quarta-feira, 13 de dezembro de 2023

LÍDER DO MADEM DIZ QUE ESPERAVA TUDO MENOS O ENTOAR DE ARMAS E DERRAMAMENTO DE SANGUE


O Coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G 15), Braima Camará, afirmou esta quarta-feira, 13 de dezembro de 2023, que esperava tudo menos o entoar de armas e derramamento de sangue na Guiné-Bissau e disse condenar o incidente ocorrido entre 30 de novembro e 01 dezembro, entre as forças da Guarda Nacional e elementos do exército guineense. 

Camará fez estas afirmações aos jornalistas no aeroporto internacional Osvaldo Vieira, depois do seu regresso de Lisboa, onde se encontrava há quatro meses por razões familiares.

 
O Coordenador do Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15, Braima Camara, regressa à Bissau☝

O político manifestou a sua solidariedade ao Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, afirmando que “o golpe é feito contra o chefe de Estado e quando se ouve sons de armas é um golpe de Estado, não outra coisa”.

“Disse diversas vezes que em nenhum momento e sob quaisquer pretextos desempenharia funções que não conquistei nas urnas. Quem não quer o General UmaroSissoco Embaló que vá às urnas enfrentá-lo”, disse, apresentando a sua solidariedade para às famílias dos soldados que morreram durante o incidente. 

“É chegada a hora de deixar o povo  sossegado e mostrar à comunidade internacional que os guineenses têm todas as condições de andar com os próprios pés e guiados pelas suas cabeças. Não podemos fazer a política de ludibriar e caçar o companheiro para matar com armas de fogo em pleno século XXI. Se não estás de acordo com o seu adversário dá-lhe oportunidade até a vez das eleições, sem pressas algumas, porque a pressa às vezes obriga-lhe a fazer coisas que em condições normais não desejaria fazer”, assegurou o político.  

Braima Camará afirmou que não apoiará nenhuma estratégia que vai à margem da lei, acrescentando que se tivesse a obsessão de desempenhar alguma função, assumiria muitas funções na Guiné-Bissau, afiançando que jamais entraria no puxa-puxa pelo poder e assegurou que todo o guineense convidado para servir o povo terá o seu apoio total incondicional.

Revelou ter ligado ao Presidente da Assembleia Nacional Popular, Domingos Simões Pereira, e deslocado ao seu gabinete para informar-lhe que não precisava fazer aliança com ele  e garantiu-lhe também que votaria unanimemente em todo  e qualquer projeto  de governação para o bem da Guiné-Bissau.   

Por: Assana Sambú

JOSÉ MARIA NEVES: PR cabo-verdiano contra abstenção na ONU sobre conflito Israel-Palestina

© Lusa

POR LUSA    13/12/23 

O Presidente cabo-verdiano pronunciou-se hoje contra a abstenção do país numa resolução das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o Hamas, aprovada na terça-feira por 153 dos 193 países, como havia feito em outubro.

José Maria Neves discordou do Governo e referiu, em comunicado, que o sentido de voto de Cabo Verde "jamais poderia ser o da abstenção", tendo em conta "a magnitude do que está a acontecer no Médio Oriente, com uma escalada de violência que se tem traduzido num cenário de absoluta catástrofe humanitária, ceifando, já, mais de 18 mil vidas humanas, sendo 70% crianças".

O chefe de Estado disse que, "tal como acontecera na votação da resolução que visava a abertura de um corredor humanitário em Gaza, também agora", na votação por um cessar-fogo, "o voto abstenção por Cabo Verde não tem, por si, justificação suficiente", sublinhando que não se reconhece nas votações.

José Maria Neves referiu que não encontra justificação, nem mesmo com "serena ponderação de todos os fatores, a começar pelos parâmetros constitucionais e a credibilidade externa de Cabo Verde".

O chefe de Estado classificou o conflito como um "total descalabro dos valores subjacentes à Declaração Universal dos Direitos Humanos e ao Direito Internacional Humanitário", que tem, justificadamente, "apoquentado a consciência da comunidade internacional e a da sociedade cabo-verdiana em particular".

"Trata-se de uma catástrofe em toda a extensão", referiu.

O Presidente cabo-verdiano voltou a reclamar por articulação política por parte do Governo, em nome do "dever de lealdade institucional", algo que tem reclamado com frequência.

A declaração surge poucas horas depois de ter publicado uma mensagem na Internet com igual apelo a propósito de um encontro do primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, com o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, sobre o qual, afirmou, gostava de ter discutido ideias, previamente, com o Governo.

O Governo cabo-verdiano justificou hoje a abstenção de terça-feira com uma questão de coerência, pelo facto de a resolução (tal como a de outubro) não considerar "disposições relativas à condenação aos atos terroristas" do Hamas.

O projeto de resolução sobre Gaza, apresentado à Assembleia-Geral das Nações Unidas pelo Egito, e copatrocinado por cerca de 80 países, incluindo Portugal, obteve na terça-feira 153 votos a favor, 10 contra e 23 abstenções dos 193 Estados-membros da ONU.



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Braço armado do Hamas ataca salas de comando israelitas no norte de Gaza

© Fadi Alwhidi/Anadolu via Getty Images

POR LUSA   13/12/23 

As Brigadas Ezzeldin al-Qassam, o 'braço armado' do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), anunciaram hoje terem atacado várias salas de comando das Forças de Defesa de Israel (FDI) no sul da cidade de Gaza, no norte do enclave.

"Atacámos as salas de comando inimigas no eixo sul da cidade de Gaza com morteiros de grande calibre", afirmaram as Brigadas Ezzeldin al-Qassam, sem especificar, de acordo com informações veiculadas pela rede de notícias pan-árabe al-Jazeera.

Até agora, o exército israelita não confirmou as informações veiculadas pelo Hamas.

Na sequência dos atentados do Hamas contra Israel, a 07 de outubro, que causaram cerca de 1.200 mortos e em que foram sequestradas cerca de 240 pessoas, as FDI lançaram uma campanha militar contra as estruturas da milícia palestiniana, inicialmente centrada no norte da Faixa de Gaza, embora as operações já se tenham estendido ao sul do enclave.

Até ao momento, as autoridades da Faixa de Gaza, controlada pelo Hamas, confirmaram a morte de mais de 18.600 pessoas, na sua maioria mulheres e crianças, bem como mais de 50.600 palestinianos feridos pelos ataques incessantes do exército israelita.


Deputado da Coligação eleitoral PAI_TERRA_RANKA fala a imprensa depois de terem impedidos de ter acesso a ANP.


 Radio Voz Do Povo

GUINÉ-BISSAU: Polícia guineense impede acesso de deputados à sede do parlamento

© Lusa

POR LUSA    13/12/23 

A polícia guineense impediu hoje o acesso de alguns deputados à sede do parlamento em Bissau, com recurso a granadas de gás lacrimogéneo atiradas ao ar para dispersar pessoas nas imediações do edifício.

O porta-voz dos 54 deputados que pretendiam aceder às instalações do parlamento, Armando Mango, disse aos jornalistas, já na sede do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) que a atuação da polícia "é ilegal".

Durante cerca de 30 minutos a Polícia de Intervenção Rápida (PIR) atirou granadas de gás lacrimogéneo nas estradas que dão acesso à sede do parlamento "e ainda deteve alguns dirigentes" do PAIGC, de acordo com uma fonte do partido.

A escola do primeiro ciclo Patrice Lumumba, que se encontra junto ao parlamento, teve de interromper as aulas e retirar as crianças das salas devido ao fumo do gás lacrimogéneo que se fazia sentir nas imediações.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu o parlamento no passado dia 04, invocando uma grave crise institucional no país em decorrência de trocas de tiros entre elementos das Forças Armadas, no dia 01, o que o chefe de Estado considerou tratar-se de uma tentativa de golpe.

O líder do parlamento, Domingos Simões Pereira, presidente do PAIGC e também da Plataforma Aliança Inclusiva (PAI -- Terra Ranka), vencedora das últimas eleições legislativas com uma maioria absoluta, convocou para hoje a retoma dos trabalhos parlamentares.

Foi nessa perspetiva que os 54 deputados da PAI - Terra Ranka tentaram aceder às instalações do parlamento, que Armando Mango disse "continuar intacto" à luz da Constituição da Guiné-Bissau, que, frisou, impede a sua dissolução 12 meses após as eleições.

"Quem foi interromper essa continuação foram as autoridades policias, coisa ilegal que nós vamos ponderar que reação face à esta atuação e a sua consequente responsabilização. Nós, enquanto representantes do povo, achamos que devemos continuar a trabalhar porque a Assembleia (parlamento) não foi dissolvida", observou Armando Mango.

Para o porta-voz dos deputados do PAI -- Terra Ranka. o que se passa "é uma tentativa de dissolução" do parlamento, que, disse, deve prosseguir com os seus trabalhos, desde que cumpra com o regimento e a Constituição da Guiné-Bissau.

"Foi isso que nos levou lá. Viram que fomos recebidos com gás lacrimogéneo, mas isso não nos espanta porque nós estamos determinados a representar o nosso povo porque temos a convicção de que neste país deve reinar o Estado de direito democrático", sublinhou Mango.

O deputado, jurista formado em Portugal, notou que "toda a classe jurídica mundial" acompanha a tese dos deputados do PAI -- Terra Ranka em como o parlamento não está dissolvido.

Os deputados da bancada da maioria no parlamento que consideram não dissolvido saudaram o final da conferência de imprensa de Armando Mango como "vivas à democracia e abaixo a ditadura".

A Guiné-Bissau vive momentos de tensão política desde o passado dia 01 quando elementos das Forças Armadas se envolveram em confrontos, a partir do momento em que a Guarda Nacional retirou das celas da Polícia Judiciária dois membros do Governo investigados por alegada corrupção.

De regresso ao país, vindo de uma missão no estrangeiro, o Presidente guineense disse tratar-se de uma tentativa de golpe de Estado e responsabilizou o parlamento por ser foco da desestabilização do país.

Umaro Sissoco Embaló dissolveu o parlamento e demitiu o Governo saído das eleições e na terça-feira reconduziu Geraldo Martins no cargo de primeiro-ministro de um novo executivo, ainda por formar, mas que disse ser de iniciativa presidencial e que o chefe do Governo responde perante si e não por qualquer partido.


Leia Também: PR guineense afirma que PM reconduzido só lhe deve obediência a si

Miopia política

Por: Carlos Sambu 

Após a vitória surpreendente do PAIGC na legislativa passada, muitos não conseguiram conter a emoção e saíram do armário, pensando que isto estava arrumado! 

Até mesmo, uns da sociedade civil, jornalistas (pelo menos pintam disso) e apartidarios, outros que até tomaram cartão nos outros partidos assumiram verdadeira face de serem PAIGCista-oportunista, uns que nunca faziam política, se mostraram seus “ storytelling” de PAIGC e até ainda outros que estavam noutros partidos Adversários arranjaram confusão e se despedem para juntarem ao PAI TERRA RANKA! 

Só que, as vitórias políticas são muito superficiais e circunstanciais ainda que, pela frente tinham desafio grande! Tudo bem, neste miopia, após denúncia de 6 bilhões, tentativa falhada de golpe e consequentemente a queda da ANP, estes indivíduos estão todos frustados, não pelo resultado das coisas, mas sim, pelo medo de infrentaram a dura realidade de dar a cara num projeto que pode perder tudo, pois só assumiram publicamente de serem de PAIGC graças a conquista e “mindset” dessas pessoas levam-os a estarem desesperados atrás das vitórias de consolação e até caiem em ofensas aos terceiros e são mais ativos nas redes sociais! 

 Até hoje não reparam, não pretendem aceitar que estamos perante novo contexto político!

Fonte: Estamos a Trabalhar

Conferencia de imprensa de fourum de partidos republicanos

 Radio TV Bantaba 

Deputados proibidos de entrar na ANP ...O segurança do DSP foi levado entre outros militantes!

 JAAC - Juventude Africana Amílcar Cabral
   13-12-2023

Declaração do Deputado Armando Mango da Coligação PAI TERRA RANCA

Radio TV Bantaba 

Declarações do analista politico guineense, Nelson Moreira, sobre a reconduçao de Geraldo Martins ao cargo do PM


  Radio Voz Do Povo 

Níger anuncia que retirada das tropas francesas termina a 22 de dezembro

© Lusa

POR LUSA   13/12/23 

O Conselho para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), no poder no Níger, anunciou hoje que a retirada das tropas francesas do país vai estar concluída a 22 deste mês.

O CNSP declarou que "este processo de retirada" prossegue "de forma coordenada e segura", desde o início em outubro. Até agora, 1.346 soldados franceses e 80% do equipamento logístico deixaram o país, restando apenas 157 soldados, principalmente responsáveis pela logística.

"A retirada nos próximos dias vai completar a saída de todo o contingente francês, de acordo com o calendário estabelecido conjuntamente por Paris e Niamey", de acordo com um comunicado, no qual as autoridades consideraram ser chegado "o momento de iniciar um novo capítulo nas relações bilaterais" para colocar em primeiro lugar os interesses do Níger.

O Níger "está a tomar o destino nas próprias mãos e a avançar decisivamente para a paz e a prosperidade", elogiando "a resiliência do corajoso povo nigerino", acrescentou.

A saída dos militares franceses foi uma das primeiras exigências das autoridades do Níger depois de terem chegado ao poder através de um golpe de Estado, há mais de quatro meses, derrubando o então Presidente eleito Mohamed Bazoum. A junta anulou os acordos bilaterais de defesa e culpou Paris pelo papel na deterioração da segurança do país.

O Níger, o Mali e o Burkina Faso estão empenhados num processo de distanciamento da antiga potência colonial, a França, até agora principal fornecedor de ajuda militar.

Os três países lutam há anos contra grupos armados islâmicos, mas estes têm uma presença e um controlo territorial cada vez maiores. Esta instabilidade contribuiu para os recentes golpes de Estado em julho (Níger), 2021 (Mali) e 2022 (Burkina Faso).



Leia Também: Golpe de Estado é "o acontecimento político mais preocupante" no Sahel

COP28 aprova acordo inédito para abandono dos combustíveis fósseis

© GIUSEPPE CACACE/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    13/12/23 

O acordo propõe, pela primeira vez na história destes encontros, mencionar todos os combustíveis fósseis, principais responsáveis pelas alterações climáticas, numa decisão a adotar por todos os países.

Representantes de mais de 200 países concordaram na COP28, esta quarta-feira, em começar a reduzir o consumo global de combustíveis fósseis, num acordo inédito, avança a Reuters.

O acordo foi alcançado depois de duas semanas de cimeira no Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e pretende dar um sinal a investidores e políticos sobre a união a nível mundial para acabar com o uso de combustíveis fósseis, algo que é apontando pelos cientistas como a única forma de salvar o mundo de uma catástrofe climática.

"É a primeira vez que o mundo se une em torno de um texto tão claro sobre a necessidade de abandonar os combustíveis fósseis", explicou o ministro dos Negócios Estrangeiros da Noruega, Espen Barth Eide, sobre o acordo. "Este tem sido o elefante na sala. Finalmente, abordamo-lo de frente", sublinhou, citado pela agência de notícias.

Mais de 100 países têm vindo a defender uma linguagem assertiva e forte para "eliminar gradualmente" o uso de petróleo, gás e carvão, mas a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Organization of the Petroleum Exporting Countries, OPEC na sigla em inglês) liderada pela Arábia Saudita mostrou-se contra, defendendo que as reduções de emissões poderiam ser feitas sem o 'corte' de combustíveis específicos.

Numa conferência em Doha, na terça-feira, o ministro do petróleo do Kuwait, Saad al-Barrak, denunciou um "ataque agressivo" do Ocidente. O país faz parte da OPEC.

Mas o que diz o acordo?

Segundo a Reuters, o acordo em questão apela detalhadamente à “transição dos combustíveis fósseis nos sistemas energéticos, de uma forma justa, ordenada e equitativa... de modo a atingir a neutralidade carbónica até 2050, de acordo com a ciência”.

O documento apela ainda à triplicação da capacidade de energia renovável até 2030, à aceleração dos esforços para reduzir o carvão e acelerar tecnologias que permitam, por exemplo, captar e armazenar carbono.

Com a 'luz verde' ao acordo, cabe agora aos países avançarem com medidas a nível nacional e investimentos que vão ao encontro desta decisão.


PtG aprova entrada do PARTIDO no Governo da Iniciativa Presidencial.


Reunindo os órgãos, incluindo os deputados e ex-membros do governo, o PtG aprova a entrada no Governo da Iniciativa Presidencial em caso de convite formal. 
O lider Aladje Botche Cande destaca a participação no anterior Governo da PAI Terra Ranka e, lança novos desafios para o futuro.👇
  Radio Voz Do Povo

Análises precisas e certeiras do Dr. Fransual Dias no Canal África

Fonte Estamos a Trabalhar

Deputado turco sofre enfarte após dizer que "Israel sofrerá ira de Alá"... Deputado caiu inesperadamente ao terminar o seu discurso no parlamento turco.

© ADEM ALTAN/AFP via Getty Images

Notícias ao Minuto    12/12/23 

O deputado turco Hasan Bitmez encontra-se em estado crítico, depois de ter sofrido um ataque cardíaco (enfarte do miocárdio), esta terça-feira, na Grande Assembleia Nacional da Turquia, após fazer uma dura crítica à resposta do país à guerra entre Israel e o Hamas.

Nas últimas horas, um vídeo do momento tornou-se viral, uma vez que o parlamentar, vice-presidente do Partido da Felicidade, caiu inanimado após declarar que "Israel sofrerá a ira de Alá".

Após o sucedido, várias pessoas correram para socorrer o homem, de 53 anos.

Sabe-se que o político sofreu um ataque cardíaco e foi levado para um hospital da cidade de Bilkent, onde se encontra internado, em estado crítico nos Cuidados Intensivos.

A informação foi confirmada pelo ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca. "Acompanho de perto o estado de saúde de Hasan Bitmez. Ele está atualmente em tratamento na unidade de terapia intensiva do Hospital Municipal de Ankara Bilkent", disse, numa publicação divulgada na rede social X (antigo Twitter).

Segundo a imprensa internacional, o deputado também é diabético.

Antes de colapsar, Bitmez discursava no parlamento turco e deixava críticas ao governo pelo seu "amor infinito por Israel", país que acusou de crimes contra a humanidade. "Talvez possamos esconder-nos da nossa consciência, mas não da história... Israel sofrerá a ira de Alá", disse, segundos antes de desmaiar.

Recorde-se que guerra na Faixa de Gaza foi desencadeada por Israel após um ataque do Hamas, a 7 de outubro, que matou 1.200 pessoas. Desde então, a ofensiva aérea e terrestre de Israel contra a Faixa de Gaza, já causou a morte de mais de 18 mil pessoas.


Leia Também: Peritos acusam Israel de genocídio e de cometer crimes em Gaza 


Leia Também: A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou hoje, com apoio esmagador de 153 países, uma resolução não vinculativa que exige um cessar-fogo humanitário imediato em Gaza, após o Conselho de Segurança ter falhado em aprovar a mesma exigência. 

terça-feira, 12 de dezembro de 2023

Comunicado de PRS: Condenaram violência a sela de PJ e lamentaram acontecimento de 30 e 1 de dezembro como também tomaram nota do despacho do Presidente da República


GUINÉ-BISSAU: PR guineense afirma que PM reconduzido só lhe deve obediência a si

© Lusa

POR  LUSA   12/12/23 

O presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, esclareceu hoje que Geraldo Martins, que reconduziu no cargo de primeiro-ministro, só lhe deve obediência a si e não a nenhum partido, uma vez que o parlamento está dissolvido.

Umaro Sissoco Embaló falava no ato de posse de Martins, vice-presidente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e membro da coligação Plataforma Aliança Inclusiva (PAI -- Terra Ranka), vencedora das últimas eleições legislativas com uma maioria absoluta.

O Presidente guineense dissolveu o parlamento no passado dia 04, na sequência do que considerou ser uma grave crise institucional em decorrência de trocas de tiros entre militares, que disse tratar-se de tentativa de golpe de Estado.

Para que "não haja equívocos", Umaro Sissoco Embaló afirmou que nomeou Geraldo Martins primeiro-ministro "enquanto cidadão nacional" e não "como membro do PAI- Terra Ranka", com o qual disse não ter compromisso.

"Este Governo é meu. Parlamento está dissolvido, escolhi o Geraldo porque é minha responsabilidade. É a mim que ele vai prestar contas e mais ninguém", declarou Sissoco Embaló.

O Presidente guineense disse ainda que brevemente irá orientar Geraldo Martins sobre que tipo de Governo pretende, ressalvando que não se trata de executivo de nenhum partido, mas sim de iniciativa presidencial, "como está na Constituição da República".

"Ele deve obediência apenas ao Presidente da República. A Guiné-Bissau não pode parar", notou Embaló, sublinhando, ainda, ter nomeado primeiro-ministro "o cidadão Geraldo Martins" pela confiança e pela sua capacidade.

Umaro Sissoco Embaló afirmou que o Presidente da República e o primeiro-ministro "são soldados da República".

Numa publicação hoje na rede social Facebook, o líder da coligação PAI -- Terra Ranka, Domingos Simões Pereira, pediu aos militantes do PAIGC para que não critiquem a recondução de Geraldo Martins, por se tratar "de mais um sacrifício em nome do partido".

Domingos Simões Pereira, que é também presidente da Assembleia Nacional Popular, tem rejeitado a decisão do Presidente guineense de dissolver o órgão com base na Constituição da República.

Pereira tem evocado o artigo 94º da Constituição guineense que diz que o parlamento não pode ser dissolvido 12 meses após as eleições legislativas, sendo que as últimas se realizaram no passado mês de junho.

Questionado sobre o facto de Simões Pereira ter anunciado que na quarta-feira vai convocar uma sessão plenária no parlamento, Umaro Sissoco Embaló disse que se trata de "teatro".

O Presidente guineense remeteu a questão do jornalista para Portugal, onde, disse, o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, já dissolveu o parlamento por duas vezes e o povo foi convocado para escolher novos deputados.

"O parlamento é uma instituição, é uma casa e não uma pessoa", referiu Sissoco Embaló, que admitiu que aquele órgão poderá continuar a funcionar, mas apenas com a sua comissão permanente.

No seu discurso, Geraldo Martins agradeceu a confiança do chefe de Estado na sua pessoa para "mais um desafio", disse ter um compromisso com o povo guineense e salientou que sempre elegeu os "supremos interesses" da nação.



Leia Também: Cerimônia de tomada de Posse do Novo Primeiro-Ministro Sr. Geraldo João Martins.

Raça papamel; so nunde ku sabura tem, la ke ta tchibi nel! Gossi gora?! Ampus!

Por Fábio Adilson

CABO VERDE: Operação internacional apreende 330 milhões em cocaína em Cabo Verde

© Pedro Rocha / Global Imagens

POR LUSA    12/12/23 

Quatro espanhóis estão detidos na Praia, capital cabo-verdiana, indiciados por tráfico internacional de droga, depois de terem sido surpreendidos em alto mar com cinco toneladas de cocaína, disseram hoje fontes judiciais citadas pela Rádio de Cabo Verde (RCV).

Entretanto, autoridades francesas, em comunicado, avaliaram a droga em 330 milhões de euros.

Os quatro detidos foram ouvidos em tribunal, na Praia, e concordaram com a extradição para Espanha, que deve ser tramitada nas próximas semanas, acrescentaram hoje as fontes judiciais.

Segundo as mesmas fontes, os espanhóis estavam nas imediações do porto da Praia, para onde fugiram numa lancha depois de terem sido perseguidos em alto mar pelas autoridades que os intercetaram com a droga.

Em comunicado, a prefeitura marítima francesa do Atlântico faz hoje referência à detenção dos quatro suspeitos, em Cabo Verde, após a interceção ocorrida na quarta-feira, dia 06 de dezembro, "de 5.132 quilos de cocaína, com um valor de mercado, em França, estimado em mais de 330 milhões de euros".

A operação envolvendo meios da marinha francesa ocorreu numa zona do Golfo da Guiné, não especificada no documento, com base em informações transmitidas pelo Centro de Análise e Operações Marítimas (Narcóticos) (MAOC-N), em Lisboa, pela agência anti-drogas (DEA) norte-americana.

A equipa de intervenção foi apoiada por um drone de vigilância marítima e "a droga, apreendida a bordo do barco, foi depois transbordada para o barco-patrulha para ser destruída", detalha o comunicado.

"Os instrumentos de cooperação judiciária internacional imediatamente implementados pelo Ministério Público de Brest", em França, "permitiram o encaminhamento para a Procuradoria Antidrogas de Madrid (Espanha) e, em seguida, a detenção dos quatro alegados traficantes de droga pelas autoridades de Cabo Verde", acrescenta.

A autoridade francesa classifica como "perfeita" a "cooperação entre os intervenientes nacionais e internacionais na luta contra a droga, que permitiu obter este resultado excecional".



Quénia anuncia fim de vistos de entrada no país (já a partir de janeiro)

© Getty Images

POR LUSA    12/12/23

O Presidente do Quénia, William Ruto, anunciou hoje que a partir de janeiro de 2024 será permitida a entrada de visitantes estrangeiros no país africano sem necessidade de solicitação prévia de visto.

"Não haverá necessidade de ninguém de qualquer canto do mundo ser sobrecarregado com a responsabilidade de obter um visto para vir ao Quénia", disse Ruto durante um discurso na cerimónia comemorativa da independência do Reino Unido.

Com esta decisão, o país envia uma mensagem "simples" ao resto do mundo, acrescentou.

O Quénia "é a primeira casa da Humanidade", afirmou.

"O nosso mundo e a bondade que nele existe pertencem àqueles que não têm vergonha de abraçar a globalização", vincou, citado pelo jornal queniano The Nation.

As autoridades criaram uma plataforma para que os viajantes possam organizar as suas viagens através da Internet.

No passado dia 30 de outubro, William Ruto, tinha já anunciado a intenção de até 31 de dezembro permitir que todos os cidadãos africanos pudessem viajar para o país sem visto.

"As restrições de vistos entre nós estão a funcionar contra nós. Quando as pessoas não podem viajar, os empresários não podem viajar, todos nós nos tornamos perdedores líquidos", disse então Ruto numa cimeira internacional em Brazzaville, capital da República do Congo.



Leia Também: Presidente queniano garante que país saiu do risco de sobre-endividamento

RUANDA: Eleições presidenciais e legislativas no Ruanda em para julho de 2024

© Shutterstock

POR LUSA   12/12/23 

Os ruandeses votam no dia 15 de julho de 2024 para eleger o seu próximo Presidente, tendo o atual chefe de Estado, Paul Kagame, como candidato a um quarto mandato, e os deputados, anunciou hoje a Comissão Eleitoral.

"Em todo o país, a data para a eleição do Presidente da República e de 53 deputados de uma lista proposta por organizações políticas ou para candidatos independentes é 15 de julho de 2024", anunciou a Comissão Nacional Eleitoral no X (ex-Twitter).

Os candidatos poderão fazer campanha entre 22 de junho e 12 de julho, adiantou.

Em março último, o governo anunciou que as eleições presidenciais e legislativas seriam realizadas no mesmo dia.

Paul Kagame, 66 anos, anunciou a sua candidatura a um quarto mandato em setembro, depois de ter feito emendas constitucionais polémicas que lhe valeram um terceiro mandato e lhe permitiram ficar no cargo até 2034.

Um antigo chefe rebelde, Paul Kagame é o líder de facto deste país na região dos Grandes Lagos, desde o final do genocídio no país de 1994.

O atual Presidente voltou ao poder -- com mais de 90% dos votos -- nas eleições de 2003, 2010 e 2017.

O líder do opositor Partido Verde, Frank Habineza, também anunciou a sua candidatura para 2024.

O Ruanda é um dos países mais estáveis ??do continente africano, mas vários grupos de direitos humanos acusam Paul Kagame de governar num clima de medo, sufocando a dissidência e a liberdade de expressão.

Kagame tinha apenas 36 anos quando o seu partido, a Frente Patriótica Ruandesa, expulsou do poder os extremistas da etnia hutu, acusados ??de serem os responsáveis ??pelo genocídio que ceifou cerca de 800 mil vidas, segundo a ONU, principalmente da etnia tutsi, mas também hutus moderados, entre abril e julho de 1994.



Leia Também: Risco de "confronto militar direto" entre RDCongo e Ruanda preocupa ONU 

Tendo em conta a situação que se registou no passado dia 01 de Dezembro, a retirada de forças colocadas na sede da ANP é um assunto que ultrapassa a competência apenas do Ministério do Interior, ...Marciano Indí

ANP - Ministro do Interior nega decidir sobre retirada de forças colocadas nas instalações do parlamento

Bissau, 12 Dez 23 (ANG) – O indigitado Ministro do Interior e da Ordem Pública, Marciano Indi, disse que a decisão da retirada de forças colocadas nas instalações do parlamento deve ser tomada ao mais alto nível, pelo Governo.

Marciano Indi falava em exclusivo à ANG sobre o comunicado divulgado pelo Presidente da Assembleia Nacional Popular(ANP), Domingos Simões Pereira, em que se anuncia a retomada da sessão parlamentar na quarta-feira(13), no salão do plenário no hemiciclo guineense, fechado desde que o parlamento fora dissolvido a 04 de Dezembro.

Para o efeito, o líder do parlamento,Domingos Simões Pereira exortou o Governo de gestão a restabelecer a situação, ou seja a ordenar a retirada de militares que foram instalados ali para impedir o funcionamento do parlamento.

Simões Pereira exigiu ainda a reposição do corpo de segurança sob a direção do presidente da ANP, de modo a garantir o normal funcionamento da instituição.

Abordado pela ANG sobre o assunto, Marciano Indí disse que, tendo em conta a situação que se registou  no passado dia 01 de Dezembro, a retirada de forças colocadas na sede da ANP  é um assunto que ultrapassa a competência apenas do Ministério do Interior, diz que  que deve ser tratado no plenário governamental.

“É um assunto que merece ser tratado com num diálogo entre todas as autoridades competentes”, disse o governante.

Tendo em conta esse posicionamento do ministro Indi, tudo indica que o parlamento não deverá reiniciar as suas ativiades na quarta-feira conforme previsto.

O Presidente da República reconduziu esta, terça-feira,Geraldo João Martins nas funções de primeiro-ministro e este vai ser empossado hoje a tarde. Não se sabe quando estará em condições de  apresentar ao chefe de Estado Sissoco Embaló o seu elenco governamental, para além de muitas outras situações que ainda estão por esclarecer.

Alguns analistas interrogam se Martins vai chefiar um governo de iniciativa presidencial ou se terá um elenco formado com base em  orientações da Coligação PAI-Terra Ranca, vencedora das legislativas de Junho passado, em respeito as orientações da cimeira da CEDEAO, de domingo passado, que apela ao respeito a Constituição da República, e a retoma imediata do funcionamento das instituições. 

ANG/ÂC//SG

PRESIDENTE DA REPÚBLICA CONFERE POSSE AO PRIMEIRO-MINISTRO DO GOVERNO DE INICIATIVA PRESIDENCIAL


O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, empossou o Primeiro-Ministro, Geraldo Martins, na sequência da recondução para chefiar o próximo  governo de iniciativa presidencial, por decreto No. 71/2023, de 12 de dezembro. 

Durante a cerimónia o presidente garantiu: “A autoridade do Estado foi reposta. A Guiné-Bissau  não vai parar enquanto eu for Presidente da República, porque a Guiné-Bissau e os Guineenses merecem o melhor.” Por sua vez, Geraldo Martins, agradeceu ao chefe de Estado pela confiança e prometeu absoluta lealdade institucional.

Cerimônia de tomada de Posse do Novo Primeiro-Ministro Sr. Geraldo João Martins.

Joao Bernardo Vieira, dirigente do PAIGC em conferencia de imprensa, pede a demissão do lider de Domingos Simōes Pereira.

Por Radio Voz Do Povo 

DECRETO DO NOVO PRIMEIRO-MINISTRO: GERALDO MARTINS RECONDUZIDO AO CARGO DO PRIMEIRO-MINISTRO


 

Israel diz ter encontrado centro de treino do Hamas dentro de mesquita

RANEEN SAWAFTA

SIC Notícias    12/12/23

O exército de Israel afirma ainda ter abatido vários comandantes do Hamas, de norte a sul da Faixa de Gaza. Entre as baixas registadas nas últimas horas estão também sete militares israelitas.

Israel garante que encontrou o centro de treino do Hamas no interior de uma mesquita, na cidade de Gaza. O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, diz que já começou o início do fim para o Hamas.

O exército de Israel afirma ainda ter abatido vários comandantes do Hamas de norte a sul do território. Entre as baixas registadas nas últimas horas estão também sete militares israelitas. Os combates continuam em toda a Faixa de Gaza.

Israel reitera a ordem para os civis saírem de Khan Yunis - na região sul da Faixa de Gaza. No entanto, a cidade de Rafah - que faz fronteira com o Egito - está também a ser alvo de ataques.

A ONU afirma que 90% da população está deslocada e a viver em condições cada vez mais difíceis.

Benjamin Netanyahu reitera o apelo para o soldados do Hamas se renderem. No entanto, o grupo terrorista garante que sem negociações, os reféns israelitas não vão sair vivos de Gaza.

Lançamento das Estratégia Nacional de Inclusão das Pessoas com Deficiência e da Educação Inclusiva

Radio TV Bantaba 

Movimento Guineense para democracia está em conferência de imprensa

Radio Voz Do Povo 

Doze detidos por associação criminosa e furto de mais de 100 veículos no Porto e em Braga

Apreensão GNR (GNR) 

Por cnnportugal.iol.pt,   12/12/23

Foram igualmente apreendidos 20.619,50 euros em numerário, 24 telemóveis, um tablet, quatro computadores, um localizador GPS e diverso material e ferramentas relacionadas com o furto e desmantelamento de veículos.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) deteve 12 pessoas por associação criminosa, furto, burla, falsificação de documentos e tráfico de droga e recuperou 27 viaturas furtadas, no domingo, nos distritos do Porto e Braga.

Em comunicado, a GNR adianta que as 12 pessoas, com idades entre os 22 e os 43 anos, foram detidas no âmbito de uma “investigação por furto e desmantelamento de viaturas, que decorria há cerca de um ano e na qual se constatou o furto de mais de 100 veículos, com valor total estimado de 3.000.000 euros”.

Durante a operação, na qual foram cumpridos 12 mandados de detenção, 54 mandados de busca e 10 arrestos preventivos de contas bancárias, a GNR conseguiu recuperar 27 viaturas que tinham sido furtadas, tendo estas sido restituídas ao proprietários.

No âmbito da ação, foram apreendidos 37 veículos, duas armas de fogo, 11 munições, duas armas brancas, uma besta, uma arma de ar comprimido, 40 doses de cocaína, 21 doses de haxixe, vários motores e peças de automóvel, várias chapas de matrículas de veículos e chaves de veículos de diferentes marcas

Foram igualmente apreendidos 20.619,50 euros em numerário, 24 telemóveis, um tablet, quatro computadores, um localizador GPS e diverso material e ferramentas relacionadas com o furto e desmantelamento de veículos.

A GNR adianta ainda que na mesma operação, foram ainda detidos mais dois homens, um por posse de arma proibida e tráfico de droga, e outro por posse de arma proibida, de 33 e 58 anos, respetivamente.

Os detidos, sete dos quais com antecedentes criminais por crimes da mesma natureza, sendo que um deles se encontrava de pena suspensa, foram presentes no Tribunal de Instrução Criminal de Penafiel.

A ação contou com o reforço de militares do Comando Territorial de Braga, Aveiro, Leiria, Viana do Castelo, Vila Real, Bragança e Viseu e com o apoio de militares da estrutura do Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA) e do Destacamento de Intervenção do Comando Territorial do Porto, todos da GNR.