terça-feira, 17 de janeiro de 2023

GUERRA NA UCRÂNIA: Três aviões de vigilância da NATO chegam à Roménia

© Lusa

POR LUSA   17/01/23 

Três aviões da NATO chegaram hoje à Roménia e terão a missão de vigilância das atividades militares russas na região do Mar Negro, anunciou o Ministério da Defesa romeno.

As três aeronaves fazem parte de uma frota de 14 aparelhos equipados com o Sistema Aéreo de Alerta e Controlo (AWACS, na sigla em inglês) da Aliança Atlântica e têm a sua principal base em Geilenkirchen, na Alemanha.

Na sua página na rede social Facebook, o ministro da Defesa romeno escreveu que "a Roménia e os seus aliados estão a salvo".

Um contingente de 180 militares especializados nestes aviões também aterrou hoje na base aérea de Otopeni, perto da capital romena, Bucareste.

Ao longo das próximas semanas, os três aparelhos vão realizar missões de vigilância da aviação da força aérea russa que opera junto das fronteiras dos países-membros da NATO.

O sistema AWACS tem capacidade para detetar atividades de aviação a centenas de quilómetros de distância e tem sido utilizado no leste da Europa e no mar Báltico desde o início da invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro do ano passado.

A NATO tem igualmente na Roménia um destacamento designado como Presença Avançada Adaptada, onde se encontram, dentro da Brigada Multinacional, 99 militares portugueses, com a missão, segundo o Ministério da Defesa, de "participar em vários exercícios multinacionais, com a finalidade de garantir a prontidão e competência técnico-tática e potenciar a interoperabilidade e capacidade de resposta das diferentes forças presentes no terreno".

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro de 2022 pela Rússia na Ucrânia causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas -- 6,5 milhões de deslocados internos e mais de 7,9 milhões para países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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O Presidente do BOAD Serge Ekué está em Bissau, para avaliar os projectos em curso no país e definir novos apoios. Hoje, sob a sua orientação o Representante residente BOAD no país Pape N'Diaye visitou a instituições privadas ligadas a setor de pescas. A visita foi acompanhada pelo Presidente de Associação Nacional dos armadores e industrias das pescas Rui Alberto Pinto Pereira.

Radio Voz Do Povo


SENEGAL: Operação contra os rebeldes mata soldado senegalês em Casamansa

© Reuters

POR LUSA  17/01/23 

Um soldado senegalês foi morto em Casamansa, no sul do Senegal, durante uma operação contra os rebeldes na fronteira com a Gâmbia, disseram hoje fontes militares.

O incidente ocorreu na segunda-feira no departamento de Bignona, onde o exército tem conduzido operações contra os rebeldes do Movimento das Forças Democráticas de Casamansa (MFDC) que reivindicam a independência desta região fronteiriça com a Gâmbia e a Guiné-Bissau, de acordo com a imprensa senegalesa.

Um soldado morreu e quatro ficaram feridos, disse um oficial do exército à agência AFP, sem adiantar pormenores.

O exército encontrava-se a intervir para impedir os rebeldes de estabelecerem uma nova base perto da Gâmbia e para destruir os campos de cânhamo indianos, disse a imprensa.

Os rebeldes da Casamansa, a norte da Guiné-Bissau, acusados de tráfico de madeira e cannabis, fogem frequentemente para a Gâmbia ou Guiné-Bissau.

Casamansa tem sido o cenário de uma das rebeliões mais antigas do continente desde que os combatentes da independência saíram à rua com armamento rudimentar depois de uma marcha do MFDC ter sido suprimida em dezembro de 1982.

O conflito custou milhares de vidas e devastou a economia. Nos últimos anos, as autoridades senegalesas comprometeram-se a reinstalar os deslocados.

O Presidente senegalês, Macky Sall, eleito em 2012 e reeleito em 2019, fez da paz em Casamansa uma das suas prioridades.

UE vai criar na Finlândia reserva para emergências nucleares e biológicas

© Lusa

POR LUSA  17/01/23 

A Comissão Europeia vai canalizar 242 milhões de euros para criar, na Finlândia, a primeira reserva estratégica de medicamentos e antídotos para emergências químicas, biológicas, radiológicas e nucleares, anunciou hoje o executivo comunitário.

"Esta nova reserva é a primeira dedicada a equipamentos para emergências químicas, biológicas, radiológicas e nucleares e vai incluir contramedidas médicas críticas, como vacinas e antídotos, dispositivos médicos e equipamentos de resposta em campo para garantir uma melhor proteção", disse a Comissão Europeia, em comunicado hoje divulgado.

Segundo o Ministério do Interior da Finlândia, na reserva estarão também medidores de radiação destinados a proteger os socorristas e a população civil.

De acordo com Bruxelas, a reserva será controlada e financiada totalmente pela Comissão Europeia e "faz parte do desenvolvimento de uma estratégia para armazenamento de contramedidas médicas da União Europeia (UE) para uso em emergências de saúde".

Os fundos "também serão usados para formar pessoas", acrescentou o executivo comunitário.

A iniciativa surgiu na sequência da criação pela Comissão de outras reservas em vários Estados-Membros, como a da frota aérea para combate de incêndios florestais na Croácia, Espanha, França, Grécia, Itália, e Suécia e a reserva médica de equipamentos e dispositivos de proteção localizada na Alemanha, Bélgica, Croácia, Dinamarca, Grécia, Hungria, Eslovénia, Países Baixos, Roménia e Suécia.

Em caso de emergência, essas reservas fornecerão assistência a todos os Estados-membros da UE, assim como aos Estados participantes no Mecanismo de Proteção Civil, podendo também ser usadas para países vizinhos, acrescentou a Comissão Europeia.

A reserva a instalar na Finlândia estará pronta no próximo ano e permitirá enviar provisões para uma área de desastre ou de crise em até 12 horas.

"A guerra da Rússia contra a Ucrânia confirmou a necessidade de fortalecer a preparação CBRN [química, biológica, radiológica e nuclear] da UE", explicou o comissário europeu para Gestão de Crises, Janez Lenarcic, em comunicado.

A Finlândia tem uma fronteira de 1.300 quilómetros com a Rússia e situa-se perto dos Estados bálticos, que também temem que uma escalada da guerra na Ucrânia possa levar ao uso de armas nucleares ou a um acidente nuclear.

O país nórdico manteve, depois da Segunda Guerra Mundial e durante décadas, grandes reservas de bens essenciais, como cereais, combustíveis e medicamentos, depois de ter perdido cerca de 10% do seu território para a antiga União Soviética.

Há uma nova entrada na lista de insetos que se podem consumir na UE... É a quarta desde que a União Europeia começou a regularizar a comercialização de insetos como alimentos, em 2018.

© Marijan Murat/picture alliance via Getty Images

Notícias ao Minuto  17/01/23 

Boas notícias para aqueles que veem nos insetos uma nova e interessante fonte de alimento: a Comissão Europeia (CE) aprovou, no início deste ano, a comercialização das larvas do escaravelho do esterco (Alphitobius diaperinus) para fins alimentares.

É o quarto inseto a entrar na lista dos aprovados pela CE para consumo alimentar, desde 2018. Junta-se, assim, ao bicho-da-farinha, ao gafanhoto migratório e ao grilo doméstico. Pode ser consumido inteiro, em pasta, congelado, seco ou em pó.

Atualmente, segundo a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO), mais de 1.900 espécies de insetos são consumidas no mundo inteiro, fazendo parte da dieta regular de cerca de dois mil milhões de pessoas, localizadas principalmente no continente asiático.

Segundo a FAO, a produção de insetos tem benefícios ambientais, principalmente ligados ao menor consumo de água e menor emissão de gases de efeito estufa, comparativamente à criação de gado, suínos ou galinhas, até porque os locais de produção ocupam quantidades significativamente menores de espaço.

Fica, no entanto, o alerta dos especialistas, que aponta para possíveis reações alérgicas nos consumidores que tenham alergia a crustáceos e ácaros.

Nigéria. Unicef quer medidas urgentes para evitar que milhões passem fome

© Lusa

Notícias ao Minuto  17/01/23 

A Unicef pediu hoje medidas urgentes para evitar que em junho próximo cerca de 25 milhões de pessoas passem fome na Nigéria, devido à violência armada aliada aos impactos da crise climática e aumento do preço dos alimentos.

As previsões daquela agência das Nações Unidas baseiam-se em dados recolhidos para elaborar um quadro analítico sobre segurança alimentar, em outubro passado

Assim, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) alertou em comunicado que a insegurança alimentar na Nigéria, que afeta atualmente cerca de 17 milhões de pessoas, continuará a aumentar de forma "alarmante".

"A situação de segurança alimentar e nutricional na Nigéria é profundamente preocupante. Há centros de saúde cheios de crianças que lutam para manter a vida. Devemos agir agora", afirmou o representante da ONU naquele país africano, Matthias Schmale.

O aumento preço dos alimentos somou-se "à violência persistente nos estados nordestinos de Borno, Adamawa e Yobe", onde os ataques de grupos terroristas são habituais, e ao "banditismo armado e sequestros em estados como Katsina, Sokoto, Kaduna", Benue e Níger, realçou a Unicef.

Esta circunstância obrigou muitas famílias a abandonarem as suas casas, deixando cerca de 8,3 milhões de pessoas dependentes de ajuda humanitária só nos três primeiros estados.

Por outro lado, a Nigéria registou, em 2022, fortes inundações que danificaram mais de 676.000 hectares de cultivo, o que evitou que muitos camponeses pudessem fazer as suas colheitas.

Segundo a Unicef, "as inundações são um dos efeitos da crise climática na Nigéria e preveem-se padrões climáticos mais extremos, que afetarão a segurança alimentar no futuro".

As crianças são as mais vulneráveis ??à insegurança alimentar.

De facto, cerca de seis milhões dos 17 milhões de pessoas que passam fome na Nigéria são crianças menores de cinco anos que vivem nos estados de Borno, Adamawa, Yobe, Sokoto, Katsina e Zamfara, segundo dados recolhidos pela Unicef.

Nos três primeiros estados, o número de crianças com desnutrição aguda pode aumentar este ano de 1,74 milhões para dois milhões.

A desnutrição aguda debilita o sistema imunitário, colocando assim estas em risco de contraírem outras doenças ou mesmo de morrerem.

Da mesma forma, se não for tratada a tempo, pode alterar gravemente o desenvolvimento físico e cerebral das crianças.

Os estados do centro e noroeste da Nigéria sofrem constantes ataques de "bandidos", termo usado no país para designar grupos criminosas, que cometem assaltos, roubos e sequestros em massa para conseguir resgates lucrativos.

A insegurança é também causada, desde 2009, pela atividade do Boko Haram no nordeste e, desde 2016, por cisão deste, pelo Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP, na sigla em inglês).

Estudantes da Escola Nacional da Administração (ENA) paralisam parcialmente as aulas, por falta dos professores. Pelo que, exigem do governo a colocação do pessoal docente a aquele estabelecimento escolar que tem funcionado nos últimos tempos, só no período da Manhã

Radio TV Bantaba

Autarca de Kyiv acusa Rússia "destruir a vida normal" dos ucranianos... Vitali Klitschko afirmou que as tropas russas estão a deixar "as pessoas congelar no inverno", ao atacar infraestruturas críticas.

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Notícias ao Minuto  17/01/23 

O presidente da Câmara de Kyiv, Vitali Klitschko, acusou, esta terça-feira, as forças russas de “aterrorizar” a população civil ucraniana com ataques a infraestruturas críticas, nomeadamente de energia. 

Em declarações à agência de notícias Al Jazeera, à margem do Fórum Económico Mundial, em Davos, o autarca afirmou que “os russos estão a tentar atacar infraestruturas críticas e a destruir a vida normal” dos ucranianos, “deixando as pessoas a congelar no inverno”.

“Isto é terrorismo e todos os que estão envolvidos nesta guerra sem sentido devem ser responsabilizados”, acrescentou.

O autarca da capital ucraniana participará numa reunião informal de líderes intitulada ‘Preparação para uma nova geopolítica’, onde será discutida a restauração da paz e o apoio à Ucrânia. Klitschko irá ainda discursar num evento organizado pelo jornal The Washington Post. 

O conflito entre a Ucrânia e a Rússia começou com o objetivo, segundo Vladimir Putin, de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia. A operação foi condenada pela generalidade da comunidade internacional.

A ONU confirmou que cerca de sete mil civis morreram e mais de 11 mil ficaram feridos na guerra, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.


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DOENÇAS ONCOLÓGICAS: Cancroid. Há um mecanismo que diminui dose de fármaco e tem igual benefício... Descoberta foi feita por investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto.

© Shutterstock

POR LUSA  17/01/23 

Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) descobriram um mecanismo que permite diminuir a dose do fármaco mais usado para combater o cancro da mama e ovário e ter "os mesmos benefícios".

Em comunicado, o instituto do Porto adianta hoje que os resultados do estudo, publicado na revista Journal of Cell Biology e conduzido pelo investigador Helder Maiato são "evidentes". O mecanismo descoberto permite diminuir "em cerca de metade" a dose do fármaco usado para combater o cancro da mama e do ovário, designado taxol. "Menos medicamento, os mesmos benefícios, menos efeitos secundários e menor resistência à terapia", afirma.

As descobertas tiveram por base "uma das estruturas que compõem as células e que são fundamentais no processo de divisão celular", nomeadamente, os microtúbulos [estruturas que funcionam como uma espécie de GPS celular e orienta os cromossomas na direção correta] e a proteína que os constitui, intitulada tubulina. "Neste estudo, demonstrou-se que em alguns cancros este sistema de navegação, o chamado código da tubulina, está alterado", refere o instituto.

Citado no comunicado, o investigador Helder Maiato explica que a tubulina é "um alvo terapêutico para vários tipos de cancro" e que todas as terapias usadas para combater o cancro da mama e dos ovários "usam um fármaco que atua precisamente na tubulina".

"Apesar de ter um sucesso elevado, as terapias baseadas no taxol têm efeitos secundários. Primeiro, porque não atuam só nas células cancerígenas, mas sim em todas as células, com efeitos particularmente relevantes nas células do sistema nervoso periférico, e segundo porque os doentes acabam por desenvolver resistência ao taxol", acrescenta.

De acordo com o investigador, "mais de 90%" das mortes por cancro devem-se a resistência às terapias que estão disponíveis, "daí a necessidade premente de encontrar fármacos mais eficientes que usam mecanismos alternativos e melhorem a sobrevivência dos doentes".

Também citado no comunicado, o primeiro autor do estudo, Danilo Lopes, acrescenta que o mecanismo descoberto no código da tubulina "permite diminuir para cerca de metade a dose do taxol, mantendo o mesmo efeito" e, simultaneamente, "aumentar a sensibilidade das células a este fármaco, diminuindo assim os efeitos secundários".

Os investigadores identificaram ainda um "novo biomarcador" que permitirá perceber como é que o doente oncológico irá reagir à terapia com taxol, estando já a ser implementado um estudo para validação clínica. "As pessoas que apresentam níveis elevados dessa alteração na tubulina têm uma boa probabilidade de responder bem ao taxol", esclarece Danilo Lopes.

Segundo o i3S, este biomarcador permitirá aos clínicos usarem o taxol de "forma mais precisa, ou seja, de acordo com a resposta expectável do doente, e, eventualmente, evitá-lo quando as hipóteses de sucesso são muito reduzidas".

A investigação foi financiada, em diferentes projetos, pelo European Research Council da Comissão Europeia, pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT), pela Fundação La Caixa, e pelo Norte 2020 em parceria com o Fundo Europeu para o Desenvolvimento Regional.

O Chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló chega Tribunal Regional de Bissau para uma visita ao Tribunal do Comércio e ao Tribunal de Relação.

 Radio Voz Do Povo 

Rússia vai pôr militares em regiões anexadas e perto da Finlândia

© Lusa

POR LUSA  17/01/23 

O ministro da Defesa da Rússia anunciou hoje um aumento do número de militares para 1,5 milhões, a criação de uma unidade do exército na fronteira com a Finlândia e agrupamentos nas regiões ucranianas anexadas.

"O Presidente russo, Vladimir Putin, decidiu aumentar o número de efetivos das forças armadas para 1,5 milhões de militares", afirmou Sergei Shoigu, numa reunião do seu ministério, alegando que "só é possível garantir a segurança militar do Estado e proteger novas entidades federadas e instalações críticas se se fortalecer as principais componentes estruturais das forças armadas".

Segundo a agência oficial russa TASS, as forças armadas russas contam atualmente com dois milhões de efetivos, dos quais 1.150.628 são militares.

O número de militares aumentou depois da entrada em vigor de um decreto de Vladimir Putin, a 01 de janeiro, que obrigou 137.000 pessoas a incorporar as forças armadas.

Shoigu sublinhou que vão acontecer, entre 2023 e 2026, "mudanças de grande escala na composição das forças armadas, [com] um aumento do número de militares e uma alteração na divisão militar-administrativa da Rússia".

Estas mudanças implicam a criação de dois novos distritos militares, em Moscovo e em Leninegrado, e de grupos de forças armadas nos territórios das "novas entidades constituintes" da Rússia, ou seja, nas regiões ucranianas de Kherson, Zaporijia, Donetsk e Lugansk, anexadas em setembro, adiantou o ministro.

Shoigu indicou que também será formado uma unidade de exército na República da Carélia, que faz fronteira com a Finlândia, três divisões de fuzileiros motorizados como parte das forças terrestres e duas divisões de assalto aéreo nas forças aerotransportadas.

Além disso, serão reorganizadas sete brigadas de fuzileiros motorizados dos distritos militares oeste, centro e leste e da frota do Norte e será reforçada a componente de combate da marinha, das forças aeroespaciais e das forças de mísseis estratégicos.

O ministro defendeu ainda que todas as medidas devem ser combinadas num plano integral para aumentar a composição e força do exército e estar sincronizadas com a entrega de armas e equipamentos militares e com a construção de infraestruturas.

O aumento do número de militares deverá ser conseguido sobretudo com a contratação de pessoas a contrato, referiu Shoigu.

Além disso, deve ser aumentado o número de campos de treino nos distritos militares e nas quatro regiões ucranianas anexadas para, entre outras coisas, desenvolver mais especialistas, disse.

O porta-voz da presidência russa (Kremlin), Dmitri Peskov, afirmou, por sua vez, que o aumento do número de efetivos do exército é uma consequência da "guerra por procuração" travada pelo "Ocidente no seu conjunto" contra a Rússia.

Esta "guerra por procuração", acrescentou, inclui elementos "económicos, financeiros e jurídicos" e conta com a "participação indireta" dos países ocidentais no confronto com a Rússia.


Governo decide recuperar as casas do estado no Bairro de Ministros, acupadas por figuras que serviram o país. Os imóveis no Bairro de Ministros_Alto Bandim são destinados aos Ministros em função._ BACAR CAMARÁ-ASSESSOR DO MINISTRO FINANÇAS.

Radio Voz Do Povo 

ÁFRICA DO SUL: Partidos ameaçam processar Governo pela crise energética na África do Sul

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POR LUSA  17/01/23 

Pelo menos oito escritórios de advogados na África do Sul, juntamente com partidos políticos e organizações da sociedade civil, vão processar o Governo sul-africano e a estatal elétrica Eskom devido à crise energética, noticiou hoje a imprensa sul-africana.

Segundo vários órgãos de comunicação social sul-africanos, as partes deram um ultimato ao Governo para responder até sexta-feira às suas exigências, apresentadas por escrito em carta enviada ao ministro das empresas públicas, Pravin Gordham, e ao diretor executivo demissionário da Eskom, André de Ruyter.

O grupo, que conta com o apoio dos partidos United Democratic Movement (UDM) e Inkatha Freedom Party (IFP), na oposição, e do Sindicato Nacional de Metalúrgicos da África do Sul (Numsa), uma das principais organizações sindicais do país, exige a "estabilização do fornecimento de energia elétrica", afirmando que "a Eskom, enquanto órgão do Estado, viola os seus deveres constitucionais".

Segundo os advogados, o Estado sul-africano "falhou" em administrar a rede elétrica com responsabilidade, resultando em "violações materiais dos direitos constitucionais dos cidadãos".

"Se formos obrigados a instaurar processos que esperamos evitar, os documentos serão apresentados em 23 de janeiro de 2023", afirmaram os advogados citados pela imprensa sul-africana.

"Não se pode contestar que o Estado, representado pelo Ministério das Empresas Públicas e pela Eskom, não tomou nenhuma medida razoável para fornecer aos vulneráveis sul-africanos energia adequada e confiável, seja eletricidade ou qualquer outra forma alternativa de energia", salientaram.

"O Congresso Nacional Africano [ANC, no poder] precisa de engolir o seu orgulho e ouvir as exigências do povo", declarou por seu lado o líder do UDM, Bantu Holomisa.

Os sul-africanos enfrentam atualmente pelo menos 12 horas sem energia elétrica por dia, devido ao agravamento de apagões constantes intercalados imprevisivelmente e que duram entre duas horas e meia e quatro horas.

A situação precária da empresa pública, a endividada Eskom, que já foi a mais eficiente do mundo, sendo responsável por 90% da produção nacional a partir do carvão, é tida como estando na origem da crise de eletricidade de longo prazo na economia mais desenvolvida do continente africano.

A Eskom comprou mais 50 milhões de litros de diesel em 06 de janeiro de 2023 para alimentar as centrais a carvão, segundo a imprensa sul-africana.

A atual crise de energia na África do Sul, que se agravou desde o início deste ano está a afetar empresas no país, que ameaçam iniciar despedimentos em massa; o funcionamento de serviços essenciais como hospitais, saneamento e abastecimento de água; serviços bancários, sistemas de segurança, e o setor da segurança alimentar no país.

O agravamento dos constantes cortes de energia elétrica estão também a danificar infraestruturas de energia municipais, que enfrentam ainda o roubo desenfreado de cabos elétricos, segundo a municipalidade de Tshwane (antiga Pretória), a capital do país.

O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, cancelou a sua viagem ao Fórum Económico Mundial em Davos, para poder gerir a crise relacionada com o agravamento dos apagões de energia no país, anunciou o seu porta-voz Vincent Magwenya.


Bandeiras da Rússia e da Bielorrússia proibidas no Open da Austrália

LUKAS COCH

Sicnoticias  17/01/2023

Decisão da federação de ténis foi tomada após um pedido do embaixador ucraniano na Austrália, na sequência de duas situações que aconteceram durante o torneio.

A federação australiana de ténis baniu esta terça-feira as bandeiras da Rússia e da Bielorrússia no Open da Austrália, a pedido do embaixador ucraniano em Camberra, após adeptos terem exibido a bandeira russa.

"As bandeiras da Rússia e da Bielorrússia são proibidas no local do Open da Austrália", disse a Tennis Australia, acrescentando que a proibição entra em vigor "de imediato".

"A nossa política inicial era que os adeptos podiam trazê-las, mas não poderiam exibi-las com o objetivo de causar transtorno", acrescentou a federação num comunicado.

A bandeira russa foi exibida em Melbourne Park na segunda-feira, no primeiro dia do Open da Austrália, na partida da primeira ronda entre a ucraniana Kateryna Baindl e a russa Kamilla Rakhimova.

Nas bancadas, os adeptos da tenista ucraniana pediram a intervenção dos serviços de segurança e da polícia.

Uma bandeira russa também foi exibida na Arena Rod Laver durante a partida entre o russo Daniil Medvedev e o norte-americano Marcos Giron.

"Condeno veementemente a exibição pública de bandeiras russas durante a partida da tenista ucraniana Kateryna Baindl no Open da Austrália", escreveu o embaixador da Ucrânia em Camberra, Vasyl Myroshnychenko, na rede social Twitter.

Vários desportos obrigam atletas russos e bielorrussos a competir sob bandeiras neutras

Myroshnychenko tinha pedido na segunda-feira à Tennis Australia para garantir a aplicação da "política de bandeira neutra" no Open da Austrália.

Desde a invasão russa da Ucrânia, lançada a 24 de fevereiro de 2022, que vários desportos têm obrigado os atletas russos e bielorrussos a competir sob bandeiras neutras, incluindo no Open da Austrália.

Na semana passada, o diplomata tinha apelado à proibição de jogadores russos e bielorrussos no Open da Austrália, algo que o torneio de Wimbledon, também parte do Grand Slam, fez em 2022.

O diplomata Doug Trappett, que foi embaixador australiano na Ucrânia entre 2015 e 2016, disse também no Twitter que a Tennis Australia poderia "ter-se posicionado para responder de forma séria a esses incidentes previsíveis, mas escolheu a covardia".

A Bielorrússia apoia a ofensiva militar russa, que causou até agora a fuga de mais de 14 milhões de pessoas. Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 7.031 civis mortos e 11.327 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

China regista primeiro declínio populacional em mais de meio século

© Lusa

POR LUSA  17/01/23 

A China anunciou hoje o primeiro declínio populacional em mais de meio século, numa altura em que a queda na taxa de natalidade ameaça causar uma crise demográfica no país mais populoso do mundo.

O Gabinete Nacional de Estatísticas (GNE) chinês informou que o país perdeu 850 mil pessoas em 2022, numa contagem que exclui as regiões administrativas especiais de Macau e Hong Kong e residentes estrangeiros.

A China encerrou assim o ano passado com 1.411,75 milhões de habitantes, tendo registado 9,56 milhões de nascimentos e 10,41 milhões de mortes, detalhou a mesma fonte.

A sociedade chinesa continuou a ter um excedente de 33 milhões de homens no final de 2022, de acordo com o GNE.

Este número foi causado pela política de filho único, que vigorou no país entre 1980 e 2016. De acordo com dados oficiais chineses, desde 1971, os hospitais do país executaram 336 milhões de abortos e 196 milhões de esterilizações. Fruto da tradição feudal que dá preferência a filhos do sexo masculino, a maioria dos abortos ocorreu quando o feto era do sexo feminino.

Desde que abandonou a política do filho único, a China tem procurado encorajar as famílias a terem um segundo ou até terceiro filho, mas com pouco sucesso.

O maior custo de vida e com a saúde e educação das crianças e uma mudança nas atitudes culturais que privilegia famílias menores estão entre os motivos citados para o declínio nos nascimentos.

Os especialistas consideram que a China vai ser ultrapassada em breve pela Índia como a nação mais populosa do planeta.

A última vez que a China registou um declínio populacional foi durante o Grande Salto em Frente, uma campanha lançada no final dos anos 1950 pelo fundador da República Popular, Mao Zedong, para "acelerar a transição para o comunismo", através da coletivização dos meios de produção. Esta campanha produziu uma fome em grande escala, resultando na morte de dezenas de milhões de pessoas.

O GNE informou ainda que a população chinesa em idade ativa -- entre os 16 e 59 anos -, ascendeu a 875,56 milhões, representando 62% da população nacional. A população com 65 anos ou mais ascendeu a 209,78 milhões, representando 14,9% do total.

O país mais populoso do planeta pode assim enfrentar uma crise demográfica, com a força de trabalho a envelhecer, uma economia em desaceleração e o primeiro declínio populacional em décadas.

As estatísticas também revelaram o aumento da urbanização num país que, até há menos de dez anos, era em grande parte rural. Ao longo de 2022, a população urbana permanente aumentou 6,46 milhões para 920,71 milhões, ou 65,22% do total, enquanto a população rural caiu 7,31 milhões.

Nenhum comentário foi feito sobre o possível efeito nos dados demográficos do fim da política de 'zero covid', que resultou numa vaga de casos do novo coronavírus sem precedentes no país no mês passado, causando uma crise de saúde pública.

A China é acusada por alguns especialistas de não divulgar o número total de mortes ligadas à covid.

As Nações Unidas estimaram no ano passado que a população mundial atingiu oito mil milhões de habitantes em 15 de novembro e que a Índia substituirá a China como a nação mais populosa do mundo em 2023.


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Terrorismo do Burkina Faso alastra-se pelo Benin

No ano passado, ocorreram muitos mais incidentes violentos ligados a grupos extremistas no norte do Benin reconhecidos oficialmente pelo governo, segundo um relatório recente, uma vez que o país se tornou a nova linha da frente no conflito do Sahel.

 Por voaportugues.com  17/01/2023

segunda-feira, 16 de janeiro de 2023

Infraestrutura crítica de Kyiv pode colapsar "a qualquer segundo"... "Está muito frio na Ucrânia agora, então viver sem eletricidade e aquecimento é quase impossível. A situação é crítica. Estamos a lutar para sobreviver", disse o autarca de Kyiv, Vitali Klitschko.

© REUTERS/Arnd Wiegmann

Notícias ao Minuto  16/01/23 

A infraestrutura crítica de Kyiv pode entrar em colapso a qualquer momento. Quem o diz é o autarca da capital ucraniana, Vitali Klitschko.

"Não falamos sobre o colapso, mas pode acontecer a qualquer segundo. Os mísseis russos podem destruir a nossa infraestrutura crítica em Kyiv. Está muito frio na Ucrânia agora, então viver sem eletricidade e aquecimento é quase impossível. A situação é crítica. Estamos a lutar para sobreviver", disse Klitschko, à margem do Fórum Económico Mundial, em Davos, na Suíça.

"Hoje estamos a falar sobre a guerra e o fim desta guerra sem sentido, mas precisamos pensar no dia depois de amanhã", acrescentou, em entrevista à agência Reuters.

Recorde-se que Moscovo tem lançado ataques que visam infraestruturas críticas em toda a Ucrânia, semanalmente, desde outubro. Neste momento, segundo o autarca, há um déficit de abastecimento de energia e água de 30% em Kyiv.


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O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS RECEBEU OS CUMPRIMENTOS DE NOVO ANO DAS COMUNIDADES BALANTA E PEPEL, EM AUDIÊNCIAS SEPARADAS.

O Ministro das Finanças, Ilidio Vieira Té esteve presente nesta audiência acordada com a comunidade pepel



O Primeiro-Ministro Nuno Gomes Nabiam este presente na audiência à comunidade balanta.

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

O Chefe de Estado guineense, General Úmaro Sissoco Embaló recebeu em audiência a Vice-Presidente da Fundação "Susan Thompson Buffet", Senhora Senait Fisenha, cuja organização tem prestado um importante apoio nos sectores da saúde e da justiça, com particular ênfase à saúde materno-infantil e no emponderamento das mulheres e na luta contra a violência do género.


 Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

Amanhã conferência de imprensa do ministro das finanças.

CONVITE 

O Gabinete de Assessoria de Imprensa do Ministro das Finanças apresenta os seus melhores cumprimentos e, tem honra de expor e solicitar o seguinte: 

O Ministro das Finanças, Ilídio Vieira TÉ,  promove amanhã, terça-feira (17.01.2022) uma conferência de imprensa para esclarecer a questão da devolução dos Imóveis do estado no Bairro de Ministro, Alto Bandim. 

A este propósito, convida  a todos órgão da comunicação social para proceder a cobertura à comunicação do Titular da Pasta das Finanças, na qualidade do gestor do Património Público, que terá lugar na sala de reunião do Ministério das Finanças, 

Hora: 09h30

Assessor de imprensa

Bacar CAMARÁ

Cordialmente

 16 de Janeiro de 2022

Veja Também:

CABO VERDE: Líder de televisão cabo-verdiana sai após acusação de violência de género

© iStock

POR LUSA  16/01/23 

O presidente da Rádio Televisão Cabo-verdiana (RTC), Policarpo de Carvalho, pediu hoje a demissão do cargo após ser acusado pela prática do crime de Violência Baseada no Género (VBG).

Em conferência de imprensa, Carvalho disse que se demitiu do cargo para aguardar a decisão final da justiça sobre o caso, noticiado hoje pela imprensa cabo-verdiana, dando conta que a ofendida é a esposa.

"Estou a deixar o cargo de cabeça levantada e da outra parte do processo houve claramente um golpe, muito bem montado, contra a minha pessoa", criticou o ex-dirigente, que estava no cargo desde junho de 2020.

No domingo, sem mencionar nomes, o Ministério Público anunciou a detenção, fora de flagrante delito, de dois indivíduos indiciados da prática do Crime de Violência Baseada no Género Agravado.

Um dos indivíduos, de 60 anos, - a outra é uma mulher de 49 anos - é economista de formação e é indiciado da prática de três crimes de violência baseada no género agravado.

Ao ser submetido ao primeiro interrogatório, o homem ficou como medida de coação de proibição de permanência na casa de morada de família, proibição de contacto e aproximação da vítima e apresentação periódicas às autoridades.

Na conferência de imprensa, Policarpo de Carvalho disse que sai da RTC orgulhoso do trabalho desenvolvido, explicando que não agrediu a esposa, como foi escrito na imprensa cabo-verdiana.

A mulher também desmentiu a alegada agressão, supostamente numa viagem de férias recente entre ambos ao estrangeiro, dizendo que poderão estar em causa agressões psicológicas, denunciadas por familiares próximos.

"É triste que neste país, quando há famílias com capacidade real, as pessoas tentam aniquilar", lamentou o ex-presidente da RTC, maior empresa de comunicação social publica do país, criada em 1997, após fusão da rádio e da televisão nacionais.

Instado a pronunciar-se sobre o caso na manhã de hoje, o primeiro-ministro cabo-verdiano, Ulisses Correia e Silva, disse que situações como estar indiciado da prática de crime de VBG não casa com o de presidente da RTC, relegando a decisão ao conselho de independente da empresa.

O presidente do conselho independente, Daniel Medina, disse que os membros vão reunir-se e que na quarta-feira vão indicar um dos dois administradores para passar a assumir o cargo de presidente.

Encontro com anciões balantas: SISSOCO ACUSA BUBO NA TCHUTO DE ORGANIZAR PESSOAS PARA O MATAR

 JORNAL ODEMOCRATA  16/01/2023  

O Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, acusou esta segunda-feira, 16 de janeiro, o antigo chefe de Estado-Maior da Armada guineense, o Contra-Almirante José Américo Bubo Na Tchuto, Tenente Tchami Yalá, Domingos Yongna, Tambraia e mais outras pessoas de organizarem pessoas para o assassinar em plena reunião do Conselho de Ministros, realizado no Palácio de Governo a 1 de fevereiro de 2022.

“Eu não lhes fiz nada para me matarem! Mesmo se tivessem conseguido, nenhum deles seria o Presidente da República, porque na verdade existem outras pessoas por detrás dessa ação. Mas hoje quem está a pagar a culpa dessa tentativa são eles. As pessoas que os empurraram para me matar estão tranquilas nas suas casas”, disse Embaló, durante o encontro mantido com um grupo de anciões balantas na presença do Primeiro-Ministro e  líder da Assembleia do Povo Unido – Partido Democrático da Guiné-Bissau (APU-PDGB), Nuno Gomes Nabian.  

Embaló revelou na reunião que está na posse da informações que existem pessoas que se deslocam às aldeias para se reunir com homens grandes balantas e realizar cerimónias que lhes dão força espiritual para fazer mal ao país.

“Quem conhece os balantas sabe que não têm cultura de fazer mal a ninguém, mas um grupo minoritário daquela etnia quer pôr a sociedade guineense contra os balantas, não devem aceitar isso”, disse.

O chefe de Estado defendeu que a sociedade guineense deve viver em paz e em harmonia, porque “só isso pode ajudar no desenvolvimento que almejamos na Guiné-Bissau”.

“Porque é que quando as pessoas de outras etnias querem fazer mal ao país, procuram homens grandes balantas para a execução dos seus planos, como se fossem assassinos? Os balantas são conhecidos como trabalhadores, não matadores. Os anciões que pertencem a esta etnia devem rejeitar ou desassociar-se das pessoas que, a todo o custo, querem estragar o nome dos balantas”, disse.

“Enquanto Presidente da República, ninguém matará nenhum balanta, muito menos fazer mal à Guiné-Bissau. De igual modo nenhum balanta pode matar pessoas de outros grupos étnicos, porque a Guiné-Bissau é de todos nós. Neste país, não conhecemos a raça nem a religião, mas por causa da política, a divisão étnica está a ganhar campo cada vez mais e isso não é bom para a nossa convivência. A história de dizer que estou contra os balantas não corresponde à verdade”, garantiu.

Em representação de grupo de anciões, Sumba Nandungue disse que a etnia balanta nunca organizou um coletivo de pessoas para falar com o Chefe de Estado, mas desta vez decidiram agrupar-se num fórum para se encontrarem com o Presidente da República para debruçar sobre a situação do país.

“Não queremos ver mal a acontecer neste país, muito menos colaborar com alguém que quer, por via da arma, tirar do poder alguém que conseguiu se eleger pelas urnas”, esclareceu, para de seguida avançar que estão organizados em fórum de anciões para sensibilizar as pessoas a absterem-se de atos que não ajudam a Guiné-Bissau.

“Homens grandes balantas não serão o guarda-chuva de ninguém na Guiné-Bissau, nem das pessoas que querem fazer mal a outro cidadão nacional, porque isso não faz parte da cultura balanta”, assegurou, adiantando que querem continuar a ver o chefe de Estado a trabalhar seriamente para mudar o país, particularmente na construção de estradas.

“Não queremos acontecimentos como o de 1 de fevereiro do ano passado. Estamos aqui para cuidar do país e salvá-lo da impureza, sobretudo vimos agora aguaceiros fora da época das chuvas que caiu esta manhã no país, significa que estamos a lavar o país”, assegurou o chefe de grupo dos anciões.

Por: Aguinaldo Ampa

Timóteo Saba M'bunde atual (Ministro do Ensino superior e Investigação científica),apresenta o seu livro Intitulado o tema "Efeitos políticos Institucionais da cooperação de Brasil, China e Portugal em Cabo Verde e Guine-Bissau.

Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA/RÚSSIA: Alemanha pede tribunal especial para "julgar liderança russa"... O pedido foi feito pela responsável da tutela do Ministério dos Negócios Estrangeiros alemã.

© Getty Images

Notícias ao Minuto   16/01/23 

A ministra dos Negócios Estrangeiros da Alemanha pediu, esta segunda-feira, a criação de um tribunal internacional especial para processar os líderes russos no âmbito da invasão na Ucrânia.

"[É preciso] um tribunal que possa investigar a liderança russa e colocá-la em julgamento", afirmou Annalena Baerbock durante uma intervenção na Academia do Direito Internacional, em Haia, nos Países Baixos, onde o Tribunal Internacional de Crimes de Guerra (ICC, na sigla em inglês) está localizado.

A responsável alemã sublinhou que o governo ucraniano estava preocupado com a possibilidade de a Rússia não poder ser julgada no ICC, uma vez que só pode lidar com casos em que o requerente e acusado fazem parte - e a Rússia não pertence ao ICC - ou em que o caso é reencaminhado pelo Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, do qual a Rússia é membro permanente podendo, por isso, vetar a decisão.

"Conversamos sobre trabalhar com a Ucrânia e os nossos parceiros na ideia de criar um tribunal especial para crimes de agressão contra a Ucrânia", continuou Baerbock, explicando que o eventual órgão poderá ser baseado na lei ucraniana.

"Poderia também ficar localizado fora do país, contar com apoio financeiro dos parceiros, assim como juízes e procuradores internacionais, para que a imparcialidade e legitimidade seja garantida", rematou.

Enquanto a União Europeia, a Ucrânia e os Países Baixos têm vindo a defender a ideia de um tribunal especial, o procurador-chefe do ICC, Karim Khan, avisou sobre a potencial fragmentação legal de um novo tribunal e disse que o Tribunal de Haia era o melhor para julgar os crimes de agressão, enquanto os Estados-membros podem resolver lacunas "que dizem existir".


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PR Sissoco Embaló recebe comprimentos do novo ano da Comunidade_"PAPEL" na ocasião Embalo volta esclarecer a situação de Mbatonha

Radio Voz Do Povo

PAIGC entregou hoje no STJ os documentos aprovados no x congresso Ordinário do partido para efeitos de anotação

Radio TV Bantaba