terça-feira, 5 de setembro de 2023

TECH DA VINCI: Robô remove tumor inoperável nas amígdalas (e salva vida do paciente)

© Robert Michael/picture alliance via Getty Images

Notícias ao Minuto   05/09/23 

Foi apenas necessária uma incisão no pescoço ao invés de terem cortado a mandíbula do paciente em duas partes para chegar ao tumor e, depois, removê-lo manualmente.

As cirurgias exigem paciência, sapiência e destreza, exigindo que as equipas médicas realizem trabalhos de alto risco. Contudo, um antigo jornalista da CBC revelou, através de uma reportagem, como o robô Da Vinci pode ser essencial nessas operações de risco.

De acordo com Glenn Deir, o robô ajudou no sucesso da sua cirurgia a um tumor inoperável nas amígdalas, já com metástases para a parte posterior da língua, nos Estados Unidos.

Conforme conta o BGR, para remover o tumor, os médicos teriam de cortar delicadamente a amígdala, a língua e a garganta, "um procedimento que não tinha nenhum voluntário a fazer fila para tentar", revelou Deir num dos seus artigos.

A esperança chegou através do robô cirurgião Da Vinci, cujos 'dedos' chegam onde uma mão humana não consegue.

"Foi mais complicado do que se previu. A radiação anterior enrijeceu a amígdala, o tumor na minha língua era do tamanho de uma cereja grande. Também teve que girar um músculo para fechar uma lacuna na minha garganta. Acordei com um tubo de alimentação no nariz e uma incisão que percorria todo o pescoço", explicou Deir, citado pela BGR.

A cirurgia acabou por ser um sucesso, tendo o tumor sido removido.

Tudo teria sido muito diferente sem o robô Da Vinci. Foi apenas necessária uma incisão no pescoço ao invés de terem cortado a mandíbula do paciente em duas partes para chegar ao tumor e, depois, removê-lo manualmente, destacou o médico responsável pelo caso, Dr. Martin Corsten.

Esta história de sucesso e a criação de robôs capazes de realizar cirurgias de forma autónoma mostram como a robótica se tornou fundamental para a área da saúde.



Leia Também: Mais de 17 mil crianças de Santa Maria da Feira vão participar em dois programas específicos para desenvolver competências em ciência, robótica e programação, revelou hoje essa autarquia, que tem reservados para o efeito cerca de 850 mil euros.

CÉREBRO: É isto que o açúcar em excesso pode fazer ao seu cérebro... Veja o que dizem vários médicos

© Shutterstock

Notícias ao Minuto   05/09/23 

Consumir demasiado açúcar não traz apenas problemas na saúde oral ou até de excesso de peso. O seu cérebro também sai prejudicado quando come vários alimentos doces, especialmente os processados. 

O 'website' Clean Plates falou com vários médicos, como o psicólogo Benson Munya, para saber como é que o açúcar afeta a saúde cerebral. Saiba tudo.

Mudanças de humor

"Quando o açúcar no sangue aumenta, pode sentir um aumento temporário no humor e na energia", revela o psicólogo Benson Munya. "No entanto, quando o açúcar no sangue desce, pode sentir-se irritado, cansado ou até mesmo ansioso."

Função cognitiva em risco

"O açúcar em excesso pode levar a dificuldades de concentração, foco e desempenho cognitivo geral."

Aumento da ansiedade

"Quando consumimos alimentos açucarados, o nosso corpo libera uma onda de insulina para ajudar a regular os níveis de açúcar no sangue. Com isso acontece também uma queda do açúcar que pode desencadear uma resposta ao stress."

Dificuldade em dormir

"Muito açúcar, especialmente consumido no final do dia, pode prejudicar a capacidade de adormecer e permanecer a dormir."

Afeta a memória a dificuldade na aprendizagem

"A ingestão excessiva de açúcar pode afetar a nossa memória de curto prazo e dificultar a forma como processa informações", conta Murphy Richter.

Reduz a capacidade de gerir o stress

"Pode levar a vários distúrbios relacionados com o stress, como ansiedade e depressão."


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Conselho de Ministros deu anuência a que por despacho do Primeiro Ministro, se efetue a movimentação do pessoal dirigente da administração pública.👇

 COMUNICADO FINAL DO CONSELHO DE MINISTROS 05.09.2023👇

Radio Voz Do Povo

CEEAC dá ao Gabão um ano para restaurar "ordem constitucional"

© ABDELHAK SENNA/AFP via Getty Images

POR LUSA   05/09/23 

A Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC) deu aos autores do golpe de Estado no Gabão de 30 de agosto um ultimato de um ano para restaurar a "ordem constitucional".

"Foi dado um prazo de um ano para que o processo político seja reativado para um rápido regresso à ordem constitucional", anunciou na segunda-feira à noite o vice-presidente da Guiné Equatorial, na rede social X (antigo Twitter).

Teodoro Nguema Obiang confirmou ainda que o país passará a assumir a Presidência e a sede da CEEAC na capital, Malabo, considerando que o Presidente do Gabão, Ali Bongo, que era o presidente em exercício da organização desde fevereiro, foi deposto pelos autores do golpe de Estado.

A decisão saiu de uma reunião extraordinária da CEEAC, realizada na segunda-feira na Guiné Equatorial.

Por outro lado, a CEEAC designou o presidente da República Centro Africana como facilitador das negociações, devendo se deslocar "imediatamente para Libreville para contactos, não só com o poder estabelecido, mas também com a oposição, sociedade civil e todas as partes envolvidas" na base de orientações previamente definidas na reunião, disse o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe.

Patrice Trovoada disse que participaram na reunião extraordinária da CEEAC os Presidentes de Angola, da República do Congo, da República Centro Africana, da Guiné Equatorial, um representante do Chade e o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para a África Central.

Fazem parte da CEEAC Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Chade, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo.

O general Brice Oligui Nguema, que derrubou na semana passada Ali Bongo, tomou posse na segunda-feira como presidente do Gabão durante um período de transição, no final do qual prometeu eleições sem especificar uma data.

No dia 30 de agosto, os militares golpistas anunciaram o "fim do regime" de Ali Bongo Ondimba, que governou o Gabão durante 14 anos, menos de uma hora após a proclamação da sua reeleição nas eleições de 26 de agosto, alegando que estas tinham sido fraudulentas.

No dia seguinte, os golpistas proclamaram o general Oligui Nguema presidente de um Comité de Transição e de Restauração das Instituições (CTRI).

Os golpistas colocaram Ali Bongo em prisão domiciliária por "alta traição às instituições do Estado" e "desvio massivo de fundos públicos", entre outros crimes, e anunciaram a nomeação do general Brice Oligui Nguema, comandante da Guarda Republicana, como novo "presidente de transição".

A família de Ali Bongo Ondimba - que se tornou Presidente após a morte do seu pai, Omar Bongo, em 2009 - está no poder desde 1967.

O golpe de Estado no Gabão, uma das potências petrolíferas da África subsaariana, é o segundo a ocorrer em África em pouco mais de um mês, depois de o exército ter tomado o poder no Níger, em 26 de julho.

O Gabão juntou-se assim à lista de países palcos de golpes de Estado bem-sucedidos nos últimos três anos, que, para além do Níger, inclui o Mali (agosto de 2020 e maio de 2021), a Guiné-Conacri (setembro de 2021), o Sudão (outubro de 2021) e o Burkina Faso (janeiro e setembro de 2022).


Feministas acusam o novo governo de Israel de promover medidas contra as mulheres


Os activistas dos direitos das mulheres em Israel estão cada vez mais preocupados com as medidas do novo governo para separar homens e mulheres nos espaços públicos.

VOA Português 

Contraofensiva ucraniana ultrapassa “dentes de dragão” em algumas localizações de Zaporizhzhia

 Depois de mais uma noite marcada por alguns ataques russos, a contraofensiva ucraniana está a conquistar pequenos avanços na região de Zaporizhzhia, como relata o enviado especial da CNN Portugal à Ucrânia, Sérgio Furtado.


Nacionalistas russos reivindicam incursão na Rússia com dois mortos

© Getty Images

POR LUSA   05/09/23 

Uma milícia nacionalista russa que luta ao lado das forças ucranianas reivindicou hoje ter matado dois agentes dos serviços secretos russos durante uma incursão em território da Rússia.

O Corpo de Voluntários Russos, que tem efetuado incursões armadas na Federação Russa, disse que a ação ocorreu na região de Bryansk, que faz fronteira com o norte da Ucrânia.

O governador de Bryansk, Alexandr Bogomaz, disse na segunda-feira à noite que o exército russo e as tropas do Serviço Federal de Segurança (FSB) tinham frustrado uma tentativa de sabotagem dos serviços secretos ucranianos em território russo.

A versão do governador foi desmentida pela milícia num comunicado nas redes sociais citado pela agência espanhola EFE, em que, ironicamente, saudou o FSB "por mais uma operação bem sucedida".

O grupo afirmou ainda que os dois agentes russos alegadamente mortos foram abatidos pela própria milícia e não pelo grupo de sabotagem ucraniano mencionado pelo governador de Bryansk.

Nos últimos meses, as autoridades russas têm denunciado várias tentativas de sabotagem, que atribuem a forças ucranianas, nas regiões russas que fazem fronteira com a Ucrânia, em Belgorod e Bryansk, em que morreram vários civis.

O Corpo de Voluntários Russos e a Legião da Liberdade para a Rússia, outra milícia de exilados russos, realizaram a ação mais notória em 22 e 23 de março, quando conseguiram controlar várias localidades em Belgorod durante horas.

Embora Kiev afirme não ter nada a ver com estas ações, ambas as formações utilizam equipamento do exército ucraniano, em alguns casos de fabrico ocidental.

As duas milícias também estão autorizadas a lançar estes ataques a partir de território ucraniano, segundo a EFE.

As informações divulgadas pela Ucrânia e pela Rússia sobre o curso da guerra iniciada por Moscovo em 24 de fevereiro de 2022 não podem ser verificadas de imediato por fontes independentes.

A Ucrânia tem recebido armamento dos aliados ocidentais, que também decretaram sanções contra Moscovo para tentar diminuir a sua capacidade de financiar o esforço de guerra.

O número oficial de baixas civis e militares do conflito é desconhecido, mas diversas fontes, incluindo a ONU, admitem que será elevado.



Leia Também: Rússia diz ter abatido três drones ucranianos. Um na região de Moscovo

Desmantelada rede russa que recrutava mercenários para lutar na Ucrânia

© Lusa

POR LUSA   05/09/23 

O governo de Cuba anunciou na segunda-feira o desmantelamento de uma rede de tráfico de pessoas, com sede na Rússia, que recrutava cubanos para lutar como mercenários na guerra na Ucrânia.

O Ministério do Interior "detetou e está a trabalhar para neutralizar e desmantelar uma rede de tráfico de seres humanos que opera a partir da Rússia para recrutar cidadãos cubanos aí radicados, incluindo alguns de Cuba", refere-se num comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da ilha.

"Cuba não faz parte do conflito armado na Ucrânia", sublinhou o Ministério dos Negócios Estrangeiros, assegurando que Cuba "está a agir e agirá energicamente" contra quem "participe em qualquer forma de tráfico de seres humanos com o objetivo de recrutamento (...) para que os cidadãos cubanos possam usar armas contra qualquer país".

Neste sentido, sublinha-se que as autoridades da ilha "neutralizaram tentativas desta natureza e foram iniciados processos penais contra pessoas envolvidas nestas atividades". No comunicado não se especifica quais os indivíduos ou organizações que estão por detrás desta rede.

O ministro dos Negócios Estrangeiros cubano, Bruno Rodríguez, defendeu ainda que Cuba tem uma "posição histórica firme e clara contra" os grupos mercenários e desempenha "um papel ativo nas Nações Unidas em repúdio desta prática".

O governo cubano e os meios de comunicação oficiais têm feito eco da retórica de Moscovo quando se referem à invasão da Ucrânia pela Rússia, mas nas Nações Unidas optaram em várias ocasiões por se abster em vez de apoiar as posições do Kremlin.



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segunda-feira, 4 de setembro de 2023

Comunidade Económica dos Estados da África Central suspende Gabão

© Lusa

POR LUSA  04/09/23 

O Gabão foi hoje suspenso da Comunidade Económica dos Estados da África Central (CEEAC), que exigiu a realização de eleições "o mais rapidamente possível", depois do golpe de Estado da semana passada, revelou o primeiro-ministro são-tomense.

Patrice Trovoada disse que a decisão saiu de uma reunião extraordinária da organização realizada hoje na Guiné Equatorial, país que passará a assumir a Presidência e a sede da CEEAC, considerando que Ali Bongo, que era o presidente em exercício da organização desde fevereiro, foi deposto pelos autores do Golpe de Estado.

Por outro lado, a CEEAC designou o presidente da República Centro Africana como facilitador das negociações, devendo se deslocar "imediatamente para Libreville para contactos, não só com o poder estabelecido, mas também com a oposição, sociedade civil e todas as partes envolvidas" na base de orientações previamente definidas na reunião.

"Fundamentalmente o que nós queremos é que os gaboneses saem a ganhar na paz, no diálogo. O que queremos é um regresso o mais rapidamente possível ao funcionamento das instituições democráticas daquele país", disse Patrice Trovoada, que regressou hoje da Guiné Equatorial.

O primeiro-ministro são-tomense insistiu que o Golpe de Estado no Gabão "traduziu-se numa interrupção do processo eleitoral" na base de uma contenda sobre os resultados eleitorais e a maneira como o processo foi organizado, por isso sublinhou que "não pode demorar muito tempo" para se ultrapassar esta situação e regressar "ao funcionamento normal das instituições através de mecanismo de expressão popular nas urnas".

O general Brice Oligui Nguema, que derrubou na semana passada o Presidente do Gabão, Ali Bongo Ondimba, tomou hoje posse como presidente durante um período de transição, no final do qual prometeu eleições sem especificar uma data.

Patrice Trovoada referiu que a tomada de posse do Presidente de transição no Gabão foi perante a vice-presidente, o primeiro-ministro da antiga presidência de Ali Bongo, e juízes de um Tribunal Constitucional que foi dissolvido.

Para o chefe do governo são-tomense "há muita coisa ainda que tem que ser esclarecida" e toda a situação "é anormal" por isso é preciso que "o mais rapidamente possível se volte a organizar eleições".

"A democracia quer dizer a expressão livre do povo, então nós pensamos que há prazos que podem ser muito curtos para que os gaboneses possam escolher livremente os seus dirigentes", disse Patrice Trovoada.

"Não vamos também ser ingénuos. Há uma situação que é preciso reconhecer. Há um golpe de Estado, há um Presidente que não está no poder, há pessoas membros do poder que aderiram ao novo poder, há também uma população que demonstra estar satisfeita com a mudança do poder, nós não podemos ignorar isso", acrescentou Patrice Trovoada.

Segundo o primeiro-ministro são-tomense participaram na reunião extraordinária da CEEAC, os Presidentes de Angola, da República do Congo, da República Centro Africana, da Guiné Equatorial, representante do Tchad e o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas para África Central.

Fazem parte da CEEAC Angola, Burundi, Camarões, República Centro-Africana, Tchad, Congo, Guiné Equatorial, Gabão, Ruanda, São Tomé e Príncipe e República Democrática do Congo.

No passado dia 30 de agosto, os militares golpistas anunciaram o "fim do regime" de Ali Bongo Ondimba, que governou o Gabão durante 14 anos, menos de uma hora após a proclamação da sua reeleição nas eleições de 26 de agosto, alegando que estas tinham sido fraudulentas.

No dia seguinte, os golpistas proclamaram o general Oligui Nguema presidente de um Comité de Transição e de Restauração das Instituições (CTRI).

Os golpistas colocaram Ali Bongo em prisão domiciliária por "alta traição às instituições do Estado" e "desvio massivo de fundos públicos", entre outros crimes, e anunciaram a nomeação do general Brice Oligui Nguema, comandante da Guarda Republicana, como novo "presidente de transição".

A família de Ali Bongo Ondimba - que se tornou Presidente após a morte do seu pai, Omar Bongo, em 2009 - está no poder desde 1967.

O golpe de Estado no Gabão, uma das potências petrolíferas da África subsaariana, é o segundo a ocorrer em África em pouco mais de um mês, depois de o exército ter tomado o poder no Níger, em 26 de julho.

O Gabão juntou-se assim à lista de países palcos de golpes de Estado bem-sucedidos nos últimos três anos, que, para além do Níger, inclui o Mali (agosto de 2020 e maio de 2021), a Guiné-Conacri (setembro de 2021), o Sudão (outubro de 2021) e o Burkina Faso (janeiro e setembro de 2022).


Inglaterra lançará a primeira injeção mundial administrada em sete minutos para tratar câncer

Por  noticias.r7.com

Injeção subcutânea será aplicada em pacientes que passam por imunoterapia, com objetivo de encurtar o tratamento

RESUMINDO A NOTÍCIA👇

  • Serviço de saúde estatal britânico será o primeiro a oferecer uma injeção que trata o câncer.
  • Pacientes elegíveis tratados com a imunoterapia atezolizumab receberão injeção 'sob a pele'.
  • Injeção pode reduzir o tempo de tratamento em até três quartos, durando só sete minutos.
  • NHS England disse esperar que pacientes que iniciam tratamento mudem para nova injeção.


O NHS (Serviço Nacional de Saúde) do Reino Unido será o primeiro órgão no mundo a oferecer uma injeção que trata o câncer a centenas de pacientes na Inglaterra, o que pode reduzir o tempo de tratamento em até três quartos, segundo informações da agência Reuters. 

Após a aprovação da Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde (MHRA, na sigla em inglês), o NHS afirmou na última terça-feira (29) que centenas de pacientes elegíveis tratados com a imunoterapia atezolizumab receberão injeção “sob a pele”, o que liberará mais tempo para as equipes de câncer. 

“Essa aprovação não somente nos permitirá oferecer cuidados convenientes e mais rápidos aos nossos pacientes, mas também permitirá que as nossas equipes tratem mais pacientes ao longo do dia”, disse o médico Alexander Martin, oncologista consultor da West Suffolk NHS Foundation Trust.

O NHS informou que o atezolizumabe, também conhecido como Tecentriq, é geralmente administrado aos pacientes por via intravenosa, diretamente nas veias, por gotejamento, o que pode levar cerca de 30 minutos ou até uma hora para alguns pacientes, quando pode ser difícil acessar uma veia.

“Demora aproximadamente sete minutos, em comparação com 30 a 60 minutos para o método atual de infusão intravenosa”, disse Marius Scholtz, diretor médico da empresa responsável pela injeção. 

O atezolizumab é um medicamento imunoterápico que capacita o sistema imunológico do próprio paciente a procurar e destruir células cancerígenas. O tratamento é atualmente oferecido por transfusão a pacientes do NHS com diversos tipos de câncer, incluindo pulmão, mama, fígado e bexiga.

O NHS England disse esperar que a maioria dos cerca de 3.600 pacientes que iniciam o tratamento com atezolizumab todos os anos na Inglaterra mude para a injeção que economiza tempo.

No entanto, o serviço de saúde britânico acrescentou que os pacientes que recebem quimioterapia intravenosa em combinação com atezolizumab podem permanecer na transfusão.

Kim Jong-un deve ir à Rússia este mês para negociações com Putin

© KCNA/via REUTERS

Notícias ao Minuto    04/09/23 

Os dois líderes deverão discutir o fornecimento de armamento aos russos para a guerra na Ucrânia, após meses de acusações por parte de autoridades ocidentais de que os norte-coreanos estariam a enviar armas para o conflito.

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, deverá visitar a Rússia, durante o mês de setembro, para reunir com o presidente russo, Vladimir Putin, segundo avança esta segunda-feira o New York Times. Será uma rara saída do norte-coreano para fora das fronteiras do país.

O jornal norte-americano afirma, apontando fontes militares norte-americanas, que Kim planeia negociar com o presidente russo sobre o fornecimento de armas para a Rússia, que há muito que tem procurado promover relações com Pyongyang e aumentar o armamento disponível para combater na Ucrânia.

Com a confirmação das negociações, confirmam-se também as acusações dos aliados da NATO, nomeadamente os Estados Unidos, que há muito que apontam o dedo à Coreia do Norte por enviar armas para serem usadas no leste ucraniano.

Kim Jong-un deverá viajar a partir da capital norte-coreana, viajando de comboio armado até Vladivostok, localizada na longínquia costa pacífica da Rússia. Também há a hipótese de Kim ir até Moscovo, mas tal não foi confirmado.

As autoridades dos Estados Unidos explicaram que Putin pretende comprar, em específico, munições de artilharia pesada e anti-tanque, enquanto que a Coreia do Norte está interessada em tecnologia para satélites - que ainda há pouco tentaram enviar para o espaço, sem sucesso, enervando e preocupando os japoneses - e submarinos movidos a energia nuclear. Além disso, acrescenta o NYT, o regime ditatorial de Pyongyang pretende mais assistência alimentar para a sua população, subnutrida, após épocas de crise ambiental, de pandemia e de a opressão colocada pelo próprio regime.

Os líderes deverão reunir no campus da Universidade Federal de Vladivostok, para um fórum económico agendado para os dias 10 a 13 de setembro, acrescentam as fontes do Times. 

A notícia surge depois de, na quarta-feira passada, a Casa Branca ter avisado que Putin e Kim Jong-un estavam a trocar cartas sobre um possível acordo nuclear. O porta-voz, John Kirby, chegou a considerar que as conversas entre ambos os países estavam a "avançar ativamente".

Surge também depois de meses em que os aliados da NATO acusaram a Coreia do Norte, e o Irão, de fornecer armamento à Rússia para combater na sua invasão na Ucrânia, e para tentar complementar o seu arsenal, que se tem demonstrado sem capacidade para subjugar os ucranianos.


Associação de Estudantes da Universidade Colinas de Boé volta a realizar esta manhã uma vigília em frente daquela instituição universitária privada para exigir a revogação da decisão da Administração daquele estabelecimento que considera ilegal.


A Administração da Universidade Colinas de Boé terá obrigado os estudantes a pagar a propina referente ao mês de 
agosto, período em que os mesmos se encontravam em férias.👇

Por Quemo Dabó  © Rádio Capital Fm  Data: 04.09.2023

Presidente da Nigéria participará na cimeira G20 e equaciona adesão

© Getty Images

POR LUSA   04/09/23 

O presidente da Nigéria, Bola Tinubu, viajou hoje para a Índia para participar na cimeira do G20, um bloco de economias ricas e em desenvolvimento a que o país considera aderir, disse o porta-voz presidencial Ajuri Ngelale.

"Embora a adesão da Nigéria ao G20 seja desejável, o Governo iniciou amplas consultas com vista a determinar os benefícios e riscos da adesão", disse Ngelale em comunicado.

O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, fez um convite especial a Tinubu para participar na cimeira de dois dias, 09 e 10 de setembro, em Nova Deli, numa altura em que a adesão da Nigéria ao Grupo dos Vinte (G20) está a ser considerada.

O G20 reúne 19 países e a União Europeia, com a Índia a exercer atualmente a sua presidência, que é rotativa anualmente entre os membros.

Se a Nigéria aderir ao G20, será o segundo país africano, depois da África do Sul, a entrar no grupo das nações mais industrializadas do mundo. A Nigéria tem o Produto Interno Bruto (PIB) mais alto da África, de acordo com o Banco Mundial.

Desde que assumiu o cargo em maio, o presidente Tinubu lançou reformas económicas ousadas que atraíram protestos em massa e enfraqueceram a naira, a moeda da Nigéria.

Durante a cimeira, Ngelale disse que o país africano, rico em petróleo, tentará atrair mais investimento estrangeiro direto para construir infraestruturas, sem se endividar.


O Ministro da justiça e Direitos Humanos, Albino Gomes visitou hoje (04.09), a Casa de Direitos da Liga Guineense, Gabinete de Informação e Consulta Jurídica GiCJU- Centro de Acesso à Justiça GAJ, Polícia Judiciária PJ, Interpol, Centro Prisional de Bandim, Comissão Nacional dos Direitos Humanos e Conservatória de Registo Civil de Bairro de Ajuda.


Radio Voz Do Povo

Inundações provocaram 33 mortos no Níger

© Lusa

POR LUSA    04/09/23 

Trinta e três pessoas morreram por afogamento ou na sequência da derrocada de edifícios devido às inundações provocadas pelas fortes chuvas caídas nos últimos dias na região de Agadèz, no centro do Níger, disseram hoje as autoridades.

Fontes da Direção-Geral da Proteção Civil do Ministério do Interior, citadas pela Agência Nigerina de Imprensa, afirmaram que foram contabilizados 24 mortos por afogamento e nove vítimas de desabamentos provocados pela chuva.

No domingo, a agência noticiou que fortes tempestades haviam causado vítimas mortais e importantes danos materiais, com quedas de árvores, muros e postes elétricos, em Agadèz.

No passado dia 14 de agosto, outras oito pessoas morreram afogadas ou vítimas do desmoronamento das suas casas devido às inundações que atingiram a região de Tahoua, no centro-sul do país, tendo as fortes chuvadas afetado 1.794 pessoas.



Leia Também: Níger. Terceiro dia de manifestações a exigir saída de soldados franceses

Professores na Coreia do Sul protestam contra assédio por pais e alunos

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Notícias ao Minuto   04/09/23 

A manifestação foi motivada por um crescimento no número de suicídios na classe docente do país, que tem denunciado situações de bullying e pedido melhores condições de trabalho.

Milhares de professores sul-coreanos fizeram greve pelo país inteiro e protestaram em massa em Seul, a capital da Coreia do Sul, para exigir melhores condições de trabalho e de segurança após uma onda violenta de assédio e abuso por parte de estudantes e encarregados de educação.

Cerca de 15 mil pessoas manifestaram-se esta segunda-feira pelas ruas da capital, com os docentes a apresentarem-se vestidos de preto, marchando até à porta da assembleia nacional sul-coreana.

O evento foi motivado pela morte de uma professora de jardim de infância, de 23 anos, que se terá suicidado na sua escola em Seul, após ter denunciado problemas de ansiedade e de saúde mental perante as queixas de pais abusivos e verbalmente violentos. Após a sua morte, vários professores falaram de situações semelhantes no seu local de trabalho, e organizaram vigílias e demonstrações em homenagem à colega e pedindo mais direitos laborais e maior proteção nas escolas.

Nas últimas semanas, mais casos de suicídios de professores têm sido registados, o que só tem fomentado ainda mais descontentamento na classe profissional. Até junho, cerca de 100 professores tiraram a própria vida na Coreia do Sul desde 2018, segundo dados do governo citados pelo The Guardian. Desses, 57 lecionavam no ensino primário.

A Coreia do Sul tem a taxa de suicídio mais elevada da OCDE, sendo a principal causa de morta para as pessoas entre os dez e os 39 anos de idade.

Cerca de 200 mil profissionais de educação terão aparecido nos protestos em Seul ao longo do fim de semana.

Muitos, perante as leis restritas sobre o direito à greve, meteram baixa para poder protestar. Isto resultou no encerramento de algumas escolas um pouco por todo o país, e as autoridades afirmaram que estes protestos eram considerados ilegais, prometendo consequências legais.

O ministério da Educação prometeu que iria reforçar a autoridade dos professores e promover legislação que punisse abusos e assédio em espaços educativos, mas também acusou os anteriores governos de "priorizar" os direitos dos estudantes, descurando os dos professores.


Se estiver a sofrer com alguma doença mental, tiver pensamentos autodestrutivos ou simplesmente necessitar de falar com alguém, deverá consultar um psiquiatra, psicólogo ou clínico geral. Poderá ainda contactar uma destas entidades:

SOS Voz Amiga (entre as 16h e as 24h) - 213 544 545 (Número gratuito) - 912 802 669 - 963 524 660

Conversa Amiga (entre as 15h e as 22h) - 808 237 327 (Número gratuito) e 210 027 159

SOS Estudante (entre as 20h e a 1h) - 239 484 020 - 915246060 - 969554545

Telefone da Esperança (entre as 20h e as 23h) - 222 080 707

Telefone da Amizade (entre as 16h e as 23h) – 228 323 535

Todos estes contactos garantem anonimato tanto a quem liga como a quem atende. No SNS24 (808 24 24 24 - depois deve selecionar a opção 4), o contacto é assumido por profissionais de saúde. A linha do SNS24 funciona 24 horas por dia.



Leia Também: Mais de 10 detidos em Seul em protesto contra descargas de Fukushima

O Presidente da República recebeu, em audiência, o representante especial do Secretário-Geral das Nações Unidas, António Guterres, para o Gabinete da ONU para a África Ocidental e Sahel (UNOWAS), Sr. Leonardo Simão.


Presidência da República da Guiné-Bissau

Alemanha defende reforma da UE e do Conselho de Segurança de ONU

© Reuters

POR LUSA    04/09/23 

A Alemanha defendeu hoje a necessidade de uma reforma da União Europeia (UE), tendo em vista um futuro alargamento, e do Conselho de Segurança das Nações Unidas para responder aos novos desafios.

"Serão necessárias reformas das instituições europeias e da política de coesão, bem como respostas à forma como queremos reforçar a UE enquanto ator geopolítico", afirmou a chefe da diplomacia alemã, Annalena Baerbock.

Num discurso na conferência de chefes de missões alemãs no estrangeiro, em Berlim, Baerbock referiu-se à Ucrânia, à Moldova, aos Estados dos Balcãs Ocidentais e, futuramente, à Geórgia para defender reformas na UE.

Disse ter chegado o momento de agir com coragem "para que a futura UE de mais de 30 Estados seja uma união forte e capaz de agir", o que "exige reformas internas".

Baerbock anunciou que a Alemanha pretende organizar uma Conferência sobre a Europa antes do Conselho Europeu de dezembro, para discutir quais os passos necessários na UE com vista ao alargamento e às reformas correspondentes.

A UE atribuiu o estatuto de países candidatos a Albânia, Bósnia Herzegovina, Macedónia do Norte, Moldova, Montenegro, Sérvia, Turquia e Ucrânia.

Geórgia e Kosovo são considerados potenciais candidatos.

Baerbock também se referiu ao Conselho de Segurança da ONU para recordar que a última reforma deste órgão ocorreu há 60 anos.

Desde então, disse, a Alemanha reunificou-se e cerca de 60 Estados tornaram-se independentes em África, na América Latina e na Ásia.

"Exigiram, com razão, uma voz e um lugar à mesa", afirmou a ministra dos Negócios Estrangeiros alemã.

O Conselho de Segurança tinha originalmente 11 membros, dos quais cinco permanentes, mas passou aos atuais 15 em 1965, duas décadas depois de ter sido criado no rescaldo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), que a Alemanha perdeu.

Baerbock defendeu que o mesmo se aplica às instituições financeiras internacionais, aos organismos de saúde e a formatos como o G20, "no qual, por exemplo, a União Africana merece ser membro permanente".

A ministra e dirigente dos Verdes mencionou ainda a 'Zeitenwende', termo alemão que designa uma mudança de era, neste caso precipitada pela guerra de agressão russa na Ucrânia, com a invasão de há 18 meses.

Segundo Baerbock, a guerra provocou "uma nova fase na política externa alemã" e uma mudança na forma como a Alemanha quer moldar o seu futuro papel numa Europa unida e no mundo.

Defendeu que a nova fase é sobre como lidar com as ameaças à segurança da própria Alemanha no coração da Europa.

"Em primeiro lugar, temos de nos reorganizar e fazê-lo de uma forma mais forte, a nível político, económico, militar, civil e mental. Temos de investir na nossa própria força", afirmou.

"Em segundo lugar, temos de investir no exterior, nas nossas alianças europeias e transatlânticas, e também em novas parcerias globais", disse aos diplomatas alemães.



Leia Também: Putin considera confraofensiva ucraniana "um fracasso"

Cereais. Putin rejeita acordo enquanto Ocidente não cumprir exigências

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POR LUSA   04/09/23 

O Presidente russo, Vladimir Putin, rejeitou hoje firmar um novo acordo para o transporte de cereais através do Mar Negro enquanto o Ocidente não cumprir exigências de Moscovo.

O líder russo falava após conversações com o Presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, na estância balnear de Sochi, no sul da Rússia.

A par da ONU, Erdogan foi um dos mediadores do acordo original, conhecido como a Iniciativa do Mar Negro e firmado no verão de 2022 em Istambul, que permitiu à Ucrânia exportar a sua produção de cereais em segurança.

Moscovo abandonou unilateralmente o protocolo em julho.

De acordo com a imprensa de Ancara, o chefe de Estado turco esperava no encontro de Sochi "convencer" o Presidente russo a retomar os acordos.

Na abertura daquele que foi o primeiro encontro entre os dois chefes de Estado desde outubro do ano passado, Erdogan havia prometido para o final um anúncio "muito importante" sobre as exportações de cereais.

Nas declarações após o encontro com Erdogan, Putin disse que a Rússia está a finalizar um acordo para fornecer gratuitamente cereais a seis países africanos.



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Cerimónia de tomada de posse do Major-General Horta Inta-A e Major General Tomás Djassi.

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, confere posse, esta segunda-feira, a Major-General Horta Inta-A, nomeado Chefe de Estado Maior particular do Presidente da República.

Na mesma ocasião, o Chefe de Estado conferiu posse a Major-General Tomás Djassi, nomeado para o cargo de Comandante de Segurança Presidencial.


 Presidência da República da Guiné-Bissau 


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 O DEMOCRATA
  04/09/2023 

O Presidente da República, General Umaro Sissoco Embaló, enalteceu a coragem e bravura do General Horta Inta-A, enquanto comandante do batalhão da Presidência da República e do General Tomás Djassi, Comissário da Polícia de Ordem Pública, durante a operação contra os assaltantes do Palácio do Governo, no dia 01 de fevereiro de 2022. 

“Estes dois são oficiais valentes dos quais a República continua a precisar. Estão de parabéns e são o orgulho de toda a classe castrense. Agora têm uma responsabilidade mais acrescida, porque se fala agora do Chefe de Estado-Maior Particular do Presidente da República, não estamos a referirmo-nos ao Comandante da Guarda Nacional. A mesma responsabilidade é para o Comandante da Segurança Presidencial”, disse o chefe de Estado, durante a cerimónia de investidura do Major General Horta Inta-A, chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República e do Major General Tomás Djassi, Comandante de Segurança Presidencial. 

O Presidente da República nomeou no passado dia 01 de setembro de 2023, o Major General Horta Inta-A, seu chefe do Estado-Maior Particular, bem como o Major General Tomás Djassi, Comandante da Segurança Presidencial. Essas nomeações aconteceram um dia após estes dois oficiais generais terem sido exonerados das respetivas funções pelo governo. 

O Presidente da República disse no seu discurso que seria uma vergonha para o exército se os marginais não organizados que assaltaram o Palácio do Governo consumissem as suas intenções.

“Seria sim, uma vergonha para vocês todos, mas conseguiram demonstrar mais vez a bravura e coragem “, assegurou, acrescentando que a estrutura constituída vai fazer a ponte entre a Presidência da República e o Estado-Maior General das Forças Armadas. 

Embaló explicou que o chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República é uma estrutura que existe em todos os países, à semelhança do chefe de Casa Militar.

“Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas é o primeiro chefe operacional das Forças Armadas. Então, são duas coisas totalmente diferentes e até no nome. O Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas e o Chefe do Estado-Maior Particular do Presidente da República, são duas coisas diferentes. É uma pena para mim, quando o condutor tenta instruir um médico como deve fazer a cirurgia!” disse, para de seguida, avançar que na estruturação das forças armadas, cabe ao Presidente da República, nomear o seu chefe de Estado-Maior Particular que sirva de oficial de ligação entre a Presidência da República e o Estado-Maior General das Forças Armadas.  

“O chefe de Estado-Maior Particular tem o papel de assistir o Presidente da República em tudo o que é matéria de defesa”, contou.

Questionado se se sente mais confortado com a nomeação de dois oficiais generais na estrutura de segurança da Presidência da República, disse que nunca se sentiu desconfortado, afirmando que não acontecerá mais outro “01 de fevereiro”. Frisou que o primeiro chefe dos militares é ele (Presidente da República) e depois é o Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, General Biaguê Na N’Tan.

“Qualquer ato ou ataque terá uma resposta adequada. Já passou 01 de fevereiro, mas não acontecerá mais 2 ou 3”, assegurou.

Interrogado se não sente medo com a situação que ocorre na sub-região em que os chefes da segurança presidencial é que lideram os golpes, respondeu o seguinte, “não vejo o General Tomás Djassi a assumir esses riscos. É verdade que agora está na moda, os comandantes da Guarda Presidencial é que fazem golpes, mas se o Tomás vier aventurar-se nesse caminho, vamos matarmo-nos com armas de fogo…”

“Vamos levar toda essa preocupação em consideração. Eu já sofri uma tentativa e creio que as pessoas que estiveram envolvidas naquele ato já têm noção do que lhes espera agora. Em todos os golpes que aconteceram na Guiné-Bissau os políticos estiveram sempre por detrás. Acredito que as pessoas não voltarão a cometer os erros de avaliação, porque qualquer ato de tentativa terá uma resposta adequada” alertou.     

Por: Assana Sambú/Carolina Djemé

Irmã de Céline Dion faz nova atualização sobre a cantora: “Estamos a pedir por um milagre”

  Edward Berthelot/Getty Images

SIC MULHER  04/09/23 

“Não há muito mais que possamos fazer por ela”, assume ainda a irmã Claudette.

Continuam a surgir notícias preocupantes sobre o atual estado de saúde de Céline Dion, que está há mais de um ano a lutar contra o Síndrome da Pessoa Rígida, uma doença neurológica rara e incurável.

Depois de notícias que dariam conta de que a artista “nunca mais” poderia voltar a subir a um palco, para atuações ao vivo, uma das irmãs da cantora, Claudette, de 74 anos, deu uma entrevista exclusiva à revista Hello! Canadá, onde deixou novamente notícias preocupantes sobre Céline.

“Ela está a fazer de tudo para recuperar da doença. Ela é muito forte“, é inicialmente dito pela irmã da artista.

...“Nenhum medicamento funciona” – Irmã de Céline Dion atualiza estado de saúde da cantora

“É uma doença sobre a qual sabemos muito pouco“, admitiu ainda, refletindo sobre os sintomas que a artista tem vindo a sofrer. “Há espasmos – que são impossíveis de controlar. Sabem quando as pessoas dão pulos durante a noite por causa de cãibra nas pernas? É mais ou menos assim, mas nos músculos“, assegura.

“Não há muito que consigamos fazer por ela, para aliviar a sua dor“, lamentou ainda. “Estamos a pedir por um milagre“, faz a capa da revista Hello!.

Kim Jong Un visita complexo mecânico e fábrica de armas

Por Agência Central de Notícias da Coreia

Kim Jong Un, Secretário Geral do Partido de Trabalho da Coreia e Presidente dos Assuntos de Estado da República Popular Democrática da Coreia, visitou o Complexo Mecânico de Pukjung e uma importante fábrica de armas.

Ele apreciou os trabalhadores de Pukjung que estão envolvidos na produção, apoiando a política do Partido de defesa nacional e construção económica.

Percorrendo os processos produtivos, indagou sobre os equipamentos técnicos atuais e os rumos da reestruturação técnica.

Indicando que o complexo está investido de uma missão que ninguém pode cumprir no seu lugar em termos de desenvolvimento da construção naval e das forças marítimas, esclareceu o rumo a seguir pela referida empresa para inaugurar uma nova era na indústria da construção naval.

Ele então foi para uma importante fábrica de armas.

Manifestou a sua grande satisfação com o estado de modernização técnica da fábrica e avançou no sentido da criação de capacidade adicional de produção.

A partir de 31 de agosto, os inimigos realizaram exercícios conjuntos envolvendo disparos de veículos controlados remotamente e bombardeios aéreos, mobilizando dezenas de combatentes de diversos tipos.

A fim de alertar os inimigos sobre a atual crise nuclear, o exercício de lançamento, assumindo uma ofensiva nuclear tática, ocorreu na madrugada de 2 de setembro.

Dois mísseis de cruzeiro estratégicos de longo alcance equipados com a ogiva experimental, um simulacro da ogiva nuclear, foram lançados numa situação real de combate.

Os mísseis lançados pairaram respectivamente por 7.672 s (2h 7m 52s) e 7.681 s (2h 8m 1s) seguindo um caminho em forma de "8" assumindo uma distância de 1.500 km e explodiram no espaço a uma altitude de 150m acima de uma ilha alvo, com precisão, cumprindo assim com precisão sua tarefa de ataque nuclear.

A força nuclear da R. P. D. da Coreia aumentará cem vezes a sua capacidade de resposta responsável para conter a guerra e salvaguardar a paz e a segurança.

O Ministro das obras Públicas Habitação e Urbanismo, Sr. Ildefonso Duarte Pinto recebeu hoje (04.09), a delegação da UN- HABITAT e UE.

Entre outros assuntos abordados o objectivo principal da reunião é  a Promoção e desenvolvimento de cidades verdes, sua implementação em Guiné-Bissau através de ONU- HABITAT e UE.

Kyiv reclama "sucesso" na contraofensiva no sul e leste da Ucrânia

© Reuters

POR LUSA   04/09/23 

O Ministério da Defesa ucraniano afirmou hoje ter tido "sucesso" na semana passada na contraofensiva na frente sul, reclamando também a reconquista de três quilómetros quadrados às forças russas perto de Bakhmut (leste).

As forças ucranianas estão a "continuar as operações ofensivas no setor de Melitopol" e "obtiveram sucesso perto de Novodanylivka e Novoprokopivka", no sul do país, disse a vice-ministra da Defesa, Ganna Maliar, à televisão estatal de Kiev.

Estas duas aldeias situam-se na região de Zaporijia, perto de Robotyne, uma localidade reconquistada às forças russas no final de agosto e que, segundo Kiev, abre caminho à ofensiva ucraniana em direção ao sul ocupado pelo exército de Moscovo.

"No sul, o inimigo (Rússia) está a sofrer pesadas perdas em termos de efetivos, armas e equipamento, e está a reagrupar as unidades e tropas utilizando reservas", disse ainda Ganna Maliar.

Estas informações ainda não foram confirmadas nem por jornalistas nem por qualquer entidade independente. 

Na frente leste, "tivemos algum sucesso perto de Klichtchiivka", acrescentou a vice-ministra, referindo-se à aldeia situada a sul de Bakhmut, uma cidade que tem estado no centro dos combates há mais de um ano e que foi tomada pelos russos em maio de 2022.

"Durante a semana passada, a área libertada aumentou em três quilómetros quadrados" perto de Bakhmut, e "no total, 47 quilómetros quadrados foram libertados" nos flancos da cidade desde o início da contraofensiva ucraniana em junho, acrescentou a vice-ministra.

Paralelamente, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, substituiu no domingo o ministro da Defesa, Oleksi Reznikov, por Rustem Umerov, que desempenhava o cargo de diretor do Fundo de Propriedades do Estado.

"Decidi substituir o ministro da Defesa da Ucrânia", disse Zelensky justificando que "Reznikov viveu mais de 550 dias de guerra" e que o Ministério da Defesa "precisa de novas abordagens e novas formas de interagir com o Exército, bem como com a sociedade civil em geral".

Agora, Rustem Umerov "deverá liderar o Ministério da Defesa", sendo que a Rada (Parlamento da Ucrânia) "conhece bem", prosseguiu o Presidente ucraniano.

A mudança de Reznikov, um advogado de 57 anos, por Umerov, ex-deputado e tártaro da Crimeia, de 41 anos, na liderança do Ministério da Defesa surge em plena contraofensiva ucraniana iniciada em junho e após a divulgação de vários casos de corrupção envolvendo as forças armadas.



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