terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Hamas anuncia morte do seu número dois em ataque israelita em Beirute

© Lusa

POR LUSA   02/01/24  

O número dois do Hamas, Saleh al-Arouri, foi morto hoje num ataque israelita nos subúrbios de Beirute, revelou o movimento islamita palestiniano no seu canal oficial, Al-Aqsa TV.

"Martírio do vice-presidente do gabinete político do Hamas, Xeique Saleh al-Arouri, num ataque sionista em Beirute", afirmou o grupo palestiniano no anúncio da morte do seu dirigente.

A mesma informação já tinha sido avançada à agência France-Presse (AFP) por duas fontes das autoridades de segurança libanesas.

De acordo com um destes responsáveis citados pela AFP, al-Arouri foi morto juntamente com os seus guarda-costas num ataque israelita que teve como alvo o escritório do Hamas nos subúrbios sul da capital libanesa, reduto do movimento xiita Hezbollah, aliado do Hamas.

A Agência Nacional de Notícias estatal do Líbano informou por sua vez que a explosão resultante de um 'drone' israelita matou seis pessoas.

A explosão sacudiu os subúrbios ao sul da capital libanesa quando já era noite, provocando o caos no local, mas a sua causa não foi imediatamente conhecida.

Al-Arouri era um dos fundadores da ala militar do Hamas e chefiou a presença do grupo palestiniano na Cisjordânia.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, ameaçou matá-lo antes mesmo da guerra contra o Hamas iniciada em 07 de outubro de 2023.

Esta é a primeira vez desde o início da atual guerra na Faixa de Gaza que Israel ataca a capital libanesa.

Os confrontos entre o exército israelita e o Hezbollah estavam até agora limitados às zonas fronteiriças no sul do Líbano, quando se têm repetido vários avisos no mundo árabe e na comunidade internacional sobre o receio de alastramento do conflito a outras regiões do Médio Oriente.

As autoridades israelitas ainda não se pronunciaram sobre este ataque em Beirute.

No Líbano desde 2018, al-Arouri esteve detido em prisões israelitas durante 12 anos antes de ser libertado em 2010 e são-lhes atribuídos vários ataques contra Israel a partir de solo libanês.

Mais recentemente, foi um dos principais negociadores do Hamas na libertação dos reféns feitos pelo seu grupo no ataque contra Israel em 07 de outubro.

Há um mês, em declarações à rede televisiva Al Jazeera, afirmou que os restantes prisioneiros eram soldados ou antigos soldados e que não seriam libertados até que Israel terminasse os seus ataques na Faixa de Gaza.

Ezzat al- Rishq, membro do gabinete político do Hamas, reagiu num comunicado à morte de al-Arouri, afirmando que "os cobardes assassínios levados a cabo pelo ocupante sionista [Israel] contra os líderes e símbolos do nosso povo palestiniano, dentro e fora da Palestina, não conseguirão quebrar a vontade e a resiliência do povo [palestiniano], nem impedir a continuação da sua valente resistência".

Pouco antes de a morte de al-Arouri ser conhecida, o líder do movimento islamita, Ismail Haniya, afirmou que está aberto ao estabelecimento de um governo palestiniano único para a Cisjordânia e Faixa de Gaza.

"Recebemos muitas iniciativas em relação à situação interna [da Palestina] e estamos abertos à ideia de um governo nacional para a Cisjordânia e Gaza", disse hoje Haniya num discurso transmitido pela televisão.

No mesmo discurso, o dirigente político referiu-se aos reféns israelitas em posse do Hamas, insistindo que só serão libertados de acordo com as condições do movimento islamita palestiniano.

O mais recente conflito entre Israel e o Hamas foi desencadeado após um ataque sem precedentes do movimento islamita palestiniano em território israelita em 07 de outubro, massacrando 1.140 pessoas, na maioria civis e incluindo cerca de 400 militares, segundo números oficiais de Telavive.

Em retaliação, Israel, que prometeu eliminar o movimento palestiniano, lançou uma ofensiva em grande escala na Faixa de Gaza, onde, segundo o governo local, já foram mortas mais de 22.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas mais de 57 mil, na maioria civis.

A maioria das infraestruturas do território está destruída e cerca de 1,9 milhões de pessoas, de acordo com a ONU, estão deslocadas, enfrentando uma crise humanitária sem precedentes, devido ao colapso dos hospitais, o surto de epidemias e escassez de água potável, alimentos, medicamentos e eletricidade.

Desde o início da guerra, os combates só foram interrompidos durante uma semana - entre 24 e 30 de novembro - numa trégua mediada pelo Qatar, Egito e Estados Unidos, que incluiu a libertação de 105 reféns detidos pelo Hamas em troca de 240 prisioneiros palestinianos e a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza.


Leia Também: Ataque israelita no Líbano faz 4 mortos, incluindo um vice-líder do Hamas


Ministro são-tomense demite-se após polémicas com empresas públicas

© iStock

POR LUSA   02/01/24 

O ministro das Infraestruturas são-tomense, Adelino Cardoso, demitiu-se hoje do cargo, na sequência de polémicas sobre a concessão de serviços de empresas públicas, envolvendo o nome do Presidente da República, e contestada pelos trabalhadores.

"O meu pedido de demissão resulta de uma profunda reflexão e medida ponderação, em perfeita consciência de que, com esta ação contribuo para resolução de parte significante de um problema conjuntural. A minha decisão é imediata e irreversível", sublinha Adelino Cardoso no comunicado de imprensa enviado à Lusa.

O ministro demissionário, refere que os últimos acontecimentos tornados públicos, "sobretudo decorrentes das intervenções nas empresas públicas" tuteladas pelo Ministério das Infraestruturas "retiram o conforto necessário à continuação do trabalho" que pretendia desenvolver.

Adelino Cardoso refere que sempre agiu "com lealdade e de acordo com os objetivos definidos no programa do Governo e aceites" por este e assume as responsabilidades que resultaram das ações que praticou.

"Entendo que cargos públicos, sobretudo políticos, não são de natureza permanente, muito menos profissionalizantes. Entendo também que o exercício de um cargo político só faz sentido se se revestir de consenso e de aceitação tanto perante quem dirigimos como a quem devemos prestar contas", refere Adelino Cardoso, no comunicado hoje divulgado.

Em causa está um "acordo de parceria público-privada", de gestão operacional dos serviços da Empresa Nacional de Administração dos Portos (Enaport) de São Tomé, datado de 20 de dezembro, celebrado entre o Governo, representado pelo ministro agora demissionário, o diretor da Enaport, Hamilton de Sousa, e o representante da empresa África Global Logistics (AGL) Pierre-François Pioriou.

Segundo o contrato, contestado pelos funcionários da Enaport, a AGL, uma sociedade anónima simplificada registada em França, "entra neste acordo apenas como acionista da empresa operadora", que será "incorporada sob as leis de São Tomé e Príncipe, cuja sede social será em São Tomé".

O acordo é assinado "por um período de cinco anos", renovável por igual período ou outro, e prevê que durante a sua vigência "o operador terá o direito exclusivo de prestar os serviços no terminal", que inclui "o cais, o terreiro e o equipamento para efeito de prestação de serviço no porto" deste país insular.

"Para a execução dos serviços, o operador beneficiará da mão-de-obra existente no Porto", que "permanecerá diretamente empregado" pela Enaport e apenas a equipa de gestão de peritos fornecida pela AGL será empregada ou contratada pela empresa francesa.

Pelo "direito de gerir e operar o terminal", a AGL pagará à Enaport "'royalties' mensais de 50% do volume de negócios gerado", sendo os pagamentos feitos em moeda nacional são-tomense, a dobra.

O texto do acordo a que a Lusa teve acesso refere que o Presidente da República, Carlos Vila Nova, o primeiro-ministro, Patrice Trovoada, e a Enaport "reconhecem a necessidade de modernizar e gerir o porto e identificaram o operador, a empresa francesa AGL, como o melhor candidato para realizar o projeto".

Numa nota publicada no Facebook na sexta-feira, a Presidência da República negou o envolvimento de Carlos Vila Nova no acordo, sublinhando tratar-se "de uma matéria da exclusiva competência do Governo, o Presidente da República não teve e não tem qualquer tipo de intervenção no caso".

Na nota, a Presidência da República acrescenta que "solicitou ao Governo o envio de uma cópia do referido contrato ao gabinete do chefe de Estado".

No sábado, o chefe de Estado são-tomense disse que marcou encontro com o primeiro-ministro para quarta-feira "para que se esclareça de facto qual é a intenção, qual foi o objetivo de citar o nome do Presidente da República neste contrato".

Em comunicado do Conselho de Ministros divulgado na sexta-feira, o Governo referiu que, após ouvir o ministro Adelino Cardoso sobre "a proposta do contrato e o clima gerado a volta do mesmo, decidiu continuar a aprofundar o documento de modo a refletir de maneira mais abrangente e clara os interesses e requisitos do Estado são-tomense, antes de prosseguir para avaliação e possível visto do Tribunal de Contas".

Além da polémica na Enaport, na quinta-feira os trabalhadores do aeroporto de São Tomé deram sete dias ao Governo para esclarecer a alegada "iminente privatização da empresa", sob pena de entrarem em greve e rejeitar o processo, segundo documento a que a Lusa teve acesso.

Em declarações à Lusa, no sábado, o presidente do Movimento de Libertação de São Tomé e Príncipe-Partido Social Democrata (MLSTP-PSD), Jorge Bom Jesus, criticou a "forma de gestão opaca" do Governo são-tomense e "falta de transparência na gestão da coisa pública".

O maior partido da oposição são-tomense denunciou a alegada falta de transparência no negócio entre o Governo e uma empresa turca que instalou cinco novos geradores numa central da capital para produzir 10 megawatts de eletricidades.

JYAF // ANP

Lusa/Fim

Presidente da República General Umaro Sissoco Embalo procedeu esta terça-feira a entrega de quatro viaturas de bombeiros.

 

Presidência da República da Guiné-Bissau

PARTE 2: Presidente da República visita Ministério do Interior por ocasião do novo ano

 Presidência da República da Guiné-Bissau 

Presidente da República visita Ministério do Interior por ocasião do novo


 Presidência da República da Guiné-Bissau 



Presidente da República recebeu esta terça-feira em audiência o alto comissário da OMVG


 Presidência da República da Guiné-Bissau

JAPÃO: Avião com mais de 300 pessoas a bordo em chamas no aeroporto de Tóquio

© REUTERS/Issei Kato

Notícias ao Minuto   02/01/24 

A aeronave terá colidido com outra da Guarda Costeira do Japão, na qual seguiam seis pessoas a bordo. Cinco dos tripulantes estão desaparecidos.

Um avião da Japan Airlines esteve a arder, na manhã desta terça-feira (noite, na hora local), após aterrar na pista do aeroporto de Haneda, em Tóquio, no Japão. Tudo indica que terá colidido com uma aeronave da Guarda Costeira do Japão após a aterragem.

Imagens divulgadas pela televisão pública japonesa NHK mostram o fogo a sair das janelas da aeronave e por baixo dela. 


Um total de 379 pessoas, entre passageiros e tripulantes, estavam a bordo do avião A350,  proveniente de Hokkaido, avança a emissora, acrescentando que todos os passageiros e tripulação conseguiram sair do aparelho em segurança.

De acordo com a Japan Airlines, avança a NHK, o incidente ocorreu depois da aeronave ter colidido com outra, da Guarda Costeira do Japão, depois de aterrar em Haneda.

No aparelho da guarda costeira, seguiam seis pessoas a bordo. O comandante conseguiu escapar, mas as outras cinco pessoas estão desaparecidas.

Segundo o The Japan Times, desconhece-se a extensão dos danos e se alguém ficou ferido na sequência do incidente.

Várias equipas de bombeiros foram acionadas para apagar as chamas. Pelas 18h30 (9h30 em Lisboa), o avião encontrava-se ainda totalmente envolvido pelas chamas.



Leia Também: Mergulhador filma sismo debaixo de água. Imagens são impressionantes

JAPÃO: Mergulhador filma sismo debaixo de água. Imagens são impressionantes... Vídeo foi gravado no início de dezembro, no Japão, mas só agora se tornou viral.

© Tik Tok / Joshy9700

Notícias ao Minuto    02/01/24 

Um mergulhador japonês filmou um sismo de magnitude 7,2 na escala de Richter, debaixo de água, a 10 de dezembro de 2023.

Nas imagens, é possível ver um grupo de mergulhadores a fazer serenamente a sua atividade quando é abalado por um tremor de terra. De imediato veem-se os peixes a nadarem muito rapidamente e os mergulhadores a perderem o equilíbrio. De repente surge uma nuvem de fumo e a gravação para.

Apesar das imagens terem sido filmadas no início de dezembro, tornaram-se agora virais, muito provavelmente devido ao facto de o Japão ter sofrido um forte sismo no primeiro dia do ano que matou, pelo menos, 48 pessoas.

Pelo menos 16,9 milhões de pessoas já visualizaram as imagens.👇



Leia Também: Subiu para 48 o número de vítimas mortais no sismo do Japão


segunda-feira, 1 de janeiro de 2024

Aly HIJAZI reafirma determinação em trabalhar em prol do país.

O Ministro da Administração Pública, Empreo, Formação Profissional e Segurança Social recebe felicitações dos moradores do Bairro de Pilum. 

Vizinhos, amigos, familiares e colegas de Partido e adversários políticos se juntaram para  felicitar o novo Ministro na presença ocasional do líder do Partido Luz da GBissau, Lesmes Monteiro.

 Radio Voz Do Povo 

Sismos no Japão fazem pelo menos quatro mortos. EUA oferecem ajuda

© Soichiro Koriyama/Bloomberg via Getty Images

POR LUSA    01/01/24 

As autoridades japonesas confirmaram a morte de quatro pessoas na sequência dos fortes sismos que hoje abalaram o Japão e que já levaram o presidente dos EUA, Joe Biden, a manifestar disponibilidade para prestar "toda a ajuda necessária".

A confirmação do balanço de mortos até ao momento foi avançada pela agência de notícias japonesa Kyodo, citada pela AFP, na sequência de uma série de terramotos que abalaram hoje o arquipélago japonês, tendo o mais forte atingido 7,6 na escala de Richter e levado à emissão de alertas de tsunami.

© Reprodução / X
O risco de tsunami foi entretanto praticamente descartado pelo Centro de Alerta de Tsunamis do Pacífico, com sede no Havai, mas já depois de ondas com mais de um metro de altura se terem abatido sobre partes do país, provocando o desmoronamento de edifícios na região de Ishikawa.

As autoridades japonesas confirmaram igualmente a chegada de ondas às províncias de Yamagata, Niigata e Toyama, onde se registaram quatro feridos, incluindo uma mulher de 80 anos que caiu ao chão durante o processo de evacuação da cidade de Kurobe, segundo a Europa Press.

As autoridades japonesas tinham emitido hoje um alerta de tsunami após um sismo de magnitude 7,6 ocorrido em Ishikawa, no centro da ilha de Honshu, a principal do país.

Em comunicado, a administração norte-americana declarou-se pronta a fornecer "toda a ajuda necessária" ao Japão.

"A minha administração está em contacto com os responsáveis japoneses e os Estados Unidos estão prontos a fornecer toda a ajuda necessária ao povo japonês", afirmou o presidente Joe Biden, recordando que Japão e EUA são "aliados próximos".

Seis pessoas ficaram presas sob os escombros de casas que ruíram no sismo que atingiu Ishikawa - com cerca de 32.500 casas da região sem energia, segundo os bombeiros locais - e também abalou edifícios no centro de Tóquio, segundo o Governo japonês.

O terramoto de 7,6 foi o mais forte de uma cadeia de 21 sismos registados entre as 08:06 e as 09:29 GMT (mesma hora em Lisboa) ao largo da costa de Ishikawa e do município vizinho de Niigata, tendo a cidade de Wajima, na prefeitura de Ishikawa, sido a mais afetada pelo terramoto.

De acordo com o Ministério da Defesa japonês, cerca de mil residentes da cidade foram retirados, através da base militar, onde as tropas do 14.º Regimento Geral das Forças de Auto Defesa do Japão começaram a chegar para ajudar nas operações de salvamento no terreno.

Segundo o Governo japonês, as centrais nucleares na área não parecem ter sido afetadas pelo terremoto.

No entanto, a Agência Meteorológica Nacional do Japão avisou que o perigo ainda não acabou.

De acordo com os especialistas da agência japonesa, os tremores secundários continuarão durante a próxima semana, sendo particularmente perigosos nos próximos dois ou três dias, durante os quais é provável que se repitam fortes tremores de magnitude sete ou superior.

Os sismólogos japoneses pedem aos residentes locais que estejam especialmente vigilantes.


PRESIDENTE DA REPÚBLICA DISTRIBUI CADEIRAS DE RODAS PARA MULHERES COM DEFICIÊNCIA

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, procedeu à entrega de cadeiras de rodas para mulheres com deficiência e mobilidade reduzida, doadas pela Fundação da Primeira Dama, num gesto que visa promover a inclusão, melhorar a qualidade de vida e a mobilidade dessa camada social. 

As beneficiárias expressaram a sua gratidão pelo gesto, destacando a diferença significativa que esta doação fará nas suas vidas, proporcionando independência e facilitando a  participação ativa na sociedade.

 Presidência da República da Guiné-Bissau



Veja Também:

Festa de novo ano na palácio da república! Saïd Raïz Daula k si amigas/irmãs portadores de deficiência. 🇬🇼👏🙏  @Iaia Ture👇

Noruega vai permitir venda direta de armas à Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   01/01/24 

A Noruega anunciou que permite a partir de hoje a venda direta de armas e outro material bélico à Ucrânia por parte das empresas da sua indústria de defesa.

Segundo um comunicado do governo norueguês, citado pela agência EFE, a decisão pretende responder à "possibilidade de que a guerra ilegal de agressão" levada a cabo pela Rússia "se prolongue".

No comunicado, o chefe da diplomacia do país nórdico, Espen Barth Eide, diz que a Noruega considera importante que as autoridades ucranianas tenham a oportunidade de comprar as armas e os produtos de defesa de que necessitem.

A mesma fonte precisou que a venda direta será feita em condições restritas e é justificada face à "extraordinária situação política de segurança".

A Noruega segue o princípio de não permitir a venda de armas nem munições a zonas onde haja guerra ou ameaça de guerra nem a países em cenário de guerra civil.

Esse princípio -- seguido desde 1959 -- "continuará a ser a base das exportações de armas e produtos relacionados com defesa da Noruega", garantiu o ministro dos Negócios Estrangeiros.

"O facto de o governo permitir agora vendas diretas à Ucrânia não significa que permitirá, de forma generalizada, vendas diretas de armas a países em guerra de forma general", sublinhou.


Almoço com chefias militares: PR SISSOCO ELEGE 2024 COMO ANO DE DISCIPLINA, RIGOR E DE LUTA CONTRA A CORRUPÇÃO

Por: Assana Sambú  O DEMOCRATA  01/01/2024  

O Presidente da República, General Umaro SissocoEmbaló, elegeu 2024 como o ano da disciplina, de rigor e de luta contra a corrupção, acrescentando, neste particular, que não se pode impedir “as tentativas”, mas voltou a avisar que nenhuma tentativa de golpe de Estado vai consumar-se, enquanto estiver como chefe de Estado da Guiné-Bissau.

“Apesar dos esforços feitos na formação de militares nos últimos tempos, infelizmente as forças armadas são rotuladas com a cultura de golpes de Estado neste país, através da manipulação de alguns políticos falhados. Quero garantir-vos que eu, enquanto Presidente da República, não posso impedir que as pessoas tentem, mas garanto-vos que nenhuma tentativa de golpe vai consumar-se”, disse o chefe de Estado, elegendo o 2024 como o ano da disciplina, rigor e de combate à corrupção.

Embaló fez estas afirmações na sua mensagem endereçada às forças de defesa e segurança, durante um almoço de confraternização com as chefias militares, oficiais generais e superiores do exército guineense e com a presença dos responsáveis das forças de segurança (POP e Guarda Nacional), realizado no pátio do Estado-Maior (Fortaleza de São José da AMURA).

“As forças armadas não podem permitir que um dos seus elementos esteja a destabilizar o país sistematicamente. A Guiné-Bissau é um país de gente séria e de homens e mulheres bons. A Guiné é o único país do mundo em que, quando uma pessoa é presa por ter cometido um erro, levantam-se as vozes para dizerem que o fulano não pode ser detido. Mas porquê?” Questionou.

Umaro Sissoco Embaló afirmou que qualquer pessoa que tomar o dinheiro do Estado vai para o calabouço. 

Avisou aos militares na ocasião, que quem quer fazer a política deve desmobilizar-se, a começar pelo próprio Chefe de Estado-Maior General das Forças, para depois ir fazer a política.

“É uma pena o que aconteceu recentemente. Como é possível que as pessoas tenham sido detidas por terem cometido algum erro pareçam uns marginais que foram libertá-las? Digo assim porque essas pessoas não são militares, são sim marginais que costumam ter este tipo de comportamento de ir violar as celas para retirarem os presos”, criticou.

Assegurou que este ano as pessoas saberão que existe um Estado e desafiou quem quiser que saia a rua para manifestar. 

“Que saiam para se manifestarem, qualquer número de pessoas e mesmo 50 mil pessoas, haverá uma resposta adequada, porque a indisciplina não pode continuar neste país”, advertiu, assegurando que “até ao fim deste mês, todos os bandidos vão parar nas celas e mesmo que seja ele, porque ninguém tem o direito de tomar o bem público”.

“Nenhum tropa aqui é mercenário. As pessoas tomam os recursos do Estado para mobilizarem alguns marginais para fazerem o golpes de Estado. Não haverá golpe nunca mais nesta terra”, assegurou, enfatizando que “haverá golpes só na urna. Mas quem quiser desafiar que venha”.

“Não temos o direito de destabilizar este país e colocá-lo toda a hora na situação da instabilidade. É uma vergonha esta situação que acontece neste país, mas a população precisa da paz e estabilidade”, disse.

Embaló lembrou que várias vezes mandou as forças de defesa e segurança para retirar o lixo das ruas, mas depois de algumas horas via-se novamente lixo aglomerando nas ruas o que, no seu entender, é uma indisciplina que deve acabar.

Apelou às chefias militares e paramilitares para ajudarem no trabalho da reconstrução da Guiné-Bissau. 

O Brigadeiro general, Samuel Fernandes, apresentou a mensagem do final de ano do chefe do Gabinete do Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, endereçada aos militares, na qual lembrou que 2023 foi ano de grandes realizações nas forças armadas.

“A nível da formação conseguimos enviar estudantes militares para o Reino de Marrocos em diferentes especialidades, para a República Popular da China, depois de um interregno de quase três anos, devido a pandemia de Covid-19, enviamos estudantes para Senegal, Portugal e em janeiro, um número significativo de estudantes militares vai para a Federação da Rússia, onde neste momento temos mais de uma centena dos nossos camaradas a estudarem nos diferentes estabelecimentos de ensino militares”, contou.

Realçou o trabalho feito para melhorar o sistema de saúde militar que agora tem maior e melhor assistência médica e medicamentosa para os militares e a população em geral que procura aquele serviço.

@CANAL FALADEPAPAGAIO

Aliu Seidi, Presidente da Associação Nacional dos Retalhistas dos Mercados da Guiné-Bissau fala à imprensa sobre o abastecimento do mercado com produtos de primeira necessidade, nomeadamente, o ARROZ.


  Radio Voz Do Povo 

Presidente da República visita Estado Maior “EMGFA” por ocasião do novo ano.


 Presidência da República da Guiné-Bissau  /CANAL FALADEPAPAGAIO

Celebração do Novo Ano - Avenida Amílcar Cabral, foi palco de grande celebração do Ano Novo 2024, a população aproveitou a ocasião para agradecer ao General do povo, Sissoco Embalo pelo trabalho feito...

  Ler Mais ...

Por Eng Santos Pereira   01/01/2024


Veja Também:  RÁDIO TV VOZ DO POVO NA ESPECIAL TRANSIÇÃO DO ANO 2023-2024

Kim Jong-un ordena aniquilação de EUA e Coreia do Sul em caso de provocação

Kim Jong-un volta a aparecer 

Cnnportugal.iol.pt,

Líder da Coreia do Norte rejeitou também a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul

O líder da Coreia do Norte ordenou às forças armadas para que aniquilem os Estados Unidos e a Coreia do Sul em caso de provocação, informou a agência de notícias oficial norte-coreana KCNA.

Numa reunião no domingo com oficiais do exército, Kim Jong-un disse que é urgente afiar "a espada preciosa" para salvaguardar a segurança nacional, numa aparente referência ao programa de armas nucleares do país.

Kim citou "os movimentos de confronto militar dos Estados Unidos e de outras forças hostis", de acordo com a KCNA.

O líder norte-coreano sublinhou que o exército "deve desferir um golpe mortal para os aniquilar completamente, mobilizando todos os meios e potencialidades mais duros sem qualquer hesitação", se optarem por um confronto militar e provocações contra a Coreia do Norte, informou a KCNA.

Kim Jong-un rejeitou também a reconciliação ou reunificação com a Coreia do Sul, adiantou a agência.

“Acho que é um erro que não deveríamos cometer. Ver as pessoas que nos chamam de pior inimigo como alguém com quem devemos procurar a reconciliação e a unificação”, observou o governante, na reunião plenária de final de ano do comité central do Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte, o partido único do país.

Também segundo a KNCA, ficou decidido que Pyongyang deverá lançar três novos satélites espiões em 2024 para fortalecer as capacidades militares.

“A missão de lançar três satélites de reconhecimento adicionais em 2024 foi declarada”, assinalou a KCNA.

Após dois fracassos sucessivos em maio e junho passados, a Coreia do Norte colocou com sucesso o primeiro satélite de observação militar em órbita em novembro.

Pyongyang alegou ter conseguido imagens dos principais locais militares dos Estados Unidos e da Coreia do Sul, mas não as revelou.

A Coreia do Norte tem realizado sucessivos testes com tecnologia balística, algo proibido por várias resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Os serviços de inteligência da Coreia do Sul acreditam que o Governo norte-coreano recebeu ajuda tecnológica decisiva da Rússia, país visitado por Kim Jong-un em setembro. Na ocasião, o líder da Coreia do Norte reuniu-se com o Presidente russo, Vladimir Putin.


Leia Também:  Seul e Washington vão reforçar dissuasão contra Pyongyang, avança o Presidente sul-coreano

GUERRA NA UCRÂNIA: Zelensky promete que "inimigo vai sofrer a devastação" no próximo ano

© Getty Images

POR LUSA 

O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky prometeu hoje, no seu discurso de Ano Novo, devastar as forças russas que invadiram o seu país há quase dois anos, com recurso a armamento de produção doméstica.

"No próximo ano, o inimigo vai sofrer a devastação da nossa produção doméstica", disse Zelensky, garantindo que a Ucrânia terá em 2024 um milhão de drones no seu arsenal.

O discurso televisivo foi enquadrado por imagens de artilharia e de aviões de caça ucranianos.

A Ucrânia vai dispor de mais "um milhão" de drones adicionais no seu arsenal no próximo ano, assim como de caças F-16 fornecidos pelos seus parceiros ocidentais, disse Zelensky.

A mensagem de Ano Novo do presidente ucraniano acontece menos de 72 horas após um ataque de Moscovo com vários mísseis e drones sobre as cidades ucranianas, e que fizeram 39 mortos num dos maiores ataques aéreos desde o início da guerra.

"Os nossos pilotos já dominam os F-16 e é certo que os veremos brevemente no nosso céu", declarou o chefe de Estado ucraniano que acrescentou: "Assim, os nossos inimigos conhecerão a nossa raiva".

Zelensky exortou ainda os seus aliados ocidentais a manter o seu apoio à Ucrânia, numa altura em que se multiplicam os sinais de fadiga em relação ao conflito.

"Os ucranianos são mais fortes que todas as conspirações, todas as tentativas de diminuir a solidariedade mundial, de sabotar a coligação dos nossos aliados", alertou Zelensky.

Apesar da ajuda militar ocidental, que as ascende a milhares de milhões de dólares, a Ucrânia não conseguiu um avanço significativo na sua contraofensiva do verão de 2023 contra as forças russas.

Desde então que Moscovo tem intensificado a pressão ao longo das linhas da frente, tomando a cidade de Marinka no início de dezembro e procurando controlar Kupiansk no nordeste do país.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


Guterres anunciou fim da missão das Nações Unidas no Mali após 10 anos

© Lusa

POR LUSA

A missão das Nações Unidas no Mali (Minusma) chegou hoje ao fim, como acordado com o regime militar no poder, após dez anos de apoio ao processo de paz no país africano, anunciou o secretário-geral da organização.

Em comunicado divulgado hoje, António Guterres destacou o "papel-chave" desempenhado pela Minusma, "velando pelo respeito do cessar-fogo, no quadro do acordo de paz e reconciliação de 2015", firmado entre o regime no poder em Bamaco e grupos rebeldes do Norte do país.

Guterres prestou "homenagem aos 311 funcionários da Minusma que perderam a vida e aos mais de 700 feridos ao serviço da paz ao longo dos dez anos de destacamento" no Mali, em resultado sobretudo de ataques levados a cabo por grupos afiliados das organizações terroristas Al-Qaida e Estado Islâmico.

A Minusma foi mobilizada para o Mali em 2013, no contexto da propagação do radicalismo islâmico que ameaçava a estabilidade do país, mas as Nações Unidas sempre ressalvaram que o seu papel não passava por combater os grupos extremistas, mas apenas assegurar o respeito pelo acordo de paz e ajudar as autoridades de Bamaco a estabilizarem a região Centro, outrora um foco de violência, e proteger os civis e os direitos humanos.

Em junho, Abdoulaye Diop, chefe da diplomacia do regime militar que tomou o poder, pela força, em 2020, exigiu, perante o Conselho de Segurança, a retirada "sem demora" da missão das Nações Unidas.

O responsável decretou "o fracasso" da Minusma e considerou que a missão não era a solução, mas "parte do problema".

A Minusma não podia permanecer no país contra a vontade das autoridades malianas e o Conselho de Segurança pôs fim ao seu mandato, fixando o 31 de dezembro como prazo limite para a retirada.

Durante a vigência da Minusma, a violência alastrou-se aos vizinhos do Burkina Faso e do Níger, causando milhares de mortos, civis e combatentes, e a deslocação forçada de milhões de pessoas.

Nos últimos anos, a Minusma -- que chegou a ter cerca de 15 mil polícias e soldados, oriundos de dezenas de países -- foi a missão das Nações Unidas mais duramente afetada por ataques mortíferos.

Ainda assim, a missão foi sendo alvo de críticas por parte da sociedade maliana, denunciando a sua incapacidade para debelar a crise instalada no país.

Segundo Guterres, concluída a fase de retirada, hoje, na segunda-feira começará o "período de liquidação", que passa por entregar às autoridades malianas os últimos equipamentos e pôr fim aos contratos ainda existentes.

Durante esse período, "uma equipa reduzida" das Nações Unidas e "os últimos" soldados e polícias dos países contribuidores permanecerão nas regiões de Gao (Norte) e Bamaco, para supervisionar o transporte de bens da missão.


domingo, 31 de dezembro de 2023

MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA - DESPACHO Nº 62/GMSP/2023

Fonte: Sumayla DA Sylva Sany  

O Presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, envia uma mensagem de esperança e coragem nesta passagem de ano...

Os desafios são constantes, mas a certeza de que o desejo do povo vai prevalecer aumenta a confiança de que juntos vamos escrever uma história muito melhor para o nosso país e a nossa gente. 
Feliz 2024!

Ministro da Cultura Juventude e Desportos Augusto Gomes fala a imprensa


 Radio Voz Do Povo 

Xi destaca "inevitável reunificação" com Taiwan em discurso de fim de ano

© Lusa

POR LUSA   31/12/23 

O Presidente chinês, Xi Jinping, definiu hoje a reunificação com Taiwan como uma "inevitabilidade histórica", num discurso de fim de ano em que destacou os sucessos do país em 2023.

O líder chinês reiterou que a reunificação com Taiwan, ilha cuja soberania é reivindicada por Pequim, é uma "inevitabilidade histórica", depois de um ano em que se registou o aumento das tensões no estreito da Formosa e a poucos dias da realização das eleições presidenciais no território insular.

Xi Jinping enfatizou também a necessidade de "manter a prosperidade e a estabilidade a longo prazo" e a "melhor integração no grande plano de desenvolvimento nacional" das regiões semiautónomas de Hong Kong e Macau.

"O controlo da pandemia estabilizou-se", lembrou Xi na sua única referência ao fim da política 'zero covid' no início deste ano, depois de quase três anos de restrições rigorosas naquele país asiático.

No seu discurso, transmitido na televisão, o Presidente garantiu que "a economia chinesa continuou a recuperar e a melhorar" em 2023 e apontou um "transbordante dinamismo de desenvolvimento" no país, dando como exemplos a força das vendas de telemóveis fabricados internamente e o progresso da segunda maior economia do mundo na fabricação de veículos elétricos.

Entre os destaques do ano, Xi mencionou o primeiro voo comercial da aeronave C919 de fabricação chinesa e as missões espaciais Shenzhou, que transportaram astronautas para a estação espacial chinesa Tiangong.

Por outro lado, o líder do gigante asiático referiu-se às "pessoas que enfrentam dificuldades no emprego e na vida" e às zonas do país que este ano sofreram catástrofes naturais, como inundações ou sismos, e garantiu "ter isso em mente".

A nível internacional, Xi observou que "ainda há lugares no mundo em plena guerra" e que o povo chinês "está muito consciente do valor da paz", razão pela qual assegurou que o seu país está "disposto a trabalhar com a comunidade internacional para promover a construção de uma comunidade com um futuro partilhado para a humanidade".

Depois de um ano em que recuperou a atividade diplomática, após dois anos e meio de isolamento devido à política 'zero covid', e em que se reuniu com líderes de países como Estados Unidos, França, União Europeia, Espanha, Colômbia ou Brasil, Xi Jinping garantiu que "a China não só se desenvolve, como também abraça o mundo e assume a responsabilidade de uma grande potência".

O líder chinês lembrou que o próximo ano vai marcar o 75.º aniversário da fundação da República Popular da China e apelou ao "aprofundamento da reforma e abertura em todos os aspetos", ao aumento da "confiança no desenvolvimento" e ao reforço da "vitalidade económica" no próximo ano.



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Putin garante em mensagem de Ano Novo que a Rússia "nunca recuará"

© Lusa

POR LUSA   31/12/23 

O Presidente da Rússia garantiu hoje, numa declaração de Ano Novo, que o país nunca recuará e que "não há força capaz de dividir" os russos, sem nunca se referir ao conflito com a Ucrânia, noticia a Efe.

Segundo aquela agência de notícias, Vladimir Putin, que este ano apareceu sozinho para desejar felicitações aos russos, aproveitou o momento para salientar os feitos da Rússia ao longo de 2023 e agradeceu aos militares, a quem apelidou de heróis.

"Mais de uma vez provámos que somos capazes de resolver as tarefas mais complexas e que nunca recuaremos, porque não há força capaz de nos dividir, de esquecer a memória e a fé dos nossos pais, de parar o nosso desenvolvimento", disse o chefe do Kremlin.

A mensagem do chefe de Estado da Rússia, que é tradicionalmente transmitida alguns minutos antes de os sinos do Kremlin anunciarem o início do novo ano, já foi transmitida no extremo oriente russo, onde, devido à diferença horária, é já dia 01 de janeiro.

"No ano que passou, trabalhámos arduamente e conseguimos muito, orgulhámo-nos das nossas conquistas comuns, regozijámo-nos com os nossos sucessos e mantivemo-nos firmes na defesa dos interesses nacionais, da nossa liberdade e segurança, dos nossos valores, que foram e continuam a ser um apoio inabalável para nós", sublinhou Putin.

Vladimir Putin garantiu ainda que o país está a atravessar "uma fase histórica" e que será "ainda mais forte" no próximo ano, porque a "correção moral e histórica" está "do lado da Rússia".

Dirigindo-se aos militares, sem nunca se referir à guerra na Ucrânia, Putin salientou o orgulho nacional pelo exército russo: "[Por] todos vós que estais no vosso posto, na linha da frente da luta pela verdade e pela justiça", disse.

"Vocês são os nossos heróis. Os nossos corações estão convosco. Estamos orgulhosos de vós e admiramos a vossa coragem", salientou.


Marinha norte-americana afunda 3 embarcações de rebeldes Huti do Iémen

© Mati Milstein/NurPhoto via Getty Images

POR LUSA   31/12/23 

A marinha norte-americana afundou três embarcações pertencentes aos rebeldes Huti do Iémen, que tinham atacado um navio porta-contentores dinamarquês no Mar Vermelho, noticia a AFP.

Segundo aquela agência de notícias, que cita um comunicado do Comando Militar dos EUA para o Médio Oriente (Centcom), os helicópteros da marinha dos Estados Unidos "responderam ao fogo em legítima defesa, afundando três das quatro pequenas embarcações e matando as tripulações".

O Centcom explicou que a Marinha dos EUA estava a responder a um pedido de assistência do Maersk Hangzhou, um navio porta-contentores com pavilhão de Singapura, propriedade da Dinamarca e operado por este país, que tinha sido atacado, pela segunda vez em 24 horas, enquanto navegava no Mar Vermelho.

O navio porta-contentores Maersk Hangzhou foi atingido por um míssil quando atravessava o estreito de Bab al-Mandeb, sendo depois atacado por quatro navios rebeldes Huti que tentavam subir a bordo.

Entretanto, a Maersk anunciou hoje que vai suspender as operações naquele estreito do Mar Vermelho durante 48 horas.


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MENSAGEM DE ANO NOVO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA

« Vejo o ano de 2024 com otimismo e com olhos postos no futuro. A Guiné-Bissau é um país viável. Os inúmeros projetos de desenvolvimento a serem realizados em diferentes áreas de governação terão sempre o meu olhar atento, empenhado e rigoroso. Enquanto Presidente da República estarei sempre na linha da frente na defesa dos valores da democracia, da justiça e da liberdade. »
O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, dirige-se aos guineenses na tradicional mensagem de Ano Novo.👇

 Presidência da República da Guiné-Bissau



Novo Secretário-geral da Câmara Municipal de Bissau, Juviano Landim na Limpeza ao Centro da cidade de Bissau.

 Cmb Bissau  31.12.2023

Juviano Landim, já habituado às acções de limpeza na capital guineense, promete envolver os citadinos, nos cuidados a ter com o lixo, através de novas políticas de saneamento.

Na campanha de limpeza, na última semana do Ano 2023, participaram diversas associações dos bairros de Bissau e o pessoal de saneamento da Câmara Municipal de Bissau.


Balanço do ataque a Belgorod sobe para 24 mortos, incluindo 4 crianças

© Getty Images

POR LUSA   31/12/23 

O número de mortos no ataque de sábado contra a cidade russa de Belgorod aumentou para 24, anunciou hoje o governador da região homónima, que faz fronteira com a Ucrânia.

"Pelas 08:30 (05:30 em Lisboa) os mortos ascendem a 24", escreveu Viacheslav Gladkov na sua conta na aplicação de mensagens instantâneas Telegram, precisando que quatro das vítimas mortais são crianças.

Acrescentou que nos hospitais há 108 feridos, 25 dos quais em estado grave.

O balanço anterior dava conta de 18 mortos e 111 feridos.

A região de Belgorod, que tem 552 quilómetros de fronteira com a Ucrânia, foi a região russa mais atingida por incidentes fronteiriços desde que começou o conflito militar em fevereiro de 2022.

O ataque de sábado a Belgorod ocorreu um dia depois após intensos bombardeamentos na Ucrânia que mataram 39 pessoas, segundo as autoridades.

Na sequência do ataque, a Rússia acusou a Ucrânia de cometer um ato de "terrorismo deliberado" e de ter utilizado bombas de fragmentação em Belgorod.

É "um ataque cego e deliberado contra um alvo civil", disse o embaixador russo nas Nações Unidas, Vassili Nebenzia, acusando a Ucrânia de ter visado um centro desportivo, um ringue de patinagem e uma universidade.

Kiev ainda não reagiu às acusações, mas o ministério russo da Defesa garantiu que o ataque não ficará "impune".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


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