domingo, 24 de setembro de 2017

Discurso do Chefe do Estado, no dia da independência Nacional da Guiné Bissa, 24 de Setembro Vitorioso.


▪ Excelentíssimo Senhor Presidente da Assembleia Nacional Popular;

▪ Excelentíssimo Senhor Primeiro Ministro;

▪ Venerando Senhor Presidente do Supremo Tribunal de Justiça;

▪ Excelentíssimos Senhores ex-Presidentes da Republica,
 da Assembleia Nacional Popular e Primeiros-Ministros;

▪ Digníssimos Deputados da Nação;

▪ Excelências Senhoras e Senhores Membros do Governo;


▪ Digníssimo Senhor Procurador-Geral da República;

▪ Excelentíssimo Senhor Presidente do Tribunal de Contas;

▪ Excelentíssimos Senhores Embaixadores, Representantes do Corpo Diplomático, Organismos e Organizações Internacionais acreditados na Guiné-Bissau;

▪ Excelentíssimo Senhor Chefe de Estado Maior das Forças Armadas e Chefias Militares;

▪ Valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria;

▪ Ilustres Representantes de Confissões Religiosas e do Poder Tradicional;

▪ Irmãos de Gabú

▪ Ilustres Convidados;

▪ Minhas Senhoras e Meus Senhores;

Caros Compatriotas,

Valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria;

Filhos de Gabu;

Mulheres e Homens Guineenses,

Hoje 24 de Setembro de 2017, celebramos mais um aniversário da nossa amada Pátria, saúdo e felicito a todos e cada um dos guineenses, onde quer que se encontrem, por mais este aniversário da Independência, da Libertação, da Soberania e da Identidade. Este é um momento de reflexão, hora para fazer balanços, parar, pensar, e quando necessário, mudar de rumo.

Este ano, celebramos o Dia da Independência Nacional sob o lema “Juntos pela soberania, em busca de soluções nacionais para o desenvolvimento”. Este lema justifica-se e constitui hoje a nossa grande preocupação. 

Estou convicto de que só juntos seremos mais fortes, mais solidários, e é o que nosso povo espera de todos e de cada um em particular. 

Orgulhamo-nos da nossa união que fez a diferença no passado e terá de ser a nossa ferramenta e a nossa força no presente e no futuro.

Minhas Senhoras, Meus Senhores,

Amílcar Cabral, Pai da Nacionalidade Guineense, é a figura sob a qual foi possível unir diferentes povos e culturas para um fim comum: conquistar a independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde.

Em memória, o meu reconhecimento e eterno agradecimento a todos quantos sacrificaram a própria vida para que – com imenso orgulho nosso – a Guiné-Bissau seja hoje um Estado livre e soberano no concerto das nações. 

Enquanto Presidente da República, o meu reconhecimento será de eterna gratidão e uma grande lição. Permitam-me exortar a todos os nossos compatriotas e em especial a nossa juventude, a apreender com as lições do passado, e o sentido do dever que os valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria deram à sociedade guineense.

Gestos de igual consideração devem ser dirigidos, também, todos os dias, aos valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria ainda vivos. 

Caros Irmãos e Amigos da Guiné-Bissau,

Os nossos valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria, por uma causa lutaram, por um futuro melhor lutaram e por um país melhor, lutaram. 

Enquanto jovens revolucionários no momento, abandonaram as suas famílias e o conforto das suas casas para integrarem a fileira da luta da libertação, sob a liderança do Imortal Líder Amílcar Cabral, conquistaram e libertaram o nosso país. 

Sonharam um país onde todos os seus filhos teriam acesso as condições mínimas e dignas para viver:
- Ter acesso a educação de qualidade, para todos os filhos da Guiné;
- Melhor Sistema de Saúde; 
- Melhores Infraestruturas;
- Boas redes de saneamento básico;
- Energia para todos e muito mais...

Todavia, após a independência os guineenses sentiram na pele, o que é viver num país desestruturado, e os sonhos deram lugar a decepção depois de uma luta armada bem-sucedida. 


O país defraudou as melhores expectativas dos seus melhores filhos até chegarmos ao ponto onde estamos hoje.

O Estado e as suas instituições existem só para os mais fortes e a grande maioria está entregue à sua sorte. Eu sou e serei o Presidente dos fracos, dos injustiçados, dos pobres, dos excluídos. 

Eu sou o Presidente da mudança para que fui eleito e da concretização dos sonhos da Independência que todos esperam.

Os nossos irmãos estão espalhados pelo mundo, em busca de uma vida melhor. Muitos com formações solidas e experiencias adquiridas, mas o país não tem condições para os receber.
Devemos novamente revisitar os fundamentos que estiveram na base da nossa vitória na luta pela independência. Caso contrário, estamos perdidos.

Caros Irmãos,

O nosso passado recente continua a ensombrar o nosso presente, 
devido a falta de entendimento e a falta de comprometimento para com o nosso povo e o nosso país. 

Hoje estamos confrontados com problemas de Governação, e muitas das vezes transferimos as nossas responsabilidades no sentido de confiarmos mais nos outros lá de fora, do que em nós próprios, cá dentro.

Eu, enquanto Presidente da República darei o meu melhor para a concretização daquilo que foi a aspiração e o sonho dos valorosos Combatentes da Liberdade da Pátria.

Povo da Guiné-Bissau,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,
Falo-vos na condição de Presidente de Todos os Guineenses, um Presidente eleito na expectativa de mudanças profundas no país e na vida do nosso povo. Foi para isso que os guineenses me elegeram, para mudar o rumo do país e trazer tranquilidade e bem-estar para cada família, para cada cidadão. 

E é a esse desejo de mudança que eu irei corresponder, devolvendo a esperança aos guineenses e assegurando condições para o retorno ao caminho da concretização do sonho que alimentou a nossa heroica epopeia de luta de libertação nacional.   
No processo de mudança que iniciámos confrontamo-nos hoje com uma situação atípica. 

Minhas Senhoras e Meus Senhores,  

Falemos sobre atual situação politica. 
Das negociações havidas em Conakry resultou um documento assinado pelas partes, contendo dez pontos, o “Acordo de Conakry”, citado por todos e lido por poucos. 

Esse documento não faz menção ao nome de um Primeiro-ministro escolhido por consenso entre as partes e até hoje, foi o único documento apresentado ao Presidente da República da Guiné-Bissau. Recordo a todos de que o Presidente da República, não esteve presente nessas negociações. 

Após o regresso ao país das partes signatárias do Acordo, o Presidente da República consultou às forças politicas e sensibilidades que compõem o parlamento. 

Durante as audições, resultou um consenso maioritário, da preferência dos deputados na figura do General Umaro Sissoko Embaló para Primeiro-Ministro. 

Distintos Convidados,
Irmãos e Amigos da Nossa Pátria Amada,

No sistema político-constitucional da Guiné-Bissau o governo é uma emanação da maioria parlamentar. Por isso, deve o Presidente da República, nos termos da Constituição do nosso país, nomear um Primeiro-ministro que possa obter o apoio da maioria dos deputados para aprovação do programa de governo, do orçamento geral do estado e de mais leis da República.

Em obediência a esse imperativo Constitucional que o Presidente da República nomeou e empossou o governo dirigido pelo General Umaro Sissoko Embaló, o único dos três nomes propostos que obteve o consenso de mais de 50% dos deputados. Assim, o Presidente agiu em obediência estrita à Constituição da República da Guiné-Bissau e não violou o Acordo de Conakry, porque este Acordo não prevê a escolha nem por maioria e nem por unanimidade, mas sim por consenso. 

O então partido maioritário, foi convidado a integrar o governo de acordo com a sua representação parlamentar. Porém, esse partido recusou publicamente integrar o executivo, violando assim o compromisso por ele assumido em Conakry. 

O Presidente da República, não tem poderes e nem legitimidade de obrigar a nenhum partido a integrar um governo contra a vontade expressa desse mesmo partido político. 

Em Junho passado, estive presente na quinquagésima primeira Cimeira Ordinária dos Chefes de Estado e de Governo da CEDEAO, realizada em Monróvia. 

Nessa altura estava em curso uma mediação interna, constituída por um grupo de mulheres na sua maioria representantes das associações. 
Pedi aos meus pares a melhor compreensão e um voto de confianças nesta então mediação. 

De forma incansável, estas mulheres encetaram contactos com todos os actores desta crise, elaboraram um roteiro exaustivo de contactos, aproximaram as partes. 

No final deste trabalho, com a duração de cerca de dois meses, foi produzida um relatório, com vários cenários. 

Apesar de todos os esforços, a verdade é que este grupo não conseguiu alcançar o objectivo inicialmente proposto, 
ajudar na resolução desta crise com uma solução de compromisso entre as partes, o  PAIGC, o PRS e o Grupo dos 15 para uma governação inclusiva. 

Chegados a este ponto, não se pode manter mais o “status quo”. 
Tendo em consideração os resultados dos notáveis esforços de facilitação interna empreendido pelo Grupo de Mulheres que conseguiram proporcionar o diálogo direto entre as partes desavindas e entre estas e o Presidente da República, é chegada a hora de reunir todas as partes no fórum próprio, 
para se por fim ao bloqueio institucional que paralisou o país durante dois anos.

A solução da crise não está nas mãos da Comunidade Internacional. Ela está dentro da Assembleia Nacional Popular, que deverá voltar a exercer a sua função Constitucional.

Mulheres e Homens Guineenses, 

Vivemos num país onde as pessoas têm medo da verdade e preferem morrer do que dizer a verdade. 

É triste, ver as pessoas que um dia partilharam a mesma mesa, comeram no mesmo prato e beberam do mesmo copo, hoje estão de costas voltadas;


Caros Compatriotas, 

O Acordo de Conacry, tem sido o mote para uma enorme campanha de desinformação sobre a real situação do país, levando a reboque alguns parceiros internacionais da Guiné-Bissau, que, desconhecendo os contornos deste processo e as limitações que a nossa Constituição nos impõe, vão fazendo eco das informações sempre incompletas e tendenciosas.

Apesar destas informações desajustadas com a realidade, acredito que os problemas da Guiné-Bissau deverão ser resolvidos pelos Guineenses no quadro das soluções que adequem melhor os interesses do nosso povo e do nosso país. 

Porém, é imperativo que se dissipem os equívocos e que fique bem claro que o Acordo de Conakry é um acordo alcançado pelas partes internas em litígio. Não é um Acordo Internacional, como pretendem certos actores com interesses contrários aos interesses legítimos do povo da Guiné-Bissau. 
As partes signatárias não estão investidas de poderes para rubricarem Acordos Internacionais em nome do Estado da Guiné-Bissau. Trata-se de equívocos intencionais criados para colocar em causa a soberania da Guiné-Bissau, que é irrevogável e inegociável.

Porém, o Presidente da República, num sinal de boa vontade, está aberto à procura de todas as boas soluções que possam ampliar o consenso relativamente ao governo inclusivo. Contudo, não poderá, jamais, o Presidente da República da Guiné-Bissau, ser responsabilizado, pela inexistência de unanimidade na opinião expressa pelos partidos políticos em relação ao nome do Primeiro-ministro, 
porquanto o Presidente não pode impor a sua vontade aos partidos políticos e aos deputados, conforme pretendem alguns actores.

Os Acordos fazem-se para unir e não para separar as partes.  Os Parceiros e Amigos da Guiné-Bissau deverão ajudar o país a sair desta incerteza.


Caros Compatriotas, 

Há dois anos foi interrompida uma sessão legislativa de forma irregular e até hoje a Assembleia Nacional Popular, única instituição do Estado que não está a funcionar regularmente, apesar da petição da maioria dos deputados, exigindo a abertura da casa da democracia, mas por vontade de uma minoria continua encerrada. 

É hora de pôr termo definitivo a esta situação anómala.

Afinal, os deputados da nação foram eleitos pelo povo e têm o dever de zelar pela sua representação. Ao abrigo do artigo 89º, numero 1 da Constituição, determina categoricamente que “A Assembleia Nacional Popular reúne-se, em sessão ordinária, quatro vezes por ano”. Facto que não tem acontecido. 

Nós os guineenses temos o dever de rapidamente desbloquear o funcionamento do Parlamento e promover o entendimento entre deputados. 

A solução da crise não está na Comunidade Internacional. Ela está entre os guineenses.

Ao Presidente da República da Guiné-Bissau compete, em exclusivo, escolher o Primeiro-ministro, em obediência à Constituição e às Leis da Guiné-Bissau. 
Trata-se do Direito à Soberania e à Independência que a Guiné-Bissau conquistou com sangue, suor, lágrimas e sacrifícios, sob a liderança do Imortal Líder Amílcar Cabral. Essa Soberania é inegociável e constitui parte da essência do nosso povo pacífico, patriota e determinado.

Mulheres e Homens Guineense,

O Presidente da República nesse esforço para “colocar o país em ordem e no rumo certo”, exigindo “ o dinheiro do Estado no cofre do Estado”, combatendo a corrupção e má governação, colheu inimigos poderosos internos e externos. 
Estes de forma incansável usam todos os artifícios e inverdades, para inventar novos argumentos e acusações, com objectivo de usurpação das riquezas do nosso país em proveito próprio. 

O Presidente da República da Guiné-Bissau foi eleito para defender os interesses do povo guineense e não para servir interesses alheios ao nosso povo e ao nosso país.

Porém, enquanto eu for Chefe de Estado, a Guiné-Bissau será um Estado de direito, fundado na Constituição e nas Leis, alicerçado na garantia e defesa dos direitos humanos, para juntos construirmos o progresso, aproveitando os nossos recursos em benefício do nosso povo.
Caros Compatriotas,
Temos todas as ferramentas para fazer avançar o país.
· Digo com orgulho, que o nosso país vive um ambiente de Paz - só não vê, quem não quer ver

·  Durante os 3 anos do meu mandato não houve um único tiro nos quarteis - só não vê, quem não quer ver

· Não há registo de violações de direitos humanos, a menos que se queira “inflamar” pequenos incidentes - só não vê, quem não quer ver;
· Tenho também orgulho de dizer que durante o meu mandato que ninguém foi morto ou espancado por questões politicas – só não vê, quem quer ver 

· A comunicação social guineense funciona num registo de plena liberdade de imprensa e de expressão - só não vê, quem não quer ver;

O povo trabalha em paz e com uma redobrada esperança no futuro; 
Os servidores do Estado recebem, sem atrasos, os seus salários. 
Certamente que a Guiné-Bissau, não é um oásis, sabemo-lo muito bem. Mas, olhando pelo que se passa em muitos países podemos dar graças a Deus pela tranquilidade que desfrutamos. 
Afinal de contas, há também uma Guiné-Bissau positiva, Uma Guiné-Bissau em que os seus melhores filhos estão a fazer a diferença.

Mulheres e Homens Guineenses,
A Guiné-Bissau esta em verdadeira mudança!
· Esta mudança faz sentir com aposta que estamos a fazer na agricultura sobretudo na produção de arroz;

· Em manter a Paz e Estabilidade no país, conseguido ao longo destes 3 anos, com o apoio das nossas forças de Defesa e Segurança; 
· Dinheiro do Estado no Cofre do Estado - para permitir a criação de condições mínima aos nossos irmãos;
· Renovar a Confiança nas nossas capacidades, sem a qual nenhuma politica, nem nenhuma obra se sustenta;  
· Apelar a unidade nacional, que é a fonte de onde vem a força do nosso povo;  
· Reconciliação nacional que é a minha missão, indeclinável, de Alto Magistrada da Nação;  

Caros Irmãos, 
É também, verdade de que ainda temos caminhos a percorrer na mudança que tanto almejamos.
Temos grandes desafios à nossa frente face a esta mudança que propomos e não vamos permitir que nos atrapalhem, ou que nos afastem do rumo certo que, nós próprios, temos de saber trilhar. 

Acredito ser este o caminho para a mudança e é este o projecto de concretização do sonho dos fundadores da nação que ocupa o espírito e o tempo do Presidente da República. 


Minhas Senhoras e meus Senhores,
Foi com muito trabalho que conseguimos recuperar a confiança dos nossos parceiros, a Guiné-Bissau registou progressos notáveis no domínio económico e com impacto positivo nas condições de vida das populações e no cimentar da paz social. 

Na base do programa retomado entre o Governo, em funções há dez meses, e as instituições de Bretton Woods, após ter sido interrompido em 2015, por causa da prática de má gestão das finanças públicas, os principais indicadores macroeconómicos apontam para níveis satisfatórios. A avaliação do FMI  foi  muito positiva e salienta que as nossas polítcas  economicas estão no bom caminho.

Minhas Senhoras e Meus Senhores, 

Durante as minhas visitas as bolanhas do nosso país, salvo a região de Cacheu e as Ilhas ainda por visitar, posso concluir de que em contacto directo com a população no campo agrícola, tem sido gratificante e uma experiência única. 

O que tenho constatado, não tenho palavras e nem tempo neste momento para descrever tudo, o que estas visitas têm proporcionado.

É com o sentimento de tristeza e de revolta, que vi os nossos irmãos a viver sem condições mínimas nas suas tabancas e cidades do interior.  
Olhando para o país real, com uma visão clara e de responsabilidade que nos assiste enquanto dirigente deste país, digo-vos que não havia necessidade para que isso aconteça.

Temos condições para sair desta situação de pobreza, basta termos iniciativas, voltando para o campo. 
Definir a agricultura e a pesca como motores para o crescimento.

Actualmente, temos cerca de 400 mil hectares de terra arável (constituída por bolanhas de mangrove e bolanhas de baf-onds).

Apostando na agricultura e nas pescas, permite-nos resolver os problemas dos nossos compatriotas 
e sem necessidade de explorar de imediato os nossos recursos naturais que tanta falta fará as gerações vindouras. 

Guineenses, o futuro é a agricultura!

Minhas Senhoras e meus Senhores, 
Distintos Convidados, 

Antes de terminar, gostaria de aproveitar esta oportunidade para saudar todos os cidadãos estrangeiros que escolheram a Guiné-Bissau como terra de residência e de trabalho. 

Nesta janela de reconhecimentos, quero deixar aqui o nosso reconhecimento e gratidão a todos os nossos parceiros internacionais e regionais, países e organizações, designadamente União Africana, UEMOA, União Europeia, CPLP, CEDEAO, Banco Mundial, FMI, BAD, PNUD, UNICEF, OMS, PAM, FAO, FNUAP e Organização Internacional da Francofonia, que estiveram sempre do lado da Guiné-Bissau, apoiando o nosso país na busca de caminhos para a consolidação da estabilidade e promoção do desenvolvimento.

Também quero, mais uma vez, deixar uma saudação especial e palavras de apreço e elogio ao trabalho realizado pelas mulheres e homens que integram a missão da ECOMIB, que continuam a prestar no país um serviço exemplar e profissional.

Agradeço igualmente com sentimento de gratidão aos nossos irmãos de Gabú a forma calorosa como nos receberam mais uma vez nesta bonita cidade do interior. 

Permitam-me uma saudação muito especial as nossas Forças de Defesa e Segurança, os nosso Militares e Paramilitares, as comissões e subcomissões de trabalho, 
aos jornalistas, a população de Gabu, etc, etc... que tornaram possível a comemoração deste dia de uma forma especial. 

Renovo os meus mais profundos sentimentos de crença na Guiné do futuro que hoje vos proponho.

Obrigado a todos por nos acompanharem. 

Viva a Independência Nacional!

Viva o Povo da Guiné-Bissau!

Viva a população de Gabu!

Que Deus abençoe a Guiné-Bissau e ao seu Povo Guineense!

Dokainternacionaldenunciante

As cerimónias oficiais dos 44 anos da Independência da Guiné-Bissau começaram esta manha no Forte da Amura em Bissau, sede do Estado maior das Forcas Armadas e onde se encontra o mausoléu de Amílcar Cabral e de outras figuras da luta pela independência.


As Forcas Armadas aproveitaram para mostrar ao Chefe de estado e corpo diplomático, as obras de restauro dos edifícios, pelo batalhão de engenharia, onde foi instalada uma exposição histórica com armamentos usados na guerra da independência. 

As celebrações oficiais continuam em Gabu esta tarde. 

O aniversário da independência tem também sido assinalado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa onde estão a decorrer palestras, entre outras sobre o pensamento de Cabral na música rap da Guiné-Bissau e Cabo verde. Flora Gomes e a jornalista Diana Andringa mostraram o seu filme "As duas faces da Guerra" aos jovens estudantes. 

O PAIGC também organiza celebrações em Boe, onde foi declarada a independência em 1973. Parabéns ao Povo da Guiné-Bissau!






 



ONU na Guiné-Bissau

A Direção do PAIGC é o unico e maior violador do acordo de Conakri, por ter recusado integrar no Governo liderado pelo General Umaro Sissoko.

O Presidente JOMAV em Gabu disse,  o País precisa por de lado as devirgencias politicas e pensar o País. 

A Direção do PAIGC é o unico e maior violador do acordo de Conakri,  por ter recusado integrar no Governo liderado pelo General Umaro Sissoko.

O Presidente JOMAV respeitou os dez pontos assinados no acordo de Conakri.

Hoje,  44 anos de Independencia da Republica da Guine Bissau, pelas poucas vezes da nossa historia o dinhero do Estado entra no cofre do estado. 

Durante o meu mandato ao longo dos tres anos decorridos, não ouve violação dos direitos humanos,  não houve tiro nos quarteis, assassinatos politicos e espancamentos pelas perseguições politicas,  SÓ NÃO VÉ QUEM NÃO QUER VER. 

A economia do País está em boas mãos e reconhecida pelos parceiros economicos (FMI e Banco Mundial).







Fotos: Dokainternacionaldenunciante.blogspot.sn

GUARDA DE ‘CASA HISTÓRICA’ EM LUCADJOL REVELA QUE TRABALHA HÁ QUARENTA ANOS SEM RECEBER SALÁRIO

[REPORTAGEM] Guarda da ‘Casa Histórica’ de Lucadjol e igualmente régulo desta aldeia, Aldjuma Embaló, revelou durante uma entrevista exclusiva ao semanário O Democrata, que leva já mais de 40 anos sem receber da parte do Estado guineense nenhum franco CFA como salário ou subsídio, tendo em conta o serviço de guarda que faz para manter segura e limpa aquela que é considerado o primeiro edifício construído pelo partido (PAIGC) durante o período da luta de libertação e que servia do gabinete do líder de guerra, Amílcar Cabral e, que é conhecido por “Casa Histórica”.

Madina de Boé fora conquistado totalmente pelos guerrilheiros do partido em 1969, depois da famosa retirada das forças portuguesas conhecida historicamente por “Desastre do Cheche – Tchetche”, que provocou a morte de 47 tropas portuguesas ao atravessar o rio Corubal. Partido instalou-se em Boé e concretamente em Lucadjol, uma aldeia rodeada pelas colinas, no entanto, construiu-se um edifício em cima de uma das colinas, que serviu do gabinete de trabalho do líder de guerra, Amílcar Cabral e fez-se também uma cobertura para servir igualmente do local de reuniões.

O referido edifício é considerado hoje de ‘Casa Histórica’ e recebe a visita de dezenas de pessoas, tantos cidadãos nacionais e estrangeiros provenientes de diferentes países para conhecer um pouco da história da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde. Segundo a explicação dos habitantes havia alguns materiais de Amílcar Cabral no gabinete, mas os mesmos foram todos retirados por um dos administradores que passou no setor e sem, no entanto, dar satisfação aos populares e razão pela qual, não se vê nada hoje no local e apenas um edifício velho com telhas novas.

LUCADJOL – ALDEIA HISTÓRICA ABANDONADA DEPOIS DA PROCLAMAÇÃO DA INDEPENDÊNCIA

Lucadjol é uma aldeia que acolheu a maior base do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e fora nas matas desta mesma aldeia que se realizara a primeira Assembleia Nacional Popular, que proclamou a independência unilateral da República da Guiné-Bissau, a 24 de setembro de 1973. Lucadjol é uma aldeia de Setor de Boé, região de Gabú, no leste do país.

Aldeia se encontra a 97 quilómetros da cidade de Gabú (sede da região), mas leva-se mais de seis horas de tempo numa viatura em boas condições para viajar naquela zona, devido a má condição das infraestruturas rodoviárias que nem sequer parecem estradas.  A rota mais usada para viagem é a partir da cidade de Gabú, passando pelo rio Tchetche através de uma jangada, depois seguir a viagem e passar pela sede do setor (Beli) e continuar até a seção de Lugadjol, que devido o isolamento apresenta característica de uma pequena aldeia de ‘criadores de gado’.

A aldeia histórica tem uma população estimada em cerca de 100 habitantes, de acordo o senso do Instituto Nacional de Estatistica (INE) de 2009. Lugadjol, é oficialmente a sede do setor de Madina do Boé, mas devido ao isolamento e a degradação avançada das infraestruturas que albergavam as instituições estatais, a sede do setor foi transferida para a seção de Beli, que se encontra a 12 (doze) quilómetros de distância.

A população local vivia um sonho de uma dia ver desenvolvida a aldeia que serviu como o berço da independência da Guiné-Bissau. Foi a partir desta famosa aldeia que o partido começou a implementar a raíz do Estado, pelo que de acordo com os habitantes o líder da guerra, Amílcar Cabral, prometia transformar aquela aldeia desenvolvida e num centro do turismo para as pessoas que querem conhecer a história da luta de libertação da Guiné e Cabo Verde.

Um dos professores da escola primária abordado pela equipa de reportagem, lamentou que o sonho de transformar aldeia de Lucadjol numa pequena cidade turística e desenvolvida morreu com Amílcar Cabral. Samba Sane, frisou ainda que o próprio o partido libertador que dirigiu o país vários anos, abandonou Lucadjol depois da proclamação da independência.

No entanto, contou ainda que para além do isolamento e da falta de infraestruturas rodoviárias, tem a ver com a questão da água potável, que tem fustigado e muito a vida das mulheres e jovens raparigas que percorrem quilómetros a procura deste líquido precioso para satisfazer as suas necessidades.

Contudo, avança que nesta época da chuva nota-se a maioria considerável neste sentido, dado que regista-se o furo da água (lagoa) em matas que são usadas pela comunidade.

ALDJUMA EMBALÓ: @PROMETERAM SALÁRIO PARA O SERVIÇO DE GUARDA DE CASA, MAS NÃO RECEBO NADA”

O veterano de guerra que faz o serviço de, explicou durante a entrevista que fora solicitada pelas autoridades para cuidar da “Casa Histórica”, de formas a evitar a sua degradação. Lembrou, no entanto, que na altura as pessoas que foram conversar com ele tinham prometido salário mensal para o referido serviço.

“Eu fiz mais de 40 anos a cuidar desta casa, mas não recebo salário e muito menos subsídio. Lembro-me que prometeram o salário para fazer este serviço, conta para o mundo a nossa situação nesta aldeia. Sou o régulo desta aldeia, por isso entraram em contacto comigo e pediram-me para cuidar desta casa, então, foi a partir dali que passei a preocupar-me a limpar a casa”, contou.

Questionado o porque de não parar o serviço se não recebe o salário que teria sido prometido, respondeu que decidiu fazer o serviço e mesmo sem receber nada, porque “a casa é o nosso património, as pessoas vêm aqui, de diferentes nacionalidades para visitar a casa, eu acompanho-lhes até a montanha para visitar a casa”.

“Aldeia está totalmente abandonada e os edifícios velhos são sinais do desenvolvimento que o governo do falecido presidente Luís Cabral, pretendia fazer nesta aldeia. Se os turistas tugas chegarem aqui, as vezes lhes custam acreditar se é aqui a aldeia de Lucadjol, então a única coisa que temos para comprovar agora é a Casa Histórica, por isso todos nós damos os nossos esforços para a preservação do edifício”, explicou o guarda da casa.

Interrogado se há alguns materiais ou arquivos de livros no edifício, Aldjuma Embaló, disse que havia materiais no interior do edifício. Aproveitou, no entanto, a ocasião para denunciar que os referidos materiais foram retirados da “Casa Histórica” por antigo administrador, Aladje Yéro, que levou os materiais para a cidade de Gabú e, sem o consentimento da população local e muito menos dele na qualidade do régulo da aldeia e de guarda do edifício que nem sequer chegou a ser informado.

“Estava no interior do edifício cadeiras, secretárias e alguns livros. Primeiro as pessoas que visitam o local faziam as fotografias das cadeiras, mesas e outros objetos. Agora não há nada no local e os próprios visitantes lamentam a situação, porque não há nenhum objeto que as pessoas podiam ver como um dos instrumentos usados por Cabral na altura”, referiu.

O régulo de Lucadjol apelou o Estado guineense de ajudar a sua comunidade que está totalmente isolada, como forma de impedi-los de se deslocar para a república vizinha da Guiné-Conacri.

“Há um grande número dos cidadãos guineenses neste momento nesta zona com os documentos da Guiné-Conacri, porque não têm disponibilidade de conseguir os documentos aqui. Uma das razões também tem a ver com o acesso facil de alguns serviços, em particular a saúde e a actividade comercial. Aqui estamos muito isolados sem comunicação e a estrada não facilita a ligação, então muitas pessoas viraram o rosto para a Guiné-Conacri. É urgente o Estado mudar as coisas e criar as condições que permitam que as populações sintam a vontade”, advertiu o régulo de Lucadjol. 

Por: Assana Sambú
Foto: AS 
OdemocrataGB

44 anos de Indepencia, Guine Bissau rumo ao desenvolvimento com Presidente JOMAV.


Viva a soberania nacional conquistada com suor e sangui dos nossos gloriosos Combatentes da linberdade.

O Povo heroico da Guine Bissau merece  Progresso, paz social e estabilidade politica. 

Isso,  é possivel com Presidente JOMAV

A Região de Gabu está de Festa porque a cidade acolheu maior festa nacional.

dokainternacionaldenunciante

O BAIRRO DE QUELELÉ ESTE SABADO FOI DE FESTEJO. UM VISITANTE E CONVIDADO MUITO PESADO E PODEROSO DEU E MARCOU LÁ A SUA PRESENÇA. UMA CHEGADA DERRAMPANTE E COM A POPULAÇÃO DA ZONA RECEBENDO- LHE E ACARINHANDO- LHE.


COMO SEMPRE, DEPOIS DE TER ACEITE O CONVITE DA POPULAÇÃO, ESTE FOI O MOMENTO DE RECONHECIMENTO E DAS OFERTAS DE PEQUENAS RECORDAÇÕES POR PARTE DA HUMILDE POPULAÇÃO DE QUELELÉ


CONSTANTEMENTE EDUCADO E SORRIDENTE, O HOMEM DO POVO, MINISTRO DO INTERIOR BOTCHÉ CANDÉ MOSTRA O SEU LADO HUMANO BRINCANDO COM AS PESSOAS.



AS IMAGENS NÃO ENGANAM E FALAM POR SI SÓ. A JUVENTUDE, ALIAS A POPULAÇÃO SAIU EM PASSA PARA RECEBER O HOMEM DO POVO. BOTCHÉ CANDÉ




JÁ QUANDO SE ÍA EMBORA, RODEADO PELO POVO


PELA 1ª VÊZ NA HISTÓRIA DA GUINÉ BISSAU, UM MINISTRO DE INTERIOR COM SENTIMENTO HUMANO EM QUE NINGUÉM ATÉ A DATA PRESENTE FOI ASSASSINADO, PRESO, ESPANCADO OU TORTURADO.
MAS SIM, SEMPRE  RESPEITANDO A DIGNIDADE DA VIDA HUMANA.
BOTCHÉ CANDÉ CONDUZ HOJE O MINISTÉRIO DO INTERIOR COM EFICACIA E DETRMINAÇÃO NA BASE DA VERDADE.

Fonte: Publicada por didi lopes à(s) 07:29 

Tartaruga gigante encontrada em praia espanhola

Imagens mostram momento em que o animal de 700 quilos é retirado, sem vida, da praia.



Uma tartaruga gigante (tartaruga-de-coro ou Dermochelys Coriacea), de dois metros de largura e 700 quilos, apareceu morta esta semana na praia de Calella, em Espanha.

De acordo com o jornal La Vanguardia, este é a segunda vez, em poucos dias, que um animal destes aparece sem vida na costa catalã. No início do mês, pescadores de Vilanova i la Geltrú capturaram uma outra tartaruga que ficou presa nas redes.

Segundo os biólogos da zona, no Mediterrâneo “não se viram mais de dez” exemplares desta espécie em dois mil anos. Trata-se, por isso, de um facto surpreendente, uma vez que estes animais preferem águas tropicais e subtropicais, localizando-se especialmente na América do Sul. 

Estas são as maiores tartarugas marinhas que existem e sua fisiologia permite-lhes regular a sua própria temperatura corporal, para que possam nadar grandes distâncias.


NAOM

PRS da Guiné-Bissau realiza quinto congresso, o primeiro sem Kuma Ialá

O Partido de Renovação Social da Guiné-Bissau inicia na terça-feira o seu quinto congresso para eleger a nova direção do partido, o primeiro sem o seu fundador Kumba Ialá, e quando o país atravessa um impasse político.


Sob o tema "Consolidação do Estado de Direito Democrático para melhor servir a Guiné-Bissau", os 1001 delegados presentes no congresso vão escolher a nova liderança do PRS entre nove candidatos a presidente e dois a secretário-geral do partido.

O V Congresso do PRS será o primeiro a ser realizado sem a presença de Kumba Ialá, que fundou o partido ao lado de outros militantes em 1992 e morreu em abril de 2014.

O PRS realiza o seu congresso numa altura em que a Guiné-Bissau vive um impasse político, com a comunidade internacional a apelar ao consenso para a aplicação do Acordo de Conacri.

O Acordo de Conacri, patrocinado pela Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado, entre outros pontos

O atual Governo da Guiné-Bissau, de iniciativa presidencial, não tem o apoio do partido que ganhou as eleições com maioria absoluta, o Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), mas tem o apoio do PRS.

Apresentaram-se como candidatos à liderança do PRS, Alberto Nambeia, atual líder do partido, Ibraima Sori Djaló, antigo presidente do parlamento guineense, Artur Sanhá, antigo primeiro-ministro e ex-secretário-geral dos renovadores, e Sola N'Quilin, atual ministro da Administração Territorial.

Ainda entregaram as candidaturas o ex-ministro das Pescas Fernando Correia Landim, Aladje Sonco, um funcionário das Alfandegas de Bissau, o ex-deputado Aladje Nanque, Ribana Bder Na Nkek e Camnate Djata, ambos membros do conselho nacional do partido fundado por Kumba Ialá.

Para o cargo de secretário-geral depositaram dossiês de candidaturas Florentino Mendes Pereira, atual secretário-geral e ministro do Estado e da Energia, bem como Duarte Quadé, professor no centro de formação de docentes "Tchico Té" em Bissau.

O PRS vai realizar o congresso na localidade de Gardete, arredores de Bissau e vão estar presentes cinco dezenas de convidados nacionais e estrangeiros, nomeadamente de Portugal (PSD), Cabo Verde e Angola, disse fonte da organização do encontro.

NAOM

sábado, 23 de setembro de 2017

Mundo vai acabar hoje? Não, não vai. NASA explica porquê

Depois de várias teorias que apontavam para que o fim do Mundo fosse hoje, a NASA veio desmistificar a ideia e explicar porque é que é muito improvável que tal aconteça.


O teóricos da conspiração alegavam que o Mundo iria acabar hoje, dia 23 de setembro. Um dos conspiradores, David Meade, estava mesmo convencido que um planeta, o “planeta da morte” Nibiru, ia provocar o fim da vida como a conhecemos, depois de colidir com o planeta Terra. A NASA, no entanto, veio extinguir essa possibilidade.

A agência espacial explica que a hipótese de o mundo acabar nunca existiu, justificando a afirmação simplesmente com o facto de o alegado causador - o planeta Nibiru – não existir.

Numa nota divulgada na sua página da internet chamada ‘Beyond 2012: Why the World Didn’t End’ (em português ‘Depois de 2012: Porque é que o Mundo não acabou’) explicam que a “história de Niburu já é conhecida há muitos anos” e que é “reciclada” ao longo dos anos para novas teorias do apocalipse.

A agência acrescenta, com tom irónico, que “o Mundo também não acabou a 21 de Dezembro de 2012”, mas que provavelmente “já terão percebido isso por si próprios”.

Depois das previsões para o fim do Mundo dos vários teóricos da conspiração, a NASA afirma que o que é certo é que “ainda aqui estamos”.

NAOM

Tudo sobre a verdadeira relação entre o açúcar e o envelhecimento da pele

Compreenda o real impacto do açúcar.


Muito se ouve dos perigos externos de que a pele é alvo, como o sol, a poluição ou as baixas temperaturas. Mas há algo que destrói (e muito) a pele por dentro: o açúcar. Quando a alimentação é rica em açúcar e hidratos de carbono, não é apenas o colesterol que sofre, o risco de Alzheimer é também uma realidade, assim como o envelhecimento precoce da pele.

“O consumo em demasia de hidratos de carbono e açúcares pode desencadear o processo de glicação, em que as moléculas de glicose se unem às proteínas de elastina e colágenio — substâncias responsáveis pela firmeza da pele. O açúcar faz com que as proteínas quebrem, o que aumenta o processo de envelhecimento da pele e a flacidez”, afirma a dermatologista Thais Pepe, membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia e da Academia Americana de Dermatologia.

Para ficar tudo bem claro, a especialista explica de maneira clara essa relação entre açúcar e envelhecimento cutâneo:

Como e porque é que a pele envelhece? A elastina e o colágenio são substâncias responsáveis pela firmeza da pele. “Deixam a pele mais esticada, mais firme. É o que uma pessoa jovem tem em excesso e, a partir dos 25 anos, vamos perdendo. Aliado a isso, esse desregulamento provocado pela glicação destas células, que é a quebra de elastina e colágeno, faz com que a pele perca a firmeza, como um arcabouço que vai se quebrando. A glicação, portanto, faz com que a pele perca colágeno e elastina, resultando em rugas e flacidez”, explica a médica.

Mas é só isso? Não: “O processo de glicação age principalmente nas linhas de expressão e flacidez. Mas produz, sim, rugas e pode piorar as manchas pelo processo de oxidação celular”, alerta a médica.

Quando é que me devo preocupar? “A glicação normalmente existe em todas as pessoas, mas há um processo de excesso de glicação quando a alimentação é hipercalórica e hiperglicémica. Ou seja, pessoas que ingerem alimentos ricos em açúcares e gordura aceleram o processo de envelhecimento e glicação”, conta.

O que é possível fazer para me proteger? “Os estudos mais recentes mostram que cremes antioxidantes, com ingredientes como a molécula Alistin, fazem com que se combata esses radicais livres e o processo de glicação, portanto, ajudam muito a combater o processo de envelhecimento. Além disso, o que pode travar a glicação é uma dieta bem orientada, restrita, de baixo índice glicémico e o uso de antioxidantes e antiglicantes por via oral. Os nutracêuticos conseguem bloquear a produção de radicais livres e desligam o açúcar em excesso do colágeno, ajudando no processo de envelhecimento também”, argumenta.

NAOM

MALANDRECOS

IDRIÇA DJALO E VICENTE FERNANDES

AQUI ESTÃO AS RAZÕES SEGUNDO AS QUAIS OS CÃES CONTINUAM A LADRAR.

UMA COISA É CERTA, OS CÃES LADRAM A CARAVANA PASSA.

DJANKADINS





FONTE: NO TERRA SABI 

A melhor estratégia que resta (e sempre existiu) para desbloquear a crise institucional na Guiné-Bissau é o desbloqueio do Parlamento


A menos de 1 ano do fim da presente legislatura, o PAIGC deveria evitar outro erro, agora que equaciona o recurso à promoção da desobediência civil, corrigindo o erro que foi e continua a ser o bloqueio da Assembleia Nacional Popular, o Parlamento da Guiné-Bissau.

Que interesses orientam o PAIGC nesta altura, visando a continuidade do bloqueio institucional do país e, numa nova estratégia, pasme-se, a promoção de iniciativas de confrontação da autoridade do Estado, ignorando que sendo um partido político, que aliás detém a maioria que dirige a Mesa da Assembleia Nacional Popular, tem no próprio Parlamento, o espaço institucional e legal para apresentar e discutir as suas reivindicações?

Alguém pensa chegar ao palácio presidencial, ou a qualquer instituição do Estado, entrar e fazer o que bem entender, em nome da desobediência civil, sem interferência das Forças de Defesa e Segurança do país?

Em nenhum país do mundo há tolerância para tamanha ousadia, por isso, aconselha-se prudência tendo em conta incitamentos que podem promover tragédias desnecessárias.

A melhor estratégia que resta (e sempre existiu) para desbloquear a crise institucional na Guiné-Bissau é o desbloqueio do Parlamento. Sem que se desbloqueie o Parlamento, corre - se o risco de sucessivos adiamentos quer das eleições legislativas previstas para 2018 quer das eleições presidenciais previstas para 2019.

Que o exercício político na Guine-Bissau seja sinónimo de promoção da Paz e do Bem-estar colectivo

Positiva e construtivamente.

Didinho 22.09.2017


GOVERNO ANUNCIA TELEVISÃO DIGITAL TERRESTRE

Governo da Guiné-Bissau fez uma parceria com uma empresa chinesa para instalar no país Televisão Digital Terrestre (TDT), anunciou hoje o ministro da Comunicação Social, Vítor Pereira.

Estamos muito avançado nesse processo, como uma empresa com quem assinamos um contrato, a mudar o paradigma daquilo que existe em termos técnicos hoje em dia», afirmou, em conferência de imprensa, o ministro da Comunicação Social.

Segundo Vítor Pereira, a mudança do analógico para o digital é uma «exigência da União Internacional das Telecomunicações» e a Guiné-Bissau está a trabalhar com a empresa chinesa Startimes.

Os trabalhos estão muito avançados e que vão ser concretizados a breve trecho», disse.
Vítor Pereira salientou que o processo não é fácil, mas a Televisão Digital Terrestre vai ser feita através de uma parceria público-privada com a criação de uma empresa, que vai passar a emitir os sinais de toda a gente.

A atualização do sistema de difusão na Guiné-Bissau vai ser acompanhada, segundo o ministro, de uma «reforma» nos órgãos de comunicação social guineenses, nomeadamente ao nível da formação e melhoria dos equipamentos.

Eu reconheço a precariedade existente e o que quereria reafirmar é que apesar das grandes dificuldades que o país atravessa, com as próprias carências erário público, o Governo não poupa esforços no sentido de resolver os problemas», sublinhou.

Pereira nega que, Governo tenha mãos ocultas ao ponto de censurar notícias na TGB.

Prs Bissau 

O PRIMEIRO MINISTRO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ RECOLOCOU A GUINÉ BISSAU NA BOCA DO MUNDO, PELA POSITIVA. OBRIGADO ABAPUNDJA -PRESIDENTE JOMAV

A AGÊNCIA PORTUGUESA DE NOTICIAS "LUSA" ENALTECE:

Guiné-Bissau vai "ultrapassar impasse político" com ajuda de parceiros internacionais - Primeiro-ministro

Lusa22 Set, 2017, 07:40 | Mundo
O primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, afirmou que o país vai ultrapassar o impasse político e institucional, que vive há dois anos, com a ajuda dos parceiros internacionais, como a comunidade lusófona e a ONU.

"Com a paciência, sabedoria e solidariedade dos nossos parceiros internacionais -- a CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental], a União Africana, a CPLP [Comunidade de Países de Língua Portuguesa], e o secretário-geral da ONU, que mantém o seu representante especial na Guiné-Bissau -- vamos ultrapassar o impasse político e institucional que persiste no meu país", disse Umaro Sissoco Embaló, na quinta-feira, durante a 72.ª sessão da Assembleia-Geral das Nações Unidas, em Nova Iorque.


Na intervenção, de cerca de 16 minutos, o primeiro-ministro guineense disse estar satisfeito por estas organizações terem voltado a colocar a situação política da Guiné-Bissau nas suas agendas, e referiu o Acordo de Conacri, de 14 de outubro de 2016.

Patrocinado pela CEDEAO, o Acordo de Conacri prevê a formação de um governo consensual integrado por todos os partidos representados no parlamento guineense e a nomeação de um primeiro-ministro de consenso e da confiança do chefe de Estado.

"Continuamos a viver um período de desafios institucionais na Guiné-Bissau, para os quais o Acordo de Conacri delineou soluções em outubro de 2016. São desafios ao funcionamento de algumas das nossas instituições fundamentais, nomeadamente o parlamento e governo", disse.

Umaro Sissoco Embaló sublinhou, no entanto, que "reina a paz civil" no seu país, e que "não há relatos de violações dos direitos humanos universais".
"O Estado e a sociedade civil estão muito longe de qualquer colapso político. Felizmente não estamos a contar mortos nem feridos na Guiné-Bissau, nem estamos a avaliar danos a propriedades públicas resultantes de qualquer colapso na autoridade do Estado", afirmou.

Umaro Sissoco Embaló falou também da economia guineense, indicando que as exportações de caju "bateram todos os recordes, o que teve um impacto positivo no ambiente social" do país.

Por outro lado, sublinhou que "o controlo das finanças públicas foi recentemente elogiado pelo Fundo Monetário Internacional e outros parceiros multilaterais".

O primeiro-ministro guineense disse que os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU são também os desafios do seu país, mas alertou que "nenhuma estratégia de desenvolvimento é merecedora de tal título se, no caso da Guiné-Bissau, não começar com a colocação da segurança alimentar de forma sustentável no coração do conceito".

"Deixar que a Guiné-Bissau, um país com uma reconhecida ampla capacidade de produção agrícola, escorregue na dependência de elevados volumes de importação de arroz todos os anos foi certamente um dos piores erros económicos feitos", disse.

"O desafio que enfrentamos é muito claro: é o desafio político e económico da segurança alimentar, é o desafio moral de acabar com a fome, é um teste para assegurar uma situação de `fome zero` na Guiné-Bissau", acrescentou.

No plano interno, deixou ainda uma referência às mulheres, afirmando que na Guiné-Bissau elas "ainda estão longe de assumir o papel que merecem na sociedade e nas instituições em geral".

"A política de igualdade do género, e em específico a igualdade de oportunidades para as meninas e mulheres, é sem dúvida um teste para a democracia no meu país. É um grande desafio para os partidos políticos e para todos os responsáveis do governo", afirmou, instando "todos os atores políticos, económicos e sociais no país" a defenderem "os direitos das mulheres e, em geral, a promoção dos direitos humanos" na Guiné-Bissau.

Umaro Sissoco Embaló abordou ainda "as ameaças potenciais para ambas as ordens constitucionais internas dos Estados e a instabilidade política" na sub-região, apontando que "ações terroristas estão a afetar o Burkina Faso, o Mali, o Níger, a Costa do Marfim e a Nigéria, com claras consequências para a paz, coesão social e estabilidade".


Nesse sentido, o primeiro-ministro guineense defendeu que é necessário trabalhar em conjunto com a ONU e respetivas agências especializadas e com os parceiros internacionais para "transformar a sub-região num bastião de paz e segurança interna, e por extensão, num bastião na segurança internacional".

LUSA

NOTA DO EDITOR:

OBRIGADO LUSA



DE FACTO, ESTE SUCESSO COMEÇOU NO DIA ANTERIOR, NA REUNIÃO DE CONCERTAÇÃO COM A CPLP, AONDE O GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ FOI MUITO ELOQUENTE E CONVINCENTE NA SUA ABORDAGEM.

TENDO EM CONTA A ABERTURA E FRANQUEZA, DO CHEFE DE EXECUTIVO GUINEENSE, IMBUÍDOS DE DOSES DE PATRIOTISMO, DE FRONTALIDADE E DE HONESTIDADE DESPIDOS DE PRECONCEITOS LEVA A QUE O PRIMEIRO-MINISTRO PORTUGUÊS, OLHOS NOS OLHOS, TIVESSE UMA CORRESPECTIVA INTERVENÇÃO, EM QUE ENALTECEU E SAUDOU A GUINÉ BISSAU NA PESSOA DO SEU PRIMEIRO MINISTRO GENERAL SISSOKÓ EMBALÓ.


Depois da reunião convidou o Primeiro Ministro General Sissokó Embaló e a sua delegação para à Representação de Portugal na ONU, onde mantiveram uma reunião de trabalho muito boa e frutífera para ambas as partes.

Na ocasião António Ciosta disse que Portugal quer ter boa relação com todos os governos da CPLP. Não lhes cabe interferir nos assuntos internos de nenhum país e quer que se ultrapasse os problemas da RTP na Guiné Bissau.


Encontro do Primeiro Ministro da Guine Bissau com o seu homólogo portugues Dr. António Costa caracteriza reunião de dois homens de Estado e patriotas. O Chefe do Governo portugês António Costa (fazedor de consensos) diz que quer a melhor relação entre os países da CPLP. Cada Governo é um Governo amigo, que respeita as relações e assuntos internos do país; disse ter percebido que há equívocos entre o dois governos.

Por seu turno, o Ministro dos Negócios Estrangeiro de Portugal. sublinhou que Portugal não tem nenhuma posição sobre qualquer Governo. Quer a melhor relação possível com a Guiné. Que Portugal não é parte de nenhum partido, tendo em conta as orientações da política externa. Que Portugal está sempre aberto a Cooperação com a Guiné-Bissau; que para haver condição de negociação sobre RTP a ultima decisão deve ser revista; Desejando que os guineenses superem focos de instabilidade existentes.


O Primeiro-Ministro de Portugal cumprimentou sem reservas o Sr. Primeiro-Ministro da Guiné-Bissau, tendo ainda enaltecido que devemos cingir sobre a questão da mobilidade para que os nossos cidadãos sintam parte desta comunidade (CPLP). Que Portugal estava com receio devido aos compromissos com a UE e que entre nós devemos assinar acordos e avançar para realizações concretos nesse domínio.

Dra ANIZA ESTEVES SANHÁ, Conselheira Jurídica do  General Primeiro Ministro

A  Temática dos Oceanos e do Mar não escapou, pois que todos os países da CPLP são países costeira
A questão da Agenda 21 é importante para todos os países. Felicitaram o Presidente Brasileiro, Temer pela presidência e a Secretaria Executiva da CPLP.

José Ramos Horta- Em representação do Presidente da Republica do Timor Leste, como seu enviado especial, presidiu a Comissão de Paz e Segurança. E foi convidado para fazer mediação de paz a nível da ONU.  Ramos Horta fez a questão de sublinha que voltou ao Governo Timorense a convite do Presidente da Republica Alcatire, que é da  Geração de 1975.

Cumprimentou todos os participantes neste fórum de concertação relativo a implementação da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável em Moçambique.


Os participantes acordam que os nossos respectivos povos devem ser mobilizados e informados, para adoptarem estes ODS como objectivos de natureza nacional. INEG- está a medir a implementação destes objectivos no país; Acham que a cooperação internacional da CPLP pode contribuir como instrumento importante para implementação destes objectivos 2030.  

Publicada por Ditadura do Progresso à(s) 13:08:00