sábado, 3 de setembro de 2022

Os professores sem formação inicial a área pedagógica receberam certificados da participação.

Nesta cerimónia, participaram professores das escolas da intervenção do projeto da Melhoria do Rendimento Escolar e Económico das Comunidades Educativas MEREECE das regiões de Gabu, Bafata e Quinara.

Por: Radio TV Bantaba

União Europeia "preparada" para enfrentar paralisação total de gás russo

© Getty Images

Por LUSA  03/09/22 

O comissário europeu para a Economia, Paolo Gentiloni, garantiu hoje que a União Europeia (UE) está "bem preparada" para enfrentar uma paralisação total no fornecimento de gás russo, mercê de medidas de armazenamento e economia de energia.

"Estamos bem preparados para resistir ao uso extremo do gás da Rússia como arma. Não temos medo das decisões de Putin, pedimos aos russos que respeitem os contratos, mas se não o fizerem, estamos prontos para reagir", declarou Paolo Gentiloni à margem do Fórum Económico organizado pela Casa Europeia-Ambrosetti, em Cernobbio, no Lago Como, Itália.

A empresa russa de gás Gazprom divulgou na sexta-feira que o gasoduto Nord Stream, entre a Rússia ao norte da Alemanha e que deveria retomar hoje o serviço após uma interrupção de três dias para trabalhos de manutenção, ficará parado e inoperacional até que haja a reparação de uma turbina, sem avançar prazo para o efeito.

De acordo com analistas, Moscovo decidiu arranjar este pretexto para reagir à decisão anunciada na sexta-feira pelos países do G7 em limitar os preços do petróleo, atingindo assim os lucros da Rússia.

Por outro lado, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse na sexta-feira que "estava na hora" de colocar um teto no preço do gás importado através do gasoduto da Rússia, apoiando assim uma solução defendida pelo primeiro-ministro italiano, Mario Draghi.

Na UE, "o armazenamento de gás está atualmente em cerca de 80%, graças à diversificação de fornecimento", embora a situação seja diferente de país para país, referiu Gentiloni.

Guiné Conacri. Investigado acidente com avião da TAP que causou 2 mortos

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Por LUSA 03/09/22 

A Autoridade Guineense de Aviação Civil está a investigar o acidente ocorrido na sexta-feira à noite entre um avião da TAP e uma motorizada na pista do aeroporto da Guiné Conacri, que vitimou os dois ocupantes da viatura.

"Uma investigação conduzida pela Autoridade de Aviação Civil da Guiné (AGAC), com o apoio do Departamento de Segurança e Proteção (SOGEAC), está em curso para averiguar as causas e as responsabilidades das partes envolvidas", lê-se uma nota do Aeroporto Internacional Ahmed Sékou Touré publicada na rede social Twitter.

Segundo esta mensagem, o acidente ocorreu pelas 23:40 (hora local) de sexta-feira, quando "o voo TP1492 da companhia TAP Portugal, com origem em Lisboa, atingiu dois indivíduos que circulavam numa motorizada na pista de aterragem".

"O condutor identificado era um agente de segurança, funcionário de uma empresa encarregada de proteger as instalações do aeroporto", precisa o texto, expressando "sinceras condolências às famílias enlutadas".

Num comunicado divulgado esta madrugada, a TAP informou que "o voo TP1492 registou um acidente na aterragem no aeroporto da Guiné-Conacri, quando uma moto tentou atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida".

Entretanto, fonte oficial da companhia confirmou à agência Lusa que foram duas as vítimas mortais do acidente.

"Passageiros e tripulantes estão todos bem", assegurou, asseverando que "foram cumpridos todos os procedimentos de segurança, mas, ainda assim, não foi possível evitar o referido acidente".

"A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação", lê-se ainda no comunicado da companhia portuguesa, que lamenta "profundamente o sucedido" e apresenta "as suas sentidas condolências" às famílias das vítimas.

O portal de notícias Guineenews.org avança que os dois seguranças que circulavam na motorizada "tentavam atravessar a pista quando foram sugados por um dos motores da aeronave que acabara de aterrar".

Segundo refere, "a tragédia e a abertura de um inquérito impediram a companhia portuguesa de embarcar os passageiros que deveriam partir para Lisboa".

A vitória está na união das forças! - O MADEM-G15 é um partido de concórdia nacional, com o objetivo de conquistar uma Guiné-Bissau próspera para todos os seus filhos.

Juntos somos mais fortes !

#HoraTchiga

Movimento para Alternância Democrática - MADEM G15

Guerra na Ucrânia provocou a morte a mais de sete mil civis

© Getty Images

Por LUSA  03/09/22 

O Ministério do Interior Ucraniano estima que a guerra de agressão russa tenha provocado, até ao momento, a morte a mais de sete mil civis e outros 5.500 feridos.

"Quero sublinhar que os bombardeamentos estão a tirar a vida aos civis. O número de civis mortos durante esta guerra ultrapassa agora os sete mil. E mais 5.500 civis foram feridos", disse hoje na televisão Ukrinform o primeiro vice-ministro do Interior, Ucraniano Yevhenii Yenin, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

Yenin acrescentou ainda que, desde o início da guerra, a polícia ucraniana registou 22 mil bombardeamentos por tropas russas que atingiram mais de 24 mil objetos civis.

"Os russos continuam a bombardear o território da Ucrânia independente com paixão maníaca, sem parar por um momento em 191 dias. Só no último dia, a polícia recebeu informações sobre o bombardeamento de 28 centros populacionais", disse o responsável, sublinhando que nestes "impiedosos bombardeamentos" são mortos civis.

Até agora, a ONU deu como confirmada a morte de 5.663 civis e 8.055 feridos, embora admitindo que estes números estão muito aquém dos reais.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que provocou a fuga de mais de oito milhões de pessoas, das quais mais de 6,6 milhões para fora do país, segundo estimativas da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

CÉREBRO: A posição de 30 segundos que o vai ajudar a 'acordar' o cérebro... Vai sentir-se logo melhor.

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Notícias ao Minuto

Ao fim de vários dias seguidos a trabalhar em frente ao computador é normal que se sinta cansado. Por vários momentos deve sentir-se menos desperto e com vontade de fazer uma pequena sesta. Para o evitar e ficar logo desperto, só precisa de fazer esta posição na cadeira. Muito simples.

A médica Taz Bhatia deu várias dicas para o regresso ao trabalho. Uma delas passou por fazer uma posição que ajuda a 'acordar' o cérebro. “É adequado para adultos, mas as crianças também o podem fazer.”

Só tem de sentar-se direito na cadeira e inclinar a cabeça para trás. Com calma, sem que seja um movimento brusco. “Assim que estiver confortável, mantenha a postura durante 30 segundos”, continuou.

O objetivo é acordar o cérebro e não ter picos de cansaço. “Esta inversão faz com que o fluxo sanguíneo regresse ao cérebro, traz de volta e faz com que volte a estar ativo novamente”, concluiu.


Leia Também: Alimentos processados aumentam o risco de cancro colorretal (e não só)

Hackers atacam empresa de táxis da Rússia e causam engarrafamento

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Notícias ao Minuto 03/09/22 

Yandex Taxi foi hackeado e sistema enviou dezenas de táxis para o centro de Moscovo.

A Yandex Taxi, a maior empresa de táxis da Rússia, foi alvo de um ciberataque esta quinta-feira. 

Dezenas de carros receberam pedidos falsos para serviços no centro de Moscovo, ao qual se deslocaram, causando um engarrafamento na capital.

O ataque foi confirmado pela Yandex Taxi à Forbes.

Kutuzovsky Prospekt, uma importante avenida na região oeste da capital russa, ficou cheia de motoristas de taxi, refere um comunicado da Yandex Taxi. Os carros ficaram ali paralisados durante 40 minutos, mas o trânsito prolongou-se por duas horas.

O vídeo que circula nas redes sociais, e que pode ver na galeria, mostra os carros amarelos ou brancos em longas filas. 

Segundo a empresa, a segurança do sistema já foi revista. 

Rússia não reativa gasoduto Nord Stream que fornece gás à Europa

© Reuters

Por LUSA  03/09/22 

O grupo russo Gazprom concretizou hoje o anúncio feito na sexta-feira de que suspenderia, até novo aviso, o fornecimento à Europa através do gasoduto Nord Stream e não retomou o fluxo de gás esta madrugada, conforme inicialmente previsto.

Segundo dados operacionais recolhidos pela Nord Stream AG, empresa gestora da infraestrutura, com sede na Suíça, todas as indicações para cada faixa horária durante o dia de hoje estão a zero.

A Gazprom, que controla o gasoduto que liga a Rússia à Alemanha sob o Mar Báltico, cumpre assim o anúncio feito na sexta-feira de que pararia "completamente" o fornecimento de gás através do Nord Stream devido a "fugas de óleo" detetadas numa turbina durante a operação de manutenção da única unidade compressora que ainda estava em funcionamento.

Devido a esta operação de manutenção, o gasoduto -- vital para os fornecimentos à Europa - deveria ter ficado inativo durante três dias e retomar hoje a operação, pelas 04:00 de Moscovo (01:00 GMT).

Esta retoma seria feita nos níveis anteriores, ou seja, a 20% da sua capacidade, ou 33 milhões de metros cúbicos por dia, algo que não acabou agora por não acontecer, com a Rússia a alegar que a fuga de óleo não garante uma operação segura.

Segundo assegura a Gazprom, a eliminação completa das fugas de óleo na turbina "só é possível" numa fábrica especializada do fornecedor alemão Siemens.

No entanto, a empresa alemã garantiu que não há motivos técnicos para parar o gasoduto, pois normalmente esse tipo de fugas não afeta o funcionamento de uma turbina e pode ser vedado 'in loco', numa operação de rotina.

Da mesma forma, a União Europeia também não acredita no motivo avançado para o corte de gás, classificando-o como uma "falácia".

A Gazprom tem reduzido o gás fornecido via Nord Stream nos últimos meses e em julho já tinha feito trabalhos de manutenção durante 10 dias, tendo depois retomado as entregas com um nível mais limitado.

No contexto de guerra na Ucrânia, a energia tem estado no centro de um braço-de-ferro entre Moscovo e os países ocidentais, que acusam a Rússia de utilizar o gás "como uma arma".

Avião da TAP colide com moto ao aterrar no aeroporto da Guiné Conacri

© Shutterstock

Por LUSA  03/09/22 

Um avião da TAP colidiu com uma motorizada durante a aterragem no aeroporto da Guiné Conacri, provocando a morte do ocupante do veículo, informou hoje a companhia aérea, garantindo que "foram cumpridos todos os procedimentos de segurança".

Num comunicado divulgado esta madrugada, a TAP refere que "o voo TP1492 registou um acidente na aterragem no aeroporto da Guiné Conacri, quando uma moto tentou atravessar a pista nesse momento, tendo o ocupante do veículo perdido a vida".

"Passageiros e tripulantes estão todos bem", assegura.

O comunicado não precisa o dia e hora do acidente, mas o portal NewsAvia refere que ocorreu na noite de sexta-feira, no Aeroporto Internacional de Conacri, na Guiné, envolvendo um Airbus A320neo da TAP que tinha descolado de Lisboa pelas 20:32.

Segundo a companhia, "foram cumpridos todos os procedimentos de segurança, mas, ainda assim, não foi possível evitar o referido acidente"

"A TAP está naturalmente a colaborar com as autoridades locais para se apurarem as circunstâncias que levaram a esta lamentável situação", afirma, lamentando "profundamente o sucedido" e apresentando "as suas sentidas condolências à família da vítima mortal".

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Mali. Junta militar rejeita acusações "tendenciosas" da ONU

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Por LUSA 02/09/22 

A junta militar no poder no Mali rejeitou esta sexta-feira as acusações "tendenciosas" de massacre e violações de direitos humanos em operações do Exército maliano, apontadas pela Missão da ONU no país (Minusma) no seu relatório trimestral.

"As alegações são muitas vezes tendenciosas, descontroladas, relatadas com base em testemunhos não contraditados, não baseadas em qualquer prova tangível e muitas vezes feitas sob a ameaça de grupos terroristas", salientou o Ministério dos Negócios Estrangeiros em comunicado.

A reação divulgada nas redes sociais surge depois da missão das Nações Unidas no Mali ter divulgado na quarta-feira que durante o segundo trimestre deste ano 96 civis foram mortos em operações do Exército maliano, dos quais, pelo menos 50 em abril, numa ação de malianos e "militares estrangeiros".

Em 19 de abril, em Hombori (centro), após a explosão de um artefacto improvisado à passagem de um comboio de forças malianas, acompanhado por "militares estrangeiros, o Exército realizou uma operação militar de busca na localidade, durante a qual pelo menos 50 civis [incluindo uma mulher e uma criança] foram mortos e mais de 500 outros foram presos", disse a Missão da ONU no país (Minusma), no seu relatório trimestral sobre violações de direitos humanos.

A Minusma não adianta, porém, mais pormenores sobre esses militares estrangeiros. Mas vários países ocidentais têm acusado a junta no poder em Bamako desde o golpe de 2020 no Mali de ter recorrido aos serviços da empresa de segurança russa Wagner para ações controversas. A junta nega, e fala da presença de instrutores do Exército russo em nome da velha cooperação militar.

Para a junta militar, estas incriminações "visam manchar a imagem das forças malianas e desacreditá-las perante as populações e a comunidade internacional", acrescentou o ministério.

Todas as operações das forças malianas "são conduzidas no estrito respeito pelos direitos humanos e pelo direito internacional humanitário", garantiu.

Desde 2021, os militares malianos afastaram-se completamente do seu ex-aliado francês, que acaba de completar a retirada militar do Mali, após nove anos de envolvimento no combate ao terrorismo.

O documento da Minusma também revela uma versão favorável à França sobre um caso de cadáveres em que Bamako acusou Paris de manipulação.

O Exército francês disse em abril que filmou e divulgou imagens do que alega serem mercenários russos a enterrar corpos perto da base de Gossi (norte), de onde o Exército francês se retirou. O objetivo teria sido acusar os franceses de deixarem uma vala comum atrás deles.

As autoridades malianas, por sua vez, acusaram os franceses de terem fabricado essas imagens montadas "do zero para acusar [os militares malianos] de serem os autores dos assassinatos de civis".

A Minusma disse que abriu uma investigação sobre o caso e revelou que os restos mortais enterrados em Gossi foram transportados para lá em 20 de abril, um dia após a entrega do campo de Gossi pelos franceses aos malianos, e "vinham de Hombori".

Por sua vez, o Ministério dos Negócios Estrangeiros do Mali insistiu novamente em falar no "provável envolvimento" de soldados franceses na construção desta vala comum, que "já existia muito antes da restituição do campo".

"Esta alegação tendenciosa da Minusma (...) prova suficientemente que é uma subjugação à França", destacou ainda.

Função pública - ” Suspensão de novos ingressos nos sectores de saúde e educação insere-se no cumprimento do programa com o FMI”, diz porta voz do Governo

Bissau, 02 Set 22(ANG) – O Porta Voz do Governo afirmou hoje que a suspensão de novos ingressos nos sectores de saúde e educação se insere no cumprimento do programa que o executivo tem com o Fundo Monetário Internacional(FMI) no que tange a contenção de massa salarial na função pública.

“Decidimos estancar a entrada automática nos sectores de saúde e educação, porque o Governo executa um Orçamento Geral de Estado e o peso actual da massa salarial já ronda os 7.1 mil milhões de francos CFA por mês, o que não está previsto no OGE”, disse Fernando Vaz, em declarações à ANG e  TGB.

O governante sublinhou que, tendo em conta os compromissos económicos com o FMI, em que o Governo deve atingir determinadas performances económicas, o executivo decidiu tomar a referida medida, frisando que isso é perfeitamente normal no âmbito da execução orçamental.

O Governo anunciou em Conselho de Ministros, do dia 25 de Agosto que a suspensão de admissão de professores novos ingressos e técnicos de saúde na função pública.

Perguntado se a medida não irá prejudicar os jovens que acabaram as universidades e ficam sem o mercado de trabalho, Fernando Vaz respondeu que consta no Programa do Governo a criação de empregos e postos de trabalho.

“Mas o Governo está a fazer isso no âmbito do cumprimento do programa com o FMI. Nós estamos há três meses para o final do ano, e, como sabem, temos que apresentar resultados nas avaliações que serão feitas até janeiro do próximo ano. Por isso, temos que tomar medidas nesse sentido”, salientou o Porta Voz do Governo.

Disse que as medidas agora tomadas e tudo aquilo que tem a ver com o “apertar de cinto”, em termos de redução das despesas públicas, através de controlo efetivo da execução orçamental visa permitir a aprovação do programa com o FMI. 

ANG/ÂC//SG

PM | VISITA DE TRABALHO A LUXEMBURGO-ENCONTRO DE SUZI CARLA BARBOSA COM JEAN ASSELBORN

 Nuno Gomes Nabiam- Primeiro Ministro da República da Guiné-Bissau

A Ministra de Estado, dos Negócios Estrangeiros, da Cooperação Internacional e das Comunidades manteve esta manhã um encontro de trabalho com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Assuntos Europeus do Governo de Luxemburgo.

Os dois interlocutores passaram em revista vários assuntos de interesse mútuo, tendo em vista ao reforço e estreitamento das relações de amizade e cooperação entre os dois países. 

A missão de alto nível do Governo Guineense a Luxemburgo teve como propósito maior, acelerar o processo de cooperação bilateral, lançando as bases para que num curto espaço de tempo, os contactos possam evoluir para assinatura de um acordo quadro de cooperação, uma vez que Luxemburgo nunca teve qualquer acordo com a Guiné-Bissau.

Há mais de 20 anos que nenhum Governante Guineense visitou Luxemburgo, seja de trabalho, ou de forma oficial. 

#chefiadogoverno2022

#GCPM

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Veja Também:




UCRÂNIA/RÚSSIA: É inaceitável a Ucrânia "trocar território por paz", diz ex-governante

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Por LUSA  02/09/22 

A antiga primeira-ministra da Ucrânia Yulia Tymoshenko afirmou hoje que é inaceitável para o seu país "trocar territórios pela paz", lembrando que os territórios ucranianos ocupados pelas forças russas são já quase iguais ao território de Portugal.

Nas Conferências Estoril, Tymoshenko fez uma intervenção em que repetiu várias vezes que "só há um caminho para a paz e esse é a vitória no campo de batalha", agradecendo o apoio de Portugal e da Europa.

"Um acordo de paz que a liderança russa quer propor significa apenas perda. O pretexto são os territórios que a Federação Russa já ocupou e que quase igualam o território de Portugal. Não é aceitável para a Ucrânia e para o mundo livre trocar território pela paz", sublinhou.

A antiga chefe de Estado respondia à questão sobre qual o caminho para a paz e quando poderá acabar a guerra, em que recordou os vários momentos em que a Rússia se apoderou de territórios, não só na Ucrânia (Crimeia em 2014 e agora no Donbass) mas na Geórgia (2008) também.

Negociar aceitando trocar território pela paz e ceder à "desmilitarização cogitada por Putin" não é solução porque esta é uma luta pela democracia.

"Seria perder as nossas raízes, a nossa cultura aceitar a 'russificação' e isto "não é negociável. Significaria capitulação. Ninguém na Ucrânia, do Presidente a uma criança, aceitaria tais condições", repetiu.

"A minha resposta é muito clara: não há dois caminhos", afirmou num debate sob o tema "Paz na Europa", em que participou também Aleksander Kwasniewski, antigo Presidente da Polónia, que como todos os participantes sustentou que a guerra é da Europa e não só da Ucrânia e que tem de acabar rapidamente.

Também Hryhoriy Nemyria, primeiro vice-Presidente da Comissão dos Negócios Estrangeiros do Parlamento da Ucrânia, lembrou que os soldados e o povo ucraniano estão "a sacrificar a sua vida pela Europa e o futuro da Europa".

Os participantes no debate, incluindo a Kolinda Grabar Kitarovic, antiga Presidente da Croácia (2015-2020) mostraram-se convencidos de que o objetivo principal do Presidente russo, Vladimir Putin, é controlar a Ucrânia.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções.

A ONU apresentou como confirmados desde o início da guerra, que entrou hoje no seu 191.º dia, 5.663 civis mortos e 8.055 feridos, sublinhando que estes números estão muito aquém dos reais.

DOMINGOS SIMÕES PEREIRA: Presidente do PAIGC novamente impedido de sair da Guiné-Bissau

© Lusa

Por LUSA  02/09/22 

O presidente do PAIGC, Domingos Simões Pereira, voltou hoje a ser impedido de sair da Guiné-Bissau, apesar de um despacho do Tribunal da Relação que revoga as medidas de impedimento impostas pela PGR.

Desta vez, o líder do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) foi mesmo impedido de aceder ao edifício do aeroporto, tendo sido logo retido pelas forças de segurança no estacionamento.

O despacho do Tribunal da Relação, a que a Lusa teve acesso, declara "nulo o despacho do procurador-geral da República", Bacari Biai", que revogou, em 03 de fevereiro deste ano, outro despacho do próprio Ministério Público que considerava nula a medida de coação imposta a Domingos Simões Pereira de permanência no país.

O Ministério Público justificou a tomada de decisão devido "à demora que a Assembleia Nacional Popular leva a responder" ao pedido de levantamento de imunidade parlamentar do deputado e "tendo em conta o perigo que a mesma acarreta para a investigação".

Num outro despacho, com data de 26 de janeiro, o Ministério Público pediu à Assembleia Nacional Popular para "permitir" que Domingos Simões Pereira fosse "interrogado na qualidade de suspeito", em 01 de fevereiro, no âmbito do processo denominado Resgate. O parlamento sempre negou o levantamento da imunidade ao líder partidário.

Segundo os advogados de Domingos Simões Pereira, o processo Resgate já foi concluído e culminou com a absolvição do arguido, um antigo ministro das Finanças, e em que o líder do PAIGC constava apenas como testemunha.

Este processo está relacionado com o alegado apoio financeiro por parte do Governo a instituições bancárias, mas Domingos Simões Pereira alega que o acordo para essa ajuda foi assinado em novembro de 2015, quando ele já não era primeiro-ministro, cargo que assumiu entre julho de 2014 e agosto de 2015.

BURKINA FASO: Mais de 10 mil mortos por ataques terroristas no Burkina Faso desde 2015

© Reuters

Por LUSA  02/09/22 

Mais de 10 mil pessoas, incluindo civis e membros das forças de segurança, morreram no Burkina Faso devido a ataques de grupos terroristas desde 2015, disse o ministro da Justiça, Barthélémy Keré.

"Os ataques terroristas que as populações e instituições do Burkina Faso sofrem desde 2015 causaram graves violações dos direitos humanos e a morte de mais de 10.000 pessoas", lamentou Barthélémy Kéré em Ouagadougou, capital do país, na quinta-feira durante um evento para assinalar o Dia Internacional de Comemoração e Homenagem às Vítimas do Terrorismo.

Barthélémy Kéré destacou algumas medidas que o Governo do Burkina Faso tem tomado para fazer face a esta situação, como o "reforço do quadro jurídico e institucional" para "promover os direitos das vítimas" e a criação de um "tribunal especializado em atos terroristas".

O ministro destacou igualmente o estabelecimento de "mecanismos especiais de proteção às vítimas".

No entanto, no mesmo evento, os representantes das vítimas do terrorismo e os seus familiares indicaram que o governo deve fazer mais esforços, incluindo introduzir mais medidas de prevenção, bem como tratamento psicológico para os sobreviventes.

"Ignorar a saúde mental das vítimas é um risco que pode gerar um grande problema social a longo prazo e mais grupos terroristas", lamentou um dos representantes, Pascal Lankoandé.

O Burkina Faso sofre desde abril de 2015 ataques jihadistas perpetrados por grupos afiliados à Al-Qaeda e ao Estado Islâmico.

A região mais atingida por esses ataques é o Sahel (norte), que faz fronteira com o Mali e o Níger, embora o jihadismo também se tenha espalhado para outras áreas vizinhas, como a região de Boucle du Mouhoun (oeste), desde 2017, e o leste região do país, desde 2018.

A insegurança fez com que o número de deslocados internos no Burkina Faso aumentasse para quase dois milhões de pessoas, segundo os últimos dados do governo.


Leia Também: Libertada freira norte-americana raptada em abril no Burkina Faso

ARGENTINA: Vice-presidente da Argentina alvo de tentativa de assassínio

© Twitter

Por LUSA  02/09/22 

O Presidente da Argentina, Alberto Fernández, afirmou que a vice-Presidente, Cristina Kirchner, foi alvo de uma tentativa de assassínio, esta quinta-feira, que só falhou porque a arma de fogo não disparou.

O homem, prontamente detido, "apontou-lhe uma arma de fogo à cabeça e puxou o gatilho", disse o Presidente, numa emissão nacional.

Fernández disse que este era o "incidente mais grave" desde o regresso da Argentina à democracia, em 1983, e exortou os líderes políticos, e a sociedade em geral, a repudiarem o incidente.

Os apoiantes da vice-Presidente têm-se reunido nas ruas em torno da sua casa, na capital argentina, Buenos Aires, desde a semana passada, quando um procurador solicitou uma pena de 12 anos para Kirchner, bem como uma proibição vitalícia de exercer cargos públicos, no âmbito de um caso de alegada corrupção em obras públicas quando foi Presidente da Argentina (2007-2015).

O atual Presidente, Alberto Fernández, falou pouco depois de um vídeo transmitido nos canais de televisão locais mostrar Cristina Kirchner a sair de uma viatura, rodeada de apoiantes fora da sua casa e, de seguida, um homem a apontar-lhe o que parece ser uma arma de fogo à cabeça.

O Presidente disse que a arma de fogo tinha cinco balas "e não disparou, apesar de o gatilho ter sido premido".

O homem, cuja identidade não foi divulgada oficialmente pelas autoridades, foi detido segundos após o incidente.

A agência noticiosa estatal Télam identificou-o como sendo um cidadão brasileiro.

As tensões têm vindo a aumentar no bairro da Recoleta, em Buenos Aires, desde o fim de semana, quando apoiantes da vice-Presidente entraram em confrontos com a polícia nas ruas que circundam o seu apartamento, após as forças de segurança terem tentado desmobilizar os manifestantes.

Apesar das questões em aberto, membros do Governo foram rápidos a descrever o incidente desta quinta-feira como uma tentativa de assassínio.

"Quando o ódio e a violência se impõem sobre o debate de ideias, as sociedades são destruídas e geram situações como a que hoje se vê: uma tentativa de assassínio", disse o ministro da Economia, Sergio Massa.

Os ministros do Governo do Presidente Alberto Fernández divulgaram um comunicado conjunto no qual "condenam energicamente a tentativa de homicídio" da vice-Presidente.

"O que aconteceu esta noite é de extrema gravidade e ameaça a democracia, as instituições e o Estado de direito", pode ler-se na nota.

O ex-Presidente Mauricio Macri também repudiou o ataque. "Este acontecimento muito grave exige um esclarecimento imediato e profundo por parte dos órgãos judiciários e de segurança", escreveu Macri na rede social Twitter.

"Enviamos a nossa solidariedade à vice-Presidente neste atentado contra a sua vida", disse na rede social Twitter o Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro.

O antigo Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva, e candidato às eleições presidenciais, também expressou solidariedade com Kirchner, dizendo que foi "vítima de um criminoso fascista que não sabe como respeitar as diferenças e a diversidade".

China nomeia novo representante especial para os Assuntos Africanos

© Reuters

Por LUSA  02/09/22 

Liu Yuxi, o ex-chefe da missão da China na União Africana, foi nomeado novo representante especial de Pequim para os Assuntos Africanos, anunciou na quinta-feira o Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês.

O ministério descreveu Liu, de 60 anos, como um diplomata veterano bem versado nas questões africanas, que também serviu como embaixador no Togo.

"Está pronto para estabelecer relações de trabalho próximas com os vários lados e aprofundar ainda mais o intercâmbio e cooperação entre a China e os países africanos e organizações regionais", disse o porta-voz da diplomacia chinesa Zhao Lijian.

Liu sucede a Xu Jinghu, que o ministério disse ter "trabalhado diligentemente para promover a amizade China - África e a cooperação prática em vários campos".

"Xu manteve uma boa comunicação com a comunidade internacional sobre questões relacionadas com África e fez contribuições importantes para o desenvolvimento das relações China -- África", apontou Zhao.

Liu atuava desde 2018 como embaixador na União Africana e também como representante da China na Comissão Económica das Nações Unidas para a África, com sede em Adis Abeba. No início da sua carreira, Liu trabalhou como vice-diretor geral do Escritório de Ligação do Governo Central em Hong Kong.

A nomeação surge nas vésperas do 20.º Congresso do Partido Comunista Chinês, o mais importante evento da agenda política chinesa, que serve para recompor a liderança do país.

O papel do diretor geral do Departamento Africano do Ministério dos Negócios Estrangeiros da China é sobretudo de mediação política.

A China é o maior parceiro comercial do continente e um dos maiores investidores em África, no âmbito do projeto internacional de infraestruturas 'Uma Faixa, Uma Rota'.

quinta-feira, 1 de setembro de 2022

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA E COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS DA GUINÉ-BISSAU, GENERAL ÚMARO SISSOCO EMBALÓ PRESIDIU A REUNIÃO DO CONSELHO DE MINISTROS

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló

COMUNICADO DO CONSELHO DE MINISTROS

O Conselho de Ministros reuniu-se hoje, dia 01 de setembro de 2022, em Sessão Ordinária, no Palácio da República, em Bissau, sob a presidência de Sua Excelência o Senhor Presidente da República e Comandante Supremo das Forças Armadas, General do Exército Umaro Sissoco Embalo.

No capitulo das INFORMAÇÕES GERAIS, registaram-se as que se descrevem:

. Do Ministro das Finanças, sobre as dívidas das instituições públicas personalizadas para com o Fisco, cuja liquidação se torna necessária e urgente para a redução do deficit orçamental, tornando-o sustentável.

. Do Ministro da Saúde Pública, relativa a sua participação, na 72" (septuagésima segunda), Sessão Ordinária do Comité Regional da OMS para África, que decorreu de 22 a 26 de agosto findo, em Lomé (Togo). Na reunião, os participantes chegaram a conclusão sobre a necessidade de Estados-membros desenvolverem esforços com vista a alcançar um sistema de saúde resiliente e inclusivo, garantindo, assim, o acesso à saúde a todos os africanos e aqueles que escolheram o Continente Africano para viver.

Na parte DELIBERATIVA, o Conselho de Ministros deliberou, após a apresentação detalhada do Indice Harmonizada de Preços no Consumidor e a Estrutura de Custo de Combustíveis Derivados do Petróleo e dos Produtos da Primeira Necessidade e, em consequência dar anuência a que:

1. Por um despacho conjunto, dos ministros das Finanças e da Energia, se determine preço dos combustiveis derivados do petróleo.

2. Por despacho conjunto, dos ministros das Finanças e do Comercio, se determinem os preços dos produtos da primeira necessidade.



Atualidade Nacional

@Radio Bantaba  Sep 1, 2022 

Patrosen está em negociações com a empresa Mitsubishi

Por: Mamasamba Balde  Radio TV Bantaba  Setembro 1, 2022

O anúncio é do Presidente da República do Senegal Macky Sall na sexta Conferência e Exposição de Petróleo e Gás foi realizada nesta quinta-feira, 1 de setembro de 2022, na cidade de Djamnhadjo.

E na sequência desta cerimónia, o Presidente da República, Macky Sall, fez um importante anúncio na sua página de Facebook. ”  Hoje, estamos muito felizes em receber nossos convidados na Cicad de Diamniadio para a abertura da 6ª Conferência e Exposição sobre petróleo e gás”, alegrou o Chefe de Estado.

Macky Sall continua: “  Sua participação neste intercâmbio anual sobre petróleo e gás contribui para o compartilhamento de nossas respectivas experiências e para a atualização das questões relacionadas à cadeia de valor de nossos recursos naturais estratégicos. »

Segundo Macky Sall, “ A PETROSEN está em negociações com a empresa Mitsubushi para a produção de uréia. Esta é uma nova oportunidade de industrialização, transferência de tecnologia, criação de empregos e crescimento”.

Por: mSb_rtb

Fonte: Senenews

National Aviation Services "NAS" Inaugura novo salão "Lounge " no Aeroporto Internacional Osvaldo Vieira

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Conselho de Ministros reuniu-se esta quinta-feira (01.09), em Sessão Ordinária, no Palácio da República, sob a presidência de Umaro Sissoco Embaló, Presidente da República.

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Radio TV Bantaba

Comunicação Social: Órgãos públicos iniciam greve de três dias

Bissau, 01 Set 22 (ANG) -  Jornalistas e técnicos de órgãos de Comunicação Social estatal iniciaram esta quinta-feira uma greve de três dias, em reivindicação de pagamento de cinco meses de subsídios em dívida para com os profissionais da área em processo de efetivação na Função Pública.

A paralisação  foi convocada pelo Sindicato Nacional dos Profissionais de Órgãos Públicos da Comunicação social(Sinpopucs).

No  pré-aviso de greve ainda figuram outras três reivindicações, nomeadamente a conclusão do processo de efetivação,  o seguimento do projeto de Estatuto Rumunenatório dos profissiionais da Comunicaçao social e exclarecimentos sobre a Taxa Audiovisual ,cujas receitas são destinadas ao apoio ao funcionamento dos  órgão públicos.

Numa reunião quarta-feira com a comissão negocial dos grevistas, o repesentante do Ministerio das Finanças, o Diretor-geral do Orçamento, Ilísio Gomes Sá garantiu o pagamento, até sexta-feira, de quatro meses de subsídios. Em dívida estão 22 meses, segundo o Sinpopucs.

Relativamente a Taxa Audiovisual, Sá recomendou que se fizesse diligências junto da EAGB, empresa que procede a cobrança da referida Taxa para se apurar do montante já cobrado.

Segundo Ilísio,  a EAGB procedeu, apenas duas vezes, a entrega ao Tesouro Público das cobranças feitas, e sabe-se que as cobranças relacionadas a Taxa Audiovisual iniciaram em Julho do ano passado.

Quanto  a primeira reivindicação, (Conclusão do perocesso de efetivação) foi comunicado ao Sinpopucs a decisão do Ministério da Administração Pública, Trabalho, Emprego e Segurança Social de dar início ao processamento dos nomes de jornalistas e técnicos, mais de 50, cujos os processos já se encontram neste ministério com o Visto do Tribunal Administrativo, a fim de o mais depressa possivel poderem comecar a receber os seus salários. São ao todo 100 candidatos à efetivação na Função Pública.

Da reivindicação de seguimento do projeto de estatuto remuneratório cuja Comissão had-hoc é criticada de não estar a funcionar acordou-se que a Secretária-geral do MCS diligenciasse para que o Sinpopucs possa ter informações sobre o porquê da infuncionalidade da comissão criada pelo MCS para elaborar o referido Estatuto.

Estando o processo de efetivação já na fase conclusiva e fora da alçada do Ministério da Comunicação Social, e garantido que já está o pagamento de quatro dos cinco meses de subsídios reivinidcados, a representante do Ministério da Administração Pública,Trabalho,Emprego e Segurança Social, na reunião, solicitou que seja suspensa a greve mas os representantes da Comisão Negocial do Sinpopucs não aceitaram.

Seco Baldé Vieira, chefe da comissão negocial dos grevistas escusou-se a dar resposta, de imediato, a solicitação,  alegando necessidade de consultas a direção do Sinpopucs, que  acabou por decidir pela observação da greve .

São órgãos públicos da Comunicação Social, a Agência de Notícias da Guiné (ANG), o Jornal Nô Pintcha, a Rádiodifusão Nacional (RDN)e  Televisão da Guiné-Bissau (TGB) 

ANG//SG

Human Rights Watch : Transferência forçada de civis ucranianos para Rússia é "crime de guerra"

© Lusa

Por LUSA  01/09/22 

Moscovo está a transferir à força civis ucranianos, incluindo os que fogem do conflito, para a Rússia ou áreas ocupadas pelos russos na Ucrânia, ações que constituem "crimes de guerra", refere um relatório divulgado hoje pela Human Rights Watch.

"As transferências são uma grave violação das leis de guerra, que constituem crimes de guerra e potenciais crimes contra a humanidade", destaca a organização não governamental (ONG) em comunicado.

A Human Rights Watch (HRW) aponta ainda que as autoridades russas ou ligadas a Moscovo também submeteram milhares de cidadãos a uma forma de triagem de segurança coerciva, punitiva e abusiva chamada "filtragem".

Num relatório de 71 páginas, esta ONG documentou as transferências de civis ucranianos através de entrevistas a 54 pessoas que foram para a Rússia, passaram por "filtragens", tiveram familiares ou amigos que foram transferidos para a Rússia ou que apoiaram ucranianos que tentaram deixar a Rússia.

Em 05 de julho, a HRW escreveu ao governo russo com um resumo das suas descobertas e com questões, mas não recebeu resposta.

Embora o número total de civis ucranianos transferidos para a Rússia permaneça incerto, Belkis Wille, investigadora sénior de crises e conflitos da HRW e coautora do relatório, contou à agência Lusa que alguns entrevistados referiram que estiveram em processos de "filtragem" com milhares de outros.

"Um homem disse que estava na fila de espera e era o número 60.000 e teve de esperar cerca de um mês pela sua vez. É difícil ter números, pois apenas temos acessos aos divulgados pela Rússia e é difícil saber quantos desses foram transferências forçadas", explicou.

Para Belkis Wille, os civis ucranianos "não devem ficar sem escolha a não ser ir para a Rússia" e "ninguém deve ser forçado a passar por um processo de triagem abusivo para alcançar a segurança".

No final de julho, a agência de notícias russa TASS divulgou que mais de 2,8 milhões de ucranianos entraram na Federação Russa vindos da Ucrânia, incluindo 448.000 crianças.

"Muitos foram deslocados e transportados de uma maneira e contexto que os tornam transferências forçadas ilegais", salienta esta ONG em comunicado.

A HRW entrevistou ucranianos que fugiram da área de Mariupol, cidade portuária sitiada no sudeste da Ucrânia, e vários transferidos da região de Kharvik, tendo também abordado civis que conseguiram escapar da zona de guerra para o território controlado pela Ucrânia sem passar pela "filtragem".

Segundo testemunhas citadas no relatório, as autoridades russas avisaram os civis que "não tinham escolha" a não ser permanecer em áreas ocupadas pelos russos ou ir para a Rússia.

"É claro que teríamos aproveitado a oportunidade para ir à Ucrânia se pudéssemos, com certeza. Mas não tivemos escolha, nenhuma possibilidade de ir para lá", contou uma mulher transferida de Mariupol.

Já moradores de algumas aldeias e de uma cidade na região leste de Kharkiv, na fronteira com a Rússia, também foram transferidos à força para a Rússia, denuncia a ONG.

Um homem de 70 anos da vila de Ruska Lozova disse que as forças russas ameaçaram puni-lo caso o Exército ucraniano regressasse.

Embora este ucraniano não tenha cedido, centenas de famílias da aldeia partiram para a Rússia, acrescenta a HRW.

Outros ucranianos referiram à ONG que foram para a Rússia voluntariamente, incluindo homens que evitam a lei marcial da Ucrânia, que, com poucas exceções, não permite que homens entre os 18 e 60 anos deixem o país.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de quase 13 milhões de pessoas -- mais de seis milhões de deslocados internos e quase sete milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que tem respondido com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções.

A ONU apresentou como confirmadas mais de 5.600 vítimas civis mortas, sublinhando que este número está muito aquém dos valores reais.

ONU. Relatório sobre Xinjiang indica possíveis crimes contra a humanidade

© Lusa

Por LUSA  01/09/22 

O relatório da ONU sobre a região chinesa de Xinjiang, publicado na quarta-feira, apontou possíveis "crimes contra a humanidade" e mencionou "provas críveis" de tortura e violência sexual contra a minoria uigur, pedindo a intervenção da comunidade internacional.

"A extensão da detenção arbitrária e discriminatória de membros dos uigures e de outros grupos predominantemente muçulmanos (...) pode constituir crimes internacionais, em particular crimes contra a humanidade", referiu o relatório, com menos de cinquenta páginas nas suas conclusões.

A Alta Comissária da ONU para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, conseguiu manter a promessa de publicar o relatório sobre a região chinesa de Xinjinag antes de deixar hoje o seu cargo, após quatro anos à frente do organismo das Nações Unidas.

O documento, que não parece conter revelações importantes em relação ao que já se sabia sobre a situação em Xinjiang, traz o selo da ONU às acusações feitas há muito tempo contra as autoridades chinesas.

A publicação do relatório foi alvo de intensa pressão particularmente pelos Estados Unidos e pelas principais organizações não-governamentais (ONG) de direitos humanos, e, inversamente, Pequim não queria que fosse divulgado, nomeadamente por considerar o relatório uma "farsa" orquestrada pelo Ocidente, com Washington na liderança.

Nesse documento, a ONU pediu à comunidade internacional que aja com urgência diante das acusações de tortura e violência sexual na região chinesa de Xinjiang que a organização considera "credíveis".

Uma rápida busca no texto da ONU não traz a palavra genocídio. Por outro lado, esta foi a acusação feita contra Pequim pelo Governo norte-americano.

Em janeiro, a Assembleia Nacional Francesa, seguindo os passos da representação do Reino Unido, Holanda e até do Canadá, também qualificou como "genocídio" o tratamento dos uigures pela China.

Xinjiang e outras províncias da China foram atingidas por várias décadas, em particular de 2009 a 2014, por ataques atribuídos pelo Governo chinês a islâmicos ou separatistas uigures.

Michelle Bachelet defendeu-se de ser muito branda com Pequim em relação aos direitos humanos, acreditando que o diálogo "não significa fechar os olhos".

"O diálogo e tentar entender melhor [a situação] não significa que sejamos tolerantes, que desviemos o olhar ou que fechemos os olhos. E muito menos que não possamos falar com franqueza", disse Bachelet.

O atual mandato de Bachelet foi marcado pelas críticas à sua resposta ao tratamento dado pela China aos uigures e a outras minorias muçulmanas. No início de junho, mais de 230 organizações de direitos humanos, incluindo portuguesas, exigiram a demissão de Bachelet, acusando-a de "branqueamento de atrocidades" durante uma visita ao território chinês.

A região de Xinjiang, um vasto território semidesértico no noroeste da China, tem sido cenário de ataques violentos, que Pequim atribui a elementos separatistas e islamitas.

Os uigures, que são maioritariamente muçulmanos e falam na sua grande maioria uma língua relacionada com o turco, são um dos 56 grupos étnicos que existem no território chinês. Esta etnia representa um pouco menos de metade dos 25 milhões de pessoas que vivem na região de Xinjiang.

A China tem sido acusada de concentrar minorias étnicas chinesas de origem muçulmana em campos de doutrinação e reeducação no extremo noroeste do território chinês. As denúncias apontam para pelo menos um milhão de muçulmanos retidos nestes campos de reeducação política.

Pequim tem sempre rejeitado este alegado plano de "genocídio cultural" de minorias muçulmanas na China, alegando que estas instalações são centros de formação profissional, destinadas a ajudar a população a encontrar trabalho e a mantê-la afastada do extremismo e do terrorismo.

Durante uma rara visita à China em maio passado, a primeira em 17 anos de um Alto-comissário da ONU, Michelle Bachelet pediu a Pequim que evitasse medidas "arbitrárias" em Xinjiang, denunciando "atos violentos de extremismo" na região.

O PRESIDENTE DA REPÚBLICA DA GUINÉ-BISSAU, COMANDANTE SUPREMO DAS FORÇAS ARMADAS E PRESIDENTE EM EXERCÍCIO DA CONFERÊNCIA DOS CHEFES DE ESTADO E DE GOVERNO ASSUME A PRESIDÊNCIA DA ALIANÇA DOS LIDERES AFRICANOS CONTRA A MALÁRIA - ALMA -

Presidente da República da Guiné-Bissau Umaro Sissoco Embaló  31/08/2022  

COMUNICADO DE IMPRENSA

Sua Excelência Presidente da República da Guiné-Bissau, Comandante Supremo das Forças Armadas e Presidente em Exercício da CEDEAO, General de Exército Úmaro Sissoco Embaló acaba de assumir a Presidência da Aliança dos Lideres Africanos contra a Malária (ALMA), cargo que vinha sendo exercido pelo ex-Presidente da República do Quénia, Senhor Uhuru Kenyatta.

Os países africanos são responsáveis por 96% dos casos de malária no mundo e 98% das mortes por esta doença.  

Em 2020, a OMS estimou que mais de 600 mil africanos morreram de malária, sendo que 80% eram crianças com idade inferior a cinco anos de idade. A África não atingiu a meta de 2020 fixada pela União Africana de reduzir a incidência e a mortalidade da malária em 40%. 

Refira-se que esta aliança “ALMA” fundada em 2009 com o objectivo de erradicar a Malária em África até 2030, congrega 55 Chefes de Estado e de Governo do nosso continente.

Ao assumir a Presidência desta Aliança o Presidente Úmaro Sissoco Embaló afirmou, citamos: "O paludismo continua a ser uma grande ameaça à saúde e ao desenvolvimento económico e social do nosso continente. Estou empenhado em garantir que a luta contra o paludismo permaneça no topo da agenda política da União Africana e, em geral, da comunidade internacional. A eliminação do paludismo em África, que passa pela construção de sistemas de saúde mais resilientes, salvará milhões de vidas, e contribuirá para o progresso económico e social no continente africano, nomeadamente, para a implementação com êxito, da “Agenda 2063 - A África que queremos ".

Empenhados na luta pela erradicação da malária, os líderes africanos que convergem os seus esforços no âmbito do Quadro Catalítico para eliminar a SIDA, a Tuberculose e a Malária em África até 2030, consideram essencial a reposição do Fundo Global para esse efeito, o mais brevemente possível.

Ao assumir à escala continental mais esta responsabilidade internacional, o Presidente Úmaro Sissoco Embaló vai-se empenhar na sensibilização e mobilização de recursos financeiros e outros, junto aos parceiros de desenvolvimento tendo em vista um combate eficaz a esse flagelo, com base em políticas públicas consistentes.

O desafio está lançado.

Presidência da República, 31 de Agosto de 2022.

quarta-feira, 31 de agosto de 2022

Eleições Legislativas: FLORENTINO MENDES PEREIRA ELEITO CABEÇA DE LISTA DO PRS

  JORNAL ODEMOCRATA  31/08/2022  

O antigo Secretário-Geral do Partido da Renovação Social (PRS), Florentino Mendes Pereira, foi escolhido para encabeçar a lista dos renovadores nas próximas eleições legislativas agendadas para 18 de dezembro de 2022.

Mendes Pereira obteve 193 votos contra 50 do seu adversário direto, Dionísio Kabi, e o antigo primeiro-ministro, Faustino Fudut Imbali obteve apenas 11 votos, 1 voto em branco, no universo  de 257 votantes, durante a reunião da Comissão Política Nacional do partido.

Esta é a primeira vez que o PRS escolhe nas primárias o cabeça de lista do partido para as eleições.

Estatutariamente, o cabeça de lista do PRS nas eleições legislativas e presidenciais é o seu líder, e desde a fundação do partido dos renovadores, em 1992, nenhum presidente se renunciou a encabeçar lista, salvo o atual presidente, Alberto Nambeia, que, neste seu terceiro mandato, decidiu não encabeçar a lista nas eleições legislativas de 18 de dezembro.

CONHEÇA O PERCURSO POLÍTICO E ACADÉMICO DE FLORENTINO MENDES PEREIRA

Florentino Mendes Pereira nasceu em Canchungo, norte da Guiné-Bissau. Formou-se em Contabilidade. É dirigente do Partido da Renovação Social, partido do qual foi por duas vezes consecutivas secretário-geral. Foi Secretário de Estado do Plano, no primeiro Governo do PRS com o Partido Resistência da Guiné-Bissau-Movimento Bafatá.

Foi Presidente do Tribunal de Contas e dirigiu a Empresa Pública de Eletricidade e Águas (EAGB). Deputado da IXª e Xª Legislaturas no Círculo Eleitoral 20 [Caio/Canchungo]. Foi ministro de Estado, da Energia e Indústria três vezes em diferentes governos. Foi candidato à presidência do PRS no sexto (VI°) Congresso Ordinário.

Por: Aguinaldo Ampa/Tiago Seide


@Radio Bantaba  A Comissão Política Nacional do Partido da Renovação Social _ PRS, elege Florentino Mendes Pereira, candidato ao Cargo do Primeiro-ministro.☝