terça-feira, 29 de agosto de 2023

Violência de grupos armados provoca 20 mil deslocados num mês no Níger

© Lusa

POR LUSA   29/08/23 

Mais de 20.000 pessoas foram forçadas a abandonar as suas casas num mês devido à violência pós golpe militar no Níger, segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), que teme uma nova crise de deslocamentos.

A instabilidade política resultante do golpe, "sem solução à vista", faz temer pela evolução do contexto humanitário naquele país africano, onde em 26 de julho um grupo de soldados derrubou o Presidente Mohamed Bazoum, detido no seu domicílio desde então.

O representante do ACNUR no Níger, Emmanuel Gignac, disse que a situação é agora marcada pela "incerteza", uma vez que o país é também palco de ataques de grupos armados, especialmente perto das fronteiras com o Mali e o Burkina Faso.

Manifestando-se "profundamente preocupado", o ACNUR revelou que a violência acrescentou em apenas um mês mais de 20.000 novos deslocados, principalmente nas áreas de Tillaberi e Diffa.

O Níger já tem mais de 350.000 pessoas deslocadas internamente e um número semelhante de refugiados de outros países, especialmente vulneráveis no caso da previsível "agitação" de grupos armados e da queda de chuvas fortes, entre outras ameaças, alertou Gignac.

O preço das matérias-primas também disparou em resultado da imposição de sanções pela Comunidade dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), incluindo o encerramento de fronteiras.

A ONU pediu ao bloco regional isenções humanitárias para garantir que a ajuda continue a chegar.

O representante do ACNUR alertou que "o aumento do custo de vida e da insegurança aumentou os riscos de proteção, incluindo casamento precoce, violência sexual, tráfico e exploração". Só em julho, a agência registou 255 casos destes, com um "aumento drástico" desde o golpe.


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O Ministro da Justiça e Direitos Humanos, Albino Gomes e o Presidente do Tribunal de Conta, Amadu Tidjane Baldé, esteve reunido esta manhã afim de analisar alguns diplomas de funcionamento do Tribunal de Conta.


©Radio Voz Do Povo 

Guiné-Bissau: Associação armadores Pesca Industrial

 Radio Voz Do Povo 

Kremlin anuncia ausência de Putin no funeral de Prigozhin

 DW Português para África     29/08/23

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, estará ausente no funeral de Yevgueni Prigozhin, chefe do grupo Wagner, que pode ocorrer hoje ou na quarta-feira no cemitério de Serafimovskoe, em São Petersburgo.  

"A presença do Presidente não está prevista", disse hoje o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, em conferência de imprensa, acrescentando a que a família de Prigozhin é responsável por "tudo o que está relacionado com as cerimónias fúnebres". 

No passado dia 24 de agosto, Putin enviou condolências à família do oligarca que dirigia a empresa de mercenários. Segundo a versão oficial russa, Prigozhin morreu este mês na sequência da queda do avião em que viajava, juntamemtente com outros oito ocupantes. 


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Angola: Exigir a 12ª classe para carta de condução é "mutilar as oportunidades" dos jovens


O Executivo angolano, através do Ministério do Interior (MININT), prevê "esticar" para 12.ª classe a escolaridade mínima para os cidadãos que pretendem obter carteira de condução. Há quem olhe para essa medida como uma forma de "mutilar as oportunidade que o jovem tem e que já são poucas"

 VOA Português 

O Mercado de Animais situado junta a Av. PRESIDENTE KUMBA YALÁ (estrada di volta) em Bissau está confrontado com situações de insegurança e falta de água potável.

As queixas foram apresentadas pelos vendedores de Cabras e Carneiros.

Radio Voz Do Povo

ONU: Centenas de milhares de pessoas recrutadas à força por gangues na Ásia

© FABRICE COFFRINI/AFP via Getty Images

POR LUSA   29/08/23 

Centenas de milhares de pessoas são recrutadas à força no sudeste asiático por gangues que as obrigam a praticar fraudes na internet, muitas vezes sob pena de serem torturadas, segundo um relatório hoje publicado pela ONU.

"As pessoas coagidas a trabalhar nestas fraudes sofrem tratamento desumano enquanto são forçadas a cometer crimes. São vítimas. Não são criminosos", afirmou o Alto-Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Volker Türk, num comunicado de imprensa.

Muitas destas pessoas vítimas de tráfico de seres humanos são, nomeadamente, sujeitas a tortura ou maus-tratos, segundo a ONU, que lamentou o facto de serem erroneamente identificadas como criminosas e sujeitas a processos criminais ou sanções no lugar de serem protegidas.

A escala desta rede é difícil de estimar, segundo o relatório, devido à sua natureza clandestina e às lacunas na resposta das autoridades.

Citando fontes credíveis, a ONU afirmou, no entanto, que pelo menos 120 mil pessoas foram forçadas a envolverem-se em fraudes na internet em Myanmar (ex-Birmânia) e cerca de 100 mil pessoas no Camboja.

Outros países da região, incluindo o Laos, as Filipinas e a Tailândia, também foram identificados como principais países de destino ou trânsito, onde pelo menos dezenas de milhares de pessoas ficaram retidas.

Estes centros de golpes na internet em grande escala geram vários mil milhões de dólares em receitas todos os anos, de acordo com a ONU.

O relatório sublinhou que as pessoas detidas pelos gangues são de países pertencentes à Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) - Indonésia, Laos, Myanmar, Filipinas, Singapura, Tailândia e Vietname, bem como China, Hong Kong, Taiwan e até mesmo de África e da América Latina.

A maioria das pessoas traficadas por meio destas redes de golpes na internet são homens.

Estas redes aproveitaram a pandemia de covid-19, explicou o relatório. As medidas de resposta implementadas para combater a crise sanitária tiveram um impacto considerável em certas atividades, conduzindo nomeadamente ao encerramento de casinos em muitos países.

Estas atividades foram transferidas para regiões com menos regulamentações, como zonas de fronteiras afetadas por conflitos, mas também para a internet.

Ao mesmo tempo, a pandemia aumentou a vulnerabilidade de muitos migrantes, que ficaram retidos em países longe de casa e desempregados, enquanto os confinamentos generalizados aumentaram o número de pessoas na internet que são suscetíveis de serem enganadas por estes gangues.



Leia Também: Mali. Quase 13 mil soldados da ONU em retirada "sem precedentes"

PRESIDENTE DA RÉPUBLICA MANTÉM ENCONTRO COM HOMÓLOGO SENEGALÊS

Em visita privada a Dakar,  Senegal, o Chefe de Estado, Umaro Sissoco Embaló, manteve um encontro com o seu homólogo senegalês, Macky Sall. 🇬🇼🇸🇳

 Presidência da República da Guiné-Bissau

Poluição atmosférica é primeira ameaça mundial para saúde humana

© Md Manik/SOPA Images/LightRocket via Getty Images

POR LUSA    29/08/23 

Um estudo hoje publicado indica que a poluição atmosférica representa um risco maior para a saúde global do que o tabagismo ou o consumo de álcool, perigo exacerbado em regiões como Ásia e África.

De acordo com este relatório do Instituto de Política Energética da Universidade de Chicago (EPIC) sobre a qualidade do ar a nível mundial, a poluição por partículas finas, emitidas pelos veículos a motor, pela indústria e pelos incêndios, representa "a maior ameaça externa à saúde pública" a nível mundial.

Mas, apesar disso, os fundos para a luta contra a poluição atmosférica representam apenas uma fração ínfima dos fundos consagrados às doenças infecciosas, por exemplo, sublinhou o relatório.

A poluição por partículas finas aumenta o risco de doenças pulmonares e cardíacas, de acidentes vasculares cerebrais e de cancro.

O EPIC estimou que, se o limiar da Organização Mundial da Saúde (OMS) para a exposição a partículas finas fosse respeitado em todas as circunstâncias, a esperança de vida global aumentaria 2,3 anos, com base nos dados recolhidos em 2021.

Em comparação, o consumo de tabaco reduz a esperança de vida global numa média de 2,2 anos e a subnutrição infantil e materna em 1,6 anos.

No Sul da Ásia, a região do mundo mais afetada pela poluição atmosférica, os efeitos na saúde pública são muito pronunciados.

De acordo com os modelos criados pelo EPIC, os habitantes do Bangladesh poderiam ganhar 6,8 anos de esperança de vida se o limiar de poluição fosse reduzido para o nível recomendado pela OMS.

A capital da Índia, Nova Deli, é a "megalópole mais poluída do mundo", enquanto a China "fez progressos notáveis na luta contra a poluição atmosférica" iniciada em 2014, disse a diretora dos programas de qualidade do ar do EPIC, Christa Hasenkopf.

A poluição média do ar no país diminuiu 42,3% entre 2013 e 2021, mas continua a ser seis vezes superior ao limiar recomendado pela OMS. Se este progresso se mantiver ao longo do tempo, a população chinesa deverá ganhar uma média de 2,2 anos de esperança de vida, referiu o estudo.

Mas, de um modo geral, as regiões do mundo mais expostas à poluição atmosférica são as que recebem menos recursos para combater este risco, observou o relatório.

"Existe uma profunda discrepância entre os locais onde o ar é mais poluído e aqueles onde são mobilizados mais recursos coletivos e globais para resolver este problema", explicou Hasenkopf.

Embora existam mecanismos internacionais de luta contra o VIH, a malária e a tuberculose, não há equivalente para a poluição atmosférica.

"E, no entanto, a poluição atmosférica reduz a esperança média de vida de uma pessoa na República Democrática do Congo e nos Camarões mais do que o VIH, a malária e outras doenças", salientou o relatório.

Nos Estados Unidos, o programa federal "Clean Air Act" contribuiu para reduzir a poluição atmosférica em 64,9% desde 1970, aumentando a esperança média de vida dos norte-americanos em 1,4 anos.

Na Europa, a melhoria da qualidade do ar ao longo das últimas décadas seguiu a mesma tendência que nos EUA, mas continuam a existir grandes disparidades entre o leste e o oeste do continente.

Todos estes esforços estão ameaçados, entre outros fatores, pelo aumento do número de incêndios florestais em todo o mundo, causado pelo aumento das temperaturas e por secas mais frequentes, associadas às alterações climáticas, provocando picos de poluição atmosférica.


COREIA DO NORTE: Kim Jong Un alerta para "risco de guerra nuclear" em rara aparição

© Reuters

POR LUSA   29/08/23 

O líder da Coreia do Norte pediu o reforço da Marinha, devido ao "risco de guerra nuclear", noticiaram hoje os meios de comunicação oficiais do regime, quando Seul, Washington e Tóquio realizam exercícios navais conjuntos.

Kim Jong-un criticou o aumento da cooperação trilateral entre os "líderes de gangues" dos Estados Unidos, da Coreia do Sul e do Japão "reunidos", informou a agência de notícias oficial norte-coreana (KCNA), numa referência à recente cimeira em Camp David (EUA), onde o Presidente norte-americano, Joe Biden, recebeu o homólogo sul-coreano, Yoon Suk-yeol, e o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida.

Esta foi a primeira vez que os líderes dos três países se reuniram numa cimeira independente.

Kim Jong-un acusou Washington de estar "mais agitado do que nunca" com as manobras navais conjuntas e a continuação da instalação de meios nucleares estratégicos nas águas em torno da península coreana, indicou a KCNA.

"Devido às ações imprudentes de confronto dos Estados Unidos, entre outras forças hostis, as águas em torno da península coreana foram forçadas a tornar-se o ponto mais concentrado de material de guerra do mundo, as águas mais instáveis com o risco de guerra nuclear", disse Kim.

"Conseguir desenvolver rapidamente a força naval tornou-se uma questão muito urgente, tendo em conta as recentes tentativas de agressão do inimigo", afirmou.

O jornal estatal norte-coreano Rodong Sinmun mostrou Kim Jong-un, numa fotografia com a filha, a inspecionar o comando naval.

Os EUA, a Coreia do Sul e o Japão intensificaram a cooperação em matéria de defesa nos últimos meses e deram início a um exercício conjunto de defesa antimíssil naval para contrariar as crescentes ameaças nucleares e de mísseis balísticos de Pyongyang.

O exercício, realizado em águas internacionais ao largo da ilha sul-coreana de Jeju, envolveu contratorpedeiros equipados com sistemas de radar Aegis dos três países, informou a Marinha sul-coreana, em comunicado.

Até 31 de agosto, os EUA e a Coreia do Sul estão a realizar manobras militares anuais em grande escala, o que suscita a ira de Pyongyang.

Este ano, a Coreia do Norte efetuou um número recorde de testes de armamento e, na semana passada, fez uma segunda tentativa, sem êxito, de colocar em órbita um satélite espião.




Leia Também: Ucrânia. Coreia do Norte critica envio de caças por países europeus

segunda-feira, 28 de agosto de 2023

Rússia diz ter intercetado drones da Força Aérea dos EUA na Crimeia

© Reuters

Notícias ao Minuto   28/08/23 

A afirmação foi feita pelo Ministério da Defesa da Rússia, numa publicação na plataforma Telegram.

O Ministério da Defesa da Rússia afirmou, esta segunda-feira, que intercetou dois drones da Força Aérea dos Estados Unidos sobre a península da Crimeia, e que, em seguida, voltaram para trás.

"A 28 de agosto deste ano, sobre a parte sudoeste do Mar Negro, o equipamento de monitorização do espaço aéreo da Força Aérea Russa registou um voo em direção à fronteira estatal da Federação Russa dos veículos aéreos não tripulados da Força Aérea dos EUA MQ-9 'Reaper' e RQ-4 'Global Hawk', que efetuavam reconhecimento aéreo na área da península da Crimeia", avançou o ministério, numa publicação na plataforma Telegram.

Segundo o ministério, "a fim de evitar uma possível violação da fronteira estadual da Federação Russa e neutralizar a conduta dos veículos aéreos não tripulados de inteligência eletrónica", dois caças russos das forças de defesa aérea foram acionados.

"Como resultado das ações das forças de defesa aérea, os veículos aéreos não tripulados de reconhecimento da Força Aérea dos EUA mudaram a direção de voo e deixaram as áreas de reconhecimento aéreo", terminou a nota.


UE manifesta "apoio total" a embaixador francês que continua em Níger

© Getty Images

POR LUSA   28/08/23 

A União Europeia (UE) expressou hoje o seu "total apoio" ao embaixador francês no Níger, que continua no cargo, depois de os militares que tomaram o poder naquele país terem exigido a sua saída.

"A decisão dos golpistas de expulsar o embaixador da França é uma nova provocação que não pode, de forma alguma, ajudar a encontrar uma solução diplomática para a crise atual", disse a porta-voz do serviço diplomático da UE, Nabila Massrali, em comunicado.

"A União Europeia não reconhece e não reconhecerá as autoridades resultantes do golpe de Estado no Níger", acrescentou, recordando uma posição já expressa no final de julho.

Os militares que tomaram o poder no Níger, em 26 de julho, e que mantêm prisioneiro desde que depuseram o Presidente, Mohammed Bazoum, no palácio presidencial, têm a França, antiga potência colonial, como alvo.

O regime militar acusou Paris de querer intervir militarmente no Níger para colocar Bazoum de volta no poder e alegou que a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) é uma organização "militarizada" pela França, antiga potência colonial na região.

O Conselho Nacional para a Salvaguarda da Pátria (CNSP), presidido pelo general Abdourahamane Tiani, pediu na noite de sexta-feira a saída do embaixador da França, Sylvain Itté.

O CNSP também denunciou os acordos militares entre Niamey e Paris e milhares de manifestantes manifestaram-se este domingo perto da base militar francesa na capital do Níger, segurando cartazes a pedir a saída das tropas francesas.

A União Europeia suspendeu o seu apoio orçamental ao Níger e avisou que poderia impor novas sanções na sequência do golpe de Estado.

O Presidente Mohamed Bazoum "foi eleito democraticamente, é e continua a ser o único Presidente legítimo do Níger", declarou o chefe da diplomacia europeia, Josep Borrell, em 29 de julho, apelando à sua libertação "incondicionalmente e sem demora".


Níger. ONU pede que sanções da CEDEAO não prejudiquem ajuda humanitária

© -/AFP via Getty Images

POR LUSA   28/08/23 

As Nações Unidas pediram hoje à Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que inclua "isenções humanitárias" nos pacotes de sanções contra a junta militar do Níger, por considerar "urgente" continuar a distribuir bens essenciais.

Numa mensagem aos doadores, o Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários (OCHA) alertou que a maioria dos parceiros com presença no terreno "têm recursos limitados" e temem uma "interrupção total" da ajuda, depois do encerramento das fronteiras na chegada de alimentos e medicamentos.

Além disso, este encerramento conduziu a um aumento dos preços de produtos de base, como os cereais, alertou a ONU, que pede que se tente evitar os efeitos colaterais da crise política sobre a população.

Cerca de 4,3 milhões de pessoas, ou 17% da população, já deverão necessitar de assistência humanitária este ano no Níger, um país que, antes do início da crise provocado pelo golpe militar, já acolhia 400.000 deslocados internos e 250.000 refugiados.

Mais de 3,3 milhões de cidadãos estão em situação de insegurança alimentar grave, embora o pico de casos seja esperado no terceiro trimestre, quando os efeitos da estação seca e das últimas inundações se fazem sentir plenamente.

O OCHA teme que a situação desencadeada após o golpe contra o Governo de Mohamed Bazum agrave a situação, de modo a atingir até 7,3 milhões de pessoas, pelo que apelam à mobilização de doadores "para que os atores humanitários possam salvar vidas".

As organizações de ajuda humanitária precisam de mais de 355 milhões de dólares (cerca de 330 milhões de euros) para garantir a distribuição da ajuda, mas até meados de agosto tinham recebido menos de 35% desse montante.

O golpe de Estado no Níger, em 26 de julho, foi liderado promovido pelo autodenominado Conselho Nacional de Salvaguarda da Pátria (CNSP), que anunciou a destituição do Presidente e a suspensão da Constituição.



Leia Também: Níger. Centenas queimam bandeira francesa e exigem retirada de tropas

Mali. Retirada da Minusma "no bom caminho", mas com vários desafios

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POR LUSA   28/08/23 

A retirada da Missão de Estabilização Multidimensional Integrada das Nações Unidas no Mali (Minusma) registou "progressos significativos" e está no "bom caminho" para encerrar em 31 de dezembro, mas tem enfrentado várias dificuldades, informaram hoje fontes oficiais.

Numa reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) focada nos progressos da retirada do Mali, o líder da missão, El-Ghassim Wane, explicou que a primeira fase do plano de retirada foi marcada por vários desafios, como a presença de grupos terroristas ou mesmo questões meteorológicas, e anteviu uma segunda "fase extremamente difícil".

A título de exemplo, Wane descreveu a experiência do encerramento do campo de Ber, no qual o último comboio de 'capacetes azuis', equipamentos e materiais levou 51 horas para percorrer um percurso de 57 quilómetros para chegar à cidade de Timbuktu.

"Isso deveu-se à natureza do terreno, que é desfavorável -- situação agravada pela estação chuvosa - e insegurança. Este comboio foi atacado duas vezes por elementos extremistas não identificados, ferindo quatro 'capacetes azuis' e danificando três veículos antes de chegar a Timbuktu", disse.

A retirada de Ber também se revelou politicamente difícil, com as autoridades do Mali e os Movimentos Signatários do Acordo para a Paz e Reconciliação no Mali a discordarem sobre o destino do campo após a saída da Minusma, acrescentou.

Além disso, também os comboios que transportavam abastecimentos e equipamento das bases da Minusma em Goundam e Ogossagou foram alvo de dispositivos explosivos improvisados, enquanto o último comboio de Gao para Ménaka foram igualmente atacados por elementos extremistas.

Com o final da primeira fase de retirada, foram repatriadas 1.096 pessoas uniformizadas e 79 contentores de materiais transferidos para fora do Mali, de acordo com dados da ONU.

Espera-se uma nova redução do pessoal uniformizado no final de setembro. No que diz respeito ao pessoal civil, 291 funcionários civis (incluindo voluntários das Nações Unidas), ou aproximadamente 33% da força de trabalho civil da Minusma, serão separados até 30 de setembro.

A segunda fase do processo - agora iniciada - decorrerá até 15 de dezembro. Incidirá no encerramento de seis bases (Tessalit, Aguelhok e Kidal, no norte, Douentza e Mopti, no centro, e Ansongo, no leste).

De acordo com o líder da Minusma, essa fase "será extremamente difícil", principalmente devido às centenas de quilómetros em terreno difícil que os comboios da missão terão de percorrer e à "insegurança omnipresente".

"Esta retirada surge num contexto marcado pela paralisação das estruturas de acompanhamento do Acordo de Paz, que não se reúnem desde novembro do ano passado, e por uma grave falta de confiança entre as partes. Não é de surpreender que as partes tenham assumido posições divergentes sobre o destino dos campos a serem libertados pela missão", assinalou ainda o representante da ONU.

Perante o corpo diplomático presente na reunião, Wane disse acreditar que os desafios permanecerão devido ao calendário apertado de redução da missão, "o que tornou impossível prever um período de transição adequado".

"Neste contexto, é importante reconhecer que algumas tarefas não podem ser transferidas de forma eficaz", sublinhou.

O golpe no vizinho Níger "também tem impacto" no "plano de retirada, que se baseia na utilização das zonas de trânsito de Cotonou e Lomé", e por isso exige a passagem pelo Níger, observou Wane.

Ainda na reunião, o embaixador do Mali junto à ONU, Issa Konfourou, disse estar aberto "ao diálogo para resolver pacificamente questões específicas que possam surgir".

"Mas gostaria de lembrar que o Governo do Mali não prevê prolongar o período de saída para além da data de 31 de dezembro de 2023", frisou o diplomata.

Desde 2012, o Mali enfrenta uma profunda crise de segurança que começou no norte e se espalhou para o centro do país, bem como para os vizinhos Burkina Faso e Níger.

A Minusma, que está há 10 anos no país africano, começou a abandonar as suas posições depois de em junho o Governo transitório maliano, liderado por uma junta militar, pedir a sua retirada "imediata", solicitação que foi aprovada posteriormente pelo Conselho de Segurança da ONU.


Leia Também: "Agressão"? Forças do Burkina Faso e Mali autorizadas a intervir no Níger

Sua Excelência Dr. Mamadu Saliu Djaló, Secretário de Estado do Turismo e Artesanato reune este momento o Conselho Directivo para discutir o "Plano de Emergencia" para o setor.

 Secretaria de Estado do Turismo e Artesanato GB   28 de Agosto de 2023

Sua Excelência Dr. Mamadu Saliu Djaló, Secretário de Estado do Turismo e Artesanato reune este momento o Conselho Directivo para discutir o "Plano de Emergencia" para o setor.

Trata-se do primeiro conselho desde que assumiu as funções há duas semanas.

Discussão e aprovação de atual "Estrutura Orgânica" da secretaria de estado também é um dos pontos constantes na ordem do dia.

No seu discurso, no capítulo das Informaçôes Gerais, o governante pediu resultados palpáveis aos tecnicos.

Saliu Djaló garantiu que nao só estará aberto como sempre dará atenção aqueles que eventualmente estão a trabalhar para a implementação dos projetos e a sua transformação na prática visando alcançar não só o desenvolvimento turístico ou da Nação como também o bem estar da  população em geral.


BDS

𝗟Í𝗗𝗘𝗥 𝗗𝗢 𝗣𝗡𝗚𝗗 𝗗𝗜𝗦𝗦𝗘 𝗤𝗨𝗘 𝗡Ã𝗢 𝗥𝗘𝗖𝗢𝗡𝗛𝗘𝗖𝗘 𝗗𝗢𝗠𝗜𝗡𝗚𝗢𝗦 𝗦𝗜𝗠Õ𝗘𝗦 𝗣𝗘𝗥𝗘𝗜𝗥𝗔 𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗣𝗥𝗘𝗦𝗜𝗗𝗘𝗡𝗧𝗘 𝗗𝗢 𝗣𝗔𝗥𝗟𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢


O Presidente do Partido da Nova Guiné Democrática (PNGD), Aliu Baldé, disse hoje (28.08.2023) que a sua formação política não reconhece o atual presidente do Parlamento Domingos Simões Pereira e todos os deputados eleitos nas últimas legislativas.

Segundo Aliu Baldé, não foi respeitado o artigo 24 da Lei Quadro dos Partidos políticos que fala de financiamentos proibidos aos partidos políticos para a campanha eleitoral.

Fonte: Rádio Jovem Bissau 

"Um quarto para um estudante está entre os 425 e os 450 euros, mas há valores muito mais elevados". Famílias com dificuldades para suportar custos do Ensino Superior

Por cnnportugal.iol.pt

Cerca de 49 mil estudantes começam esta segunda-feira uma nova vida que, para muitos, significa mudar de cidade, de casa e deixar a família a fazer muitas contas.

Um quarto para arrendar pode ultrapassar os 400 euros, mas há também as propinas, viagens, e tudo o que é preciso para estes novos dias.

Ainda que haja mais apoios e as bolsas sejam pagas de imediato, ter um ou mais filhos a estudar longe de casa gera dificuldades.

Talibãs vetam acesso de mulheres a parque nacional no Afeganistão

© Getty Images

POR LUSA   28/08/23 

O Governo afegão proibiu a entrada de mulheres num parque nacional do país, elevando o tom das críticas das organizações internacionais às medidas impostas pelos talibãs, segundo um comunicado divulgado hoje pela Human Rights Watch (HRW).

"Não contentes com privar as raparigas e as mulheres da educação, do emprego e da livre circulação, os talibãs também querem tirar os parques e os desportos e, agora, até a natureza", acusou num comunicado a diretora para os Direitos da Mulher da HRW, Heather Barr.

No sábado, os talibãs proibiram o acesso das mulheres ao parque nacional Band-e-Amir, localizado na província central de Bamyan, por estas alegadamente não respeitarem as regras do uso do hijab [véu islâmico].

O anunciou da decisão foi feito à comunicação social pelo ministro da Propagação da Virtude e Prevenção do Vício, Mohammad Khalid Hanafi, depois de uma reunião com líderes religiosos locais.

"As mulheres e as nossas irmãs não podem ir a Band-e-Amir até que cheguemos a um princípio de acordo. As agências de segurança, os anciãos e os inspetores devem tomar medidas a este respeito. Fazer turismo não é um dever", disse Hanafi no final da reunião, segundo o canal afegão ToloNews.

Este novo veto, que se soma a uma longa lista de restrições adotadas contra as mulheres pelos talibãs desde que chegaram ao poder, deve-se ao facto de "existirem queixas sobre a falta do 'hijab' ou sobre o uso indevido do 'hijab' no parque, explicou o chefe do conselho xiita de Bamyan, Sayed Nasrullah Waezi.

O relator especial da ONU para os direitos humanos no Afeganistão, Richard Bennett, manifestou no domingo o seu desconforto com esta medida na rede social X [ex-Twitter], questionando se realmente esta restrição "é necessária para estar de acordo com a 'Sharia' [conjunto de leis islâmicas] e com a cultura afegã".

Band-e-Amir é composto por meia dúzia de lagos "criados naturalmente com formações e estruturas geológicas especiais, bem como belezas naturais únicas", segundo a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), sendo o primeiro parque nacional a ser estabelecido no Afeganistão, em 2009.

Desde a tomada do poder pelos talibãs no Afeganistão, há dois anos, os direitos das mulheres foram severamente restringidos. As mulheres foram retiradas praticamente de toda a vida pública, foram impedidas de aceder ao ensino secundário e universitário e de trabalhar na maioria dos espaços públicos, com algumas exceções.

Além disso, as autoridades emitiram restrições que as obrigam a sair às ruas com o rosto coberto e devem ser acompanhadas em viagens longas por um membro da família do sexo masculino, entre outras medidas.

A realidade que os afegãos vivem hoje é cada vez mais semelhante ao primeiro regime talibã, que aconteceu entre 1996 e 2001, quando, com base numa interpretação rígida do Islão e do seu estrito código social conhecido como 'pashtunwali', as mulheres ficavam confinadas em casa.


Leia Também: Forças dos talibãs impedem mulheres de visitar parque nacional afegão

Guiné-Bissau: Elaboração de Plano de emergência do setor Educativo.

Por  Ministerio da Educação Nacional   28 de Agosto de 2023

Atores intervenientes no setor de Ensino e Formação estão reunidos hoje, 28,  no encontro de elaboração do programa de emergência [ de 180 dias] de governação na área da Educação.

A abertura do encontro foi presidida pela Secretária de Estado de Ensino Superior e Investigação Científica Hortência Francisco Cá.

A ocasião serviu para a titular da pasta de Ensino Superior e Investigação Científica realçar  a necessidade “ urgente” de elaborar um plano que atenda anseios de público alvo, visando assim “viabilizar normal funcionamento de ensino e formação no país”.

Fazem parte da Comissão as Direções-gerais, Inspeção Geral do Ministério da Educação Nacional Ensino Superior e Investigação Científica, Centros de Formações e Universidade Amílcar Cabral, Associações dos Pais encarregados de educação, os sindicatos do setor e organizações estudantis do país.



Pescas - Empresa “Ocean Fishing Bissau Sarl” promete abastecer o pais de pescado


Bissau, 28 ago 23 (ANG) – A empresa Ocean Fishing Bissau Sarl promete  abastecer o país de pescado  suficiente para todas as regiões do país.

Em entrevista exclusiva  hoje à ANG, o director-geral da empresa, Houssam Koumayha disse que, para o efeito, já pediu as faturas proformas aos fornecedores de arcas equipadas com painéis solares para a conservação do pescado.

Aquele responsável disse que o novo ministro das Pescas e Economia Marítima pediu às empresas do setor a redução em 50 por por cento do preço do pescado e o cumprimento pelos armadores de descarga referente a quota obrigatória de pescado para o abastecimento do mercado.

Houssam Koumayha informou que no primeiro encontro que o ministro Dionísio do Reino Pereira manteve com a Associação Nacional da Pesca Industrial manteve, na semana passada, estas elencaram 29 obstàculos que necessitam de soluções para colmatar as dificuldades do sector e que permitirão entre outros, o regular e a redução do preço do pescado desde que a estrutura do custo a suporte.

Disse que, entre as dificuldades, consta o elevado preço do gasóleo, a tarifa da luz elétrica, o processo de descarga do pescado no porto de Bissau, a importação de insumos e materiais como as embalagens entre outros.

Afirmou que, pediram ao novo ministro das Pescas para diligenciar no sentido de ajudar as empresas que operam no setor a vencerem as dificuldades que enfrentam, principalmente  que crie um ambiente de negócio sustentável e condições de produtividade e rentabilidade.

A empresa Ocean Fishing Bissau Sarl começou a operar no país em Fevereiro de 2022 com dois navios e agora conta com cinco embarcações de pescas.

Houssam Koumayha sublinhou que, atualmente, só quatro  empresas privadas que operam no setor têm investimentos no país, nomeadamente a “Ocean Fishing Bissau Sarl, a SS Trading e Afripêche em Bissau e a Viguipesca em Cacheu este último em inatividade.

 Frisou que, todos eles com unidades de conservação e de tratamento de pescado, para além de sete empresas que possuem navios com bandeiras da Guiné-Bissau, como a Bissau Pesca e Serviços, a Pesca Bijagós, a Star Fishing, a Italfish, a Afripêche e alguns outros mais.

Disse que, para descarregar o pescado internamente as empresas devem   possuir instalações próprias, equipadas de câmaras frigoríficos e que por isso, o Governo deveria criar condições para a construção de infraestruturas e uma frota nacional para que o nosso peixe deixe de ser descarregado e vendido no Senegal.

"As vezes nossas mulheres vendedeiras vão até Dakar importar o nosso próprio pescado, sempre o de menor qualidade para a revende-los no país, pagando transportes e despachos com elevados custos", salientou, acrescentando que deve-se ainda melhorar as condições de descarga no porto de Bissau e construir um porto de Pesca Industrial de raiz.

Disse que, por último, deve levar em conta ainda no ano em curso, a questão da certificação do nosso pescado pela União Europeia para que possam exportar para este mercado, diga-se de passagem o melhor mercado a nível de preços, sob pena do grande desperdício de oportunidades e de eventuais receitas que não entrarão nos cofres de Estado.

Declarou que, o sector privado está disposto a cumprir com o slogam do actual ministro das Pescas "Pa Nô Pis Riba Cassa", "que o nosso pescado volte para casa", para que possam  fornecer pescado de qualidade às populações, num preço acessível desde que todas estas condições estejam reunidas.

ANG/ÂC//SG

"Avião desmoronar-se-á no ar". Vídeo antigo de Prigozhin dá azo a teorias... O líder do Grupo Wagner afirmou, em abril, que a Rússia "está à beira do desastre" e que se as "engrenagens não forem ajustadas, então o avião desmoronar-se-á no ar".

© Wagner Account/Anadolu Agency via Getty Images

Notícias ao Minuto   28/08/23 

Um vídeo antigo de uma entrevista ao líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, deu origem a novas teorias acerca da sua morte, uma vez que pode ouvir-se o empresário russo a dizer que preferia ser morto a mentir ao país e a falar sobre um avião que se "desmorona" no ar.

Em causa está o excerto de uma entrevista publicada a 29 de abril, com o blogger militar russo Semyon Pegov, na qual Prigozhin afirmava que a Rússia estava à beira do abismo porque a Defesa estava a expulsar aqueles que dizem a verdade e se recusam a dar graxa. 

"Hoje, chegámos ao ponto de ebulição", disse o russo, no vídeo que foi publicado na plataforma Telegram do Grupo Wagner. "Porque é que estou a falar tão honestamente? Porque tenho o direito, perante as pessoas que vão continuar a viver neste país. Eles agora estão a ser esmagados."

"É melhor matarem-me, mas não vou mentir. Tenho de dizer honestamente que a Rússia está à beira do desastre. E se estas engrenagens não forem ajustadas hoje, então o avião desmoronar-se-á no ar", acrescentou.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o vídeo divulgado pelo Grupo Wagner conta já com centenas de respostas. "Ele sabia", afirmou um utilizador.

Há também utilizadores que acreditam que Prigozhin está vivo e "rapidamente saltará de uma caixa de rapé e fará os demónios cagarem-se" ou então está com Sergei Surovikin, o antigo chefe das Forças Aeroespaciais que desapareceu após a rebelião falhada do Grupo Wagner, na Jamaica a "beber uma 'piña colada' e a fumar um charro".

Yevgeny Prigozhin, de 62 anos, estaria na lista de passageiros de um avião do Grupo Wagner que caiu na quarta-feira, durante um voo entre Moscovo e São Petersburgo, e levou à morte de todas as 10 pessoas a bordo.

As autoridades russas até agora não avançaram quaisquer causas que expliquem a queda do jato privado Embraer Legacy que, segundo as autoridades de aviação civil russas, além de Prigozhin, transportava outros responsáveis do Grupo Wagner, incluindo o fundador Dmitri Utkin.

Após dias de especulação, o Comité de Investigação Russo revelou, no domingo, que a morte de Prigozhin foi confirmada por exames genéticos.


Leia Também: "O mundo inteiro sabe". Boris Johnson culpa Putin pela morte de Prigozhin

Os 29 mil postos de emprego no sector das Pescas podem ser duplicos se se organizar melhor, afirmou hoje o Ministro das Pescas e Economia Marítima.


Dionísio Pereira falava no segundo e último dia de visita de trabalho na província norte. O ministro Pereira lamenta a difícil situação em que se encontram os pescadores e as vendedeiras do peixe da região do Biombo.

Por Radio Voz Do Povo


Ucrânia. Coreia do Norte critica envio de caças por países europeus

© Reuters

POR LUSA   28/08/23 

A Coreia do Norte criticou hoje o envio, anunciado por vários países europeus, de caças F-16 para a Ucrânia, há meses pedidos por Kiev para combater a Rússia.

"Os Estados Unidos tinham adotado uma posição ambígua sobre a questão do fornecimento de caças, sob o pretexto de não provocar uma escalada da guerra, mas entregaram-se ao processo de oferta de caças F-16, uma vez que a operação de 'contra-ataque' da Ucrânia resultou em numerosas baixas e na destruição de armas ocidentais", de acordo com a agência oficial de notícias norte-coreana KCNA.

Os responsáveis norte-coreanos, através do Instituto de Estudos Internacionais da Coreia do Norte, sublinharam que esta medida "é desesperada" e mostra a intenção do Ocidente de "provocar uma derrota estratégica para a Rússia a qualquer custo no campo de batalha ucraniano".

"A decisão de fornecer até caças é um ato contra a paz que incita a uma guerra prolongada e destrói totalmente a paz e a estabilidade regionais", prossegue o texto, sublinhando que o fornecimento destes caças "é um grande passo para uma guerra nuclear contra a Rússia".

Reiteraram também que Washington "é claramente" o "arqui-inimigo que bloqueia a solução pacífica" e empurra a Europa para uma guerra nuclear "incitando os seus seguidores" a fornecer vários tipos de armas letais.

Pyongyang fez estas observações depois de a Dinamarca, a Noruega e os Países Baixos se terem comprometido a enviar esses caças.

Na semana passada, o Presidente ucraniano anunciou que Amesterdão ia enviar 42 aviões, embora o Primeiro-Ministro holandês, Mark Rutte, se tenha mostrado relutante em dar um número exato.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, anunciou que ia enviar 19 aviões em três lotes.

Oslo, que foi o terceiro a fazer o anúncio, ainda não esclareceu quantos aviões vai doar, embora fontes citadas pela emissora pública norueguesa NRK tenham antecipado que serão entre cinco e dez.

Mais de uma dúzia de países juntaram-se a uma coligação para ajudar a Ucrânia a obter os F-16, embora a maioria se limite à formação.


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Portugal: Ensino superior: começam as matrículas e as candidaturas à 2.ª fase

Por SIC Notícias  28/08/23

Depois de serem conhecidas as colocações no ensino superior, cerca de 49 mil estudantes vão agora proceder à matrícula para o novo ano letivo. Há pouco mais de 5.000 vagas disponíveis para a segunda fase.

Começam, esta segunda-feira, as matrículas dos alunos que ficaram colocados no ensino superior. São mais de 49 mil os estudantes colocados. As inscrições decorrem até quarta-feira.

Além disso, iniciam também esta segunda-feira as candidaturas para a segunda fase do ensino superior. Segundo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, há 5.512 vagas por preencher.

Os resultados da primeira fase, divulgados este sábado, confirmam que os cursos com notas mais altas são os de engenharia aeroespacial e medicina.

Engenharia aeroespacial com nota mais alta

O curso de Engenharia Aeroespacial, da Universidade do Minho, tem a média mais alta de todos no concurso de acesso ao Ensino Superior: o último aluno colocado apresentou uma média de 18,86. Segue-se em segundo lugar o curso de Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar, no Porto, com média de 18,68.

Foi com esta média que também entrou o último aluno no curso de Engenharia Aerospacial, no Instituto Superior Técnico, em Lisboa. Em quarto lugar dos cursos com notas mais altas está Engenharia e Gestão Industrial, da Universidade do Porto, com 18,55 valores.

E, pela terceira vez e em quinto lugar, está o curso de Engenharia Aeroespacial, desta vez na Universidade de Aveiro, com 18,52 valores. Há outros nove cursos com última nota de entrada superior a 18 valores.

Há 53 cursos, com destaque para as universidades do interior, não tiveram qualquer candidato. Os resultados da primeira fase do concurso podem ser consultados da Direção-Geral do Ensino Superior ou através da aplicação ES Acesso, disponível nas plataformas iOS e Android.