terça-feira, 10 de janeiro de 2023

Mortalidade infantil diminuiu nos últimos 30 anos em todos os lusófonos

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POR LUSA  10/01/23 

Todos os países lusófonos baixaram a mortalidade infantil nos últimos 30 anos, mas alguns ainda contribuem para as tendências atuais que culminarão na morte de 48 milhões de crianças com menos de cinco anos até 2030, indica a ONU.

O relatório "Níveis e tendências da mortalidade infantil" foi elaborado por várias instituições internacionais (Unicef, OMS, Grupo do Banco Mundial e Nações Unidas) e indica que, a cada 4,4 segundos, uma criança ou jovem morreu em 2021.

Este documento do Grupo Interagências das Nações Unidas para a Estimativa da Mortalidade Infantil (IGME/ONU) inclui os dados dos países que compõem a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP): Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Guiné Equatorial, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.

Todos estes países melhoraram os seus principais indicadores relacionados com a mortalidade infantil nas três últimas décadas.

Em 1990, Angola tinha uma taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos de 223 por cada mil nascimentos, um número que desceu para 204 em 2000 e para 71 em 2020.

Neste país africano, morreram 125.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 153.000 em 2000 e 91.000 em 2020.

A taxa de mortalidade infantil era de 132 por 1.000 nascimentos em 1990 e de 48 por mil nascimentos em 2020. As mortes infantis passaram de 76.000 (1990) para 62.000 em 2020.

Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos 54 por mil nascimentos em 1990, 50 em 2000 e 27 em 2020. A descida não se registou nas mortes neonatais que foram 32.000 em 1990, subindo para 40.000 em 2000 e atingindo os 36.000 em 2020.

Os indicadores melhoraram no Brasil, onde em 1990 existia uma taxa de mortalidade infantil abaixo dos cinco anos de idade de 63 por cada mil nascimentos, 35 em 2000 e 15 em 2020.

O número de crianças com menos de cinco anos que morreram em 1990 foi de 234.000 em 1990, 122.000 em 2000 e, vinte anos depois, de 42.000.

O Brasil registou uma taxa de mortalidade infantil de 53 por mil nascimentos em 1990 e, em 2020, de 13 por mil nascimentos.

Neste país lusófono, as mortes infantis diminuíram de 194.000 em 1990 para 38.000 em 2020.

A taxa de mortalidade neonatal foi de 25 por mil nascimentos em 1990, 19 em 2000 e nove em 2020, enquanto as mortes neonatais atingiram os 94.000 (1990), os 65.000 (2000) e os 25.000 (2020).

Em Cabo Verde, a taxa de mortalidade inferior a cinco anos por cada mil nascimentos era de 60 em 1990, 38 em 2000 e 14 em 2020. Foram registadas 1.000 mortes de menores de cinco anos em 1990, não existindo registo de quaisquer óbito nas décadas seguintes.

A taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) foi de 47 em 1990 e, 30 anos depois, de 12. O número de mortes infantis que, em 1990, foi de 1.000 passou para zero em 2020.

A taxa de moralidade neonatal foi de 20 por mil nascimentos em 1990, 18 em 2000 e nove em 2020. Não foram identificadas no documento mortes neonatais nestes períodos.

Na Guiné-Bissau, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos foi de 222 (por mil nascimentos) em 1990, 174 em 2000 e 77 em 2020.

As mortes anteriores ao quinto aniversário foram: 10.000 em 1990, 8.000 em 2000 e 5.000 em 2020.

Neste país, a taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) foi de 131 em 1990 e 51 em 2020. Registaram-se 6.000 mortes infantis em 1990 e 3.000 em 2020.

Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta foi de 64 por mil nascimentos em 1990, 55 em 2000 e 35 em 2020. As mortes neonatais atingiram os 3.000 em 1990, o mesmo número em 2000 e, em 2020, os 2.000.

Na Guiné Equatorial, o último país a aderir à CPLP, a taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos foi de 178 (por mil nascimentos) em 1990, 156 em 2000 e 78 em 2020.

As mortes abaixo dos cinco anos de idade atingiram os 3.000 em 1990, subiram para 4.000 em 2000 e recuaram novamente para os 3.000 em 2020.

A taxa de mortalidade infantil por mil nascimentos na Guiné Equatorial foi de 121 em 1990 e 58 em 2020, enquanto as mortes infantis situaram-se nos 2.000 em 1990 e 3.000 três décadas depois.

A taxa de mortalidade neonatal era de 48 por mil nascimentos em 1990, 44 em 2000 e 29 em 2020. O número de mortes neonatais foi igual nos três períodos: 1.000.

Moçambique tinha em 1990 uma taxa de mortalidade inferior a cinco anos por cada mil nascimentos de 245, que desceu para 170 em 2000 e para 71 em 2020.

Foram registadas 142.000 mortes infantis em 1990, 128.000 em 2000 e 79.000 em 2020.

A taxa de mortalidade infantil (por mil nascimentos) em Moçambique foi de 163 em 1990 e de 53, 30 anos depois. O número de mortes infantis desceu de 95.000 em 1990 para 60.000 em 2020.

A taxa de moralidade neonatal foi de 63 por mil nascimentos em 1990, 47 em 2000 e 28 em 2020, enquanto as mortes neonatais nesses anos foram de 38.000, 37.000 e 33.000, respetivamente.

Portugal registou, em 1990, uma taxa de mortalidade abaixo dos cinco anos de 15 por cada mil nascimentos, um número que desceu para sete em 2000 e para três em 2020.

Neste país, morreram 2.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 1.000 em 2000 e nenhuma em 2020.

A taxa de mortalidade infantil passou de 12 por 1.000 nascimentos em 1990 para três por mil nascimentos em 2020. As mortes infantis, que foram 1.000 em 1990, foram zero em 2020.

Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos sete por mil nascimentos em 1990, três em 2000 e dois em 2020. As mortes neonatais foram 1.000 em 1990, sem mais registos nas décadas seguintes.

São Tomé e Príncipe apresentava uma taxa de mortalidade abaixo dos cinco anos de 108 por cada mil nascimentos em 1990, um número que desceu para 82 em 2000 e para 16 em 2020.

Não é indicado no relatório qualquer morte abaixo dos cinco anos de idade.

A taxa de mortalidade infantil neste país africano foi de 69 por mil nascimentos em 1990 e de 13 por mil nascimentos em 2020.

Em relação à taxa de mortalidade neonatal, esta situava-se nos 26 por mil nascimentos em 1990, 22 em 2000 e oito em 2020. Não é indicada qualquer morte neonatal nas três datas.

Em 1990, Timor-Leste apresentava uma taxa de mortalidade infantil antes dos cinco anos de 175 por cada mil nascimentos, um número que desceu para 108 em 2000 e para 42 em 2020.

Neste país morreram 5.000 crianças com menos de cinco anos em 1990, 4.000 em 2000 e 2.000 em 2020.

A taxa de mortalidade infantil situava-se em 132 por mil nascimentos em 1990 e em 37 em 2020. As mortes infantis passaram de 4.000 (1990) para 1.000 em 2020.

Em relação à taxa de mortalidade neonatal, situava-se nos 57 por mil nascimentos em 1990, 38 em 2000 e 19 em 2020. As mortes neonatais também baixaramdos 2.000 em 1990 para os 1.000 em 2000, mantendo-se este valor em 2020.

De acordo com o relatório, estima-se que cinco milhões de crianças morreram antes do seu quinto aniversário e outros 2,1 milhões de crianças e jovens entre os 5-24 anos perderam a vida em 2021.


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Canadá finaliza acordo para comprar 88 caças F-35 aos EUA

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POR LUSA  10/01/23 

O Canadá finalizou um acordo com a fabricante de aeronaves Lockheed Martin Corp e o Governo dos Estados Unidos para comprar 88 caças F-35, adiantaram segunda-feira fontes de Otava.

O primeiro dos aviões está previsto ser entregue em 2026 com capacidade operacional total. Prevê-se que a frota fique completa entre 2032 e 2034.

O Governo canadiano disse em 2022 que o F-35 da Lockheed Martin foi considerado o melhor licitador para um novo jato.

O Canadá já havia descartado o Super Hornet da Boeing para substituir os antigos F-18.

Otava orçou cerca de 15 mil milhões de dólares (cerca de 14 mil milhões de euros) para a aquisição, naquele que é considerado o maior investimento da Força Aérea Canadiana em mais de 30 anos.

Cada avião custa cerca de 85 milhões de dólares (cerca de 79 milhões de euros). Espera-se que, até ao fim, o programa custe 52 mil milhões de dólares (cerca de 48 mil milhões de euros).

O Canadá tem uma estreita relação de defesa com os Estados Unidos, que inclui o uso de caças em conjunto para defender o espaço aéreo norte-americano.

O anúncio de hoje surge numa altura em que o primeiro-ministro canadiano, Justin Trudeau, se deve encontrar com o Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, na Cimeira de Líderes da América do Norte no México.

Antes de se tornar chefe do Governo do Canadá, Trudeau havia dito que o país nunca compraria o F-35.



Venezuela. Milhares de professores nas ruas reivindicam melhores salários

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POR LUSA  10/01/23 

Milhares de professores saíram segunda-feira às ruas de várias cidades venezuelanas para reivindicar melhores salários, o cumprimento de contatos coletivos e de segurança social, problemas que, dizem, levam os profissionais a abandonar o setor.

A marcha foi convocada pela Federação Venezuela de Professores, que acusa o Ministério de Educação da Venezuela de "não ter dado resposta a nenhuma das causas" que levam os professores a abandonar as salas de aulas, advertindo que "mais de 60% dos docentes desertaram".

"Apelamos à ministra de Educação (Yelitze de Jesús Santaella Hernández) que se demita, se não pode incorporar-nos numa mesa (de negociação). É tão simples como isso, que se vá embora", disse a presidente do Sindicado de Formação de Dirigentes Sindicais (Fordisi) aos jornalistas.

Segundo Gricelda Sánchez "na Venezuela há praticamente uma greve patronal, porque quando deixas os trabalhadores sem salário, sem poderem deslocar-se ou alimentar-se estás a obrigá-los a não ir trabalhar".

A porta-voz do Movimento de Educadores Simón Rodríguez (MESV) explicou aos jornalistas que o Ministério de Educação "tem uma dívida pendente do contrato de trabalho anterior que ronda os 280%".

"Além disso, não querem honrar o artigo 89 da Constituição, que fala da intangibilidade e progressividade dos direitos contratuais e também não assinaram o terceiro acordo de negociação coletiva", disse Karina Bolívar

Durante as marchas, os professores chegaram a um acordo para convocar assembleias permanentes nas escolas e na ruda para manifestar o descontento pelas suas condições e anunciaram a realização de uma greve-geral para o próximo 26 de janeiro.

Vídeos divulgados nas redes sociais dão conta de que os protestos de professores se registaram em pelo menos 14 dos 24 estados do país: no Distrito Capital, Arágua, Carabobo, Yaracuy, Monágas, Apure, Mérida, Zúlia, Sucre, Nueva Esparta, Cojedes, Bolívar, Barinas e Falcón.


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segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

Guiné-Bissau: Ministérios da Saúde Pública e das Finanças estabeleceu parceria com a fornecedora de equipamentos Consumíveis hospitalares [ a Sysmex].

Radio TV Bantaba

Bolsonaro foi internado com dores abdominais nos Estados Unidos

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POR LUSA  09/01/23 

O ex-presidente do Brasil Jair Bolsonaro foi internado hoje de manhã num hospital nos Estados Unidos, após sentir dores abdominais, segundo informações divulgadas pela imprensa brasileira.

A informação foi noticiada inicialmente pelo jornal O Globo e confirmada por outros meios de comunicação social do país.

Segundo os media locais, o ex-presidente brasileiro sentiu-se mal durante a madrugada, com dores abdominais, e deu entrada no AdventHealth Celebration, na Florida, para fazer exames.

Desde que foi atingido por uma facada durante a campanha para as eleições presidenciais de 2018, Bolsonaro esteve internado em hospitais em algumas ocasiões para realizar cirurgias e exames na região abdominal.

No domingo, centenas de 'bolsonaristas' que não aceitaram a derrota eleitoral do líder da extrema-direita brasileira protagonizaram cenas de violência na capital brasileira, ao invadirem e vandalizarem o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal Federal, as sedes, respetivamente, do poder executivo, legislativo e judicial.

O ex-presidente disse, no domingo à noite, numa mensagem nas redes sociais que "manifestações pacíficas, na forma da lei, fazem parte da democracia", mas "depredações e invasões de prédios públicos como ocorridos" em Brasília "fogem à regra".

Apoiantes de Bolsonaro invadiram e vandalizaram no domingo as sedes dos três poderes em Brasília, o que suscitou a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu recuperar o controlo dos edifícios, numa operação de que resultaram em centenas de detidos.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes do anterior presidente, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a Esplanada dos Ministérios.

Entretanto, o juiz do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes afastou o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, por 90 dias, considerando que tanto o governador como o ex-secretário de Segurança e antigo ministro da Justiça de Bolsonaro Anderson Torres terão atuado com negligência e omissão.

Guiné-Bissau vai financiar 70% do processo eleitoral para legislativas

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POR LUSA  09/01/23 

O Governo da Guiné-Bissau vai financiar 70% do processo eleitoral para as eleições legislativas marcadas para 04 de junho, disse hoje o ministro da Administração Territorial, Fernando Gomes.

Segundo o ministro, que falava em conferência de imprensa para fazer um balanço do recenseamento eleitoral que vai decorrer até 10 de fevereiro, o Governo guineense vai investir mais de cinco biliões de francos cfa (cerca de 7,6 milhões de euros).

"Pela primeira vez o Estado da Guiné-Bissau através do Fundo de Democracia vai conseguir financiar cerca de 70% do montante necessário para a realização do processo eleitoral", disse Fernando Gomes, lembrando que por norma o país solicitava apoio financeiro à comunidade internacional para cobrir a "quase totalidade" da despesa.

O ministro salientou, contudo, que para o financiamento dos restantes 30% será pedido apoio aos parceiros internacionais.

"O Governo está a fazer esforços para assumir no futuro a totalidade do financiamento dos atos eleitorais, que são atos de soberania", sublinhou Fernando Gomes.

O Presidente guineense, Umaro Sissoco Embaló, dissolveu a Assembleia Nacional em maio e marcou eleições legislativas para 18 de dezembro, mas o Governo, após encontros com os partidos políticos, propôs que fossem adiadas para maio.

Umaro Sissoco Embaló marcou o escrutínio para 04 de junho.


Leia Também: Governo da Guiné-Bissau quer vendedores fora dos passeios até terça-feira

FERTILIDADE: Fazer este tipo de dieta pode ajudar a resolver problemas de fertilidade

© Shutterstock

Notícias ao Minuto  09/01/23 

Investigadores, na Austrália, dizem ainda que a dieta pode aumentar o sucesso das tecnologias de reprodução assistida e a qualidade do esperma.

De acordo com um novo estudo, realizado na Austrália, fazer uma dieta mediterrânica pode melhorar a fertilidade, assim como o sucesso das tecnologias de reprodução assistida e a qualidade do esperma.

Citando o estudo, publicado na revista científica Nutrients, o jornal DailyMail explica que este tipo de alimentação pode melhorar a fertilidade ao reduzir a inflamação. 

Para fazer esta investigação, os cientistas fizeram uma revisão de diferentes estudos, onde se analisou a forma como a alimentação afeta a fertilidade. 

Evangeline Mantzioris, investigadora e autora da revisão, explica que estudos anteriores já tinham demonstrado que a inflamação pode afetar a qualidade do esperma, os ciclos menstruais e a implantação.

Com a análise foi possível encontrar provas "consistentes de que, ao aderir a uma dieta anti-inflamatória - que inclui muitas gorduras polinsaturadas ou saudáveis, flavonoides (encontrados em vegetais de folhas verdes) e uma quantidade limitada de carne vermelha e processada" - se consegue melhorar a fertilidade, acrescenta. 

A dieta mediterrânica é um exemplo disto já que inclui grãos integrais, azeite, frutas, vegetais, legumes, frutos secos, ervas aromáticas e especiarias.

Simon Alesi, outro investigador, afirma que estas conclusões são muito positivas e podem ajudar, no futuro, a criar estratégias mais simples e económicas de melhorar a fertilidade. 


GUERRA NA UCRÂNIA: Mercado de Kharkiv destruído após ataque russo. Há 2 mortos e 4 feridos

© Twitter/ Kira Rudik

Notícias ao Minuto  09/01/23 

Um bombardeamento com mísseis contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan, provocou a morte de duas mulheres e quatro pessoas ficaram feridas, entre as quais, uma menina de 10 anos.

Novos ataques russos deixaram um novo rasto de destruição na região de Kharkiv, após o bombardeamento a um mercado local na vila ucraniana de Shevchenkiv, que provocou ainda dois mortos e quatro feridos, incluindo uma menina de 10 anos.

As imagens, divulgadas pela deputada ucraniana Kira Rudik, mostram os escombros, nuvens de fumo decorrentes das explosões e um foco de incêndio ainda por apagar.

"Os ocupantes russos bombardearam um mercado local na região de Kharkiv. Todos os dias trazem evidências de genocídio no meio da Europa", refere a deputada na publicação na rede social Twitter.

"De acordo com a investigação, os ocupantes lançaram um ataque com míssil contra a vila de Shevchenkiv, no distrito de Kupyan [...] que atingiu o território do mercado local. Duas mulheres morreram. Outras três mulheres e uma menina de 10 anos ficaram feridas", pode-se ler na página oficial de Telegram da Procuradoria regional de Kharkiv.

Recorde-se que a ofensiva militar da Rússia na Ucrânia começou há quase um ano e a ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 6.919 civis mortos e 11.075 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

Os ataques causaram também o deslocamento, dentro e para fora da Ucrânia, de mais de 14 milhões de pessoas, numa crise de refugiados que a ONU classifica como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Neste momento, 17,7 milhões de ucranianos precisam de ajuda humanitária e 9,3 milhões necessitam de ajuda alimentar e alojamento.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com o envio de armamento e ajuda económica e humanitária à Ucrânia e a imposição de sanções políticas e económicas sem precedentes a Moscovo.


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Guiné-Bissau: Antigas instalações Embaixada de Angola estão a ser consumidas pelo fogo.

Foram construídas no quadro da cooperação com a Taiwan, para Assembleia Nacional Popular. Foram renovadas para acolher a Cimeira da CPLP. 

O Governo da Guiné-Bissau decidiu vender ao Estado angolano as instalações, onde se instalou a MISSANG, Missão angolana na Guiné-Bissau. 

Nos últimos anos, apesar da situação degrada, o Estado angolano colocou as instalações em hasta pública no valor de 7 milhões de dólares.

Radio Voz Do Povo 

Guiné-Bissau: Porta_Voz de Frente social João Yoyo Correia disse que o coletivo vai entregar caderno reivindicativo ao governo.

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Radio Voz Do Povo

PR Umaro Sissoco Embaló recebe cumprimentos do novo ano dos anciãos de região de Gabu acompanhados com a comunidade da Guine-Conacry residente no país.

Radio Voz Do Povo


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POR LUSA  09/01/23 

O Presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló, declarou hoje ter dado orientações ao Governo para terminarem os postos de controlo onde a população é obrigada a descer do transporte público para apresentar documentos ou revista de cargas.

Ochefe de Estado guineense deu estas indicações num encontro hoje em Bissau com os anciões da região de Gabú, no leste do país, para apresentação de cumprimentos de novo ano.


Umaro Sissoco Embaló disse já ter dado orientações ao Governo no sentido de a prática acabar em todo o território guineense.

"Chamei o primeiro-ministro e o vice-primeiro-ministro e disse-lhes que a prática tem de acabar. O ministro do Interior e o ministro das Finanças já têm orientações no sentido de acabarem com essas restrições de circulação", das pessoas, observou Embaló.

O chefe de Estado guineense frisou não fazer sentido que haja "muitos postos de controlo" nas estradas do país.

"Estes postos de controlo acabaram. Quem entrar na nossa fronteira não pode ser perturbado a cada dez quilómetros, descer do carro, não. Se a pessoa fizer algo de errado terá de ser chamada e depois a responder na justiça", declarou Sissoco Embaló.

O Presidente guineense salientou que o país não está em guerra pelo que, disse, não faz sentido ter tantos postos de controlo.

Guiné-Bissau: É impossível construir o país num dia, num ano ou num mandato. É preciso tempo, união, estabilidade e paz para implementar projetos impactantes a favor da população, afirmou o Primeiro-ministro.

Nuno Gomes Nabiam durante o cumprimento de novo dos funcionários da Primatura, realça os trabalhos realizados em prol do país, para a melhoria de condições de vida das comunidades.

Radio Voz Do Povo

Conferência de imprensa Ministério da Administração territorial e Poder local, injeção financeira assumida pelo governo, número de recenseados em todo território nacional, início recenseamento deaspora e mercado central

 Radio Voz Do Povo 

Dezenas procuram tesouro nazi nos Países Baixos após descoberta de mapa

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POR LUSA   09/01/23 

Dezenas de pessoas procuraram no fim de semana um suposto tesouro enterrado por soldados nazis alemães na cidade holandesa de Ommeren, depois de o Arquivo Nacional dos Países Baixos ter revelado um mapa que aparentemente indica o local.

O município de Buren, onde se situa Ommeren, no centro do país, indicou hoje que vai agora analisar a veracidade das informações contidas no mapa, em que supostamente se revela onde estão enterradas quatro caixas cheias de jóias e moedas, um aparente tesouro datado da Segunda Guerra Mundial.

Segundo um porta-voz municipal, depois de muitas pessoas terem dedicado sábado e domingo a tentar a sorte na procura do suposto tesouro, nenhuma delas teve êxito, tal como já acontecera, no passado, a investigadores do próprio Estado neerlandês.

O porta-voz adiantou que os caçadores de tesouros têm feito escavações em propriedades privadas, embora a polícia não tenha passado multas, limitando-se a deixar advertências e avisos para que abandonem as áreas em que escavam.

Segundo a imprensa local, o proprietário de um terreno privado localizou um homem enterrado num buraco até ao peito que estava à procura de do tesouro.

O município proibiu os cidadãos de usar ou transportar detetores de metais ou qualquer outro dispositivo para encontrar objetos metálicos nalgumas cidades, devido à possível existência de bombas não detonadas da Segunda Guerra Mundial e de minas terrestres.

Os caçadores de tesouros foram para Omeren com pás e detetores de metais após os arquivos nacionais neerlandeses terem revelado na semana passada um mapa que aparenta mostrar o local onde soldados nazis enterraram milhões de euros em jóias, relógios, ouro e diamantes roubados num banco de Arnhem, no leste dos Países Baixos.

O documento contém pistas sobre a suposta localização do tesouro - quatro caixas de munição cheias de relógios, joias, ouro e pedras preciosas - e indica que os objetos estariam enterrados num local em Ommeren, segundo o depoimento de um soldado alemão que, em 1947, garantiu ter observado três companheiros a enterrarem as caixas.

O valioso saque foi roubado por soldados alemães de uma agência do banco Robaver (1911-1947), em Arnhem, em agosto de 1944, depois de o edifício ter sido atingido por bombas. 

Segundo os relatos contidos nos documentos, os soldados alemães esconderam, inicialmente, os objetos de valor nos próprios casacos e, depois, encheram baús e caixas de munições vazias antes de as enterrar.

Dado o enorme valor dos objetos (vários milhões de euros, segundo o Arquivo Nacional), o próprio Estado neerlandês tentou várias vezes localizá-los, mas sem sucesso.

O suposto mapa do tesouro vem dos arquivos do Instituto de Administração dos Países Baixos, que se dedica à investigação de ativos alemães em solo holandês após a Segunda Guerra Mundial.

Uma das teorias oficiais é que o tesouro foi desenterrado alguns dias depois pelos mesmos soldados, porque Ommeren ainda era uma área afetada pela guerra, pelo que, depois, ninguém conseguiu localizá-lo ao longo de todas as últimas décadas.

Chefe da OSCE opõe-se à expulsão da Rússia da organização... Helga Schmid defendeu que não é por manter a Rússia na organização que todos os membros concordam com as suas ações.

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Notícias ao Minuto  09/01/23 

A secretária-geral da OSCE, Helga Schmid, disse que "faz sentido" manter a Rússia na organização, de forma a assegurar a continuidade dos canais diplomáticos com o Kremlin.

“Um dia, vamos precisar de meios de conversação novamente. E a OSCE é a única organização de segurança na qual todos os elementos importantes para a arquitetura de segurança europeia se sentam à mesma mesa”, disse Schmid à televisão alemã Welt.

A OSCE (Organização para Segurança e Cooperação na Europa) não tem um mecanismo de suspensão para excluir a Rússia, explicou a sua secretária-geral, pois “não é uma organização de pessoas com ideias semelhantes, como a UE ou a NATO".

Ainda assim, Schmid recordou que manter a Rússia na OSCE não significa que todos os seus membros concordam com as ações do Kremlin. Para justificar o seu argumento, a secretária-geral referiu que a Polónia, que presidiu a OSCE em 2022, colocou a invasão russa da Ucrânia na agenda de todas as sessões.

Recentemente, o ministro dos Negócios Estrangeiros ucraniano, Dmytro Kuleba, pediu à OSCE que expulsasse a Rússia, considerando a sua participação "uma ameaça à segurança e cooperação na Europa".


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BRASIL: Estragos da invasão de bolsonaristas às sedes dos 'poderes' brasileiros

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Notícias ao Minuto  09/01/23 

Apoiantes do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, invadiram e deixaram um rasto de destruição nas sedes dos três poderes do país - Congresso, Supremo Tribunal e Palácio do Planalto -, em Brasília.

Após os apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadirem e vandalizarem, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, é hora de inspecionar e contabilizar os danos provocados pelos invasores.

A polícia já inspecionou os estragos nos três 'poderes' invadidos durante o dia de ontem, tendo as forças de segurança brasileiras bloqueado a área circundante ao Congresso, ao Palácio presidencial e do Supremo Tribunal Federal, esta segunda-feira.

Nas imagens, que pode ver na galeria acima, vêm-se móveis danificados e empilhados em frente ao Palácio do Planalto, o local de trabalho oficial do presidente do Brasil.

Recorde-se que apoiantes do ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro invadiram e vandalizaram, no domingo, as sedes dos três poderes do país em Brasília, obrigando a uma intervenção federal para repor a ordem e suscitando a condenação da comunidade internacional.

A Polícia Militar conseguiu, entretanto, recuperar o controlo da sede do Supremo Tribunal Federal, do Congresso e do Palácio do Planalto, assim como desocupar totalmente a praça dos Três Poderes, na capital brasileira, numa operação que resultou também em pelo menos 300 detenções.

A invasão começou depois de militantes da extrema-direita brasileira apoiantes de Bolsonaro, derrotado por Lula da Silva nas eleições de outubro passado, terem convocado um protesto para a esplanada dos Ministérios, em Brasília.

Os manifestantes avançaram e furaram as barreiras montadas pela polícia, com imagens dos invasores dentro do salão verde do Congresso, dentro e fora do Palácio do Planalto e do STF, a serem divulgadas nas redes sociais.

A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar, sem sucesso, travar os manifestantes.

Até às 23h30 (hora de Lisboa) de domingo, havia indicação de que 400 pessoas foram detidas na sequência destas invasões. Estes dados foram revelados pelo governador do Distrito Federal.

Nas redes sociais, circulam imagens e vídeos dos extremistas a quebrar as barreiras policiais, assim como a subir ao Congresso - e a entrada no plenário. No Supremo Tribunal e no Planalto, a destruição ficou bem à vista. Veja aqui.





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domingo, 8 de janeiro de 2023

Guiné-Bissau: Quebo realiza Gamo anual em homenagem ao Califa Aladje Tcherno Rachid Djaló.

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BRASIL: Manifestantes pró-Bolsonaro invadem Congresso, Supremo e Planalto

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Notícias ao Minuto  08/01/23 

Centenas de militantes radicais fiéis de Bolsonaro estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, desde o dia seguinte às eleições de 30 de outubro, nas quais Lula derrotou Bolsonaro.

Manifestantes, apoiantes do ex-presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, conseguiram, este domingo, furar um bloqueio das autoridades e invadir a Esplanada - a avenida onde se encontram os ministérios -, o Congresso Nacional, o Supremo Tribunal Federal e o Palácio do Planalto. 

O grupo, que defende teses golpistas, ultrapassou uma barreira policial e subiu a rampa que dá acesso à cobertura dos prédios da Câmara dos Deputados e do Senado.

Centenas de militantes radicais fiéis de Bolsonaro estavam acampados em frente ao Quartel General do Exército, em Brasília, desde o dia seguinte às eleições de 30 de outubro, nas quais Lula derrotou Bolsonaro.

A polícia brasileira usou gás lacrimogéneo para tentar repelir os manifestantes, que estavam concentrados no exterior do edifício.

A zona em torno do Congresso estava isolada pelas autoridades, mas os apoiantes de Bolsonaro, que se recusam a aceitar a eleição de Lula da Silva, conseguiram romper os cordões de segurança e várias dezenas conseguiram subir a rampa deste edifício de arquitetura moderna para ocupar a cobertura.

Vestindo maioritariamente camisolas com as cores amarela e verde e bandeiras do Brasil, os manifestantes atacaram alguns veículos da Polícia Legislativa, que assegura a segurança do Congresso.

Na sua marcha em direção ao Congresso, os manifestantes destruíram também as barreiras de proteção e armados com paus enfrentaram os agentes da autoridades no local, que infrutiferamente os tentaram conter.

De recordar que Lula da Silva não se encontra em Brasília, mas sim em São Paulo, numa visita de reconhecimento após as chuvas que afetaram a região.

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, já reagiu no Twitter: "Essa absurda tentativa de impor a vontade pela força não vai prevalecer. O Governo do Distrito Federal afirma que haverá reforços. E as forças de que dispomos estão agindo. Estou na sede do Ministério da Justiça".

Manifestantes "devem sofrer o rigor da lei com urgência"

O presidente do Senado brasileiro, Rodrigo Pacheco, repudiou hoje a invasão da sede do Congresso Nacional por apoiantes do antigo chefe de Estado Jair Bolsonaro, defendendo que "devem sofrer o rigor da lei com urgência".

"Na ação, estão empenhadas as forças de segurança do Distrito Federal, além da Polícia Legislativa do Congresso. Repudio veementemente esses atos antidemocráticos, que devem sofrer o rigor da lei com urgência", lê-se numa mensagem divulgada nas redes sociais.   

Nas redes sociais, surgem vídeos destes momentos e dos confrontos entre polícia e manifestantes: 

As imagens impressionantes, que trazem à memória a invasão do Capitólio nos Estados Unidos da América por apoiantes do então Presidente Donald Trump, mostram uma verdadeira maré humana fluindo em direção ao Congresso, edifício onde se situam a Câmara dos Deputados e o Senado.

Lula da Silva venceu a segunda volta das eleições, em 30 de outubro, com 50,9% dos votos válidos contra 49,1% de Bolsonaro. Jair Bolsonaro, que não entregou simbolicamente o poder a Lula da Silva, deixou o Brasil antes do final do ano para os Estados Unidos.




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