quarta-feira, 5 de outubro de 2022

A Nossa Missão! - Após alguns dias de contactos com os parceiros internacionais da Guiné-Bissau, o Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, valta a sua pátria amada nesta tarde de hoje. 05 de Outubro de 2022.


 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional

Guerra na Ucrânia aumentou risco de desastre nuclear, diz especialista

© Reuters

Por LUSA  05/10/22 

A guerra na Ucrânia aumentou o risco de um desastre nuclear e poderá atrasar a construção de centrais por empresas russas noutros países, caso as sanções económicas sejam alargadas a este setor, afirmou o especialista Mycle Schneider. 

Coordenador do Relatório Anual sobre a Indústria Nuclear Mundial, cuja edição de 2022 foi hoje publicada, Schneider admitiu à agência Lusa que o conflito criou uma situação de risco. 

"O mundo está visivelmente mais próximo de um desastre com uma central nuclear do que em qualquer ponto nas últimas décadas, porque a base das regras de segurança nuclear já não existe na Ucrânia", vincou. 

O analista alemão atualmente baseado em Paris destacou o caso da central nuclear ucraniana de Zaporijia, a maior da Europa, ocupada desde o início de março por tropas russas e localizada num dos territórios ucranianos oficialmente anexados por Moscovo.

O diretor-geral da central nuclear ucraniana de Zaporijia, Igor Murachov, foi detido por tropas russas durante vários dias, tendo sido libertado na segunda-feira.  

"Não é preciso um perito nuclear para perceber que se o principal responsável de uma central nuclear for raptado e o restante pessoal operacional estiver a agir sob ameaça permanente, a probabilidade de falha de qualquer tipo dispara", explicou.

De acordo com o relatório, as centrais não foram construídas para funcionar em situações de conflito, pois existe um risco agravado de o arrefecimento do núcleo do reator ou do combustível usado serem interrompidos, o que resultaria em "potencialmente grandes fugas de radioatividade".  

Além de um fornecimento fiável de água e eletricidade, o bom funcionamento implica "funcionários motivados, descansados e treinados" e o acesso de especialistas do exterior, peças sobressalentes e inspecções ou reparações.

Até agora, o setor nuclear foi isento das sanções económicas da comunidade internacional, mas Schneider referiu existirem vozes no Parlamento Europeu favoráveis ao alargamento. 

As empresas russas, nomeadamente a Rosatom, dominam o mercado internacional, sendo responsáveis por todos os projetos de centrais no estrangeiro fora da China desde 2019. 

Atualmente, a Rosatom é responsável por 17 unidades em sete países, incluíndo na Índia, Turquia ou China.  

"As centrais nucleares russas contêm milhares de componentes não-russos, incluindo os principais, como turbinas (de origem francesa) ou partes do controlo-comando (da Alemanha). (...) Não há dúvida de que as consequências [de sanções] sobre os projectos de centrais nucleares russas em curso e potenciais projectos futuros serão substanciais", disse Schneider à Lusa.

A invasão da Ucrânia também aumentou significativamente o foco de muitos governos na segurança energética e evidenciou os problemas de dependência das importações de combustíveis fósseis. 

Porém, para Mycle Schneider, o interesse renovado na energia nuclear de vários países desencadeado pela guerra na Ucrânia para reforçar a segurança energética é "retórico", pois as energias renováveis são mais baratas e rápidas de desenvolver. 

"O interesse não produz energia. Não existe procura do consumidor para centrais nucleares, este é exclusivamente um mercado de oferta", vincou. 

Finanças - Governo francês apoia execução do Orçamento Geral do Estado de 2022


Bissau, 05 Out 22 (ANG) - Uma missão do Governo francês de apoio orçamental, vai estar no país entre os dias 04 à 07 do corrente mês, para iniciar contactos com as autoridades nacionais para determinar as modalidades de apoio para a execução do Orçamento Geral do Estado, 2022.

O apoio, de três milhões de euros, tinha sido anunciado pelo Presidente Francês Emmanuel Macrom, em declaração conjunta com seu homólogo guineense Umaro Sissoco Embalo, no final de visita de 24 horas que efectuou ao país no pasado mês de agosto deste ano.

Segundo a nota do Gabinete de Assessoria de Imprensa do Ministério ds Finanças, a ANG teve acesso, a missão reuniu-se terça-feira com o ministro das Finanças Ilídio Vieira Té , na presença dos Secretários de Estado do Orçamento e Assuntos Fiscais, João Alberto Djata e do Tesouro, Mamadu Baldé.

 Informou que a missão é chefiada  pelo Conselheiro Financeiro para África na Direção-Geral do Tesouro  francês Yves Charpentier.

De acordo com a nota,  a missão revela que, as relações entre os dois países, Guiné-Bissau e França são excelentes", realçou, considerando o sector de caju como estratégico para a Guiné-Bissau na mobilização de receitas públicas.

Informou que o ministro das Finanças Ilídio Vieira Té abordou com a missão, entre outros assuntos, abertura da Escola francesa, execução orçamental, massa salarial, quadro fiscal e inflação.

O Embaixador da França na Guiné-Bissau, Terence Wills falou no "renascimento da cooperação entre Bissau e Paris", destacando, aquilo que chama, "missão magnífica do Presidente Umaro Sissoco Embaló a França".

O diplomata francês disse que, a missão simboliza a retoma plena da assistência financeira francesa à Guiné Bissau, suspensa há mais de vinte anos, alegando ser graças ao empenho do Presidente Embaló.

O documento revelou que  a missão financeira francesa vai permanacer no país até sexta-feira para  inteirar-se do contexto macroeconómico e, fiscal da Guiné-Bissau e acompanhar as negociações com o Fundo Monetário Internacional, FMI.

Acrescentou que a missão irá conhecer a situação das finanças públicas e as reformas em cursos na administração pública, assim como, recolher as informações necessárias com vista a apoiar a execução orçamental.

 “Em Maio de 2021, o governo francês desembolsou 1,5 milhões de euros, no âmbito de apoio orçamental, 2021, cuja parte substancial se destinava ao sector de Saúde, num montante de 1,3M€ para pagar os técnicos envolvidos no combate à Covid-19, sendo, a parte remanescente de 200.000 euros é consignada à gestão de base de dados dos efectivos da Função Pública”, recorda a nota do Gabinete de Assessoria de Imprensa do Ministério das Finanças.

ANG/LPG/ÂC

| RUBRICA "VISÃO"

Rádio Jovem Bissau

A Rubrica Visão continua a carimbar as suas edições com os olhos postos na Guiné-Bissau e na vida dos Guineenses. Um espaço onde tudo e todos contam.

Para a edição desta semana, a Visão convida  o secretário-geral do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Dr. Jão André da Silva, para um olhar sobre o funcionamento do STJ no País.

Assuntos em análise:

1. A estruturação do Supremo Tribunal de Justiça;

2. Funcionamento e tomada de decisões daquele órgão;

3. Apresentação e  recepção das queixas;

4. Articulação com outros órgãos da justiça e também órgãos da soberania;

5. Promoção de novos juízes;

6. Requisitos necessários para a legalização de partidos políticos;

7. Olhar sobre o prazo dado à todos os partidos para confirmar as suas existências;

8. Politização ou não das decisões do Supremo Tribunal de Justiça;

9. Visão sobre números  de partidos políticos existentes e activos.

Tem alguma perguntar que gostaria de colocar ao Secretário-geral do Supremo Tribunal de Justiça, Dr. Jão André da Silva?

Não perca esta quinta-feira, 06 de outubro 2022, as 20h00, na Rádio da Juventude guineense, em 102.8Mhz, em www.radiojovem.info e na nossa página do Facebook.

UNESCO alerta para uma crise de falta professores no mundo.

Por: Mamasamba Balde ©Radio TV Bantaba  Outubro 5, 2022

Até 2030 será necessário 69 milhões de professores para dar resposta ao ensino básico universal revelou hoje (05.10) a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

No Comunicado divulgado para celebrar Dia Mundial do Professor [ 5 de Outubro] UNESCO alertou a crise universal no setor da educação, apelou aos governos para intensificarem o seu apoio ao setor do ensino, tendo em conta as “dificuldades” em “manter o seu pessoal e atrair novos talentos”.

“A maior escassez de professores verifica-se na África Subsaariana, que tem “algumas das salas de aula mais superlotadas do mundo”, os “professores mais sobrecarregados” e os sistemas de ensino “com falta de pessoal”. Revelou a agência da ONU.

Para a diretora-geral da UNESCO Audrey Azoulay ” a falta de formação, condições de trabalho pouco atrativas e financiamento inadequado são fatores que minam a profissão e agravam a crise global de aprendizagem”.

Para atenuar a crise a Organização das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura para alcançar a meta 2030 [Educação básica universal] “são precisos 24,4 milhões de professores no ensino primário e mais de 44,4 milhões para o nível seguinte”.

“As necessidades de ensino primário para África Subsaariana são de 5,4 milhões de professores e para ensino secundário, com 90% das escolas a enfrentar greve e carência de professores, 11, 1 milhões “.

Lê-se no Comunicado.

Sul da Ásia é a segunda maior região com défice, onde serão necessários 1,7 milhões adicionais de professores primários e 5, 3 milhões adicionais de professores fé ensino complementar para atingir a meta.

A UNESCO propôs melhoria das condições para os professores, em particular no que tange à carga de trabalho, formação e cuidados com o ambiente onde os profissionais vivem, em especial as professoras.

A agência ainda explicou que “ a crise na profissão é também acentuada por salários não compatíveis “.

De acordo com os dados da UNESCO seis em cada 10 países pagam menos aos professores primários em relação aos outros profissionais com qualificações semelhantes.

“Apenas três países de elevados rendimentos têm uma política louvável de remuneração de professores: Singapura, com um salário médio igual a 139 % das profissões comparáveis, Espanha (125 %) e Coreia do Sul (124 %)”, revelou a UNESCO.

Os comerciantes da região de Gabú lamentam as sucessivas cobranças ilícitas nas linhas fronteiriças.

Preocupação recolhida pela Rádio TV Bantaba durante o encontro que o ministro do Comércio Guineense manteve com os comerciantes, sobre as causas das constantes subidas do preço dos produtos no mercado.

Radio TV Bantaba 

UCRÂNIA/RÚSSIA: Guerra entrou em "fase perigosa" de "cenário assustador" ao nível nuclear

© Lusa

Por LUSA  05/10/22 

O chefe da diplomacia da União Europeia (UE), Josep Borrell, considerou hoje que a guerra da Ucrânia, causada pela invasão russa, está agora "numa fase perigosa" devido ao "cenário assustador" relativo às armas nucleares da Rússia.

"A guerra continua e as notícias do campo de batalha são boas para a Ucrânia. A Ucrânia está a voltar à ofensiva, [mas] a guerra entrou numa nova fase, uma fase que é sem dúvida perigosa porque estamos perante um cenário assustador, ao qual não devemos fechar os olhos", declarou o Alto representante da União para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança.

Intervindo num debate na sessão plenária do Parlamento Europeu, na cidade francesa de Estrasburgo, Josep Borrell falou num "cenário de uma guerra convencional envolvendo uma potência nuclear, uma potência nuclear que está atualmente a recuar no cenário convencional e que ameaça utilizar armas nucleares".

"É certamente um cenário preocupante, no qual temos de mostrar que o nosso apoio à Ucrânia não está a vacilar", sublinhou.

Apesar de vincar que "a Ucrânia está a avançar em três frentes, no Donbass, [...], no centro sul de Zaporijia, avançando para Mariupol, e finalmente em Kherson", o chefe da diplomacia comunitária apontou que a Rússia "ainda tem a superioridade numérica, a superioridade do poder de fogo", razão pela qual é necessária cautela.

Hoje mesmo, os Estados-membros da UE chegaram a acordo político sobre novas sanções à Rússia pela invasão da Ucrânia, um oitavo pacote que deverá entrar em vigor na quinta-feira como "forte resposta" à anexação de territórios ucranianos.

Proposto pela Comissão Europeia na passada quarta-feira, face à "nova escalada"russa com a realização de "referendos fraudulentos", à mobilização parcial e à ameaça de recurso a armas nucleares, o novo pacote de sanções da União Europeia inclui um teto ao preço do petróleo russo, novas restrições ao comércio para privar a Rússia de cerca de sete mil milhões de euros de receitas, uma proibição de exportações de mais produtos para privar o Kremlin de tecnologias-chave para a máquina de guerra russa e uma atualização da lista de indivíduos e entidades alvo de medidas restritivas.

Em concreto, a UE acrescentou à lista de sanções individuais os responsáveis pró-russos nas regiões ucranianas de Donetsk, Lugansk, Kherson e Zaporijia, ocupadas pela Rússia.

Nos últimos dias, registaram-se inclusive ataques russos contra a zona da central nuclear de Zaporijia, no sul da Ucrânia, a maior da Europa, depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter anunciado uma mobilização parcial de 300 mil reservistas russos.

"A situação do exército russo é muito má. Entre outras coisas, porque os soldados russos não sabem para que serve a guerra e os 300 mil que serão levados das suas casas para a frente de batalha compreenderão ainda menos, pelo que a guerra pode ser ganha no campo de batalha, mas deve ser ganha sobretudo no campo das ideias. Além da guerra em si, há outra guerra, que é a guerra pela supremacia dos valores", disse ainda hoje Josep Borrell.

E numa altura em que se temem ruturas no abastecimento russo à UE, nomeadamente de gás, o chefe da diplomacia comunitária vincou que o Presidente russo, Vladimir Putin, "está à espera do frio, de cortes no fornecimento de gás, de preços elevados e temperaturas baixas para minar a vontade europeia de continuar a apoiar a Ucrânia".

"Este é o lugar para pedir aos europeus que compreendam o que está em jogo porque o nosso apoio à Ucrânia não é apenas uma questão de generosidade, o nosso apoio à Ucrânia deve ser infalível porque a segurança da Ucrânia está intrinsecamente ligada à nossa própria segurança", adiantou.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro passado.

EUA querem aumentar restrições a exportações tecnológicas para China

© Shutterstock

Por LUSA  05/10/22 

O governo dos EUA pretende aumentar as restrições de exportações de chips de última geração para a China e estuda novos limites para empresas chinesas de inteligência artificial e supercomputação, segundo meios de comunicação.

O governo do presidente Joe Biden está a preparar novos controlos de exportação de semicondutores e máquinas para os produzir, com o objetivo de impedir que a China adquira capacidade de desenvolver tecnologia de ponta, algo que pode anunciar esta semana, publicou hoje o The Wall Street Journal.

Esta medida somar-se-ia às novas restrições decididas há poucas semanas a algumas exportações norte-americanas de chips.

Já o The New York Times indica que as novas medidas a anunciar por Biden destinam-se a obstaculizar as ambições de Pequim de criar a próxima geração de armas e automatizar sistemas de vigilância em grande escala.

As restrições seriam baseadas em uma regra da era Trump, que visou o conglomerado das telecomunicações Huawei, ao proibir às empresas de todo o mundo que lhe enviassem produtos fabricados com tecnologia, maquinaria ou programas informáticos dos EUA.

Espera-se agora que várias empresas chinesas, laboratórios de investigação governamentais e outras entidades se defrontem com restrições similares às destinadas à Huawei, adiantou o The New York Times.


Leia Também: Samsung começou a vender chips mais poderosos (e eficientes)

Guiné-Bissau: Governo Regional de Gabú já tem um plano do projeto de reabilitação das vias urbanas

Elisa Tavares Pinto, governadora da região de Gabú, apresentou um plano de desenvolvimento da região numa conferência de imprensa realizada esta terça-feira 04.10. 2022.

 Na mesma ocasião, apresentou o relatório dos três meses a testa do governo regional, apresentado no conselho de ministros, onde contempla ainda um plano de desenvolvimento da região de Gabú.👇

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Radio TV Bantaba 

Putin promulga tratados de anexação de regiões ucranianas... Rússia não controla a totalidade do território do qual proclamou a anexação.

© Reuters

Notícias ao Minuto  05/10/22 

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, promulgou os tratados de anexação de quatro regiões ucranianas, após a sua ratificação pelo Parlamento russo, avança, esta quarta-feira, a imprensa local.

Recorde-se que Putin formalizou, na sexta-feira, em Moscovo, a anexação das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporijia, áreas no leste e sul da Ucrânia, após a realização de referendos, que foram considerados ilegais por grande parte da comunidade internacional.

Segundo a agência estatal russa Tass, os documentos foram assinados por Putin e já foram publicados. 

"Os limites dos novos súditos da Federação, conforme decorre dos tratados, serão determinados pelos limites que 'existiam no dia da sua formação e aceitação na Federação Russa'. Até à eleição dos chefes das novas regiões, de acordo com a lei russa, serão liderados por funcionários temporários nomeados por Putin. As eleições dos parlamentos regionais serão realizadas num único dia de votação em setembro de 2023", escreve a agência. 

É ainda referido que as "novas regiões serão integradas no âmbito do período de transição, que durará até 2026". Até 2023, "será possível pagar em hryvnias" (moeda ucraniana) e depois "apenas o rublo russo se tornará a unidade monetária nesses territórios".

"As forças armadas das novas regiões" devem "ser incluídas nas russas", e "as normas legislativas que contradizem a Constituição" da Federação Russa, "não serão aplicadas".

Recorde-se que, atualmente, a Rússia não controla a totalidade do território do qual proclamou a anexação. Além disso, as forças ucranianas continuam a fazer grandes avanços nestas regiões, que representam cerca de 15% do território da Ucrânia.


Porta-aviões mais moderno da Marinha dos EUA estreia-se em treino da NATO

© U.S. Navy

Por LUSA 05/10/22 

O porta-aviões mais moderno da Marinha dos Estados Unidos embarcou esta terça-feira para a sua primeira missão e irá integrar manobras militares com outros países da NATO, sendo visto como uma demonstração da capacidade militar norte-americana.

O USS Gerald R. Ford deixou a maior base da Marinha do mundo em Norfolk, no Estado da Virgínia, juntamente com 'destroyers' e outros navios que compõem o grupo de ataque deste porta-aviões.

O moderno porta-aviões irá juntar-se a navios de países como França, Alemanha e Suécia para vários exercícios, incluindo contra guerra antissubmarino, no oceano Atlântico.

Estes exercícios entre países da NATO ocorrem sete meses depois do início da invasão russa da Ucrânia e num momento de escalada de tensões entre Moscovo e o Ocidente.

Bradley Martin, investigador sénior de políticas da RAND Corporation, destacou à agência Associated Press (AP) que os exercícios demonstrarão as capacidades militares norte-americanas e o apoio à Aliança Atlântica.

O USS Ford é o primeiro da nova classe de porta-aviões Ford da Marinha. Estes foram projetados para transportar uma variedade maior de aviões e operar com várias centenas de marinheiros a menos.

O navio está a ser implementado cinco anos depois de ter sido comissionado, tendo sido assolado por várias contrariedades, incluindo problemas no seu sistema de lançamento de aeronaves e nos elevadores que trazem mísseis e bombas para os caças no convés.

O especialista da RAND Corporation lembrou que não é inesperado que o primeiro navio de uma nova classe tenha que resolver vários problemas.


Japão expulsa diplomata russo após expulsão de cônsul nipónico da Rússia

© Getty Images

Por LUSA  05/10/22 

O Japão ordenou terça-feira que um diplomata do consulado russo na cidade de Sapporo abandone o país nos próximos seis dias, num ato de retaliação à recente expulsão de um cônsul japonês da Rússia.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão, Yoshimasa Hayashi, disse em declarações recolhidas pela agência de notícias Kyodo que país decidiu considerar 'persona non grata' um diplomata russo, cuja identidade não foi revelada, após as autoridades russas terem detido o cônsul Motoki Tatsunori na cidade de Vladivostok, durante três horas, acusando-o de espionagem.

O incidente, durante o qual Tatsunori teria sido vendado e os seus braços amarrados, enquanto era interrogado, ocorreu no final de setembro e Hayashi criticou o procedimento "coercivo" ao qual foi submetido, negando as acusações.

O ministro dos Negócios Estrangeiros do Japão acusou hoje a Rússia cometer uma "clara e séria violação" da lei internacional e descreveu o incidente como "extremamente lamentável".

O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros, Takeo Morri, convocou o embaixador russo no Japão, Mikhail Yurievich Galuzin, para notificá-lo da decisão, depois de já o ter chamado para uma audiência na passada terça-feira para protestar contra a detenção e o processo de Tatsunori.

E comunicado, Gazulin adiantou que o diplomata russo afetado não violou a autoridade japonesa e que a ordem de expulsão só vai piorar as relações entre os dois países, que estão mais tensas desde o início da guerra na Ucrânia.

Tatsunori regressou ao Japão na semana passada depois de ter sido expulso da Rússia.


Guiné-Bissau: Missão de fiscalização de Brigada Costeira, através de Destacamento Marítimo de Cacheu.

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As operações foram iniciada no princípio de Setembro findo e foram efetuadas em três (3) faces de missões. 

Pouco mais de três semanas foram apreendida dezanove (19) pirogas e sete (7⃣) Balotes de canabis (lhamba).

A falta de meios e apoio do governo a esta corporação paramilitar encarregue de protecção de zonas costeiras, condiciona a sua intervenção no combate as práticas de pesca não declarada e as diversas ações ilícitas de diversas naturezas, que ocorrem no alto mar de Guiné-Bissau e, deixa-o de forma escancarada e propício para as práticas ilícitas, nomeadamente a pesca não declarada e transacção de estupefacientes.

Nicolau Gomes Dautarim 

Sissoco Embaló convoca Cimeira Extraordinária da CEDEAO para analisar segurança na África Ocidental

Úmaro Sissoco Embaló, Presidente da Guiné-Bissau, em Acra, Gana, 3 Julho 2022
VOA Português  outubro 05, 2022

BISSAU - O Presidente em exercício da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidentel (CEDEAO) convocou uma Cimeira Extraordinária dos Chefes de Estado e de Governo da comunidade a 13 e 14 de Outubro em Dakar, Senegal.

Uma nota da Presidência da Guiné-Bissau divulgada na sua página no Facebook nesta terça-feira, 4, acrescenta que Umaro Sissoco Embaló está neste momento a “ultimar os pormenores com o seu homólogo senegalês, Macky Sall” do evento que será alargado aos principais parceiros da região.

A cimeira visa “um debate sério e aprofundado em matéria de segurança” em decorrência do “surgimento de golpes de Estado registados no Mali, Guiné-Conakry e por duas vezes seguidas num curto espaço de tempo no Burkina Faso, bem como as acções terroristas desencadeadas pelos jihadistas, que têm atingido alguns países da nossa região ocidental africana (Mali, Nigêria, Burkina Faso, Niger e Togo) e central (Camarões e Tchad)”, facto que exige, diz a nota, “uma urgente concertação”.

Neste sentido, segundo o comunicado, "na procura de uma estratégia e de acções concertadas entre os países da CEDEAO e os seus principais parceiros de desenvolvimento", Sissoco Embaló reuniu-se na segunda-feira, 3, em Paris, com o seu homólogo francês, Emmanuel Macron, tendo na agenda a actual situação política que se vive ao nível da África Ocidental.

Coreia do Sul e EUA disparam quatro mísseis após lançamento norte-coreano

Por  sicnoticias.pt  outubro 05, 2022

Lançamentos são resposta ao disparo de míssil balístico da Coreia do Norte sobre o Japão na terça-feira.

A Coreia do Sul e os Estados Unidos lançaram quatro mísseis superfície-superfície em direção ao mar do Japão, um dia depois da Coreia do Norte ter disparado um míssil balístico, divulgou a agência de notícias sul-coreana Yonhap.

Estes lançamentos são uma resposta ao disparo de um míssil balístico da Coreia do Norte sobre o Japão na terça-feira, o primeiro em cinco anos, segundo militares sul-coreanos citados pela Yonhap.

O projétil lançado por Pyongyang sobrevoou o norte do arquipélago japonês, o que fez com que o sistema de alerta civil fosse ativado na região, recomendando que a população se refugiasse de um possível impacto.Segundo o governo do Japão, o míssil é o que percorreu a maior distância até hoje de todos os testados pela Coreia do Norte, com uma altura máxima próxima de 1.000 quilómetros e uma distância final de 4.600 quilómetros.

O projétil caiu nas águas do Pacífico e fora do espaço económico exclusivo do Japão, segundo o Ministério da Defesa.Os Estados Unidos solicitaram esta terça-feira que o Conselho de Segurança da ONU se reúna de urgência na quarta-feira, para abordar este novo lançamento norte-coreano.

O novo lançamento norte-coreano ocorre depois que Tóquio, Washington e Seul terem realizado, na semana passada, manobras conjuntas no mar do Japão, nas quais participou o porta-aviões norte-americano USS "Ronald Reagan".

Este tipo de testes com armas de longo alcance capazes de carregar ogivas nucleares é proibido por resoluções do Conselho de Segurança da ONU, que costuma reunir-se sempre que Pyongyang realiza um teste.

EUA propôs endurecer sanções

Em maio passado, os Estados Unidos propuseram endurecer as sanções internacionais contra a Coreia do Norte em resposta aos seus repetidos testes de armas, mas Rússia e China vetaram a iniciativa.

Estados Unidos, Japão e NATO condenaram esta terça-feira o disparo pela Coreia do Norte de um míssil balístico sobre o Japão, comprometendo-se a coordenar uma resposta multilateral à provocação do regime do Presidente Kim Jong-un.

A Casa Branca indicou que os três estados estão a preparar uma "resposta robusta" ao lançamento do míssil balístico.Também o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, condenou o lançamento de um míssil balístico norte-coreano sobre o Japão, classificando o ato de uma "agressão injustificada".

terça-feira, 4 de outubro de 2022

PAIGC RENOVADO.

Por Jorge Herbert

Os homens serão prisioneiros das estruturas que terão criado. 

Todo o organismo vivo tende a cristalizar, se é obrigado a fechar-se sobre si próprio, se o meio ambiente é hostil: a pele endurece e dá origem a picos defensivos, a coesão interna torna-se maior e, portanto, a comunicação interna diminui. 

Um organismo social, como é um partido, ou se encontra num estado excepcional que exige uma confrontação constante dos homens na prática - tal uma guerra permanente - ou tende para a cristalização... Os contestatários serão confundidos com contra-revolucionários, a burocracia será dona e senhora, com ela o conformismo, o trabalho ordenado mas sem paixão, a incapacidade de tudo se pôr em causa e reformular de novo. 

O organismo vivo, verdadeiramente vivo, é aquele que é capaz de se negar para renascer de forma diferente, ou melhor, para dar origem a outro.

Pepetela in Mayombe

STJ esclarece sobre aviso lançado de alguns partidos políticos correm risco de extinção.

Alerta para todos partidos políticos inscritos no livro próprio existente no Supremo Tribunal da Justiça para o efeito, devem fazer prova da atualização dos seus órgãos nacionais, da existência de uma sede nacional ou endereço oficial para efeitos de notificações e da existência de, pelo menos, 1000 militantes no seu seio, no prazo de 30 dias a contar do anúncio do despacho.👇

@Radio TV Bantaba  Oct 4, 2022

PAIGC: Raimundo Pereira diz "estar preocupado com a falta de diálogo interno"

 PAIGC: Raimundo Pereira diz "estar preocupado com a falta de diálogo interno" e exige a realização do Congresso.

Raimundo Pereira um dos candidatos a liderança do PAIGC entegou hoje (04.10) uma carta  a Comissão organizadora do X Congresso Ordinário dos libertadores.👇

@Radio TV Bantaba  Oct 4, 2022

Leia Também:

O antigo Presidente de transição deposto pelo o golpe de Estado de 2012, depositou hoje a sua candidatura para liderar o PAIGC nos próximos quatro anos.

Perante jornalistas na sede dos libertadores em Bissau, Pereira aponta Diálogo interno para solucionar caso do militante Bolom Conté.

Rádio Jovem Bissau

Ministro do comércio e indústria acusa alguns operadores económicos por falta de vontade na estabil.

Ministro do comércio e indústria acusa alguns operadores económicos por falta de vontade na estabilização de preço dos produtos no mercado. 

Abas Djaló falava em Gabú durante o encontro que manteve segunda-feira 03.10.2022, com os comerciantes sobre subida constante de preço dos produtos da primeira necessidade.👇

 

@ Radio TV Bantaba  Oct 4, 2022

Burkina Faso: Manifestantes protestam contra visita de delegação da CEDEAO e França

Apoiantes da nova junta militar no poder protestam contra a CEDEAO e a França em Ouagadougou,Burkina Faso, 4 Outubro 2022

VOA Português  outubro 04, 2022

Ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, chefia a delegação da CEDEAO

OUAGADOUGOU - Dezenas de pessoas manifestaram-se nesta terça-feira, 4, em Ouagadougou contra a visita de uma delegação da Comunidade Económica de Estados da África Ocidental (CEDEAO) para avaliar a situação no Burkina Faso alguns dias após um segundo golpe militar em oito meses.

A delegação da CEDEAO é chefiada pela ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa.

Com bandeiras russas e palavras de ordem a favor de Moscovo, os manifestantes mostraram a sua hostilidade à CEDEAO e à França.

"Não à interferência da CEDEAO", "França fora", "Juntos, digamos não à França" e "Viva a cooperação Rússia-Burkina", foram algumas das palavras-de-ordem proferidas pelos manifestantes.

A delegação da CEDEAO chegou na manhã hoje ao país e deve reunir-se a qualquer momento com o novo homem forte do país, o capitão Ibrahim Traoré, soube a AFP junto de uma fonte oficial.

"Esta missão é um contacto com as novas autoridades da transição no quadro do acompanhamento que beneficia o nosso país", por parte dos seus vizinhos da África Ocidental, declarou em nota de imprensa o capitão Traoré, que destituiu na sexta-feira passada o tenente-coronel Paul -Henri Sandaogo Damiba, que também chegou ao poder através de um golpe militar em Janeiro.

Ibrahim Traoré lembrou na ocasião aos manifestantes que "todos os que praticarem actos susceptíveis de perturbar o bom funcionamento da missão da CEDEAO estarão sujeitos ao rigor da lei".

Antes da manifestação, pequenos grupos bloquearam estradas no centro de Ouagadougou para protestar contra a visita da delegação e pediram que as redes sociais fossem invadidas com mensagens hostis à Comunidade.

Durante o fim de semana, prédios diplomáticos e prédios representativos dos interesses da França foram atacados por manifestantes favoráveis ao capitão Traoré.

 Missão da CEDEAO ao Burkina Faso no âmbito da Presidência guineense da CEDEAO

GUERRA NA UCRÂNIA: A Europa vai enfrentar "riscos inéditos" nos seus fornecimentos de gás este inverno, depois de a Federação Russa ter cortado as suas exportações por gasoduto, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).

© Reuters

Por LUSA  03/10/22 

AIE. UE enfrenta "riscos inéditos" no fornecimento de gás este inverno

A Europa vai enfrentar "riscos inéditos" nos seus fornecimentos de gás este inverno, depois de a Federação Russa ter cortado as suas exportações por gasoduto, disse hoje a Agência Internacional de Energia (AIE).

A estes riscos junta-se uma potencial concorrência com a Ásia pelo gás transportado por navio, já escasso e caro.

A agência, baseada em Paris, adiantou no seu relatório trimestral que os membros da União Europeia poderiam ter de reduzir o seu consumo em até 13%, no caso de uma suspensão total do fornecimento proveniente da Federação Russa.

Muita desta redução do consumo teria de assentar no comportamento individual dos consumidores, como reduzir o aquecimento, bem como na conservação de energia por indústrias e serviços públicos.

A União Europeia decidiu na sexta-feira impor uma redução no consumo de eletricidade de cinco por cento durante as horas de maior consumo.

Apenas parte do gás russo continua a chegar à Europa, através de gasodutos que passam pela Ucrânia e Eslováquia pelo Mar Negro, via Turquia, para a Bulgária.

Duas outras rotas, sob o Mar Báltico para a Alemanha e através da Bielorrússia e Polónia, foram encerradas.

Outro desconhecido pode ser uma tardia vaga de frio invernal, que pode ser particularmente complicada, uma vez que as reservas de gás subterrâneas fluem mais vagarosamente no fim da época, devido à existência de menos gás e menos pressão nas cavernas de armazenamento.

A União Europeia tem a sua capacidade de armazenamento preenchida em 88%, acima do seu objetivo de 80% antes do inverno. Mas a AIE assume que seria preferível 90% no cenário de um corte de fornecimento pelos russos.

As empresas na Europa já estão a reduzir o seu consumo de gás, por vezes abandonando simplesmente atividades intensivas em energia, como a produção de aço ou fertilizantes, enquanto pequenas empresas, como padarias, estão a sentir agravamentos severos dos seus custos.

Os preços elevados do gás, que é usado para aquecer casas, gerar eletricidade e um conjunto de processos industriais estão a alimentar uma inflação de 10% nos 19 Estados membros da União Europeia que usam o euro e a minar tanto o poder de compra que vários economistas preveem uma recessão entre o fim deste ano e o início do próximo.

Os europeus estão a procurar compensar o problema com o fornecimento de gás russo com o recurso ao gás natural liquefeito, mais caro, importado por navio de países como EUA ou Qatar e por compras acrescidas à Noruega e ao Azerbaijão, importações estas que chegam por gasoduto.

O objetivo é impedir que os níveis de armazenamento desçam tanto que forcem os governos a racionar o gás para as empresas.

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, Cooperação Internacional e das Comunidades, Suzi Barbosa recebeu hoje em audiência o Encarregado de Negócios da Embaixada de Portugal, na pessoa do Cônsul, a quem entregou formalmente o documento do terreno cedido pela Câmara Municipal de Bissau para a Construção da Escola Portuguesa, no âmbito da cooperação bilateral.

 Ministério dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau

O encontro serviu ainda para, a Chefe da Diplomacia abordar as  seguintes questões :

* Entrada em vigor da nova lei sobre facilitação de vistos;

* Os processos dos estudantes que continuam a aguardar visto, tendo em conta o início fas aulas; 

* As persistentes queixas sobre as dificuldades no processo de agendamento para os pedidos de vistos e autenticação.


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

França 🇫🇷!: Sua Excelência Presidente da República General do Exército Umaro Sissoco Embaló, manteve um encontro com o seu homólogo Francês Emanuel Macron, para analisar a efetividade de sanções impostas pela CEDEAO.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO DA CEDEAO, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ, ENCONTRA-SE EM PARIS, ONDE MANTEVE NO ELISEU UM ENCONTRO DE TRABALHO COM O SEU HOMÓLOGO FRANCÊS EMANUEL MACRON, NUMA VIAGEM  QUE ESTÁ RELACIONADA COM A SITUAÇÃO PREVALECENTE NO MOMENTO ACTUAL EM BURKINA FASO E IGUALMENTE NO MALI E GUINÉ-CONAKRY.

O PRESIDENTE SISSOCO EMBALÓ DESDOBRA-SE EM INCESSANTES VIAGENS DE CONSULTAS COM VISTA A FAZER CUMPRIR AS RECOMENDAÇÕES SAÍDAS DA CIMEIRA DA CEDEAO REALIZADA EM ACCRA/GHANA E DE CONSEGUIR OBTER OS APOIOS POLÍTICOS DOS PAÍSES MEMBROS PERMANENTES DO CONSELHO DE SEGURANÇA.

03 de Outubro de 2022

 Umaro S. Embaló/Presidente de Concórdia Nacional /  Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló  

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O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló foi recebido ao início da tarde, no Eliseu, pelo Presidente Emmanuel Macron. © Presidência da República da Guiné-Bissau.

Texto por: RFI  03/10/2022

O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló, que assegura a presidência rotativa da CEDEAO, encontrou-se esta segunda-feira, 3 de Outubro, em Paris, com o homólogo francês, Emmanuel Macron, para analisarem a situação política no Burkina Faso, na sequência do golpe de Estado de sexta-feira.

O chefe de Estado Umaro Sissoco Embaló foi recebido ao início da tarde, no Eliseu, pelo Presidente Emmanuel Macron. O recente golpe de Estado no Burkina Faso terá sido um dos assuntos abordados pelos dois líderes políticos.

A Guiné-Bissau está preocupada com a situação política no Burkina Faso, palco de um golpe de Estado na sexta-feira passada. O capitão Ibrahim Traoré, de 34 anos, assumiu o poder que até então estava nas mãos de uma Junta Militar chefiada pelo tenente-coronel Paul-Henri Sandaogo Damiba.

Paul-Henri Sandaogo Damiba Damiba tinha afastado do poder, em Janeiro deste ano, Marc Roch Kaboré, Presidente eleito, a quem acusa de inoperância perante os ataques de insurgentes fundamentalistas à população civil.

A chefe da diplomacia guineense, Suzi Barbosa, que também preside ao conselho de ministros da CEDEAO, viajou para Ouagadougou para se encontrar com os novos dirigentes da junta militar.

A Guiné-Bissau, que preside actualmente a CEDEAO, organiza nos próximos dias 13 e 14 de Outubro uma cimeira sobre Segurança na África Ocidental, em Dacar, Senegal,  um envento que poderá contar com a presença do chefe de Estado francês, Emmanuel Macron. 

Cabo-verdianos com 3.600 bolsas para universidades no país e estrangeiro

© Lusa

Por LUSA  03/10/22

Cerca de 3.600 cabo-verdianos vão receber bolsas de estudo no ensino superior em Cabo Verde e em instituições estrangeiras suportadas pelo Estado, anunciou hoje o primeiro-ministro, Ulisses Correia e Silva, na abertura do novo ano académico.

"A ação social escolar continuará a ser, também, a nossa aposta. Falo da ação social académica, das bolsas se estudos - neste ano letivo 2022/2023 são mais 1.200 novos bolseiros, totalizando 3.600, no país e no estrangeiro -, das residências para os estudantes, proporcionando mais e melhores condições a todos, e possamos ter estudantes com maior inclusão no ensino superior", afirmou Ulisses Correia e Silva.

O chefe do Governo, que participou, no campus da Universidade de Cabo Verde (UniCV) na Praia, na cerimónia de abertura do novo ano académico, afirmou que a educação, e particularmente o ensino superior, é "um setor estratégico para o desenvolvimento do país".

"Onde nos próximos tempos vai haver um forte investimento nas áreas da investigação, da ciência, para aumentarmos o nível da produção, quer da investigação aplicada, quer do conhecimento. O trabalho que vem sendo feito, e continuará a ser nossa aposta, é garantir a sustentabilidade das instituições do ensino superior com qualidade, com a criação de um quadro de políticas públicas, em diálogo e comparticipação com as instituições, as universidades e os institutos. Sabemos da situação de dificuldade que a maior parte vive e é preciso encontrar um quadro de solução", acrescentou.

Atualmente, o ensino superior em Cabo Verde está concentrado nas ilhas de Santiago (Praia e Assomada) e de São Vicente, cenário que o primeiro-ministro garantiu que vai mudar já durante este ano académico.

"Estamos já num processo, como orientação estratégica muito clara, de fazer com que o ensino superior chegue às ilhas, através da transformação digital, através de especializações, que possa aproveitar a vocação regional das ilhas", afirmou.

Acrescentou que o polo universitário de Geociências e Vulcanologia da UniCV na ilha do Fogo "está a ser preparado para ser implementado", e que o Instituto de Ciências Agrárias em Santo Antão "irá iniciar o seu funcionamento" neste ano académico.

"E outras situações serão analisadas para podermos chegar lá onde há necessidade e procura de ensino superior. Não, necessariamente, com a criação e construção de mais universidades nas ilhas, mas levar o ensino superior através da transformação digital, com aulas presenciais e à distância e criar um mecanismo que depende agora da capacidade de implementação das universidades", concluiu.


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QUATRO PESSOAS PRESAS SOB SUSPEITA NO ENVOLVIMENTO DA MORTE DA ADOLESCENTE DE 17 ANOS

Por: Iaia Quadé  radiosolmansi.net

A Polícia Judiciária procedeu, hoje, a detenção 4 pessoas suspeitas no envolvimento da morte de um adolescente de 17 anos, ocorrida numa “barraca” de excisão na cidade de Buba, sul do país.

Esta informação foi avançada por uma pessoa que pediu anonimato, mas que nos garantiu que entre os presos estão 2 pessoas proprietários das ´barracas` e dois responsáveis pelos excisados (lambés) e que neste momento estão na esquadra da Polícia em Buba.

Estas 4 pessoas foram presas depois de muitas horas de audição e na sequência de uma ordem de prisão aos suspeitos, enquanto de apuram as causas da morte do adolescente que, segundo relatos, foi levado ao hospital e onde o médico apenas foi confirmar o óbito.

O caso criou polémica no seio da família da vítima e o pai pediu que seja feita a justiça. No mesmo dia, a RSM ouviu o médico que esteve de serviço e que recebeu o adolescente já morto, limitando a confirmar que a vítima chegou ao hospital já em cadáver e com ferimentos de catanas no corpo.

O clinico diz que não se pode confirmar a causa da morte sem uma autopsia, mas o certo é que a vítima apresentava hematomas e alguns sinais de tortura.

Enquanto isso, a mesma fonte contou ao repórter da RSM, que uma outra criança que também estava nas mesmas condições, e a receber tratamentos médico no hospital de Buba, está fora do perigo de vida até neste momento já teve alta médica.

Ainda na zona sul, houve uma outra operação policial, na sequência, disse uma outra fonte à RSM, uma rapariga de 13 anos que foi submetida ao casamento forçado, encontra-se já está nas mãos das autoridades policiais.

A força de segurança já está a tentar apurar a responsabilidade junto dos pais da vítima, mas não efetuou nenhuma detenção.

UCRÂNIA: Kyiv rompe novas defesas russas na região de Kherson

© Getty Images

Por LUSA  03/10/22 

As forças ucranianas romperam as defesas de Moscovo na região de Kherson, admitiram hoje militares russos, uma conquista que desfere um duro golpe numa das quatro regiões anexadas pela Rússia em pleno conflito.

O porta-voz do Ministério da Defesa da Rússia, Igor Konashenkov, reconheceu que "com unidades de tanques superiores na direção de Zolotaya Balka, Aleksandrovka, o inimigo conseguiu penetrar na nossa defesa", acrescentando que as tropas russas continuam a tentar resistir à contra-ofensiva de Kyiv na região de Kherson.

Kherson é uma das quatro regiões anexadas por Moscovo na semana passada, após um referendo apressado orquestrado pelo Kremlin a que a maioria da comunidade internacional não reconhece validade.

A apropriação de zonas da Ucrânia pelo Presidente russo, Vladimir Putin, ameaça levar o conflito para um nível mais perigoso, de que é sintoma o pedido da Ucrânia para aderir à NATO, logo a seguir ao anúncio das anexações.

No campo de batalha, os meios de comunicação social ucranianos destacaram hoje uma imagem de tropas ucranianas a exibir bandeiras na vila de Khreshchenivka, na região de Kherson, onde as tropas ucranianas aparentemente romperam as linhas russas.

De acordo com as autoridades ucranianas, as forças russas estão a tentar impedir as pessoas de abandonar a cidade de Kherson, facilitando apenas escassas permissões especiais para quem mostra intenção de sair.

Para o sucesso militar ucraniano nesta região, contribuíram os foguetes múltiplos HIMARS, fornecidos pelos EUA e que permitiram atingir repetidamente a ponte principal sobre o rio Dnieper, em Kherson, e uma barragem que serviu como uma segunda travessia principal.

Apesar dos ataques bem-sucedidos às linhas de abastecimento, as operações ofensivas ucranianas no sul foram mais lentas e menos bem-sucedidas do que no nordeste, já que o terreno aberto expõe facilmente as forças de ataque ao fogo de artilharia e aos ataques aéreos russos.

Ainda assim, especialistas em Defesa fiéis a Moscovo reconheceram que a Ucrânia tem soldados mais qualificados, apoiados por fortes unidades de tanques de guerra.

Um oficial russo instalado na região de Kherson, Kirill Stremousov, admitiu, num vídeo divulgado na Internet na manhã de hoje, que as forças ucranianas continuam a avançar, embora garanta que as forças de Moscovo continuam a resistir e que o "sistema de defesa da Rússia está a funcionar".

No domingo, a Rússia atacou a cidade natal do Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, bem como outros alvos, com 'drones', enquanto a Ucrânia retomava o controlo total de uma cidade estratégica do leste.

Num discurso esta madrugada, Zelensky referiu a libertação da cidade de Lyman, que os russos usaram como um importante centro logístico e de transporte na linha da frente, no nordeste da Ucrânia.

"A história da libertação de Lyman, na região de Donetsk, tornou-se popular nos 'media'. Mas o sucesso dos nossos soldados não se limita a Lyman", garantiu Zelensky.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de 7,5 milhões para os países europeus -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções políticas e económicas.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra 5.996 civis mortos e 8.848 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.


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© Reuters

Notícias ao Minuto 03/10/22 

O anúncio deste segundo Memorando foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

A União Europeia assinou, esta segunda-feira, um novo pacote de apoio à Ucrânia no valor de cinco mil milhões de euros. 

O anúncio deste pacote de apoio financeiro foi feito pelo Comissário de Comércio da União Europeia, Valdis Dombrovskis.

Dombrovskis referiu, no Twitter, que está “satisfeito em assinar [um] segundo Memorando de Entendimento com a Ucrânia desde que a Rússia começou sua guerra brutal”.

"Entregaremos a primeira parte em meados de outubro, as próximas duas partes no final do ano", explicou ainda o Comissário. 

O primeiro-ministro ucraniano Denys Shymal agradeceu a ajuda através de uma publicação feita no Twitter, em que se diz "grato" à presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen e Dombrovskis por "tal decisão".