quarta-feira, 14 de junho de 2017

Banco Mundial aprova quadro parceria com a Guiné-Bissau entre 2018 e 2021


O Banco Mundial aprovou terça-feira um novo quadro de parceria com a Guiné-Bissau para o período entre 2018-2021, refere, em comunicado à imprensa, aquela organização, com sede em Washington.

Segundo o comunicado, desde 1997 que não era desenvolvida uma estratégia de ajuda abrangente para o país.

"Com este novo compromisso, o objetivo a longo prazo do Banco Mundial é ajudar a Guiné-Bissau a atingir o duplo objetivo de redução da pobreza e melhor distribuição de riqueza, tendo em conta um contexto de alta risco", afirmou Louise Cord, diretora de operações do Banco Mundial para a Guiné-Bissau.

A representante residente do Banco Mundial, Kristina Svensson, afirmou que o programa é "seletivo e flexível" e visa "aumentar o acesso da população a serviços essenciais de qualidade e criar mais oportunidades económicas e fortalecer a resistência a choques".
"Vamos trabalhar principalmente para melhorar os serviços e as oportunidades económicas fora da capital (zonas rurais e nas cidades secundárias"", explicou.

O Banco Mundial pretende também estar mais presente no terreno e ter uma melhor coordenação com os parceiros de desenvolvimento da Guiné-Bissau, incluindo as Nações Unidas.
O novo quadro de parceria para o país foi feito com base nas conclusões do diagnóstico realizado em 2016 e em consultas com as autoridades guineenses, setor privado, sociedade civil e parceiros de desenvolvimento.

Segundo o Banco Mundial, o envelope de financiamento atribuído à Guiné-Bissau através da Associação Internacional de Desenvolvimento deverá ser quase o dobro do último apoio que foi de 42 milhões de dólares (cerca de 37 milhões de euros).

Contribuições e Impostos, Farmácias e funcionários fantasmas - a PJ na luta contra a corrupção

Operação “Cortar as Unhas” da PJ, teve como alvo o departamento de Contribuição e Impostos, ligado ao ministério das Finanças, e levou à detenção de dois cidadãos, suspeitos de fraude com fundos públicos. Ditadura de Consenso apurou que os detidos são IAIA CASSAMÁ e MAMA SALIU EMBALÓ.

“Estas pessoas detidas e alguns funcionários desta casa desviavam cheques destinados à direcção geral da Contribuições e Impostos para as suas contas privadas”, disse ontem o DG da PJ Bacari Biai.

O combate à corrupção continua e agora é a operação “Luta Verde” que está em campo, e está de olho nas farmácias privadas e na do hospital Simão Mendes - há indícios de que alguns medicamentos destinados a uso exclusivo nos hospitais públicos mas que são vendidos nas farmácias privadas.

“Uma pessoa, a mando de um proprietário de farmácia, como forma de contornar o trabalho da PJ, apareceu nas nossas instalações com 1 milhão e meio de francos Fcfa com o intuito de corromper os funcionários para que o processo seja cancelado. Esse cidadão acabou por ser detido”, acusou Bacari Biai.

Através da operação “Cortar as Unhas” a PJ conseguiu recuperar mais de 100 milhões de francos desviados no ano passado. Outra operação, a terceira, denominada "Pensão e Reformas" e em que esta polícia trabalha estreitamente com o ministério da Função Pública, pretende regularizar o sector.

Será apurado o número exacto de pessoas que recebem reformas e a idade limite dos filhos que podem beneficiar dessa reformas. Para a PJ "existem muitas anomalias neste sector, que serão agora regularizadas". 

AAS

Incêndio de grande dimensão atinge edifício de 27 andares em Londres

Um incêndio de grande dimensão deflagrou esta madrugada no edifício Grenfell, em Londres, uma torre residencial de 27 andares no bairro de Lancaster West, sem que haja, até agora, registo de vítimas.



A polícia metropolitana de Londres informou que mais de 200 bombeiros combatem as chamas e que várias ambulâncias foram enviadas para o local, que foi isolado.

O fogo, de grandes dimensões, deflagrou às 01:15 (mesma hora em Lisboa) na torre Grenfell, numa zona próxima de Notting Hill, está a ser combatido por 200 bombeiros e 40 veículos, disseram à Efe fontes da Brigada de Bombeiros da capital britânica.

Na sua conta de Twitter, a MET afirmou que "várias pessoas" estão a ser atendidas por ferimentos de diversa gravidade e inalação de fumo.

As imagens do incêndio mostram pessoas com lanternas a tentar enviar sinais de socorro já que não conseguem abandonar a torre envolta em chamas, que se receia poder desmoronar-se devido à extensão do fogo.

NAOM



Autoridades confirmam "várias mortes" no incêndio em prédio de Londres


Até ao momento, sabe-se ainda que 30 pessoas feridas foram transportadas para cinco hospitais diferentes.



De acordo com a BBC, que cita fonte dos bombeiros, o incêndio na Torre de Grenfell, em Londres terá causado "múltiplas fatalidades", não havendo ainda um número certo para as mortes já registadas. Também a causa do incêndio está por apurar.

"Há vários mortos. Não posso confirmar um número neste momento, devido ao tamanho e complexidade do prédio", afirmou Dany Cotton, responsável pela Brigada de Incêndios de Londres, em declarações à imprensa.

"Consigo confirmar que há vítimas mortais e feridos. (...) Qualquer pessoa que esteja preocupada com familiares e amigos deve contactar as autoridades. Se não conseguir de imediato, por favor, tente outra vez", disse.

O responsável adiantou ainda que "foi colocado um cordão de segurança nas imediações e alguns residentes de prédios da zona foram retirados por precaução".

"A autoestrada 40 foi encerrada nos dois sentidos. Pedimos por favor às pessoas


O comissário fez saber também que as causas do incidente ainda não foram apuradas e que este tem uma dimensão "sem precedentes".


As imagens que mostram a dimensão do incêndio em prédio de Londres

Incêndio deflagrou de madrugada apanhando todos desprevenidos.



O incêndio que deflagrou esta noite na Torre de Grenfell fez pelos menos 30 feridos.

Viveram-se momentos de horror durante a madrugada, em Londres, enquanto as chamas proliferavam do segundo ao 27.º andar do edifício.

As imagens demonstram bem a dimensão do incêndio, e os momentos de pânico que se viveram nas últimas horas.

Não é certo quantas pessoas estarão ainda dentro do edifício, nem o número de vítimas a lamentar.

Veja as imagens..












Pelo menos 50 pessoas levadas para hospitais na sequência do incêndio


Pelo menos 50 pessoas foram hoje transportadas para cinco hospitais em Londres na sequência de ferimentos sofridos no incêndio num edifício residencial de 27 andares na capital britânica, informou o Serviço de Ambulâncias.


O fogo de enormes dimensões, que deflagrou à 01:15 (mesma hora em Lisboa) na torre Grenfell, numa zona próxima de Notting Hill, e cuja origem ainda é desconhecida, também causou "muitos mortos", segundo o chefe do Serviço de Bombeiros, Dany Cotton, citado pela agência espanhola Efe.

Dany Cotton admitiu que se trata um "incidente sem precedentes" e confessou que, nos seus 29 anos como bombeiro, "nunca tinha visto nada desta magnitude".

Cerca de 200 bombeiros e 45 camiões autotanques estão a combater as chamas no edifício, em que presumivelmente estavam centenas de pessoas no momento em que o fogo deflagrou.

Pelo menos vinte ambulâncias foram enviadas para as imediações do edifício, que foi isolado por agentes com receio que possa colapsar.

O edifício tem 120 habitações onde se estima que morem cerca de 500 pessoas, muitas delas jovens famílias.

Na sua conta no Twitter, a Polícia Metropolitana de Londres confirmou que os serviços de emergência têm atendido "muitas pessoas" feridas e por inalação de fumo, durante a tentativa de resgatar aqueles que ainda se encontram no interior da torre.

Duas crianças portuguesas estão internadas com prognóstico reservado na sequência do incêndio, enquanto os pais foram assistidos, mas estão bem, segundo disse à Lusa fonte da Secretaria de Estado das Comunidades.

Três famílias de portugueses e mais dois portugueses residiam no prédio em Londres que hoje ficou destruído por um incêndio, informou a cônsul-geral de Portugal na capital britânica.


Joana Gaspar adiantou à agência Lusa que os restantes portugueses já foram contactados pelo consulado e estão bem, embora tenham perdido as suas casas.

terça-feira, 13 de junho de 2017

Revendedoras de peixe da Guiné-Bissau queixam-se de falta de produto no mercado

As mulheres da associação de revendedoras de peixe da Guiné-Bissau queixaram-se hoje no Ministério das Pescas da falta do produto no mercado guineense e de serem impedidas de o comprar no vizinho Senegal.

Segundo Mariama Djaló e Antónia Djaló, que representaram a associação no Ministério das Pescas, o mercado regista falta de peixe nos últimos três meses sem que haja uma explicação sobre o que se passa.

Antónia Djaló, revendedora de peixe desde 1992, afirmou compreender as dificuldades do Governo, mas observou que apenas com a criação de uma frota nacional poderá ser ultrapassada a falta de peixe no mercado.

As revendedoras - mulheres que compram o peixe aos armadores privados e estatal para venda nos mercados - dizem que o mercado guineense necessita mensalmente de entre 75 e 100 toneladas de peixe para "cobrir" os 12 mercados da associação.

Como aquela quantidade raras vezes é atingida, as revendedoras deslocam-se a Ziguinchor, região do sul do Senegal, que faz fronteira com o norte da Guiné-Bissau, para se abastecerem de peixe para o mercado guineense.

"Agora ouvimos que o Governo proibiu a entrada do peixe do Senegal para o nosso país. Não compreendemos essa medida", observou Mariama Djaló, que espera uma explicação do Ministério das Pescas.

As duas mulheres lembraram ao Governo que é através do negócio do peixe que "muitas mulheres" conseguem pagar a alimentação familiar e os estudos dos filhos "em Portugal, na Rússia ou no Brasil".

"Graças à venda do peixe, muitas mulheres têm agora filhos formados", salientou Antónia Djaló.

O representante do Ministério das Pescas no encontro com as mulheres revendedoras de peixe prometeu transmitir as preocupações ao ministro das Pescas, Orlando Viegas.

Dn.pt/lusa

Energia - BADEA concede mais de 400 mil dólares à Guiné-Bissau

Bissau, 13 Jun 17 (ANG) – A Guiné-Bissau vai receber mais de 400 mil dólares americanos do Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico da África (BADEA), no quadro do projecto de electrificação e resolução de assuntos sociais na região de Biombo, norte do país.

Floretino Mendes Pereira
Durante a assinatura do protocolo de acordo entre o governo e o BADEA no ultimo-fim-de-semana, o ministro da Energia e Indústria, Florentino Mendes Pereira, revelou que o referido apoio será conduzido para a melhoria da electricidade e centros de saúde, em algumas zonas sociais de extrema importância da região de Biombo.

O governante realçou por outro lado que sete centros de saúde de Biombo concretamente no sector de Quinhamel,  Safim, Prábis e Ondame vão beneficiar de ambulâncias, medicamentos e equipamentos sanitários. 

Florentino Mendes Pereira qualificou  o gesto de importante e assegurou que terá um impacto positivo na vida dos populares daquelas zonas.

De acordo com o ministro de Estado da Energia e Indústria, no quadro da mesma parceria, o Banco Árabe para o Desenvolvimento Económico da África (BADEA) vai ainda financiar a Guiné-Bissau a construção de uma central eléctrica de 20 megas em Bissau.

 “O projecto já está em curso, e se tudo correr bem, até final deste mês o Conselho da Administração do BADEA vai aprovar o financiamento do referido projecto”, disse o ministro.

Acrescentou  que, com a construção da central eléctrica de Bissau, o país estará em condições de começar a trabalhar com o seu próprio grupo, e abdicar-se do sistema de aluguer. 

Por seu turno, em representante de BADEA,  Mahmat Alhabo disse que vão efectuar visitas às localidades da região de Biombo que irão beneficiar do referido financiamento, para depois disponibilizar a verba e acompanhar a realização dos trabalho.

“Estamos a trabalhar com o governo da Guiné-Bissau no sector que entender que é de  extrema importância. Priorizaram a área de agricultura e de saúde assim como a capacitação de quadros e técnicos do sector”, concluiu.

ANG/LLA/ÂC/JAM/SG 

Justiça - Policia Judiciária lança operação ante corrupção no aparelho de Estado denominada “Cortar as Unhas”

Bissau 13 Jun. 17 (ANG) – O director-geral da Policia Judiciaria (PJ) informou hoje que a sua instituição lançou nos últimos tempos uma operação contra corrupção no aparelho da Estado denominada “Cortar as Unhas”.


Em conferência de imprensa, Bacari Biai disse que nessa primeira fase a operação “Cortar as Unhas” vai arrancar no Ministério das Finanças em particular a Direcção-geral de Contribuições e Impostos. 

Bacar Biai afirmou que convocaram os jornalistas para tornar público os trabalhos feitos no processo de combate contra a corrupção que, segundo ele, é o mal que está a comprometer  o desenvolvimento da Guiné- Bissau.

De acordo com aquele responsável judicial, neste momento, estão detidos quatro suspeitos sendo dois funcionários da Direcção Geral de Contribuições e Impostos e dois cidadãos comuns metidos num esquema de troca de cheques com certos bancos comerciais da capital, através  do qual movimentaram cerca de 111 milhões de francos CFA, desviados do cofre de Estado em 2016.

“Como podem ver, há um processo bem montado ou seja uma rede que funciona tal e qual  uma organização criminosa onde o cidadão comum no esquema recebe cinco por cento da soma total do dinheiro e o funcionário do banco por sua vez toma dez por cento “, explicou, tendo salientado que o seu pelouro vai levar as investigações até ao fim, doa a quem doer.

O DG da Polícia Judiciária declarou que há uma outra operação em curso designada “Luta Verde” que tem a ver com a investigação de algumas farmácias privadas de Bissau e no Hospital Nacional Simão Mendes, depois de apreensão de medicamentos destinados para uso exclusivo dos hospitais públicos do país mas que parar nas  farmácias.

Biai disse que o proprietário da farmácia onde foram encontrados os medicamentos tentou ainda subornar a polícia com um milhão e meio de francos CFA, mas foi de imediato  detido e o dinheiro confiscado.

“Foram aprendidas cerca de 960 lentes interoculares que correspondem aproximadamente a 10 milhões de francos CFA “,revelou.

O Director da PJ falou também  da investigação sobre as  pensões dos antigos combatentes que envolve  os Ministérios da Função Publica e  das Finanças.  

ANG/MSC/SG

segunda-feira, 12 de junho de 2017

Há quase 170 milhões de crianças a trabalhar em todo o mundo

Cerca de 168 milhões de crianças trabalham no mundo, das quais mais de metade faz trabalhos perigosos colocando em risco as suas vidas, segundo dados das Nações Unidas e de organizações não-governamentais.


As organizações divulgaram estes números no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, e insistem na urgência de abolir os trabalhos dos menores, muitos em condições de escravidão.

A agricultura é o setor com o maior número de crianças que exercem trabalho infantil (98 milhões), seguindo-se o setor de serviços (54 milhões) e da indústria (12 milhões).

Este ano, o alerta do dia mundial incide no impacto dos conflitos e desastres naturais no trabalho infantil.

A ONG World Vision dá como exemplo o de uma criança síria refugiada no Líbano que vende tecidos na rua para ajudar a sua família.

Os refugiados sírios que vivem na Jordânia e no Líbano não estão legalmente autorizados a trabalhar, o que os obriga a fazerem tarefas por salários muito baixos, e os seus filhos renunciam à educação para procurar trabalhos para ajudar as suas famílias.

A ONG de defesa da infância Plan International destaca que dez milhões de crianças, 67% das quais meninas, trabalham no serviço doméstico em condições de escravidão, escondidas nas vivendas dos seus empregadores sem que estas atividades possam ser controladas.

A organização recorda que em muitos países da América Latina e de África o trabalho doméstico e infantil é aceitável a nível social e cultural, pelo que pede aos Governos e aos legisladores que incluam nas suas prioridades "o objetivo de limitar o trabalho doméstico e garantir o acesso à educação".

A ONG Educo, que desenvolve projetos contra o trabalho infantil no Bangladesh, exige aos governos que cumpram com suas obrigações e compromissos estabelecidos antes de 2025, dentro dos objetivos de Desenvolvimento Sustentável.

"A educação é a melhor solução para se lutar contra o trabalho infantil", explica esta ONG, porque ajuda as crianças a romperem o círculo de pobreza em que vivem.

A organização Comércio Justo chamou a atenção para a utilização de menores "em situações de trabalho forçado e de exploração" nos setores da alimentação e têxtil, destacando a necessidade de se conhecerem as condições de fabrico dos produtos para evitar a "violação dos direitos das crianças".

NAOM

ISIS leader Abu Bkr al-Baghdadi 'killed in Syrian air strike'

Reports from Syria suggest the leader of ISIS Abu Bkr al-Baghdadi was killed in an air strike on Saturday

Al-Baghdadi preaching in 2014 (Photo: AFP)
The leader of Islamic State has been killed in an air strike in Syria, according to unverified reports in Syrian state media.

Claims suggest the leader of ISIS Abu Bkr al-Baghdadi was killed in an air strike on Saturday.

Heavy artillery was dropped across the ISIS stronghold of Raqqa throughout the day, with footage online posted by ISIS news agency Amaq revealing the devastation caused.

The Islamic State leader has a £20million bounty on his head because his hate-filled sermons inspired suicide attacks across Europe. There have been previous reports of al-Baghdadi's death, which turned out to be untrue.
Recent evidence unearthed for a documentary shows Abu Bakr al-Baghdadi escaped capture in Iraq by just minutes back in 2013, before unleashing his army of jihadis on the world.

The revelation has emerged as Iraqi forces claimed al-Baghdadi’s deputy, Ayad al-Jumaili, was killed in an air strike near Iraq’s border with Syria..

Jumaili, an intelligence officer under Saddam Hussein, was described in an Iraqi TV report as Islamic State’s “second-in-command” and “war minister”.

As Iraqi forces besiege al-Baghdadi’s former stronghold in Mosul, the caliphate he declared in the city’s main mosque back in 2014 is crumbling apart.

The film, Abu Bakr al-Baghdadi: In The Footsteps Of The Most Wanted Man In The World, suggests swifter reactions earlier in the 45-year-old’s rise to power might have brought an end to the IS reign of terror sooner.

Moroccan documentary maker Sofia Amara explains how elite troops from Iraq’s Falcon Brigade missed out on capturing him by just minutes.

Hidden entrance to al-Baghdadi's bolthole (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)
Arsenal that al-Baghdadi left behind (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

Like Saddam Hussein before him, al-Baghdadi was hiding in a basement bolthole, accessed through a disguised entrance in a tiled floor.

He escaped the hideout in northern Baghdad before soldiers arrived, leaving behind a cache of weapons, documents and black IS flags – the now familiar symbol of the reviled terror network.

The mission’s failure enabled the extremist, born in the Iraqi city of Samarra, to become the world’s most wanted man at the helm of a self-declared caliphate across his home country and neighbouring Syria.

Elite Falcon brigade at work (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

Banners and books found in bolthole (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

It also allowed IS to inspire a series of bloody terrorist atrocities.

Western jihadis like Paris grocery store attacker Amedy Coulibaly, and the two French-born militants who slit the throat of a Catholic priest in Rouen last year, have claimed allegiance to IS

Since being filmed apparently preaching from the pulpit inside Mosul’s Great Mosque of al-Nuri in July 2014, al-Baghdadi has not been seen in public.

Entrance to al-Baghdadi's hideout (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

And despite being the target of multiple bombing raids, analysts believe he remains at large.

He was reportedly badly wounded during an airstrike in the same district in March 2015. As with so many stories surrounding al-Baghdadi, what really happened remains a mystery.

In the film, Amara claims she too is holed up near the Iraq-Syria border.

She spent a year following in the elusive footsteps of the man previously referred to by his acolytes as First Emir of the Islamic State of Iraq and the Levant.

Prisoner of the Falcon brigade (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

Her research brought her into contact with his childhood friends, a former wife and several sex slaves.

The most telling anecdotes came from one of the girls, called Suzanne, who claims she was held as recently as last year. She claimed his home at the time was “like a big whorehouse”.

“There was sex all the time,” she says. “His wives were fighting over who would wear more make-up than the other.

“They used to bring girls for him to have sex with, and he would stay in the house and never go fighting.”

Another girl, who remains in hiding, told Amara she knew kidnapped ­American aid worker Kayla Mueller.

Kayla, who was abducted in Aleppo in 2013, was reportedly forced to marry al-Baghdadi, who raped her repeatedly. The American was killed in a Jordanian airstrike on IS-controlled Raqqa in 2015.

Those who knew al-Baghdadi as a child paint a very different picture.

Family's old home in Baghdad (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

He came from a poor family living in the Tobji suburb of northern Baghdad.

A talented footballer, friends nicknamed him “The Maradona of Tobji”.

Another described the young al-­Baghdadi as a “nice boy”, who was funny and shy. Determined to do well under Saddam Hussein’s regime al-­Baghdadi dreamed of becoming a lawyer but failed to secure good enough grades. He focused his attentions on the Iraqi Army but was again turned away, this time because he was short-sighted.

A former wife, Saja, also agreed to speak at length for the first time for the documentary, which was shown on French television last week.

Married to the extremist for only three months when he was a Muslim cleric in Baghdad, she insists she never loved him.

Barcroft Images (Photo: Abaca/Sofia Amara/Barcroft Images)

She reveals he would come home from his work at university, have dinner alone and take care of his cat.

One of his many purported children is Hagar, Saja’s daughter. The nine-year-old and her mum are in hiding from IS following threats to their lives.

Little Hagar, who plays with a water pistol in the film, only knows her father as a “bad man”, but not his true identity.

Her mother claims: “She is punished because she is the daughter of the most wanted criminal in the world.”

Daughter Hagar with a water pistol (Photo: Nova / Abaca / Barcroft Images)

Chilling footage shows ISIS terrorist using child as a human shield to walk through streets in Mosul

Those who knew al-Baghdadi as an intense Muslim scholar at university cannot believe his rise to power.

Although he held a pathological hatred of the West from an early age, few thought he would go on to create the biggest terror threat the world has ever seen.

The experience of being imprisoned by US forces after the invasion of Iraq seems to have been a formative factor.

One fellow inmate, who knew him at the grim desert prison Camp Bucca, said: “He has undergone a radical transformation. I would never have thought he would become the person he is now.”

Today, al-Baghdadi is believed to preparing to make his last stand.

He has perhaps already slipped across into Syria to Raqqa, the de-facto IS capital, to escape advancing Iraqi troops.

The myth of the quiet boy who became the most feared terrorist in the world continues to grow.

ISIS killings since he fled capture

March 2015: Bardo Museum shooting in Tunisia, 22 dead.

June 2015: Shooting in Tunisian resort of Sousse, 38 dead, mostly British.

October 2015: Russian tourist jet from Sharm el-Sheikh bombed, 224 dead.

November 2015: Paris shootings, including at Bataclan, 130 dead.

December 2015: Shooting at a hotel in San Bernardino, California, 14 dead.

March 2016: Brussels bombs, 32 dead.

June 2016: Shooting at a gay nightclub in Orlando, Florida, 49 dead.

July 2016: Terrorist drives a large truck into crowds attending Bastille Day celebrations in Nice, France, 86 dead.

December 2016: Hijacked truck driven into crowds at a Berlin market, 12 dead.

Mirror.co.uk

Líder do Estado Islâmico terá sido morto


Os jornais The Mirror e Daily Mail escrevem que Abu Bakr al-Baghdadi foi uma das vítimas mortais dos ataques aéreos de sábado sobre a cidade de Raqa

Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, pelo menos 79 pessoas, das quais 16 crianças e nove mulheres, morreram nos primeiros cinco dias da ofensiva terrestre contra o grupo terrorista do Estado Islâmico (EI), na cidade síria de Raqa.

O jornal The Mirror refere hoje - citando imprensa oficial Síria - que Abu Bakr al-Baghdadi terá sido umas vítimas. O Daily Mail refere com fontes a televisão estatal síria.

Video footage from airstrikes hitting Raqqa throughout the last week show white phosphorus munitions falling on to the city and setting buildings ablaze
A ofensiva terrestre contra Raqa, principal reduto sírio do grupo extremista Estado Islâmico, começou na segunda-feira passada, sob o comando das Forças Democráticas da Síria (FSD), lideradas por milícias curdas e apoiadas pelos Estados Unidos.

A organização não-governamental (ONG) alertou que o número de vítimas está a aumentar, quer nos combates terrestres, quer nos bombardeamentos da coligação internacional, que causaram hoje a morte a 24 pessoas, incluindo cinco crianças e três mulheres.

O Observatório indicou ainda que, entre os mortos de um bombardeamento encontram-se quinze pessoas que estavam num cibercafé, entre os quais um ativista da própria ONG.

As Forças Democráticas Sírias (FDS), apoiadas por Washington, anunciaram na terça-feira o início da ofensiva contra Raqa, sete meses após terem desencadeado uma operação militar de envergadura que permitiu o controlo progressivo de vastas regiões em torno da cidade no norte da Síria, que por fim foi cercada.

Desconhece-se o número exato de civis que permanecem na cidade, que antes do conflito na Síria, tinha mais de 200.000 habitantes, segundo estatísticas oficiais.

A guerra da Síria começou em março de 2011 e já provocou mais de 300 mil mortos.

DN.PT

Madina de Boé: ESCOLA PRIMÁRIA DE VANDULEIDE REPRESENTA PERIGO À VIDA DAS CRIANÇAS

[REPORTAGEM] O edifício da escola primária de secção de Vanduleide, sector de Boé, região de Gabú no leste do país, que alberga 90 alunos de níveis de 1ª à 4ª classe e divididos em dois turnos (manhã e tarde), representa um perigo grave à vida das crianças devido o seu estado avançado da degradação. Uma parte já desmoronou e apenas uma sala de aulas continua a ser usada para ensinar as crianças.

A escola foi construída pela comunidade local com apoio do governo guineense que, na altura, disponibilizou chapas dezincos para cobrir o edifício. A escola tinha duas salas de aulas com a capacidade de albergar 40 alunos cada. Vanduleide é uma das maiores secções do sector de Boé, constituído por cerca de 20 aldeias. A tabanca de Vanduleide tem uma população estimada em cerca de 500 habitantes, segundo o último censo do Instituto Nacional de Estatística.

Vanduleide é uma aldeia que se situa na zona da linha fronteiriça que separa a Guiné-Bissau da Guiné-Conacri, pelo que se regista o forte domínio da cultura daquele país vizinho sobre aquela população que diz sentir-se mais ‘cidadão Conacri-guineense’ do que bissau guineense. A população local desloca-se quilómetros e quilómetros a procura de centros de saúde nas aldeias do país vizinho para as consultas médicas e compras. A comercialização de produtos agrícolas, de primeira necessidadesão feitas através da moeda da Guiné-Conacri (Franco Guiné) no território guineense.

ESCOLA SEM CARTEIRAS E ALUNOS AGRUPADOS NUMA SALA COM PAREDES ESTALADAS

O vento e a chuva provocaram a queda de uma parte da escola que estava numa fase avançada de degradação. Por isso, os professores decidiram agrupar os alunos de níveis diferentes numa única sala para assistirem as aulas.

Os alunos da 1ª classe e da 3ª classe frequentam as aulas no período de manhã na única sala e os da 2ª classe e 4ª classe no período da tarde. O quadro é dividido no meio para passar a matéria e permitir que os alunos copiem os conteúdos dados pelo professor.

A escola conta com dois professores, um efetivo e outro foi contratado recentemente para ajudar na educação das crianças. O professor efetivo lecciona os níveis de 2ª e 4ª classe no período da tarde, enquanto o professor contratado encarrega-se de leccionar os alunos da 1ª e 3ª classe.

Outra dificuldade que os professores dizem que enfrentam tem a ver com a falta de carteiras, fato que obriga a maioria de alunos a levar cadeiras de casa para escola, enquanto outros improvisam usando ‘blocos feito de solo – dubi’ como cadeira e através do qual acabam por sujar as suas roupas e os próprios cadernos. A tabanca de Vanduleide tem um número significativo das crianças, mas apenas 95 crianças foram inscritas para ano letivo 2016/2017, a maioria é do sexo masculino, ou seja, rapazes.

A população da secção de Vanduleide pratica a religião muçulmana e curiosamente existem vários espaços de aprendizagem do alcorão na aldeia, por isso, de acordo com as informações apuradas, a maior parte dos pais opta por inscrever os seus filhos nas escolas corânicas. E alguns pais enviam os seus filhos para a república vizinha da Guiné-Conacri, onde estudam com ajuda dos familiares até concluirem a formação superior ou fazer um curso técnico profissional.

PROFESSORES PREOCUPADOS COM A SITUAÇÃO DA ESCOLA QUE PODE CAIR E CEIFAR VIDAS DAS CRIANÇAS

O Professor Mamadu Iaia Djaló, que trabalha em regime do contratado, explicou na sua declaração ao Jornal O Democrata a situação da escola, ou melhor, do perigo que agora representa para as crianças e diz que o assunto é do conhecimento dos responsáveis setorial e regional da educação.

Acrescentou ainda que a queda de uma parte da escola bem como a falta de carteiras é assunto transmitido ao inspetor regional da educação, mas até a altura da entrevista não tinham recebido nenhuma resposta e muito menos a visita do delegado regional da educação.

“Uma parte do edifício caiu por causa do vento e passamos a juntar os alunos numa única sala. Também temos dificuldades no concernente à falta de carteiras que obriga alguns alunos a trazerem cadeiras e outros improvisam qualquer suporte para sesentar”, contou.

Mamadu Iaia Djaló informou que começou a trabalhar, no início do ano letivo, mas até no mês de maio último [altura da nossa reportagem] não tinha recebido nenhum ordenado ou subsídio pelo serviço prestado. Frisou neste particular que a escola dispõe de um professor efetivo colocado naquela zona há muito tempo, mas que na altura da reportagem (fim-de-semana) tinha viajado para uma outra aldeia.

Afirmou, no entanto, que uma das suas preocupações tem a ver com o abandono ou fraca participação das crianças na escola que, segundo disse, deve-se à campanha de comercialização de caju que leva um número considerável dos alunos a desistirem das aulas.

Questionado se a preocupação não foi apresentada ao chefe da tabanca bem como aos pais e encarregados da educação, respondeu que a situação é do conhecimento dos mesmos que sempre prometem, e nunca resolvem o problema. Ou seja, tudo fica em promessa e jamais mandam os filhos de volta à escola.

“Acabamos de perceber que alguns encarregados de educação obrigam os seus filhos a faltar aulas para ajudar na recolha da castanha de caju nas matas, bem como apoiar em alguns trabalhos. Essa situação nos dificulta muito e é preciso um trabalho sério para sensibilizar os pais para que tenham a noção da importância da escola. A questão do isolamento contribui muito nesta situação, porque este povo vive, em grande medida, da produção agrícola e pouco se importam com a escola”, notou.

Outro assunto que merece igualmente a preocupação de professor Mamadu Iaia Djaló é a questão da influência da língua ou cultura Conacri-guineense naquela secção, tendo frisado que as crianças dominam mais o dialético fula bem como percebem algumas expressões da língua francesa, por causa da proximidade e a ligação com a república vizinha da Guiné-Conacri.

“Temos dificuldade em explicar as crianças em crioulo e muito menos em português. Os alunos usam expressões em francês para chamar os nomes de alguns materiais escolares. Essa situação tem maior pendor nas crianças de 1ª e 2ª classe. Mas a verdade é que a situação é preocupante para nós, dado que demostra a influência ou o domínio do país vizinho no nosso território”, explicou o professor que, entretanto, aproveitou a ocasião para apelar às autoridades do país no sentido de começarem a trabalhar seriamente no plano de promover a língua e cultura lusófona no nosso país.

Assegurou ainda que a escola beneficia de ajuda do programa de cantina escolar que incetiva um pouco as crianças a irem à escola, mas no período da campanha de castanha de caju, as crianças nem se importam com as refeições oferecidas na escola porque, conforme disse, é o período em que circula muito dinheiro e as crianças conseguem dinheiro para adquirir produtos variados.

Por: Assana Sambú
Foto: AS
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