora investido na liderança da classe castrense.

Na mesma declaração, Biaguê Na N’Tam lembra que se comprometera respeitar a Constituição da República e demais leis do país, para poder organizar, criar condições e dar formações aos militares a fim de garantir a reforma neste sector.

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas, falava durante a cerimónia da entrega de certificado do reconhecimento pelos serviços que prestou ao país em prol de paz, estabilidade e reconciliação entre os guineenses, pelos estudantes da faculdade de ciências políticas e relações internacionais da Universidade Jean Piaget.




A cerimónia decorreu nas instalações do Estado-Maior das Forças Armadas (Amura) e contou com a presença de algumas chefias militares e elementos da direção daquela universidade privada.

Biaguê Na N’Tam, parabenizou os militares por se distanciarem dos problemas políticos e dedicarem-se na política militar.

“Somos cidadãos e filhos desta terra, nascemos aqui e sabemos o que temos. Se duas pessoas estão a brigar a nossa obrigação é ajuda-las a ultrapassar as divergências, caso contrário devemos abdicar de entrar nas instabilidades criadas por outras pessoas, portanto os militares não são inimigos do povo”, concluiu Biaguê.

O líder militar da Guiné-Bissau revelou neste sentido que mais de 200 recrutas estão em Marrocos, no âmbito de uma bolsa de estudo, para receber treinamento militar e em Setembro,  um grupo de mais de 100 recrutas deixará o país para Marrocos com o mesmo objetivo.

Segundo Biaguê, o Estado-Maior das Forças Armadas perspectiva realizar um estudo conjunto com as universidades do país, sobre as histórias dos heróis nacionais, dos militares, rios, lagoas, por forma a histórica do país e a história dos combatentes militares.

Para concretização desse plano ainda em perspetiva,  Biaguê Na N’tam  entende que será necessário contributo de todos cidadãos guineenses, por isso pediu o maior empenho dos reitores das universidades em continuar a trabalhar no domínio de formação.



Para o Reitor da universidade Jean Piaget, Aladje Baldé, as pessoas devem ser reconhecidas e homenageadas ainda vivas, dando-lhes mais ânimo no trabalho e que foi nesse quadro que a universidade, depois de visitar algumas instituições militares do país, decidiu atribuir o diploma de reconhecimento ao chefe dos militares guineenses, Biaguê Na N’tam, uma vez cumprido aquilo que a sociedade lhe confiou “que é a responsabilidade de garantir a paz e estabilidade e este diploma de honra é o sinal de reconhecimento profundo das duas faculdades”.

“As pessoas que estão nas universidades precisam de tranquilidade e da paz para melhor fazer seus estudos, neste sentido os estudantes das duas faculdades conferem o presente diploma de honra ao CEMFA pelos excelentes serviços prestados ao país em prol da paz, estabilidade e reconciliação entre os guineenses”, disse o reitor do Jean Piaget.

Por: Epifania Mendonça
Foto: Imprensa Militar
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