sexta-feira, 15 de setembro de 2023

TOMADA DE POSSE DO CONSELHEIRO DO PRESIDENTE DA REPÚBLICA, VIRIATO SOARES CASSAMÁ


Realizou-se hoje a cerimónia de tomada de posse do Conselheiro do Presidente da República para Assuntos Climáticos e Ambientais, Senhor Viriato Soares Cassamá, nomeado por Decreto Presidencial n.º 49/2023 de 12 de Agosto de 2023.

Presidência da República da Guiné-Bissau

Nostradamus. As profecias para 2024 que estão a deixar o mundo em alerta

©Getty Images 

Notícias ao Minuto   15/09/23 

Entre uma nova guerra mundial, um grande terramoto, alterações climáticas irreversíveis e a morte do Papa Francisco, há apenas uma previsão positiva que nos enche de esperança.

A pouco mais de três meses de um novo ano, surgem as previsões de Michel de Nôtre-Dame, mais conhecido por Nostradamus, para 2024. E não são muito animadoras.

O vidente francês, cujo livro 'As Profecias', publicado em 1555 é estudado por milhares de estudiosos e curiosos, ficou conhecido por adivinhar alguns dos grandes eventos do mundo, como a ascensão de Adolf Hitler, as bombas atómicas de Nagasaki e Hiroshima, o assassinato de John F. Kennedy, a Segunda Guerra Mundial, os ataques do 11 de setembro e, mais recentemente, a morte da Rainha Isabel II, em 2022.

Mas não é fácil interpretar os versos de Nostradamus. O também botânico deixou as suas profecias para a posteridade através de frases enigmáticas, sombrias e metafóricas, que podem ter duplos (ou até múltiplos) sentidos.

Para 2023, o vidente previa, segundo os entusiastas da sua obra, citados pela imprensa internacional, "grandes guerras, fomes e secas". Como recorda o La Rázon, o verão deste ano foi realmente "o mais quente de que há registo mundo, o que levou a secas sem precedentes". Além disso, a guerra da Ucrânia continuou a fazer parte do nosso dia a dia, assim como outros conflitos. Por conseguinte, a fome também aumentou.

Para 2024, as previsões são ainda mais preocupantes e catastróficas. De acordo com o La Razón, estas preveem "uma nova guerra mundial, alterações climáticas irreversíveis, um grande terramoto e a morte do Papa Francisco".

Já de acordo site da especialidade The Chinese Zodiac, Nostradamus previu que 2024 é o ano em que a liderança do presidente russo, Vladimir Putin, "enfrentará um grande teste". A grande questão é se este sairá vitorioso ou derrotado.

No mesmo capítulo, dedicado ao próximo ano, Nostradamus fala no reforço da influência da China no mundo, podendo este país tornar-se na primeira potência mundial.

Outra das profecias de Michel de Nôtre-Dame é a ascensão de um líder carismático, vindo "das profundezas do Ocidente da Europa", com origens humildes, que "com a sua língua seduzirá uma grande tropa". Neste caso, os estudiosos da sua obra não conseguiram ainda decifrar se este surgimento será positivo ou negativo para a humanidade.

A ascensão da inteligência artificial e o surgimento de uma nova era no que toca à inovação também foram, alegadamente, previstos pelo vidente francês. Apesar desta trazer alguns aspetos positivos, de acordo com as previsões de Nostradamus, estes avanços podem vir a ter um resultado destrutivo, "quando as imagens parecem vivas", "quando os barcos como peixes nadam no fundo do mar", "quando os homens como aves vasculham o céu".

Mas não são só desgraças e tragédias que o vidente francês previu para o próximo ano. De acordo com este, em 2024, iremos assistir ao avanço da tecnologia na criação de órgãos artificiais que salvarão muitas vidas.


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CHINA: Ministro da Defesa chinês está desaparecido há três semanas... Embaixador dos EUA no Japão afirma que o governante está sob "prisão domiciliária".

© Getty Images/ALEXANDER NEMENOV

Notícias ao Minuto   15/09/23 

O ministro da Defesa chinês, Li Shangfu , não é visto há quase três semanas, especulando-se que esteja a ser investigado. Este é o mais recente caso de um alto funcionário do Partido Comunista a desaparecer da praça pública sem explicação aparente.

Li Shangfu foi visto pela última vez a 29 de agosto, quando protagonizou um discurso no fórum sobre a paz e segurança para a China-África. 

A sua última viagem ao estrangeiro foi a Moscovo e Minsk, em meados de agosto, onde se encontrou com funcionários russos à margem de uma conferência sobre segurança e com o presidente bielorrusso Alexander Lukashenko, recorda o The Guardian.

Rahm Emanuel, o embaixador dos Estados Unidos no Japão, tem-se manifestado particularmente preocupado com o mistério, comparando o gabinete de Xi Jinping ao romance de Agatha Christie 'And Then There Were None' ['E não sobrou nenhum'].

Esta sexta-feira, partilhou nas redes sociais que o ministro não compareceu a uma reunião agendada com o chefe da marinha de Singapura porque tinha sido "colocado em prisão domiciliária". Contudo, não forneceu qualquer fonte para as suas afirmações.

O desaparecimento de Li segue-se ao surpreendente afastamento do seu cargo, em julho, do Ministro dos Negócios Estrangeiros chinês, Qin Gang, também após um desaparecimento de semanas.


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Exército ucraniano diz ter recapturado aldeia situada perto de Bakhmut

© Diego Herrera Carcedo/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   15/09/23 

O exército da Ucrânia reivindicou esta manhã ter recapturado a aldeia de Andriivka, dez quilómetros a sul da cidade devastada de Bakhmut, na frente oriental, num dos eixos da contraofensiva contra a invasão da Rússia.

"As Forças de Defesa tiveram sucesso parcial na área de Klichchiivka durante as operações ofensivas", disse o Estado-Maior ucraniano, no relatório diário publicado na rede social Facebook.

"Durante o ataque, libertaram Andriivka na região de Donetsk [e] infligiram perdas significativas ao inimigo em termos de pessoal e equipamento", acrescentou.

Na quinta-feira, a vice-ministra da Defesa ucraniana, Ganna Maliar, tinha escrito na plataforma de mensagens Telegram: "Andriivka é nossa". Uma publicação mais tarde editada, após o desmentido da unidade de assalto ucraniana no terreno.

"A declaração sobre a captura de Andriivka é falsa e prematura. Combates sérios e intensos estão a ocorrer atualmente nas áreas de Klichtchiivka e Andriivka", disse no Telegram a terceira brigada de assalto do exército da Ucrânia.

"Tais declarações são prejudiciais, colocam em risco a vida do pessoal e prejudicam a execução de missões de combate", alertou a brigada.

Bakhmut, situada na província de Donetsk, tem sido um dos principais pontos de combate entre as tropas de Kyiv e as forças de Moscovo nos últimos meses.

A Rússia, que invadiu a Ucrânia em fevereiro do ano passado, reivindicou em maio o controlo de Bakhmut após a presença no local de mercenários do grupo Wagner. Depois de abandonarem as suas posições, estes elementos transferiram o comando operacional às forças russas.

O exército ucraniano tem liderado uma contraofensiva desde o início de Junho, com o objetivo de repelir as forças russas no leste e no sul, mas enfrenta poderosas linhas defensivas compostas por trincheiras, campos minados e armadilhas antitanque.

A pressão ucraniana intensificou-se nas últimas semanas, particularmente na frente sul, com a captura da aldeia de Robotyne, em direção à cidade de Tokmak, um importante ponto logístico para as forças russas.

Kyiv tem também procurado interromper as linhas de comunicação russas, tendo nas últimas semanas utilizado mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.

A Ucrânia reclamou na quinta-feira a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques com mísseis e drones consecutivos à península anexada pela Rússia em 2014.

No seu discurso diário à nação na quinta-feira, o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, felicitou a inteligência militar, o SBU, e a Marinha pelo ataque, descrevendo o sucesso da operação como "muito significativo".



Leia Também: Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro

Chefes militares da NATO reúnem-se durante "provocações" russas a leste

© Lusa

POR LUSA    15/09/23 

Os responsáveis militares da NATO reúnem-se entre hoje e domingo em Oslo, capital norueguesa, para discutir o fortalecimento da Aliança Atlântica, numa altura em que alguns aliados pedem respostas a "provocações" russas no Danúbio e mar Negro.

A reunião de três dias tem o propósito de encontrar maneiras de fortalecer a Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), assim como a capacidade de dissuasão da aliança político-militar, na linha das conclusões da cimeira de Vílnius, em julho.

O flanco leste é hoje aquele que preocupa mais a NATO, por causa da invasão russa à Ucrânia, mas vários países que integram a organização, incluindo Portugal, têm insistido na necessidade de olhar para o flanco sul, mais concretamente África, onde atuam os mercenários russos da Wagner e face à deterioração da situação geopolítica no Sahel, palco de vários golpes militares desde 2020, mais recentemente no Níger.

Os chefes militares da NATO irão abordar a logística, reforço de meios militares em prontidão, adaptação das estruturas da Aliança Atlântica a situações imprevisíveis, o reabastecimento de stocks e preservação das capacidades militares, além de futuros exercícios conjuntos.

Mas em cima da mesa deverá estar o que alguns aliados a leste designam de "provocações" russas, nomeadamente o bloqueio do mar Negro, a que têm acesso vários membros da NATO, e o seu controlo por Moscovo desde que saiu unilateralmente, no dia 17 de julho, do acordo para exportar cereais ucranianos.

Na quarta-feira, o ministro da Defesa búlgaro, Todor Tagarev, disse ao EURACTIV que o país está a ponderar respostas "às provocações" russas e que a questão merecia da NATO uma posição mais clara.

Apesar de reconhecer que ainda não há um risco credível de um alastramento do conflito, o ministro da Defesa da Bulgária considerou que é preciso ponderar todos os cenários e revelou que tem insistido com a organização liderada por Jens Stoltenberg para olhar com mais clareza para o mar Negro.

O Comité Militar reúne-se com os responsáveis militares de cada país duas vezes por ano no quartel-general da NATO, em Bruxelas. Anualmente é organizada uma conferência por um Estado-membro, como aquela que vai realizar-se em Oslo.

Na quinta-feira, a Roménia anunciou que vai deslocar cerca de 600 soldados para a fronteira com a Ucrânia e reforçar a sua proteção aérea após vários incidentes com presumíveis 'drones' russos, que caíram em território romeno durante ataques a portos ucranianos.

O objetivo é melhorar a vigilância 24 horas por dia na fronteira de 160 quilómetros entre o porto de Galati e a foz do Danúbio em Sulina.

A medida foi anunciada pelo vice-chefe do Estado-Maior da Roménia, Gheorghita Vlad, e ocorre após três incidentes com 'drones' (aparelhos não tripulados), cujos destroços caíram em território romeno junto à fronteira com a Ucrânia.

Além disso, o espaço aéreo fronteiriço entre a Ucrânia e a Roménia foi fechado ao tráfego comercial desde 13 de setembro, informou o Ministério da Defesa em comunicado.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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Kim Jong-un em Komsomolsk-on-Amur para visitar fábrica de aviões russa

© Lusa

POR LUSA   15/09/23 

O líder norte-coreano chegou hoje a bordo do seu comboio blindado à estação de Komsomolsk-on-Amur, no leste da Rússia, onde planeia visitar uma fábrica de aviões, informou a agência de notícias russa TASS.

Kim atravessou um tapete vermelho na estação, onde foi saudado pelo governador da região de Khabarovsk, Mikhail Degtyarev, e pelo presidente da câmara da cidade, Alexander Zhornik.

No local estava também uma comitiva de estudantes de uma escola de engenharia e de uma associação de amigos local, que presentearam o líder norte-coreano com uma oferta tradicional russa de pão e sal.

Kim encontra-se de visita à Rússia desde 12 de setembro, tendo-se reunido, na quarta-feira, com o Presidente russo, Vladimir Putin, num encontro em que se acredita ter sido acordada uma troca de armas e tecnologia.

Já na quinta-feira, os líderes da Rússia e da Coreia do Norte ofereceram um ao outro um fuzil (espingarda de repetição automática conhecida como 'rifle'), para assinalar a visita de Kim ao extremo oriente russo.

Os presentes trocados foram anunciados pela Presidência russa, que adiantou também que a visita do líder norte-coreano vai continuar durante "mais alguns dias".

De acordo com o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, Vladimir Putin "deu a Kim uma luva de um equipamento espacial que viajou ao espaço várias vezes" e "uma 'rifle' de produção russa da mais alta qualidade".

Em troca, Kim Jong-un ofereceu a Putin "uma 'rifle' fabricada na Coreia do Norte", adiantou o porta-voz.

A visita à Rússia visa reforçar as relações bilaterais, em particular as militares, tendo Putin declarado ver "perspetivas" de cooperação militar com a Coreia do Norte, apesar das sanções internacionais impostas ao regime de Pyongyang por causa dos programas nucleares e da produção de novos mísseis.

Já Kim Jong-un manifestou-se convencido da vitória do exército e do povo da "Grande Rússia" na Ucrânia, durante um almoço que lhe foi oferecido por Putin.

Os Estados Unidos advertiram na quarta-feira a Coreia do Norte de que nenhum país deve ajudar o Presidente russo a "matar inocentes ucranianos", sublinhando que Pyongyang terá de enfrentar as consequências se o fizer.

Também o Japão e a Coreia do Sul expressaram preocupação com um possível acordo de armamento entre Putin e Kim, com Tóquio a alertar para o risco de violação das sanções da ONU relativas ao armamento da Coreia do Norte.

Representantes do Governo sul-coreano também manifestaram profunda preocupação com um potencial acordo de troca de armas e cooperação militar entre Pyongyang e Moscovo.



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quinta-feira, 14 de setembro de 2023

"A Ucrânia está a atingir alvos que há um ano seriam impensáveis. Estou surpreendido", diz Seixas da Costa

O comentador da CNN Portugal e embaixador afirma que onda crescente de ataques ucranianos à Crimeia "revelam uma grande capacidade" das forças de Kiev, mas também uma "enorme fragilidade" das defesas russas.

Ucrânia: Kyiv diz ter danificado mais dois navios russos no Mar Negro

© REUTERS

POR LUSA   14/09/23 

O Centro de Comunicação Estratégica do Exército Ucraniano afirmou hoje que as forças de Kyiv causaram danos a mais duas embarcações militares russas, desta vez dois barcos-patrulha Vasili Vykov, na zona sudoeste do Mar Negro.

"Na manhã de 14 de setembro, as Forças Armadas ucranianas atingiram dois navios de patrulha Projeto 22160 Vasil Bykov da frota de ocupação russa na parte sudoeste do Mar Negro", declarou um breve comunicado do Centro de Comunicação Estratégica Ucraniano sobre o ataque aos dois navios.

"Houve alguns danos", concluiu a nota oficial, sem mais detalhes.

A Rússia utiliza este tipo de navios para defender a Crimeia dos ataques ucranianos por mar e para dificultar a navegação comercial com destino aos portos ucranianos no Mar Negro.

Este ataque é o terceiro em dois dias relatado pelas forças ucranianas contra navios russos e infraestruturas estratégicas na Crimeia e no Mar Negro.

Os serviços da secreta militar e a Marinha da Ucrânia também reivindicaram hoje a destruição de um sistema de mísseis russo Triumf localizado no oeste da Crimeia.

No dia anterior, a Força Aérea ucraniana afirmou que mísseis ucranianos causaram danos a um navio de desembarque e a um submarino da frota russa do Mar Negro ancorados num estaleiro de Sebastopol, que também sofreu estragos.

Nas últimas semanas, a Ucrânia utilizou mísseis marítimos e aéreos e 'drones' para atacar bases russas na Crimeia e navios de guerra da frota russa perto da costa daquela península ocupada.

Kyiv procura assim aproximar-se dos seus objetivos de interromper as linhas de comunicação russas enquanto decorre a sua contraofensiva no sul do país, recuperar a Crimeia e restaurar a liberdade de navegação no Mar Negro, cujo bloqueio pela Rússia privou as exportações e importações ucranianas do acesso ao mar.

As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



Leia Também: Ajuda de Pyongyang a Moscovo? "Mais uma fábrica de armamento a funcionar"

Mais de 330 milhões de crianças vivem na pobreza extrema

Líbia. Pelo menos 11.300 mortos na cidade de Derna

© Reuters

POR LUSA   14/09/23 

O número de mortos nas cheias ocorridas na cidade costeira líbia de Derna, no leste do país, subiu para 11.300 pessoas e as operações de busca e resgate prosseguem, indicou hoje o Crescente Vermelho líbio.

Segundo a secretária-geral da organização não-governamental, Marie el-Drese, há mais 10.100 pessoas dadas como desaparecidas naquela cidade.

Milhares de pessoas foram enterradas em valas comuns em Derna, indicaram hoje as autoridades, enquanto as equipas de busca continuavam a vasculhar as ruínas deixadas pelas devastadoras inundações e o presidente da câmara afirmava que o balanço das vítimas poderá triplicar.

As cheias, causadas por um ciclone e alimentadas por duas barragens em rutura, arrastaram famílias inteiras no domingo à noite e expuseram as vulnerabilidades do país rico em petróleo que tem estado mergulhado em conflito desde que, em 2011, uma revolta derrubou o ditador de longa data, Muammar Kadhafi.

O anterior balanço apontava a existência de 6.872 mortes em Derna, a cidade mais afetada pelas cheias na Líbia.

De acordo com dados do Fundo de Respostas de Emergência das Nações Unidas, há, no total, 884.000 pessoas que necessitam de assistência por causa das cheias, sendo que dessas, 250.000 precisam de ajuda urgente e imediata para sobreviver, indicou a ONU na sua conferência de imprensa diária.

A organização desbloqueou já dez milhões de dólares do seu fundo de emergência para fazer chegar às vítimas das inundações na Líbia bens de primeira necessidade e tentar impedir uma crise sanitária que poderá ser causada pelo elevado número de mortos que jazem a céu aberto, a falta de água potável ou outros fatores, explicou o secretário-geral adjunto das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

Prevenir o surgimento de alguma epidemia e "restaurar rapidamente algum tipo de normalidade deve ter precedência sobre qualquer outra preocupação nestes momentos difíceis para a Líbia", declarou.

"Bairros inteiros foram varridos do mapa. Famílias inteiras, apanhadas de surpresa, foram arrastadas pelo dilúvio de água. Milhares de pessoas morreram, dezenas de milhares ficaram desalojadas e muitas mais continuam em paradeiro desconhecido", recordou o responsável humanitário.



Leia Também: Líbia: Número de mortos em Derna pode subir para 20 mil, diz autarca

Marrocos ativa plano para recuperar 560 mil casas

© Abu Adem Muhammed/Anadolu Agency via Getty Images

POR LUSA   14/09/23 

Marrocos ativou hoje um plano de ajuda direta às pessoas afetadas pelo terramoto que abalou o país na semana passada, com pagamentos até 140 mil dirhams (12.800 euros) para reabilitar total ou parcialmente 50 mil casas danificadas.

Num comunicado divulgado pela agência estatal MAP, o Palácio Real informa que este plano, aberto a contribuições de "países irmãos ou amigos", foi ativado durante uma reunião de trabalho presidida hoje pelo rei Mohamed VI, na qual foi apresentada por uma comissão interministerial a primeira versão do programa de realojamento dos afetados.

Este plano refere-se a aproximadamente 50 mil casas total ou parcialmente desabadas nas cinco províncias atingidas pelo terremoto, que afetou principalmente muitas cidades e aldeias do Alto Atlas marroquino.

Os pagamentos terão um valor de entre 80 mil e 140 mil dirhams (7.300 e 12.800 euros).

O sismo ocorrido na sexta-feira com epicentro perto de Marraquexe, e que as autoridades marroquinas disseram ter tido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, causou 2.946 mortos e 5.674 feridos, segundo o balanço mais recente do Governo de Rabat.

Este sismo é o mais mortífero em Marrocos desde aquele que destruiu Agadir, na costa oeste do país, em 29 de fevereiro de 1960, causando entre 12.000 e 15.000 mortos, um terço da população da cidade.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha.


Kim Jong Un encontra Vladimir Putin na Federação Russa

   Por Agência Central de Notícias da Coreia

Em 13 de setembro, Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, reuniu-se com Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, no Cosmódromo Vostochny, localizado no Região de Amur no Extremo Oriente.

As tradicionais relações amistosas entre a RPD da Coreia e a Federação Russa, fortalecidas ao longo dos séculos e verificadas pela história, estão a desenvolver-se graças à especial amizade e fraternidade entre os líderes dos dois países.

Kim Jong Un chegou de trem às 13h, horário local, ao cosmódromo de Vostochny.

Quando ele desceu do trem, a guarda de honra das forças terrestres, marítimas e aéreas das forças armadas russas prestou-lhe honras militares.

Kim Jong Un trocou saudações com autoridades russas, incluindo Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia da Rússia, antes de se dirigir ao local da reunião com o Presidente Putin.

Em frente ao edifício do complexo de montagem e teste de foguetes transportadores, local de encontro da cúpula Coreia-Rússia, as bandeiras nacionais da RPD Coreia e da Federação Russa tremulavam.

Putin deu as boas-vindas cordialmente a Kim Jong Un. Este último trocou uma saudação amigável com Putin.

Este último deu calorosas boas-vindas a Kim Jong Un pela sua visita à Rússia num momento significativo e importante no desenvolvimento das relações Rússia-Coreia.

Kim Jong Un agradeceu a Putin pelo seu convite e pela sua recepção amigável, apesar das suas múltiplas ocupações ditadas pela responsabilidade de liderar todos os assuntos de Estado.

Juntamente com Putin, visitou o Cosmódromo Vostochny, guiado pelo Diretor Geral da Corporação Nacional Russa “Roscosmos” e pelo Diretor do Centro de Operações de Infraestrutura Espacial Terrestre.

Fazendo um tour pelo complexo, ele ouviu explicações sobre as características técnicas detalhadas e o processo de montagem e lançamento de foguetes transportadores, incluindo “Soyuz-2” e “Angara”.

Da mesma forma, visitou os canteiros de obras do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Soyuz-2” e do complexo de lançamento de foguetes porta-aviões “Angara”, conhecendo o estado de gestão e construção, e os sucessos e experiências adquiridas pela Rússia no campo da indústria espacial, bem como as perspectivas para o seu desenvolvimento

Kim Jong Un apreciou muito que o Cosmódromo de Vostochny, lindamente construído, tenha alcançado sucessos valiosos de acordo com o projeto estratégico de Putin na exploração espacial e esperou sinceramente que o espírito sublime e a tradição da poderosa Rússia, que abriu o caminho para o espaço, continuem com brilho.

Expressou a sua profunda gratidão a Putin por ter se disposto a organizar ele mesmo, com boa vontade, a visita a um importante cosmódromo e a acompanhá-lo.

Putin mostrou seu carro a Kim Jong Un e manteve um diálogo amigável com ele.

Em memória da sua visita a este cosmódromo, Kim Jong Un deixou o seguinte autógrafo no livro de visitas: “A honra da Rússia de ter produzido os primeiros conquistadores do espaço será imortal. Kim Jong Un, 13 de setembro de 2023 ≫.

Em seguida, teve um encontro com o presidente Putin, após tirar uma foto junto com as bandeiras nacionais dos dois países ao fundo.

A reunião contou com a presença, do lado coreano, de Choe Son Hui, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Pak Jong Chon, Marechal do Exército Popular Coreano, Kang Sun Nam, Ministro da Defesa Nacional, O Su Yong e Pak Thae Song, Secretários do Comité Central do PTC, e Im Chon Il, Vice-Ministro dos Negócios Estrangeiros, e, do lado russo, Sergei Lavrov, Ministro dos Negócios Estrangeiros, Denis Mantrov, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Ministro da Indústria e Comércio, Sergei Shoigu, Ministro da Defesa, Alexey Overchuk, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Yuri Trutnev, Vice-Primeiro Ministro do Governo e Representante Plenipotenciário do Presidente no Distrito Federal do Extremo Oriente, Marat Khusnullin, Vice-Primeiro Ministro do Governo, Dmitry Peskov, Deputado Chefe da Administração Presidencial e Secretário de Informação do Presidente, Alexandr Kozlov, Ministro dos Recursos Naturais e Ecologia e Presidente do lado russo da reunião técnica do Comité para o Comércio, Económico, Científico e Cooperação entre os governos dos dois países, Vitaly Saveliev , Ministro dos Transportes, e outros executivos do setor em causa, bem como Alexandr Matsegora, Embaixador e. pág. Russo na RPD da Coreia.

Putin expressou a sua alegria por se encontrar com Kim Jong Un no Cosmódromo de Vostochny, dizendo que dá as boas-vindas calorosas ao camarada Kim Jong Un, que visita novamente a Rússia neste ano significativo que marca o 75º aniversário da fundação da RPD da Coreia e do establishment das relações diplomáticas russo-coreanas.

Por sua vez, Kim Jong Un agradeceu mais uma vez a Putin que teve a gentileza de convidar a delegação da RPD da Coreia num momento importante e estendeu-lhes a calorosa hospitalidade desde o início da sua visita e afirmou que espera ter podido conhecer com mais detalhe e profundidade a realidade e o futuro da Rússia, uma potência espacial, no cosmódromo de Vostochny, que é objecto de grande interesse para o camarada Putin.

Da mesma forma, expressou a sua confiança de que esta visita será uma oportunidade significativa para levar as relações de cooperação entre os dois países a um nível novo e mais elevado, observando que é vontade inabalável do Governo da RPD da Coreia valorizar altamente as relações entre a Coreia e a Rússia e desenvolver consistentemente a tradição de amizade com raízes profundas.

Os dois Líderes Supremos discutiram questões que surgem para fortalecer a amizade e a solidariedade, bem como as relações de cooperação entre os dois países através da intensificação dos intercâmbios multilaterais e da cooperação em diversas áreas, incluindo as idas e vindas de altos escalões.

Também realizaram uma ampla troca de pontos de vista sobre questões importantes de interesse comum e concordaram em melhorar o bem-estar dos povos dos dois países e expandir ainda mais as relações bilaterais, abrangentes e construtivas através de esforços conjuntos.

Em seguida, ocorreu um tête-à-tête entre Kim Jong Un e Putin.

Kim Jong Un apreciou muito o facto de as relações entre os dois países estarem a desenvolver-se de forma feliz, de acordo com o princípio da amizade, boa vizinhança e respeito mútuo, e de acordo com as aspirações e desejos dos seus povos.

Os dois Líderes Supremos trocaram opiniões aprofundadas sobre os sucessos notáveis e as experiências de cooperação construtiva registadas em todos os campos políticos, económicos, militares e culturais, no sentido da consecução dos objectivos estratégicos para a construção de um Estado poderoso, bem como sobre a direcção de um maior desenvolvimento para a prosperidade do Estado e a melhoria do bem-estar dos povos dos dois países.

Além disso, deliberaram de coração aberto sobre as questões importantes que surgem para salvaguardar a soberania do Estado e os interesses para o desenvolvimento do país, a paz e a segurança da região e do mundo, e a justiça internacional no fortalecimento estratégico e tático cooperação entre os dois países na frente comum para aniquilar a ameaça militar, a provocação, o ditame e a arbitrariedade dos imperialistas que procuram usurpar a soberania, o progresso e a vida pacífica da humanidade. Alcançaram o nível satisfatório de concordância e identidade de pontos de vista.

A entrevista decorreu num ambiente construtivo marcado pela camaradagem.

Vladimir Vladimirovich Putin, Presidente da Federação Russa, organizou um banquete em 13 de setembro em homenagem a Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente de Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia.

Antes do banquete, Putin entregou um presente como lembrança do encontro a Kim Jong Un.

Este último expressou sua gratidão e deu-lhe um presente que havia preparado.

Quando Kim Jong Un entrou no salão de banquetes, guiado por Putin, todos os participantes saudaram calorosamente e com aplausos os Líderes Supremos dos dois países que reforçaram ainda mais os laços de amizade entre os dois países.

Putin fez um discurso de boas-vindas.

Dizendo que deseja mais uma vez ao ilustre convidado da Rússia, camarada Kim Jong Un, e a todos os amigos coreanos, uma calorosa recepção à Federação Russa, ele mencionou a história do desenvolvimento das relações Rússia-Coreia, marcada pela amizade, camaradagem e boa vontade. Estas relações ainda hoje se desenvolvem invariavelmente em relações de camaradagem e boa vizinhança, disse ele, afirmando o firme desejo do governo russo de lutar incansavelmente pelo desenvolvimento das relações entre os dois países e pelo bem-estar e prosperidade do povo de os dois países.

Kim Jong Un respondeu ao seu discurso no qual disse em particular :

Visitei novamente a Federação Russa após 4 anos e 5 meses para me encontrar com o Presidente Putin. Estou muito feliz por ter um encontro significativo, cheio de camaradagem e amizade. Dirijo os meus agradecimentos ao Presidente Putin e às personalidades dos sectores relevantes das organizações de nível central e do Extremo Oriente, que estão a envidar grandes esforços para o sucesso desta reunião. Dirijo também os respeitos militantes e as calorosas saudações fraternas do povo coreano ao seu homólogo russo, que se posiciona para realizar o trabalho histórico de construir uma Rússia poderosa e salvaguardar firmemente os interesses estratégicos do Estado.

Kim Jong Un expressou a sua vontade de estabelecer, juntamente com o Presidente Putin, a base eterna para relações estabilizadas e viradas para o futuro entre a Coreia e a Rússia na nova era e, com a força destas, promover energicamente o trabalho de construção de um Estado poderoso nos dois países e garantir uma verdadeira justiça internacional.

O banquete decorreu num ambiente cordial e amigável.

Após o banquete, Kim Jong Un convidou Putin a visitar a RPD da Coreia num momento conveniente e Putin aceitou este convite com prazer, reafirmando o seu desejo de desenvolver consistentemente a história e as tradições da amizade Rússia-Rússia.

Kim Jong Un desejou que Putin obtivesse bom sucesso em assuntos importantes e responsáveis de construção de uma Rússia com boa saúde e poderosa, antes de trocar palavras de despedida com ele.

Sob os calorosos aplausos dos executivos seniores russos e da guarda de honra dos exércitos terrestres, marítimos e aéreos da Federação Russa, ele partiu para o próximo destino.

O histórico encontro e conversações entre Kim Jong Un e Putin são um evento que fortalece e desenvolve as tradicionais relações amigáveis, de boa vizinhança, cooperativas e estratégicas para um novo nível superior, e promove vigorosamente a luta justa pela realização da causa da soberania contra o imperialismo.

Ucrânia reclama destruição de sistema de mísseis em novo ataque à Crimeia

© yahoo

POR LUSA  14/09/23 

A Ucrânia reclamou hoje a destruição de um sistema de defesa antiaérea russo, avaliado em 1,1 mil milhões de euros, na Crimeia, no segundo dia de ataques consecutivos à península anexada pela Rússia, revelaram fontes militares de Kyiv.

"A contraespionagem militar da SBU [Serviço de Segurança da Ucrânia] e a Marinha Ucraniana conduziram uma operação especial única perto de Yevpatoria. Destruíram o sistema de defesa aérea russo Triumf, no valor de 1,2 mil milhões de dólares [1,1 mil milhões de euros]", disseram fontes do SBU citadas pela agência Ukrinform.

Os 'drones' ucranianos destruíram primeiro os "olhos" do sistema, ou seja, os radares e antenas que os alertam sobre a aproximação de um possível alvo inimigo, segundo a descrição do jornal Ukrainska Pravda, que também cita fontes do SBU.

No seu ataque, prosseguiu o jornal, Kyiv usou tanto 'drones' como mísseis ucranianos Neptune, que já utilizou no passado para atingir a frota russa do Mar Negro.

O Ministério da Defesa russo reconheceu hoje a ocorrência de ataques, mas não os danos reclamados por Kyiv, e afirmou que destruiu onze 'drones' aéreos na Crimeia e outros cinco veículos não tripulados náuticos que visavam novamente a frota do Mar Negro.

Por volta das 02:00 locais (00:00 em Lisboa), as Forças Armadas ucranianas "tentaram atacar o navio de patrulha da Frota do Mar Negro Sergey Kotov, com cinco embarcações navais não tripuladas", afirmou, em comunicado, o Ministério da Defesa russo.

O Ministério chefiado por Serguei Shoigu disse que o ataque foi repelido e que as cinco embarcações foram destruídas pelo fogo das armas do navio de patrulha.

Um vídeo nas redes sociais mostra fortes explosões e uma nuvem de fumo, mas a sua veracidade não pode ser confirmada no imediato.

Meia hora depois, o exército russo impediu uma tentativa de Kyiv "de efetuar um ataque terrorista com 'drones'" na Crimeia, acrescentou a nota.

Estas investidas ocorrem um dia depois de as forças armadas de Kyiv reclamarem a destruição de um submarino e de um navio de desembarque da Marinha russa num estaleiro no porto de Sebastopol, principal base da Frota do Mar Negro.

De acordo com dois canais russos de Telegram, Baza e Shot, o submarino Rostov e o navio militar Minsk sofreram danos no ataque, cuja responsabilidade foi reivindicada pela Força Aérea Ucraniana através do seu comandante, Mikola Oleshchuk.

O Ministério da Defesa russo indicou que a Ucrânia utilizou dez mísseis de cruzeiro para atacar o porto de Sebastopol, dos quais sete foram intercetados, bem como três 'drones' da marinha ucraniana.

Segundo o Ministério da Defesa russo, os navios danificados serão reparados e continuarão ao serviço.

As autoridades russas na península da Crimeia, anexada em 2014, contabilizaram 24 feridos no ataque.

As autoridades ucranianas tinham prometido "novas surpresas" aos russos na Crimeia, que assinalarão dez anos de anexação do território no próximo mês de março.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa - justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.


ECOWAS launches Guinea Bissau interventions under the Fund for Regional Stabilisation and Development in Fragile Regions within Member States (#FRSD)

 Ecowas - Cedeao 

12 September 2023, Bissau, Guinea Bissau - With a vision to pre-emptively react to crises and implement sustainable development measures, the ECOWAS Commission today launched the Guinea Bissau interventions under the Fund for Regional Stabilization and Development in Fragile Regions within ECOWAS Member States (FRSD).

The FRSD is a collaborative programme that seeks to strengthen and stabilize fragile regions within ECOWAS member States by promoting crises resilience and creating sustainable economic opportunities for vulnerable groups, especially women, youth and migrant returnees. 

The overall objective of the launch event is to introduce the FRSD project in Guinea Bissau and discuss ways of ensuring project efficiency through a synergetic cooperation that is adapted to local needs. Specifically, the launch aimed to create a common understanding of the project’s scope and objectives per region, among all partners at the global, national and community levels. Furthermore, it defined roles and responsibilities, as well as communication channels for all partners involved in project’s implementation and provided a platform for synergy with other development partners in the country.  

At the event, a symbolic Memorandum of Cooperation (MoC) was signed between The ECOWAS Commission, the Government of Guinea-Bissau, and The German Government. It marked the initiation of activities in The Republic of Guinea-Bissau with the spirit that all stakeholders commit to transparency, accountability, efficiency, and overall good collaboration for implementation of intervention measures. 

Speaking on behalf of the Republic of Guinea Bissau, the Prime Minister H.E, Geraldo J. Martins expressed his sincere gratitude to the ECOWAS Commission and the Government of Germany for this laudable project that is in line with their national development strategy. He iterated the commitment of the Government of Guinea Bissau in providing adequate facilitation and national level coordination for the success of the project. 

In her remarks, Vice President of the ECOWAS Commission, H.E. Damtien Larbli Tchintchibidja highlighted that an initial total of 9 million Euros is being envisaged to be invested through the German Government until 2025. Additionally, the ECOWAS Commission has so far invested US$1.4 million as complementary investment to augment the planned interventions of KfW and GIZ, to reach more beneficiaries. These include 16kw solar systems for the regional hospitals of Bafata and Gabu, the supply of rice processing for farmers, supply of brickmaking equipment for young entrepreneurs, as well as the construction of a 66-bed maternity and pediatric facility for the Bafata regional hospital. 

“Our ambition is that these complementary investments contribute significantly to strengthening overall and integrated resilience and create sustainable economic opportunities for our target groups” H.E. Damtien Larbli Tchintchibidja.

The FRSD is funded by the German Federal Ministry of Economic Cooperation and Development (BMZ) and implemented by Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) and The Deutsche Gesellschaft für Internationale Zusammenarbeit (GIZ) GmbH. The German Government was represented by the German Deputy Ambassador to Senegal and Guinea-Bissau, Mr. Theodor Proffe and by the Country Director of GIZ Nigeria and ECOWAS, Dr. Markus Wagner.

O Movimento de Salvação do PRS em memória do Dr. Kumba Yala denúncia esta quinta-feira em Bissau que existe mãos ocultas nas nomeações de algumas pessoas e, faz um balanço positivo da governação do Governo liderado por Geraldo João Martins.


  Radio Voz Do Povo

Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento anúncia lançamento do projeto do plano Nacional de adptação das mudanças climáticas na Guiné-Bissau


  Radio TV Bantaba

EUA impõem sanções a mais 150 pessoas e entidades por apoiarem Rússia

© Lusa

POR LUSA   14/09/23 

Os Estados Unidos vão impor novas sanções a mais de 150 pessoas e entidades acusadas de apoiarem a Rússia no âmbito da invasão da Ucrânia, anunciou hoje o Departamento de Estado norte-americano.

"Como parte da ação de hoje, o Governo dos EUA tem como alvo indivíduos e entidades envolvidos na evasão de sanções, sendo cúmplices na promoção da capacidade da Rússia de travar a sua guerra contra a Ucrânia, bem como aqueles responsáveis por reforçar a futura produção de energia da Rússia", explicou o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, num comunicado.

No âmbito desta nova iniciativa, que se segue a várias outras ações ao longo do último ano e meio, o Departamento de Estado impõe medidas sancionatórias a mais de 70 entidades e indivíduos envolvidos na capacidade de produção e exportação de energia da Rússia, nos setores metalúrgico e mineiro.

As outras 80 pessoas e organizações são sancionadas pela sua atividade de fuga às medidas punitivas impostas pelos Estados Unidos com vista a enfraquecer a máquina de guerra da Rússia, perante a invasão da Ucrânia.

Blinken explicou que o Governo norte-americano inclui como alvo um oficial dos serviços de informações russos e um oligarca russo-georgiano, que "têm aproveitado para influenciar a sociedade e a política da Geórgia em benefício da Rússia".

Neste novo pacote de sanções cabem ainda entidades que reparam e produzem sistemas de armamento para a Rússia, incluindo o míssil cruzeiro Kalibr, que tem sido utilizado pelas forças russas contra cidades e infraestruturas civis na Ucrânia.

"Ao mesmo tempo, o Departamento do Tesouro está a impor quase uma centena de sanções às elites da Rússia e à sua base industrial, às instituições financeiras e aos fornecedores de tecnologia, incluindo um funcionário do Grupo Wagner, por promover as atividades malignas da Rússia na República Centro-Africana", acrescenta o comunicado da diplomacia norte-americana.

Esta ação surge semanas depois de o Grupo Wagner ter ajudado a garantir a aprovação de um referendo constitucional, em 30 de julho, "que minou a democracia" da República Centro-Africana, de acordo com o Departamento de Estado norte-americano.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou, de acordo com os mais recentes dados da ONU, a pior crise de refugiados na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.



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RECEPT-GB quer aprovação de 20% do orçamento geral do estado pela ANP

 
Radio TV Bantaba

O Secretário de Estado do Ambiente e Biodiversidade Antonio Samba Baldé presidiu o lançamento do Projeto "Estabelecer um Plano Nacional de Adaptação Climática na Guiné-Bissau".

 Radio Voz Do Povo


Dinamarca recebe 1.ª entrega de aviões F-35 dos EUA para substituir F-16

© Reuters

POR LUSA    14/09/23 

Quatro caças F-35 aterraram hoje numa base aérea na Dinamarca, na primeira entrega destes aviões fabricados nos EUA e que foram encomendados por países da NATO para substituir a antiga frota de F-16, alguns prometidos à Ucrânia.

A Ucrânia tem pedido aviões de caça ocidentais para ajudar a resistir à invasão russa que começou em fevereiro de 2022.

Os Estados Unidos deram recentemente a sua aprovação à Dinamarca e aos Países Baixos para fornecerem à Ucrânia os jatos fabricados nas fábricas do seu país.

No mês passado, os dois países disseram que iriam doar aeronaves F-16 à Ucrânia, com a Dinamarca a prometer 19 e a Holanda um número não especificado.

A Dinamarca disse que precisaria primeiro de receber os novos F-35 antes de fornecer F-16 à Ucrânia, e a primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, explicou, em agosto, que esperava que os primeiros seis F-16 pudessem ser entregues à Ucrânia por volta do Ano Novo.

A Noruega, membro da NATO, também indicou que iria doar aviões F-16 à Ucrânia.

A Dinamarca encomendou um total de 27 caças F-35 que irão substituir a frota de 30 aviões F-16 do país, com mais de 40 anos, numa transição que durará até ao final de 2025.

Após a sua chegada hoje, os primeiros quatro aviões serão formalmente entregues à Dinamarca pela fabricante norte-americana Lockheed Martin em 01 de outubro.

Os F-16 foram colocados em países e regiões incluindo os Balcãs, Afeganistão, Síria e Iraque, onde as suas operações incluíram patrulhamento do espaço aéreo, lançamento de bombas e apoio a soldados no terreno.

A Islândia e os países bálticos também os utilizaram para afirmar a sua soberania no "policiamento aéreo".